AGRADECIMENTOS. Páginas 40 e 41: Banco de Imagens Shutterstock Página 44: Acervo do Wal-Mart

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2 Embalagens

3 AGRADECIMENTOS Os editores deste Relatório agradecem a todas as fontes consultadas, especialmente às entidades CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem, Plastivida - Instituto Socioambiental dos Plásticos, ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção, ABPO - Associação Brasileira de Papel Ondulado, ABAL - Associação Brasileira de Alumínio, ABRE - Associação Brasileira de Embalagens, à Braskem e Tetra Pak. Páginas 40 e 41: Banco de Imagens Shutterstock Página 44: Acervo do Wal-Mart 42

4 SUMÁRIO 1. O setor de Embalagens 1.1. Uma atividade econômica e cultural Tendências Novas tecnologias Perfil do consumidor A vez na natureza A favor da sustentabilidade Exigências legais e normas técnicas 1.2. Os tipos de embalagem A produção no Brasil 1.3. As embalagens de plástico O PET virou sinônimo de garrafa Polietileno de alta densidade (PEAD) Policloreto de Vinila (PVC) Polietileno de Baixa Densidade PEBD Polipropileno (PP) Poliestireno (PS) 1.4. As embalagens de papel e papelão 1.5. As embalagens de metal 1.6. As embalagens de aço 1.7. As embalagens de vidro 1.8. As embalagens de madeira 1.9. As embalagem cartonadas 2. O impacto ambiental das embalagens 2.1. Os impactos da produção do plástico 2.2. Os impactos da produção de papel e papelão 2.3. Os impactos da produção de aço 2.4. Os impactos da produção do alumínio 2.5. Os impactos da produção de vidro 2.6. Os impactos da produção de madeira 2.7. O impacto das embalagens cartonadas 3. A neutralização ou minimização dos impactos 3.1. Redução na fonte geradora 3.2. Reaproveitamento ou reutilização 3.3. Reciclagem Reciclagem Mecânica Reciclagem Química Reciclagem Energética Reciclagem de papel e papelão 3.4. Reciclagem de metais Reciclagem de alumínio 3.5. Reciclagem do vidro 3.6. Reciclagem da madeira 3.7. Reciclagem da embalagem cartonada 3.8. Coleta seletiva, o grande desafio 3.9. Demanda maior do que a oferta Incineração 4. Outras soluções e casos 4.5. O plástico verde 4.6. Biopolímeros não são panacéia 5. Conclusões 6. Iniciativas do Wal-Mart 6.1 Visão de sustentabilidade 6.2 Impacto Zero 6.3 Ações conjuntas 6.4 Conscientização e engajamento 43

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6 Embalagem sustentável, um grande desafio. As embalagens fazem parte da cultura humana desde os tempos mais remotos, e são indispensáveis para a vida moderna. Mas os seus benefícios, que proporcionam a praticidade, a agilidade e a segurança, exigidos pelo nosso dia-a-dia, também têm um custo, como tudo o que consumimos. E, neste caso, um custo que ainda precisa ser contabilizado e reduzido adequadamente, como parte do esforço global na busca de uma sociedade mais sustentável. O levantamento feito por este trabalho mostra que ainda estamos longe de vencer esse desafio. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, cerca de um terço do lixo doméstico é composto por embalagens, das quais, 80% tiveram apenas uma utilização. Incluídas as descartadas pela indústria e comércio, o Ministério estima que chegam diariamente aos lixões das cidades brasileiras pelo menos 25 mil toneladas de embalagem. Felizmente, este relatório revela também que há hoje, em todos os segmentos das cadeias produtivas da embalagem, uma forte movimentação no sentido de implementar e aprimorar os processos de produção sustentável e de gestão dos resíduos pós-consumo. As soluções, que despontam através de empresas, universidades, institutos de pesquisas ou ONGs, refletem a criatividade e a capacidade dos brasileiros diante do problema. Surgem avanços tecnológicos, como o plástico verde, ou o forno de plasma que separa o alumínio do plástico nas embalagens cartonadas, desenvolvem-se novos processos de produção, mais sustentáveis, criam-se novas aplicações para os materiais descartados e cresce aceleradamente a logística reversa para os produtos pós-consumo. Por fim, multiplicam-se as cooperativas de reciclagem, gerando trabalho e renda, e, principalmente, cresce a cada dia o chamado consumidor verde, que adota práticas sustentáveis no seu estilo de vida, entre elas a preferência por produtos que apresentem inovações capazes de gerar ganhos ambientais. É a união das forças, a aliança global, de que fala a Carta da Terra, imprescindível para vencer o grande desafio de nossa civilização, que é preservar o meio ambiente para as futuras gerações. 45

7 Banco de Imagens Shutterstock 1. O setor de embalagens 1.1. Uma atividade econômica e cultural A origem da embalagem é, certamente, tão antiga quanto a necessidade do homem de transportar e proteger seus alimentos e produtos. E, muito provavelmente, o seu desenvolvimento contou com a inspiração dos exemplos produzidos pela natureza, tais como as complexas e delicadas proteções que as plantas fornecem às suas sementes, muitas delas transformadas pelo ser humano em recipientes para líquidos e alimentos. O desenvolvimento da civilização levou naturalmente ao uso cada vez mais intensivo das embalagens. O comércio, a urbanização, a divisão do trabalho obrigaram o homem a incorporá-la definitivamente ao seu cotidiano. Do bambu, no Egito, do barro, na Grécia ou da porcelana, na China, até as modernas embalagens ativas, que controlam o seu ambiente interno em benefício do produto, foram produzidas pelo homem verdadeiras obras de arte em forma de cestos, potes, jarros, garrafas e outros artefatos, fazendo surgiu uma atividade cultural e econômica que se expandiu de forma diversificada e complexa até os dias de hoje. Desde a antiguidade,a produção de embalagens gerou verdadeiras obras de arte Proteger é, e sempre será, a função básica da embalagem, mas essa funcionalidade vai além, ao agregar benefícios importantes, tais como ajudar a prolongar a vida do produto, evitar contatos indevidos com alimentos, melhorar a apresentação, aumentar a visibilidade do produto, facilitar o transporte, o acesso do consumidor, educar ou até seduzir, transformandose numa grande ferramenta da área de marketing Tendências Novas tecnologias Com o surgimento do modo de produção industrial, as embalagens passaram pela sua primeira grande revolução, não só pela ampliação do seu mercado como pela incorporação das novas tecnologias em seu próprio processo de fabricação. As embalagens de aço, por exemplo, sofreram um grande impulso, com a revolução industrial, tornado-se rapidamente as mais utilizadas, nos mais diversos segmentos. Depois da segunda guerra mundial, os plásticos, desenvolvidos para aplicações bélicas, entram no mercado de embalagem e inauguram uma nova era no setor. Suas características de maleabilidade, leveza, impermeabilidade e baixo custo, entre outras, fizeram com que o uso desse material crescesse rapidamente, atingindo praticamente todos os segmentos produtivos, até os dias de hoje Perfil do consumidor Os avanços tecnológicos somados às rápidas transformações sociais ocorridas em todo o mundo, a partir da segunda metade do século passado, tornaram a produção de embalagem uma atividade extremamente complexa e sofisticada. Para cumprir com eficiência os seus objetivos, elas recebem, atualmente, o aporte qualificado de vários especialistas, responsáveis pelas atividades multidisciplinares demandadas ao longo de sua criação e produção, tais como técnicos, engenheiros, designers, profissionais de marketing, especialistas em comportamento do consumidor, entre outros, como observa em artigo acadêmico, o professor Fabio Mestriner, do curso de pós-graduação em engenharia de embalagem da Escola de Engenharia Mauá e Coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE Associação Brasileira de Embalagem. 46

8 PERFIL DO CONSUMIDOR Consumidores solteiros, que moram sozinhos, ou famílias com hábitos diferenciados População idosa Estilo de vida saudável, exigência de segurança e higiene Consciência ecológica Cotidiano agitado e sob estresse Esses avanços permitiram que elas passassem a se adequar ao produto sob os mais diversos aspectos, como por exemplo, criando um micro ambiente climatizado especial para verduras e frutas. Mas, principalmente, abriram as possibilidades de produção de embalagens de acordo com o perfil de cada grupo de consumidor. Hoje elas são capazes de, para um mesmo produto, atender as necessidades de uma pessoa ou as de toda família, podem ser leves e descartáveis para quem tem pressa, práticas e assépticas para quem toma refeições fora de casa, ter rótulos especiais para quem é portador de necessidades especiais, informar ou vender. E, muitas embalagens continuam a ter valor, mesmo depois de utilizadas. Outra tendência, decorrente da globalização, é a adoção de padrões internacionais de qualidade e custos, ajudando a aumentar a competitividade do produto nos mercados mundiais A vez na natureza Mas o desenvolvimento global, a explosão do consumo, agravados pelo estilo de vida da sociedade atual, acabaram por provocar um impacto indesejável sobre os recursos naturais e as condições ambientais do Planeta, obrigando o homem a rever os seus padrões de produção e consumo. Neste momento em que as exigências de sustentabilidade se fortalecem O PERFIL DO CONSUMIDOR FAZ A EMBALAGEM TIPO DE EMBALAGEM Embalagens pequenas, práticas, multifuncionais e de fácil armazenamento Embalagens de produtos com vida de prateleira menor, com características ergonômicas, de segurança, conveniência e com informações de fácil leitura e instruções claras Embalagens mais elaboradas, com maior transparência nas informações, materiais confiáveis, garantia de inviolabilidade Embalagens biodegradáveis e recicláveis Embalagens com conveniências, reutilizáveis e ready-to-cool Embalagens descartadas, sem reaparoveitamento, geram impacto indesejável sobre o meio ambiente. e alcançam escala mundial, o setor de embalagens também é desafiado a buscar soluções viáveis e eficientes para reduzir o impacto de seus produtos sobre o meio ambiente. As novas tendências orientam a produção de embalagens para a adoção de padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bemestar comunitário, tal como expressa a Carta da Terra, da ONU, lançada em 2000, em Paris. A redução do uso de recursos naturais e de energia a reutilização e a reciclagem dos resíduos descartados pós-consumo são as palavras de ordem, nestes novos tempos. Banco de Imagens Shutterstock Portal de Embalagens / FURG 47

9 A favor da sustentabilidade As exigências de caráter ambiental vêm demandando, além de ações pontuais, nos setores críticos, tais como a redução de emissões de gases nocivos, ou de tratamento de resíduos, medidas integradas, que atinjam a cadeia produtiva de cada item que chega ao mercado. É necessário que todos os envolvidos trabalhem em conjunto, neutralizando seus próprios impactos e contribuindo com setores que dependem de sua atuação. Neste cenário, o setor de embalagens tem um papel de destaque. Além de superar os impactos de sua própria produção e dos resíduos gerados após a utilização do seu produto, o setor tem pela frente o desafio de ajudar a reduzir o impressionante volume de perdas de alimentos e outras mercadorias que ocorre no Brasil e no mundo. A fruticultura brasileira, por exemplo, registra perdas pós-colheita que podem chegar, em alguns casos, a 40% da produção em decorrência da falta de embalagens ou a sua inadequação, de acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Clóvis Oliveira de Almeida. A situação de outros setores não é muito diferente. Perdem-se, ainda de acordo com a Embrapa, entre 20% e 50% da produção agrícola brasileira, em toda a cadeia logística, entre a colheita e o consumo. O desenvolvimento de embalagem mais adequada ao produto e à sua cadeia logística é fundamental para reduzir as perdas de mercadorias. Trabalho acadêmico publicado pela revista FZVA, da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia da PUC/RS, analisa as causas do desperdício de alimentos no Brasil e observa que o perfeito acondicionamento dos produtos em embalagens adequadas as suas características é o primeiro passo a minimizar estes efeitos, uma vez que elas estão presentes em etapas cruciais da vida do produto, como o transporte, o armazenamento e a exposição Exigências legais e normas técnicas As infinitas aplicações da embalagem, especialmente no segmento alimentício, levaram as autoridades a regulamentar gradativamente a sua produção. Existem varias leis e normas técnicas regulando o setor. Como todas as normas brasileiras, as da embalagem são elaboradas pela ABNT, com a participação do setor, através do Comitê Brasileiro de Embalagem e Acondicionamento, criado em 1982, e sediado na Associação Brasileira de Embalagem. As normas ajudam a padronizar as embalagens, suas matérias-primas e os testes empregados para garantir a sua qualidade, facilitam a troca de informação entre o fabricante e os clientes, protegem a vida humana e a saúde, criam meios para a fiscalização da qualidade dos produtos e criar uma padronização internacional, para facilitar o intercâmbio comercial. Mais de cem normas já foram elaboradas pelo Comitê Brasileiro de Embalagens e muitas estão em andamento. A produção de embalagens alimentícias, pelo risco que estas representam de contaminação do produto embalado, devem passar por um controle rigoroso, em todo o seu processo, desde a escolha da matéria prima até os insumos utilizados no acabamento, tais como tintas, rótulos, adesivos, etc. Para ajudar nessa tarefa, o Comitê de Toxicologia da ABRE elaborou a Lista de Exclusão Brasileira de Matérias-Primas, para Tintas de Impressão e Materiais Correlatos, que busca reduzir os potenciais riscos à saúde. Ao aderir à lista, a empresa estará se comprometendo a não mais utilizar produtos como solventes, diluentes, plastificantes, secantes e outros materiais ali relacionados, na impressão de embalagens de alimentos. A adesão é voluntária e gratuita. 1.2 Os tipos de embalagem As embalagens são classificadas pela sua consistência em rígidas, semi-rígidas e flexíveis. Aquelas que apresentam alguma característica específica decorrente do tipo de produto embalado ou de suas aplicações são consideradas embalagens especiais. As rígidas são produzidas em metal (aço e alumínio), vidro, papelão (liso e ondulado), madeira, plásticos rígidos ou cerâmica, adicionados, em alguns casos, de insumos como estanho, os óleos resinosos ou sintéticos, tintas e colas. São semi-rígidas as garrafas e recipientes plásticos e os laminados mistos. 48

10 As embalagens flexíveis são produzidas em plásticos, folhas de alumínio, papel e celulose regenerada para a utilização em alguns produtos alimentícios, higiene pessoal, como xampus, sabonetes, desodorantes e outros. São consideradas as mais modernas do mercado e utilizam equipamentos sofisticados na sua produção. As embalagens especiais possuem qualidades específicas, como impermeabilidade à umidade, a gases e aos raios ultravioletas, protegem produtos congelados, embalam produtos destinados ao uso individual ou coletivo, ostentam originalidade, utilidade, eficiência do acondicionamento e exaltação do produto. São especiais, ainda, as modernas embalagens ativas, que ajudam a prolongar a vida de determinados produtos alimentícios, especialmente frutas, verduras e legumes através de absorvedores de substâncias que facilitam o envelhecimento e dos controladores de umidade. As embalagens podem ser classificadas ainda pelo tipo de matéria prima básica que utilizam. Dessa forma, são agrupadas como embalagens de metal (Ferro e alumínio), vidro, plásticos, papel e papelão, madeira e tecido. Outra classificação usual no setor é a do nível de agrupamento das embalagens, dividido em primárias, secundárias e terciárias. As embalagens primárias, são aquelas cujo conteúdo é consumido ou utilizado diretamente pelo usuário, fazem o contato direto entre o produto e o meio ambiente, tem as informações relativas ao produto e ao seu fabricante. Elas podem vir agrupadas e formarem uma embalagem secundária, que faci-lita a manipulação, a apresentação e protege as embalagens primárias. Na fase de distribuição surgem as TIPOS DE EMBALAGENS DE ONDE VEM A EMBALAGEM MATÉRIA-PRIMA PRODUTOS EMBALADOS Embalagens cartonadas (Tipo Longa Vida) Garrafas, frascos, potes, ampolas e copos Cartuchos, caixas, envelopes, sacos, envoltórios Frascos, potes, garrafas sacos, flow packs Latas, blisters e selos Caixas, engradados e barris Sacos de estopa e ráfia Papel - produzido a partir de celulose de madeiras de florestas plantadas (recurso renovável) + Polietileno produzido a partir do petróleo + Alumínio - extraído do mineral bauxita. Vidro - produzido a partir de areia, barrilha e calcário Papel cartão, papelão ondulado e papel - produzidos a partir da celulose de madeiras Plástico - produzido a partir do petróleo Alumínio - produzido a partir do mineral bauxita Aço - produzido a partir do minério de ferro Madeira - produto proveniente de biomassa vegetal (renovável) Tecido - produto de origem vegetal ou de petróleo Leite, sucos, bebidas. Cervejas, vinhos, destilados, bebidas finas. Cosméticos, perfumes e medicamentos. Conservas, geléias, café solúvel, requeijão, extrato de tomate. Farinhas, flakes, hambúrgueres. Calçados, eletroeletrônicos, embalagens de transportes. Sucos, bebidas, longa vida, frutas, papelaria, meias. Carvão, adubos, sementes e rações. Produtos de limpeza e higiene pessoal, cosméticos. Refrigerantes, sucos, salgadinhos, macarrão, biscoitos, sorvetes e bombons. Cervejas e refrigerantes. Cartelas de medicamentos, tampas aluminizadas, conservas, azeite e leite em pó. Tintas. Charutos, bacalhau, verduras, vinhos, destilados, uva e azeitonas. Açúcar, cereais e batatas. 49

11 embalagens terciárias, através das quais os produtos são transportados da origem, nas indústrias, passando pelos distribuidores e varejistas, até, em alguns casos, ao consumidor final A produção no Brasil A cadeia produtiva das embalagens no Brasil é uma das mais avançadas do mundo e cobre praticamente todo o ciclo, que vai desde a extração e produção de matérias-primas até as empresas recicladoras, que atuam no pós-consumo. Incluem-se neste sistema produtivo, as indústrias petroquímica, papel e papelão, extração e transformação de minérios e madeira, os fabricantes de insumos, como rótulos, tampas, tintas e colas, os distribuidores e fornecedores de sistemas de produção (máquinas para embalar produtos), fábricas de equipamentos e moldes. De acordo com dados da FGV, divulgados pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), o segmento faturou R$ 36,6 bilhões em 2008, contra R$ 33,5 bilhões no ano anterior, o que representa um crescimento de 9,25%. A produção global dessas indústrias, no entanto, fechou em queda de 0,61% no ano passado. As embalagens de madeira registraram queda de 12,20%, as de vidro tiveram redução de 3,85% e as de metal caíram 3,52%. Fecharam o ano em alta as indústrias de papel, papelão e cartão, de 2,06%, e do plástico que registrou um crescimento de 0,59% em sua produção. As indústrias de embalagens plásticas tiveram a principal participação no total da produção, com a fatia de 37,64% ou R$ 13,8 bilhões. Papelão ondulado e papel cartão são o segundo colocado com 28% de participação (R$ 10,3 bilhões), seguidos por metálicas com 16,94% (R$ 6,2 bilhões), papel com 7,12% (R$ 2,6 bilhões) e vidro com 5,23% (R$ 1,9 bilhão). O setor registrou ainda um leve crescimento no número de empregos diretos e formais em 2008, fechando o ano com um total de postos de trabalho ativos. O nível de empregos atingiu postos de trabalho em outubro do ano passado. A maior queda ocorreu em dezembro, com uma redução líquida de empregos. A moderna indústria de embalagens desenvolveu segmentos produtivos distintos, de acordo com a matéria-prima básica utilizada. Cada segmento atua dentro de uma estrutura de produção e de mercado definidos, atendendo a finalidades de uso e oferecendo barreiras de proteção e preservação a produtos específicos. 1.3 As embalagens de plástico O plástico, material derivado do petróleo, sofreu um grande impulso de desenvolvimento durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi utilizado não só em materiais bélicos, aviões e veículos, como também em mochilas, roupas e utensílios, tornando-os mais leves, impermeáveis e práticos para as condições enfrentadas pelas tropas. Depois da guerra, ganhou as mais diversas aplicações, de tal forma que hoje parece indispensável para a vida moderna. A introdução do plástico no setor de embalagens provocou transformações marcantes nesse mercado, não apenas em suas linhas de produção, mas também nas suas formas de utilização, no design, no transporte e em muitos outros aspectos. O consumo aparente de plástico no Brasil, medido pela soma do volume da produção com o das importações, menos o volume exportado, ultrapassou os 5,2 milhões de toneladas, em 2008, incluídos aí as resinas Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Poliestireno (PS), Cloretos de Polivinila (PVC), Politereftalato de Etileno (PET) e copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA). O plástico é hoje a principal matéria prima e responde por 37% do faturamento do setor. Os tipos de plásticos mais utilizados na produção de embalagens são o PET, o PEAD, o PP, o PS e o PVC O PET virou sinônimo de garrafa O Politereftalato de Etileno (PET) é utilizado principalmente para a produção de garrafas de refrigerantes e águas minerais. Tem características especiais para essa aplicação, tais como o baixo custo, a leveza e a resistência ao impacto, além de cumprir o mesmo papel das garrafas de vidro, de proteger o conteúdo e não permitir a liberação do gás. 50

12 As embalagens produzidas em PET são 100% recicláveis e o Brasil é um dos maiores recicladores desse material, do mundo. Ainda assim, grande quantidade ainda se perde, nos lixões ou em são levadas pela chuva provocando a poluição de mananciais. Elas são identificadas com o número 1 dentro do triângulo símbolo da reciclagem, quase sempre na parte de baixo das garrafas Polietileno de alta densidade (PEAD) O polietileno de alta densidade (PEAD) é um tipo de termoplástico derivado do eteno que apresenta alta resistência ao impacto, inclusive em baixas temperaturas, além de boa resistência contra agentes químicos. Tem, portanto uma grande aplicação no setor de embalagens. É um dos tipos de plásticos introduzido comercialmente após a segunda guerra e atualmente é o quarto mais vendido no mundo. É também a segunda resina mais reciclada no mundo. O PEAD, na forma sem pigmentos, é usado nas embalagens de produtos alimentícios como frascos de laticínios, água mineral e sucos de frutas. Quando pigmentado, é usado, em frascos de maior volume, para detergentes de roupa, frascos de higiene e limpeza, branqueadores, óleo de motor. Quando processado através de extrusão, gera os filmes para a confecção das sacolas plásticas usadas em supermercados. O setor de embalagens representa 75 % do mercado mundial de PEAD Policloreto de Vinila (PVC) O PVC emprega em sua composição 57% de cloro extraído do sal marinho, como matéria prima. Os 43% restantes são obtidos a partir do eteno, derivado de petróleo. É um material versátil, com aplicações rígidas ou flexíveis, mas tem baixa aplicação no setor de embalagens. É muito utilizado na construção civil. O PVC é reciclável, mas ainda tem um índice muito pequeno de reaproveitamento Polietileno de Baixa Densidade PEBD O Polietileno de Baixa Densidade (PEBD), assim como o PEAD, é um derivado do eteno, com grande leveza e flexibilidade, embora resistente. É empregado nas embalagens de alimentos, especialmente as de empacotamento automático, sacos industriais, sacos para lixo, filmes flexíveis, lonas agrícolas, bolsas, frascos para cosméticos, medicamentos e alimentos Polipropileno (PP) O polipropileno é produzido a partir do gás propileno que é um subproduto da refinação do petróleo. É caracterizado por uma resistência química mais elevada, é soldável e facilmente moldável, além de ser o mais leve dos plásticos. No setor de embalagens é muito utilizado para moldar tampas, pequenos frascos, rótulos para garrafas de refrigerante, potes de margarina, remédios, produtos químicos e sacarias (ráfia) Poliestireno (PS) O Poliestireno (PS) também é um plástico facilmente moldável sob a ação do calor. Entretanto, é duro e quebradiço, com grande transparência. Na área de embalagens é usado na forma transparente para copos descartáveis e na forma de espuma para a fabricação de recipientes isolantes para comida, caixas para ovos, etc. 1.4 As embalagens de papel e papelão As embalagens de papel e papelão respondem, atualmente, por 34% do faturamento do mercado e são utilizadas na maioria dos setores econômicos. São as embalagens mais simples e baratas do mercado, abrangendo desde os sacos e papéis de embrulho até as caixas e cartuchos de papelão liso e ondulado. Podem ser moldadas em vários formatos, são relativamente leves e ocupam pouco espaço de armazenamento. A caixa de papelão ondulado é feita de várias combinações de papéis que compõem a capa e o miolo - papel-capa e papel-miolo. Elas 51

13 Fonte: Recicloteca.org.br são consideradas a embalagem das embalagens, e, portanto, um dos termômetros da economia. Em 2007 foram fabricadas mais de 4,4 milhões de toneladas de embalagens de papel e papelão no Brasil. Em 2008, as embalagens de papelão ondulado, foram de 2.274,13 mil toneladas, um crescimento de 0,88% em relação ao ano de 2007, de acordo com a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) 1.5 As embalagens de metal O metais utilizados no setor de embalagens são o alumínio e o aço. Esses materiais lideraram o mercado, na era industrial, até o surgimento do plástico, com aplicações nos mais diversos setores, e ainda hoje representam 21% das embalagens, perdendo apenas para o plástico e o papel/papelão. O metal tem como atributos principais a capacidade de aumentar a vida útil dos produtos, conservando bem as suas propriedades e a resistência a impactos. As embalagens metálicas são infinitamente recicláveis. 1.6 As embalagens de aço A embalagem de aço é considerada, ainda hoje, uma das mais eficientes, por evitar desperdícios e proteger adequadamente a integridade de seu conteúdo especialmente no transporte e na comercialização. Além de resistente, ela é versátil, facilita a exposição do produto nas prateleiras, pode se transformar em brinde para o consumidor, é totalmente reciclável e conserva por longo tempo as propriedades nutritivas nos alimentos. No transporte de longa distância ou em condições críticas, por exemplo, a embalagem de aço é a primeira a ser cogitada por sua resistência mecânica. Com a evolução tecnológica, um dos seus maiores inconvenientes, que é o peso, foi minimizado pela redução da espessura das chapas, que atualmente chega a 0,14 milímetros. As embalagens de aço são utilizadas largamente no setor alimentício para produtos como óleos e azeites, leite em pó, condensado e creme, pescados, conservas, doces, balas e confeitos, atomatados e bebidas. Tem grande aplicação também em produtos como tintas e vernizes, material promocional, aerossóis, cosméticos, produtos químicos, pilhas, pet food, entre outros. 1.7 As embalagens de vidro O vidro é um dos mais antigos materiais utilizados na fabricação de embalagens e responde hoje no Brasil pela fatia de 7% do mercado. Apresenta diversas qualidades: é inerte à química, neutro, moldável, protege as características do produto embalado e permite decorações sofisticadas, agregando valor, como embalagem para alimentos, bebidas finas, perfumes, entre outros. São utilizadas também para conter produtos químicos, podem ser lavadas e reutilizadas. A maioria dos tipos de vidro é 100% reciclável e não sofre perda de qualidade ou pureza. Em muitos casos, a embalagem de vidro é retornável. 1.8 As embalagens de madeira As embalagens de madeira ocupam uma fatia de 2,4% do mercado, o que equivale a um faturamento de quase R$ 900 milhões, em 2008, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE). Embora já tenha ocupado lugar de destaque no setor de embalagens, após o surgimento do plástico, 52

14 a madeira vem perdendo mercado sistematicamente. Hoje, esse material proveniente de matéria prima renovável e perfeitamente reciclável ocupa nicho de aplicações específicas, especialmente no segmento de embalagens primárias, como pallets e grandes caixas, para o transporte de produtos em longas distâncias, embalagens retornáveis de produtos horti-frutigranjeiros, barris para bebidas e pequenas embalagens especiais. 1.9 As embalagem cartonadas A embalagem cartonada longa vida foi lançada no Brasil no inicio dos anos 70 pela empresa Tetra Pak e atende especificamente à indústria de alimentos (leites e sucos, molhos de tomate, maionese etc.). É feita em camadas compostas por três tipos de mateirais: papel (cartão), plástico (polietileno de baixa densidade) e alumínio. 2. O impacto ambiental das embalagens Os dados sobre a geração de resíduos sólidos no Brasil ainda são poucos e os que estão disponíveis são antigos ou parciais, dificultando o dimensionamento seguro do impacto das embalagens descartadas. De acordo com o IBGE, em 2002, eram coletadas 161,8 mil toneladas de resíduos sólidos diariamente no País, das quais, 125 mil de origem domiciliar. A geração de lixo per capita era, naquele ano, de 0,95 kg.hab. dia, variando de acordo com o porte populacional do município, entre 0,45 a 1,3 kg.hab.dia. Já o Diagnóstico Analítico da Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil, da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), de 2003, contabilizou toneladas de resíduos coletados diariamente, dos quais, 57,4% são materiais orgânicos, vindo em seguida o plástico, com 16,4%, o papel e papelão, com 13,1%, o vidro, com 2,3% e o metal, com 2,1%. Fonte: Tetra Pak Esses materiais criam uma barreira que impede da entrada de luz, ar, umidade e microorganismos, além de conservar o aroma dos alimentos. A proteção contra a luz e o oxigênio tem como objetivo evitar processos naturais como a oxidação de importantes nutrientes, como as vitaminas, principalmente nos casos do leite e dos sucos. Essas condições permitem que o conteúdo da embalagem seja preservado por muitos meses, sem necessidade de adição de conservante artificial ou de refrigeração. As embalagens são importantes contribuintes para a geração de resíduos que acabarão sendo depositados em aterros municipais. Nos países da União Européia, os resíduos sólidos relacionados às embalagens representam 17% do peso total dos resíduos gerados em seus municípios, de acordo com dados de 2007 da Confederation of the Food and Drink Industries of the 53

15 European Union. Nos Estados Unidos, em 1997, o total de resíduos sólidos gerados a partir das embalagens totalizou 71,9 milhões de toneladas, ou seja, 33% do total de resíduos produzidos nos municípios do país (HELLER KEOLEIAN, 2000). O Ministério do Meio Ambiente estima que 20% do lixo doméstico no País é composto por embalagens descartadas, o que representa de 25 mil toneladas diárias. Desse volume, cerca de 80% com apenas uma utilização. Considerando os baixos índices de reciclagem no país, com exceção das latas de alumínio, como se verá adiante, o descarte inadequado de embalagem tem provocado grande impacto sobre a gestão dos resíduos sólidos nos centros urbanos. A falta de regulamentação e de investimentos levou o Brasil a sofrer um atraso no gerenciamento de seu resíduos sólidos urbanos. Os aterros sanitários recebem ainda uma parcela muito pequena dos resíduos gerados, apesar de representarem uma alternativa eficiente para o seu correto armazenamento, podendo gerar benefícios adicionais, como a geração de energia, redução de emissões de gases na atmosfera. Em 2003, quase 60% do total dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil (59,03%) eram destinados, segundo a OPAS, aos lixões, 16,78% para aterros controlados, 12,58% para aterros sanitários e 2,62% dispostos em aterros especiais. Apenas 5,44% eram destinados à reciclagem e compostagem, e 1,76% à incineração. Dados coletados pelo Ministério das Cidades, em 2006, em 247 municípios de grande porte, que concentram quase 50% da população nacional, revelam que essa situação começa a mudar. O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos detectou que 61% do lixo coletado são destinados para aterros sanitários. Os aterros controlados - que têm uma estrutura melhor do que os lixões, mas ainda dependem do trabalho de catadores - recebem cerca de 25% do lixo. Já os lixões ficam com 13,6% do material coletado. Mas, além dos impactos ambientais diretos, é preciso contabilizar outras perdas, decorrentes do baixo índice de reciclagem, tais o desperdício de potencial energético, aumento de emissões e o maior consumo de recursos naturais para a produção de novas embalagens. Esse cálculo, no entanto, se torna complexo pelas longas cadeias de produção verificadas na maioria dos produtos industrializados, o que exigiu a adoção de um índice específico, obtido através da Avaliação de Ciclo de Vida (ACV). O ACV tem uma metodologia adequada para estudar a interação entre o produto e o ambiente, assim como avaliar os impactos potenciais associados a ele em toda a sua cadeia (da extração e produção das matérias primas até a sua eliminação final). Esses estudos são hoje fundamentais para que as empresas implementem estratégias adequadas de gerenciamento dos impactos provocados pela sua produção. 2.1 Os impactos da produção do plástico Dados da pesquisa da FGV para a ABRE, sobre o desempenho do setor de embalagens em 2008, mostram que o plástico é a matéria prima mais utilizada, ocupando uma fatia de 37,6% do faturamento do mercado. Por essa razão, é também o material mais abundante nos aterros e lixões do país, com a participação de 16,4% no total de resíduos sólidos, perdendo apenas para o material orgânico (54,7%). De 54

16 acordo os dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), cerca de 21,2% dos plásticos rígidos e filme foram reciclados em 2007, no Brasil. De acordo com a Abiplast, as empresas brasileiras produziram 5,14 milhões de toneladas de resinas termoplásticas em Um crescimento de 5,3% em relação a O consumo aparente, segundo a instituição, chegou a 5,29 milhões de toneladas, crescendo 6,8% no ano. Do total do consumo brasileiro de plástico, a Abiplast estima que 14,5% se destinam à fabricação de embalagens, o que corresponde a algo em torno de 768 mil toneladas. Diante dos baixos índices de reciclagem de plásticos no Brasil, como se verá à frente, e da falta de políticas e ações de gestão adequada de resíduos sólidos, esse material está entre os que causam os maiores impactos sobre o meio ambiente. Os biomas aquáticos estão entre os que mais sofrem com o descarte inadequado de resíduos sólidos. O MMA estima que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos no mundo. De acordo com o jornal britânico The Independent uma imensa área ao norte do Oceano Pacífico estaria tomada por uma sopa de lixo gigante com tamanho estimado de duas vezes o território dos Estados Unidos. A área, conhecida como giro pacífico norte, é onde oceano circula lentamente devido aos poucos ventos e aos sistemas de pressão extremamente altos, favorecendo o acúmulo de lixo. Acredita-se que 100 milhões de toneladas estejam flutuando ali. Cerca de um quinto dos dejetos pode ter sido jogado de plataformas de petróleo e embarcações que passam pelo local. O resto viria do continente. As embalagens descartadas de maneira inadequada contribuem para o esgotamento de aterros e lixões, dificultam a degradação de outros resíduos, são ingeridos por animais causando sua morte, poluem a paisagem, causam problemas na rede elétrica e muitos outros impactos ambientais menos visíveis, como o aumento da demanda pela produção de embalagens novas, o que leva ao consumo de mais recursos naturais e gera mais resíduos. MATERIAL Papel Tecidos Metal Alumínio Plástico Vidro DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO De 3 a 6 meses De 6 meses a 1 ano Mais de 100 anos Mais de 200 anos Mais de 400 anos Mais de 1000 anos 2.2 Os impactos da produção de papel e celulose A obtenção da pasta de celulose, matéria prima básica do papel, exige o plantio de milhares de hectares de florestas, ocupando extensas áreas cultiváveis, principalmente em regiões onde não há mais expansão da fronteira agrícola, e provocando um impacto importante sobre o meio ambiente. Para produzir uma tonelada de papel são necessárias duas a três toneladas de madeira. De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a produção de papel e celulose no Brasil emprega matéria-prima exclusivamente de áreas de reflorestamento, principalmente de eucalipto (65%) e pinus (31%). Embora o uso de florestas plantadas apresente benefícios, como a preservação de áreas nativas e a criação de biomassa, provoca impactos negativos pela perda de biodiversidade e pela ocupação de grande extensão de terras, com pouca oferta de empregos, explica a consultora de meio ambiente do Instituto, Lisa Gunn. A produção de papel exige também um consumo elevado de água e energia. Está em quinto lugar na lista das que mais consomem energia. O consumo de água é tão alto que pode prejudicar a disponibilidade desse recurso para outras atividades. Segundo Daniela Meirelles Dias de Carvalho, geógrafa e técnica da Fase, ONG que atua na área sócio-ambiental no norte do Espírito Santo, as plantações de eucalipto, iniciadas na década de 60, já secaram mais de 130 córregos. Fonte: Manual de Educação - Consumo Sustentável - MMA e IDEC. 55

17 O uso de produtos químicos altamente tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um sério risco para a saúde humana e para o meio ambiente, comprometendo a qualidade da água, do solo e dos alimentos, alerta o Idec. Mesmo com o tratamento de efluentes, permanecem substâncias tóxicas, que são lançadas nos rios, contaminando a água, o solo a vegetação e os animais, segundo as informações do Instituto. O risco de acidentes nos complexos industriais de celulose e papel é uma ameaça para o meio ambiente e para as comunidades do entorno, a exemplo do que ocorreu há poucos anos na Fábrica Cataguazes de Papel, em Cataguazes (MG), com o rompimento de uma lagoa de tratamento de efluentes. O derramamento de cerca de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos no Córrego Cágados chegou aos rios Pomba e Paraíba do Sul. A contaminação atingiu oito municípios e deixou cerca de 600 mil habitantes sem água. Com a morte dos peixes, pescadores e populações ribeirinhas ficaram sem seu principal meio de subsistência. 2.3 Os impactos da produção de aço O aço é uma liga metálica composta de ferro e carbono. As matérias-primas necessárias para a sua obtenção são o minério de ferro, principalmente a hematita, e o carvão mineral, que não são encontrados puros na natureza. A partir destes dois materiais é produzido o ferro-gusa, através de processos altamente impactantes sobre o meio ambiente, com grande consumo de água e energia, emissão de gases causadores do efeito estufa e de partículas sólidas na atmosfera. No Brasil, as guseiras utilizam o carvão vegetal, tornando a produção teoricamente menos agressiva ao meio ambiente, em relação ao uso do carvão mineral, que é um combustível fóssil. O problema é que a substituição pelo carvão vegetal, mesmo de florestas plantadas, apesar da vantagem relativa, não elimina efeitos negativos como a concentração fundiária, o uso intensivo de agrotóxicos, a redução da biodiversidade e da área disponível para o cultivo de alimentos. Em relação ao consumo de energia, de acordo com o Ministério de Minas e Energias, os setores de ferro-gusa e aço consumiram quase 10% do total da energia utilizada no país em Entre os gases gerados por essa atividade, estão o dióxido de carbono (CO 2 ) e metano (CH 4 ), que contribuem para o aumento da quantidade de carbono na atmosfera e, consequentemente para as mudanças climáticas, os óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx), que provocam a chamada chuva ácida. Existem ainda os chamados poluentes orgânicos, alguns dos quais podem causar diferentes tipos de câncer. Os efluentes líquidos gerados pela produção do aço apresentam alta concentração de contaminantes, como amônia, benzeno, óleos, cobre, chumbo, cromo e níquel. Apesar de as empresas terem estações de tratamento de efluentes, o relatório O estado real das águas no Brasil, desenvolvido pela Defensoria da Água, aponta duas siderúrgicas entre as cinco empresas mais poluidoras no país. 2.4 Os impactos da produção do alumínio As latas de alumínio chegaram ao Brasil no final dos anos 80 e ganharam mercado rapidamente. Um sucesso tão expressivo que somente em 2008 foram consumidas 13,3 bilhões de latas no País, o que representa um consumo per capita anual de 70 unidades ou mais de cinco por mês para cada brasileiro. Para produzir essa quantidade de latinhas, foram necessários quase 180 mil toneladas de alumínio, um metal que não é encontrado em estado puro, na natureza. São necessárias cinco toneladas de bauxita para produzir uma tonelada de alumínio primário e a sua extração é feita em minas abertas, exigindo a remoção completa da cobertura vegetal e da camada superior do solo. Provoca, portanto, sérios danos à floresta, à fauna e ao solo. No caso do Brasil, um dos maiores produtores de alumínio do mundo, a atividade se concentra na região Norte, afetando diretamente a floresta Amazônica. 56

18 A indústria do alumínio necessita de altos investimentos em medidas de neutralização e mitigação de seus impactos ambientais, tais como a recuperação da cobertura florestal, a destinação dos resíduos altamente tóxicos e contaminantes gerados pela atividade e o controle da poluição do ar e dos mananciais. Um exemplo das dificuldades do setor é a destinação da chamada lama vermelha, resultante da lavagem e filtração da bauxita, altamente cáustica, composta por elementos como o óxido de ferro insolúvel, titânio, sódio, sílica entre outros. Esse resíduo é normalmente despejado em áreas já mineradas. A partir dali, pode penetrar no lençol freático e nos córregos, elevando o teor de sódio dos mananciais. O processo de produção, em suas diversas fases, libera gases, aerossóis cáusticos, dióxido de enxofre e trióxido de enxofre, levando à chuva ácida. 2.5 Os impactos da produção de vidro A indústria do vidro também produz um grande impacto ambiental. Mais de 90% da produção vidreira utiliza areia, barilha e calcário como matéria prima, extraídos da natureza. O processo de fabricação é baseado no aquecimento e fusão desses materiais a altas temperaturas gerando decomposições de hidratos, carbonatos, nitratos e sulfatos que se desprendem na forma de vapor de água, dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio ou óxidos de enxofre. A emissão de poluentes atmosféricos é 4,48 e 3,23 vezes superior no ciclo de vida das garrafas de vidro, comparados aos ciclos de vida das latas de alumínio e garrafas de PET, respectivamente. O ciclo de vida das garrafas de vidro apresenta a maior geração de efluentes líquidos, sendo 4,54 e 3,59 vezes superior aos ciclos de vida das latas de alumínio e garrafas de PET, respectivamente. O mercado brasileiro de vidros movimentou em 2007 R$ 3,85 bilhões, dos quais R$ 1,35 bilhão em embalagens, o que representa 35,1% do faturamento do setor. Análises de Avaliação de Ciclo de Vida revelam que, em termos relativos, o maior consumo de recursos naturais ocorre no ciclo de vida das garrafas de vidro, 2,18 e 1,40 vezes superior ao consumido no ciclo de vida das latas de alumínio e garrafas de PET, respectivamente. O consumo de água no ciclo de vida das garrafas de vidro é 4,69 vezes superior ao consumido no ciclo de vida das latas de alumínio e 3,92 vezes superior ao ciclo de vida das garrafas de PET. Com relação ao consumo de energia, também no ciclo de vida das garrafas de vidro ocorre o maior consumo, sendo 1,29 e 1,31 vezes superior ao consumo de energia em todo o ciclo de vida das latas de alumínio e garrafas de PET, respectivamente. 57

19 2.6 Os impactos da produção de madeira As embalagens de madeira são produzidas a partir de madeira serrada, aparelhada, de chapas de compensado ou aglomerado, provenientes de reflorestamento, como pinus e eucalipto, ou de florestas nativas, especialmente da região amazônica. Os impactos da produção dessa madeira, que têm grande peso nas Avaliações do Ciclo de Vida das embalagens, são estudados a partir das três origens possíveis da matéria prima: as florestas plantadas, as áreas de manejo florestal e a exploração ilegal de madeira nativa. As florestas plantadas vêm ganhando importância pelo papel que desempenham na neutralização das emissões de gases de efeito estufa, através de sua capacidade de captura de carbono. Quanto mais florestas forem plantadas, mesmo que rotativas, com fins de produção de madeira, mais esforços estarão sendo agregados na luta para a neutralização do aquecimento global. Apesar disso, o reflorestamento tem impactos que precisam ser contabilizados, tais como a redução da diversidade biológica, a contaminação por defensivos agrícolas e a ocupação de área propícia para a produção de alimentos. O manejo de florestas nativas, para a exploração de madeira, tem a capacidade de preservar a biodiversidade florestal melhor que o reflorestamento. No entanto, também provoca danos à floresta, já que nesse tipo de exploração o corte das árvores é seletivo, obrigando à abertura de clareiras e estradas para a retirada da madeira. Enfrenta também o grave problema das dificuldades de fiscalização, responsável por grande parte do desmatamento clandestino no País. De qualquer forma, é importante destacar que, em tese, a utilização intensiva de madeira de reflorestamento ou de manejo florestal traz o benefício da formação ou preservação de biomassa capaz de efetuar a captura de carbono na atmosfera, ao contrário do que acontece na produção das outras matérias primas de embalagens. outros tipos de matérias primas. Por exemplo, tem um baixo consumo de energia, aproveita praticamente todos os seus resíduos de produção, inclusive para a geração de energia, faz uma ocupação mais intensiva de mão-de-obra e gera poucos efluentes ou efluentes de fácil tratamento. Além disso, oferecem boa resistência a impactos, baixo custo e, caso seja descartada no meio ambiente, tem a capacidade de biodegradação rápida. 2.7 O impacto das embalagens cartonadas O uso das embalagens cartonadas vem crescendo no Brasil, desde o seu lançamento, a uma média de 5% ao ano. Em 2008, a fabricante Tetra Pak colocou no mercado quase 10 bilhões de embalagens longa vida. Apenas 26,6% desse total foram reciclados e viraram matéria prima para outros produtos, de acordo com a própria fabricante. O restante foi descartado no meio ambiente, provocando os mesmos impactos do papel, do plástico e do alumínio, seus materiais constituintes, no gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. É preciso agregar ainda outros custos normalmente contabilizados pela Avaliação do Ciclo de Vida do produto, tais como os desperdícios de energia, matéria prima, os resíduos industriais, o consumo de água, em todas as etapas de sua cadeia produtiva. A produção de embalagens de madeira oferece ainda o menor impacto ambiental em comparação com os 58

20 3. A neutralização ou minimização dos impactos As preocupações com os impactos ambientais provocados pelos resíduos de embalagens levaram os diversos segmentos envolvidos em sua cadeia de produção a buscar soluções para a neutralização ou redução desses impactos. Pesquisadores de engenharia de embalagens e áreas associadas, como engenharia de materiais, sistemas produtivos, design, transportes, logística, especialistas em consumo e outras, passaram a ter o conceito de sustentabilidade como foco de suas pesquisas, produzindo um conjunto de inovações importantes, muitas delas já implantadas como se verá a seguir. O eixo dos avanços verificados segue o princípio dos três erres, tal como expresso pela Carta da Terra: A redução do uso de recursos naturais e de energia a reutilização e a reciclagem dos resíduos descartados pós-consumo. Considerada a regra de ouro do ambientalismo, os três erres têm a qualidade de ser facilmente aplicável em atividades que vão desde as mais simples até às mais complexas. Quando se fala em reduzir, fala-se tanto de ações cotidianas, como economizar água no banho, quanto de tecnologias sofisticadas, como o cálculo da relação ideal entre o volume da embalagem e o seu conteúdo. Da mesma forma, reutilizar e reciclar se aplicam tanto ao PET do dia a dia, como ao forno de plasma, que separa o plástico do alumínio, nas embalagens cartonadas. também o consumo de água, energia e outros recursos necessários para a produção da embalagem de uso. A medida promove outro erre, ao reutilizar a embalagem inicial, reduzindo o seu descarte. Dentro do mesmo princípio se enquadram as embalagens com produtos concentrados, que são diluídos diretamente pelo consumidor em sua residência. O princípio da redução pode ser aplicado a qualquer tipo de matéria prima, com maior capacidade de impacto sobre aquelas que contabilizam maiores custos ambientais, tais como o plástico, o metal e o vidro. Dessa forma, os especialistas em design de embalagem, por exemplo, passaram a projetar ambientes, com todos esses materiais, capazes de contribuir de alguma forma com a redução dos recursos não-renováveis. Uma pequena redução de volume no desenho de uma embalagem pode significar grandes reduções de uso de matéria prima na produção de milhões delas. Uma das desvantagens da embalagem de vidro, que é o seu peso, vem sendo diminuída gradualmente através de novas tecnologias que permitem a redução do volume de matéria prima empregada, poupando energia e água, altamente requeridos na indústria vidreira. Nos últimos 20 anos, o peso médio das embalagens plásticas em geral diminuiu cerca de 50%, reduzindo o impacto de seu descarte em aterros sanitários. O surgimento de plásticos mais duráveis e de melhor qualidade, aumentou o índice de reutilização de embalagens usadas. 3.1 Redução na fonte geradora A redução do volume de matéria prima empregada na produção de embalagens é uma das principais medidas mitigadoras dos impactos ambientais dessa atividade. Várias soluções têm sido aplicadas para atingir esse objetivo. Os refis, por exemplo, proporcionam uma redução considerável de recursos naturais envolvidos no processo. O usuário adquire pela primeira vez o produto em sua embalagem adequada para o uso e, depois, passa a comprar apenas o conteúdo em embalagens mais simples e econômicas, reduzindo não só matéria prima como Mais produto por cm 3 de embalagem A Proctor & Gamble tem experimentado, na Alemanha, a redução do uso de materiais na produção de amaciante de roupas, modificando sua embalagem e sua forma de comercialização. Passou a oferecer o produto de forma concentrada, junto com uma garrafa reutilizável vazia onde o consumidor prepara a diluição necessária para a utilização do amaciante. A empresa afirma que, através desse esforço, reduziu em 90% a produção de embalagens para o produto e atribui o sucesso desse projeto à mentalidade ecológica do consumidor alemão. 59

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