ANEXO REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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1 ANEXO REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Este Regulamento estabelece as normas que regulam, em todo o território nacional, a inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal, destinadas a preservar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos produtos e a saúde e os interesses do consumidor, executadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF). Art. 2 o Ficam sujeitos à inspeção e fiscalização previstas neste Regulamento os animais destinados ao abate, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e produtos de ovos, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e seus derivados, comestíveis e não comestíveis, seja ou não adicionado de produtos vegetais. Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refere este artigo abrangem, sob o ponto de vista industrial e sanitário, a inspeção ante mortem e post mortem dos animais, a recepção, manipulação, beneficiamento, industrialização, fracionamento, conservação, acondicionamento, embalagem, rotulagem, armazenamento, expedição e trânsito de quaisquer matérias-primas e produtos de origem animal. Art. 3 o A inspeção e a fiscalização a que se refere o art. 2 o são privativas do Serviço de Inspeção Federal vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sempre que se tratar de estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam o comércio interestadual ou internacional. 1 o A inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se estende às casas atacadistas que recebem e armazenam produtos de origem animal, em caráter supletivo, sem prejuízo da fiscalização sanitária local, e tem por objetivo reinspecionar produtos de origem animal procedentes do comércio interestadual ou internacional. 2 o A inspeção e a fiscalização de que trata este Regulamento, quando se tratar de estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comércio interestadual, poderá ser executada pelos serviços de inspeção dos Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que haja reconhecimento da equivalência dos respectivos serviços junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e atendida a legislação específica do Sistema Unificado de Atenção Sanidade Agropecuária estabelecido pela Lei 8.171, de 17 de janeiro de Art. 4 o A inspeção e fiscalização de que trata este Regulamento será realizada: I - nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação ou ao processamento de produtos de origem animal; II - nos estabelecimentos que recebem as diferentes espécies de animais previstas neste Regulamento, para abate ou industrialização; III - nos estabelecimentos que recebem o pescado para manipulação, distribuição ou industrialização;

2 2. IV - nos estabelecimentos que produzem e recebem ovos para distribuição ou industrialização; V - nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização; VI - nos estabelecimentos que extraem ou recebem produtos de abelhas e seus derivados para beneficiamento ou industrialização; VII - nos estabelecimentos que recebem, manipulam, armazenam, conservam, acondicionam ou expedem matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis, procedentes de estabelecimentos registrados ou relacionados; VIII - nos portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais; e IX - nos estabelecimentos que recebem, industrializam e distribuem produtos de origem animal não comestíveis. Art. 5 o A execução da inspeção pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal isenta o estabelecimento de qualquer outra fiscalização industrial ou sanitária federal, estadual ou municipal para produtos de origem animal. Art. 6 o Entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal, sob Inspeção Federal, para efeito deste Regulamento, qualquer instalação industrial na qual são abatidos ou industrializados animais produtores de carnes, bem como onde são obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados, conservados, armazenados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, o ovo e seus derivados, o leite e seus derivados ou os produtos de abelhas e seus derivados. Art. 7 o A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária em estabelecimentos de produtos de origem animal que fazem comércio municipal e intermunicipal poderão ser regidas por este Regulamento, quando os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não dispuserem de legislação própria. Art. 8 o A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de que trata o presente Regulamento podem ser executadas de forma permanente ou periódica. 1 o A inspeção deve ser executada de forma permanente nos estabelecimentos de abate das diferentes espécies animais de abate, compreendendo os animais domésticos de produção, as espécies de pescado para abate, os animais silvestres e exóticos criados em cativeiros ou provenientes de áreas de reserva legal e de manejo sustentável. 2 o Nos demais estabelecimentos que constam deste Regulamento, a inspeção deve ser executada de forma periódica, com a frequência de inspeção estabelecida em normas complementares expedidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do seu órgão competente, considerando o risco dos diferentes produtos e processos produtivos envolvidos, o resultado da avaliação dos controles dos processos de produção e do desempenho de cada estabelecimento, em função da implementação dos programas de autocontrole. Art. 9 o A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal abrange os seguintes procedimentos: I - a inspeção ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais; II - a verificação das condições higiênico-sanitárias das instalações, equipamentos e o funcionamento dos estabelecimentos; III - a verificação dos programas de autocontrole dos estabelecimentos;

3 3. IV - a verificação da rotulagem e dos processos tecnológicos dos produtos de origem animal quanto ao atendimento da legislação específica; V - a colheita de amostras para análises oficiais e a avaliação dos resultados dos exames microbiológicos, histológicos, toxicológicos, físico-químicos ou sensoriais utilizados na verificação da conformidade dos processos de produção, bem como das respectivas práticas laboratoriais aplicadas nos laboratórios dos estabelecimentos inspecionados; VI - a verificação dos controles de resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes executados pelos estabelecimentos industriais e pelas cadeias produtivas; VII - as informações inerentes à produção primária com implicações na saúde animal, na saúde pública ou que façam parte de acordos internacionais com os países importadores; VIII - o bem-estar animal; e IX - outros procedimentos de inspeção, sempre que recomendarem a prática e o desenvolvimento da indústria de produtos de origem animal. Parágrafo único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, estabelecerá os procedimentos de inspeção previstos neste artigo em regulamento técnico específico ou outra norma complementar. Art. 10. Os procedimentos de inspeção poderão ser alterados mediante a aplicação da análise de risco, envolvendo, no que couber, toda a cadeia produtiva, segundo os preceitos instituídos e universalizados. Art. 11. A inspeção e a fiscalização previstas neste Regulamento são de atribuição do Inspetor Veterinário do Serviço de Inspeção Federal, exercidas com a participação de agentes de inspeção, respeitadas as devidas competências. Art. 12. Os servidores incumbidos da execução deste Regulamento devem possuir carteira de identidade funcional fornecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e carteira de saúde atualizada. 1 o Os servidores a que se refere este artigo, no exercício de suas funções, devem exibir a carteira funcional para se identificarem. 2 o Os servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, devidamente identificados, em serviço de fiscalização ou de inspeção industrial e sanitária, terão livre acesso a estabelecimento industrial de produtos de origem animal registrado ou relacionado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 3 o O servidor poderá solicitar o auxílio da autoridade policial, nos casos de risco à integridade física, impedimento ou embaraço ao desempenho de suas atividades. Art. 13. A simples designação produto ou derivado significa, para efeito deste Regulamento, que se trata de produto ou matéria-prima de origem animal julgados aptos para o consumo humano pela inspeção veterinária oficial. Art. 14. Para fins deste Regulamento, são adotados os seguintes conceitos: I - análise de controle: análise efetuada pelo estabelecimento para controle de processo e monitoramento da qualidade das matérias-primas, ingredientes e produtos; II - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC: sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos, principalmente para a inocuidade dos alimentos;

4 4. III - análise fiscal: análise efetuada por laboratório de controle oficial ou credenciado ou pela autoridade sanitária competente, em amostras colhidas pelo Serviço de Inspeção Federal; IV - análise pericial: análise laboratorial realizada a partir da amostra oficial de contraprova, quando o resultado da amostra de fiscalização for contestado por uma das partes envolvidas, para assegurar amplo direito de defesa ao interessado; V - animais exóticos: todos aqueles pertencentes às espécies da fauna exótica, criados em cativeiro, cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro, aquelas introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado asselvajado, e também aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e das suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro; VI - animais silvestres: todos aqueles pertencentes às espécies da fauna silvestre, nativa, migratória e quaisquer outras aquáticas ou terrestres, cujo ciclo de vida ocorra, no todo ou em parte, dentro dos limites do território brasileiro ou das águas jurisdicionais brasileiras; VII - Boas Práticas de Fabricação - BPF: condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a qualidade, conformidade e inocuidade dos produtos de origem animal, incluindo atividades e controles complementares; VIII - desinfecção: procedimento que consiste na eliminação de agentes infecciosos por meio de tratamentos físicos ou agentes químicos; IX - equivalência de serviços de inspeção: estado no qual as medidas de inspeção higiênico-sanitária e tecnológica aplicadas por diferentes serviços de inspeção permitem alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos, estabelecidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal; X - higienização: procedimento que consiste na execução de duas etapas distintas, limpeza e sanitização; XI - limpeza: remoção física de resíduos orgânicos, inorgânicos ou de outro material indesejável, das superfícies das instalações, equipamentos e utensílios; XII - padrão de identidade: conjunto de parâmetros que permitem identificar um produto de origem animal quanto à sua natureza, característica sensorial, composição, tipo de processamento ou modo de apresentação, a serem fixados por meio de Regulamento Técnico; XIII - Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO: procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e monitorados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evita a contaminação direta ou cruzada do produto, preservando sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações industriais; XIV - produto de origem animal: aquele obtido total ou predominantemente a partir de matérias-primas comestíveis ou não, procedentes das diferentes espécies animais, podendo ser adicionado de ingredientes de origem vegetal, aditivos e demais substâncias permitidas pela autoridade competente; XV - produto de origem animal comestível: produto de origem animal destinado ao consumo humano; XVI - produto de origem animal não comestível: produto de origem animal não destinado ao consumo humano; XVII - programas de autocontrole: programas desenvolvidos, implantados, mantidos e monitorados pelo estabelecimento, visando assegurar a inocuidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluem Boas Práticas de Fabricação, Procedimento Padrão de Higiene Operacional, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle ou programas equivalentes reconhecidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal; XVIII - qualidade: conjunto de parâmetros que permite caracterizar as especificações de um produto de origem animal em relação a um padrão desejável ou definido, quanto aos seus fatores intrínsecos e extrínsecos, higiênico-sanitários e tecnológicos; XIX - rastreabilidade: capacidade de detectar a origem e de seguir o rastro da matériaprima e dos produtos de origem animal, de alimento para animais, de animal produtor de alimentos ou de

5 5. substância a ser incorporada em produtos de origem animal, ou em alimentos para animais ou com probabilidade de sê-lo, ao longo de todas as fases de produção, transformação e distribuição; XX - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ: ato normativo, com o objetivo de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que os produtos de origem animal devem atender; XXI - sanitização: aplicação de agentes químicos ou de métodos físicos nas superfícies das instalações, equipamentos e utensílios, posteriormente aos procedimentos de limpeza, visando assegurar nível de higiene microbiologicamente aceitável. TÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO GERAL Art. 15. Os estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comércio interestadual e internacional, sob Inspeção Federal, são classificados em: I - de carnes e derivados; II - de pescado e derivados; III - de ovos e produtos de ovos; IV - de leite e derivados; V - de produtos de abelhas e derivados; e VI - de armazenagem. CAPÍTULO I DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS Art. 16. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em: I - Abatedouro Frigorífico; II - Fábrica de Produtos Cárneos; III - Entreposto de Carnes; IV - Entreposto de Envoltórios Naturais; V - Fábrica de Gelatina e Produtos Colagênicos; VI - Fábrica de Produtos Gordurosos Comestíveis; VII - Fábrica de Produtos Não Comestíveis; e VIII - Curtume. 1 o Entende-se por Abatedouro Frigorífico o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios específicos para o abate das diversas espécies animais, manipulação, industrialização, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição dos seus produtos sob variadas formas, dispondo de instalações de frio industrial e podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis. 2 o Entende-se por Fábrica de Produtos Cárneos o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção e manipulação de matérias-primas das diversas espécies animais de abate, elaboração, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição de produtos de cárneos, dispondo de instalações de frio industrial, podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis. 3 o Entende-se por Entreposto de Carnes o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção, desossa, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição de carnes e derivados das diversas espécies animais de abate, dispondo de instalações de frio industrial, podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis.

6 6. 4 o Entende-se por Entreposto de Envoltórios Naturais o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção de envoltórios naturais refrigerados, salgados ou dessecados das diversas espécies animais de abate, sua manipulação, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição, podendo ou não dispor de instalações de frio industrial e aproveitamento de produtos não comestíveis. 5 o Entende-se por Fábrica de Gelatina e Produtos Colagênicos o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção e manipulação de matérias-primas, elaboração, acondicionamento e expedição de gelatina e produtos colagênicos destinados ao consumo humano. 6 o Entende-se por Fábrica de Produtos Gordurosos Comestíveis o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios destinados exclusivamente ao aproveitamento de matériasprimas gordurosas para consumo humano, provenientes de espécies animais de abate. 7 o Entende-se por Fábrica de Produtos Não Comestíveis o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para manipulação de matérias-primas, resíduos de animais ou outros derivados, destinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados na alimentação humana. 8 o Entende-se por Curtume o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para transformação de pele em couro das diversas espécies animais que tenham entre outros objetivos a obtenção de matéria-prima destinada aos estabelecimentos produtores de gelatina e produtos colagênicos. CAPÍTULO II DOS ESTABELECIMENTOS DE PESCADO E DERIVADOS Art. 17. Os estabelecimentos de pescado e derivados são classificados em: I - Barco Fábrica; II - Entreposto de Pescado; III - Abatedouro Frigorífico de Pescado; IV - Estação Depuradora de Moluscos Bivalves; e V - Fábrica de Produtos de Pescado. 1 o Entende-se por Barco Fábrica a embarcação de pesca que possua dependências, instalações e equipamentos específicos à captura ou recepção, lavagem de matéria-prima, conservação, processamento, podendo realizar transformação sob qualquer forma, embalagem, rotulagem e, para elaboração de produtos congelados, dispor de equipamentos para congelamento rápido com armazenagem em unidade diferenciada, podendo possuir instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. 2 o Entende-se por Entreposto de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos à recepção, lavagem, manipulação, fracionamento, acondicionamento, frigorificação, armazenagem e expedição do pescado e derivados, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. 3 o Entende-se por Abatedouro Frigorífico de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos para recepção, lavagem, insensibilização, abate, processamento, acondicionamento e frigorificação, com fluxo adequado à espécie de pescado a ser abatida, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis.

7 7. 4 o Entende-se por Estação Depuradora de Moluscos Bivalves o estabelecimento que possua dependências próprias para recepção, depuração, embalagem e expedição de moluscos bivalves. 5 o Entende-se por Fábrica de Produtos de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos, dependendo do tipo de produto a ser elaborado, para recepção, lavagem, preparação, transformação, acondicionamento, conservação, armazenamento e expedição de produtos de pescado e seus derivados, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. CAPÍTULO III DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E PRODUTOS DE OVOS Art. 18. Os estabelecimentos de ovos e produtos de ovos são classificados em: I - Granja Avícola; II - Entreposto de Ovos; e III - Fábrica de Produtos de Ovos. 1 o Entende-se por Granja Avícola o estabelecimento destinado à produção, ovoscopia, classificação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de ovos, oriundos exclusivamente do próprio local de produção, podendo a classificação dos ovos na granja ser facultativa quando a atividade for realizada no Entreposto de Ovos. 2 o Entende-se por Entreposto de Ovos o estabelecimento destinado à recepção de produção própria ou de terceiros, ovoscopia, classificação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de ovos, facultando-se a operação de classificação para os ovos que chegam ao Entreposto já classificados, acondicionados e rotulados. 3 o Entende-se por Fábrica de Produtos de Ovos o estabelecimento destinado à recepção de ovos ou de produtos de ovos, ovoscopia, industrialização, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de produtos de ovos, enquadrando-se também nesta classificação os estabelecimentos construídos especificamente para a finalidade de industrialização que não realizem a produção e expedição de ovos. CAPÍTULO IV DOS ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS Art. 19. Os estabelecimentos de leite e derivados são classificados em: I - Propriedades Rurais; e II - Estabelecimentos Industriais, compreendendo Granja Leiteira, Posto de Refrigeração, Usina de Beneficiamento, Fábrica de Laticínios, Queijaria e Entreposto de Laticínios. 1 o Entende-se por Propriedades Rurais aquelas destinadas à produção de leite para posterior processamento em estabelecimento industrial sob fiscalização e inspeção sanitária oficial. 2 o Entende-se por Estabelecimentos Industriais os destinados à recepção, transferência, refrigeração, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, fracionamento, embalagem, rotulagem, acondicionamento, conservação, armazenagem e expedição de leite e seus derivados. 3º As especificações necessárias aos estabelecimentos de leite e derivados serão definidas em normas complementares.

8 Art. 20. Os estabelecimentos industriais de leite e derivados são classificados em: I - Granja Leiteira; II - Posto de Refrigeração; III - Usina de Beneficiamento; IV - Fábrica de Laticínios; V - Queijaria; e VI - Entreposto de Laticínios o Entende-se por Granja Leiteira o estabelecimento destinado à produção, pasteurização e envase de leite para o consumo humano direto e à elaboração de derivados lácteos a partir de leite de sua própria produção. 2 o Entende-se por Posto de Refrigeração o estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as Usinas de Beneficiamento ou Fábricas de Laticínios, destinado à seleção, recepção, pesagem, filtração, refrigeração e expedição de leite cru. 3 o Entende-se por Usina de Beneficiamento o estabelecimento que tem por finalidade principal a recepção, pré-beneficiamento, beneficiamento e envase de leite destinado ao consumo humano direto. 4 o Entende-se por Fábrica de Laticínios o estabelecimento destinado à recepção de leite e derivados para o preparo de quaisquer derivados lácteos. 5 o Entende-se por Queijaria o estabelecimento localizado em propriedade rural, destinado à fabricação de queijos tradicionais com características específicas, elaborados exclusivamente com leite de sua própria produção, observando-se o seguinte: I - a propriedade rural deve estar situada em região de indicação geográfica certificada ou tradicionalmente reconhecida e ser certificada oficialmente como livre de tuberculose e brucelose; e II - a Queijaria deve estar obrigatoriamente vinculada a um Entreposto de Laticínios registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no qual será finalizado o processo produtivo com toalete, maturação, embalagem e rotulagem do queijo, garantindo-se a rastreabilidade. 6 o Entende-se por Entreposto de Laticínios o estabelecimento destinado à recepção, toalete, maturação, classificação, fracionamento, acondicionamento e armazenagem de derivados lácteos, sendo permitida a armazenagem de leite para consumo humano direto, desde que em instalações que satisfaçam as exigências deste Regulamento. CAPÍTULO V DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS DE ABELHAS E DERIVADOS Art. 21. Os estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados são classificados em: I - Unidade de Extração de Produtos de Abelhas; e II - Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados. 1 o Entende-se por Unidade de Extração de Produtos de Abelhas o estabelecimento destinado à extração, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, exclusivamente a granel, dos produtos de abelhas, observando-se o seguinte: I - este estabelecimento deve, obrigatoriamente, ter seus processos produtivos finalizados no Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados; e

9 9. II - permite-se a utilização de Unidade de Extração Móvel de Produtos de Abelhas montada em veículo, provida de equipamentos que atendam às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, operando em locais previamente aprovados pelo Serviço de Inspeção Federal, que atendam as condições estabelecidas em normas complementares. 2 o Entende-se por Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados o estabelecimento destinado à recepção, classificação, beneficiamento, industrialização, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição dos produtos de abelhas, podendo realizar também a extração, dispondo de dependências, instalações e equipamentos compatíveis com o conjunto de operações e processos estabelecidos para cada produto. CAPÍTULO VI DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM Art. 22. Os estabelecimentos de armazenagem são classificados em: I - Entreposto Frigorífico; e II - Casa Atacadista. 1 o Entende-se por Entreposto Frigorífico o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção, conservação pelo emprego de frio industrial, armazenagem e expedição de produtos de origem animal, podendo ser armazenados produtos que não necessitem de conservação pelo frio, desde que em instalações específicas. 2 o Entende-se por Casa Atacadista, para efeito de reinspeção, o estabelecimento que recebe produtos de origem animal prontos para comercialização, acondicionados e rotulados, que disponha de dependências exclusivas para a recepção, armazenagem e expedição dos diferentes produtos, observando-se o seguinte: I - não será permitido o fracionamento ou reembalagem de produtos na Casa Atacadista; e II - as Casas Atacadistas, para fins de comércio internacional de produtos de origem animal, devem atender aos requisitos higiênico-sanitários, tecnológicos e estruturais de que trata este Regulamento e às exigências técnico-sanitárias fixadas em acordos internacionais. TÍTULO III DO REGISTRO E RELACIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS CAPÍTULO I DO REGISTRO E RELACIONAMENTO Art. 23. Nenhum estabelecimento pode realizar comércio interestadual ou internacional com produtos de origem animal sem estar registrado ou relacionado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 1 o O Título de Registro é o documento emitido pelo Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ao estabelecimento, depois de cumpridas as exigências previstas neste Regulamento. 2 o O Título de Registro Descentralizado é o documento emitido pelo Chefe do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação ao estabelecimento, depois de cumpridas as exigências previstas neste Regulamento.

10 10. 3 o O Título de Relacionamento é o documento emitido pelo Chefe do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação ao estabelecimento, depois de cumpridas as exigências previstas neste Regulamento. Art. 24. Para a realização do comércio internacional, além do registro junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os estabelecimentos devem ser previamente habilitados à exportação, atendendo às exigências técnico-sanitárias fixadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e, quando for o caso, aquelas estabelecidas pelas autoridades sanitárias dos países importadores. Parágrafo único. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal pode ajustar os procedimentos de execução das atividades de inspeção de forma a proporcionar a verificação dos controles e garantias para a certificação sanitária, consoante os requisitos firmados em acordos sanitários internacionais. Art. 25. Devem ser registrados os seguintes estabelecimentos: I - Abatedouro Frigorífico, Fábrica de Produtos Cárneos, Entreposto de Carnes, Entreposto de Envoltórios Naturais, Fábrica de Gelatina e Produtos Colagênicos, Fábrica de Produtos Gordurosos Comestíveis e Fábrica de Produtos Não Comestíveis; II - Barco Fábrica, Entreposto de Pescado, Abatedouro Frigorífico de Pescado, Estação Depuradora de Moluscos Bivalves e Fábrica de Produtos de Pescado; III - Entreposto de Ovos e Fábrica de Produtos de Ovos; IV - Granja Leiteira, Usina de Beneficiamento, Fábrica de Laticínios e Entreposto de Laticínios; V - Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados; e VI - Entreposto Frigorífico. Art. 26. O estabelecimento deve ser registrado de acordo com sua atividade industrial e, quando este possuir mais de uma atividade industrial, deve ser acrescentada uma nova classificação à classificação principal. Art. 27. Em função da especificidade de suas atividades e das peculiaridades dos procedimentos de inspeção e fiscalização a que devem ser submetidos, serão vinculados ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação, mediante procedimento de registro descentralizado os seguintes estabelecimentos: I - Curtume; II - Granja Avícola; III - Posto de Refrigeração; IV - Queijaria; e V - Unidade de Extração de Produtos de Abelhas. Art. 28. Os estabelecimentos classificados neste Regulamento como Casa Atacadista serão vinculados ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação, mediante procedimento de relacionamento. Art. 29. Para a solicitação da aprovação prévia de construção de estabelecimentos, é obrigatória a apresentação dos seguintes documentos: I - laudo de aprovação prévia do terreno, elaborado por Inspetor Veterinário do Serviço de Inspeção Federal;

11 11. II - licença da autoridade municipal e do órgão de saúde pública competente para instalação do estabelecimento; III - plantas das respectivas construções nas escalas previstas neste Regulamento; IV - memorial técnico sanitário do estabelecimento; V - documento registrado na junta comercial e Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, vinculado ao endereço da unidade que se pretende registrar; VI - Inscrição de Produtor Rural ou Cadastro de Pessoa Física, quando aplicável. Parágrafo único. Para estabelecimento já edificado, além dos documentos relacionados neste artigo, deve ser realizada uma inspeção para avaliação das condições em relação ao terreno, dependências industriais e sociais, equipamentos, fluxograma, água de abastecimento, escoamento de águas residuais e a situação perante o órgão ambiental, com parecer conclusivo em laudo elaborado por Inspetor Veterinário do Serviço de Inspeção Federal. Art. 30. As plantas das construções devem ser apresentadas conforme definido a seguir: I - planta de situação, na escala de 1:500 (um por quinhentos), contendo a posição da construção em relação às vias públicas e alinhamento dos terrenos, orientação, localização das partes dos prédios vizinhos construídos sobre as divisas dos terrenos e perfis longitudinal e transversal do terreno em posição média, sempre que este não for de nível; II - planta baixa de cada pavimento na escala de 1:100 (um por cem) com leiaute dos equipamentos e fluxograma referente à matéria-prima, aos produtos e funcionários; III - planta baixa com leiaute hidrossanitário na escala 1:500 (um por quinhentos); e IV - planta da fachada e cortes longitudinal e transversal na escala mínima de 1:100 (um por cem). 1 o As convenções de cores das plantas devem seguir as normas técnicas estabelecidas pelo órgão competente. 2 o Nos casos dos incisos II e IV em que as dimensões dos estabelecimentos não permitam visualização nas escalas previstas em uma única prancha, estas podem ser redefinidas nas escalas imediatamente subsequentes. Art. 31. O requerente de aprovação de projeto junto ao Serviço de Inspeção Federal não pode dar início às construções sem que ele tenha sido previamente aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 32. A construção do estabelecimento deve obedecer a outras exigências que estejam previstas em legislação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de outros órgãos de normatização técnica, e que não contrariem as exigências de ordem sanitária ou industrial previstas neste Regulamento ou normas complementares editadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 33. Nos estabelecimentos de produtos de origem animal, para fins de registro ou registro descentralizado e funcionamento, exceto para Barco Fábrica e Unidade de Extração Móvel de Produtos de Abelhas, é obrigatória a apresentação prévia de boletim oficial de análise da água de abastecimento, dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pela Instituição reguladora da Saúde. 1 o Mesmo que o resultado da análise de água seja favorável, deve ser realizado tratamento complementar da água de abastecimento pela cloração ou processo tecnológico equivalente, desde que fique demonstrada pelo estabelecimento eficácia de inativação microbiológica equivalente à obtida com a cloração, e atenda aos demais parâmetros estabelecidos em legislação específica.

12 2 o A Unidade de Extração Móvel de Produtos de Abelhas deve dispor de registros que comprovem a potabilidade da água utilizada. 3 o O Barco-Fábrica deve dispor de água do mar limpa ou água potável para manipulação do pescado, observando-se o seguinte: I - entende-se por água do mar limpa a água do mar ou salobra que cumpre os mesmos critérios microbiológicos aplicados à água potável; e II - a água do mar ou salobra deve ser isenta de substâncias danosas, e o plâncton tóxico não deve estar em quantidades tais que possam afetar a qualidade sanitária do pescado. Art. 34. Finalizadas as construções de todo o projeto industrial aprovado e apresentados os documentos exigidos neste Regulamento, o Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação onde o mesmo está localizado deve instruir o processo com laudo final higiênico-sanitário e tecnológico do estabelecimento, elaborado por Inspetor Veterinário do Serviço de Inspeção Federal, com formação em medicina veterinária, acompanhado, quando possível, de registros fotográficos, com parecer conclusivo para registro no Serviço de Inspeção Federal. 1 o Para o registro ou registro descentralizado no Serviço de Inspeção Federal, além das exigências já descritas neste Regulamento, o estabelecimento deve apresentar os programas de autocontrole, desenvolvidos especificamente para serem implementados no estabelecimento no início das suas atividades. 2 o Nos casos em que forem concluídas as instalações industriais, o estabelecimento poderá solicitar a concessão da reserva de número de registro para antecipar a confecção de documentos necessários ao posterior funcionamento do estabelecimento, devendo o Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação onde o mesmo está localizado instruir o processo com laudo higiênico-sanitário e tecnológico do estabelecimento acompanhado, quando possível, de registros fotográficos. Art. 35. O funcionamento do estabelecimento será autorizado mediante instalação do Serviço de Inspeção Federal, por documento expedido pelo Chefe do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação. 1 o Atendidas as exigências fixadas neste Regulamento, o Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal autorizará a emissão do Título de Registro, constando no mesmo o número do registro, nome empresarial, classificação do estabelecimento, localização e outros detalhes necessários. 2º O Serviço de Inspeção Federal só será instalado após a emissão do Título de Registro, Título de Registro Descentralizado ou Título de Relacionamento. 3º Nos casos em que tenha sido concedida a reserva de um número de registro, a emissão do Titulo de Registro só pode ser realizada mediante a comprovação da finalização das construções de todo o projeto industrial e instalação de todos os equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento. 4º Quando o estabelecimento for construído em várias etapas de acordo com o projeto aprovado, pode ser concedido o Título de Registro, Registro Descentralizado ou Relacionamento e autorizada a instalação do Serviço de Inspeção Federal desde que as instalações e equipamentos existentes sejam compatíveis com o produto a ser elaborado, mediante apresentação de laudo técnico do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação para a categoria pretendida. 12.

13 5º Emitido o Título de Registro, o Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação providenciará a instalação do Serviço de Inspeção Federal junto ao estabelecimento. Art. 36. Qualquer ampliação, remodelação ou construção no estabelecimento com registro ou registro descentralizado, tanto de suas dependências como instalações, que implique em alteração dos equipamentos, capacidade ou fluxograma referente à matéria-prima, produtos e funcionários, só pode ser feita após aprovação prévia dos projetos pelo Serviço de Inspeção Federal. Art. 37. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal poderá realizar a inspeção periódica das obras no estabelecimento em construção ou em reforma para verificar o cumprimento do projeto aprovado. Art. 38. Ao estabelecimento que realize atividades distintas, em instalações diferentes, na mesma área industrial e pertencente ou não à mesma empresa, será concedida a classificação que couber a cada atividade, podendo ser dispensada a construção isolada de dependências que possam ser comuns. 1 o Será concedido apenas um registro, registro descentralizado ou relacionamento à mesma firma ou grupo empresarial localizado na mesma área industrial. 2 o Cada estabelecimento, caracterizado pelo número do registro, registro descentralizado ou relacionamento, será responsabilizado pelo atendimento às disposições deste Regulamento nas dependências que sejam comuns, que afetem direta ou indiretamente a sua atividade. Art. 39. Qualquer estabelecimento que interrompa seu funcionamento por período superior a 6 (seis) meses só poderá reiniciar os trabalhos mediante inspeção prévia de todas as dependências, instalações e equipamentos, com elaboração de laudo técnico e aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, observada a sazonalidade das atividades industriais. Parágrafo único. Será cancelado o registro, o registro descentralizado ou o relacionamento do estabelecimento que interromper seu funcionamento pelo prazo de 1 (um) ano. Art. 40. No caso de cancelamento do registro ou registro descentralizado ou do relacionamento, a rotulagem será apreendida e os materiais pertencentes ao Serviço de Inspeção Federal, inclusive os de natureza científica, os documentos, formulários de certificados, lacres e carimbos oficiais serão recolhidos pelo Serviço de Inspeção Federal. Art. 41. O cancelamento de registro deve ser oficialmente comunicado às autoridades estadual e municipal competentes e, quando for o caso, às autoridades federais, pelo Chefe do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação onde o estabelecimento está localizado. Art. 42. O registro descentralizado ou relacionamento do estabelecimento é requerido ao Chefe do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação onde ele está localizado e o processo respectivo deve obedecer ao mesmo critério estabelecido para o registro dos estabelecimentos, no que lhe for aplicável. Art. 43. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, expedirá normas complementares sobre os procedimentos de aprovação prévia de projeto, reforma e ampliação, bem como de registro, registro descentralizado e relacionamento de estabelecimentos. 13.

14 CAPÍTULO II DA TRANSFERÊNCIA 14. Art. 44. Nenhum estabelecimento previsto neste Regulamento pode ser alienado, alugado ou arrendado, sem que, concomitantemente, seja feita a competente transferência do registro, registro descentralizado ou relacionamento junto ao Serviço de Inspeção Federal. 1 o No caso do adquirente, locatário ou arrendatário se negar a promover a transferência, deve ser feita pelo alienante, locador ou arrendador imediata comunicação escrita ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, esclarecendo os motivos da recusa. 2 o Os empresários ou as sociedades empresariais responsáveis por estes estabelecimentos devem notificar aos interessados na aquisição, locação ou arrendamento a situação em que se encontram, durante as fases do processamento da transação comercial, em face das exigências deste Regulamento. 3 o Enquanto a transferência não se efetuar, continua responsável pelas irregularidades que se verifiquem no estabelecimento o empresário ou a sociedade empresária em nome do qual esteja registrado ou relacionado. 4 o No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito a comunicação a que se refere o 1 o, e o adquirente, locatário ou arrendatário não apresentar, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, os documentos necessários à transferência respectiva, será cassado o registro, registro descentralizado ou relacionamento do estabelecimento. 5 o Adquirido, locado ou arrendado o estabelecimento, e realizada a transferência do registro, registro descentralizado ou relacionamento, o novo empresário ou sociedade empresária é obrigado a cumprir todas as exigências formuladas ao anterior responsável, sem prejuízo de outras que venham a ser determinadas. Art. 45. O processo de transferência deve obedecer, no que lhe for aplicável, ao mesmo critério estabelecido para o registro, registro descentralizado ou relacionamento. TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO CAPÍTULO I DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Art. 46. Não será autorizado o funcionamento de qualquer estabelecimento sem que esteja completamente instalado e equipado para a finalidade a que se destine, conforme projeto aprovado. Parágrafo único. As instalações e os equipamentos de que tratam este artigo compreendem as dependências mínimas, equipamentos e utensílios diversos, em face da capacidade de produção de cada estabelecimento. Art. 47. O estabelecimento de produtos de origem animal deve atender às seguintes condições básicas e comuns: I - estar localizado em pontos distantes de fontes produtoras de mau cheiro e potenciais contaminantes;

15 15. II - ser construído em terreno com área suficiente para a circulação e fluxo de veículos de transporte, atendendo normas específicas das autoridades competentes do município e órgãos de controle ambiental; III - dispor de área adequadamente delimitada e suficiente para construção das instalações industriais e demais dependências; IV - dispor de vias de circulação e de pátio do perímetro industrial pavimentados e em bom estado de conservação e limpeza; V - possuir instalações dimensionadas de forma a atender aos padrões técnicos e demais parâmetros previstos em normas complementares; VI - dispor de dependências e instalações compatíveis à finalidade do estabelecimento, apropriadas para recepção, manipulação, preparação, transformação, fracionamento, conservação, embalagem, acondicionamento, armazenagem ou expedição de matérias-primas e produtos comestíveis ou não comestíveis; VII - dispor de dependências e instalações industriais de produtos comestíveis separadas por paredes inteiras daquelas que se destinam ao preparo de produtos não comestíveis, bem como de vestiários, sanitários, áreas de descanso, instalações administrativas, dentre outras; VIII - dispor de dependências e instalações apropriadas para armazenagem de ingredientes, aditivos, coadjuvantes de tecnologia, embalagens, rotulagem, materiais de higienização, produtos químicos e substâncias utilizadas no controle de pragas; IX - dispor de ordenamento das dependências, das instalações e dos equipamentos, de modo a evitar estrangulamentos no fluxo operacional e prevenir a contaminação cruzada; X - ter as dependências orientadas de tal modo que os raios solares não prejudiquem os trabalhos de fabricação dos produtos; XI - dispor de paredes e separações revestidas ou impermeabilizadas, com material adequado, devendo ser construídas de modo a facilitar a higienização, com ângulos arredondados entre paredes e destas com o piso; XII - as seções industriais devem dispor de pé-direito em dimensão suficiente para permitir a disposição adequada dos equipamentos e atender às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas; XIII - possuir pisos impermeabilizados com material específico, devendo ser construídos de modo a facilitar a higienização, a coleta das águas residuais e a sua drenagem para a rede de esgoto; XIV - dispor de ralos de fácil higienização e sifonados onde necessários; XV - dispor de barreiras sanitárias que possuam equipamentos e utensílios específicos em todos os acessos à área de produção industrial, assim como de pias para higienização de mãos nas áreas de produção onde se fizer necessário; XVI - as janelas, portas e demais aberturas devem ser construídas de modo a prevenir a entrada de vetores e pragas e a evitar o acúmulo de sujidades, sendo de fácil higienização; XVII - dispor de luz natural ou artificial e de ventilação suficientes em todas as dependências, de acordo com legislação específica; XVIII - dispor de equipamentos e utensílios compatíveis e apropriados à finalidade do estabelecimento, de fácil higienização, que não permitam o acúmulo de resíduos, resistentes à corrosão e atóxicos; XIX - dispor de equipamentos ou instrumentos de controle de processo de fabricação calibrados e aferidos, que venham a ser considerados necessários para o controle técnico e sanitário da produção; XX - dispor de dependência para higienização de recipientes utilizados no transporte de matérias-primas e produtos; XXI - dispor de equipamentos e utensílios apropriados utilizados para produtos não comestíveis, exclusivos para esta finalidade e identificados na cor vermelha; XXII - dispor de rede de abastecimento de água, com instalações apropriadas para armazenamento e distribuição, suficiente para atender às necessidades do trabalho industrial, de dependências sanitárias e, quando for o caso, de instalações para tratamento de água;

16 16. XXIII - dispor de rede diferenciada e identificada para água não potável, quando esta for utilizada para combate a incêndios, refrigeração e outras aplicações que não ofereçam risco de contaminação aos alimentos; XXIV - dispor de rede de esgoto em todas as dependências, projetada e construída de forma a facilitar a higienização e que apresente dispositivos e equipamentos destinados a prevenir o risco de contaminação industrial e ambiental; XXV - dispor, independentemente do número de funcionários, de vestiários e sanitários em número proporcional para cada sexo, instalados separadamente, com fluxo interno adequado, independentes para as seções onde são manipulados produtos comestíveis, de acesso fácil e protegido, de modo a evitar que os funcionários, quando uniformizados, transitem por áreas externas descobertas, respeitando-se as particularidades de cada seção, em atendimento às Boas Práticas de Fabricação; XXVI - dispor de refeitório na área industrial, de fácil acesso, de dimensão compatível com o número de funcionários, instalado e utilizado de modo a evitar a contaminação cruzada entre os funcionários uniformizados que trabalhem em áreas de diferentes riscos sanitários e a evitar que os funcionários uniformizados transitem por áreas externas descobertas, sem prejuízo do atendimento à legislação específica; XXVII - dispor de lavanderia própria ou terceirizada e demais dependências necessárias, cujo procedimento ou sistema de lavagem atenda aos princípios das boas práticas de higiene; e XXVIII dispor de sede para o Serviço de Inspeção Federal, adequada às atividades desenvolvidas, compreendendo área administrativa, laboratório conforme a pertinência da atividade, vestiários e instalações sanitárias, no que for aplicável. Art. 48. O estabelecimento de produtos de origem animal, respeitadas as peculiaridades tecnológicas cabíveis e normas complementares, deve atender ainda as seguintes condições: I - só possuir telhado de meia-água quando puder ser mantido o pé-direito à altura mínima da dependência ou dependências correspondentes; II - possuir forro de material apropriado nas dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias-primas e produtos comestíveis; III - nas dependências onde o forro não for necessário, a superfície interna do telhado deve ser construída de forma a evitar o acúmulo de sujidade, o desprendimento de partículas e proporcionar perfeita higienização e vedação à entrada de pragas; IV - possuir escadas construídas de material apropriado, que apresentem condições de solidez e segurança; V - possuir elevadores, guindastes ou qualquer outro equipamento mecânico, que ofereçam garantias de resistência, segurança, estabilidade e fácil higienização; VI - dispor de água fria e quente suficiente nas dependências de manipulação e preparo, não só de produtos comestíveis, como de não comestíveis; VII - possuir instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos equipamentos congeladores, túneis, câmaras, antecâmaras e dependências de trabalho industrial, em número e área suficiente, segundo a capacidade projetada do estabelecimento; e VIII - dispor de caldeiras ou equipamentos geradores de água quente, com capacidade suficiente para atender às necessidades do estabelecimento. Art. 49. Os estabelecimentos de carnes e derivados devem atender ainda às seguintes condições, respeitadas as peculiaridades tecnológicas cabíveis e normas complementares: I - possuir instalações cujo dimensionamento atenda aos padrões técnicos e demais parâmetros previstos em normas específicas, de acordo com a espécie a ser abatida; II - dispor de instalações e equipamentos para recepção e acomodação dos animais, visando ao atendimento aos preceitos de bem-estar animal, localizadas a uma distância que não comprometa a inocuidade dos produtos;

17 17. III - dispor de instalações específicas para exame dos animais; quando necessário, dispor de locais específicos para separação e isolamento de animais doentes; IV - dispor de instalação específica para necropsia, com forno crematório, autoclave ou equipamento equivalente, denominada de Departamento de Necropsia; V - dispor de abatedouro sanitário, quando necessário, de acordo com a espécie a ser abatida e normas complementares expedidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; VI - dispor de instalações e equipamentos para higienização de veículos transportadores de animais e tratamento de seus dejetos, de acordo com as exigências do órgão competente pelo meio ambiente; VII - dispor de dependência de abate com acesso independente e separada fisicamente das demais seções e de depósitos diversos; VIII - possuir depósitos para chifres, cascos, ossos, dejetos, cerdas, pelos, crinas, alimentos para animais e outros produtos não comestíveis, localizados em pontos afastados dos edifícios onde são manipulados ou preparados produtos destinados à alimentação humana; IX - dispor, conforme o caso, de instalações e equipamentos adequados para a colheita e preparo de extratos glandulares e obtenção de sangue fetal; X - dispor de instalações destinadas ao preparo de envoltórios naturais, de uso exclusivo para esta finalidade; XI - dispor de instalações e equipamentos apropriados para a recepção, armazenamento e expedição dos resíduos não comestíveis; e XII - dispor, quando necessário, de instalações e equipamentos apropriados para o processamento, o armazenamento e a expedição de produtos não comestíveis. Parágrafo único. No caso de estabelecimentos que abatem mais de uma espécie, as dependências devem ser construídas de modo a atender às exigências técnicas específicas para cada espécie, sem prejuízo dos diferentes fluxos operacionais. Art. 50. Os estabelecimentos de pescado e derivados, respeitadas as particularidades de cada espécie, devem atender ainda às seguintes condições: I - dispor de área suja, separada fisicamente da área limpa, destinada à recepção de pescado para abate, bem como de matéria-prima para fins de processamento industrial; II - dispor de área limpa destinada à execução das etapas tecnológicas, de acordo com o fluxograma do produto a ser elaborado a partir do abate, bem como da recepção da matéria-prima lavada ou processada; III - dispor de câmara de espera, fábrica e silo de gelo, dependendo do tipo de produto a ser elaborado, assim como das peculiaridades inerentes à matéria-prima; IV - pode ser dispensada a existência de fábrica de gelo em regiões onde existam facilidades para aquisição deste, desde que comprovada sua qualidade sanitária; V - dispor, nos estabelecimentos onde são elaborados produtos congelados, de equipamento congelador que atenda ao conceito de congelamento rápido, câmaras frigoríficas, para a armazenagem de pescado, de modo a manter o produto em temperatura não superior a 18ºC (dezoito graus Celsius negativos) no seu centro térmico, após a sua estabilização, e instrumentos para medição e registro da temperatura das câmaras; VI - dispor, no Barco Fábrica, de estrutura, instalações e equipamentos necessários à finalidade a que se destinem, conforme estabelecido em normas complementares; as dependências, instalações e equipamentos, bem como as condições de beneficiamento no Barco Fábrica, devem atender, no que for aplicável, de acordo com o produto a ser elaborado, as mesmas condições exigidas para o estabelecimento em terra;

18 18. VII - dispor, nos estabelecimentos que possuem cais ou trapiche, de cobertura que permita a proteção do pescado durante as operações de descarga até o acesso aos locais de processamento, bem como de facilidades para a higienização das embarcações de pesca; VIII - dispor, nos estabelecimentos que possuem cais ou trapiche, de sanitários privativos para a tripulação dos barcos e vestiários específicos para os tripulantes que tenham acesso ao prédio industrial; IX - dispor de veículos e continentes isotérmicos para o transporte do pescado fresco com unidade geradora de frio para o transporte do pescado resfriado ou congelado, podendo ser aceitos outros tipos de transporte para atender características específicas das diferentes espécies, e desde que tecnicamente justificados; X - dispor, nas áreas de preparação e transformação do pescado, de ambiente climatizado com temperaturas previstas em normas complementares, naquelas etapas de processo onde outros mecanismos de manutenção da temperatura do produto não sejam comprovadamente eficazes para eliminar os riscos microbiológicos; XI - dependendo do tipo de produto a ser elaborado, assim como das peculiaridades inerentes à matéria-prima, poderá ser necessária a instalação de um sistema de refrigeração de água para manutenção da cadeia de frio; XII - dispor de contentores para transporte ou armazenagem do pescado fresco em gelo, adequados à finalidade; XIII - na Estação Depuradora de Moluscos Bivalves, devem ser atendidas as seguintes condições: a) antes de iniciar a depuração, os moluscos bivalves devem ser lavados em água limpa de modo a ser retirado o lodo e demais resíduos acumulados; e b) o funcionamento do sistema de depuração deve permitir que os moluscos bivalves recomecem rapidamente a alimentar-se por filtração e possam permanecer vivos após a depuração, e em boas condições para o acondicionamento, armazenagem e transporte, antes de serem disponibilizados ao consumo ou levados a estabelecimento para serem transformados; XIV - dispor de instalações e equipamentos específicos para o tratamento e o abastecimento de água do mar limpa, quando esta for utilizada em operações de processamento de pescado; XV - dispor, sempre que necessário, de laboratório para análise de rotina; e XVI - dispor de outras dependências necessárias ao seu funcionamento, conforme normas complementares estabelecidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Parágrafo único. Os estabelecimentos de pescado devem obedecer, ainda, no que lhes for aplicável, as exigências fixadas para os estabelecimentos de carnes e derivados. Art. 51. Os estabelecimentos de ovos e produtos de ovos devem atender ainda as seguintes condições: I - condições comuns a todos os estabelecimentos: a) dispor de dependência ou de área coberta para recepção dos ovos; b) dispor de dependência para ovoscopia, exame de fluorescência da casca e verificação do estado de conservação dos ovos; c) dispor de dependência para classificação comercial; e d) dispor de câmaras frigoríficas, quando for o caso. II - Fábrica de Produtos de Ovos: a) dispor de dependências para recepção, manipulação, industrialização, embalagem, armazenamento e expedição dos produtos; e b) dispor de laboratório apropriado para realizar as análises de rotina, exames das matériasprimas e dos produtos de ovos.

19 Art. 52. Os estabelecimentos industriais de leite e derivados, respeitadas as peculiaridades tecnológicas cabíveis, devem atender ainda as seguintes condições e dispor de: I - Granja Leiteira: a) instalações e equipamentos apropriados para a ordenha, separados fisicamente das dependências industriais; b) dependência para pré-beneficiamento, beneficiamento e envase de leite para consumo humano direto; c) dependência para manipulação e fabricação, que pode ser comum para vários produtos quando os processos forem compatíveis; d) refrigerador a placas, tubular ou equipamento equivalente para refrigeração rápida do leite; e) equipamento para pasteurização rápida do leite; f) câmara frigorífica dimensionada de acordo com a produção; e g) laboratório para as análises de rotina, previstas em normas complementares, do leite cru e beneficiado; II - Posto de Refrigeração: a) dependência para recepção de matéria-prima; b) refrigerador a placas, tubular ou equipamento equivalente para refrigeração rápida do leite; e c) laboratório para as análises de rotina, previstas em normas complementares, do leite cru; III - Usina de Beneficiamento: a) dependência para recepção de matéria-prima; b) dependência para pré-beneficiamento, beneficiamento e envase de leite para consumo humano direto; c) refrigerador a placas, tubular ou equipamento equivalente para refrigeração rápida do leite; d) equipamento para pasteurização do leite; e) câmara frigorífica dimensionada de acordo com a produção; e f) laboratório para as análises de rotina, previstas em normas complementares, do leite cru e beneficiado; IV - Fábrica de Laticínios: a) dependência para recepção de matéria-prima; b) dependências para manipulação e fabricação, podendo ser comum para vários produtos quando os processos forem compatíveis; c) refrigerador a placas, tubular ou equipamento equivalente para refrigeração rápida do leite, nos casos em que a refrigeração seja necessária; d) equipamento para pasteurização do leite; e) câmaras frigoríficas para salga ou secagem, maturação, estocagem e congelamento, com equipamentos para registro e controle da temperatura e da umidade relativa do ar, de acordo com o processo de fabricação e as especificações técnicas dos derivados lácteos fabricados; f) dependências para embalagem, acondicionamento, armazenagem e expedição; e g) laboratório para as análises de rotina, previstas em normas complementares, de leite fluido ou creme de leite; V - Queijarias: a) instalações isoladas fisicamente do local de ordenha; b) dependência para fabricação de queijo; e c) dependência para estocagem e expedição do produto até o Entreposto de Laticínios; VI - Entreposto de Laticínios: a) dependência para recepção e classificação das matérias-primas e produtos semiacabados; 19.

20 20. b) dependências e equipamentos adequados para as operações de recepção, toalete, maturação, fatiamento, fracionamento, embalagem, estocagem e expedição de derivados lácteos; e c) câmaras frigoríficas para a maturação e estocagem de queijos ou de outros derivados lácteos, com instrumentos para registro e controle da temperatura e da umidade relativa do ar, de acordo com o processo de fabricação e as especificações técnicas dos derivados lácteos. 1 o Sempre que uma Usina de Beneficiamento realizar também as atividades previstas para o Posto de Refrigeração, Fábrica de Laticínios ou Entreposto de Laticínios, devem ser atendidas as exigências estabelecidas para estas atividades neste Regulamento e em normas complementares. 2 o Sempre que uma Fábrica de Laticínios realizar também as atividades previstas para o Posto de Refrigeração ou Entreposto de Laticínios, devem ser atendidas as exigências estabelecidas para estas atividades neste Regulamento e em normas complementares. 3 o Todos os estabelecimentos em que se realize a operação de envase de derivados lácteos em pó devem possuir dependência específica dotada de ar filtrado e pressão positiva. 4 o Todos os estabelecimentos em que, no processo de fabricação, seja utilizada injeção direta de vapor ou o produto tenha contato direto com água aquecida por vapor, devem possuir equipamentos apropriados para a produção de vapor de grau culinário. 5 o Todos os estabelecimentos em que se realize fatiamento e fracionamento de produtos refrigerados devem dispor de ambiente climatizado para esses procedimentos. 6 o A Queijaria terá de ser vinculada a um Entreposto de Laticínios registrado, sendo o mesmo corresponsável em garantir a inocuidade do produto por meio da implantação e monitoramento de programas de sanidade do rebanho, de qualidade da matéria-prima e de autocontroles. 7 o Devem ser atendidas outras exigências em relação a dependências, instalações e equipamentos estabelecidas em normas complementares, em função das particularidades de produtos e processos produtivos. Art. 53. Os estabelecimentos destinados aos produtos de abelhas e derivados, de acordo com a classificação correspondente e finalidade, devem atender ainda as seguintes condições: I - dispor de dependências e equipamentos que obedeçam a um fluxograma contínuo, visando impedir contra-fluxo na sequência dos trabalhos de recepção, extração, classificação, beneficiamento, industrialização, acondicionamento, embalagem, rotulagem, armazenagem, expedição e outras necessárias, que atendam às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas; e II - dispor de instalações para higienização de baldes e tambores, no caso de Entrepostos de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados. Art. 54. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal poderá exigir alterações na planta industrial, processos produtivos e fluxograma de operações, com o objetivo de assegurar a execução das atividades de inspeção, garantir a inocuidade do produto e a saúde do consumidor. Art. 55. Nenhum estabelecimento de produtos de origem animal poderá ultrapassar a capacidade de suas instalações e equipamentos aprovada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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