Reforma em sede de IRC

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1 Reforma em sede de IRC Janeiro de 2014

2 Reforma Tributação Sociedades IRC REFORMA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS - Lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro Transparência Fiscal O regime da transparência fiscal passa a ser extensível às sociedades cujos rendimentos provenham em mais de 75% do exercício conjunto ou isolado de actividades profissionais especificamente previstas na lista do artigo 151.º do Código do IRS, desde que cumulativamente, em qualquer dia do período de tributação, o número de sócios não seja superior a 5, nenhum deles seja pessoa colectiva de direito público, e pelo menos 75% do capital social seja detido por profissionais que exercem as referidas actividades, total ou parcialmente, através da sociedade. Isenções Lucros e Reservas colocados à disposição de entidade não residente Participação mínima exigida de 5% do capital social ou dos direitos de voto. Detenção da participação mencionada de modo ininterrupto durante os 24 meses anteriores à distribuição. Passam a estar isentos os lucros e reservas colocados à disposição de uma entidade residente num Estado-Membro que tenha celebrado uma Convenção bilateral de Dupla Tributação que preveja cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, e desde que a beneficiária esteja sujeita no Estado da sua residência a uma tributação a uma taxa legal não inferior a 60% do IRC. Estão igualmente isentos os lucros e reservas distribuídos por uma sociedade residente fiscal em Portugal a um estabelecimento estável situado noutro Estado-Membro da União Europeia ou Espaço Económico Europeu. Periodização do lucro tributável Não concorrem para a formação do lucro tributável, no caso de empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC, os rendimentos ou gastos e outras variações patrimoniais decorrentes da aplicação do método de consolidação proporcional. Apenas concorrem para a formação do lucro tributável os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor em instrumentos de capital próprio, com preço formado em mercado regulamentado, se a participação no capital for inferior a 5%. Contratos de construção Quando, nos termos da normalização contabilística, o desfecho de um contrato de construção não possa ser estimado de forma fiável, considera-se o método do lucro nulo, i.é, considera-se que o rédito do contrato corresponde aos gastos totais do mesmo. Subsídios São aprovadas as seguintes regras de inclusão dos subsídios no lucro tributável: Activos intangíveis sem vida útil definida 20 anos, independentemente do recebimento; Propriedades de investimento e activos biológicos não consumíveis, majorados ao justo valor durante o período máximo de vida útil, independentemente do recebimento. Este regime não se aplica em caso de operações de fusão, cisão ou entrada de activos quando seja aplicado o regime de neutralidade fiscal, ao goodwill associado a participações sociais e aos activos intangíveis adquiridos a entidades residentes em paraísos fiscais. Gastos e Perdas A dedutibilidade fiscal dos gastos e perdas deixa de estar condicionada à regra da indispensabilidade, passando a ser aplicada a regra da dedutibilidade dos gastos e perdas incorridos ou suportados para obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC. 3

3 Como condição de dedutibilidade os gastos devem ser comprovados documentalmente; Este documento comprovativo, na aquisição de bens e serviços, terá que conter os seguintes elementos: (i) Nome ou denominação Social do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços e do adquirente ou destinatário; (ii) NIF do prestador do serviço ou fornecedor dos bens, bem como do respectivo adquirente ou destinatário; (iii) quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos serviços prestados; (iv) valor da contraprestação, designadamente o preço; (v) data em que os bens foram adquiridos ou os serviços foram realizados. Sempre que o fornecedor dos bens ou prestador de serviços esteja obrigado à emissão de factura, o documento comprovativo das aquisições de bens e serviços deverá obrigatoriamente assumir esta forma. Encargos não dedutíveis Para além dos encargos não dedutíveis já existentes, não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro tributável, mesmo quando contabilizados como gastos do período de tributação, os seguintes encargos: i. Tributações autónomas; ii. iii. iv. A dedução dos juros e outras formas de remuneração de suprimentos considerados excessivos deixa de ter por referência a taxa Euribor a 12 meses na data da operação, passando a ter por referência apenas a taxa a definir por Portaria; Passou a estar expressamente previsto no CIRC que esta norma não se aplica quando for aplicável a norma sobre preços de transferência; Encargos cujo documento de suporte não cumpra com os requisitos legais; Juros de mora; v. Impostos, taxas e outros tributos que incidam sobre terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente obrigado a suportar; vi. Menos-valias e outras perdas relativas a instrumentos de capital próprio, na parte que correspondam a mais-valias e a lucros que tenham, no próprio exercício ou nos últimos quatro anos, beneficiado do regime de participation exemption ou do crédito por dupla tributação económica internacional. Depreciações e Amortizações São aceites como gastos as depreciações e amortizações de elementos do ativo sujeitos a deperecimento, considerando-se como tais os ativos fixos tangíveis e os ativos intangíveis, os ativos biológicos que não sejam consumíveis e as propriedades de investimento contabilizados ao custo de aquisição. É aceite como gasto fiscal, em partes iguais, a depreciação fiscal por um período de 20 anos das marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e sem vigência temporal limitada, e do goodwill adquirido numa concentração. Tal não se aplica quando: i) os ativos intangíveis tenham sido adquiridos numa operação efetuada ao abrigo do regime de neutralidade fiscal ou adquiridos a entidades sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável; ii) ou quando o goodwill respeite a participações sociais. Aplica-se apenas aos ativos adquiridos em ou após 1 de janeiro de O prazo para se requerer autorização para utilização de outro método para além do método da linha reta e das quotas decrescentes, foi estendido até ao termo do período de tributação em que os métodos são utilizados. As taxas de depreciações de componentes, de grandes reparações e beneficiações ou de benfeitorias, são calculados com base no período de vida útil esperada. Para efeitos de determinação do valor depreciável ou amortizável não são consideradas (i) as despesas de desmantelamento e (ii) deduz-se o valor residual. Perdas por imparidade de Créditos Os juros pelo atraso no cumprimento de obrigação são incluídos no valor das perdas por imparidade dedutíveis para efeitos fiscais, relativamente aos créditos resultantes da actividade normal do sujeito passivo. 4

4 Considera-se que os créditos de cobrança duvidosa são devidamente justificados no caso em que o devedor esteja abrangido pelo SIREVE. Não se consideram créditos de cobrança duvidosa os (i) sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham directa ou indirectamente mais de 10% do capital; (ii) sobre participadas detidas, directa ou indirectamente, em mais de 10% do capital. Créditos incobráveis Foi revogada a norma que estabelecia que a dedutibilidade dos créditos incobráveis dependia da existência de prova da comunicação ao devedor do reconhecimento do gasto para efeitos fiscais e foram clarificados os processos em que se considera verificado o risco de incobrabilidade: (i) processo de execução; (ii) processo de insolvência; (iii) processo especial de revitalização ou procedimento de recuperação de empresas por via extrajudicial ao abrigo do SIREVE. Mais-valias e menos-valias Passam a considerar-se transmissões onerosas, entre outras, (i) a remição e amortização de participações sociais com redução de capital; e (ii) a anulação de partes de capital por redução de capital social destinada à cobertura de prejuízos quando o sócio de uma sociedade, em consequência da respectiva anulação, deixe de nela deter qualquer participação. Estabelece-se expressamente o critério FIFO na transmissão de partes de capital da mesma natureza e que confiram idênticos direitos. O sujeito passivo pode optar pela aplicação do custo médio ponderado na determinação do custo de aquisição da partes de capital, caso em que (i) não é aplicável a correcção monetária; (ii) a opção deve ser aplicada a todas as partes de capital da mesma carteira e ser mantida por um período mínimo de três anos. Foi revogado o regime de reinvestimento às partes de capital; O regime de reinvestimento passa a ser também aplicável aos activos intangíveis, mas deixa de ser aplicável às propriedades de investimento. Realizações de utilidade social Estão abrangidos pelo regime aplicado aos seguros de saúde ou doença dos trabalhadores, os mesmos seguros de saúde e de doença contratados para os familiares dos trabalhadores. Participation Exemption Dividendos, maisvalias e menos-valias Nos termos deste regime, os lucros e reservas distribuídos, bem como as mais e menos-valias realizadas por sujeitos passivos de IRC, com sede ou direcção efectiva em Portugal, não concorram para a determinação do lucro tributável, desde que se verifique, cumulativamente, as seguintes condições: i. O sujeito passivo detenha uma participação não inferior a 5% do capital social ou dos direitos de voto da entidade que distribui os lucros ou cuja transmissão onerosa do capital dê lugar a uma maisvalia; ii. iii. iv. É necessária uma participação durante um período mínimo de vinte e quatro meses, de forma ininterrupta. No caso dos dividendos, a participação poderá ser detida por um período inferior, desde que seja posteriormente mantida com vista a completar este período.; O sujeito passivo não seja abrangido pelo regime da transparência fiscal; A entidade que distribui os lucros ou cujo capital é objecto de transmissão, esteja sujeita e não isenta de IRC, a uma taxa legal mínima de pelo menos 60% da taxa do IRC; Não cumprindo esta condição, terá que cumulativamente preencher as seguintes condições: a) Os respectivos lucros ou rendimentos provenham em, pelo menos, 75% do exercício de uma actividade agrícola ou industrial no território onde estão estabelecidos ou do exercício de uma actividade comercial ou de prestação de serviços que não esteja dirigida predominantemente ao mercado do território em que se situa; b) A actividade principal da entidade não residente não consista na realização das seguintes operações: 1) Operações próprias da actividade bancária, mesmo que não exercida por instituições de crédito; 5

5 2) Operações relativas à actividade seguradora, quando os respectivos rendimentos resultem predominantemente de seguros relativos a bens situados fora do território de residência da entidade ou organismo ou de seguros respeitantes a pessoas que não residam nesse território; 3) Operações passivas, designadamente as relativas a detenção de partes de capital inferiores a 5% do capital social ou dos direitos de voto, ou outros valores mobiliários, a direitos da propriedade intelectual ou industrial, à prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico ou à prestação de assistência técnica; 4) Locação de bens, excepto de bens imóveis situados no território de residência. iv. A entidade que distribui lucros ou cuja participação é objecto de transmissão onerosa, não poderá ter residência ou domicílio em paraíso fiscal. Este regime não é aplicável às mais e menos valias realizadas com a transmissão de partes sociais quando o valor dos imóveis detidos pela participada representa mais de 50% do respectivo activo, salvo os imóveis afectos a uma actividade agrícola, industrial ou comercial que não seja a de locação ou compra e venda de imóveis). Para o referido cálculo da percentagem de imóveis, apenas se consideram os imóveis adquiridos em ou após 1 de Janeiro de Este regime é aplicável às mais valias suspensas realizadas antes de Eliminação da Dupla Tributação Económica Internacional - Crédito de Imposto Foi introduzido um regime de crédito de imposto por dupla tributação económica internacional, aplicável por opção do sujeito passivo que receba lucros ou reservas aos quais não seja aplicável o regime de participation exemption, desde que aquele detenha ou venha a deter, uma participação não inferior a 5% por um período mínimo de vinte e quatro meses (ou, caso não se verifique aquando da distribuição, seja mantido durante o tempo necessário para completar este período). Sendo feita a opção pelo crédito de imposto, o método de crédito imposto é o da imputação ordinária. O crédito de imposto por dupla tributação internacional não é aplicável quando os rendimentos sejam, directa ou indirectamente, distribuídos por entidades residentes em paraísos fiscais. O crédito de imposto por dupla tributação que não for deduzido no exercício em que for gerado, poderá ser utilizado nos cinco exercícios seguintes. Prejuízos Fiscais O prazo de reporte de prejuízos fiscais é alargado para 12 períodos de tributação, relativamente aos prejuízos gerados a partir de 01 de Janeiro de O reporte de prejuízos passa a ser limitado a 70% do respectivo lucro tributável (actualmente, 75%); Deixa de implicar a perda do direito de reporte de prejuízos os actos de modificação do objecto social ou alteração substancial de actividade. Mantém-se a regra de perda do direito ao reporte de prejuízos nos casos de alteração de, pelo menos, 50% do capital social ou da maioria dos direitos de votos. Esta perda não se aplica nas seguintes situações: a. Alterações das quais signifique a passagem da titularidade do capital social ou dos direitos de voto de directa para indirecta ou de indirecta para directa; b. Decorrentes de operações efectuadas ao abrigo do regime especial de neutralidade fiscal; c. Decorrentes de sucessões por morte; d. Quando o adquirente detenha ininterruptamente, directa ou indirectamente, mais de 20% do capital social ou da maioria dos votos da sociedade desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos; e. Quando o adquirente seja trabalhador ou membro de órgãos sociais da sociedade, pelo menos desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos. Lucros e Prejuízos Fiscais de EE situado fora de território português É estabelecido um regime opcional de não concorrência, para a determinação do lucro tributável do sujeito passivo, dos lucros e dos 6

6 prejuízos fiscais imputáveis a estabelecimento estável situado fora do território português A aplicação deste regime tem como condição que o EE não esteja situado em paraíso fiscal, nem esteja isento de imposto similar ao IRC e previsto na Directiva Mães e Filhas ou sujeito a uma taxa de imposto inferior a 60% da taxa nominal de IRC. A isenção não será aplicável aos lucros imputáveis ao estabelecimento estável até ao montante dos prejuízos fiscais do estabelecimento estável que concorreram, nos últimos 12 períodos de tributação anteriores, para a determinação do lucro tributável dos sujeitos passivos em Portugal. Esta opção deve abranger todos os EE situados na mesma jurisdição e deve ser mantida por um período obrigatório de 3 anos a contar da data em que se inicie a sua aplicação. No caso de se vir a verificar o fim da aplicação deste regime de isenção decorrente da transformação do EE em sociedade os lucros e reservas distribuídos por essa nova entidade não beneficiarão do regime de participation exemption até ao montante dos lucros e reservas do estabelecimento que não tenham sido incluídos no lucro tributável do sujeito passivo em Portugal nos 12 períodos de tributação anteriores. Entidades Não residentes Lucro Tributável de EE São aceites como gastos os encargos gerais de administração que seriam normalmente contratados, aceites e praticados entre entidades independentes, deixando de ser aplicado o critério de razoabilidade aceites pela Autoridade Tributária. Normas CFC Controlled Foreign Company Alteram-se as regras de determinação dos regimes fiscais privilegiados, eliminandose a referência ao imposto efectivamente pago correspondesse a um valor igual ou menor que 60% do imposto que seria devido em território português, substituindo-se por um critério com base na taxa de imposto, que deverá ser inferior a 60% da taxa geral de IRC legalmente prevista (No caso 60% x 23% = 13,8%). Deixa de se qualificar para o âmbito de aplicação das normas CFC as entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado cuja actividade principal não consista na realização de operações relativas a partes representativas de menos de 5% do capital social ou direitos de voto. Redução de Capital Social Apenas há rendimento tributável quando o montante entregue aos sócios em resultado da redução do capital, exceda o valor de aquisição das respectivas partes de capital. Acções Próprias É clarificado que os resultados com a transmissão de acções próprias não relevam fiscalmente. Regime de neutralidade Fiscal Alargamento do âmbito objetivo do regime de neutralidade fiscal das operações de restruturação societária, o qual passa a ser aplicável às seguintes operações: i) Fusão da globalidade do património de uma sociedade noutra sociedade existente, cujo capital social é detido na totalidade pela sociedade fundida (fusão inversa); ii) Fusão da globalidade do património de uma sociedade noutra sociedade existente quando a totalidade do capital social de ambas seja detida pelo mesmo sócio (fusão com sociedade irmã); iii) Cisão-fusão de um ou mais ramos de atividade na sociedade detentora da totalidade do capital social da sociedade cindida (cisão-fusão com sociedade-mãe); iv) Cisão-fusão de um ou mais ramos de atividade em sociedade existente, quando a totalidade do capital social de ambas seja detida pelo mesmo sócio (cisão-fusão com sociedade irmã); v) Cisão-fusão de um ou mais ramos de atividade em sociedade cujo capital social é detido na totalidade pela sociedade cindida (cisão-fusão inversa). Os prejuízos fiscais das sociedades fundidas ao abrigo deste regime de neutralidade fiscal podem ser transmitidos para a sociedade beneficiária, dentro de certas condições. Os benefícios fiscais e saldos apurados no âmbito da limitação da dedutibilidade dos gastos de financiamento líquidos podem ser transmitidos para a sociedade beneficiária, dentro de certas condições. Esta possibilidade de transmissão pode ser extensível a operações de cisão e entrada de activos mediante autorização de membro do Governo responsável pelas Finanças. 7

7 As mais ou menos valias resultantes da anulação de partes sociais da sociedade fundida na sociedade beneficiária não concorrem para a formação do lucro tributável. Fusões, cisões, entrada de activos ou permutas de parte da capital quando não abrangidas pelo regime de neutralidade fiscal Nas operações de fusão, cisão, entrada de activos ou permuta de acções em que não é aplicável o regime da neutralidade fiscal, o facto tributário sujeito verifica-se ao nível da sociedade transmitente, sendo que à mais-valia gerada não é aplicável o regime do reinvestimento. Liquidação de sociedades Clarifica-se que, para efeitos de tributação dos sócios, ao valor atribuído a cada um deles em resultado da partilha é abatido não só o valor de aquisição das suas participações sociais, assim como o valor de outros instrumentos de capital próprio. O resultado positivo da partilha resultante de liquidações de sociedades é qualificado como mais-valia. A mais-valia é tributável, excepto se abrangida pelo regime de participation exemption. No caso de menos-valias elas serão integralmente dedutíveis pelo montante que exceder a soma de prejuízos fiscais deduzidos no âmbito da aplicação do RETGS e dos lucros e reservas distribuídos pela sociedade tenham beneficiado do regime de participation exemption, quando as participações tenham sido detidas por um período igual ou superior a 4 anos. Estabelece-se ainda que caso um dos sócios (ou uma entidade relacionada) da sociedade liquidada prossiga a atividade desenvolvida por esta nos quatro períodos de tributação seguintes à liquidação, será acrescido ao lucro tributável desse sócio o valor da menos-valia deduzida, majorada em 15% Redomiciliação de Sociedades - Exit Tax A transferência da residência de uma sociedade com sede ou direcção efectiva em território nacional para fora deste território é sujeita a exit tax, embora o pagamento de imposto seja diferido, caso a transferência seja feita para um Estado Membro da EU ou do EEE, mediante certas condições. Este regime aplica-se igualmente, com as devidas adaptações, no caso de transferência dos elementos patrimoniais afectos a estabelecimento estável em Portugal de entidades não residentes. Pagamentos Por Conta Os sujeitos passivos ficam dispensados de efectuar pagamentos por conta quando o imposto do período de tributação de referência for inferior a 200,00. Pagamentos Especiais Por Conta (PEC) O PEC passa a ser dedutível à colecta até ao sexto período de tributação, deixando o reembolso, no final desse período, de depender de inspeção fiscal. Ficam dispensados da obrigação de efectuar o PEC os sujeitos passivos que optem pela tributação pelo regime simplificado. As alterações ao PEC apenas são aplicáveis aos referentes a períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de Obrigações Acessórias Passa a ser admitida a utilização de certificados de residência no formato do Estado de Residência do beneficiário relativamente às seguintes situações: a. Para aplicação de ADT; b. Para aplicação do regime de Participation Exemption; c. Para aplicação da Directiva UE sobre Juros e Royalties. É alargado para 12 anos a obrigação de manutenção de arquivo da documentação fiscalmente relevante. Limitação à dedutibilidade de encargos financeiros Diminuição do valor absoluto para efeitos de limitação à dedutibilidade dos gastos financeiros para ,00, mantendo-se a possibilidade de se aceitar como gasto até 30% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquido e impostos, se superior. O reporte de gastos de financiamento deixa de poder ser utilizado conjuntamente com os gastos de financiamento desse período, passando apenas 8

8 a ser deduzido após a consideração dos gastos de financiamento líquidos desse mesmo período. Aplicação do critério FIFO para identificação dos gastos de financiamento líquidos não dedutíveis na parte não utilizada do limite que deva acrescer ao montante máximo dedutível nos períodos seguintes. No caso de sociedades no perímetro do RETGS, a sociedade dominante pode optar pela aplicação do limite de gastos de financiamento líquidos do grupo. Neste caso, o limite para a dedutibilidade ao lucro tributável é de , independentemente do número de sociedades pertencentes ao grupo ou, quando superior, a 30%d calculado com base no resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamentos líquidos e impostos consolidado relativo à totalidade das sociedades do Grupo. A possibilidade de reporte dos gastos líquidos de financiamento e o reporte da parte não utilizada do limite máximo deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do termo do período de tributação, que se verificou a alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de voto, salvo em algumas situações identificadas no n.º 9 do artigo 52.º do CIRC ou obtida autorização do membro do Governo responsável pela área das Finanças em caso de reconhecido interesse económico. Taxas A taxa de IRC é reduzida para 23%. No caso de sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial que sejam qualificados como pequena ou média empresa, a taxa de IRC aplicável aos primeiros de matéria coletável é de 17%. Encontra-se prevista a descida gradual da taxa de IRC nos próximos anos, com o objetivo final de a fixar entre 17% e 19% em Esta redução encontra-se dependente da evolução da situação económica e financeira do país e da ponderação realizada por uma comissão de monitorização dos efeitos da reforma do IRC Derrama Municipal A Derrama Municipal manterá uma taxa máxima de 1,5% sobre lucro tributável, a aplicar de acordo com o definido localmente pelos municípios. Derrama Estadual A Derrama Estadual será aplicada nos seguintes termos: i) 3% sobre lucro tributável superior a 1,5M ; ii) 5% sobre lucro tributável superior a 7,5M ; iii) 7% sobre lucro tributável superior a 35M ; Tributação Autónoma Os encargos com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, excluindo veículos elétricos, passam a estar sujeitos a tributação autónoma de acordo com as seguintes taxas: i. 10% - se o custo de aquisição for inferior a ,00; ii. iii. 27,5% - se o custo de aquisição for igual ou superior a ,00, mas inferior a ,00; 35% - se o custo de aquisição for superior a ,00. Estas taxas são elevadas em 10 pontos percentuais em caso de entidades que apresentem prejuízos fiscais. A tributação autónoma deixa de ser aplicável: i. a despesas incorridas por EE situados fora de Portugal, relativas à atividade exercida por seu intermédio; ii. aos encargos com viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado acordo escrito, entre a empresa e o colaborador, que preveja a utilização da viatura para fins pessoais. A taxa de tributação autónoma aplicável aos lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total ou parcial abrangendo, neste caso, os rendimentos de capitais, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. é reduzida para 23%. Regime Simplificado Reintroduziu-se o regime simplificado de determinação da matéria colectável de sujeitos passivos, não isentos nem sujeitos a um regime especial de tributação, que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, 9

9 industrial ou agrícola e que preencham cumulativamente as seguintes condições: a. Tenham obtido, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimento não superior a ,00; b. O total do seu balanço, relativo ao período de tributação imediatamente anterior, não exceda ,00; c. Não estejam legalmente obrigados à revisão legal de contas; d. O capital social não seja detido em mais de 20%, directa ou indirectamente, por entidades não preencham nenhuma das condições previstas nas alíneas anteriores, excepto quando sejam sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco; e. Adoptem o regime de normalização contabilística para as microentidades, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2001, de 09 de Março; f. Não tenham renunciado a aplicação do regime nos três anos anteriores, com referência à data em que se inicia a aplicação do regime. A matéria colectável relevante para efeitos de aplicação do regime simplificado obtém-se através da aplicação dos seguintes coeficientes: a. 0,04 das vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efectuadas no âmbito das actividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas; b. 0,75 dos rendimentos das actividades profissionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS; c. 0,10 dos restantes rendimentos de prestações de serviços e subsídios destinados à exploração; d. 0,30 dos subsídios não destinados à exploração; e. 0,95 dos rendimentos provenientes de contratos que tenham por objecto a cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida ni sector industrial, comercial ou científico, dos outros rendimentos de capitais, do resultado positivo de rendimentos prediais, do saldo positivo da mais e menos-valias e dos restantes incrementos patrimoniais; f. 1,00 do valor de incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito determinado nos termos do n.º 2 do artigo 21.º do CIRC. Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado de determinação da matéria colectável ficam dispensados de: i. Tributações autónomas relativamente a despesas de representação dedutíveis, a ajudas de custo e a deslocações em viatura própria, dedutíveis, incorridas ao serviço do sujeito passivo e não faturadas a clientes, os lucros distribuídos por sociedades sujeitas a IRC quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo durante 1 ano, bem como sobre determinadas indemnizações e bónus pagos a órgãos diretivos. ii. Obrigação de efectuar Pagamentos Especiais por Conta. Os sujeitos passivos podem adotar o regime de normalização contabilística para as microentidades (independentemente do número de trabalhadores). RETGS Ao nível do RETGS, são consagradas as seguintes alterações: i. Diminuição da percentagem de detenção mínima para integração de uma sociedade no perímetro do grupo de 90% para 75%; ii. iii. iv. Passa a permitir-se a participação de sociedades residentes noutro Estado Membro da EU ou do EEE, neste caso desde que exista obrigação de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da UE, que sejam detidas directa ou indirectamente em, pelo menos, 75% pela sociedade dominante. A não comunicação de alterações na composição do grupo deixou de ter como efeito a cessação automática do regime; Prevê-se a possibilidade de continuidade de aplicação do RETGS caso se verifique a alteração da sociedade dominante, mediante comunicação à AT, nos 30 dias seguintes à data de verificação desse facto; neste caso, e desde que em situações de reconhecido interesse económico, a dedutibilidade dos prejuízos anteriores fica condicionada a autorização por parte do membro do Governo responsável pelas Finanças. 10

10 Retenções na Fonte Ficam dispensados de retenção na fonte, quando esta tenha a natureza de imposto por conta, os juros e outros rendimentos resultantes de contratos de suprimento, papel comercial ou obrigações, pagos a detentores directos ou indirectos de mais de 10% do capital social, durante o ano anterior à data de colocação à disposição dos rendimentos. Preços de Transferência Foi revisto o conceito de relações especiais, nomeadamente através do aumento de 10% para 20% da participação no capital social para qualificação como entidades vinculadas, da clarificação da noção de relação de domínio societário e do conceito de dependência económica; As regras de preços de transferência passam a ser aplicadas nas relações entre uma entidade residente e os seus EE situados fora do território português ou entre estes EE. atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola; e iv) Caso o cessionário seja uma entidade relacionada, os direitos de propriedade industrial não podem ser utilizados para criar gastos dedutíveis para o sujeito passivo. Para efeitos da eliminação da dupla tributação jurídica internacional (i.e quando os rendimentos sejam obtidos no estrangeiro e sujeitos a retenção na fonte), consideram-se apenas 50% desses rendimentos para o cálculo do correspondente crédito de imposto. O regime aplica-se apenas a ativos registados a partir de 1 de Janeiro de Rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial É introduzido um regime fiscal próprio para rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial (patent box) que prevê a atribuição de uma isenção parcial (50%) de IRC a sociedades exploradoras de patentes ou outros direitos de propriedade intelectual, como sejam modelos ou projetos industriais protegidos por direitos de propriedade intelectual. A isenção aplica-se a uma proporção dos lucros auferidos através da cessão ou utilização temporária e alienação dos direitos de propriedade intelectual. Para além do mais, na medida em que a isenção é aplicável ao rendimento bruto, os gastos suportados com o desenvolvimento dos direitos de propriedade intelectual permanecem dedutíveis na totalidade. Para aplicação da isenção parcial devem preencher-se os seguintes requisitos: i) Os direitos de propriedade intelectual devem resultar de atividades de investigação e desenvolvimento realizadas ou contratadas pelo sujeito passivo; ii) O cessionário não pode ser residente numa jurisdição sujeita a um regime fiscal claramente mais favorável; iii) O cessionário deve utilizar os direitos de propriedade intelectual na prossecução de uma 11

11 A presente Informação destina-se a ser distribuída entre Clientes e Colegas e a informação nela contida é prestada de forma geral e abstracta, não devendo servir de apoio a uma decisão sem acompanhamento profissional qualificado e dirigido ao caso concreto. O conteúdo desta Informação não pode ser reproduzido, no seu todo ou em parte. Caso deseje obter informação adicional sobre esta matéria, por favor contacte: Elsa Rodrigues Coordenação Equipa de Tax elsa.rodrigues@espanhaassociados.pt Ricardo Peão ricardo.peão@espanhaassociados.pt Sara Botelho de Almeida sara.balmeida@espanhaassociados.pt Tânia Albuquerque de Almeida tania.almeida@espanhaassociados.pt 12

12 Rua Castilho, nº 75, 8º Dto LISBOA PORTUGAL * Tel (351) * Fax (351) geral@espanhaassociados.pt * URL: NIPC * Registo OA 64/04 * Capital social ,00 13

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