Instituto Nacional de Estatística. Projecções Demográficas de Cabo Verde Presidente António dos Reis Duarte

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2 Instituto Nacional de Estatística Projecções Demográficas de Cabo Verde Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Av Cidade de Lisboa, nº 18, Cx. Postal 116, Praia Tel.: * Fax: inecv@ine.gov.cv Design e composição; Divisão de Difusão, Instituto Nacional de Estatística Copyright 2013 Instituto Nacional de Estatística Apoio ao utilizador Direcção das Estatísticas Demográficas e Sociais René Charles Sylva, Director rene.sylva@ine.gov.cv Kadiatou Baldé Kadiatou.Balde@ine.gov.cv Divisão de difusão difusao.ine@ine.gov.cv 2 Projecções Demográficas de Cabo verde

3 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 6 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS... 8 NOVA METODOLOGIA DE PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO NACIONAL E POR CONCELHOS ATÉ 2030, BASEADA NO CENSO DE POPULAÇÃO DE Definições de alguns conceitos RETRO-PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO DE CABO VERDE Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação).. 18 Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação).. 19 Quadro 2. Indicadores demográficos de Cabo verde NADOS-VIVOS, POPULAÇÃO DE CABO VERDE E DOS CONCELHOS E PRINCIPAIS INDICADORES DEMOGRÁFICOS População de Cabo Verde Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, Quadro 4: Principais indicadores demográficos de Cabo Verde PIRÂMIDES ETÁRIAS 2000, 2010, 2020, Concelho: Ribeira Grande Quadro 5: Nados-vivos e população de Ribeira Grande por idade e sexo, Quadro 6: Principais indicadores demográficos de Ribeira Grande Concelho: Paúl Quadro 7: Nados-vivos e população de Paúl por idade e sexo, Quadro 8: Indicadores demográficos de Paúl Concelho: Porto Novo Quadro 9: Nados-vivos e população de Porto Novo por idade e sexo, Quadro 10: Indicadores demográficos de Porto Novo Concelho: São Vicente Quadro 11: Nados-vivos e população de São Vicente por idade e sexo, Quadro 12: Indicadores demográficos de São Vicente Concelho: Ribeira Brava Quadro 13: Nados-vivos e população de Ribeira Brava por idade e sexo, Projecções Demográficas de Cabo verde

4 Quadro 14: Indicadores demográficos de Ribeira Brava Concelho: Tarrafal de São Nicolau Quadro 15: Nados-vivos e população do Tarrafal de SN por idade e sexo, Quadro 16: Indicadores demográficos do Tarrafal de SN Concelho: Sal Quadro 17: Nados-vivos e população do Sal por idade e sexo, Quadro 18: Indicadores demográficos do Sal Concelho: Boa Vista Quadro 19: Nados-vivos e população da Boa Vista por idade e sexo, Quadro 20: Indicadores demográficos da Boa Vista Concelho: Maio Quadro 21: Nados-vivos e população do Maio por idade e sexo, Quadro 22: Indicadores demográficos do Maio Concelho: Tarrafal Quadro 23: Nados-vivos e população do Tarrafal de Santiago por idade e sexo, Quadro 24: Indicadores demográficos do Tarrafal de Santiago Concelho: Santa Catarina Quadro 25: Nados-vivos e população de Santa Catarina de Santiago por idade e sexo, Quadro 26: Indicadores demográficos de Santa Catarina de Santiago Concelho: Santa Cruz Quadro 27: Nados-vivos e população de Santa Cruz por idade e sexo, Concelho: Praia Quadro 29: Nados-vivos e população da Praia por idade e sexo, Quadro 30: Indicadores demográficos da Praia Concelho: São Domingos Quadro 31: Nados-vivos e população de São Domingos por idade e sexo, Quadro 32: Indicadores demográficos de São Domingos Concelho: São Miguel Projecções Demográficas de Cabo verde

5 Quadro 33: Nados-vivos e população de São Miguel por idade e sexo, Quadro 34: Indicadores demográficos de São Miguel Concelho: São Salvador do Mundo Quadro 35: Nados-vivos e população de São Salvador do Mundo por idade e sexo, (continuação) Quadro 36: Indicadores demográficos de São Salvador do Mundo Concelho: São Lourenço dos Órgãos Quadro 37: Nados-vivos e população de São Lourenço dos Órgãos por idade e sexo, Quadro 38: Indicadores demográficos de São Lourenço dos Órgãos Quadro 39: Nados-vivos e população de Ribeira Grande de Santiago por idade e sexo, Concelho: Mosteiros Quadro 41: Nados-vivos e população dos Mosteiros por idade e sexo, Quadro 42: Indicadores demográficos dos Mosteiros Concelho: São Filipe Quadro 43: Nados-vivos e população de São Filipe por idade e sexo, Quadro 44: Indicadores demográficos de São Filipe Concelho: Santa Catarina do Fogo Quadro 45: Nados-vivos e população de Santa Catarina do Fogo por idade e sexo, Quadro 46: Indicadores demográficos de Santa Catarina do Fogo Concelho: Brava Quadro 47: Nados-vivos e população da Brava por idade e sexo, Quadro 48: Indicadores demográficos da Brava Projecções Demográficas de Cabo verde

6 NOTA INTRODUTÓRIA Os recenseamentos da população de 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010 permitiram melhorar o conhecimento das características da população de Cabo Verde, reforçar a consideração das variáveis demográficas nas políticas e programas de desenvolvimento, nomeadamente no processo de planeamento e de gestão. De uma maneira geral, as projecções demográficas são de interesse directo para várias instituições, para apoiar a tomada de decisões a nível político, económico, e social. Os resultados do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH-2010) criaram condições para realizar as projecções demográficas, através de uma informação de base actualizada que é a população de 2010 e através de indicadores de medição dos fenómenos demográficos que são a fecundidade, a mortalidade e as migrações. As projecções assentam sobre o conceito de população residente. As projecções contemplam o horizonte e são desagregados por concelho, género e idade. Por outro lado, a disponibilidade dos resultados do Censo 2010 permitiram de proceder a uma retro-projecção dos efectivos da população nacional entre 2000 e 2010, de forma a ter uma coerência entre as estimativas da população e os censos. De igual modo, este documento apresenta os níveis e as tendências de alguns indicadores demográficos. O INE agradece ao Escritório das NU pelo apoio financeiro e técnico na elaboração deste trabalho, e através do Escritório do UNFPA na disponibilização da assistência técnica de um especialista em projecção de população de pequena área, como é o caso de Cabo Verde. A alternativa em relação a metodologia utilizada em 2008 é que se propõe é uma metodologia multi-regional ou de estados múltiplos aplicado simultaneamente a todos os concelhos. Em termos de limitação, distingue-se duas principais causas de erros na elaboração de quaisquer projecções demográficas: a) Impossibilidade de prever catástrofes. Assim, uma das hipóteses básicas da elaboração das projecções demográficas é a não previsão de catástrofes (guerras, massacres, seca, fome, epidemias etc...); b) Erros que poderão surgir na elaboração das hipóteses de evolução futura da mortalidade, da fecundidade e da migração, o que leva os demógrafos a falarem sempre de perspectiva condicional, em vez das previsões. 6 Projecções Demográficas de Cabo verde

7 Geralmente as projecções são realizadas na base de três variantes (baixa, média e alta) a fim de se poder fornecer um inventário razoável no qual o futuro tem todas as probabilidades de se inscrever. Entretanto, para a elaboração do presente trabalho, foi considerado apenas uma única hipótese, decisão que se justifica não somente pelo facto das características perderem sentido quando são muito abertas, mas também, por se ter considerado ser mais razoável que todos os utilizadores utilizem as mesmas estimativas. O presente documento estrutura-se em três partes: - Parte I que corresponde às considerações metodológicas, nomeadamente à apresentação das hipóteses utilizadas nas projecções a nível nacional, por concelho; - Parte II que corresponde à apresentação dos resultados da retro-projecção da população, a nível nacional, por sexo e grupos etários entre 2000 e 2010; - Parte III que corresponde à apresentação dos resultados por ano, a nível nacional, e por Concelho, segundo o sexo, e grupos etários, no período Projecções Demográficas de Cabo verde

8 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS NOVA METODOLOGIA DE PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO NACIONAL E POR CONCELHOS ATÉ 2030, BASEADA NO CENSO DE POPULAÇÃO DE A última vez que em Cabo Verde se realizou um exercício de projeção da população nacional e por concelhos foi em Nesta ocasião usou-se informação do censo de 2000 e do Inquérito Demográfico e da Saúde Reprodutiva de A metodologia aplicada para este fim foi bastante convencional. Primeiro realizou-se uma projeção a nível nacional por meio do método de componentes, que consiste em aplicar a uma população de base, diferenciada por sexo e idade, os efeitos da mortalidade, fecundidade e saldos migratórios que se preveem para o futuro. A migração interna não tem qualquer papel nesta projeção nacional e tampouco na desagregação subsequente para o nível de concelhos. Uma vez que a projeção nacional está disponível, ela é desagregada por concelhos e áreas rurais/urbanas por meio do método das razões. Neste último método se calcula a participação relativa de cada concelho na população nacional no censo e em algum momento prévio, e em seguida a tendência desta participação relativa é extrapolada para o futuro. O método assim definido tem como principal vantagem a sua simplicidade. Entretanto, ela também tem limitações, nomeadamente duas: 1. O método não permite um procedimento demograficamente consistente para projetar a população dos concelhos por sexo e idade. É possível realizar a extrapolação das razões de forma específica, por sexo e idade, ou podem-se atribuir estruturas da população por sexo e idade posteriormente, mas tanto num caso como noutro as estruturas resultantes geralmente não seguem uma lógica demográfica e consequentemente elas contêm um grande elemento de arbitrariedade. 2. A extrapolação das razões funciona bem em casos onde não se esperam grandes mudanças na dinâmica regional da população, mas num cenário onde podem ocorrer 1 As considerações metodológicas foram realizadas com base no relatório de assistência técnica do Sr. Ralph Hakker-UNFPA NY. 8 Projecções Demográficas de Cabo verde

9 rupturas com tendências passadas não há um bom mecanismo para a formulação de hipóteses acerca destas mudanças. A alternativa que aqui se propõe é a metodologia multi-regional ou de estados múltiplos. Esta é uma variante do método de componentes, mas em vez de aplicar o método unicamente a nível do país, ele é aplicado simultaneamente a todos os concelhos, sempre tendo o cuidado de garantir a consistência dos fluxos de migração interna. Isso significa que cada migrante interno que sai de um determinado concelho precisa ser assignado a algum outro concelho, de destino, e não existe a possibilidade de inconsistências, ou seja saldos de migrantes internos por concelho que somem a um total diferente de zero para o país como um todo. Esta possibilidade sim existe quando se aplica o método por componentes a cada concelho isoladamente, sem considerar a consistência das hipóteses. As principais vantagens da metodologia multi-regional são a sua consistência e o facto de que ela permite a formulação explícita de hipóteses sobre a evolução demográfica dos concelhos, em termos da sua mortalidade, fecundidade, migração interna e migração internacional. A sua maior desvantagem é sua maior complexidade, principalmente na formulação das hipóteses. O número de variáveis sobre as quais, em teoria, se podem formular hipóteses é tão grande que o usuário corre o risco de desorientar-se pela grande variedade de detalhes que precisam ser especificados. Na prática é recomendável reduzir esta quantidade de detalhes por meio de algumas suposições padronizadas, para que o usuário possa concentrar-se naquelas variáveis estratégicas sobre cuja evolução convém formular hipóteses explícitas. Um exemplo típico é a suposição de que o padrão etário e por sexo da migração interna e internacional não sofrerá mudanças no futuro. Embora seja possível relaxar este suposto, geralmente não convém entrar em detalhes sobre as possíveis modificações que poderiam ocorrer neste âmbito. O mesmo suposto também faz parte das simplificações introduzidas na versão básica do modelo tal como é manejado aqui. Embora seja possível formular hipóteses migratórias que impliquem uma simples extrapolação das tendências do passado, a vantagem da utilização desta metodologia consiste justamente na possibilidade que ela oferece para formular hipóteses explícitas sobre a dinâmica migratória futura a nível de concelhos. Portanto, é importante investir um certo esforço no desenvolvimento de tais hipóteses. Projecções Demográficas de Cabo verde

10 No caso da migração internacional, empregou-se o método de Karup-King para desagregar a informação quinquenal sobre volumes de imigração e emigração em números por idade simples. No caso da migração interna, os dados foram não apenas desagregados, mas também ajustados, através da fórmula de Rogers & Castro. Adicionalmente fizeram-se os seguintes supostos simplificadores: 1. Mortalidade: Como no actual momento não existem bons elementos para permitir a diferenciação dos níveis de mortalidade entre concelhos, supôs-se, numa primeira aproximação, que o nível de mortalidade é homogéneo no país inteiro, sem diferenças entre concelhos. Entretanto, como existe a possibilidade de que, no futuro próximo, se venham a estabelecer tais diferenças, o modelo foi entregue com a opção de uma futura introdução dos parâmetros que permitam expressar esta heterogeneidade. 2. Com a introdução de uma eventual heterogeneidade dos níveis de mortalidade entre concelhos, o modelo supõe que o padrão etário da mortalidade é o mesmo no país inteiro. Para modelar níveis diferentes baseados num mesmo padrão etário usou-se a tábua de vida do país construída pelo INE, com base no censo de 2010, a qual foi adaptada ao nível correcto para cada concelho por meio da transformação logical de Brass. Esta opção também constitui uma diferença com a metodologia seguida em 2007 quando foi usada uma tábua de vida modelo, baseada no padrão Norte dos modelos de Princeton. Para os anos entre 2010 e 2030, a projecção usa valores linearmente interpoladas das diferentes taxas contidas nestas tábuas de vida. Para efeitos da conciliação censitária entre 2000 e 2010 (só a nível da totalidade do país) usou-se uma interpolação com a tábua de vida nacional de Fecundidade: Da mesma forma como no caso da migração, supõe-se uma constância dos padrões etários da fecundidade ao longo do tempo. Este suposto em realidade é questionável e não é de nenhuma forma inerente ao modelo multi-regional; numa adaptação futura do modelo poder-se-ia considerar a sua reformulação, flexibilizando a evolução do padrão etário. Em todos os casos, o efeito das mudanças no padrão etário da fecundidade sobre os efectivos projectados de população é pequeno. As taxas foram obtidas por meio de um ajuste das taxas de fecundidade quinquenais corrigidas pelo método P/F de Brass, usando uma curva relacional de Gompertz. O nível da 10 Projecções Demográficas de Cabo verde

11 fecundidade se interpola linearmente entre os valores iniciais do ISF de 2010 (corrigidos pelo procedimento de conciliação censitária com o censo de 2000) e os valores estipulados para Migração: Como se observou anteriormente, os padrões etários da migração, tanto interna como internacional, foram mantidos constantes no tempo, mas a intensidade migratória pode variar. Como é difícil estimar um padrão etário para a migração interna de cada concelho de origem para cada concelho de destino (devido aos números reduzidos de migrantes), usou-se como critério o padrão etário de toda a emigração (independentemente do destino) do concelho de origem. Um critério algo mais sofisticado que se considerou inicialmente teria sido a média entre os padrões etários dos lugares de origem e destino, mas devido à complexidade adicional que esse critério introduziria num conjunto de fórmulas de projecção já bastante complexas, decidiu-se limitar a consideração do padrão etário ao lugar de origem. 5. No que diz respeito aos níveis de migração interna, foram calculadas as taxas anuais de emigração do concelho de origem para o concelho de destino em 2010, com base na migração interna segundo a residência anterior nos dois últimos anos anteriores ao Censo de Foram consideradas as mesmas taxas (probabilidades de transição) para o ano Entre 2010 e 2030, o nível de migração é interpolado entre estes dois extremos. Se o parâmetro usado for igual a 1, a interpolação é linear. Para valores grandes do parâmetro, a migração interna alcança o seu nível de 2030 quase desde o início; para valores próximos de 0, a migração interna contínua próxima do seu nível de 2010 durante a maior parte do período, até pouco antes de O parâmetro 10 foi escolhido, considerando a grande mobilidade das populações entre os concelhos. O mecanismo da própria projecção funciona da mesma forma como uma projecção tradicional por componentes, com a excepção do componente migratório. No lugar onde a metodologia dos componentes simplesmente acrescenta o saldo migratório, a metodologia multi-regional acrescenta uma série mais complexa de termos para cobrir: 1.O saldo migratório internacional de cada concelho. Para os Concelhos do Maio e Ribeira Grande de Santiago alguns ajustes foram aplicados levando em consideração a dinâmica registada na última década e os projectos de desenvolvimento planeados. Projecções Demográficas de Cabo verde

12 2. A soma de todas as saídas por migração interna a cada um dos outros concelhos; como todos os termos desta soma se calculam referidos à mesma população (por sexo, idade e um único concelho de origem), na prática o resultado se reduz a um único termo, onde são as taxas de emigração que se somam. 3. A soma de todas as entradas por migração interna de cada um dos outros concelhos: neste caso os termos da soma se referem a populações diferentes (por sexo, idade e concelhos de origem diferentes), multiplicadas por taxas de emigração diferentes, o qual resulta numa sequência de 21 termos distintos. No que se refere às populações de base, as projecções partem dos efectivos de população do censo demográfico de 2010, corrigido por meio de um processo de conciliação censitária. Para este propósito, a população do total do país, desagregada por sexo e idade simples, foi projectada de 2000 para 2010, usando as tábuas de vida de 2000 e 2010 estabelecidas pelo INE, as taxas específicas de fecundidade estimadas a partir da informação censitária de 2000 e 2010 e as taxas de migração internacional estimadas em ambos os censos. Nos anos entre 2000 e 2010 todas as taxas relevantes foram interpoladas. A distribuição da população por idade simples e sexo projectada desta forma se comparou com a distribuição análoga do censo de Com base nesta comparação se introduziram os seguintes ajustes (na ordem em que foram introduzidos): 1. Para reduzir as manifestações de preferência digital dentro dos intervalos etários de 8-12, de e de 28-32, os efectivos de população por idade simples destes intervalos, tanto em 2000 como em 2010, foram recalculados (mantendo os totais de cada intervalo) por meio de uma interpolação de Karup- King, baseada nos totais dos próprios intervalos quinquenais, os seus antecessores e seus sucessores. 2. Ajustaram-se os saldos migratórios por idade simples e sexo com factores de correcção que podiam variar entre 0,4 e 1,6, além de um factor de ajuste global, para adequar os efectivos projectados aos observados da melhor maneira possível. 12 Projecções Demográficas de Cabo verde

13 3. Para minimizar as discrepâncias que não foram eliminadas nos passos 1 e 2, ajustaram-se os efectivos da população por idade simples e sexo, usando como critério de ajuste a soma quadrada dos desvios entre os efectivos originais e ajustados em 2000, mais duas vezes a soma quadrada dos desvios entre os efectivos a partir dos 10 anos em 2010 e seus valores projectados. 4. Em vez de interpolar as taxas de fecundidade linearmente entre 2000 e 2010, usou-se um conjunto de factores ascendentes (mas não linear) de interpolação para minimizar as discrepâncias entre a projecção e os efectivos observados nas idades de 0 a 9 em Para reduzir as discrepâncias entre as populações por sexo de 0-9 anos em 2010 e seus tamanhos projectados, introduziram-se factores de correcção de 0,865 para a fecundidade do censo de 2000 e 0,95 para o censo de 2010, os quais incidem sobre os respectivos factores de ajuste P/F, que foram considerados demasiado elevados, tendo em vista os efectivos de população em 2010 e os dados do registo de nascimentos. 6. Com base nos resultados nacionais, se derivaram factores de ajuste para os efectivos por idade simples e sexo que foram aplicados uniformemente a todos os concelhos. MORTALIDADE FECUNDIDADE Excepção: Sal, Boa Vista 1,9 filho/mulher MIGRAÇÕES RESUMO DE HIPOTESES Homens Mulheres ,7 anos 79,1 anos ,5 anos 82,5 anos ,40 Filhos/mulher ,07 Filhos/mulher São Vicente 1,75 filho/mulher Restantes concelhos 2,17 filho/mulher Percentual anula de aumento/ Diminuição da imigração/emigração: Imigração Emigração 1% 0% Excepção: Maio e Ribeira Grande de Santiago Projecções Demográficas de Cabo verde

14 Definições de alguns conceitos Índice Sintético de Fecundidade (ISF) designa o número anual médio de nados vivos que uma mulher (ou um grupo de mulheres) teria ao fim da sua vida reprodutiva se ela fosse submetida a cada idade à fecundidade (taxa) observada no momento. Taxa Bruta de Natalidade (TBN) designa o número de nados vivos por 1000 habitantes no decurso de um ano. Taxa Bruta de Reprodução (TBR) designa o número médio de filhas nascidas vivas que uma mulher teria ao longo da sua vida reprodutiva se ela fosse submetida a cada idade à fecundidade observada no momento. Esta taxa é semelhante ao ISF, só que ela leva em conta que os nascimentos femininos medem literalmente a reprodução, ou seja uma filha substituíra a sua própria mãe. Taxa Líquida de Reprodução (TLR) designa o número médio de filhas que uma mulher (ou um grupo de mulheres) daria à luz ao longo de sua existência se mantida a taxa de fecundidade e de mortalidade observadas no momento. Esta taxa aproxima-se de TBR sempre com valores inferior porque a TLR leva em conta o facto de algumas mulheres falecerem antes de terminar toda a sua vida reprodutiva. Taxa de Crescimento Natural (TCN) designa a taxa a que a população está sujeita a aumentar (ou a diminuir) num ano por causa do excedente (ou défice) de nascimentos sobre mortes, expressa como uma percentagem da população média. Esta taxa não inclui os efeitos da imigração e emigração. Taxa de Crescimento Média Anual (TCMA) designa a taxa a que uma população está a aumentar (ou a diminuir) por ano. Saldo migratório é a diferença entre o número de pessoas que entram e o número de pessoas que saem no país durante o ano. Esperança de vida (e0) ao nascer designa o número médio de anos que uma pessoa esperar viver, se as taxas de mortalidade por idade observada no momento permanecer o mesmo até o final de sua vida. 14 Projecções Demográficas de Cabo verde

15 Idade média da população é a idade em que para a qual converge a maior parte da idade da população. Idade mediana da população é a idade em que a metade da população é mais velha e outra metade é mais nova. Projecções Demográficas de Cabo verde

16 RETRO-PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO DE CABO VERDE Projecções Demográficas de Cabo verde

17 Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Total Projecções Demográficas de Cabo verde

18 Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idad Masc. Fem. Tot Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total e al Tota l Projecções Demográficas de Cabo verde

19 Quadro 1: População de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Total Projecções Demográficas de Cabo verde

20 Quadro 2. Indicadores demográficos de Cabo verde Indicadores Ano 2000/ / / / / / / / / /2010 ISF (criança/mulher) 3,36 3,26 3,10 2,95 2,94 2,93 2,88 2,73 2,45 2,40 TBN ( ) 24,54 24,13 23,27 22,49 22,76 23,03 23,00 22,26 20,38 20,30 TBR (filha/mulher) 1,64 1,59 1,51 1,44 1,43 1,43 1,40 1,33 1,19 1,17 TLR (filha/mulher) 1,54 1,50 1,43 1,37 1,36 1,36 1,34 1,28 1,16 1,14 Crescimento Anual 1,40 1,38 1,30 1,23 1,27 1,31 1,32 1,26 1,07 1,07 (%) Crescimento Natural 2,02 1,96 1,86 1,76 1,78 1,79 1,77 1,68 1,47 1,45 (%) Saldo Migratório (htes) E 0 (H) (ano da vida) 66,53 66,86 67,20 67,53 67,86 68,20 68,53 68,86 69,20 69,53 E 0 (M) (ano da vida) 75,06 75,48 75,91 76,33 76,76 77,18 77,61 78,04 78,46 78,89 Idade Média (anos) 24,17 24,42 24,68 24,96 25,22 25,47 25,71 25,97 26,27 26,57 Idade Mediana (anos) 18,60 18,98 19,40 19,85 20,30 20,75 21,20 21,67 22,18 22,70 Fonte: INE, Projeções Demográficas de Cabo Verde, Projecções Demográficas de Cabo verde

21 NADOS-VIVOS, POPULAÇÃO DE CABO VERDE E DOS CONCELHOS E PRINCIPAIS INDICADORES DEMOGRÁFICOS Projecções Demográficas de Cabo verde

22 População de Cabo Verde Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Fonte: INE, Projeções Demográficas de Cabo Verde, Projecções Demográficas de Cabo verde

23 Idade Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Projecções Demográficas de Cabo verde

24 Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Projecções Demográficas de Cabo verde

25 Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Projecções Demográficas de Cabo verde

26 Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Projecções Demográficas de Cabo verde

27 Quadro 3: Nados-vivos e população de Cabo Verde por idade e sexo, (continuação) Idade Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Nasc Total Projecções Demográficas de Cabo verde

9. TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (TBM)

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