DG AGRI D.1 - Transparência / Documento de trabalho Rev6 Ares(2018) /04/2018 DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS

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1 DG AGRI D.1 - Transparência / Documento de trabalho Rev6 Ares(2018) /04/2018 DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS I. Regimes de apoio definidos no anexo I do Regulamento (CE) n.º 73/2009 do Conselho I.1 Regime de pagamento único Título III I.2 Regime de pagamento único por superfície Título V, Capítulo 2 I.3 Ajuda aos produtores de beterraba açucareira e de cana-deaçúcar Título IV, Capítulo 1, Secção 7 Trata-se de um regime introduzido pela reforma de 2003 da política agrícola comum que permitiu aos agricultores receber um pagamento único dissociado. Até então, estes podiam receber vários pagamentos diretos específicos, cada um associado a um ramo de produção vegetal e animal (cereais, leite, carne de bovino, etc.). A reforma de 2003 incorporou tais pagamentos num único, dissociado da produção vegetal e animal. Devido a capacidades administrativas limitadas e à ausência de dados históricos, permitiu-se aos novos Estados-Membros (i.e. os que aderiram à União Europeia em 2004 e 2007) a possibilidade de aplicarem o regime de pagamento único por superfície em lugar dos regimes normais de pagamento direto. O regime de pagamento único por superfície previa um pagamento por superfície dissociado fixo pago pelas superfícies agrícolas elegíveis e substituía quase todos os outros pagamentos concedidos nos restantes Estados-Membros. Trata-se de uma ajuda à reestruturação prevista inicialmente no artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 320/2006 que estabelece um regime temporário de reestruturação da indústria açucareira na Comunidade e altera o Regulamento (CE) n.º 1290/2005 do Conselho relativo ao financiamento da política agrícola comum. No que concerne aos produtores de beterraba e de cana, conforme previsto no título IV, capítulo 1, secção 7, do Regulamento (CE) n.º 73/2009, aplica-se a pelo menos 50 % da quota de açúcar fixada no anexo III do Regulamento (CE) n.º 318/2006 do Conselho que estabelece a organização comum de mercado no setor do açúcar. A ajuda é concedida por um período máximo de cinco anos consecutivos, até à campanha de comercialização de 2013/2014. I.4 Pagamentos para a carne de bovino Título IV, Capítulo 1, Secção 11 Prémio por vaca em aleitamento: pagamento associado concedido aos agricultores que possuam, durante pelo menos seis meses consecutivos a contar da data do pedido da ajuda, vacas em aleitamento e novilhas, na proporção, respetivamente, de um mínimo de 60 % e de não mais de 40 % do número de animais objeto do pedido de pagamento. O prémio é de 200 EUR por animal elegível. O Estado-Membro em causa poderá pagar um prémio nacional adicional até um valor máximo de 50 EUR por animal. Prémio especial: prémio associado concedido aos agricultores que possuam bovinos machos para engorda durante um período de dois meses a contar da data do pedido de ajuda. O prémio é de 210 EUR uma vez durante a vida de cada touro a partir dos 9 meses de idade, e de 150 EUR duas vezes durante a vida de cada boi, aos 9 e aos 21 meses. Prémio ao abate de vitelos e de outros bovinos que não vitelos: pagamento associado concedido aos agricultores aquando do abate ou da exportação para um país terceiro de animais elegíveis que tenham mantido na sua exploração agrícola durante pelo menos dois meses. O prémio é de 80 EUR por touro, boi, vaca e novilha elegível a partir dos 8 meses de idade, e de 50 EUR por vitelo com mais de 1 mês e menos de 8 meses de idade e com peso-carcaça até 185 kg. PT 1 PT

2 I.5 Prémios nos setores da carne de ovino e caprino Título IV, Capítulo 1, Secção 10 Prémio por ovelha e por cabra: pagamento associado concedido aos agricultores pela manutenção de ovelhas ou cabras, sob determinadas condições, pelo menos durante 100 dias a contar do último dia do período de apresentação dos pedidos de ajuda. O prémio é de 21 EUR por ovelha criada para produção de carne e de 16,8 EUR por ovelha para produção de leite ou por cabra. Prémio complementar: pagamento associado concedido aos agricultores nas zonas em que a produção de ovinos e caprinos constitua uma atividade tradicional ou contribua significativamente para a economia rural ou que pratiquem a transumância, sob determinadas condições. O prémio é de 7 EUR por ovelha e por cabra. I.6 Pagamento específico para o algodão Título IV, Capítulo 1, Secção 6 I.7 Apoio específico Título III, Capítulo 5 Trata-se de um pagamento associado concedido por hectare de superfície de algodão elegível. A superfície só é elegível se se situar em terras agrícolas que beneficiem de uma autorização do Estado-Membro para a produção de algodão, se for semeada com variedades autorizadas por este e se for efetivamente objeto de colheita em condições de crescimento normais. Para os agricultores que sejam membros de uma organização interprofissional aprovada, o valor definido é acrescido de um montante de 2 EUR. Os Estados-Membros podem conceder apoios específicos para: 1) tipos específicos de agricultura que sejam importantes para a proteção ou a valorização do ambiente, 2) melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, 3) melhorar a comercialização dos produtos agrícolas, 4) aplicar normas reforçadas em matéria de bemestar dos animais, 5) atividades agrícolas específicas que resultem em benefícios agroambientais suplementares, 6) compensar as desvantagens específicas, em determinadas zonas, nos setores dos produtos lácteos, da carne de bovino, da carne de ovino e caprino e do arroz, ou para tipos específicos de agricultura; ou: 7) em zonas sujeitas a programas de reestruturação e/ou desenvolvimento, 8) como contribuições para prémios de seguro de colheitas e de plantas, 9) sob a forma de contribuições para fundos mutualistas relativos a doenças dos animais e das plantas ou a incidentes ambientais. Os Estados podem utilizar até 10 % (3,5 % no caso de pagamentos associados) do seu limite nacional para o financiamento desse apoio. 2

3 II. Regimes de apoio definidos no anexo I do Regulamento (UE) n.º 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho II.1 II.2 II.3 II.4 II.5 Regime de pagamento de base Título III, Secções 1, 2, 3 e 5 Regime de pagamento único por superfície Art.º 36.º Pagamento redistributiv o Título III, Capítulo 2 Pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente Título III, Capítulo 3 Pagamento para zonas com condicionant es naturais Título III, Capítulo 4 O regime de pagamento de base (RPB) é um pagamento por superfície dissociado da produção e obrigatório para os Estados-Membros, funcionando com base em direitos ao pagamento atribuídos aos agricultores. Juntamente com o regime de pagamento único por superfície, faz parte do pagamento de base, que é uma condição prévia ao acesso pelos agricultores a outros regimes de pagamento direto, com exceção do apoio associado voluntário. O regime de pagamento único por superfície (RPUS) é um pagamento único por superfície dissociado que é pago para os hectares elegíveis declarados pelo agricultor. Os Estados-Membros que aplicaram o regime de pagamento único por superfície em 2014 podem decidir continuar a aplicar o pagamento de base sob a forma de um pagamento único por superfície até 31 de dezembro de O pagamento redistributivo é um pagamento por superfície dissociado para apoio às explorações mais pequenas através da prestação de um apoio adicional sobre os primeiros hectares declarados no âmbito do pagamento de base. Os Estados-Membros podem optar por aplicar ou não este pagamento. Caso o façam, podem utilizar no seu financiamento até 30 % do seu limite máximo nacional. O pagamento por hectare não pode exceder 65 % da média nacional ou, nos casos aplicáveis, da média regional do pagamento por hectare, sendo concedido para os primeiros 30 hectares, ou, se aplicável, até um limiar mais elevado que não poderá exceder a dimensão média das explorações agrícolas estipuladas no anexo VIII do Regulamento (UE) n.º 1307/2013. Ecologização: para além do pagamento ao abrigo do regime de pagamento de base (RPB) e do pagamento único por superfície (RPUS), os agricultores recebem um pagamento por superfície dissociado pelo respeito das três práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente: - - diversificação das culturas; - - manutenção dos prados permanentes; - - ter superfícies de interesse ecológico na superfície agrícola. Trata-se de um pagamento por superfície dissociado, que acresce ao pagamento de base aos agricultores cujas explorações estejam situadas em zonas com condicionantes naturais. Os Estados-Membros podem optar por aplicar ou não este pagamento. Caso o façam, podem utilizar no seu financiamento até 5 % do seu limite máximo nacional estabelecido no anexo II. 3

4 II.6 II.7 II.8 II.9 II.10 Pagamento para os jovens agricultores Título III, Capítulo 5 Apoio associado voluntário Título IV, Capítulo 1 Pagamento específico para o algodão Título IV, Capítulo 2 Regime da pequena agricultura Título V Reembolso das dotações transitadas do exercício de artigo 26.º, n.º 5 do Regulament o (UE) n.º 1306/2013 O pagamento para os jovens agricultores é um pagamento por superfície dissociado que acresce ao pagamento de base a jovens agricultores (que não tenham mais de 40 anos e que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola na qualidade de responsáveis da mesma, ou que tenham criado a sua exploração nos cinco anos que precedem a primeira apresentação de um pedido ao abrigo do regime). Este pagamento é obrigatório para os Estados-Membros, podendo ser utilizados no seu financiamento até 2 % do limite máximo nacional estabelecido no anexo II. Um jovem agricultor pode receber este pagamento por um período máximo de cinco anos após a criação da sua exploração. Cabe aos Estados-Membros decidir sobre o método de cálculo a aplicar a este pagamento, o qual, em função da escolha, é concedido aos jovens agricultores como acréscimo por hectare ou como um montante fixo por exploração. Este apoio visa setores e produções específicos. Os Estados-Membros podem decidir utilizar até 8 % (ou, em derrogação deste valor, até 13 % ou mais mediante aprovação da Comissão) do seu limite máximo nacional de pagamentos diretos, com um acréscimo de + 2 % para apoio às proteaginosas, para o financiamento de apoio associado a setores ou regiões em que tipos específicos de agricultura ou setores agrícolas específicos e particularmente importantes por motivos económicos, sociais e/ou ambientais, enfrentam certas dificuldades. Trata-se de um pagamento associado concedido por hectare de superfície de algodão elegível. A superfície só é elegível se se situar em terras agrícolas que beneficiem de uma autorização do Estado-Membro para a produção de algodão, se for semeada com variedades autorizadas por este e se for efetivamente objeto de colheita em condições de crescimento normais. Para os agricultores que sejam membros de uma organização interprofissional aprovada, o valor definido é acrescido de um montante de 2 EUR. O regime da pequena agricultura é um regime de apoio simplificado aos pequenos agricultores, com encargos administrativos reduzidos e sob a forma de um pagamento de montante fixo por exploração ou de um pagamento baseado no montante que um agricultor poderia receber fora do âmbito do regime, em 2015 ou anualmente. O montante do pagamento não pode exceder EUR (os Estados-Membros podem estabelecer um limite inferior). Reembolsos no exercício de 2017 nos termos do artigo 26.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 das dotações transitadas do exercício de 2016 proporcionais ao montante do ajustamento da disciplina financeira. 4

5 III. Os regimes e medidas definidos no Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho III.1 III.2 III.3 III.4 III.5 III.6 Intervenção pública Capítulo 1, Secção 2 Ajuda ao armazenamento privado Capítulo 1, Secção 3 Regime de distribuição de fruta, produtos hortícolas e leite nas escolas Capítulo 1, Secção 1 Ajuda no setor das frutas e produtos hortícolas Capítulo II, Secção 3 Apoio ao setor vitivinícola Capítulo II, Secção 4 Apoio ao setor do azeite e azeitonas de mesa Capítulo II, Secção 2 Quando os preços de mercado de certos produtos agrícolas descem abaixo de um nível previamente determinado, as autoridades públicas dos Estados-Membros podem intervir para estabilizar o mercado através da compra da oferta excedentária, que pode nesse caso ser armazenada até que os preços de mercado aumentem. Ajudas concedidas para apoio temporário aos produtores de determinados produtos em relação aos custos do armazenamento privado. Ajuda concedida para apoio à distribuição de produtos agrícolas aos alunos das escolas pré-primárias, primárias e secundárias, com o objetivo de aumentar o seu consumo de frutas, produtos hortícolas e leite e de melhorar os seus hábitos alimentares. Os produtores são incentivados a aderir a organizações de produtores (OP), que recebem apoio para a execução de programas operacionais com base numa estratégia nacional. A ajuda tem também por objetivo atenuar flutuações de rendimentos em caso de crises. No âmbito dos programas operacionais, são disponibilizadas ajudas para medidas de prevenção e gestão de crises, ou seja: retirada de produtos, colheita em verde ou não colheita, instrumentos de promoção e comunicação, formação, seguros de colheita, apoio à obtenção de empréstimos bancários, e cobertura dos custos administrativos da constituição de fundos mutualistas (fundos de estabilização detidos por agricultores). Diferentes ajudas concedidas a fim de garantir o equilíbrio do mercado e aumentar a competitividade dos vinhos europeus: ajuda à promoção de vinhos em mercados de países terceiros e informação sobre o consumo responsável de vinho e sobre os sistemas DOP/IGP da UE; cofinanciamento dos custos de reestruturação e reconversão de vinhas, de investimentos em adegas e em estruturas de comercialização, e de inovação; apoio à colheita em verde, a fundos mutualistas, a seguros de colheita e à destilação de subprodutos. Apoio concedido aos programas de trabalho trianuais a serem elaborados por organizações de produtores, associações de organizações de produtores ou organizações interprofissionais numa ou em várias das seguintes áreas: (a) acompanhamento do mercado e gestão no setor do azeite e azeitonas de mesa; (b) redução do impacto ambiental do cultivo da azeitona; (c) melhoria da competitividade do cultivo da azeitona através da modernização; (d) melhoria da qualidade de produção de azeite e azeitonas de mesa; (e) sistema de rastreabilidade, certificação e proteção da qualidade do azeite e das azeitonas de mesa; (f) divulgação de informações sobre medidas realizadas por organizações de produtores, associações de organizações de produtores ou organizações interprofissionais para melhorar a qualidade do azeite e das azeitonas de mesa. 5

6 III.7 III.8 III.9 III.10 Ajudas no setor da apicultura Capítulo II, Secção 5 Ajudas no setor do lúpulo Capítulo II Secção 6 Restituições à exportação Capítulo VI Medidas excecionais - Medidas contra as perturbações do mercado Capítulo I, Secção 1 Ajudas concedidas para apoiar este setor através de programas apícolas para a melhoria da produção e comercialização de produtos apícolas. Ajudas concedidas às organizações de produtores de lúpulo. Ajudas concedidas a determinados produtos exportados em circunstâncias excecionais e dentro dos limites estabelecidos pelos acordos internacionais concluídos em conformidade com o TFUE, cobrindo a diferença entre os preços da União e os preços do mercado mundial. Medidas excecionais concedidas ao abrigo do artigo 219.º, n.º 1, do artigo 220.º, n.º 1, e do artigo 221.º, n. os 1 e 2 do Regulamento (UE) n.º 1308/2013, a título de apoio aos mercados agrícolas, em conformidade com o artigo 4.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento (UE) n.º 1306/

7 IV/A. Medidas estabelecidas pelo título III, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 IV/A.1 Art.º 14.º Transferência de conhecimentos e ações de informação Esta medida diz respeito à formação e a outros tipos de atividades, tais como sessões de trabalho e de acompanhamento, atividades de demonstração, ações de informação, e intercâmbios de curta duração no domínio da gestão agrícola e florestal, a fim de reforçar o potencial humano das pessoas ativas nos setores agrícola, alimentar e florestal, dos gestores de terras, e de PME que exerçam a sua atividade em zonas rurais. IV/A.2 Art.º 15.º Serviços de aconselhamento e serviços de gestão agrícola e de substituição nas explorações agrícolas Esta medida pretende utilizar e criar serviços de aconselhamento, bem como criar serviços de gestão agrícola e de substituição, a fim de melhorar a gestão sustentável e o desempenho económico e ambiental no que concerne quer às explorações agrícolas e florestais quer às PME que operam em zonas rurais. A medida promove, para além disso, a formação de conselheiros. IV/A.3 Art.º 16.º Regimes de qualidade para os produtos agrícolas e os géneros alimentícios Esta medida apoia todos os que participem pela primeira vez em regimes de qualidade da União, nacionais ou voluntários. O apoio poderá abranger também os custos decorrentes das atividades de informação e de promoção destinadas a aumentar a sensibilização dos consumidores quanto à existência e às especificações de produtos obtidos segundo os referidos regimes de qualidade da União ou nacionais. IV/A.4 RD] Art.º 17.º Investimentos em ativos físicos Esta medida deverá contribuir para melhorar o desempenho económico e ambiental das explorações agrícolas e das empresas rurais, aumentar a eficiência dos setores de transformação e comercialização de produtos agrícolas, criar infraestruturas necessárias ao desenvolvimento dos setores agrícola e florestal, e apoiar os investimentos não rentáveis necessários para atingir objetivos ambientais. IV/A.5 Art.º 18.º Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas Esta medida deverá ajudar os agricultores a prevenir catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos ou a restabelecerem o potencial de produção agrícola afetado, após o reconhecimento formal de tal situação pelas autoridades públicas competentes dos Estados-Membros, de forma a contribuir para a viabilidade e a competitividade das explorações agrícolas nessas eventualidades. IV/A.6 Art.º 19.º Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas Esta medida apoia a criação e o desenvolvimento de novas atividades económicas viáveis, tais como novas explorações geridas por jovens agricultores, novas empresas em zonas rurais, ou o desenvolvimento de pequenas explorações agrícolas. São igualmente concedidas ajudas a empresas, novas ou já existentes, para o investimento e o fomento de atividades não agrícolas que sejam essenciais para o desenvolvimento e competitividade das zonas rurais, bem como a todos os agricultores que queiram diversificar as suas atividades agrícolas. Esta medida permite efetuar pagamentos a agricultores elegíveis ao regime da pequena agricultura que transferem a sua exploração de forma permanente a outro agricultor. IV/A.7 Art.º 20.º Serviços básicos e renovação das aldeias em zonas rurais Esta medida apoia intervenções que estimulem o crescimento e que promovam a sustentabilidade ambiental e socioeconómica das zonas rurais, em particular através do desenvolvimento de infraestruturas locais (incluindo banda larga, energias renováveis e infraestruturas sociais) e de serviços básicos locais, bem como através da renovação de aldeias e de atividades destinadas à recuperação e valorização do património cultural e natural. São também concedidos apoios à relocalização de atividades e à reconversão de instalações com vista à melhoria da qualidade de vida ou ao reforço do desempenho ambiental dessas povoações. IV/A.8 Art.º 21.º (22-26) Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas Esta medida tem por objetivo a promoção de investimentos no desenvolvimento de zonas arborizadas, na proteção das florestas e na inovação no setor florestal, tecnologias e produtos florestais, com o intuito de contribuir para o potencial de crescimento das zonas rurais. 7

8 IV/A.9 Art.º 22.º Florestação e criação de zonas arborizadas Esta submedida disponibiliza apoio a operações de florestação e de criação de zonas arborizadas em terras agrícolas e não agrícolas. IV/A.10 Art.º 23.º Implantação de sistemas agroflorestais Esta submedida apoia a criação de sistemas agroflorestais e as práticas em que as espécies lenhosas perenes são combinadas com culturas e/ou animais na mesma unidade territorial. IV/A.11 Art.º 24.º Prevenção e reparação dos danos causados às florestas por incêndios florestais, catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos Esta submedida visa prevenir e reparar o potencial silvícola, através de compensação e replantação, após a ocorrência de incêndios florestais ou de outras catástrofes naturais como surtos de pragas e de doenças, para além de ameaças relacionadas com as alterações climáticas. IV/A.12 Art.º 25.º Investimentos para a melhoria da resiliência e do valor ambiental dos ecossistemas florestais Esta submedida apoia ações que reforcem o valor ambiental da floresta, facilitem a sua adaptação e a atenuação das alterações climáticas, proporcionem serviços ecossistémicos e aumentem o valor de utilidade pública das florestas. Deve ser assegurado o aumento do valor ambiental das florestas. IV/A.13 Art.º 26.º Investimentos em tecnologias florestais e na transformação, mobilização e comercialização de produtos florestais Esta submedida visa a prestação de apoio ao investimento em máquinas e/ou equipamentos relacionados com a colheita, o corte, a mobilização, ou o processamento da madeira que precede a serragem industrial da madeira. O principal objetivo desta submedida é a melhoria do valor económico das florestas. IV/A.14 Art.º 27.º Criação de agrupamentos e organizações de produtores Esta medida apoia a criação de agrupamentos e organizações de produtores, especialmente nos primeiros anos, altura em que estes enfrentam custos adicionais para que possam enfrentar em conjunto os desafios do mercado, bem como o reforço do poder de negociação em matéria de produção e de comercialização, incluindo em mercados locais. IV/A.15 Art.º 28.º Agroambiente e clima Esta medida incentiva os gestores de terras a utilizar práticas agrícolas que contribuam para a proteção do ambiente, da paisagem, dos recursos naturais, e para a atenuação dos efeitos e adaptação às alterações climáticas. Podem ser abrangidas quer melhorias de práticas agrícolas que tragam benefícios para o ambiente, quer a manutenção de práticas benéficas já existentes. IV/A.16 Art.º 29.º Agricultura biológica Esta medida centra-se no apoio à reconversão e/ou manutenção das práticas e métodos da agricultura biológica, tendo em vista incentivar os agricultores a participar neste tipo de regime e responder, assim, às exigências da sociedade no sentido da utilização de práticas agrícolas que respeitem o ambiente. IV/A.17 Art.º 30.º Pagamentos a título da rede Natura 2000 e da Diretiva- Quadro Água Esta medida concede uma ajuda compensatória aos beneficiários sujeitos a desvantagens decorrentes de requisitos específicos obrigatórios nas zonas abrangidas pela aplicação das Diretivas Aves e Habitats e da Diretiva-Quadro Água (DQA), quando comparados com a situação de agricultores e silvicultores de outras áreas onde estas desvantagens não se verificam. IV/A.18 Art.º 31.º Pagamentos a favor de zonas sujeitas a condicionantes naturais ou a outras condicionantes específicas Esta medida apoia os beneficiários sujeitos a limitações particulares devido quer à sua localização em zonas de montanha ou outras zonas sujeitas a condicionantes naturais significativas, quer a condicionantes específicas. 8

9 IV/A.19 Art.º 33.º Bem-estar dos animais Esta medida prevê pagamentos aos agricultores que realizem, a título voluntário, operações que consistam em um ou mais compromissos em matéria de bem-estar dos animais. IV/A.20 Art.º 34.º Serviços silvoambientais e climáticos e conservação das florestas Esta medida responde quer às necessidades de promoção da gestão sustentável e melhoria da condição das florestas e zonas arborizadas, incluindo a manutenção e a melhoria da biodiversidade, dos recursos hídricos e dos solos e a luta contra as alterações climáticas, quer à necessidade de conservar os recursos genéticos das florestas, incluindo atividades como o desenvolvimento de diferentes variedades de espécies florestais como forma de adaptação a condições locais específicas. IV/A.21 Art.º 35.º Cooperação Esta medida promove formas de cooperação que envolvam pelo menos duas entidades, com o objetivo de desenvolver, entre outros: projetos-piloto; novos produtos, práticas, processos e tecnologias nos setores agrícola, alimentar e florestal; serviços de turismo; cadeias de abastecimento curtas e mercados locais; projetos conjuntos / práticas relacionadas com o ambiente / alterações climáticas; projetos para o fornecimento sustentável de biomassa; aplicação de estratégias de desenvolvimento locais não-leader; plano de gestão florestal; e diversificação para atividades de «agricultura social». IV/A.22 Art.º 36.º Gestão de riscos Constituindo um novo conjunto de instrumentos de gestão de riscos, esta medida é uma expansão das possibilidades atualmente existentes de apoio aos seguros e fundos mutualistas através das dotações nacionais dos Estados-Membros para pagamentos diretos de ajuda aos agricultores expostos a crescentes riscos económicos e ambientais. A medida introduz também um instrumento de estabilização dos rendimentos a fim de permitir a compensação de agricultores que tenham sofrido uma diminuição acentuada dos seus rendimentos. IV/A.23 Art.º 40.º Financiamento dos pagamentos diretos nacionais complementares destinados à Croácia Esta medida oferece aos agricultores elegíveis a pagamentos diretos nacionais complementares na Croácia um pagamento complementar ao abrigo do segundo pilar. IV/A.24 [CPR] Art.º 35.º do Regulament o (UE) n.º 1303/2013 Apoio ao desenvolvimento local a título do LEADER - Desenvolvimento local de base comunitária (DLBC) O objetivo desta medida é manter o LEADER como um instrumento de desenvolvimento territorial integrado a nível sub-regional («local»), contribuindo diretamente para o desenvolvimento territorial equilibrado das zonas rurais, o que é um dos objetivos gerais da política de desenvolvimento rural. O apoio ao desenvolvimento local de base comunitária [LEADER no âmbito do FEADER] abrange: (a) os custos de preparação, que cobrem a criação de capacidades, a formação e a ligação em rede com vista à preparação e execução de uma estratégia de desenvolvimento local de base comunitária; (b) a execução de operações abrangidas pela estratégia de DLBC; (c) a preparação e execução das ações de cooperação do grupo de ação local; (d) os custos operacionais ligados à gestão da execução da estratégia de DLBC; (e) a dinamização da estratégia de DLBC. IV/A.25 Art.º 51.º- 54.º Assistência técnica Esta medida dá aos Estados-Membros a possibilidade de prestarem assistência técnica às ações de apoio à capacidade administrativa no que concerne à gestão dos FEIE. Estas ações podem ser orientadas para a preparação, gestão, acompanhamento, avaliação, informação e comunicação, criação de redes, resolução de queixas, e controlo e auditoria dos programas de desenvolvimento rural. 9

10 V/B.1.1 Art.º 21.º a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos e a melhorar o potencial humano através de: V/B. Medidas estabelecidas no título IV, capítulo 1, do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 Eixo 1 Aumento da competitividade dos setores agrícola e florestal: Artigo 20.º O apoio relativo à competitividade dos setores agrícola e florestal diz respeito a: Formação profissional e ações de informação, incluindo a divulgação de conhecimentos científicos e de práticas inovadoras, para pessoas em atividade nos setores agrícola, alimentar e florestal: a medida visa a promoção de formação técnica e económica, da informação e divulgação de conhecimentos em matérias relacionadas com a agricultura, a alimentação ou as florestas, incluindo conhecimentos especializados nas novas tecnologias da informação, bem como uma adequada sensibilização no que concerne à qualidade dos produtos, ao resultado de investigações e à gestão sustentável dos recursos naturais, incluindo a aplicação de métodos de produção compatíveis com a manutenção e valorização da paisagem e com a proteção do ambiente. V/B.1.2. Art.º 22.º Instalação de jovens agricultores: a medida visa ajudar no estabelecimento inicial dos agricultores que têm menos de 40 anos e se instalam pela primeira vez, e no ajustamento estrutural das suas explorações após a instalação inicial. V/B.1.3 Art.º 23.º Reforma antecipada de agricultores e trabalhadores agrícolas: pretende-se facilitar o ajustamento estrutural das explorações transferidas através da medida para o estabelecimento de jovens agricultores ou da transferência da exploração com vista a aumentar a sua dimensão. O apoio é concedido aos agricultores e trabalhadores agrícolas com pelo menos 55 anos que decidam cessar definitivamente a sua atividade agrícola ou o trabalho na agricultura, respetivamente. Esta medida foi descontinuada no período de programação V/B.1.4 Art.º 24.º Utilização de serviços de aconselhamento por agricultores e detentores de áreas florestais: o objetivo do apoio à utilização de serviços de gestão e aconselhamento é permitir que os agricultores e detentores de áreas florestais procedam a melhorias nas suas explorações em termos de gestão sustentável. A contribuição disponibilizada no âmbito desta medida destina-se a cobrir as despesas decorrentes da utilização de serviços de aconselhamento. V/B.1.5 Art.º 25.º Criação de serviços de gestão agrícola, de substituição agrícola e de aconselhamento agrícola, bem como de serviços de aconselhamento florestal: o apoio disponibilizado pela medida cobre os custos decorrentes do estabelecimento destes serviços. V/B.1.6 Art.º 26.º b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de: Modernização de explorações agrícolas: esta medida visa a modernização das explorações agrícolas de forma a melhorar o seu desempenho económico através de uma melhor utilização dos fatores de produção; o seu âmbito de aplicação inclui o apoio a investimentos corpóreos e/ou incorpóreos para a introdução de novas tecnologias e de inovações, direcionados para a qualidade, para os produtos biológicos e para a diversificação dentro e fora das explorações agrícolas, bem como à melhoria das condições ambientais, de segurança no trabalho, de higiene e de bem-estar dos animais nas explorações agrícolas. V/B.1.7 Art.º 27.º Melhoria do valor económico das florestas: esta medida disponibiliza apoio aos proprietários privados de florestas (ou respetivas associações) ou aos municípios (ou respetivas associações) para a realização de investimentos destinados a melhorar e expandir o valor económico das suas florestas, ou para diversificar a produção e aumentar as oportunidades de mercado. V/B.1.8 Art.º 28.º Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais: esta medida presta apoio a investimentos corpóreos e/ou incorpóreos que visem melhorias na transformação e comercialização de produtos agrícolas e florestais primários. 10

11 V/B.1.9 Art.º 29.º Cooperação para a elaboração de novos produtos, processos e tecnologias nos setores agrícola e alimentar e no setor florestal: esta medida apoia e promove a cooperação entre os agricultores, as indústrias de transformação de alimentos e de matérias-primas e outras partes interessadas para assegurar que os setores agrícola, alimentar e florestal possam tirar partido das oportunidades de mercado através de abordagens inovadoras largamente divulgadas em matéria de elaboração de novos produtos, processos e tecnologias. V/B.1.10 Art.º 30.º V/B.1.11 Art.º 20.º, alínea vi) V/B.1.12 Art.º 31.º V/B.1.13 Art.º 32.º V/B.1.14 Art.º 33.º V/B.1.15 Art.º 34.º V/B.1.16 Art.º 35.º V/B.1.17 Art.º 25.º-A do Regulamento (CE) n.º 1974/2006 c) Medidas destinadas a melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas através de: d) Medidas transitórias para a República Checa, a Estónia, Chipre, a Letónia, a Lituânia, a Hungria, Malta, a Polónia, a Eslovénia e a Eslováquia referentes a: Desenvolvimento e melhoria de infraestruturas relacionadas com a evolução e a adaptação da agricultura e da silvicultura: o apoio abrange operações relacionadas com o acesso a terras agrícolas e florestais, o emparcelamento e o melhoramento de terras, o fornecimento de energia e a gestão dos recursos hídricos. Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas: são disponibilizados apoios a medidas de prevenção e reparação dos efeitos de catástrofes naturais como forma de contribuir para o eixo referente à competitividade agrícola. Apoio aos agricultores na adaptação às exigências de normas baseadas em legislação comunitária: o objetivo desta medida é promover uma aplicação mais rápida de normas exigentes baseadas em legislação comunitária por parte dos agricultores, em matéria de ambiente, saúde pública, saúde animal e fitossanidade, bem-estar dos animais, e segurança no trabalho, assim como o respeito dessas normas pelos agricultores. São cobertos parcialmente os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores por aplicarem as normas. Esta medida foi descontinuada no período de programação Apoio aos agricultores que participem em regimes de qualidade dos alimentos: esta medida disponibiliza apoio aos agricultores que participem em regimes de qualidade dos alimentos a nível da Comunidade ou nacionais, com o intuito de oferecer garantias aos consumidores quanto à qualidade do produto ou do processo de produção utilizado adveniente da sua participação nesses regimes, de conferir valor acrescentado aos produtos agrícolas primários e de aumentar as oportunidades de mercado. Apoio aos agrupamentos de produtores para atividades de informação e de promoção de produtos abrangidos por regimes de qualidade dos alimentos: é concedido apoio aos agrupamentos de produtores para informação aos consumidores e para a promoção dos produtos abrangidos por regimes de qualidade apoiados pelos Estados-Membros no quadro dos seus programas de desenvolvimento rural, a fim de sensibilizar os consumidores sobre a existência e as especificações dos produtos integrados nos referidos regimes. Apoio a explorações agrícolas de semissubsistência em vias de reestruturação: é concedido apoio, neste âmbito, às explorações agrícolas que produzam principalmente para seu próprio consumo. Esta medida transitória foi descontinuada no período de programação Apoio à criação de agrupamentos de produtores: é concedido apoio no sentido de facilitar a criação e o funcionamento administrativo de agrupamentos de produtores. Esta medida transitória foi descontinuada no período de programação Fornecimento de serviços de aconselhamento e divulgação rural na Bulgária e na Roménia V/B.1.18 Art.º 35.º-A Apoio a explorações em processo de reestruturação devido a uma reforma de uma organização comum de mercado 11

12 V/B.2.1 Art.º 37.º a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de: Eixo 2 Melhoria do ambiente e da paisagem rural: Artigo 36.º Pagamentos aos agricultores das zonas de montanha para compensação de desvantagens naturais: estes pagamentos contribuem, através da utilização continuada das terras agrícolas, para a manutenção da paisagem rural e para a conservação e promoção de sistemas de exploração agrícola sustentáveis. V/B.2.2 Art.º 37.º Pagamentos aos agricultores de outras zonas que não as de montanha para compensação de desvantagens: estes pagamentos contribuem, através da utilização continuada das terras agrícolas, para a manutenção da paisagem rural e para a conservação e promoção de sistemas de exploração agrícola sustentáveis. V/B.2.3 Art.º 38.º Pagamentos Natura 2000 e pagamentos relacionados com a Diretiva 2000/60/CE: estes pagamentos são disponibilizados aos agricultores para os ajudar a enfrentar desvantagens específicas nas zonas abrangidas pela aplicação da Diretiva 79/409/CEE do Conselho relativa à conservação das aves selvagens e da Diretiva 92/43/CEE do Conselho relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens, de forma a contribuir para a gestão eficaz dos sítios Natura 2000 e a ajudar os agricultores a enfrentar desvantagens específicas nas zonas de bacias hidrográficas decorrentes da aplicação da Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água. V/B.2.4 Art.º 39.º Pagamentos agroambientais: estes pagamentos cobrem parcialmente os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores e outros gestores de terras por se comprometerem, a título voluntário, a aplicar métodos de produção agrícola compatíveis com a proteção e a melhoria do ambiente, da paisagem e das suas características, dos recursos naturais, dos solos, e da diversidade genética. V/B.2.5 Art.º 40.º Pagamentos relacionados com o bem-estar dos animais: estes pagamentos cobrem os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores por se comprometerem, a título voluntário, a adotar normas zootécnicas mais exigentes do que as normas obrigatórias aplicáveis. V/B.2.6 Art.º 41.º Apoio a investimentos não produtivos: está disponível apoio a investimentos não produtivos que sejam necessários para o cumprimento de compromissos assumidos no âmbito de regimes agroambientais ou de outros objetivos agroambientais, ou a investimentos em explorações agrícolas que aumentem o valor de utilidade pública das zonas Natura 2000 e de outras zonas de elevado valor natural. V/B.2.7 Art.º 43.º b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de: Primeira florestação de terras agrícolas: o apoio é concedido aos agricultores pela primeira florestação de terras agrícolas, ou seja, em que foram desenvolvidas práticas agrícolas. Os pagamentos cobrem os custos de implantação e de manutenção, bem como a perda de rendimentos decorrente da florestação. V/B.2.8 Art.º 44.º Primeira implantação de sistemas agroflorestais em terras agrícolas: o apoio é concedido a agricultores para a criação de sistemas agroflorestais que combinem sistemas de agricultura extensiva e de silvicultura, e cobre os custos de implantação. V/B.2.9 Art.º 45.º Primeira florestação de terras não agrícolas: o apoio é concedido aos agricultores pela florestação de terras em que não estavam a ser desenvolvidas práticas agrícolas. Os pagamentos incluem os custos de implantação e, no caso de terras agrícolas abandonadas, também um prémio anual. V/B.2.10 Art.º 46.º V/B.2.11 Art.º 47.º Pagamentos Natura 2000: visa a prestação de apoio a proprietários florestais privados ou respetivas associações, a título de compensação pelos custos incorridos e pela perda de rendimento resultantes das restrições à utilização de florestas e de outras terras florestadas no quadro da conformação às Diretivas 79/409/CEE e 92/43/CEE. Pagamentos silvoambientais: este apoio destina-se a beneficiários que assumam, a título voluntário, compromissos silvoambientais por um 12

13 V/B.2.12 Art.º 48.º V/B.2.13 Art.º 49.º período de cinco a sete anos. Restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção: este apoio destina-se ao restabelecimento do potencial silvícola em florestas atingidas por catástrofes naturais e incêndios e à introdução de medidas de prevenção adequadas. Apoio a investimentos não produtivos: está disponível apoio a investimentos realizados nas florestas para cumprir compromissos assumidos ao abrigo da medida relativa a pagamentos silvoambientais ou outros objetivos ambientais, e que aumentem o valor de utilidade pública da floresta e das terras florestadas da zona em causa. 13

14 V/B.3.1 Art.º 53.º a) Medidas para diversificação da economia rural, incluindo: V/B.3.2 Art.º 54.º V/B.3.3 Art.º 55.º V/B.3.4 Art.º 56.º V/B.3.5 Art.º 52.º, alínea b), subalínea ii) V/B.3.6 Art.º 57.º b) Medidas para melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais, incluindo: Eixo 3 - Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural: Artigo 52.º Diversificação para atividades não-agrícolas: esta medida tem por objetivo prestar apoio à população rural na diversificação das atividades agrícolas a favor de atividades não-agrícolas, bem como no desenvolvimento de setores não agrícolas e na promoção do emprego. Apoio à criação e ao desenvolvimento de microempresas, com vista à promoção do espírito empresarial e ao desenvolvimento do tecido económico: esta medida tem por objetivo a diversificação das atividades agrícolas a favor de atividades não agrícolas, ajudando no apoio à criação de microempresas que promovam o espírito empresarial nas zonas rurais. Incentivo a atividades turísticas: o apoio abrange infraestruturas de pequena escala como centros de informação e a sinalização de locais turísticos, infraestruturas recreativas como as que oferecem acesso a zonas naturais e alojamentos com pequena capacidade, e o desenvolvimento e/ou comercialização de serviços turísticos relacionados com o turismo rural. Serviços básicos para a economia e a população rurais: apoia a melhoria de serviços básicos, incluindo o acesso local a tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a realização de investimentos. A medida abrange a criação de serviços básicos, incluindo atividades culturais e de lazer, numa aldeia ou numa associação de aldeias, assim como infraestruturas conexas de pequena escala. Renovação e desenvolvimento das aldeias: esta medida visa apoiar o desenvolvimento das aldeias. Conservação e valorização do património rural: esta medida apoia a elaboração de planos de proteção e gestão relacionados com sítios Natura 2000 e outros locais de elevado valor natural, ações de sensibilização ambiental e investimentos associados à conservação, recuperação e valorização do património natural e ao desenvolvimento de sítios de elevado valor do ponto de vista da natureza; O apoio abrange ainda estudos e os investimentos associados à conservação, recuperação e valorização do património cultural. V/B.3.7 Art.º 58.º c) Uma medida para a formação e informação de agentes económicos que exerçam a sua atividade nos domínios abrangidos pelo eixo 3: esta medida visa melhorar o potencial humano nas zonas rurais, de forma a alcançar os objetivos de diversificação das atividades agrícolas para atividades não agrícolas, desenvolvimento de setores não agrícolas, promoção do emprego, melhoria de serviços básicos, e realização de investimentos. V/B.3.8 Art.º 59.º d) Uma medida orientada para a aquisição de competências e para a animação, com vista à preparação e execução de uma estratégia de desenvolvimento local. Ao abrigo desta medida concede-se apoio para estudos sobre a zona em questão e para a estratégia de desenvolvimento local, por exemplo: a formação do pessoal envolvido na preparação e execução de tal estratégia; ações de promoção e formação de animadores; a sua execução através de parcerias público-privadas. 14

15 Eixo 4 - Leader: Artigo 61.º A medida Leader visa apoiar a execução de projetos de desenvolvimento local e de cooperação e a aquisição de competências para a condução do grupo de ação local. V/B.4.1 Art.º 63.º a) Estratégias locais de Competitividade (Medida 411) V/B.4.2 desenvolvimento: Ambiente/ordenamento do território (Medida 412) V/B.4.3 Qualidade de vida/diversificação (Medida 413) V/B.4.4 Art.º 68.º, n.º 2, alínea b) V/B.4.5 Art.º 63.º, alínea c) V/B.4.6 Art.º 66.º Assistência técnica V/B.4.7 Art.º 39.º-A do Regulamento (CE) n.º 1974/2006 Cooperação transnacional e inter-regional Fazer funcionar o grupo de ação local, aquisição de competências, animação Pagamentos diretos complementares na Bulgária e na Roménia (Medida 611) 15

16 VI/A. As ações de informação e promoção previstas no Regulamento (UE) n.º 1144/2014 VI/A.1 Ações de informação e de promoção Ações de informação e de promoção relativas a produtos agrícolas e determinados produtos alimentares à base de produtos agrícolas, realizadas no mercado interno ou em países terceiros, enumeradas no Regulamento (UE) n.º 1144/2014, podem ser total ou parcialmente financiadas pelo orçamento da União, de acordo com as condições previstas no referido regulamento. Estas medidas concretizam-se através de programas de informação e de promoção. VI/B.1 Ações de informação e promoção VI/B. As ações de informação e promoção previstas no Regulamento (CE) n.º 3/2008 do Conselho As ações de informação e promoção de produtos agrícolas e seu modo de produção e de produtos alimentares à base de produtos agrícolas realizadas no mercado interno ou nos países terceiros e referidas no artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 3/2008 podem ser financiadas pelo orçamento comunitário, na totalidade ou em parte, nas condições previstas por este regulamento. Estas ações são executadas no âmbito de um programa de informação e de promoção. VI/C. As medidas previstas no Regulamento (CE) n.º 247/2006 e no Regulamento (UE) n.º 228/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho VI/C.1 POSEI Ajuda concedida para a seguinte medida: O programa POSEI é um regime agrícola específico que tem em conta os condicionalismos das regiões ultraperiféricas, como estipulado pelo artigo 349.º do TFUE. É constituído por dois elementos principais: o regime específico de abastecimento e as medidas de apoio à produção local. O primeiro visa mitigar os custos adicionais do abastecimento de produtos essenciais que resultam do afastamento destas regiões (através de ajudas aos produtos provenientes da UE e da isenção de direitos de importação de produtos provenientes de países terceiros), enquanto as últimas se orientam para o apoio ao desenvolvimento do setor agrícola local (pagamentos diretos e medidas de mercado). O POSEI permite igualmente o financiamento de programas fitossanitários. VI/D. As medidas previstas no Regulamento (UE) n.º 229/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho VI/D.1 Ilhas menores do mar Egeu Ajuda concedida para a seguinte medida: O regime para as ilhas menores do mar Egeu é semelhante ao POSEI, com as diferenças de que não tem a mesma base jurídica no Tratado e opera numa escala menor. Inclui o regime específico de abastecimento (embora limitado a ajuda aos produtos provenientes da UE) e as medidas de apoio às atividades agrícolas locais, mediante pagamentos complementares para produtos locais especificamente definidos. 16

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