melhor solo por uma vida melhor

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "melhor solo por uma vida melhor"

Transcrição

1 melhor solo por uma vida melhor

2 Tomás de Figueiredo, Bragança Seminário Sustentabilidade da Viticultura de Encosta: algumas ferramentas para a sua gestão ADVID Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Lisboa, 20 Porto, 26 Março 2015

3 Erosão em vinhas de encosta A experiência do Douro em vinha ao alto Solos pedregosos do NE de Portugal Douro, pedregosidade e risco de erosão Dimensionamento de parcelas de vinha Vinha ao alto e comprimento da parcela O efeito do comprimento da encosta na erosão em solos pedregosos TdF, CIMO/ESA/IPB 3

4 TdF, CIMO/ESA/IPB 4

5 Experiência de algumas regiões vitícolas Itália (Tropeano, 1986) Alemanha (Richter, 1991) TdF, CIMO/ESA/IPB 5

6 Experiência de algumas regiões vitícolas Itália (Tropeano, 1986) Alemanha (Richter, 1991) Espanha (Ramos & Porta, 1997) TdF, CIMO/ESA/IPB 6

7 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Descrição TdF, CIMO/ESA/IPB 7

8 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Descrição Vinha ao alto Solo franco limoso Solo muito poedregoso (55% cobertura) Registos de 10 anos ( ): Precipitação (udogramas) Escoamento (167 eventos) Perda de solo (100) Ciclo e operações culturais TdF, CIMO/ESA/IPB 8

9 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Médias anuais Média de 5 Talhões Médias de 10 anos Valores anuais Precipitação 573 mm Escoamento 22 mm Perda de solo 361 t ha -1 TdF, CIMO/ESA/IPB 9

10 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão 60% 50% 40% 30% 20% 10% Precipitação Escoamento Perda de Solo Resultados Extremos anuais 0% Contribuição percentual de cada ano para os totais de precipitação, escoamento e perda de solo, Quinta de Santa Bárbara TdF, CIMO/ESA/IPB 10

11 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Distribuição sazonal Distribuição sazonal. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Outono Inverno Primavera Verão Precipitação 573 mm Escoamento 22 mm Perda de Solo 361 kg ha-1 Distribuição sazonal da Precipitação, Escoamento e Perda de Solo nos Talhões (médias) TdF, CIMO/ESA/IPB 11

12 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Two major events Major event Resultados Eventos extremos anuais Contributo (%) do evento mais e dos 2 mais erosivos de cada ano para a perda de solo anual (e médias) com os anos ordenados por perda de solo crescente) Average TdF, CIMO/ESA/IPB 12

13 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Contribuição para Perda de Solo em 10 anos (%) Verão Primavera Primavera Verão Eventos Aberrantes Eventos Seguintes 10 maiores Eventos Resultados Eventos extremos Restantes 90 Contribuição percentual cumulativa dos eventos mais erosivos para a Perda de Solo total em 10 anos TdF, CIMO/ESA/IPB 13

14 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Fatores de erosão: precipitação Período de retorno (anos) ,01 0, Duração (h) Período de retorno (T) da intensidade da precipitação nos eventos extremos TdF, CIMO/ESA/IPB 14

15 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Fatores de erosão: Coberto vegetal Annual Soil Loss (kg ha-1) Average Median 476b 250a 167a b b Plot 1 Plot 2 Plot 3 Plot 4 Plot High Plant Density Low Intermediate Plots and Treatments Perda de solo anual, média e mediana em 10 anos, nos 5 Talhões da Quinta de Santa Bárbara TdF, CIMO/ESA/IPB 15

16 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Fatores de erosão: Coberto vegetal Annual Soil Loss (kg ha-1) Average Median y = 1267e -0,039x r = y = 2609e -0,033x r = Plant Cover (%) Relação da Perda de solo anual, média e mediana em 10 anos, com a cobertura vegetal dos 5 Talhões da Quinta de Santa Bárbara TdF, CIMO/ESA/IPB 16

17 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Vegetation cover (%) Max Average Min 250a167a 476b Resultados Fatores de erosão: Coberto vegetal 0 434b 1 Au Wi Sp Su Au Wi Sp Su Au Wi Sp Su Ground Canopy Total Season and Cover type Variação sazonal da cobertura vegetal média, mínima e máxima por estrato nos Talhões da Quinta de Santa Bárbara TdF, CIMO/ESA/IPB 17

18 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Fatores de erosão: operações culturais, exposição da encosta Operações culturais não afectaram a Perrda de Solo significativamente A exposição pode afectar a resposta erosiva das parcelas TdF, CIMO/ESA/IPB 18

19 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Resultados Fatores de erosão: erodibilidade do solo, declive, pedregosidade Perda de solo muito baixa tendo em conta_ Erodibilidade elevada da terra fina do solo Acentuado declive das parcelas Explicável pela pedregosidade muito elevada da superfície e do perfil do solo TdF, CIMO/ESA/IPB 19

20 A experiência do Douro Os talhões de erosão da Quinta de Santa Bárbara, Pinhão Um parêntesis sobre a importância dos ensaios de longa duração Período Experimental (anos) Erro de 50% da média (0,05) 45 anos de ensaio Nível de Significância Erro máximo aceitável (% da Perda de Solo média anual) TdF, CIMO/ESA/IPB 20

21 TdF, CIMO/ESA/IPB 21

22 Distribuição dos solos por classe de pedregosidade (% área) 19% Muito elevada (>50% vol) 7% Muito baixa (<5% vol) 1% 15% Moderada (15-30% vol e elementos grosseiros) 58% TdF, CIMO/ESA/IPB 22

23 O Douro e os seus Antrossolos muito pedregosos Classes de Pedregosidade (Elementos Grosseiros, % vol.) (1) Muito Baixa (<5%) (2) Baixa (5-15%) (3) Moderada (15-30%) (4) Elevada (30-50%) (5) Muito Elevada (>50%) km TdF, CIMO/ESA/IPB 23

24 Distribuição das classes de pedregosidade (% área) por classe de risco de erosão potencial do solo Freq. de Unidades Cartográfica Classes de Pedregosidade Muito baixa Baixa Moderada Elevada Muito Elevada 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Muito baixo Baixo Moderado Severo Mto severo Classes de Risco de Erosão Potencial TdF, CIMO/ESA/IPB 24

25 TdF, CIMO/ESA/IPB 25

26 Critérios de dimensionamento O comprimento da encosta como critério fundamental Armação do terreno Terraços TdF, CIMO/ESA/IPB 26

27 Vinha ao alto TdF, CIMO/ESA/IPB 27

28 Efeito da pedregosidade no desenvolvimento do escoamento e do transporte de sedimento ao longo da encosta Fator L (EUPS) L 0 = 22,1 m m = 0,5 TdF, CIMO/ESA/IPB 28

29 Efeito da pedregosidade no desenvolvimento do escoamento e do transporte de sedimento ao longo da encosta TdF, CIMO/ESA/IPB 29

30 Consequências para o dimensionamento de parcelas de vinha ao alto Simulações TdF, CIMO/ESA/IPB 30

31 Consequências para o dimensionamento de parcelas de vinha ao alto Tolerância de perda de solo na Europa (Verheijen et al, 2009) 1.4 t ha -1 ano -1 TdF, CIMO/ESA/IPB 31

32 Consequências para o dimensionamento de parcelas de vinha ao alto Tolerância de perda de solo na Europa (Verheijen et al, 2009) 1.4 t ha -1 ano -1 E em solos pedregosos? TdF, CIMO/ESA/IPB 32

33 Práticas de gestão do solo Não mobilização Coberturas herbáceas adventícias ou semeadas TdF, CIMO/ESA/IPB 33

34 Sustentabilidade da Viticultura de Encosta. Seminário ADVID. Lisboa 20 / Porto 26. Março-2015 TdF, CIMO/ESA/IPB 34

35 Referências Aguiar, F. B. de Cultura da Vinha em Terrenos de Encosta: alternativas para a sua implantação. Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Morgan, R. P. C Soil Erosion and Conservation. Longman, Essex, United Kingdom. Aguiar, F. B. de Cultura da Vinha em Terrenos de Encosta: alternativas para a sua implantação. Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Morgan, R. P. C Soil Erosion and Conservation. Longman, Essex, United Kingdom. Richter, G The Soil Erosion Measurement Station and its Program., pp , in: G. Richter, ed., Combating Soil Erosion in Vineyards of the Mosel-Region. Universität Trier, Germany. Ramos M.C. and Porta, J. (1997) Analysis of design criteria for vineyard terraces in mediterranean area of North East Spain. Soil Technology 10: Rosa, C Relatório Preliminar dos Talhões de Erosão em Cultura de Vinha na Quinta de Santa Bárbara, pp , in: Jornadas Vinorde/81, Tema 1. Viticultura, January 1981, Vila Real. Vinorde, Vila Real, Portugal. Tropeano, D Soil erosion on vineyards in the Tertiary Piedmontese Basin (Northwestern Italy): studies on experimental areas, pp , in: J. de Ploey, ed., Rainfall Simulation, Runoff and Soil Erosion, Catena Supplement 4. Catena Verlag, Cremlingen, Germany. Trabalhos do autor Figueiredo, T. de e Ferreira, A. G. (1993) Erosão dos solos em vinha de encosta na Região do Douro, Portugal. Actas do XII Congresso Latinoamericano da Ciência do Solo, Salamanca, Espanha. pp Figueiredo, T. de, Poesen, J. e Ferreira, A. G. (1998) The relative importance of low frequency erosion events: results from erosion plots under vineyards in the Douro Region, Northeast Portugal. Actas do XVI Congresso Mundial da Ciência do Solo, Montpellier, França. 8 pp. (em CD-ROM). TdF, CIMO/ESA/IPB 35

36 Figueiredo, T. de, Gonçalves, D. A., Ferreira, A. G., e Poesen, J. (2000) Erosividade das Precipitações na Região do Douro (Pinhão, Quinta de Santa Bárbara). Jornadas sobre Clima e Aplicações, IPB/CRIA/UTAD, Bragança, Jan/2000. Figueiredo, T. de (2001) Pedregosidade e erosão hídrica dos solos em Trás-os-Montes: contributo para a interpretação de registos em vinhas ao alto na região do Douro. Tese de Doutoramento. UTAD, Vila Real. Figueiredo, T. de e Gonçalves, D. (2008) Erosividade das precipitações e erosão hídrica dos solos: exercícios de estimativa face a cenários de alteração climática. Workshop Internacional sobre Clima e Recursos Naturais nos países de língua portuguesa: Parcerias na Área do Clima e Ambiente (WSCRA08). Institutos de Meteorologia de Cabo Verde e de Portugal, Ilha do Sal, 02 a 07 de Março de 2008: 8pp. (CD-ROM). Figueiredo, T. de, Ferreira, A. G., Gonçalves, D. A. & Poesen, J Temporal changes on the effect of rock fragments in interrill soil loss: a simulation experiment and a simple descriptive model. Revista de Ciências Agrárias XXXI (1): Evelpidou, N. e Figueiredo, T. de (eds) Soil Protection in sloping Mediterranean agri-environments: Lectures and Exercises. IPB, Bragança, Portugal. xvi+300pp. Figueiredo, T., Fonseca, F., Poesen, J., Ferreira, A.G. e Gonçalves, D Slope length effect on water erosion as affected by surface soil rock fragments: modeling and applications to vineyards of the Douro Valley, Portugal. International Conference on Ecohydrology and Climate Change, ecohcc 11, Tomar, 15-17/09/2011. Figueiredo, T. de Pedregosidade dos Solos em Trás-os-Montes: importância relativa e distribuição espacial. Série Estudos, Nº 83. IPB, Bragança. 79 pp. (ISBN ) Figueiredo, T. de Uma panorâmica sobre os recursos pedológicos do Nordeste Transmontano. Série Estudos, Nº 84. IPB, Bragança. 47 pp. (ISBN )7) Hernández, Z., Pérez Trujillo, J. P., Carral, P., Álvarez, A., Figueiredo, T. de, & Almendros, G El suelo como factor discriminante en la zonificación vitícola en archipiélagos volcánicos: Azores, Canarias y Cabo Verde como áreas de estúdio. In: Actualizaciones en Investigación Vitivinícola, Editorial: Martínez Encuadernaciones A.G., S.L., Madrid (ISBN: ): Figueiredo, T. de, Poesen, P., Ferreira, A. G. & Gonçalves, D Runoff and Soil Loss from steep sloping vineyards in the Douro Valley, Portugal: rates and factors. In: Evelpidou, N., Cordier, S., Merino, A., Figueiredo, T. de & Centeri, C. (eds.) Runoff erosion. University of Athens, Greece (versão digital). pp ( TdF, CIMO/ESA/IPB 36

Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território

Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território A ÁGUA, A AGRICULTURA E A CONSERVAÇÃO DO SOLO Workshop APRH/CEAAF Beja 18/06/2019 Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território

Leia mais

melhor solo por uma vida melhor

melhor solo por uma vida melhor melhor solo por uma vida melhor O INIAV e o Ano Internacional dos Solos 2015 Ciclo de Colóquios 5º Colóquio Degradação e Proteção do solo Oeiras 17 Novembro 2015 Tomás de Figueiredo CIMO/ESA/IPB Bragança

Leia mais

PERDAS POR EROSÃO HÍDRICA EM DIFERENTES CLASSES DE DECLIVIDADE, SISTEMAS DE PREPARO E NÍVEIS DE FERTILIDADE DO SOLO NA REGIÃO DAS MISSÕES - RS

PERDAS POR EROSÃO HÍDRICA EM DIFERENTES CLASSES DE DECLIVIDADE, SISTEMAS DE PREPARO E NÍVEIS DE FERTILIDADE DO SOLO NA REGIÃO DAS MISSÕES - RS PERDAS POR EROSÃO HÍDRICA EM DIFERENTES CLASSES DE DECLIVIDADE, SISTEMAS DE PREPARO E NÍVEIS DE FERTILIDADE DO SOLO NA REGIÃO DAS MISSÕES - RS RICARDO ALTAIR SCHWARZ (Engenheiro Agrônomo, UFRGS) PERDAS

Leia mais

Land cover change and soil loss susceptibility: The case of Curuá-Una river basin, PA

Land cover change and soil loss susceptibility: The case of Curuá-Una river basin, PA 7th HYBAM International Conference Large tropical rivers under climate and land-use changes Land cover change and soil loss susceptibility: The case of Curuá-Una river basin, PA Lidiane Cristina O. Costa

Leia mais

INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO

INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO IV Congresso Internacional de Riscos INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO Aline Cavalli Tomás de

Leia mais

Sustentabilidade da Vinha de Encosta

Sustentabilidade da Vinha de Encosta Sustentabilidade da Vinha de Encosta Perspectiva empresarial : Symington Family Estates Fernando Alves 26/03/2015 Seminário Sustentabilidade da Viticultura de Encosta Symington Family Estates - Introdução

Leia mais

gestão sustentável do solo

gestão sustentável do solo II SEMINÁRIO IBÉRICO Intervenções raianas no combate à desertificação CASTELO BRANCO, 22-23 23 Fevereiro 2013 Os fenómenos de erosão e a gestão sustentável do solo ANTÓNIO CANATÁRIO DUARTE Castelo Branco,

Leia mais

A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA. 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP

A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA. 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP O Clima e a Viticultura Défice Hídrico Temperatura Elevada

Leia mais

Luiz Fernando Barros de Morais Engenheiro Agrônomo UFRGS

Luiz Fernando Barros de Morais Engenheiro Agrônomo UFRGS COMPRIMENTOS CRÍTICOS DE DECLIVE PARA DIFERENTES MANEJOS DE RESÍDUOS CULTURAIS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO EM UM SOLO PODZÓLICO DA DEPRESSÃO CENTRAL - RS Luiz Fernando Barros de Morais Engenheiro Agrônomo

Leia mais

QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA. 09 de Novembro, Tarouca

QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA. 09 de Novembro, Tarouca QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA 09 de Novembro, Tarouca O Clima e a Viticultura Défice Hídrico Temperatura Elevada Radiação Elevada O Clima e a Viticultura Défice

Leia mais

Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST

Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST 1 Enquadramento Conceitos e Definições Solo - Recursos Edáficos Processos, Funções e Interacções Sustentabilidade e Degradação Ameaças

Leia mais

EROSÃO HÍDRICA RELACIONADA À RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO SOLO NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA DE COBERTURA POR RESÍDUOS DE AVEIA

EROSÃO HÍDRICA RELACIONADA À RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO SOLO NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA DE COBERTURA POR RESÍDUOS DE AVEIA EROSÃO HÍDRICA RELACIONADA À RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO SOLO NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA DE COBERTURA POR RESÍDUOS DE AVEIA Luciana Gomes Castro Engenheira-Agrônoma (UFPeI) EROSÃO HÍDRICA RELACIONADA À

Leia mais

VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem

VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem Ficha técnica

Leia mais

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar.

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar. 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar A Formação do Solo Nuno Cortez nunocortez@isa.ulisboa.pt DRAT Departamento de Recursos Naturais, Ambiente e Território 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar Título

Leia mais

Alterações climáticas nas (e das) cidades

Alterações climáticas nas (e das) cidades Alterações climáticas nas (e das) cidades Maria João Alcoforado clima.ul.pt Plano 1.Introdução: Alterações climáticas ditas globais. Trabalhos do IPCC 2.Factores de risco nas áreas urbanas da Europa do

Leia mais

RELAÇÕES DA EROSÃO EM ENTRESSULCOS COM RESÍDUOS VEGETAIS EM COBERTURA E EROSÃO EM SULCOS EM UM SOLO PODZÓLICO VERMELHO ESCURO

RELAÇÕES DA EROSÃO EM ENTRESSULCOS COM RESÍDUOS VEGETAIS EM COBERTURA E EROSÃO EM SULCOS EM UM SOLO PODZÓLICO VERMELHO ESCURO RELAÇÕES DA EROSÃO EM ENTRESSULCOS COM RESÍDUOS VEGETAIS EM COBERTURA E EROSÃO EM SULCOS EM UM SOLO PODZÓLICO VERMELHO ESCURO João Alfredo Braida Engenheiro Agrônomo (UFSM) RELAÇÕES DA EROSAO EM ENTRESSULCOS

Leia mais

RELAÇÃO CHUVA-PERDAS POR EROSÃO ( 1 )

RELAÇÃO CHUVA-PERDAS POR EROSÃO ( 1 ) RELAÇÃO CHUVA-PERDAS POR EROSÃO ( 1 ) FRANCISCO LOMBARDI NETO e FRANCISCO IGNACIO PASTANA, enge nheiros-agrônomos, Seção de Conservação do Solo, Instituto Agronômico SINOPSE Perdas de terra e água foram

Leia mais

ESTIMATIVA DA EROSIVIDADE DA CHUVA NO PERÍODO DE NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB COMO CONTRIBUIÇÃO A AGROPECUÁRIA

ESTIMATIVA DA EROSIVIDADE DA CHUVA NO PERÍODO DE NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB COMO CONTRIBUIÇÃO A AGROPECUÁRIA ESTIMATIVA DA EROSIVIDADE DA CHUVA NO PERÍODO DE 1930-2010 NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB COMO CONTRIBUIÇÃO A AGROPECUÁRIA Introdução Raimundo Mainar de Medeiros, Camilla Kassar Borges Lucílio José Vieira

Leia mais

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Data: 28 de Julho de 2013 Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Projeto Eutrophos Gestão Integrada de Fósforo para Controlo da Eutrofização de Bacias Hidrográficas Índice 1 Introdução

Leia mais

Detecção Remota e Viticultura de Precisão

Detecção Remota e Viticultura de Precisão Detecção Remota e Viticultura de Precisão Aplicação na Região Demarcada do Douro 07 Março, Régia-Douro Park Vila Real Sumário CloudMapper Plataforma de processamento e disseminação de dados georreferenciados

Leia mais

Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores. Cristina Carlos, Rosa Amador

Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores. Cristina Carlos, Rosa Amador Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores Cristina Carlos, Rosa Amador 25 de outubro de 2018 Associação privada sem fins lucrativos criada em 1982 com o objectivo

Leia mais

EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO

EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO Madson Tavares Silva (1); Enio Pereira de Souza (2); Vicente de Paulo Rodrigues da Silva (3); Átilla Alex dos Santos Gonçalves (4); Arthur

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL NATIVA RASTEIRA DA CAATINGA SOBRE A LÂMINA ESCOADA E PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL NATIVA RASTEIRA DA CAATINGA SOBRE A LÂMINA ESCOADA E PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2016 Rafain Palace Hotel & Convention Center- Foz do Iguaçu - PR 29 de agosto a 1 de setembro de 2016 AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA COBERTURA

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 CONTEÚDOS 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 06 Precipitação 08 Factos e Fenómenos Relevantes IM Figura 1 RESUMO ANUAL 2008 Seco

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 agosto Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1

AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1 FRAGA JUNIOR, E. F. 2 ; VALLE JUNIOR, R.F. 3 ; FERREIRA JUNIOR, J. A. 4 ; CASSIA, M. T. 4 ; BONTEMPO, A.R. 4 ; FERREIRA,

Leia mais

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense.

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; MACIEL

Leia mais

A importância da água subterrânea para o montado

A importância da água subterrânea para o montado A importância da água subterrânea para o montado Maria Paula MENDES A IMPORTÂNCIA DO SOLO E DA ÁGUA NA CONSERVAÇÃO DO MONTADO DE SOBRO 29 de Maio de 2015 - Observatório do Sobreiro e da Cortiça 1 Ecossistemas

Leia mais

ÍNDICES DE EROSIVIDADE EI 30 E KE>25 PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2 a APROXIMAÇÃO

ÍNDICES DE EROSIVIDADE EI 30 E KE>25 PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2 a APROXIMAÇÃO ÍNDICES DE EROSIVIDADE EI 30 E KE>25 PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2 a APROXIMAÇÃO Elenilson Moreira Franco 1, Claudinei Antonio Montebeller 2, Daniel Fonseca de Carvalho 3, Ricardo Valcarcel 4, Marcos

Leia mais

EROSÃO EM ENTRESSULCOS E EM SULCOS SOB DIFERENTES TIPOS DE PREPARO DO SOLO E MANEJO DE RESÍDUOS CULTURAIS

EROSÃO EM ENTRESSULCOS E EM SULCOS SOB DIFERENTES TIPOS DE PREPARO DO SOLO E MANEJO DE RESÍDUOS CULTURAIS EROSÃO EM ENTRESSULCOS E EM SULCOS SOB DIFERENTES TIPOS DE PREPARO DO SOLO E MANEJO DE RESÍDUOS CULTURAIS VLADIMIR SILVA DE LIMA Engenheiro Agrônomo - UFRGS EROSÃO EM ENTRESSULCOS E EM SULCOS SOB DIFERENTES

Leia mais

Workshop de Inovação 25 e 26 de agosto de 2016

Workshop de Inovação 25 e 26 de agosto de 2016 Workshop de Inovação 25 e 26 de agosto de 2016 CARACTERÍSTICAS INOVADORAS DO PROJETO 1. PROJETO DE P&D CARACTERIZADO COMO APRIMORAMENTO DE PRODUTOS/ SERVIÇOS OPERACIONAIS OFERECIDOS PELO INPE À SOCIEDADE.

Leia mais

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo Perda de Solo Equação Universal A erosão do solo tem duas causas principais: a água e o vento Em regiões úmidas, a água é o fator mais importante na erosão Disciplina:

Leia mais

Workshop. Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. Livro de Actas. Escola Superior Agrária de Bragança 24 de Março 2011

Workshop. Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. Livro de Actas. Escola Superior Agrária de Bragança 24 de Março 2011 Workshop Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável Livro de Actas Escola Superior Agrária de Bragança 24 de Março 2011 INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA Escola Superior Agrária Ficha Técnica Título: Actas

Leia mais

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Manejo da água no ambiente de produção Quais as imposições atuais do clima? Quais as adaptações necessárias?

Leia mais

Alterações climáticas

Alterações climáticas Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima

Leia mais

!J - 9~ t L: j rrtfly:cj 1J 2 ~11 JJ J J J :J E.N S] D ;.\!9 E.O D.PJ J J\J } J r

!J - 9~ t L: j rrtfly:cj 1J 2 ~11 JJ J J J :J E.N S] D ;.\!9 E.O D.PJ J J\J } J r !J - 9~ t L: j rrtfly:cj 1J 2 ~11 JJ J J J :J E.N S] D ;.\!9 E.O D.PJ J J\J } J r I 2~~ fjljj JJ ~r il ~ r DD Ficha Técnica: Autores: Manuel Eduardo Ferreira; José Carlos Teixeira; Maria Cândida Vilarinho

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB

MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB 1 MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB Iêde de Brito Chaves (1) ; Paulo Roberto Megna Francisco (2) ; Eduardo Rodrigues Viana de Lima (3) ; Lúcia Helena Garófalo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DO ÍNDICE DE EROSIVIDADE DA CHUVA PARA AS MICROREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS RESUMO

DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DO ÍNDICE DE EROSIVIDADE DA CHUVA PARA AS MICROREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS RESUMO DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DO ÍNDICE DE EROSIVIDADE DA CHUVA PARA AS MICROREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS Girlene Figueiredo Maciel 1,, Alexandre Marco SILVA 2, Vicente de Paulo RODRIGUES DA SILVA 3. RESUMO A

Leia mais

ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES

ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES Lopes, D. J. Horta 1 ;Ventura, B. L. 1 ; Santos, A. 1 ; Azevedo, J.; Pimentel, R. 1 ; Cabrera, R.

Leia mais

orografia, topografia e erosão

orografia, topografia e erosão orografia, topografia e erosão a degradação do solo por erosão hídrica h implica a conjugação dos processos de desagregação e destacamento das partículas do solo com os processos de transporte ao longo

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014 Resumo A primavera 2014 (março, abril e maio) em Portugal Continental foi caracterizada por valores médios da quantidade de precipitação inferiores

Leia mais

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

27 de Março de 2015 Manhã Técnica 27 de Março de 215 Manhã Técnica AGENDA A formação da pinha Análise Exploratória da influência da precipitação sobre a produção de pinha Produtividade de áreas enxertadas Resultados do inquérito à campanha

Leia mais

Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional

Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional Biodiversidade em Viticultura: Criação de valor entre Ecologia e Economia Biodiversity in Viticulture: Creating value between Ecology and Economy Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional Cristina

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DA PRECIPITAÇÃO EM BEBEDOURO-PE PARA ANÁLISE DE MODELOS HIDROLÓGICOS

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DA PRECIPITAÇÃO EM BEBEDOURO-PE PARA ANÁLISE DE MODELOS HIDROLÓGICOS DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DA PRECIPITAÇÃO EM BEBEDOURO-PE PARA ANÁLISE DE MODELOS HIDROLÓGICOS Edicarlos P. de SOUSA 1, Madson T. SILVA 2, Sonaly D. de OLIVEIRA 3, Célia C. BRAGA 4, Vicente de Paulo R.

Leia mais

EXPERIMENTOS E MONITORAMENTOS EM EROSÃO DOS SOLOS Antonio José Teixeira Guerra

EXPERIMENTOS E MONITORAMENTOS EM EROSÃO DOS SOLOS Antonio José Teixeira Guerra Revista do Departamento de Geografia, 16 (2005) 32-37. EXPERIMENTOS E MONITORAMENTOS EM EROSÃO DOS SOLOS Antonio José Teixeira Guerra Resumo: O presente trabalho aborda a temática relacionada a experimentos

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Carine Malagolini Gama 1,3, Amauri Pereira de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 carine_gama@hotmail.com RESUMO: Estudos observacionais

Leia mais

Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso

Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso Scientific Electronic Archives Volume 3 p. 38-44 2013 Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso Climatic Water Balance and Classification of Climate of the

Leia mais

I. Analisar a evolução dos recursos hídricos superficiais na bacia do rio Sabor, desde a segunda metade do século XX até aos primórdios do XXI;

I. Analisar a evolução dos recursos hídricos superficiais na bacia do rio Sabor, desde a segunda metade do século XX até aos primórdios do XXI; RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO RIO SABOR: EVOLUÇÃO RECENTE E RELAÇÕES COM MUDANÇAS AS SÓCIOAMBIENTAIS Adélia NUNES Instituto de Estudos Geográficos, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Praça da

Leia mais

Avaliação das perdas de solo e água em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação

Avaliação das perdas de solo e água em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação IV SIMPÓSIO MINEIRO DE CIÊNCIAS DO SOLO Solos no espaço e tempo: Trajetórias e Tendências Solos no espaço e no tempo: Trajetórias e Tendências Universidade Federal de Viçosa UFV 3 a 6 de maio, Viçosa -

Leia mais

Projeto GreenVitis, um desafio para uma melhor produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola duriense. Afonso Martins UTAD/CITAB

Projeto GreenVitis, um desafio para uma melhor produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola duriense. Afonso Martins UTAD/CITAB Projeto GreenVitis, um desafio para uma melhor produtividade e sustentabilidade do sistema vitivinícola duriense Afonso Martins UTAD/CITAB 1 Motivações para o projeto 2 Práticas de gestão do solo na vinha

Leia mais

22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 3º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2 DE VAZÃO DE ESCOAMENTODE ÁGUA DE CHUVA

22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 3º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2 DE VAZÃO DE ESCOAMENTODE ÁGUA DE CHUVA 22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 3º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2 TELHADO VERDE: ESTUDO DE CASO DO METRÔ DE LONDRES PARA REDUÇÃO DE VAZÃO DE ESCOAMENTODE ÁGUA

Leia mais

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA AGRICULTURA CONSERVACIONISTA Obras hidráulicas para contenção da erosão José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Enfatizar o complexo de tecnologias de natureza mecânica, requeridas para otimizar os

Leia mais

Alterações observadas e cenários futuros

Alterações observadas e cenários futuros Fenómenos hidrológicos extremos: PRECIPITAÇÃO Alterações observadas e cenários futuros Álvaro Silva, Tânia de Moura Cota, Vanda Pires, Fátima Espírito Santo APRH VI Jornadas dos recursos Hídricos Barreiro,

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 de setembro Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de

Leia mais

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de: Águas Superficiais: Rios Lagos Lagoas Albufeiras Subterrâneas: Aquíferos Águas do Subsolo até 800 metros de Profundidade Disponibilidades Hídricas Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Leia mais

EFEITOS DO EL NIÑO SOBRE A EROSIVIDADE DAS CHUVAS DE PELOTAS - RS

EFEITOS DO EL NIÑO SOBRE A EROSIVIDADE DAS CHUVAS DE PELOTAS - RS EFEITOS DO EL NIÑO SOBRE A EROSIVIDADE DAS CHUVAS DE PELOTAS - RS José Carlos LAGO 1, Paulo Fischer KHUN 2, Rodrigo RIZZI 3 RESUMO A determinação da erosividade das chuvas torna possível identificar, para

Leia mais

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola Quinta do Vallado, Vilarinho dos Freires Branca Teixeira 15 de abril de 2013 Estações climáticas automáticas: 5 distribuídas ao longo da RDD Situadas a uma altitude

Leia mais

AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE

AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE Filipe Gomes Sanches Universidade de Cabo Verde filipegsanches@gmail.com Ineida

Leia mais

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico Mário Carvalho Restrições Climáticas Encharcamento durante o Inverno Deficiência hídrica na Primavera Variabilidade

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Sazonal 04 Caracterização Climática Sazonal 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO SAZONAL Boletim

Leia mais

Dinâmica de uma bacia hidrográfica

Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Início A água, na superfície terrestre, está em constante movimento, permitindo uma constante modelação da paisagem. Essa modelação

Leia mais

A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo. Cristina Carlos

A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo. Cristina Carlos A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo Cristina Carlos Alteração da forma de condução do solo vitícola na Região Demarcada do Douro (RDD) Domingos Alvão Sogrape Vinhos SA

Leia mais

PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO

PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO Autores: Mateus Augusto Rocha Andrade Íria Vendrame, D. Sc Nadiane Smaha Kruk, Mc. A IMPORTÂCIA DA MODELAGEM DO COMPORTAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE EFEITO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A LÂMINA ESCOADA E A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM PARCELAS DE EROSÃO

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE EFEITO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A LÂMINA ESCOADA E A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM PARCELAS DE EROSÃO XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE EFEITO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A LÂMINA ESCOADA E A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM PARCELAS DE EROSÃO Hugo Morais de Alcântara 1 ; Carlos de Oliveira Galvão

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 julho Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS DEGRADADOS EM MANAUS (AM): UMA ABORDAGEM PRELIMINAR.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS DEGRADADOS EM MANAUS (AM): UMA ABORDAGEM PRELIMINAR. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS Leitão, S.C. 1 ; Vieira, A.F.S.G. 2 ; 1 UFAM Email:suliane_costa@hotmail.com; 2 UFAM Email:fabiovieira@ufam.edu.br; RESUMO: A erosão dos solos está

Leia mais

VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem

VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem VII Congresso Ibérico das Ciências do Solo (CICS 2016) VI Congresso Nacional de Rega e Drenagem Ficha técnica

Leia mais

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim OECD Territorial Review of Portugal Mario Pezzini Soo-Jin Kim GDP per capita in OECD countries Luxembourg United States Norway Ireland Switzerland Iceland Austria Denmark United Kingdom Canada Australia

Leia mais

O USO DE FOTOGRAFIAS DIGITAIS E TECNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NO ESTUDO DE PROCESSOS EROSIVOS VALE.P.N.C. 1 BEZERRA, J. F. R. 2 RODRIGUES.S.

O USO DE FOTOGRAFIAS DIGITAIS E TECNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NO ESTUDO DE PROCESSOS EROSIVOS VALE.P.N.C. 1 BEZERRA, J. F. R. 2 RODRIGUES.S. O USO DE FOTOGRAFIAS DIGITAIS E TECNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NO ESTUDO DE PROCESSOS EROSIVOS VALE.P.N.C. 1 1 Graduando/UFU, pncvgeo@yahoo.com.br BEZERRA, J. F. R. 2 2 Pós-graduando, fernangeo@yahoo.com.br

Leia mais

Erosão potencial laminar hídrica sob três formas de cultivo no município de Coronel Pacheco, Minas Gerais, Brasil

Erosão potencial laminar hídrica sob três formas de cultivo no município de Coronel Pacheco, Minas Gerais, Brasil Erosão potencial laminar hídrica sob três formas de cultivo no município de Coronel Pacheco, Minas Gerais, Brasil Carvalho, A.C.B. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA) ; Ribeiro, C.B.M. (UNIVERSIDADE

Leia mais

Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM)

Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) O índice de risco de incêndio florestal RCM (Risco Conjuntural e Meteorológico), disponibilizado diariamente pelo IPMA resulta da combinação

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11

Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11 Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 10 Fenómenos

Leia mais

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 63 5.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo são apresentados os resultados da comparação da erosão média obtida pela estatística zonal aplicada ao

Leia mais

O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos

O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos 1 Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos Maria João

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Outros elementos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

4.3 - Assoreamento. um dos mais importantes recursos naturais na composição da paisagem SOLO

4.3 - Assoreamento. um dos mais importantes recursos naturais na composição da paisagem SOLO 4.3 - Assoreamento Assoreamento: Acúmulo de areia, sedimentos, detritos, etc no fundo dos corpos de água, modificando sua topografia (por exemplo: redução da profundidade da lâmina de água) SOLO um dos

Leia mais

ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA

ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA Rafael do Nascimento Rodrigues 1, Helba Araújo de Queiroz Palácio 2, Eunice Maia de Andrade 3, Paulilo Palácio Brasil

Leia mais

Hidrologia e Recursos Hídricos 2008 / 2009

Hidrologia e Recursos Hídricos 2008 / 2009 Hidrologia e Recursos Hídricos 008 / 009 Caracterização geomorfológica de uma bacia hidrográfica Rodrigo Proença de Oliveira Factores que influencia a resposta de uma bacia Área / Dimensão Forma Relevo

Leia mais

desenvolvimento 2012

desenvolvimento 2012 ciência e forum CIMO desenvolvimento 2012 Livro de atas novembro 2012 pa A4 Fórum CIMO - Ciência e Desenvolvimento 2012 Centro de Investigação de Montanha Titulo: Livro de Atas do Fórum CIMO - Ciência

Leia mais

fatores determinantes no Terroir Duriense

fatores determinantes no Terroir Duriense O SOLO e a litologia como fatores determinantes no Terroir Duriense Afonso Martins UTAD 1 A VINHA e O VINHO, o MOTOR do DOURO UM BOM VINHO NASCE NA VINHA e DEPENDE das CARACTERÍSTICAS do TERROIR 2 2 Conceito

Leia mais

INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL NOS PROCESSOS HIDROSSEDIMENTOLÓGICOS NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE, BRASIL 1

INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL NOS PROCESSOS HIDROSSEDIMENTOLÓGICOS NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE, BRASIL 1 INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL NOS PROCESSOS HIDROSSEDIMENTOLÓGICOS NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE, BRASIL 1 Richarde Marques da SILVA Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências,

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

Boletim climatológico mensal Junho 2011

Boletim climatológico mensal Junho 2011 Boletim climatológico mensal Junho 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

- Licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1988.

- Licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1988. Luciano Amaral Data de nascimento: 16/5/1965 Naturalidade: Porto, Portugal Graus académicos: - Licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1988.

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

Erosão Costeira em Vilankulos

Erosão Costeira em Vilankulos GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 29- Especial, pp. 123-131, 2011 Erosão Costeira em Vilankulos Menete, J. H. A.R. Zunguze* Resumo Este estudo pretende ser uma contribuição na identificação de áreas

Leia mais

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro PASSADO Localização e Enquadramento Institucional No Distrito de Beja, Concelho de Mértola Serra - a 2Km de Vale do Poço - Margem

Leia mais

Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha. Rosa Amador, Cristina Carlos

Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha. Rosa Amador, Cristina Carlos Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha Rosa Amador, Cristina Carlos Intensificação sustentável e eficiência na utilização dos recursos na agricultura portuguesa Lisboa, 11 Maio

Leia mais

Efeito da gestão do solo de uma vinha duriense na emissão de gases de estufa e na lixiviação de nitratos

Efeito da gestão do solo de uma vinha duriense na emissão de gases de estufa e na lixiviação de nitratos Seminário Sustentabilidade da Viticultura de Encosta 20 Março 2015, Lisboa Efeito da gestão do solo de uma vinha duriense na emissão de gases de estufa e na lixiviação de nitratos Henrique Trindade e João

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA

MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA 1. Introdução O uso de equações empíricas para avaliar as perdas de solo em trabalhos de planejamento conservacionista. O método do plantio em declive

Leia mais

Introdução 1- Formas de instalação das vinhas Vinhas de planície 1.2- Vinhas de encosta Vinhas instaladas em patamares 1.2.

Introdução 1- Formas de instalação das vinhas Vinhas de planície 1.2- Vinhas de encosta Vinhas instaladas em patamares 1.2. Introdução 1- Formas de instalação das vinhas. 1.1- Vinhas de planície 1.2- Vinhas de encosta 1.2.1- Vinhas instaladas em patamares 1.2.2- Vinhas instaladas "ao alto" 1.2.3- Vinhas tradicionais 2- Unidades

Leia mais

SISTEMAS COLETORES PARA DETERMINAÇÕES DE PERDAS POR EROSÃO( 1 )

SISTEMAS COLETORES PARA DETERMINAÇÕES DE PERDAS POR EROSÃO( 1 ) SISTEMAS COLETORES PARA DETERMINAÇÕES DE PERDAS POR EROSÃO( 1 ) JOSÉ BERTONI Engenheiro agrônomo, Secção de Conservação do Solo, Instituto Agronômico de Campinas ( 1 ) Trabalho apresentado na Segunda Reunião

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO SIMWE NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO LINEAR: ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO (RDD)

APLICAÇÃO DO MODELO SIMWE NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO LINEAR: ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO (RDD) APLICAÇÃO DO MODELO SIMWE NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO LINEAR: ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO (RDD) MODRIS Suscetibilidade a processos hidro-geomorfológicos no Norte de Portugal:

Leia mais

EROSÃO LAMINAR EM COLINAS COM PASTAGEM, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO, RJ.

EROSÃO LAMINAR EM COLINAS COM PASTAGEM, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO, RJ. EROSÃO LAMINAR EM COLINAS COM PASTAGEM, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO, RJ. Barbalho de Morais, N. (UFF) ; da Fonseca Pimenta, M.L. (UFRJ) ; Ivo Bastos de Castro, P. (UFF) ; Sánchez Vicens, R. (UFF)

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

Curriculum Vitae. Identificação : Rui Walter da Cunha Data de Nascimento : 27 de Janeiro de 1972 : Santo Ildefonso Porto

Curriculum Vitae. Identificação : Rui Walter da Cunha Data de Nascimento : 27 de Janeiro de 1972 : Santo Ildefonso Porto Curriculum Vitae Identificação Nome : Rui Walter da Cunha Data de Nascimento : 27 de Janeiro de 1972 Natural : Santo Ildefonso Porto Nacionalidade : Portuguesa Estado Civil : Casado Bilhete de Identidade

Leia mais

ANÁLISE DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO EM CALHAS DE GERLACH (1966) NA FAZENDA EXPERIMENTAL DO GLÓRIA, UBERLÂNDIA MG.

ANÁLISE DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO EM CALHAS DE GERLACH (1966) NA FAZENDA EXPERIMENTAL DO GLÓRIA, UBERLÂNDIA MG. ANÁLISE DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS COM DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO EM CALHAS DE GERLACH (1966) NA FAZENDA EXPERIMENTAL DO GLÓRIA, UBERLÂNDIA MG. PINESE, J. F. J 1 1 Graduando em Geografia. LAGES/UFU

Leia mais