ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

Transcrição

1 Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de julho 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO EM ÍNDICE Os dados contidos nesta edição do Observatório do Turismo de Lisboa podem ser consultados na sua versão integral em:

2 O Observatório VIAGENS TURÍSTICAS PORTUGUESES ENTRE OS EUROPEUS QUE MENOS GASTAM Os portugueses gastam, em média, 136 euros por viagem turística, o que os coloca entre os cidadãos europeus que menos desembolsam. A média da União Europeia (UE) é de 336 euros. Os números são do gabinete de estatísticas da UE e dizem respeito a Quem mais gasta, em média, são os luxemburgueses (768 euros por cada deslocação turística de uma ou mais noites), seguidos dos malteses (646 euros) e dos austríacos (607). Já no extremo oposto os portugueses têm a companhia dos letões (108 euros), dos romenos (125) e dos checos (130). No entanto, em termos absolutos, são os alemães quem mais gasta em férias (120 mil milhões de euros em 2016, com uma média de 443 euros por viagem). A despesa global dos europeus nesse ano atingiu os 428 mil milhões de euros. FONTE: EUROSTAT ÍNDICE LISBOA (VTQD-96): dez96 jan97 jan98 jan99 jan00 jan01 jan02 jan03 jan04 jan05 jan06 jan07 jan08 jan09 jan10 jan11 jan12 jan13 jan14 jan15 jan16 jan17 jan18 TURISMO DE LISBOA 24 ESTE ÍNDICE É BASEADO NO VALOR MÉDIO DOS ACUMULADOS DE VENDAS TOTAIS POR QUARTO DISPONÍVEL DO ANO DE 1996, ANO ZERO DA INFOGEST LISBOA CIDADE.

3 Observatório O AVIAÇÃO PORTUGUESES ESTÃO A VIAJAR MAIS Um em cada quatro portugueses 24,7% viajou de avião nos últimos 12 meses, de acordo com um estudo TGI, da Marktest, que compara os dados de julho de 2018 com os do mesmo período de Este é o valor mais elevado desde que este indicador é analisado pela consultora, superando os 23,5% de 2010, que eram o máximo registado. Desde então, decaiu ano após ano, tendo atingido um mínimo de 16,1% em A partir deste ano, assistiu-se a uma retoma progressiva. Dos portugueses que fizeram pelo menos uma viagem no período em causa, a maioria 79% apontou como motivo as férias, seguindo-se a visita a amigos e familiares (26%) e razões profissionais (17%). FONTE: MARKTEST EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE HOTELARIA Janeiro a junho 2018 Região de Lisboa (AML) EVOLUÇÃO DOS MERCADOS - DORMIDAS Janeiro a junho 2018 Região de Lisboa (AML) FONTE: TP/INE (DADOS PROVISÓRIOS) Valor Variação % Totais Hóspedes ,7% Dormidas ,5% Proveitos ( ) ,9% Mercados Externos Hóspedes ,7% Dormidas ,6% Mercado Interno Hóspedes ,4% Dormidas ,3% Valor Variação.% Espanha ,2% Alemanha ,8% Reino Unido ,1% Itália ,2% França ,7% Holanda ,1% Bélgica ,6% Escandinávia ,2% EUA ,4% Evolução dos Mercados - Dormidas Outras Cidades Europeias Brasil ,7% FONTE: ECM, TOURMIS Valor Variação % Período Amesterdão ,6% jan-abr Berlim ,2% jan-jun Bratislava ,2% jan-mar Bruxelas ,8% jan-abr Budapeste ,6% jan-mai Copenhaga ,1% jan-jun Hamburgo ,3% jan-mai Helsínquia ,1% jan-jun Madrid ,0% jan-mar Munique ,6% jan-mai Oslo ,5% jan-jun Praga ,1% jan-jun San Sebastian ,0% jan-jun Estocolmo ,7% jan-jun Taline ,4% jan-jun Valência ,3% jan-mai Viena (região) ,0% jan-mar Zagreb ,6% jan-jun TURISMO DE LISBOA 25

4 O Observatório CIDADE DE LISBOA PREÇOS MÉDIOS POR QUARTO CONTINUAM A SUBIR Considerando o compêndio geral das unidades hoteleiras da Cidade de Lisboa, os dados estatísticos referentes a julho revelam um aumento na ordem dos 20,2% no Preço Médio por Quarto Vendido, face ao período homólogo de Esta situação repete-se no Preço Médio por Quarto Disponível, que cresceu 18,8%. Em ambos os casos, foram as unidades hoteleiras de 3 estrelas que registaram maior crescimento (25,9% por quarto vendido e 24,4% por disponível), seguidas das unidades de 5 estrelas (com aumentos de 19,1% e 17,9%), e das de 4 estrelas (com crescimentos na ordem dos 18,7% e 17,3%). Já no que respeita à Taxa de Ocupação por Quarto, o cenário foi diferente. Neste parâmetro houve variações negativas, na ordem dos 1,2%, tendo passado de 86,31% em julho de 2017, para 85,28%. Já no acumulado de janeiro a julho, a Taxa de Ocupação mantém-se em linha com o ano anterior, situando-se nos 79,39%. TURISMO DE LISBOA 26 OCUPAÇÃO QUARTO EM JULHO % PP P/N 89,23% 90,29% -1,2% -1,06 88,79% 89,84% -1,2% -1,05 75,44% 76,23% -1,0% -0,80 Síntese 85,28% 86,31% -1,2% -1,02 84,28% 81,81% 3,0% 2,48 82,71% 82,17% 0,6% 0,53 69,44% 71,02% -2,2% -1,58 Síntese 79,39% 79,17% 0,3% 0,22 PREÇO MÉDIO POR QUARTO VENDIDO - (AVERAGE) EM JULHO % P/N 91,41 72,59 25,9% 18,81 101,76 85,73 18,7% 16,03 194,98 163,68 19,1% 31,31 Síntese 121,96 101,46 20,2% 20,50 79,33 66,89 18,6% 12,44 93,30 82,30 13,4% 11,00 175,95 157,88 11,4% 18,07 Síntese 110,25 97,14 13,5% 13,12 PREÇO MÉDIO POR QUARTO DISPONÍVEL - (REVPAR) EM JULHO % P/N 81,56 65,54 24,4% 16,02 90,35 77,02 17,3% 13,33 147,09 124,78 17,9% 22,32 Síntese 104,02 87,57 18,8% 16,45 66,86 54,72 22,2% 12,14 77,17 67,63 14,1% 9,54 122,18 112,13 9,0% 10,05 Síntese 87,53 76,90 13,8% 10,63 OCUPAÇÃO 95% 90% 85% % % % 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez AVERAGE REVPAR jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez A AMOSTRA TEM COMO BASE A TOTALIDADE DO UNIVERSO DE HOTÉIS DA CIDADE DE LISBOA, É FIXA E COMPOSTA POR UNIDADES FULL SERVICE E RESIDENCIAIS INDEPENDENTEMENTE DA SUA DATA DE ABERTURA. OS NÚMEROS UTILIZADOS NESTE ESTUDO SÃO OS SEGUINTES: - A DIMENSÃO DAS UNIDADES; - A TOTALIDADE DOS QUARTOS E CAMAS OCUPADOS INDICADOS PELAS UNIDADES; - AS RECEITAS DE QUARTOS, A PREÇOS CORRENTES, SEM IVA E SEM PEQUENO-ALMOÇO; - AS RECEITAS TOTAIS DA OPERAÇÃO, A PREÇOS CORRENTES, SEM IVA, SEM RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS OU DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS. Julho de 2018 Total Unidades Consideradas Capacidade da amostra (quartos) Representatividade em quartos 82,1% 76,7% 63,5% 75,2%

5 Observatório O REGIÃO DE LISBOA HOTÉIS APRESENTAM AUMENTOS NOS PREÇOS POR QUARTO A AMOSTRA É COMPOSTA COM BASE NAS UNIDADES DOS 18 MUNICÍPIOS QUE CONSTITUEM A ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA. À semelhança da Cidade de Lisboa, também a Região apresenta aumentos nos preços médios praticados por Quarto Vendido e por Quarto Disponível, em julho, comparativamente ao mesmo mês de As unidades hoteleiras de 3 estrelas continuam a ser as que registam maior aumento, tanto em termos de Average, como de RevPar, com 21,4% e 21,3%, respetivamente. Os preços praticados, em média, pelos hotéis de 5 estrelas mostram um crescimento de 17,1%, por Quarto Vendido, enquanto os praticados pelos de 4 estrelas se situam nos 16,4%. Já no Preço Médio por Quarto Disponível, a variação foi positiva, na ordem dos 15%, tanto nos hotéis de 4, como nos de 5 estrelas. Ao analisar a Taxa de Ocupação por Quarto em julho, verifica-se que esta ficou nos 84,28%, uma percentagem que revela um decréscimo de 1,1% face a Os hotéis de 3 estrelas continuam a apresentar a melhor taxa (88,79%), seguidos dos de 4 estrelas (87,63%) e dos de 5 estrelas (74,16%). OCUPAÇÃO QUARTO EM JULHO % PP P/N 88,79% 88,84% -0,1% -0,06 87,63% 88,58% -1,1% -0,95 74,16% 75,45% -1,7% -1,29 Síntese 84,28% 85,19% -1,1% -0,92 81,09% 79,39% 2,1% 1,70 79,11% 78,54% 0,7% 0,58 67,13% 66,99% 0,2% 0,14 Síntese 76,30% 75,71% 0,8% 0,60 PREÇO MÉDIO POR QUARTO VENDIDO - (AVERAGE) EM JULHO % P/N 91,16 75,08 21,4% 16,08 101,73 87,36 16,4% 14,37 206,37 176,17 17,1% 30,20 Síntese 124,04 105,38 17,7% 18,66 76,94 65,80 16,9% 11,14 88,42 78,43 12,7% 9,99 176,82 160,42 10,2% 16,40 Síntese 106,78 94,60 12,9% 12,18 PREÇO MÉDIO POR QUARTO DISPONÍVEL - (REVPAR) EM JULHO % P/N 80,94 66,70 21,3% 14,24 89,15 77,39 15,2% 11,76 153,05 132,92 15,1% 20,13 Síntese 104,54 89,78 16,4% 14,76 62,39 52,24 19,4% 10,15 69,96 61,60 13,6% 8,36 118,70 107,46 10,5% 11,24 Síntese 81,47 71,62 13,8% 9,86 OCUPAÇÃO 95% 90% 85% % % % 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez AVERAGE REVPAR jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ESTA AMOSTRA TEM COMO BASE A TOTALIDADE DO UNIVERSO DE HOTÉIS DA REGIÃO DE LISBOA, É FIXA E COMPOSTA POR UNIDADES FULL SERVICE E RESIDENCIAIS INDEPENDENTEMENTE DA SUA DATA DE ABERTURA. OS NÚMEROS UTILIZADOS NESTE ESTUDO SÃO OS SEGUINTES: - A DIMENSÃO DAS UNIDADES; - A TOTALIDADE DOS QUARTOS E CAMAS OCUPADOS INDICADOS PELAS UNIDADES; - AS RECEITAS DE QUARTOS, A PREÇOS CORRENTES, SEM IVA E SEM PEQUENO-ALMOÇO; - AS RECEITAS TOTAIS DA OPERAÇÃO, A PREÇOS CORRENTES, SEM IVA, SEM RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS OU DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS. Julho de 2018 Total Unidades Consideradas Capacidade da amostra (quartos) Representatividade em quartos 81,3% 73,1% 67,4% 73,9% TURISMO DE LISBOA 27

6 O Observatório INFOGOLFE RECEITA TOTAL E GREEN FEE AUMENTAM Os campos de golfe da Região de Lisboa apresentaram variações positivas, tanto na Receita Total, como na Green Fee, durante o mês de julho, quando comparado com o mesmo período de Assim, o aumento registado na Receita Total foi de 56,4%, por volta realizada, enquanto a Green Fee cresceu 12,8%. Relativamente às voltas realizadas por dia, em julho, os campos de golfe registaram um incremento de 4,2%, nos sócios, e um decréscimo de 16,4%, nos não sócios. Num balanço geral, o total de voltas sofreu uma quebra de 6,4%. Já nas nacionalidades, os portugueses continuam representados em maior número, correspondendo a 29,3% do total, seguidos dos escandinavos (20%) e dos britânicos (18,4%). TURISMO DE LISBOA 28 VOLTAS REALIZADAS POR DIA EM JULHO CAMPOS DE GOLFE DISPONÍVEIS NA REGIÃO DE LISBOA (AML) (9 E 18 BURACOS) OS NÚMEROS UTILIZADOS NESTE ESTUDO SÃO OS SEGUINTES: - CAPACIDADE MÁXIMA DE SAÍDAS INDICADAS PELOS CAMPOS PARA O MÊS; - NÚMERO DE SAÍDAS E NACIONALIDADES FORNECIDO PELOS CAMPOS; - RECEITAS DE GREEN FEE, SEM IVA; - RECEITAS TOTAIS SEM IVA. NÚMERO DE VOLTAS EM JULHO POR NACIONALIDADE (NÃO SÓCIO) JULHO Variação (17/18) % Abs P/N Total 44,8 47,8-6,4% -3,1 Sócio 24,2 23,2 4,2% 1,0 Não Sócio 20,6 24,6-16,4% -4,0 RESULTADOS EM JULHO POR VOLTA GreenFee Variação (17/18) Receita total Variação (17/18) % Abs P/N % Abs P/N Realizada 11,56 10,25 12,8% 1,3 34,09 21,80 56,4% 12,3 Não Sócio 26,39 21,12 25,0% 5,3 77,86 44,91 73,3% 32,9 RESULTADOS DE JANEIRO A JULHO POR VOLTA GreenFee Variação (17/18) Receita total Variação (17/18) % Abs P/N % Abs P/N Realizada 13,95 13,33 4,7% 0,6 32,11 28,75 11,7% 3,4 Não Sócio 25,05 23,50 6,6% 1,5 57,67 50,72 13,7% 7,0 julho de buracos 18 buracos Total Campos Amostra Fixa ,0% 92,3% 82,4% JANEIRO A JULHO Variação (17/18) % Abs P/N Total 59,0 59,4-0,7% -0,4 Sócio 24,9 24,2 2,8% 0,7 Não Sócio 34,1 35,2-3,1% -1, NÚMERO DE VOLTAS ACUMULADO EM JULHO - % POR NACIONALIDADE ESC 20,0% BNL 3,2% EUA 1,0% F 5,9% OUT 11,6% D 7,5% E 2,0% IR 1,2% RECEITA POR VOLTA REALIZADA P 29,3% GB 18,4% PERCENTAGEM SÓCIO/NÃO SÓCIO P PORTUGAL GB GRÃ-BRETANHA IR IRLANDA E ESPANHA D ALEMANHA F FRANÇA EUA ESTADOS UNIDOS ESC ESCANDINÁVIA BNL BÉLGICA/HOLANDA OUT OUTRAS NAÇÕES P GB IR E D F EUA Esc BNL Out Total Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan Sócio Não Sócio

7 Observatório O CRUZEIROS MAIS NAVIOS E MAIS PASSAGEIROS Em julho, quer o número de navios, quer o de passageiros totais que passaram pela capital portuguesa representaram uma subida face ao período homólogo de Os dados mostram que, em termos de navios, houve um aumento de 12,5%, o que significa mais dois navios; com o número total de passageiros a registar um acréscimo de quase 50%, tendo passado de , no ano passado, para O crescimento mais acentuado verificou-se nos passageiros em trânsito, que passaram de para , representando uma variação positiva de 80,5%. Em contrapartida, o número de passageiros em turnaround sofreu uma quebra significativa, na ordem dos 53,9%. No acumulado entre janeiro e julho, apenas o número de passageiros em turnaround diminuiu (-8,7%), tendo os totais, os em trânsito e o número de navios aumentado, 18,8%, 22,5% e 11,4%, respetivamente. TRÁFEGO JULHO JULHO Acumulado Anual Var % Var % Nº DE NAVIOS ,5% ,4% Nº PASSAGEIROS TOTAIS ,2% ,8% EM TURNAROUND ,9% ,7% EM TRÂNSITO ,5% ,5% FONTE: ADMINISTRAÇÃO PORTO DE LISBOA TURISMO DE LISBOA 29

8 O Observatório TURISMO DE LISBOA 30 ÍNDICE POR REGIÃO VALORES DE AVERAGE E REVPAR EM CRESCIMENTO A Cidade e a Região de Lisboa revelam uma evolução positiva nos Índices Average e RevPar. No que concerne ao Average, o Índice foi de 1503, na Cidade, e de 1492, na Região. Já no caso do RevPar, o Índice passou de 1955 em junho, para 1986, na Cidade; e de 1986, para 2016, na Região. CIDADE DE LISBOA Índice Ocupação-Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 1321 Índice Average-Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 1503 Índice RevPar-Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 1986 REGIÃO DE LISBOA Índice Ocupação-Região Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 1352 Índice Average-Região Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 1492 Índice RevPar-Região Lx - (0, Média de 2005) - Valor em julho de 2018: 2016 A exceção acontece no Índice de Ocupação, no qual os valores apresentaram uma regressão em julho, face ao mês anterior. Neste parâmetro foi registado um Índice de 1321, na Cidade, e de 1352, na Região. Índice Ocupação-CLx Índice Average-CLx Índice RevPar-CLx Índice Ocupação-RegiãoLx Índice Average-RegiãoLx Índice RevPar-RegiãoLx