Capítulo II - Dos Terrenos e dos Direitos 07

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2 ÍNDICE CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES E PRINCÍPIOS GERAIS 04 Secção I - Disposições Gerais 04 Artigo 1º (Definições Gerais) 04 Artigo 2º (Objecto) 04 Artigo 3º (Âmbito de Aplicação) 04 Secção II - Princípios Fundamentais 05 Subsecção I - Estrutura Fundiária 05 Artigo 4º (Princípios) 05 Artigo 5º (P.O da Terra pelo Estado sob domínio privado) 05 Artigo 6º (T.D. Privado do Estado) 05 Artigo 7º (Aproveitamento Útil e Efectivo) 05 Artigo 8º (Princípio da Tipicidade) 06 Artigo 9º (Respeito pelos Direitos F.C.R.) 06 Artigo 10º (P.E. sobre os Recursos Naturais) 06 Artigo 11º (Irreversibilidade das Nacionalizações e Confiscos) 06 Artigo 12º (Expropriação por Utilidade Pública) 06 Artigo 13º (Domínio Público) 06 Subsecção II Intervenção Fundiária 07 Artigo 14º (Enunciação) 07 Artigo 15º (O.T. e P.U.) 07 Artigo 16º (P. A e Utilização Sustentável das TerraS) 07 Artigo 17º (PI.N..l e do Desenvolvimento Económico e Social) 07 Artigo 18º Limite ao Exercício de Direitos Fundiários) 07 Capítulo II - Dos Terrenos e dos Direitos 07 Secção I - Terrenos 07 Artigo 19º (Classificação dos Terras) 07 Artigo 20º (Terrenos Concedíveis) 08 Artigo 21º (Terrenos Urbanos) 08 Artigo 22º (Terrenos Rurais) 09 Artigo 23º (Terrenos Comunitários) 09 Artigo 24º (Terrenos de Instalação) 09 Artigo 25º (Terrenos de Cultura) 09 Artigo 26º (Terrenos Viários) 10 Artigo 27º (Terrenos Reservados) 10 Secção II - Direitos sobre Terrenos 11 Subsecção I - Domínios do Estado 11 Artigo 28º (Domínios do Estado) 11 Artigo 29º (Domínio Público do Estado) 11 Artigo 30º (Direitos de Exploração do Domínio Público) 12 Atrigo 31º (Classificação e Desafectação) 12 Artigo 32º (T&R do Domínio Público Autárquico) 12 Atrigo 33º (T. R. e D.C.R.) 12 Subsecção II - Direitos Fundiários 13 Artigo 34º (Tipos de Direitos Fundiários; Regime e Limites) 13 Artigo 35º (Propriedade Privada) 13 Artigo 36º (Propriedade Privada de Terrenos Urbanos) 13 Artigo 37º (Domínio Útil Consuetudinário) 14 Artigo 38º (Domínio Útil Civil) 14 Artigo 39º (Direito de Superfície) 15 2

3 Artigo 40º (Direito de Ocupação Precária) 15 Capítulo III - Concessão de Direitos Fundiários 16 Secção I - Aquisição e Disposições Gerais 16 Artigo 41º (Infraestruturas Urbanas) 16 Artigo 42º (Legitimidade para Adquirir Direitos Fundiários) 16 Artigo 43º (Princípio da Precedência) 16 Artigo 44º (Princípio da Capacidade Adequada) 16 Artigo 45º (Tipos de Contratos de Concessão) 17 Artigo 46º (Onerosidade das Concessões) 17 Artigo 47º (Contrato de Compra e Venda) 17 Artigo 48º (Contratos de Concessão) 18 Artigo 49º (Concessões Gratuitas) 18 Artigo 50º (Limites dos Terrenos Comunitários) 18 Artigo 51º (Limites das Áreas de Terrenos Urbanos) 18 Artigo 52º (Foral) 18 Artigo 53º (Loteamento) 19 Artigo 54º (Duração das Concessões) 19 Artigo 55º (Deveres dos Concessionários) 19 Artigo 56º (Processo de Concessão) 20 Artigo 57º (Título de Concessão) 20 Artigo 58º (Registos Cadastral e Predial) 20 Secção II Trans. e Extinção dos Direitos Fundiários 21 Artigo 59º (Transmissão) 21 Artigo 60º (Alteração da Concessão) 21 Artigo 61º (I.R. das Concessões Gratuitas) 21 Artigo 62º (Causas de Extinção da Concessão) 22 Artigo 63º (Sanções) 22 Secção III - Competência para as Concessões 22 Artigo 64º (Competência do Conselho de Ministros) 22 Artigo 65º (Competências do Órgão Central para G.T.) 22 Artigo 66º (Competência do Governo de Província) 23 Artigo 67º (Taxas) 23 Capítulo IV - Disposições Finais e Transitórias 23 Artigo 68º (Situações Transitórias) 23 Artigo 69º (Regularização dos Títulos de Ocupação) 24 Artigo 70º (Regulamentação) 25 Artigo 71º (Vigência) 25 3

4 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES E PRINCÍPIOS GERAIS SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Para efeitos da presente lei, entende-se por: ARTIGO 1º (Definições Gerais) Atravessadouros: os terrenos ou caminhos rurais que pertencendo quer ao domínio público do Estado, ou das autarquias locais, quer ao domínio privado do Estado ou dos particulares, estão colocados sobre um regime de servidão de passagem, ou integrados em terrenos comunitários, segundo o direito consuetudinário, para acesso do gado a pastagens ou fontes de água, e outras utilidades tradicionais das comunidades rurais, locais. Aglomerados urbanos: as territoriais que abrigam aglomerados populacionais que estão dotadas de infraestruturas urbanísticas, designadamente., redes de abastecimento de água e de electricidade, de saneamento básico, e cuja estruturação se desenvolve segundo planos urbanísticos aprovados ou, na sua falta, segundo instrumentos de gestão urbanística legalmente equivalentes. Cidades: os aglomerados urbanos dotados de estatuto especial para o efeito, designadamente, o foral de cidade, e com um número mínimo de habitantes, definido por lei, segundo as normas de ordenamento do território. Grandes cidades: são os aglomerados que tenham mais de habitantes. Médias cidades: são os aglomerados que tenham de a habitantes. Pequenas cidades: são os aglomerados urbanos que tenham até habitantes. Direitos fundiários: todos os tipos de direitos que recaem sobre a terra ou terrenos colocados no regime de domínio privado do Estado, e de que as pessoas singulares ou colectivas de direito privado ou público podem ser titulares, exercendo-os nos termos da presente lei. Solo ou solos: a superfície ou camada de terra destinada a aproveitamento útil, rural ou urbano, e objecto da propriedade originária do Estado, transmissível a terceiros através da constituição ou concessão de um dos tipos de direitos fundiários previstos na presente lei. Terra: o equivalente a solo ou solos. Terreno: o extracto ou porção de solo com área delimitada, classificado em função do fim a que está destinado, e autonomizado, em termos cadastrais e de registo predial, para efeitos de incidência de um tipo de direitos fundiários com vista ao seu aproveitamento útil pelo(s) respectivo(s) titular( s). ARTIGO 2º (Objecto) A presente lei estabelece as bases gerais do regime jurídico das terras, bem como os direitos que podem incidir sobre as terras e o regime geral de concessão e constituição dos direitos fundiários. ARTIGO 3º (Âmbito de Aplicação) A presente lei regula os princípios gerais e fundamentais aplicáveis a tipologia de terrenos, a ocupação, uso e aproveitamento de terras rurais e urbanos por pessoas singulares e pessoas colectivas de direito privado ou de direito público, em função dos seus múltiplos fins, quer de interesse privado, designadamente, agrários, silvícolas, mineiros, industriais, comerciais e de habitação ou edificação rural ou urbana, quer de interesse público, designadamente, do ordenamento do território, da protecção do ambiente, da defesa do território, da concessão de terrenos para o fomento do seu aproveitamento efectivo e do desenvolvimento económico e social. 4

5 SECÇÃO II PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Subsecção I Estrutura Fundiária ARTIGO 4º (Princípios) Os direitos fundiários que, nos termos da presente lei, se podem constituir em relação as terras baseiam-se nos seguintes princípios fundamentais: Propriedade originária da terra pelo Estado sob domínio privado; Transmissibilidade do domínio privado do Estado; Aproveitamento útil e efectivo; Tipicidade; Respeito pelos direitos fundiários das comunidades rurais; Propriedade do Estado sobre os recursos naturais; Irreversibilidade das nacionalizações e confiscos; Expropriação por utilidade pública; Domínio público; Classificação. ARTIGO 5º (Propriedade Originária da Terra pelo Estado sob Domínio Privado) A terra é, por princípio geral, propriedade originária do Estado, em regime de domínio privado, destinado por natureza, à concessão a terceiros, nos termos e limites da presente lei, para o seu aproveitamento útil e efectivo. ARTIGO 6º (Transmissibilidade do Domínio Privado do Estado) 1. A propriedade fundiária originária do Estado é, por natureza do seu regime, transmissível a terceiros com vista a fomentar e assegurar o seu aproveitamento útil. 2. A transmissão prevista no nº1 é apenas consentida quando operada nos termos, limites e com o preenchimento dos requisitos previstos na presente lei, para a concessão ou aquisição de direitos fundiários. 3. Não é admitida a aquisição por usucapião, nem por acessão de direitos sobre a propriedade fundiária originária do Estado, considerando-se, como tal, indisponível o domínio privado do Estado, fora dos requisitos legais de constituição e concessão de direitos fundiários a pessoas singulares e colectivas. ARTIGO 7º (Aproveitamento Útil e Efectivo) 1. A propriedade fundiária originária, sob domínio privado do Estado, é por regra, destinada à transmissão para aproveitamento útil, por via da alienação de direitos fundiários que impliquem a transferência da propriedade ou da simples concessão de direitos fundiários menores. 5

6 2. O Estado pode conceder poderes ou direitos de exploração da propriedade do Estado dos recursos naturais no regime de domínio público, desde que não implique a transmissão da propriedade. 3. A concessão de direitos fundiários pelo Estado a terceiros rege-se pelo cumprimento do aproveitamento útil e efectivo do terreno a conceder, em função do fim a que está destinado, nos termos da presente lei. 4. Os índices e demais requisitos impostos ao aproveitamento dos terrenos concedidos são determinados em instrumentos de gestão territorial, nos termos da lei. ARTIGO 8º (Princípio da Tipicidade) Sobre os terrenos sujeitos ao regime de domínio privado do Estado só podem ser constituídos os diversos tipos de direitos fundiários, fixados e regulados na Secção II do Capítulo II da presente lei, e aplicáveis a terrenos, quer rurais, quer urbanos. ARTIGO 9º (Respeito pelos Direitos Fundiários das Comunidades Rurais) É assegurado o respeito dos direitos fundiários, que segundo os usos e costumes, assistem as comunidades rurais, consagradas nos termos da Constituição e da lei. ARTIGO 10º (Propriedade do Estado sobre os Recursos Naturais) 1. Os recursos naturais são propriedade do Estado sujeita ao regime do seu domínio público e da concessão de poderes e direitos de exploração, nos termos da respectiva legislação especial aplicável em razão do tipo e natureza do bem natural. 2. A aquisição por terceiras pessoas da propriedade ou de qualquer outro direito fundiário sobre terrenos não implica a aquisição por acessão de outros recursos naturais. ARTIGO 11º (Irreversibilidade das Nacionalizações e Confiscos) São irreversíveis os efeitos de transferência da propriedade para o Estado operados pelas nacionalizações e confiscos que tenham tido por objecto unidades empresariais abandonadas e quaisquer direitos fundiários sobre os respectivos terrenos. ARTIGO 12º (Expropriação por Utilidade Pública) 1. O Estado e as autarquias locais podem expropriar terrenos de que necessitem para a realização de fins de interesse público nos termos da lei. 2. O estabelecido no número anterior não prejudica o direito a indemnização aos particulares lesados, nos termos da lei. ARTIGO 13º (Domínio Público) O Estado pode sujeitar determinados bens fundiários ao regime excepcional de domínio público, nos termos da presente lei. Subsecção II Intervenção Fundiária 6

7 ARTIGO 14º (Enunciação) O Estado intervém na gestão e concessão das Terras de acordo com os seguintes princípios: Ordenamento do território e Planeamento Urbanístico; Defesa e protecção do ambiente e utilização sustentável das Terras; Prioridade do interesse nacional e do desenvolvimento económico e social; Os demais princípios previstos na presente lei sobre aquisição, concessão e exercício de direitos fundiários. ARTIGO 15º (Ordenamento do Território e Planeamento Urbanístico) A ocupação, uso e transformação das Terras e a sua transformação para fins rurais, urbanísticos e outros rege-se pelas normas, objectivos e instrumentos do ordenamento do território e do planeamento urbanístico e respectiva legislação regulamentar. ARTIGO 16º (Protecção do Ambiente e Utilização Sustentável das Terras) 1. A ocupação, uso e transformação das terras deve respeitar as normas sobre protecção do ambiente, designadamente as paisagens e outros elementos do ambiente, garantindo o direito dos cidadãos a um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado. 2. A ocupação, uso e aproveitamento dos terrenos e demais poderes que presidem à concessão de direitos fundiários devem ser exercidos em termos sustentáveis e integrais, sem aniquilar a capacidade de regeneração dos solos aráveis e de continuidade da respectiva aptidão produtiva. ARTIGO 17º (Prioridade do Interesse Nacional e do Desenvolvimento Económico e Social) A concessão e protecção de direitos fundiários de pessoas singulares e colectivas pelo Estado é orientada pela prioridade do interesse nacional e do desenvolvimento económico e social do País. ARTIGO 18º (Limite ao Exercício de Direitos Fundiários) 1. O exercício de direitos fundiários pelas pessoas está limitado por um critério de adequação ao respectivo fim social e económico e demais limites consagrados por lei. 2. É aplicável ao exercício dos direitos fundiários o regime geral do abuso de direito consagrado pelo Código Civil. CAPÍTULO II DOS TERRENOS E DOS DIREITOS SECÇÃO I TERRENOS ARTIGO 19º (Classificação dos Terrenos) 1. Os terrenos são classificados em função dos fins a que são destinados e do regime jurídico a que estão sujeitos nos termos da lei. 7

8 2. Os terrenos do Estado classificam-se em concedíveis e não concedíveis. 3. Os terrenos concedíveis classificam-se para efeitos do seu uso e aproveitamento, pelas pessoas singulares e colectivas, em dois tipos: Terrenos urbanos; Terrenos rurais; 4. São terrenos não concedíveis os integrados no domínio público, bem como os terrenos comunitários. 5. Os terrenos urbanos são os situados dentro dos forais ou das áreas delimitadas dos aglomerados urbanos e destinam-se aos fins de ocupação e edificação urbana. 6. Os terrenos rurais são os situados fora dos aglomerados urbanos, e destinam-se aos mais diversos tipos de aproveitamento económico e social, adequados à suas aptidões, ou regime de ocupação consuetudinário, designadamente fins agrários, de implantação de instalações industriais, comerciais ou de exploração mineira, bem como de ocupação habitacional, uso e fruição agro-pecuária e florestal pelas comunidades rurais. 7. A declaração ou qualificação específica dos terrenos compreendidos nas alíneas deste Artigo é feita pelos planos gerais de ordenamento do território, e na sua falta, casuisticamente, por decisão das diferentes autoridades competentes em razão da matéria, nos termos da presente lei e regulamentos. ARTIGO 20º (Terrenos Concedíveis) 1. São concedíveis os terrenos que não tenham entrado definitivamente no regime de propriedade privada, e estão integrados na propriedade originária do Estado, destinando-se a ser transmitidos a pessoas singulares e colectivas que o requeiram para o seu aproveitamento, segundo os diferentes tipos de direitos fundiários e demais termos previstos na presente lei. 2. Os terrenos concedíveis seguem o regime de domínio privado do Estado ou das autarquias locais, sendo-lhes aplicáveis as normas e limites especiais constantes no Artigo 7º. da presente lei, os limites excepcionais da sua imprescritibilidade e o disposto no Artigo 1304º do Código Civil. 3. Os terrenos concedíveis podem ser transferidos da titularidade do Estado para à das autarquias locais através da concessão de foral ou título legal equivalente. ARTIGO 21º (Terrenos Urbanos) Os terrenos urbanos classificam-se em função dos fins urbanísticos e dos respectivos regimes jurídicos específicos, em: Terrenos urbanizados aqueles cujos fins concretos estão definidos pelos planos de detalhe urbanísticos, ou como tal qualificados por decisão das autoridades locais competentes, designadamente, para implantação de edifícios, vias de comunicação, parques e demais infraestruturas de urbanização; Terrenos de construção, os terrenos urbanizados que estando abrangidos por uma operação de loteamento aprovado, tenham obtido licença para construção de edifício; pela competente autoridade local; 8

9 Terrenos urbanizáveis os que ainda que compreendidos no foral ou perímetro urbano equivalente, estão qualificados pelo plano director municipal, ou equivalente, como reserva urbana de expansão. ARTIGO 22º (Terrenos Rurais) Os terrenos rurais classificam-se em função dos seus fins e respectivos regimes jurídicos específicos, em: Terrenos rurais comunitários os ocupados pelas famílias das comunidades rurais locais, para fins habitacionais e de exercício da sua actividade familiar; e outros reconhecidos sob o regime consuetudinário e os termos da presente lei e dos respectivos regulamentos; Terrenos Agrários os que são declarados aptos para cultura, designadamente, para o exercício de actividades agrícolas, pecuárias e silvícolas, ao abrigo do regime de concessão de direitos fundiários previsto na presente lei; Terrenos florestais, os qualificados como aptos para a reserva ou exploração de florestas naturais ou artificiais, nos termos dos planos de ordenamento rural; Terrenos de instalação, os destinados à implantação de instalações mineiras, industriais ou agroindustriais, nos termos da presente lei e da respectiva legislação aplicável ao exercício de actividades mineiras, petrolíferas e dos parques industriais; Terrenos viários os declarados como afectos à implantação de vias terrestres de comunicação, redes de abastecimento de água, electricidade, drenagem pluvial e de esgotos. ARTIGO 23º (Terrenos Rurais Comunitários) Os terrenos rurais comunitários, são delimitados nos termos de disposições regulamentares, em função de uma determinada área utilizada por uma comunidade rural regido segundo normas consuetudinárias, devendo compreender, sempre e conforme for o caso, áreas complementares ou corredores de tansumância para a agricultura itinerante e a identificação dos atravessadouros em regime de servidão ou não, para acesso do gado às fontes de água e pastagens. ARTIGO 24º (Terrenos Agrários) 1. Os terrenos agrários devem, através de regulamentos próprios dos órgãos competentes, ser tecnicamente qualificados em função do tipo de cultura da respectiva aptidão predominante, com vista ao controle da melhor aptidão dos solos, conservação e protecção da capacidade de regeneração e outros fins de interesse geral. 2. A qualificação prevista no nº 1 é condicionante dos fins que cada concessão de terreno e respectivo projecto agrário deve conter. 3. Os terrenos de cultura pertencentes a um mesmo proprietário, podem, nos termos legais e regulamentares, ser objecto de emparcelamento com o fim de pôr termo à sua divisão e dispersão e a melhorar a produtividade dos mesmos. ARTIGO 25º (Terrenos de Instalação) 1. Sem prejuízo da conformidade com as directivas gerais constantes dos instrumentos de ordenamento do território ou simplesmente transmitidas pela respectiva autoridade, a qualificação dos terrenos de instalação, é essencialmente determinada pela contiguidade ou adequada proximidade com o local da mina ou da fonte de matéria-prima ou de eixos viários que aconselhem a localização de uma instalação mineira ou industrial. 9

10 2. São competentes para a aprovação da qualificação de terrenos de instalação mineira e petrolífera, as entidades que superintendem essas áreas. 3. A aprovação da qualificação de um terreno de instalação industrial, é da competência conjunta dos órgãos que superintendem o ordenamento do território e a indústria, com o parecer do órgão que superintende o Ambiente. 4. A qualificação e afectação aprovada nos termos dos números anteriores deve ser comunicada aos órgãos competentes, para efeitos de controle do ordenamento territorial e cadastral. ARTIGO 26º (Terrenos Viários) 1. A qualificação dos terrenos viários compete aos órgãos competentes, através dos respectivos instrumentos, devendo ser ouvidos os organismos que superintendam as áreas de obras públicas, água e electricidade e os Governos em cujas províncias se integrem as vias ou redes viárias visadas. 2. A afectação ao domínio público dos terrenos viários do domínio privado do Estado quando destinados a vias públicas é da competência dos órgãos competentes que superintendem as áreas de obras públicas e transportes. 3. É aplicável aos terrenos viários o disposto no nº 4 do artigo 25º da presente lei. ARTIGO 27º (Terrenos Reservados) 1. Terrenos reservados ou reservas são os excluídos do regime geral de ocupação ou uso pelas pessoas singulares ou colectivas, em razão de estarem afectos total ou parcialmente, à realização de fins especiais que determinam a sua constituição. 2. As reservas são estabelecidas por Diploma do Governo tanto podem abranger terrenos do domínio privado do Estado, ou das autarquias, como do seu domínio público, ou mesmo terrenos que já tenham entrado no regime de propriedade privada. 3. As reservas podem ser totais ou parciais: 4. As reservas totais têm por fim principal a protecção dos elementos naturais do ambiente, defesa e segurança nacionais, protecção de monumentos ou locais históricos, afectação ao povoamento ou repovoamento e outros fins comunitários ou de interesse público, não sendo nelas permitido qualquer ocupação ou uso, salvo o que se refira à sua conservação ou gestão para efeitos de protecção do interesse público regulados no diploma constitutivo. 5. As reservas parciais são aquelas em que só são permitidas formas de ocupação ou uso que não colidam com os fins visados pelo diploma constitutivo, compreendendo, designadamente: O leito das águas interiores do mar territorial e da zona económica exclusiva; A plataforma continental; A faixa da orla marítima e no contorno de ilhéus, baías e estuários, medida da linha das máximas preiamares até 100 metros para o interior do território ; A faixa de 100 metros confinante com as nascentes de água; A faixa de terreno no contorno de barragens a albufeiras até 250 metros; 10

11 Os terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse público e pelas respectivas estações com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do eixo da via; Os terrenos ocupados pelas auto-estradas e estradas de quatro faixas, instalações e condutores aéreos, superfícies, subterrâneas e submarinos de electricidade, de telecomunicações, petróleo, gás e água com uma faixa confiante de 30 metros de cada lado bem como os terrenos ocupados pelas estradas com uma faixa confinante de 30 metros para as estradas provinciais e de 15 metros para as estradas secundárias e terciárias; A faixa de dois quilómetros ao longo da fronteira terrestre; Os terrenos ocupados por aeroportos e aeródromos com uma faixa confinante de 100 metros; A faixa de terreno de 100 metros confinante com instalações militares e outras instalações de defesa e segurança do Estado. 6. Quando se não justifique a sua manutenção, as reservas podem ser levantadas pela autoridade que as constituiu. 7. A inclusão de propriedades privadas nas reservas pode ser efectuada através de expropriação por utilidade pública ou pela constituição de simples servidões administrativas. 8. Os particulares abrangidos pela expropriação ou restrições nos termos desta lei, além do direito às correspondentes indemnizações, têm a faculdade de optar pela participação, como accionistas ou sócios, nas sociedades comerciais que vierem a constituir-se para exploração de actividades relacionadas com o terreno reservado. SECÇÂO II DIREITOS SOBRE TERRENOS Subsecção I Domínios do Estado ARTIGO 28º (Domínios do Estado) 1. O Estado, por força dos princípios fundamentais previstos nos artigos 4º e 12º da presente lei, pode ser titular de direitos sobre bens fundiários segundo os seguintes regimes: Domínio público cujas normas aplicáveis são as constantes dos artigos 7º n.º 2, 9º, 13º e 29º da presente lei; Domínio privado, cujas normas aplicáveis são as dos artigos 5º, 6º e 7º, n.º 1, nº 3º e nº 4, o artigo 8º, os artigos 20º a 25º e os artigos da subsecção II seguinte. 2. O disposto no nº 1 é aplicável às autarquias locais, como pessoas colectivas territoriais de direito público. 1. Pertencem ao Domínio público do Estado: ARTIGO 29º (Domínio Público do Estado) As águas interiores, o mar territorial, a plataforma continental, a zona económica exclusiva, os fundos marinhos contíguos, incluindo os recursos vivos e não vivos neles existentes; O espaço aéreo nacional; Os recursos minerais; As estradas e os caminhos públicos, as pontes e linhas férreas públicas; 11

12 As praias e a orla costeira, numa faixa fixada pelos forais, ou por diploma do Governo, conforme estiverem integradas ou não em perímetros urbanos; As zonas territoriais reservadas à defesa do ambiente; As zonas territoriais reservadas aos portos e aeroportos; As zonas reservadas para a defesa militar; Os monumentos e imóveis de interesse nacional, como tais classificados e integrados no domínio público; Outros bens administrados por lei, ou afectados por acto administrativo ao domínio público. 2. Os bens do domínio público são propriedade do Estado inalienável, imprescritível e impenhorável. ARTIGO 30º (Direitos de Exploração do Domínio Público) A concessão de direitos de pesquisa, exploração e produção de recursos minerais e outros recursos naturais do domínio público é regulada pela demais legislação especial aplicável a cada tipo de recurso natural. ARTIGO 31º (Classificação e Desafectação) 1. A classificação ou a desafectação de determinados bens naturais ou construídos do domínio público é, conforme os casos, declarada ou constituída por diploma do Governo, ou pelo diploma que aprovar planos gerais de ordenamento do território. 2. A classificação declarada nos termos do nº 1. vale como declaração de utilidade pública para os efeitos legais aplicáveis do processo de expropriação por utilidade pública que possa implicar. ARTIGO 32º (Transferência e Regime do Domínio Público Autárquico) 1. O Estado pode, por diploma próprio do Governo, ou por foral, conforme os casos, transferir bens do seu domínio público para as autarquias locais, com o fim de descentralizar a sua gestão. 2. Com as devidas adaptações e sem prejuízo de disposições regulamentares, é aplicável ao domínio público das autarquias locais o regime do domínio público do Estado. ARTIGO 33º (Terrenos Reservados e Direitos das Comunidades Rurais) Estado assegura às comunidades rurais residentes nos perímetros dos terrenos reservados: A tempestiva execução de políticas de reordenamento territorial, tendo em vista o seu bem-estar e a promoção económica e social e a garantia de preservação das áreas de prática dos sistemas tradicionais de aproveitamento da terra; A compensação de terrenos por elas possuídos e fruídos que tenham sido afectados pela constituição de novas reservas; O direito de preferência, em igualdade de capacidade e de condições, na ocupação de cargos e funções remuneradas em todas as actividades exercidas nos parques de reservas; A afectação a despesas de promoção de bem-estar local, de uma percentagem no valor das taxas cobradas, relativamente ao acesso aos parques, à caça ou pesca, ou à exploração de outras actividades turísticas relacionadas com as reservas. 12

13 Subsecção II Direitos fundiários ARTIGO 34º (Tipos de Direitos Fundiários, Regime e Limites) 1. São os seguintes os tipos de direitos fundiários que as pessoas singulares e colectivas podem constituir nos terrenos concedíveis integrados no domínio privado do Estado: Propriedade privada; Domínio útil consuetudinário; Domínio útil civil; Direito de ocupação precária; Direito de superfície. 2. A constituição ou concessão dos tipos de direitos fundiários previstos no nº 1. rege-se pelas disposições e limites da presente lei e seus regulamentos. ARTIGO 35º (Propriedade Privada) 1. O regime de propriedade fundiária privada é integrado pelas disposições gerais contidas no artigos 1302º a 1384º do Código Civil e pelas disposições especiais da presente lei e seus regulamentos. 2. A constituição da propriedade fundiária privada é admissível a favor de pessoas singulares e colectivas nacionais, nos termos e limites da lei, e apenas quando incidir sobre terrenos urbanos. 3. A transmissão da propriedade fundiária privada pode ser feita a estrangeiros através de pessoas colectivas participadas maioritariamente por nacionais. ARTIGO 36º (Propriedade Privada de Terrenos Urbanos) 1. A propriedade privada de terrenos urbanos do domínio privado do Estado ou das autarquias locais pode ser constituída desde que compreendidos nos planos de urbanização ou instrumento legalmente equivalente e tenham loteamento aprovado. 2. A propriedade privada de terrenos urbanos do domínio privado do Estado ou das autarquias pode ser adquirida por contrato de compra e venda ou por arrematação em hasta pública, ou por remição do foro enfitêutico, segundo processo de concessão regulado por disposições regulamentares da presente lei. 3. A transmissão da propriedade de terrenos urbanos, que já entraram no regime de propriedade privada é livre, desde que respeitado o disposto no nº 3 do artigo anterior. 4. Os poderes de uso e transformação de propriedade privada de terrenos urbanos estão sujeitos às restrições inerentes ao fim urbanístico a que se destinam designadamente as resultantes das normas contidas nos planos urbanísticos. ARTIGO 37º (Domínio Útil Consuetudinário) 13

14 1. São reconhecidos às famílias que integram as comunidades rurais, os direitos de posse ou ocupação, uso e fruição sobre os terrenos rurais comunitários, por elas testimunhados, autogeridos e regidos segundo os costumes. 2. A autoridade competente para o reconhecimento emite titulo que corporiza os domínios úteis consuetudinários, nos termos a regulamentar. 3. Os terrenos rurais comunitários afectos ao domínio útil consuetudinário, enquanto não desafectados do seu regime, não podem ser objecto de concessão, salvo acordo negocial compensatório ou de garantia de concessão de novos terrenos alternativos, ouvidas as instituições do Poder Tradicional. 4. A desafectação de terrenos rurais comunitários só pode ter lugar desde que livremente desocupados pelos seus titulares em função dos costumes e da sua mobilidade possessória ou excepcionalmente nos termos regulamentares. 5. O exercício do domínio útil consuetudinário é gratuito estando isento do pagamento de taxas ou foros de qualquer espécie. 6. O domínio útil consuetudinário é perpétuo, sem prejuízo das causas de extinção nos termos dos usos de transumância e das normas consuetudinárias aplicáveis à livre desocupação ou ao desuso. 7. O domínio útil consuetudinário é passível de hipoteca, apenas nos casos excepcionalmente consentidos pelo nº 3. do artigo 61º, para garantir empréstimos bancários, sendo-lhe aplicáveis os termos da alínea c) do artigo 688º do Código Civil. 8. Na omissão das normas costumeiras quanto a determinada questão são subsidiariamente aplicáveis, com as devidas adaptações, as regras da enfiteuse previstas nos artigos 1491º e seguintes Código Civil, salvo quanto ao pagamento de foros, considerando-se o Estado o titular do domínio directo e as famílias as titulares do domínio útil. ARTIGO 38º (Domínio Útil Civil) 1. Para efeitos da presente lei, considera-se domínio útil civil o conjunto de poderes de uso e fruição do terreno como se fosse coisa sua, e demais direitos reconhecidos ao enfiteuta nos termos do artigo 1501º do Código Civil designado simplesmente por domínio útil ou enfitêutico. 2. Ao regime do domínio útil fundiário previsto no presente artigo são aplicáveis as disposições especiais da presente lei e seus regulamentos, e subsidiariamente, os artigos 1491º a 1523º do Código Civil do regime geral da enfiteuse, em que se integra. 3. A concessão de domínio útil é aplicável quer a terrenos rurais, quer a terrenos urbanos. 4. O domínio útil fundiário é concedido por contrato de concessão entre o Estado ou autarquias locais titulares do domínio directo e o concessionário, titular do domínio útil, não podendo ser constituído por usucapião. 5. O contrato de concessão por aforamento é aplicável quer a terrenos rurais, quer a terrenos urbanos, e é precedido de um processo de concessão regulado por disposições regulamentares da presente lei. 6. O foro é calculado segundo tabelas fixadas por regulamentação complementar, em função da importância e grau de desenvolvimento de cada zona ou região. 14

15 7. O foro é pago anual e adiantadamente, em dinheiro, nas Tesourarias das Finanças Públicas e é devido a partir da data de concessão. 8. A remição do foro para efeitos do disposto no nº 2 do artigo 34º pode ser feita a requerimento do interessado e sob prova do aproveitamento integral e efectivo do terreno, e da existência de construções indispensáveis ao perfeito funcionamento da empresa que explora a actividade respectiva. 9. O domínio útil é passível de hipoteca nos termos da alínea c) do artigo 688º do Código Civil. ARTIGO 39º (Direito de Superfície) 1. O aproveitamento de terrenos quer rurais, quer urbanos do domínio privado do Estado ou das autarquias locais pode ser concedido em regime de direito de superfície, a requerentes nacionais ou estrangeiros. 2. Ao regime do direito de superfície são aplicáveis as normas especiais e princípios da presente lei e seus regulamentares bem como, subsidiariamente, as normas gerais dos artigos 1524º e seguintes do Código Civil. 3. O superficiário paga uma prestação anual, em dinheiro, calculada segundo tabelas fixadas por regulamentação complementar. 4. O direito de superfície é passível de hipoteca nos termos da alínea c) do artigo 688º do Código Civil. ARTIGO 40º (Direito de Ocupação Precária) 1. Sobre os terrenos rurais e urbanos do domínio privado do Estado e das autarquias locais pode ser concedido, por licença especial, um direito de ocupação precária para implantação de instalações de carácter não definitivo e por tempo determinado, destinadas, nomeadamente, a apoiar: Construções de edifícios de carácter definitivo; Actividades de prospecção mineira de curta duração; Actividades de investigação científica; Actividades de estudos e protecção da natureza; Outras actividades previstas nos regulamentos autárquicos. 2. A ocupação precária é concedida por licença especial que determinará a área e localização do terreno a que disser respeito. 3. É também concedido por licença especial o direito de uso e ocupação precária de bens fundiários do domínio público, cuja natureza o permita. 4. O ocupante tem o dever de levantar as instalações deixando o terreno livre e limpo, no termo final do prazo de ocupação, sem direito a qualquer indemnização. 5. A taxa de ocupação é única ou periódica, calculada, por tabelas, em função da área e dos meses de duração requeridas, a fixar por disposição regulamentar. CAPÍTULO III 15

16 CONCESSÃO DE DIREITOS FUNDIÁRIOS SECÇÃO I AQUISIÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 41º (Infraestruturas Urbanas) 1. A constituição de direitos fundiários sobre terrenos urbanizáveis depende das condições de execução administrativa ou concertada dos planos urbanísticos ou directivas equivalentes, e designadamente, nos casos de execução concertada e garantia de execução das obras de urbanização. 2. A contrapartida da alienação de terrenos urbanizáveis ou urbanizados só pode ser aplicada, pelo Estado, na aquisição de novas formas de património. ARTIGO 42º (Legitimidade para Adquirir Direitos Fundiários) 1. Podem adquirir ou requerer a concessão de direitos fundiários sobre terrenos concedíveis: Os angolanos; Os estrangeiros e empresas estrangeiras, salvas as limitações constitucionais e da presente lei; As pessoas colectivas angolanas de direito público, com capacidade de gozo de direitos sobre imóveis; As pessoas colectivas angolanas de direito privado, designadamente, as instituições com fins culturais, religiosos e de solidariedade social, constituídas e regidas pela legislação angolana, com capacidade de gozo de direitos sobre imóveis; As empresas públicas angolanas e as sociedades comerciais angolanas, como tal definidas nos termos da presente lei; As entidades estrangeiras de direito público, quando assim o estabeleçam acordos internacionais ou nos respectivos países seja dada reciprocidade a entidades angolanas congéneres e que possuam a capacidade de gozo de direitos fundiários; As instituições internacionais que estatutariamente sejam dotadas de capacidade de gozo de direitos sobre imóveis. ARTIGO 43º (Princípio da Precedência) Nenhuma pessoa singular ou colectiva pode obter nova concessão de terrenos sem que esteja provado e aceite o aproveitamento da concessão anteriormente lhe tiver sido dada por igual título e para o mesmo fim. ARTIGO 44º (Princípio da Capacidade Adequada) 1. As pessoas singulares e colectivas que pretendam obter títulos de concessão de direitos fundiários ao abrigo da presente lei devem provar capacidade de realização do aproveitamento sustentável, nos termos regulamentares. 2. Aos projectos de aproveitamento agrário de pequena dimensão podem ser dispensadas provas da capacidade técnico e financeira, nos termos regulamentares da presente lei. ARTIGO 45º (Tipos de Contratos de Concessão) 16

17 1. As aquisições ou concessões de terrenos concedíveis revestem sempre a forma e regime de contrato, variável em função de cada tipo de direito fundiário transmitido, nos termos seguintes: Contrato de compra e venda ou requerimento de exercício do direito de remição do foro enfitêutico para a aquisição da propriedade privada; Contrato de aforamento, para a concessão do domínio útil; Contrato especial de concessão para o direito de superfície; Contrato especial de arredamento para a concessão do direito de ocupação precária. 2. Os contratos de concessão fundiária, regem-se pelas disposições especiais da presente lei e seus regulamentos, e subsidiariamente pelas disposições respectivamente aplicáveis do Código Civil. 3. As autarquias locais podem, através de Diploma próprio, regulamentar o conteúdo dos contratos de concessão de terrenos do seu domínio privado. ARTIGO 46º (Onerosidade das Concessões) 1. Todas as aquisições ou concessões de direitos fundiários são onerosas, salvo as concessões de domínios úteis consuetudinários e as concessões gratuitas, previstas na presente lei para acautelarem os casos das pessoas que provarem ser economicamente pobres, nos termos regulamentares da presente lei. 2. As tabelas de fixação das taxas, foro ou outras prestações devidas, nos termos do nº 1 são estabelecidas em função dos critérios estabelecidos nos artigos precedentes para cada tipo de direito fundiário a conceder. 3. O preço para a venda de terrenos urbanos do domínio privado das autarquias locais é o resultante do processo em hasta pública tendo por base de licitação a determinada pelos índices de preços vigentes na província ou centro urbano da respectiva localização ditados pelas regras do mercado e dos respectivos regulamentos municipais. ARTIGO 47º (Contrato de Compra e Venda) 1. A venda de terrenos nos termos e para os efeitos do disposto na alínea a) do nº 1 do artigo 45º e n.º 3 do artigo anterior é feita em hasta pública. 2. O contrato de venda é resolúvel se, no prazo de três anos a contar da data de adjudicação, o comprador não fizer provas de aproveitamento do terreno adquirido, revertendo para o Estado todas as benfeitorias, sem direito a indemnização, salvo a restituição exclusiva do preço pago. 3. A venda de terrenos anteriormente aforados ou concedidos em regime de direito de superfície, efectua-se com dispensa de hasta pública, desde que preenchidos e provados os pressupostos legais de prazos e tempo de aproveitamento efectivo e integral do terreno. 4. É aplicável com as devidas adaptações ao contrato de compra e venda o disposto no artigo seguinte. ARTIGO 48º (Contratos de Concessão) 17

18 1. Os contratos de concessão previstos nas alíneas b) a d) do nº 1 do 45º devem ser reduzido a escrito, sob forma de contrato-tipo, que deve constar no verso do Título de concessão, nos termos das disposições regulamentares. 2. Os contratos de concessão, para além da menção dos demais elementos essenciais, deve identificar os deveres dos concessionários, as sanções pelo seu incumprimento e causas de extinção. ARTIGO 49º (Concessões Gratuitas) 1. O Estado ou as autarquias locais podem conceder gratuitamente terrenos dos seus domínios privados às: Pessoas ou conjunto de pessoas desfavorecidas que desejem integrar projectos de povoamento ou repovoamento de zonas menos desenvolvidas do País; Instituições com fins desportivos, culturais, religiosos, e de solidariedade social, com reconhecida utilidade pública. ARTIGO 50º (Limites dos Terrenos Comunitários) 1. A delimitação das áreas das comunidades rurais e a definição do uso e afectação dos terrenos comunitários, para garantia e nos termos do disposto nos artigos 9º, 22º e 37º da presente lei, é da responsabilidade das autoridades competentes, sem prejuízo da conformidade com as directivas gerais constantes dos instrumentos de ordenamento do território ou que lhe sejam transmitidas. 2. Para efeitos da delimitação prevista no nº 1. a autoridade competente deve ouvir obrigatoriamente as autoridades administrativas e Instituições do Poder Tradicional, bem como as respectivas famílias abrangidas pela comunidade rural. ARTIGO 51º (Limites das Áreas de Terrenos Urbanos) Os limites dos terrenos urbanos em geral e dos terrenos de construção em particular são os que resultam, em geral, da aplicação das normas dos forais e das directivas e restrições dos planos urbanísticos e em particular das operações de loteamento aprovados, sob prova de aproveitamento efectivo. ARTIGO 52º (Foral) 1. O foral delimita o território do domínio publico do Estado concedido as autarquias para gestão autónoma e desanexada do domínio publico do Estado. 2. Os forais podem ser concedidos por iniciativa do Governo ou sob proposta fundamentada do Governador da província onde se situa o centro urbano cujo foral se solicita. 3. Os forais são aprovados por diploma do Governo. ARTIGO 53º (Loteamento) 18

19 1. Considera-se loteamento a divisão dos terrenos urbanizáveis, em fracções ou unidades definidas em função do seu destino de construção e autonomia de aproveitamento urbanístico, obedecendo às normas e directivas dos planos de urbanização, ou na sua falta pelas decisões dos órgãos autárquicos competentes. 2. Designa-se por lote a unidade ou fracção autonomizada de terreno, resultante da operação de loteamento. 3. O loteamento pode ser de iniciativa pública municipal ou a requerimento dos particulares, consoante os terrenos abrangidos pela operação do fraccionamento pertencerem ao domínio privado da autarquia ou forem propriedade privada de pessoas de direito privado. 4. O loteamento a requerimento dos particulares deve ser aprovado por alvará emitido pela autarquia local nos termos das suas competências e da legislação sobre de planeamento e licenciamento urbanístico e respectivos regulamentos. ARTIGO 54º (Duração das Concessões) 1. A duração das concessões de direitos fundiários é a seguinte: Perpétua para o direito de propriedade privada, salvo causa resolutiva do contrato de compra e venda, nos termos previstos na presente lei. Perpétua para o domínio útil consuetudinário, reconhecido, sem prejuízo da caducidade ou extinção por causas costumeiras, designadamente o abandono ou o desuso definitivo, por migração ou mudança de área ocupada nos termos da presente lei e dos regulamentos. Perpétua para a propriedade privada adquirida; Perpétua ou limitada a 50 anos para o domínio útil civil concedido; 45 anos para o direito de superfície concedido. 1 ano para o direito de ocupação precária. 2. Os prazos previstos no nº 1 são tácita e automaticamente renováveis por iguais períodos sucessivos, salvo se ocorrer ou for denunciada alguma das causas de extinção previstas na presente lei. 3. Os prazos de duração limitada previstos no nº anterior podem ser alterados por Diploma do Governo. ARTIGO 55º (Deveres dos Concessionários) Os adquirentes de direitos fundiários, estão sujeitos aos seguintes deveres integrados na respectiva relação contratual de: Pagamento regular e tempestivo, das taxas e prestações em dinheiro a que, conforme o caso, estiver obrigado; Aproveitamento útil, efectivo e integral do terreno concedido, de acordo com os índices e prazos de aproveitamento mínimo regulamentarmente estabelecidos; Se abster, salvo competente autorização, de usar o terreno para fim diverso daquele a que está destinado, bem como de explorar o terreno contra as regras do ordenamento do território, do planeamento urbanístico, da utilização racional e regeneração dos solos e recursos naturais e da protecção do ambiente. 19

20 Exercer o seu direito fundiário adentro dos limites previstos no artigo 17º, não prejudicando os direitos de terceiros; Respeito pelos direitos fundiários das comunidades rurais, designadamente garantindo o exercício das servidões de passagem a que, a título de atravessadouros, os seus terrenos estiverem, porventura, afectados, nos termos da presente lei. Informar as autoridades competentes sobre a evolução do aproveitamento e outros aspectos relativos ao terreno e de solicitar a aprovação das alterações ao título de concessão que legalmente dela careçam; Cumprimento em geral das normas, princípios e garantias fundamentais consagradas na presente lei, e seus regulamentos. ARTIGO 56º (Processo de Concessão) 1. O processo de concessão é impulsionado por requerimento do interessado e compreende as fases de demarcação provisória e definitiva, de apreciação e de aprovação. 2. O desenvolvimento do processo de concessão é estabelecido pelo Regulamento da Lei de Terras. ARTIGO 57º (Título de Concessão) De cada concessão de um direito fundiário sobre um terreno concedível atribuído a uma pessoa singular ou colectiva é emitido, pela autoridade competente, um Título de concessão com as menções obrigatórias e os modelos fixados pelo Regulamento de Lei de Terras, em função da natureza urbana ou rural do terreno, do tipo de direito fundiário concedido, prazo da concessão e da autoridade competente para o emitir em razão dos diferentes tipos de terrenos. ARTIGO 58º (Registos Cadastral e Predial) 1. O Regulamento da Lei de Terras regula e harmoniza as competências e articulação de cadastro com os serviços das autoridades concedentes e dos registos prediais. 2. A aquisição ou concessão de direitos fundiários, bem como todos os factos modificativos e extintivos da relação contratual de concessão estão obrigatoriamente sujeitos a registo predial, sob pena de não produzir efeitos em relação a terceiros. 3. Na inscrição das transmissões os Conservadores de Registo Predial devem recusar o registo se não for exibido o despacho de autorização. 4. O processo do registo é objecto de regulamentação, devendo ser oficioso o registo dos factos constitutivos, modificativos, ou extintivos que dependam da aprovação de autoridades públicas, cobrando estas, adiantadamente, os competentes emolumentos e taxas aplicáveis. 5. Enquanto não existir uma integral organização e articulação dos serviços de registo predial, as autoridades competentes para a aprovação da concessão devem manter um registo transitório em livros próprios de todos os actos de concessão e arquivo dos respectivos processos e documentos que servem de base para a oportuna realização ou reconstituição dos competentes registos. 6. Os registos operados nos termos do nº 4 mantêm a sua validade e eficácia em relação a terceiros, até que sejam operados os registos prediais pelas conservatórias competentes. 20

21 SECÇÃO II TRANSMISSÃO E EXTINÇÃO DOS DIREITOS FUNDIÁRIOS ARTIGO 59º (Transmissão) 1. Os direitos fundiários sobre terrenos são transmissíveis inter vivos e mortis causa, respeitados os termos e limites gerais e especiais constantes da presente lei em relação a cada tipo de direitos, e em particular nos artigos 34º a 37º. 2. A transmissão de direitos inter vivos, a título gratuito ou oneroso, deve ser comunicada à respectiva autoridade concedente, para autorização e só pode ter lugar cinco anos após a data da concessão respectiva. 3. As autorizações referidas no nº 2 caducam decorrido o prazo de um ano sobre a data de comunicação do despacho respectivo. 4. Os notários não podem lavrar escrituras públicas donde resulte a transmissão, sem lhes ser presente o despacho que a autoriza. 5. Nas transmissões inter vivos, o Estado goza de direito de preferência. 6. São nulas e de nenhum efeito as transmissões de direitos fundiários feitas em violação dos limites, restrições ou requisitos previstos em disposições imperativas da presente lei. 7. A transmissão legalmente admitida e autorizada, faz-se por endosso do título registado por inscrição do nome do novo titular. ARTIGO 60º (Alteração da Concessão) 1. São aplicáveis a outros tipos de alterações no título de concessão, designadamente, as emergentes de execução judicial, de fraccionamento ou emparcelamento do terreno ou terrenos concedidos, as disposições do artigo anterior. 2. Nos processos judiciais de que resulte transmissão ou alteração análoga, a sentença não é pronunciada antes de o despacho de autorização ter sido obtido oficiosamente ou a requerimento do interessado. ARTIGO 61º (Intransmissibilidade Relativa das Concessões Gratuitas) 1. São intransmissíveis os direitos concedidos a título gratuito nos termos do artigo 48º, salvo autorização da autoridade concedente que só pode ser quando o transmissário seja entidade da mesma natureza que a do transmitente; 2. Os domínios úteis consuetudinários só são transmissíveis, inter vivos e mortis causa nos termos das normas costumeiras aplicáveis, não o sendo ao abrigo de normas legais, salvo nos casos excepcionais e para efeitos do disposto no nº 2 e nº 3 do artigo 37º, sendo nulos os contratos celebrados com violação da presente disposição. 3. Os terrenos de concessões gratuitas sobre os quais incidam domínios úteis consuetudinários são impenhoráveis salvo se tiverem sido objecto de hipoteca para garantir empréstimos assumidos pelos respectivos titulares. ARTIGO 62º (Causas de Extinção da Concessão ) 21

22 1. Os direitos fundiários contratualmente concedidos e titulados caducam, sem direito a qualquer indemnização, quando se tenha verificado qualquer dos seguintes factos: Termo do prazo de concessão sem que tenha sido renovado; Cessação da actividade para a qual o terreno foi concedido; Aplicação e exploração do terreno para fins diferentes dos constantes da autorização da concessão; Falta de aproveitamento do terreno, segundo o plano de exploração e nos prazos e segundo os índices e demais termos regulamentares; Exercício ilegítimo do direito fundiário para além dos limites legais, previstos no artigo 18º. ARTIGO 63º (Sanções ) Os titulares de direitos fundiários sobre terrenos que não cumprirem os respectivos deveres, normas e princípios da presente lei ficarão sujeitos à aplicação das sanções estabelecidas nos regulamentos da presente lei. 1. Compete ao Conselho de Ministros: SECÇÃO III COMPETÊNCIA PARA AS CONCESSÕES ARTIGO 64º (Competência do Conselho de Ministros) Autorizar a concessão de ocupação, uso e utilização do leito das águas territoriais, da plataforma continental, a zona económica exclusiva e de bens fundiários do domínio público do Estado; Autorizar a concessão de terrenos rurais de área superior a hectares. Autorizar a transferência para a titularidade das autarquias locais de terrenos do domínio público e privado do Estado; Autorizar a concessão de forais aos centros urbanos. Aprovar o estabelecimento de reservas totais e parciais; As demais competências sobre matéria fundiária, previstas na lei e nos regulamentos. 2. As competências previstas no nº 1 podem ser delegadas no órgão que tenha a seu cargo a superintendência do cadastro. 3. Compete ao órgão do governo que tenha a tutela e a superintendência do cadastro autorizar a concessão de terrenos rurais de áreas de 1000 hectares a hectares ARTIGO 65º (Competência do Órgão Central para Gestão de Terras) Compete ao Órgão Técnico Central da Gestão de Terras: Organizar e conservar o tombo geral da propriedade, por forma a permitir a identificação de cada prédio, não só quanto à sua situação, como quanto aos actos jurídicos sujeitos a registo nas Conservatórias respectivas; Estudar, organizar e executar os trabalhos técnicos respeitantes à demarcação de concessões, reservas e povoações; Estudar, organizar e executar o reconhecimento cadastral e a demarcação de propriedades para efeitos do cadastro geométrico da propriedade, bem como organizar e assegurar o respectivo serviço de 22

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