podendo ser de ordem pública ou privada. [...]. grupos de maneira orgânica, contínua e exclusiva, haja a liberação
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- Walter Roberto Guimarães Tavares
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1 CAPITAL SOCIAL E LAÇO SOCIAL - TEXTOS As relações permitem envolvimento ou interação Percebe-se que os autores citam que as relações são construídas independentemente de sua localização geográfica. As dimensões por ações de atores em conjunto, segmentando seu grupo de são calculadas de maneira diferente. Para que haja um interação relações, podendo ou não incluir conhecidos. ou relações social, não se necessita de contato físico. (ESPINDOLA 2016, pág. 26 e 27) A possibilidade de se relacionar por meio de um computador, tablet ou celular potencializa o (ESPINDOLA 2016, pág. 26) Assim, o conflito seria uma forma de surgimento de novas redes sociais, afinal, a internet permite o se impor e até mesmo de criar novos laços sociais, gerando novas desenvolvimento e/ou interação de uma relação social entre sociedades pela ação recíproca. O autor define o conflito como pessoas de cidades, estados e até mesmo países diferentes. unificador e não um elemento separatista nas relações sociais. A internet é um meio de comunicação que alterou as relações e comportamentos das pessoas e também de organizações [...]. (ESPAÇO ABERTO, Nº19, pág.4) [...] O capital social seria o (MONTARDO, pág.4) Simmel destaca a alteração da vida em resultado de uma escolha racional ou o efeito da vida social, sociedade na modernidade é que o indivíduo não seja ligado aos podendo ser de ordem pública ou privada. [...]. grupos de maneira orgânica, contínua e exclusiva, haja a liberação (MOZZINI, 2014, pág. 4) Assim, Internet, redes sociais, sites de da presença física nos mesmos. Esse aspecto está associado à relacionamento, chats e mensagens instantâneas não apenas têm crescente intelectualização do mundo moderno e ao espaço que uma função técnica, mas também um uso social e subjetivo na esta confere a uma espiritualização cada vez maior dos laços medida em que possibilitam outras plataformas comunicativas que sociais. Há, com isso, uma certa relativização das noções de modificam parâmetros de contato. Partindo de mecanismos de distância e de proximidade nas relações sociais. O destaque
2 singularização e fixação de identidades - tais como os perfis em redes sociais contendo informações pessoais e visuais dos sujeitos busca-se, através da interconexão digital, a constituição de um comum a partir da diferença. Ao mesmo tempo em que criam as condições para a realização do projeto de segmentação proposto pelo atual modelo de consumo, os segmentos que se formam desta empreitada se comunicam, [...]. (ESPAÇO ABERTO, Nº19, pág.4) A primeira análise sistemática do conceito de capital social é de Pierre Bourdieu (1980, p. 2), que o definiu como o conjunto de recursos atuais e potenciais que estão ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas de conhecimento e reconhecimento mútuo. (MATOS, 2007, pág. 11) Para Wellman et alii. (2001), a Internet transformaria o capital social quando, em razão de sua ampla difusão, ela restabelecesse um senso de comunidade ao conectar atribuído a essa espiritualização dos laços sociais na modernidade, favorecendo o pertencimento do indivíduo a múltiplos grupos e coincidindo com a relativização de referências espácio-temporais pode ser associada em termos da virtualização observada na cibercultura. Com relação a isso, Simmel(1977) relaciona o que denomina de meios de comunicação generalizada com o crescimento do tamanho dos grupos e o domínio da ação individual. Trata-se, como foi indicado acima, de meios que, devido ao seu caráter abstrato e universal, de relaxar os laços com os mais próximos e se engajar em laços reais ou ideais com os mais distantes. (ESPAÇO ABERTO, Nº19, pág.4) Outros autores tomam-no como componente da ação coletiva (Ponthieux, 2006). Alejandro Portes identifica [...] o capital social se relacionaria com a dimensão e a qualidade das relações sociais. Para possuir capital social, um indivíduo precisa se relacionar com outros, e são estes não o próprio a verdadeira fonte dos seus benefícios (Portes, 2000, p. 139). Na prática, o volume de capital social seria identificado com o nível de envolvimento associativo, ou seja, que o indivíduo pertença a uma comunidade civicamente engajada, participando
3 amigos, provesse fontes de informação em uma variedade ampla em variadas redes de interação. de assuntos e engajasse vários grupos em participação política e organizacional. (MATOS, 2007, pág. 3) Granjon e Lellong (2006) é que o capital social pode designar um conjunto de sociabilidades ou configurações relacionais específicas. Seria, ao mesmo tempo, um recurso e um instrumento de poder que se aplica tanto ao indivíduo como a uma coletividade (família, vizinhança, grupos de afinidades, etnias, localidades, região, nação). O capital social seria o resultado de uma escolha racional ou o efeito natural da vida social, podendo ser de ordem pública ou privada. Pode-se perceber que com a leitura dos materiais disponíveis, em determinados momentos os conceitos se completam. Pois, a internet permite que tenhamos uma maior integração, gerando um capital social de relações á distancia, tornando a localização não mais um empecilho de envolvimento entre pessoas, seguindo mudou-se o a relação que as pessoas tinham com a distância, e passou a serem construídos laços sociais a partir da afinidade das relações. Análise realizada por Angélica Gregorio Curso de Relações Públicas - Cadeira de Produção Multimídia para Organizações II UNISINOS.
4 REFERÊNCIAS ESPINDOLA, Polianne Merie. Comunicação, Das visualidades ás audiovisualidades e das mídias ás multimídias. In: RIBEIRO, Bruna K. In. ESPINDOLA, Polianne Merie. Capital Social e Laço Social 2ª edição, São Leopoldo: Coleção EAD Editora UNISINOS. MOZZINI, Camila Diferenças e Comuns na Cultura Digital. Mestranda em Psicologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, também na UFRGS. Disponível em: < > Acessado dia 08/09/2016. MONTARDO, Sandra Portella. Comunicação na Cibercultura: nova abordagem do pensamento de Georg Simmel. Doutora pelo PPGCOM da PUCRS, Linha de Pesquisa Comunicação e Tecnologias do Imaginário (2004), fez Estágio de Doutorado na Paris V, Université René Descartes, Sorbonne (dezembro2003-junho2004), participou das sessões do GRETECH/CeaQ. Professora e pesquisadora do Curso de Comunicação Social do Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo, RS, pesquisadora do Grupo Comunicação e Cultura, filiado à mesma instituição. Este trabalho foi apresentado no Núcleo de Pesquisa 08 - Tecnologia da Informação e da Comunicação, do XXVII Intercom. Disponível em: < >. Acessado em: 10/09/2016. NOBRE, Heloiza Helena Matos e. NOBRE, Guilherme Fráguas. Espaço Aberto - Comunicação pública e comunicação política: por uma interação entre cidadania e democracia. ANO 10. NÚMERO 19. 2º sem ORGANICOM. Disponível em: < >. Acessado em 15/09/2016.
5 MATOS, Heloiza. Capita Social, Internet e TV. Pesquisa desenvolvida junto ao Gresec/ICM da Université Stendhal (Grenoble, França) e financiada pela Capes. O estudo tem continuidade em grupo de pesquisa do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero. Partes deste artigo foram apresentadas no Compolítica, em Disponível em: < >. Acessado dia 17/09/2016.
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