PROPOSTAS PARA A INTERPRETAÇÃO E UTILIZAÇÃO, NO DIA A DIA, DA PROVA TUBERCULÍNICA. Miguel Villar
|
|
- Zaira Martini Benke
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PROPOSTAS PARA A INTERPRETAÇÃO E UTILIZAÇÃO, NO DIA A DIA, DA PROVA TUBERCULÍNICA Miguel Villar JULHO 2002 Baseado num trabalho de colaboração com a Drª Maria da Conceição Gomes e Dr. A. Fonseca Antunes, para a Direcção Geral da Saúde. INTRODUÇÃO A prova tuberculínica (PT) ou intradermoreacção de Mantoux é um meio auxiliar de diagnóstico utilizado, há longa data, no campo da doença tuberculosa, cuja utilidade, importância e significado têm variado ao longo dos anos, consoante a evolução dos conhecimentos sobre os mecanismos imunológicos e sobre a patologia específica.
2 2 Existem dois tipos de tuberculina: a Old Tuberculin (OT) e o derivado proteico purificado (PPD) (1,11). A OT foi produzida e utilizada por Robert Kock em 1890, na Alemanha, inicialmente com fins terapêuticos (mas sem qualquer sucesso) tendo-se, no entanto, mostrado mais útil como prova diagnóstica (1,11). É um produto bruto, não purificado, que contém substâncias contra as quais as pessoas podem reagir e é responsável por um maior número de reacções cruzadas contra as micobactérias não tuberculosas do que o PPD. É raramente utilizada (1,11). O derivado proteico purificado (PPD) foi preparado pela primeira vez em 1940, por Florence Siebert, em Philadelphia. É obtido a partir de uma cultura de bacilos da tuberculose, extraído por precipitação com ácido tricloroacético ou sulfato de amónio neutro e designado por PPD-S (1,11). É mais específico no caso de infecção pela Mycobacterium tuberculosis por ser um produto mais purificado e conter menos substâncias não essenciais para a reacção tuberculínica do que a OT (1,11). Desde 1958 que existe também a tuberculina PPD-RT23, doseada em UI, sendo a mais utilizada actualmente. Foi preparada pelo Statens Serum Institute, em Copenhaga, com a concordância da Organização Mundial de Saúde e da UNICEF (5,19). TÉCNICA DA PROVA TUBERCULÍNICA O método recomendado para a realização da prova tuberculínica é o de Mantoux, por se considerar o mais sensível (3,6,19) utilizando, para o efeito, o derivado proteico purificado RT23. Deverá ser executada da seguinte maneira: a pele deve ser lavada com água e sabão ou desinfectada com alcoól, não se devendo utilizar o éter (9) ; as seringas devem ser descartáveis, de 1 ml, graduadas em centésimos de mililitro, usando agulhas com calibre 26 e 10 mm de comprimento (13,18). Deve ser utilizada uma seringa por prova. a injecção deve ser estritamente intradérmica, na face anterior, terço médio (14) do antebraço esquerdo (5,13), de modo a formar uma pápula de bordos bem limitados, utilizando 0.1 ml de tuberculina a 2U PPD-RT23. O bisel deve estar voltado para cima, com a agulha em direcção longitudinal e no sentido proximal. Se durante o procedimento houver uma ocorrência que leve a uma técnica incorrecta conforme os pontos referidos, o teste deve ser repetido de imediato, no braço oposto, com a utilização de novo material e o facto convenientemente registado no Boletim Individual de Saúde. A reacção tuberculínica, exemplo clássico de uma reacção de hipersensibilidade retardada, celular, começa entre as 5 e as 6 horas, atingindo um máximo entre as 48 e as 72 horas, subsistindo por um período de dias. Em certos grupos (idosos ou os que efectuam o teste pela primeira vez), as reacções podem-se desenvolver mais lentamente (4) e não atingir o seu pico antes das 72 horas. Por estas razões, a sua leitura deve ser feita entre as 48 e as 96 horas, de preferência às 72 horas, num local bem iluminado, medindo o diâmetro transversal da induração, em milímetros, desprezando o eritema. Para tal deve-se utilizar uma régua transparente, graduada em milímetros, após uma demarcação prévia dos limites da induração, podendo os menos experientes fazê-lo utilizando uma caneta esferográfica (5,9). Existem, no mercado, tuberculinas a 1, 2, 5 e 10 U (1) sendo equivalentes as tuberculinas a 2U PPD- RT23, 5U PPD-S e 10U IP48 (Instituto Pasteur) (1). A PPD-RT23 é a adoptada no nosso país, nos cuidados de saúde primários e na maioria dos hospitais.
3 3 A repetição do teste tuberculínico em pessoas não infectadas não as sensibiliza à tuberculina (17). No entanto, uma vez estabelecida a hipersensibilidade à tuberculina para qualquer espécie de micobactérias, incluindo a do Bacilo de Calmette Guérin (BCG), a reacção pode gradualmente aumentar. Quando testadas, estas pessoas, apesar de sensibilizadas, poderão não evidenciar qualquer reacção cutânea. A repetição do teste pode levar a uma estimulação da hipersensibilidade retardada, conduzindo ao aparecimento ou ao aumento da induração (efeito intensificador ou efeito de booster ) (2). Embora o efeito intensificador possa ocorrer em qualquer idade, a sua importância é mais significativa acima dos 55 anos (4,17). Este fenómeno de intensificação pode levar à detecção de falsas conversões, pelo que o recurso à realização da PT em duas fases (técnica de two-steps ) nos permite ultrapassar este problema, estando indicada apenas quando se prevê uma realização sequencial de provas tuberculínicas. A técnica da PT em duas fases destina-se aos não reactivos e consiste na realização, no braço oposto, de uma prova de Mantoux ao fim de 7 a 14 dias em relacção à primeira de uma prevista sequência de provas. Por exemplo, num rastreio tuberculínico anual nos profissionais de saúde, os não reactivos na primeira prova devem repeti-la numa segunda fase. Os que nesta segunda fase se mantém negativos, consideramos os verdadeiros anérgicos. Estes, quando repetirem a PT ao fim de um ano, se positivarem, são os verdadeiros convertores ou infectados (16). DEFINIÇÃO DOS GRUPOS ALVO E CALENDÁRIO Sendo inicialmente muito utilizada para a fundamentação de doença tuberculosa, constitui actualmente um instrumento complementar, importante, no conjunto de acções levadas a cabo num Programa de Tuberculose, nomeadamente: colaborar na política de vacinação BCG (19) ; conhecer a prevalência da infecção na população e a sua incidência em grupos de risco; auxiliar no diagnóstico da tuberculose doença, particularmente nas crianças; diagnosticar a tuberculose infecção. Podemos considerar os grupos alvo, consoante o tipo de rastreio tuberculínico previsto: A Rastreio Tuberculínico Universal, que se faz sistemáticamente em calendário e grupo prédefinidos; B Rastreio Tuberculínico de Contigência, que se faz com uma orientação focalizada, baseada em elementos de ordem epidemiológica. A RASTREIO TUBERCULÍNICO UNIVERSAL PARTE I 1. PNV GRUPOS DEFINIÇÃO Crianças que no âmbito do PNV não fizeram BCG nos 3 primeiros meses de vida. Todas as crianças. 2. RASTREIO UNIVERSAL DE CRIANÇAS 3. IMIGRANTES OU RFUGIA- DOS PROVENIENTES DE PAÍSES DE ALTA PREVALÊNCIA 4. RECRUTAS Pessoas que entram para o serviço militar. Pessoas que entram no país, oriundas de um país de alta prevalência (África, Ásia, América Latina), enquadradas num esquema de vigilância sistemática de imigrantes. 5. RECLUSOS Qualquer pessoa que se encontra detida num
4 4 estabelecimento prisional, por um período previsível superior a 7 dias. 6. PROFISSIONAIS DE SAÚDE Profissionais de saúde que circulem dentro dos Serviços de Saúde (Hospitais, Centros de Saúde, Centros de Meios Auxiliares de Diagnóstico, etc ). 7. VIH / SIDA Toda a pessoa com serologia positiva para o VIH ou com critérios que a incluam no grupo SIDA. 8. TOXICODEPENDENTES Pessoas com hábitos de consumo de droga (inalada ou endovenosa). A - RASTREIO TUBERCULÍNICO UNIVERSAL PARTE II CALENDÁRIO 2ª FASE DO 1º TESTE PROPÓSITO ( TWO-STEPS ) 1. PT pré-vacinal Não Cumprimento do PNV 2. PT aos anos Não Conhecer a prevalência da infecção. Auxiliar de diagnóstico de casos de tuberculose doença (TD) na criança. 3. PT à entrada no país Não Ponderar quimioprofilaxia (QP). Auxiliar de diagnóstico no caso de Conhecer a prevalência da infecção no grupo. 4. PT no início da recruta Não Auxiliar na detecção de casos. Conhecer a prevalência da infecção. 5. PT anual para os não Sim reactivos ou cuja reacção seja desconhecida Auxiliar de diagnóstico no caso da Estudo da prevalência da infecção. Estudo do risco de infecção nas 6. PT anual para os não reactivos ou cuja reacção seja desconhecida 7. PT anual para os não reactivos ou cuja reacção seja desconhecida 8. PT anual para os não reactivos ou cuja reacção seja desconhecida. Sim Sim (15) Sim (12) prisões. Auxiliar de diagnóstico no caso da Estudo da prevalência da infecção. Estudo do risco de infecção. Auxiliar de diagnóstico no caso da Conhecer a prevalência da infecção no grupo. Auxiliar de diagnóstico no caso da Conhecer a prevalência da infecção no grupo. B - RASTREIO TUBERCULÍNICO DE CONTIGÊNCIA PARTE I
5 5 GRUPOS 1. CONTACTOS DE CRIANÇAS IN- FECTADAS OU DOENTES DEFINIÇÃO Qualquer convivente de uma criança a quem foi feito o diagnóstico de tuberculose infecção (TI) ou de Qualquer convivente de um doente com TP (BK+ ou não) (8). 2. CONTACTOS DE TUBERCULOSE PULMONAR (TP) 3. FOCO SUSPEITO Pessoas com menos de 16 anos, incluídas no agregado populacional que, por informação epidemiológica, se tornou suspeito. 4. SUSPEITOS DE TUBERCULOSE DOENÇA Toda a pessoa com suspeita de tuberculose. PARTE II CALENDÁRIO 1. PT na altura do diagnóstico do caso índice. Se não fôr reactivo e tiver menos de 16 anos, repete ao fim de cerca de 2 meses. 2. PT na altura do diagnóstico do caso índice. Se não fôr reactivo, repete ao fim de 2 meses ou aquando da negativação do caso índice. 3. PT na altura de identificação 2ª FASE DO 1º TESTE ( TWO-STEPS ) Não Sim Não PROPÓSITO Diagnóstico de TI e auxiliar no diagnóstico da Diagnóstico de TI e auxiliar no diagnóstico de Auxiliar na detecção de casos. do foco. 4. PT na altura da suspeita. Não Auxiliar de diagnóstico no caso da INTERPRETAÇÃO DAS REACÇÕES A interpretação da reacção à prova tuberculínica deve ter em conta o resultado de provas anteriores registadas e depende da finalidade com que é realizada: 1. Prova pré-vacinal no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV); 2. Ponderar a instituição de quimioprofilaxia; 3. Análise epidemiológica duma população; 4. Auxiliar de diagnóstico de tuberculose doença. 1. Prova pré-vacinal no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV) No âmbito do PNV, uma reacção à prova tuberculínica inferior a 6 mm numa criança não vacinada, implica vacinação (1,14).
6 6 2. Ponderar a instituição de quimioprofilaxia A ponderação de quimioprofilaxia tem especial indicação nos contactos de doentes infecciosos, devendo a reacção à PT ser interpretada conforme os grupos etários, a situação vacinal e o estado imunológico Pessoas até aos 15 anos Diâmetro inferior a 6 mm corresponde a uma reacção negativa (não reactivo); Diâmetro igual ou superior a 6 mm, se não houver vacinação prévia, corresponde a infecção; Diâmetro igual ou superior a 15 mm, independentemente da situação vacinal, corresponde a infecção; Conversão tuberculínica recente, documentada ( passagem de não reactivo a reactivo com acréscimo de valores iguais ou superiores a 6 mm, assim como um aumento igual ou superior a 6 mm em relacção a uma reacção anterior, nos últimos dois anos), corresponde a infecção (7) Pessoas com mais de 15 anos Diâmetro igual ou superior a 15 mm, independentemente da situação vacinal, corresponde a infecção; Conversão tuberculínica recente, documentada, corresponde a infecção (7). 2.3 Pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) ou com outros estados de imunodepressão grave Diâmetro igual ou superior a 6 mm, corresponde a infecção (10). 3. Análise epidemiológica duma população A estimativa da prevalência de infecção numa população implica a análise da distribuição dos diâmetros das reacções, com vista à identificação criteriosa dum ponto de cut-off entre o nível de reacção atribuível à infecção pelo M. tuberculosis e o nível atribuído a outros factores possíveis. Segundo recomendações internacionais aceites, assume-se que diâmetros superiores a 10 mm correspondem a infecção. É o ponto em que será menor o número de falsos infectados e será menor o número de infectados excluídos (11). Em Portugal, dada a elevada cobertura vacinal pelo BCG, estabelece-se como critério de infecção diâmetros iguais ou superiores a 15 mm nos menores de 16 anos, 10 mm nos outros grupos etários e 5 mm nos imunodeprimidos. A análise futura dos perfis tuberculínicos condicionará a manutenção ou alteração destes critérios. Chama-se a atenção que estes critérios dizem respeito à análise epidemiológica e não ao diagnóstico individual de infecção. 4. Auxiliar de diagnóstico de tuberculose doença Não há qualquer valor de referência para diâmetro de reacção à tuberculina que permita interpretar, isoladamente, como sendo indicativo de doença activa. No entanto, na criança, pode ser um auxiliar precioso.
7 7 Quando interpretamos uma reacção tuberculínica, devemos ter em atenção um conjunto de causas ou factores que conduzem à sua negativação: A - Pessoas que nunca tiveram contacto com o bacilo da tuberculose ou com outras micobactérias, incluindo o BCG. B - Pessoas cujo estado imunitário esteja deficitário, transitória ou definitivamente, devido a doenças subjacentes ou causas iatrogénicas (1) : B1 - infecções virais (rubéola, sarampo, mononucleose infecciosa, gripe ou outras); B2 - infecções bacterianas graves (tuberculose disseminada), hemopatias malignas e sepsis; B3 - infecção pelo VIH; B4 - corticoterapia de longa duração, quimioterapia citostática. C - Prova tuberculínica realizada em tempo útil inferior a 8 semanas após o contacto com o bacilo, encontrando-se ainda na fase pré-alérgica; D - Prova tuberculínica realizada em idosos (13) ; E - Vacinação anti-viral recente (1) ; F - Má técnica: injecção muito profunda, dose insuficiente, deficientes condições de conservação, leitura tardia, diâmetro de induração subestimado (13). Bibliografia 1. Alexandre Gomes, José Miguel de Carvalho, Maria Conceição Gomes Comissão de Trabalho de Tuberculose da S.P.P.. Tuberculinas. Rev.Port.Pneumol.,1995;1(3): American Thoracic Society. Diagnostic Standards and Classification of Tuberculosis and Other Mycobacterial Diseases, (14 th edition). This official ATS Statement was adopted by the AATS Executive Committee, November American Thoracic Society. Tuberculin Skin Test. Official ATS Statement, March American Thoracic Society, Medical Section of American Lung Association. Diagnostic Standards and Classification of Tuberculosis. Am.Rev.Resp.Dis., 1990;142(3): Arnadottir T., Rieder H.L., Trébucq A., Waaler H.T.. Guidelines for conducting tuberculin skin test surveys in high prevalence countries. International Union Against Tuberculosis and Lung Disease (IUATLD), Paris, France. Tubercle Lung Dis. 1996,77, Suppl B.Biggs, H.Conner, B.W.Dwyer, B.R.Speed. Comparison of a multiple puncture tuberculin test, IMOTEST, and the Mantoux test in an australian population. Tubercle, 1987, 68: George W. Comstock. Tuberculine Conversions. True or False? Editorial. Am.Rev.Resp.Dis. 1978;118(2): Jeffrey R. Starke,M.D.. Provas tuberculínicas: Novas prespectivas. Pediatrics (ed.port.) 1996;vol.4, nº 7: John Crofton, Norman Horne, Fred Miller. Clinical Tuberculosis, Appendix E, Tuberculin Testing. 1992; Joint Tuberculosis Committee of the British Thoracic Society. Chemotherapy and management of tuberculosis in the United Kingdom: recommendations Thorax 1998;53: Lee B. Reichman. Tuberculin Skin Testing. The State of the Art. Chest 76:6,December 1979, Supplement.
8 12. Lifsone AR, Grant SM, Lorvick J, Pinto FD, He H, Thompson S, Kendell EG, Stark MJ, Booth RE, Watters JK. Two-step tuberculin skin testing of injection drug users recruited from communitybased settings. Int.J.Tuberc.LungDis., 1997;1(2): M.Flament-Saillour, Ch.Perrone. Histoire naturelle de l infection tuberculeuse et réaction cutanée tuberculinique. Rev.Mal.Resp., 1997;14,5S27 5S32. Masson, Paris. 14. Maria de Lourdes Antunes. Vacina BCG Revisão de Conceitos. Revista Portuguesa de Clínica Geral, 1991; (vol.8, nº1): Michelle T. Hecker, John L. Johnson, Christopher C. Whalen, Sam Nyole, Roy D. Mugerwa and Jerrold J. Ellner. Two-step Tuberculin Skin Testing in HIV-Infected Persons in Uganda. Am.J.Resp.Crit.Care Med. 1997;vol.155: Nancy J. Thompson, Jeffrey L. Glassroth, Dixie E. Snider Jr. and Laurence S. Farer. The Booster Phenomenon in Serial Tuberculin Testing. Am.Rev.Resp.Dis. 1979;119: Prevention and Control of Tuberculosis in Facilities Providing Long-Term Care to the Elderly. Recommendations of the Advisory Committee for Elimination of Tuberculosis. MMWR, 1990/39 (RR-10): Sameul W.Dooley,Jr. M.D., Kenneth G.Castro M.D., Mary D. Hutton B.S.N.M.Ph, Robert J. Mullan M.D., Jacquelyn A. Polder B.S.N.M.Ph, Dixie E. Snider Jr. M.D.,M.Ph.. Guidelines for Preventing the Transmission of Tuberculosis in Healht-Care Settings, with Special Focus on HIV- Related Issues. MMWR, 1990/39; (RR-17): World Health Organization. The WHO standard tuberculin test. WHO/TB/Technical Guide No.3, World Health Organization, Geneva. 8
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Folheto informativo: Informação para o utilizador TUBERCULINA PPD RT 23 SSI 0.0004 mg/ml, solução injetável Tuberculina PPD RT 23 SSI 0.002 mg/ml, solução injetável Tuberculina Leia com atenção todo este
O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose
O Controlo da Tuberculose Diagnóstico e Tratamento Porto, 22 e 23 de Novembro 2011 O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose Ana Maria Correia DSP ARS Norte, I.P. Sumário Modelos
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos
1. Introdução. 2. Objetivos do rastreio de contactos
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA Fevereiro 2013 1. Introdução A identificação precoce e o adequado dos casos de tuberculose infecciosa é a estratégia mais adequada
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Baciloscopia direta do escarro - método prioritário (identifica o doente bacilífero); indicada para todos
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por
Efeito booster na prova tuberculínica em um hospital universitário de Mato Grosso do Sul
Comunicação breve Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira 1 Michael Robin Honer 2 Anamaria Mello Miranda Paniago 3 Eliana Setti Aguiar 4 Rivaldo Venâncio da Cunha 5 Efeito booster na prova tuberculínica
Programa de Luta contra a Tuberculose na região de saúde do Norte. Caracterização da Utilização dos Testes IGRA 2010
Programa de Luta contra a Tuberculose na região de saúde do Norte Caracterização da Utilização dos Testes IGRA 2010 Abril 2011 ÍNDICE Página 1. Introdução 1 2. Metodologia 3 3. Resultados 4 4. Discussão
O que é a Tuberculose?
O que é a Tuberculose? A tuberculose é uma doença a infecto- contagiosa causada por uma bactéria, visível vel apenas ao microscópio, chamada bacilo de Koch. Em geral a Tuberculose acomete os pulmões Mas
VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DO TESTE TUBERCULÍNICO COM O DERMO-JET
VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DO TESTE TUBERCULÍNICO COM O DERMO-JET Roberto Brólio * Ricardo Veronesi ** Celso Carmo Mazza *** Chaie Feldman *** Roberto Focaccia *** Hebe A. Cardoso Alves **** RSPU-B/316 BRÓLIO,
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa
TUBERCULOSE CONGÉNITA
51 TUBERCULOSE CONGÉNITA A Tuberculose (TB) continua a ser um grave problema de saúde pública a nível nacional e mundial. Em Portugal, a TB não recrudesceu mas a sua incidência mantém-se alta: 42 e 37
HIPERSENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO DE IDADE VACINADAS COM BCG ORAL *
HIPERSENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO DE IDADE VACINADAS COM BCG ORAL * Roberto Brólio ** Geraldo Chaves Salomon ** Marília Belluomini ** Pericles Alves Nogueira** Stella Maria
Revista Portuguesa de Pneumología ISSN: Sociedade Portuguesa de Pneumologia Portugal
Revista Portuguesa de Pneumología ISSN: 0873-2159 sppneumologia@mail.telepac.pt Sociedade Portuguesa de Pneumologia Portugal Duarte, Raquel Teste tuberculínico. Como optimizar? Revista Portuguesa de Pneumología,
TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves
Dr. Vinícius Moreira Gonçalves Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) TB na infância Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina BCG vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampola multidose, acompanhada
adoptadas as medidas adequadas, contribuir para um agravamento da situação. Da actuação organizada e em sintonia das várias estruturas de Saúde a
INTRODUÇÃO Ao reconhecer que a tuberculose é o problema de saúde mais descurado no tempo presente e que esta epidemia grassa, sem controlo, em muitas regiões do mundo, a OMS declarou a doença como uma
INFECÇÃO LATENTE POR Mycobacterium tuberculosis ENTRE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO BRASIL
INFECÇÃO LATENTE POR Mycobacterium tuberculosis ENTRE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO BRASIL ANDRADE, D. F. R. 1 ; NUNES, M. R. C. M. 2 ; VALADARES, C. B. 3 ; FREITAS, D. R. J.
RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ
RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ Klayton Rodrigues de Souza, (CNPQ/UEL), Elma Mathias Dessunti (Orientadora), e-mail: elma@sercomtel.com.br. Área Enfermagem
Vacinas contra HPV: recomendações
Vacinas contra HPV: recomendações Fábio Russomano Possíveis conflitos de interesses: Responsável por serviço público de Patologia Cervical (IFF/Fiocruz) Colaborador do INCA Responsável por clínica privada
Prevalência de tuberculose em crianças de risco residentes na Ameixoeira, Lisboa
0873-9781/07/38-3/109 Acta Pediátrica Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria ARTIGO ORIGINAL Prevalência de tuberculose em crianças de risco residentes na Ameixoeira, Lisboa Sónia Pimentel 1,3, Laura
BCG. LÚCIA HELENA ZANARDO Cuiabá, setembro de 2015 UFMT
BCG LÚCIA HELENA ZANARDO Cuiabá, setembro de 2015 UFMT HISTÓRIA 1920 Instituto Pasteur Paris; Homenagem aos dois cientistas que a desenvolveram: Camille Calmett e Albert Guerin; 1921 primeira aplicação
RESUMO DAS CARATERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
RESUMO DAS CARATERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO CZV TUBERCULINA PPD BOVINA, solução injetável 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Uma dose de 0,1 ml contem: Substância(s)
Nos termos da alínea c) do nº2 do artigo 2ª do Decreto Regulamentar nº 66/2007, de 29 de Maio, na
NÚMERO: 010/2014 DATA: 25/06/2014 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Vigilância da Tuberculose nos profissionais saú Tuberculose, infeção latente por Mycobacterium tuberculosis, rastreio, prevenção,
Tuberculose. Agente Etiológico
Tuberculose Agente Etiológico É uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões, mas, também podem ocorrer em
O Técnico de Radiologia no Centro de Diagnóstico Pneumológico. Carla Pereira Centro de Saúde Bragança Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E.
O Técnico de Radiologia no Centro de Diagnóstico Pneumológico Carla Pereira Centro de Saúde Bragança Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. Fevereiro 2013 Tuberculose Centro de Diagnostico Pneumológico
TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS
DGS/PNT/CRTMR/2007.001 TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA A TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE (CRTMR) A tuberculose multiresistente e especialmente
Tuberculose Latente nos doentes a realizar Terapêutica Imunossupressora
Hospital Curry Cabral, EPE Centro de Diagnóstico Pneumológico Grande Lisboa Tuberculose Latente nos doentes a realizar Terapêutica Imunossupressora Maria Conceição Gomes Mónica Grafino Isabel Louro Natacha
TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA
TUBERCULOSE * ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Participação patrocinada em reunião de atualização
FARMACOLOGIA. Aula 12 Continuação da aula anterior IMUNIZAÇÃO: ACTIVA E PASSIVA. IMONUGLOBULINAS. VACINAS. LISADOS BACTERIANOS.
FARMACOLOGIA Aula 12 Continuação da aula anterior IMUNIZAÇÃO: ACTIVA E PASSIVA. IMONUGLOBULINAS. VACINAS. LISADOS BACTERIANOS. IMUNIZAÇÃO Protecção contra infecções e doenças cancerígenas. Protecção do
Tuberculose Pulmonar na Urgência Geral
Serviço Urgência Geral Direcção Dra Francisca Frade Tuberculose Pulmonar na Urgência Geral Impacto e Abordagem A. Salema, P. Gondar, R. Carvalho, F. Louro Europa, 2009 Maio 2011 O Super bacilo do inicio
Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche
Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche Autoria: Sociedade Brasileira de Pediatria Elaboração Final: 2 de setembro de 2002 Participantes: Martins RM O Projeto Diretrizes, iniciativa
As vacinas na prevenção das IACS
As vacinas na prevenção das IACS Saraiva da Cunha (Director do Serviço de Doenças Infecciosas do CHUC, EPE; Professor da Faculdade de Medicina de Coimbra) Conflito de Interesses Palestrante em reuniões
ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO COMBATE À TUBERCULOSE. Ramiro Ávila
ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO COMBATE À TUBERCULOSE Ramiro Ávila Não restam dúvidas sobre o facto de que em Portugal a situação da Tuberculose continua a representar um importante problema de Saúde Pública.
de parâmetros e metodologias de cálculos podem influenciar os resultados de avaliações econômicas?
Rio, 24 de março de 2015 de parâmetros e metodologias de cálculos podem influenciar os resultados de avaliações econômicas? E por sua vez, influenciar nas decisões de incorporação de tecnologias nos sistemas
Teresinha Y. Maeda Arnaldo José N. Filho
Quimioprofilaxia Teresinha Y. Maeda Arnaldo José N. Filho A quimioprofilaxia consiste na administração de medicamentos capazes de prevenir a infecção pelo bacilo da tuberculose (quimioprofilaxia primária)
III SUMMIT REUMATOLOGIA. Prevenção da Tuberculose Latente
III SUMMIT REUMATOLOGIA Prevenção da Tuberculose Latente Maria da Conceição Gomes Évora, 18 Setembro 2010 INTRODUÇÃO O controlo da tuberculose em populações de incidência baixa ou intermédia (como em
Faculdade JK Ediene Ramos Amadeu de Macedo 1
TUBERCULOSE 1- O que é tuberculose? A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo microbacterium tuberculosis, que pode atingir os vários órgãos do corpo humano, principalmente os
Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança
Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança Guarda Junho 2015 Arminda Jorge Particularidades na criança Prematuridade Alteração da barreira cutânea Imunodepressão Ambientes
AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito
AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito 1.Considerando o papel do técnico de enfermagem na administração de medicamentos, julgue os itens a seguir. Deve-se proceder à lavagem das mãos antes
VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE. Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA
VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA Vacinando o Profissional da Saúde O Ambiente Hospitalar Maior risco de aquisição e transmissão de doenças infecciosas Vacinando o Profissional
IMPREGNAÇÃO TUBERCULOSA EM MENORES DE QUATORZE ANOS, DETECTADA PELA PROVA TUBERCULÍNICA, EM DUAS ÁREAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
IMPREGNAÇÃO TUBERCULOSA EM MENORES DE QUATORZE ANOS, DETECTADA PELA PROVA TUBERCULÍNICA, EM DUAS ÁREAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Diogenes Augusto CERTAIN (1) Roberto BRÓLIO (1) Geraldo Chaves SALOMON (1)
Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola
Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA
Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose
Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose Dia Mundial da tuberculose 24 de março de 2015 Programa Nacional para a Tuberculose Sumário Abertura Dados nacionais provisórios (10 de março de
A vacina BCG e teste tuberculínico
A vacina BCG e teste tuberculínico Arlan de Azevedo Ferreira Prof Adjunto - Depto Pediatria / UFMT Mycobacterium tuberculosis Replicação 16 a 20 h Foco Primário Nódulo de Gohn Linfangite / Adenite Bacteremia
Preparação e administração Vacina BCG do Japan BCG Laboratory
Preparação e administração Vacina BCG do Japan BCG Laboratory Documento de apoio à Norma nº 006/2016 de 29/06/2016 Estratégia de vacinação contra a tuberculose com a vacina BCG 06 DE JULHO DE 2016 Tipo
Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES
Epidemiologia Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões da prova discursiva.
Dia Mundial da Tuberculose
Dia Mundial da Tuberculose 24 de março de 2015 Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose Programa Nacional para a Tuberculose O Dia Mundial da Tuberculose e as frases-chave 2012 Melhor é
TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA
TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA Isabel Dinis, Graça Rocha Consulta de Infecciologia Hospital Pediátrico de Coimbra INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nos países desenvolvidos, praticamente
6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução
6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 6.3.1. Introdução O diagnóstico da situação relativo à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) na região Norte (RN) foi elaborado com base
Evolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003
Evolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003 Campelo, I.; Lebre, A.C.; Proença, M.M.; Santos, R.C.; Isabel, O. Serviços Farmacêuticos
GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA
GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA CASUÍSTICA DA MATERNIDADE BISSAYA BARRETO CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 1996 / 2003 Eulália Galhano,, Ana Isabel Rei Serviço de Obstetrícia / MBB Maria João Faria Serviço
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR Autor: Fabiana Cristina Fulco Santos 1 ; Coautor: Luanna
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 26. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 26 Profª. Tatiane da Silva Campos Evento adverso pós-vacinação (EAPV): é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente,
Programa de. Controle da Tuberculose
Programa de Controle da Tuberculose Coordenação Estadual: Nardele Maria Juncks Sérgio Adam Mendonça Sônia Maura Coelho Mariana Hoffelder Secretaria de Estado da Saúde EPIDEMIOLOGIA 1/3 população mundial
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PREVALÊNCIA DA PROVA TUBERCULÍNICA POSITIVA ENTRE OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA
Setembro de 2015 TUBERCULOSE PULMONAR
Setembro de 2015 TUBERCULOSE PULMONAR DEFINIÇÕES Sintomático respiratório: a pessoa com tosse por período de três ou mais semanas na população em geral e de duas ou mais semanas na população de risco é
Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,
CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO INFORME TÉCNICO PARA ATUALIZAÇÃO DO ESQUEMA VACINAL DE CRIANÇAS MENORES
Influência do tamanho do frasco de tuberculina nos resultados da prova tuberculínica* Influence of vial size on the results of the tuberculin test
nos resultados da prova tuberculínica* Influence of vial size on the results of the tuberculin test ANTONIO RUFFINO-NETTO, AFRANIO LINEU KRITSKI, ELENY GUIMARÃES TEIXEIRA, CARLA CONCEIÇÃO DOS SANTOS LOREDO,
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde
Considerando a confirmação de um caso de sarampo e quatro fortemente suspeitos no Ceará; Considerando a confirmação de surto de sarampo em Pernambuco e casos confirmados relacionados à importação, nos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 13 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral) apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose,
Avaliação do Programa Regional de Vacinação a 31/12/2016
Avaliação do Programa Regional de Vacinação a 31/12/2016 1. Introdução e Metodologia A avaliação do cumprimento do Programa Regional de Vacinação (PRV) realiza-se com uma periodicidade semestral e anual,
ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Risco ocupacional HIV e hepatite B (HBV) e C (HCV) Exposição percutânea: instrumento perfurante e cortante (agulhas, bisturi, vidrarias);
VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE
VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE Julho de 2015 SUMÁRIO VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE... 3 COMENTÁRIOS SOBRE AS VACINAS... 4 REFERÊNCIAS... 8 VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE Os profissionais
Imunização. Prof. Hygor Elias. Calendário Vacinal da Criança
Imunização Prof. Hygor Elias Calendário Vacinal da Criança 1 Vacinação do Adolescente Vacinação do Adulto 2 Vacinação da Gestante Vacinação do Idoso 3 Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: Técnico
Inquérito epidemiológico *
ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração
Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho
apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas
Tuberculose. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS
Tuberculose Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS I N D I C A D O R E S E P I D E M I O L Ó G I C O S AGENTE ETIOLÓGICO p Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch ou baar)
Princípios e Recomendações Gerais
Divulgação de Boas Práticas 13 e 14 de Dezembro de 2011 Princípios e Recomendações Gerais Vacinação em circunstâncias especiais Administração de imunoglobulinas Ana Leça, Direcção Geral da Saúde (DGS)
Em relação à atividade epidémica de sarampo, a Direção-Geral da Saúde esclarece:
COMUNICADO NÚMERO: C132_02_v1 DATA: 19/04/2017 TITULO: Sarampo. Medidas de prevenção em ambiente escolar. Em relação à atividade epidémica de sarampo, a Direção-Geral da Saúde esclarece: 1. Em Portugal,
Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde
Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Epidemiologia
Programa Nacional de Vacinação (PNV) Avaliação 2013
Programa Nacional de Vacinação (PNV) O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal que é gerido, a nível nacional, pela Direcção-Geral
CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO
WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ BUREAU RÉGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quinta
Tuberculose em Portugal. Desafios e Estratégias
Tuberculose em Portugal Desafios e Estratégias 2018 Tuberculose em Portugal Desafios e Estratégias 2018 FICHA TÉCNICA Portugal. Ministério da Saúde. Direção-Geral da Saúde. Tuberculose em Portugal Desafios
Tuberculose por M. bovis e
I COLÓQUIO INTERSECTORIAL DE SAÚDE PÚBLICA ANTROPOZOONOSES Coimbra, 28 de Novembro de 2006 Tuberculose por M. bovis e Saúde PúblicaP Administração Regional de Saúde do Centro Centro Regional de Saúde Pública
Doença meningocócica pelo serogrupo C e estratégia vacinal
NÚMERO: 004/2012 DATA: 03/02/2012 ATUALIZAÇÃO: 21/02/2012 ASSUNTO: Programa Nacional de Vacinação - PNV 2012 Doença meningocócica pelo serogrupo C e estratégia vacinal PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança
Criança Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão da criança. O ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o
IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana
IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana Roberto da Justa Pires Neto Setembro, 2017 Histórico Epidemiologia Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Multirresistência www.infectologianaufc.blog
A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ
1 A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ Autores: Graça Rocha 1, Lúcia Pinho 2, Luís Marques 2, Marta Brinca 2, Rosa Afonso 2, Paulo Correia 2, Eulália Afonso 2, Isabel Ramos 2. Departamento
anem Saúde Sexual e Reprodutiva Programa Nacional de Prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Contraceção Problema Primário
Programa Nacional de Prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Contraceção Problema Primário Elevada prevalência de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) em Portugal. Problemas Secundários
Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida
Anexo IV Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida Princípios orientadores Em Portugal estima-se que existem cerca de 32.000 indivíduos infectados (19.000-53 000). Não se conhece a dimensão das
QUIMIOPROFILAXIA SECUNDA RIA (ILTB): como e quando tratar? Ana Paula F. Barbosa SMS São Gonçalo e Rio de Janeiro
QUIMIOPROFILAXIA SECUNDA RIA (ILTB): como e quando tratar? Ana Paula F. Barbosa SMS São Gonçalo e Rio de Janeiro ana72barbosa@gmail.com QUIMIOPROFILAXIA SECUNDA RIA (ILTB): como e quando tratar? 1. Conceitos
APROVADO EM INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO Vacina contra o tétano, adsorvida. COMPOSIÇÃO Cada dose de 0,5 ml contém: Substância activa: Anatoxina tetânica purificada não inferior a 40 UI Adsorvente: Hidróxido de alumínio (expresso
Coinfecção Tuberculose-AIDS. Gilberto Ramos Sandin
apresentam Coinfecção Tuberculose-AIDS Gilberto Ramos Sandin TB em números, 2016 TB no mundo 6,3 milhões de novos casos notificados (61% da incidência estimada 10,4 mi) 9ª causa de morte global Mortalidade
CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!
CARTILHA DE VACINAÇÃO Prevenção não tem idade. Vacine-se! A saúde é o nosso bem mais precioso, e a vacinação é um meio acessível, seguro e efetivo de protegê-la! A vacinação protege não apenas aqueles
Microcefalia já era endêmica antes do vírus zika, revela pesquisa
Microcefalia já era endêmica antes do vírus zika, revela pesquisa A microcefalia passou a ser destaque nos noticiários brasileiros após epidemia de zika em 2015, quando foi constatado que o vírus é fator
12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS
12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 1) Mortalidade por Doenças Respiratórias RESUMO DOS DADOS As doenças do sistema respiratório são uma das principais causas de morte na União
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Laboratório de Epidemiologia Veterinária - EpiPlan Objetivos da aula
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Gammaglobulina Antihepatitis B P Behring 200 UI/ml Solução injectável Imunoglobulina Humana contra a Hepatite B Leia atentamente este folheto antes de
IX Congresso mundial de farmacêuticos de língua portuguesa
IX Congresso muial de farmacêuticos de língua portuguesa VIH/Sida Perspectiva global Organização Muial da Saúde Cabo Verde 25 de Abril de 2008 Plano de apresentação Situação epidemiológica Objectivo global
Relatório de Estágio Mestrado Integrado em Medicina ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA NO HOSPITAL AMÉRICO BOAVIDA, LUANDA
Mestrado Integrado em Medicina ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA NO HOSPITAL AMÉRICO BOAVIDA, LUANDA Joana Margarida Gomes Faria Rocha Alves Orientador: Professor Dr. António Carneiro. Tutor: Professora Drª
NOTA TÉCNICA Nº 66/CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações SHS Qd.6 Conjunto A, Bloco C, sala 721 Ed. Business
VACINAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO SES//FCM/FASEH-MG
VACINAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO SES//FCM/FASEH-MG VACINAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS MAIOR EXPOSIÇÃO AOS AGENTES CONTATO COM PACIENTES DE RISCO REVISÃO
RASTREIO DE TUBERCULOSE EM UTILIZADORES NOCIVOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA DIVISÃO DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS RASTREIO DE TUBERCULOSE EM UTILIZADORES NOCIVOS DE SUBSTÂNCIAS
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS A ausência de uma cultura que valorize a recolha sistemática de dados dificulta a obtenção de informação pertinente para o planeamento dos serviços de saúde. Como exemplo, podemos
Biossegurança. Drª Jacqueline Oliveira Rueda. Infectologista Pediátrica Mestre em Doenças Infecciosas
Biossegurança Drª Jacqueline Oliveira Rueda Infectologista Pediátrica Mestre em Doenças Infecciosas Biossegurança É o conjunto de ações a voltadas para prevenir ou minimizar os riscos para profissionais
INFECÇÃO TUBERCULOSA NATURAL E O USO DO BCG ORAL E INTRADÉRMICO EM ESCOLARES DE LARANJAL PAULISTA, SP, BRASIL *
INFECÇÃO TUBERCULOSA NATURAL E O USO DO BCG ORAL E INTRADÉRMICO EM ESCOLARES DE LARANJAL PAULISTA, SP, BRASIL * Eurivaldo Sampaio de ALMEIDA** Tarcísio BARBIERI *** Messias GOMES**** Eloisa GUEDES *****