INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 02

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1 INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 02 Pontos do edital enfrentados neste material: Direitos e garantias fundamentais (art. 5.º, caput e incisos I a IX, e parágrafos 1 o ao 4 o ). 1. Teoria geral dos direitos e garantias fundamentais 1.1. Introdução Entende-se que os direitos e garantias fundamentais são aqueles que concretizam a dignidade da pessoa humana, voltados à proteção das condições mínimas indispensáveis a uma vida humana com dignidade (vida, liberdade, saúde, educação, moradia, etc.). Esses direitos e garantias surgiram da necessidade de se limitar e controlar eventuais abusos do poder estatal, com o objetivo de proteger a esfera individual do cidadão das ingerências indevidas do Estado. O primeiro documento a trazer direitos fundamentais, ao menos como eles são entendidos hoje em dia (a saber: direitos de todos os indivíduos, e não de uma nobreza privilegiada ou de determinada casta social, além de serem direitos oponíveis a todos os Poderes Públicos), foi a Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia de 1776, nos Estados Unidos (declaração norte-americana), logo seguida pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, da França de 1789 (declaração francesa). Todas as Constituições brasileiras, desde a de 1824 (v. art. 179) até a atual de 1988, previram um elenco de direitos fundamentais. O Título II da CF/88 divide-os em: a) direitos e deveres individuais e coletivos; b) direitos sociais; c) direitos de nacionalidade; d) direitos políticos; e) partidos políticos Diferença entre direitos e garantias fundamentais Os direitos fundamentais protegem diretamente certos bens ou interesses jurídicos (vida, liberdade, propriedade, etc.), enquanto as garantias objetivam proteger esses direitos, assegurando o seu exercício. Daí se dizer que os direitos são principais, na condição de disposições declaratórias de bens e vantagens, enquanto as garantias são acessórias e, muitas delas, adjetivas (i.e., processuais), na medida em que asseguram a defesa e o exercício dos direitos. Ex.: a garantia da proibição da tortura e do tratamento desumano ou degradante (art. 5.º, III) protege o direito à vida (art. 5.º, caput); o habeas corpus (art. 5.º, LXVIII) protege o direito de liberdade de locomoção. Os remédios constitucionais (exs.: art. 5 o, LXVIII a LXXIII, da CF) são os principais exemplos de garantias fundamentais (as quais obviamente não se esgotam naqueles) Classificação dos direitos fundamentais (DFs) Baseando-se em uma certa ordem histórica cronológica em que os DFs foram formalmente reconhecidos nos textos constitucionais, a doutrina classifica-os em: a) DFs de 1. a geração (também chamados de direitos de defesa ou de liberdades negativas/clássicas/públicas/formais): marcam a passagem de um Estado autoritário para um Estado liberal de Direito e objetivam a proteção das liberdades clássicas (direito de liberdade individual) e dos direitos civis (entre eles, a propriedade) e dos direitos políticos. São direitos de resistência ou de oposição do indivíduo perante o Estado. Os direitos de 1 a geração realçam o princípio da liberdade e pregam a não intervenção do Estado nos negócios dos particulares (Estado abstencionista). 1

2 Observe-se que os DFs de 1 a geração propõem a superação de um Estado absolutista (relação soberano/súdito) e de um regime feudal baseado em uma sociedade estamental com privilégios para a nobreza e o clero, em prol de um Estado de Direito (relação Estado/cidadão), submetido aos direitos fundamentais do ser humano (neste 1 o momento, liberdades clássicas e direitos civis e políticos). As declarações americana (1776) e francesa (1789) foram as primeiras a preverem os DFs de 1 a geração. No Brasil, a Constituição de 1824 já os contemplava. b) DFs de 2.ª geração (também chamados de direitos sociais, direitos de prestação ou liberdades positivas): valorizam o direito de igualdade material entre os indivíduos e exigem prestações positivas por parte do Estado para se concretizarem, i.e., propõem um intervencionismo estatal em prol da justiça social. Exemplos: direitos sociais (6 o da CF/88 saúde, educação, etc.), econômicos, culturais e trabalhistas. Registre-se que, após a Revolução Industrial europeia dos séculos XVIII e XIX, eclodem movimentos sociais e operários ao longo do século XIX (exs.: Manifesto Comunista e Comuna de Paris, ambos de 1848) que reivindicam direitos trabalhistas e de assistência social. A doutrina social da Igreja Católica, celebrada na encíclica Rerum Novarum, de 1891, do Papa Leão XIII, também influenciou o surgimento dos DFs de 2 a geração, os quais surgem formalmente no início do Século XX, sendo a Constituição do México, de 1919, e a Constituição alemã de Weimar, de 1919, os primeiros marcos constitucionais desses direitos. No Brasil, a Constituição de 1934 trouxe com mais ênfase os direitos sociais (já existentes de maneira tímida nas constituições brasileiras anteriores). c) DFs de 3.ª geração: direitos de titularidade coletiva (transindividuais), relacionados com o princípio da solidariedade ou fraternidade. Exemplos: direitos ao meio ambiente saudável, à proteção do consumidor, ao patrimônio comum da humanidade (patrimônio histórico-cultural), ao desenvolvimento, ao progresso, à paz, à autodeterminação dos povos, à comunicação, entre outros. d) DFs de 4.ª geração: para Norberto Bobbio, os direitos de 4.ª geração são aqueles relacionados com os avanços científicos e tecnológicos (ex.: pesquisas com células-tronco embrionárias, manipulação genética, mudança de sexo e demais questões relacionadas à bioética e à cibernética). Para Paulo Bonavides, eles resultam da globalização política (em contraposição à globalização econômica e à ideologia neoliberal), que pretende uma universalização dos direitos fundamentais no campo institucional. Exs.: os direitos à democracia, à informação e ao pluralismo político. Esses dois entendimentos devem ser admitidos em uma prova de concurso público! e) DFs de 5.ª geração: para alguns doutrinadores (principalmente aqueles que aceitam os direitos de 4 a geração como os relacionados com a necessidade de universalização da democracia, do direito de informação e do pluralismo político), os direitos de 5.ª geração seriam aqueles que resultam dos avanços científicos e tecnológicos (ex.: bioética e cibernética), os quais provocam não apenas uma nova roupagem dos antigos direitos, mas o seu verdadeiro redimensionamento, a exemplo da intimidade (em face das mídias sociais e da internet) e do direito à vida (em face das pesquisas com células-tronco embrionárias). Especificamente Paulo Bonavides defende que o direito à paz seria o direito de 5 a geração, como requisito indispensável à democracia participativa e supremo direito da humanidade Concepção material dos DFs Art. 5 o. [...] 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela EC 45/04) A CF/88 adotou, no seu art. 5., 2. e 3., uma concepção material (e não formal) de DFs: os direitos expressos no Título II não excluem outros decorrentes do regime adotado pela 2

3 Constituição e os contidos em tratados internacionais assinados pelo Brasil (demonstrando o caráter aberto, não exaustivo do rol de DFs da CF/88). Portanto, existem DFs ao longo de todo o texto constitucional, e não apenas no título II da CF/88 (a exemplo dos direitos à saúde e à educação, previstos nos arts. 196 e 205 da CF), assim como existem DFs em tratados internacionais sobre direitos humanos de que o Brasil seja parte (art. 5., 2.º e 3.º) Características dos DFs São características dos direitos fundamentais (DFs): a) Historicidade - o conteúdo dos DFs varia com a história, vez que são o resultado de constantes reivindicações sociais, o que revela a índole evolutiva dos DFs. b) Inalienabilidade os DFs são intransferíveis (seja a título oneroso ex.: compra e venda, seja a título gratuito ex.: doação) inegociáveis e indisponíveis, por não terem conteúdo econômico-patrimonial. c) Imprescritibilidade os DFs nunca sofrem prescrição (não se perdem pelo decurso de prazos), sendo sempre exigíveis. d) Irrenunciabilidade o indivíduo pode até não exercer alguns de seus DFs, mas não pode renunciá-los. e) Universalidade - basta a condição de ser humano para ser titular dos DFs (independente de nacionalidade, sexo, cor, idade, credo, etc.). f) Efetividade - o Poder Público deve ao máximo garantir a efetivação dos DFs. g) Complementaridade - os DFs devem ser interpretados de forma conjunta, e não isolada. h) Normas de caráter aberto (princípio da não tipicidade dos DFs) - permite que se reconheça a existência de DFs não expressos no texto constitucional, acrescentando outros aos já existentes (CF, art. 5, 2.º e 3.º). O rol de direitos individuais do art. 5 o, portanto, é meramente exemplificativo, e não exaustivo ou taxativo. i) Relatividade e limitação Os direitos fundamentais apresentam como limites os demais DFs e os valores constitucionais (ex.: a república) pelo princípio da relatividade ou princípio da convivência das liberdades públicas. Na colisão entre dois ou mais DFs, o intérprete deve utilizar-se do princípio da concordância prática ou da harmonização, de modo a ponderar os interesses em jogo e evitar o sacrifício desproporcional de um DF em benefício de outro Aplicabilidade dos DFs Art. 5 o. [...] 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Nos termos do art. 5.º, 1.º, as normas constitucionais que consubstanciam os direitos e garantias fundamentais possuem aplicabilidade imediata Destinatários dos DFs Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Apesar de a redação do caput do art. 5.º da CF/88 aparentemente restringir os DFs aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Brasil, entende-se que são beneficiários desses direitos: a) as pessoas físicas, sejam brasileiras, sejam estrangeiras (ou apátridas), residentes ou não no Brasil. Assim, os turistas estrangeiros, em visita ao Brasil, podem obviamente exigir os seus direitos à vida, à liberdade, à segurança, etc.; 3

4 b) as pessoas jurídicas, inclusive as de direito público, desde que tais direitos sejam compatíveis com a sua natureza Funções dos DFs Os DFs são multifuncionais, i.e., exercem diversas funções no ordenamento jurídicoconstitucional. Levando em conta a sua função primordial, os DFs podem ser classificados em: a) direitos de defesa, que exigem uma não interferência do Estado na esfera de liberdades individuais do ser humano, a exemplo da proibição de censura e de prisões abusivas e ilegais. b) direitos prestacionais, que exigem prestações positivas do Estado (i.e., a intervenção estatal): b.1) seja para disponibilizar bens e serviços públicos materiais (direitos a uma prestação material), cujos principais exemplos estão previstos no art. 6 o da CF/88; b.2) seja para editar normas jurídicas que regulamentem e garantam a efetividade dos DFs (direitos a uma prestação jurídica), cujos principais exemplos são: a edição de normas de organização e de procedimento (ex.: o direito de acesso ao Poder Judiciário exige a edição de normas processuais e de organização judiciária que viabilizem a prestação jurisdicional); e normas penais que estipulem os crimes previstos na CF (exs.: crimes hediondos, racismo, tortura, terrorismo e tráfico de drogas). c) direitos de participação, que possibilitam a participação dos cidadãos na formação da vontade do Estado (ex.: direitos políticos). A doutrina ainda aponta outra forma de estudar as funções dos DFs por intermédio da teoria dos quatro status de Jellinek. Por essa teoria, a depender do DF, os indivíduos podem se encontrar em quatro situações em relação ao Poder Público: 1 a ) Status negativo: o indivíduo goza de um espaço de liberdade contra a ingerência do Estado (direitos de defesa/liberdade); 2 a ) Status positivo: o indivíduo tem o direito de exigir que o Estado atue positivamente, realizando prestações em seu favor (direitos prestacionais, sociais, econômicos e culturais). 3 a ) Status ativo: o indivíduo tem o direito de influenciar a formação da vontade do Estado por meio dos direitos políticos. 4 a ) Status passivo: o indivíduo se encontra em posição de subordinação aos poderes públicos e titular de deveres fundamentais perante o Estado DFs e cláusulas pétreas De acordo com a jurisprudência do STF, são cláusulas pétreas (art. 60, 4.º, IV) não apenas os direitos e garantias individuais contidos no art. 5.º da CF, como também outros direitos fundamentais de índole individual previstos nos capítulos dos direitos sociais, nacionais e políticos, além de outros decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Lei Maior Tribunal penal internacional Art. 5 o. [...] 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela EC 45/04) Em 2002, o Brasil ratificou o Estatuto do Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Estatuto de Roma, passando a se submeter à jurisdição do Tribunal Penal Internacional - TPI (localizado na cidade de Haia, na Holanda), uma corte permanente voltada para o julgamento de crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade. Entende-se que a adesão do Brasil ao Estatuto de Roma não viola o princípio da soberania, tendo em vista que o TPI somente tem competência quando o Estado onde houver ocorrido o crime se mostrar omisso ou não tiver condições de julgar o caso, demonstrando que a atuação da Corte se dá de forma complementar à jurisdição interna dos países signatários. 4

5 2. Dos direitos e garantias individuais e coletivos (art. 5º da CF/88) Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: O art. 5.º, caput, da CF/88 contempla o direito (ou princípio) da isonomia ou igualdade formal (DF de 1 a geração), apesar de que a CF/88, em diversas outras normas, protege também a isonomia ou igualdade real, substancial ou material (DF de 2 a geração), por meio de prestações do Estado com o objetivo de promover a justiça social. Remonta a Aristóteles a máxima pela qual a igualdade demanda tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de sua desigualdade. Jurisprudência 1) Súmula Vinculante 37 do STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; Ao longo do texto constitucional, são previstas de maneira legítima algumas diferenciações entre homens e mulheres, tais como as regras de aposentadoria (art. 201, 7.º, e art. 40, 1.º, III) e a previsão de proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos (art. 7.º, XX). II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Esse dispositivo traz, ao mesmo tempo, os direitos (ou princípios) da liberdade e da legalidade. Pelo primeiro, a esfera de liberdade individual somente será restringida diante da existência de uma lei, emanada dos órgãos competentes, que imponha um fazer ou um não fazer. Jurisprudência 1) É possível resolução de tribunal especializar varas judiciais e atribuir competência por natureza de feitos, por ser esta matéria sujeita à reserva legal relativa. Os Poderes Executivo e Judiciário, quando expedem regimentos e regulamentos, não exercem função legislativa, mas normativa, em matérias que não estão sob a reserva de lei em sentido estrito, mas sob reserva de norma (STF, HC ). III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Jurisprudência 1) Súmula Vinculante 11 do STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; Observem que a Constituição garantiu a indenização por dano material, moral e à imagem, sem prejuízo do respectivo direito de resposta. Tal proteção abrange as pessoas físicas e jurídicas, inclusive quanto aos danos morais e à imagem, sendo pacífico no direito brasileiro que as pessoas jurídicas têm o direito de proteger a sua honra objetiva (reputação e boa fama perante a sociedade) e a sua imagem, podendo ser indenizadas por danos materiais e morais no caso de violação desses direitos. 5

6 Jurisprudência 1) O STF considerou que a Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) não foi recepcionada pela CF/88, posto que ela seria incompatível com a liberdade de imprensa. Com isso, a indenização por dano moral, pela publicação na imprensa de notícia ofensiva à honra alheia, não se submete à tarifação da referida lei (arts. 51 e 52) (ADPF 130/DF). 2) Súmula 37 do STJ: São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato. 3) Súmula 403 do STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; Esse dispositivo constitucional assegura a ampla liberdade de crença religiosa, da prática dos cultos e suas liturgias, além de proteger, na forma da lei, os locais onde eles ocorrem. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; No Brasil, ninguém pode ser privado de seus direitos pelo simples fato de possuir uma determinada crença religiosa, filosófica ou política, salvo na hipótese de escusa de consciência. A escusa de consciência ocorre quando o indivíduo invoca sua crença religiosa, filosófica ou política para se eximir de cumprir uma obrigação a todos imposta (ex.: serviço militar obrigatório) e, além disso, se recusa a cumprir uma obrigação alternativa, fixada em lei. Nesse caso, o indivíduo sofrerá a perda dos direitos políticos (CF, art. 15, IV). IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 1. (FGV.Juiz.TJ.PA.2008) A respeito dos direitos, assinale a afirmativa incorreta. a) Os direitos fundamentais de primeira geração são os direitos e garantias individuais e políticos clássicos (liberdades públicas). Os direitos fundamentais de segunda geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. Os direitos fundamentais de terceira geração são os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade, que englobam o meio ambiente equilibrado, o direito de paz e ao progresso, entre outros. b) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. c) A doutrina assinala como espécies de direitos fundamentais (de acordo com a predominância de sua função): 1º: direitos de defesa - que se caracterizam por impor ao Estado um dever de abstenção, um dever de não-interferência no espaço de autodeterminação do indivíduo; 2º: direitos de prestação - que exigem que o Estado aja para atenuar as desigualdades; 3º: direitos de participação - que são os orientados a garantir a participação dos cidadãos na formação da vontade do Estado. d) Pela relevância dos direitos fundamentais de primeira geração, como o direito à vida, é correto afirmar que eles são absolutos, pois são o escudo protetivo do cidadão contra as possíveis arbitrariedades do Estado. e) Todas as constituições brasileiras, sem exceção, enunciaram declarações de direitos. As duas primeiras - a Imperial e a de traziam apenas as liberdades públicas. 2. (FGV.Técnico.DPE.RJ.2014) A República Federativa do Brasil é laica, já que há separação total entre Igreja e Estado e não há religião oficial. No entanto, constou expressamente no preâmbulo da 6

7 Constituição da República, quando de sua promulgação, que estava sendo feita sob a proteção de Deus. Sobre o tratamento constitucional conferido aos cultos religiosos, é correto afirmar que a) é inviolável a liberdade de consciência e de crença, desde que exercida no interior dos locais onde ocorrem os cultos religiosos e suas liturgias, na forma da lei. b) é violável a liberdade de crença religiosa, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. c) ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa, que pode ser invocada como justificativa para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa. d) é vedada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. e) é vedado aos entes federativos estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. 3. (CESPE.Técnico.ANAC.2012) O direito à liberdade de expressão pode ser exercido livremente, independentemente de censura ou licença de quaisquer dos poderes públicos. 4. (CESPE.Técnico.TJ.RR.2012) Caso o Congresso Nacional aprove, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, tratado internacional sobre direitos humanos, este terá força de normativa equivalente às emendas constitucionais. 5. (CESPE.Agente.PC.AL.2012) O uso de algemas durante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das pessoas ao ato presentes. 6. (CESPE.Técnico.FNDE.2012) Consoante o principio da liberdade de manifestação de pensamento, é permitido a juiz de direito dedicar-se à atividade político-partidária. 7. (CESPE.Técnico.TCU.2012) A indenização por danos material, moral e à imagem abrange as pessoas físicas e jurídicas. 8. (CESPE.Técnico.ANCINE.2012) Os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988 incluem a proteção à liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de licença da administração pública. 9. (CESPE.Técnico.IBAMA.2012) O direito à integridade do meio ambiente é típico direito de terceira dimensão e constitui prerrogativa jurídica de titularidade coletiva. 10. (CESPE.Analista.STF.2013) Considerando-se que o art. 5.º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos. 11. (CESPE.Auditor.TCDF.2012) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais previstos no art. 5. o da Carta da República. 12. (CESPE.Juiz.TRT5.2013) A objeção de consciência por motivo filosófico é protegida pela CF, salvo se alguém as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa fixada em lei, situação na qual ensejará a perda dos direitos políticos. 13. (CESPE.Analista.TRE.RJ.2012) A escusa de consciência permite a todo indivíduo, por motivos de crenças religiosas, filosóficas ou políticas, eximir-se de cumprir alguma obrigação imposta a todos, por exemplo, o serviço militar obrigatório; entretanto, o indivíduo será privado, definitivamente, de seus direitos políticos, quando a sua oposição se manifestar, inclusive, a respeito do cumprimento de uma obrigação alternativa. 7

8 14. (CESPE.Técnico.MCT.2012) O rol dos direitos e garantias fundamentais previstos na CF não é integral, podendo haver outros direitos e garantias fundamentais não previstos expressamente no texto constitucional. 15. (CESPE.Técnico.MCT.2012) Apesar de dispor que o cristianismo é a religião oficial da República Federativa do Brasil, a CF garante a liberdade de crença e de culto a todas as religiões. 16. (CESPE.Especialista.ANCINE.2013) Ao consagrar o princípio da isonomia, que veda de modo absoluto discriminações ou privilégios, a Constituição impede a legislação infraconstitucional de estabelecer requisitos diferenciados de admissão no serviço público. 17. (CESPE.Especialista.ANCINE.2013) Tanto os direitos sociais quanto os direitos e garantias individuais impõem ao Estado uma obrigação de não fazer, ou seja, uma postura deliberadamente omissiva que visa resguardar a esfera de liberdade individual e coletiva dos cidadãos. 18. (CESPE.Especialista.ANCINE.2013) Constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e sociais, caracterizados pelo valor da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, políticos e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade. 19. (CESPE.Assistente.FUB.2013) Os direitos fundamentais de primeira geração dizem respeito aos direitos individuais civis e políticos e se caracterizam pela imposição de defesa e resistência contra possíveis ingerências e abusos do Estado. 20. (CESPE.Técnico.BACEN.2013) O princípio constitucional da igualdade garante a todos o direito ao tratamento idêntico no âmbito da elaboração e da aplicação da lei, sendo proibido qualquer tipo de tratamento normativo diferenciado. 21. (CESPE.Papiloscopista.SEGESP.AL.2013) A proteção conferida à honra e à imagem das pessoas não se estende às pessoas jurídicas, por se tratar de proteção inerente à pessoa física. 22. (CESPE.Titular de Cartório.TJBA.2013) Não há, na ordem constitucional brasileira, a possibilidade de privação de direitos políticos em razão de crença ou convicção filosófica do indivíduo. 23. (CESPE.Técnico.SEGESP.AL.2013) A Constituição Federal de 1988 (CF) consagra a liberdade de consciência, crença religiosa e convicção filosófica ou política, mas prevê privação de direitos ao indivíduo que, em nome dessas convicções, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta ou prestação alternativa, fixada em lei. 24. (CESPE.Técnico.SEGESP.AL.2013) O estabelecimento de limite de idade para a inscrição em concurso público não fere o princípio da igualdade, desde que a limitação se justifique em face da natureza e das atribuições do cargo a ser preenchido. 25. (CESPE.Auditor.SEFAZ.ES.2013) A CF assegura a liberdade de manifestação de pensamento, sem excluir a responsabilidade pelos danos materiais e morais decorrentes do seu exercício e sem afastar o direito de resposta para rebater qualquer tipo de ofensa, e não apenas aquelas configuradoras de ilícitos penais. 26. (CESPE.Técnico.MPU.2013) Embora os direitos e as garantias fundamentais se destinem essencialmente às pessoas físicas, alguns deles podem ser estendidos às pessoas jurídicas. 27. (CESPE.Oficial.TCE.RS.2013) É um direito individual fundamental a livre expressão da atividade científica, independentemente de licença. 28. (CESPE.Oficial.TCE.RS.2013) Conforme a CF, tanto o indivíduo quanto o Estado só podem fazer o que a lei expressamente autoriza ou determina. 29. (CESPE.Analista.ANTT.2013) Caso matéria publicada em jornal tenha sido ofensiva a determinada pessoa, o ofendido não poderá cumular o pedido de indenização pelo dano material, moral ou à imagem 8

9 com o direito de resposta, uma vez que estes configuram direitos excludentes entre si, conforme preceitua a CF. 30. (CESPE.Contador.TCE.RO.2013) O direito de resposta proporcional ao agravo tem abrangência ampla e aplica- se a todas as ofensas, ainda que elas não sejam de natureza penal. 31. (CESPE.Agente.TCE.RO.2013) Ao estabelecer que nenhum indivíduo será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, o constituinte estabeleceu uma norma classificada como princípio fundamental da República Federativa do Brasil. 32. (CESPE.Analista.TRT8.2013) Segundo entendimento do STF, os direitos e as garantias fundamentais são assegurados ao estrangeiro somente se ele for domiciliado no Brasil. 33. (CESPE.Analista.TRT8.2013) De acordo com a jurisprudência do STF, é inconstitucional a fixação de limite de idade para a inscrição em concurso público, independentemente de justificativa. 34. (CESPE.Agente.TCE.RO.2013) Incluem-se nos direitos e garantias fundamentais da República Federativa do Brasil a inviolabilidade do direito à igualdade, a aposentadoria, a nacionalidade e o plebiscito. 35. (CESPE.Especialista.DEPEN.2013) Entende-se como princípio da legalidade na vida civil o fato de ninguém ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. 36. (CESPE.Diplomata.IRB.2013) Os brasileiros, natos e naturalizados, e os estrangeiros residentes no país são igualmente destinatários dos direitos e garantias fundamentais. Apenas os estrangeiros não residentes que estejam em trânsito pelo território nacional não dispõem de meios jurisdicionais para assegurar a validade e o gozo desses direitos. 37. (CESPE.Agente.DEPEN.2013) Segundo a Constituição Federal, ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante. Com base nessa regra, o STF tem entendimento firmado no sentido de que é ilegal o uso de algemas, devendo o Estado assegurar outros meios para evitar a fuga de presos e o perigo à integridade física de terceiros. 38. (CESPE.Promotor.MPE.RO.2013) O direito à liberdade de expressão previsto na CF não pode ser invocado em defesa dos que defendam publicamente a descriminalização do aborto, conduta que se qualifica como incitação pública de prática criminosa. 39. (CESPE.Analista.MJ.2013) Segundo jurisprudência firmada pelo STF mediante aprovação de súmula vinculante acerca da matéria, somente será admissível o uso de algemas quando houver necessidade de transporte do preso para ser conduzido até delegacia, presídio ou mesmo sala de audiências, justamente pelo fato de se expor a perigo a autoridade policial, colocando em risco a sua integridade física. 40. (CESPE.Analista.MPOG.2013) A escusa de consciência por motivos religiosos, filosóficos ou políticos é protegida constitucionalmente, exceto nos casos de invocação para se eximir de obrigação legal imposta a todos e de recusa de cumprimento de prestação alternativa fixada em lei. 41. (CESPE.Analista.MPOG.2013) Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos podem ser internalizados com status constitucional, desde que sejam aprovados, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros de cada casa. 42. (CESPE.Juiz.TRT5.2013) A CF, ao dispor sobre o direito à vida e à integridade física, permite a comercialização de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento. 43. (CESPE.Delegado.PC.BA.2013) A proteção do direito à vida tem como consequência a proibição da pena de morte em qualquer situação, da prática de tortura e da eutanásia. 44. (CESPE.Analista.MPU.2013) Os direitos fundamentais de primeira dimensão são aqueles que outorgam ao indivíduo direitos a prestações sociais estatais, caracterizando-se, na maioria das vezes, como normas constitucionais programáticas. 9

10 45. (CESPE.Analista.MS.2013) De acordo com o princípio da relatividade ou convivência das liberdades públicas, os direitos e garantias fundamentais consagrados na CF não são ilimitados, visto que encontram seus limites nos demais direitos igualmente consagrados pela CF. 46. (CESPE.Analista.ANTT.2013) Os direitos e as garantias fundamentais previstos na CF são ilimitados, não podendo haver limites para a sua aplicação, uma vez que eles são considerados normas constitucionais. 47. (CESPE.Defensor.RR.2013) O princípio da legalidade tem extensão distinta do princípio da reserva legal, sendo certo que na ordem jurídica nacional não há hipótese de reserva legal relativa. 48. (CESPE.Juiz.TRT5.2013) O direito à liberdade de expressão do pensamento é limitado, na CF, pelo dever estatal de proteger a moral e os bons costumes, o que permite ao Estado atuar na definição do tipo de mensagens e ideias autorizadas a circular no espaço público. 49. (CESPE.Especialista.Telebrás.2013) O poder público não pode censurar a manifestação do pensamento, pois ela é livre e envolve o direito absoluto de dizer tudo aquilo que se queira, aí incluído o discurso de ódio. 50. (CESPE.Defensor.RR.2013) O ensino religioso deve existir obrigatoriamente nas escolas públicas de ensino fundamental, sem que tal circunstância caracterize afronta à liberdade de crença. 51. (CESPE.Defensor.RR.2013) De acordo com entendimento do STF, a CF não admite o estabelecimento de limite de idade para a inscrição em concurso público. 52. (CESPE.Estagiário.DPE.ES.2013) Os tratados internacionais de direitos humanos podem ingressar no ordenamento jurídico nacional com estatuto de norma constitucional, desde que sejam aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. 53. (CESPE.Especialista.ANP.2013) Os direitos fundamentais não incidem apenas sobre as relações verticais entre o indivíduo e o Estado, mas também sobre as relações entre o indivíduo e as entidades privadas. 54. (CESPE.Analista.TRT ) Efeito irradiante dos direitos fundamentais é o atributo que confere caráter eminentemente subjetivo a esses direitos, garantindo proteção do indivíduo contra o Estado. 55. (CESPE.Especialista.ANP.2013) Os estrangeiros em trânsito pelo território nacional, mas que não possuam residência fixa no Brasil, são excluídos dos direitos e das garantias fundamentais. 56. (CESPE.Analista.TRE.MS ADAPTADA) Em relação aos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta. a) As convenções internacionais de direitos humanos ingressam no ordenamento jurídico nacional com status de lei complementar. b) A CF garante aos estrangeiros em trânsito pelo território nacional os mesmos direitos garantidos aos cidadãos brasileiros. c) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar vivo. d) Em algumas situações, é constitucionalmente admissível o tratamento diferenciado entre homem e mulher. 57. (CESPE.Analista.SUFRAMA.2014) Os direitos previstos na CF alcançam tanto as pessoas naturais, brasileiras ou estrangeiras, no território nacional, como as pessoas jurídicas. 58. (CESPE.Promotor.MPE.AC.2014) Segundo atual jurisprudência do STF, os tratados internacionais de direitos humanos possuem status constitucional, sendo possível, portanto, o controle judicial de constitucionalidade a partir de norma parâmetro prevista na Convenção Americana de Direitos Humanos, tratado ratificado pelo Brasil. 59. (CESPE.Diplomata.IRB.2014) O catálogo de direitos fundamentais na CF inclui, além dos direitos e garantias expressos em seu texto, outros que decorrem do regime e dos princípios por ela adotados, ou de tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 10

11 60. (CESPE.Consultor.CD.2014) Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem dever de abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de segunda dimensão, que exigem, para sua concretização, prestações estatais positivas. 61. (CESPE.Técnico Policial.CD.2014) Os direitos e garantias individuais previstos na CF têm caráter absoluto. 62. (CESPE.Analista.TJSE.2014) A historicidade, como característica dos direitos fundamentais, proclama que seu conteúdo se modifica e se desenvolve de acordo com o lugar e o tempo. Por isso, os direitos fundamentais podem surgir e se transformar. 63. (CESPE.Técnico.TJSE.2014) Os direitos fundamentais têm o condão de restringir a atuação estatal e impõem um dever de abstenção, mas não de prestação. 64. (CESPE.Analista.SUFRAMA.2014) O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma não absoluta. 65. (CESPE.Oficial.PM.CE.2014) Segundo a doutrina majoritária, os direitos fundamentais de terceira geração, também denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, caracterizam-se por se destinarem à proteção de direitos transindividuais. 66. (CESPE.Analista.CNJ.2013) Os estrangeiros somente não gozarão dos mesmos direitos assegurados aos brasileiros quando a própria Constituição autorizar a distinção, tendo-se presente o princípio de que a lei não deve distinguir entre nacionais e estrangeiros quanto à aquisição e ao gozo dos direitos civis. 67. (CESPE.Estagiário.DPE.ES.2013) Conforme a doutrina, a inviolabilidade do direito à vida limita-se ao direito de continuar vivo, não se relacionando com o direito a uma vida digna. Gabarito: 1 Anulada; 2 E; 3 C 4 C; 5 C; 6 E; 7 C; 8 C; 9 C; 10 E; 11 E; 12 Anulada; 13 C; 14 C; 15 E; 16 E; 17 E; 18 E; 19 C; 20 E; 21 E; 22 E; 23 C; 24 C; 25 C; 26 C; 27 C; 28 E; 29-E; 30-C; 31-E;32-E; 33-E; 34-C; 35-C; 36-E; 37-E; 38-E; 39-E; 40-C; 41-C; 42-E; 43-E; 44-E; 45-C; 46-E; 47-E; 48-E; 49-E; 50-C; 51-E; 52-C; 53-C; 54-E; 55-E; 56-D; 57-C; 58-E; 59-C; 60-C; 61-E; 62-C; 63-E; 64-C; 65-C; 66-C; 67-E. 11

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