ECLI:PT:STJ:2014: TYVNG.I.P1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ECLI:PT:STJ:2014: TYVNG.I.P1"

Transcrição

1 ECLI:PT:STJ:2014: TYVNG.I.P1 Relator Nº do Documento Azevedo Ramos Apenso Data do Acordão 20/03/2014 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Revista negada a revista Indicações eventuais Área Temática direito civil - relações jurídicas / exercício e tutela de direitos / provas. direito falimentar - efeitos da declaração de insolvência / resolução em benefício da massa insolvente. direito processual civil - espécies de acções - instância / começo e desenvolvimento da instância - processo de declaração / sentença / vícios e reforma da sentença. Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Acórdãos Do Supremo Tribunal De Justiça: -de E De , Ambos Em -de , Proc. 307/09.1yflsb, Em Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores contrato promessa de compra e venda; administrador de insolvência; resolução do negócio; direito potestativo; impugnação da resolução; ónus da prova; reconvenção; simulação; Página 1 / 10

2 Sumário: 1 A resolução em benefício da massa insolvente é um instituto especial do processo de insolvência, que se destina à tutela da generalidade dos credores do insolvente, na medida em que permite ao Administrador da Insolvência que a eficácia dos negócios celebrados antes da declaração da insolvência possa ser destruída, verificados que sejam determinados requisitos. 2 A declaração de resolução, efectuada pelo Administrador da Insolvência, deve indicar os concretos fundamentos invocados para legitimar o exercício desse direito potestativo, não podendo a deficiência de fundamentação da declaração de resolução ser suprida na contestação da respectiva acção de impugnação. Decisão Integral: Acordam no Supremo Tribunal de Justiça: Por apenso aos autos nos quais foi declarada a insolvência de AA & C.a, LDA, veio BB, LDA, impugnar a resolução do contrato-promessa de compra e venda de um prédio urbano, celebrado em , operada por carta de , enviada pela Administradora da Insolvência. Na contestação, a R. requereu a intervenção provocada dos credores da insolvente. Alega, entre o mais, que aquele contrato foi simulado e impugna parte da factualidade alegada. Em reconvenção, pede que seja declarado resolvido o contrato-promessa de compra e venda do imóvel e, caso assim não se entenda, que o mesmo seja declarado nulo, por simulado. Houve réplica, na qual a A., essencialmente, impugnou a alegada simulação, seguindo-se tréplica. Entretanto, foi proferida decisão que não admitiu o incidente de intervenção de terceiros. Seguiu-se a prolação de saneador-sentença, que não admitiu a reconvenção e que julgou procedente a acção de impugnação, declarando nula e de nenhum efeito a resolução do contratopromessa. Apelou a ré, mas a Relação do Porto, através do seu Acórdão de , por unanimidade, julgou improcedente a apelação e confirmou a decisão recorrida. Continuando inconformada, a ré apresentou revista excepcional, com base em oposição de Acórdãos, que foi admitida pela formação preliminar deste Supremo a que se refere o art. 721-A, nº3, do C.P.C. com fundamento em oposição com o decidido no Acórdão deste Supremo Tribunal de Justiça de , na revista nº 945/06, da 1ª Secção, ao abrigo do art. 721-A, nº1, al. c), do C.P.C., na redacção do dec-lei 303/07, de 24 de Agosto. Página 2 / 10

3 A recorrente, concluiu as suas alegações, resumidamente, nos termos seguintes: 1 O presente recurso tem como objecto a admissibilidade do pedido reconvencional deduzido e a fundamentação da carta de resolução em benefício da massa insolvente entregue pela Senhora Administradora da Insolvência. 2 Pese embora a natureza da presente acção (simples apreciação negativa) e o ónus da prova pertencer à massa insolvente, é de considerar que estão verificados os pressupostos substantivos necessários à admissibilidade da reconvenção, nos termos do art. 266, al. a) do novo C.P.C., por o pedido da ré emergir de facto jurídico que serve de fundamento à defesa. 3 Admitida a reconvenção, importa que o processo prossiga para despacho de condensação, instrução e julgamento. 4 Analisada a carta de resolução, enviada pela Senhora Administradora da Insolvência, conclui-se, ao abrigo do art. 236 do C.C., que a declaração de resolução sustenta os concretos fundamentos invocados para legitimar o exercício do direito potestativo que é a resolução em benefício da massa insolvente. 5 Com efeito, constam da declaração de resolução factos concretos, apresentados pela Senhora Administradora da Insolvência, que sustentam os requisitos gerais previstos no art. 120 do CIRE, designadamente : - a realização pelo devedor de actos ou omissões; - prejudicialidade do acto ou omissão em relação à massa insolvente; - verificação desse acto ou omissão nos quatro anos anteriores à data do início do processo de insolvência; - existência de má fé de terceiro. 6 A carta refere a presunção de má fé de terceiro, precisando que a recorrida tinha conhecimento de que o acto era prejudicial à promitente vendedora/devedora e a sua situação iminente de insolvência nos termos do art. 120, nº5, al. b) do CIRE. 7 Não é exigível uma fundamentação exaustiva, pela Senhora Administradora da Insolvência, quando resolve o negócio em benefício da massa insolvente. 8 A recorrida entendeu perfeitamente o alcance da declaração resolutória, como se constata do petitório que apresentaram. 9 O Acórdão recorrido mune-se de uma parca fundamentação de direito, aliada a uma errada interpretação da lei, padecendo assim de nulidade, nos termos do art. 615, nº1, al. b), do novo C.P.C., que estatui ser nula a sentença quando não especifique os fundamentos de facto e de direito que justificam a decisão. 10 Além disso, viola o art. 266 do novo C.P.C., as normas dos arts. 120 e 123 do CIRE e 436 e 236, do C.C. 11 O Acórdão recorrido deve ser revogado, julgando-se não verificada a nulidade da declaração resolutória, admitindo-se a reconvenção e prosseguindo o processo os seus termos subsequentes. Não houve contra-alegações. Corridos os vistos, cumpre decidir. Página 3 / 10

4 A Relação considerou provados os factos seguintes: 1 - Em deu entrada o pedido de declaração da insolvência da devedora AA & Cª, Lda. 2 - Em foi decretada a insolvência da devedora AA & Cª, Lda Por carta de enviada à A., com A/R, a administradora da insolvência veio declarar a resolução, em beneficio da massa insolvente, do contrato-promessa de compra e venda, outorgado em 11 de Setembro de 2008, referente ao prédio urbano de rés-do-chão e andar com garagem e logradouro, sito na Rua,,..., Vila do Conde, descrita na CRP sob o n.º e inscrito no artº, com o seguinte teor: 1. A 21 de Maio de 2009 às 08,10 horas foi proferida sentença de declaração de insolvência de devedora AA & Cª, Lda. ( ). 2. Aí foi nomeada para administradora de insolvência a aqui signatária. 3. Entretanto, em 11 de Setembro de 2008 foi alegadamente outorgado o contrato-promessa de compra e venda, referente ao prédio urbano de rés-do-chão e andar com garagem e logradouro, sito na Rua...,...,..., Vila do Conde, descrita na CRP sob o n.º... e inscrito no artº..., ( ). 4. Ora, a promitente-vendedora AA & Cª, Lda. já então se encontrava no limiar da sua insolvência. 5. Deste modo, aquela alegada outorga daquele contrato-promessa de compra e venda, tratou-se de um acto prejudicial à massa insolvente, sendo óbvio que tal acto, inevitavelmente, diminuía, como diminuiu, a satisfação dos credores da insolvência, que, desta forma, se viram desapossados do assinalável valor patrimonial do dito prédio. 6. Assim, por ter legitimidade e estar em tempo - cfr. artº 123º do CIRE-, vem a A.I declarar para todos os efeito legais a RESOLUÇÃO EM BENEFIFIO DA MASSA INSOLVENTE do referenciado contrato-promessa de compra e venda. 7. Deve Vª Exª, de acordo com o artº 126º, 1 do CIRE, reconstituir a situação que existiria se o acto não tivesse sido praticado, no prazo legal de 8 dias, restituindo à massa insolvente o património da insolvente, com o respeito devido pelos direitos dos credores, sendo o prédio urbano de rés-dochão e andar com garagem e logradouro, sito na Rua...,...,..., Vila do Conde, descrita na CRP sob o n.º... e inscrito no artº..., a estes pertencentes e trazido para o acervo patrimonial da insolvente. 8. Acresce que, caso Vª Exª não declare apresentar e restituir o bem à massa insolvente, alegadamente prometido vender à massa insolvente para os aludidos efeitos, designadamente, o prédio urbano de rés-do-chão e andar com garagem e logradouro, sito na Rua...,...,..., Vila do Conde, descrita na CRP sob o n.º... e inscrito no artº..., dentro do prazo fixado serão aplicadas as sanções previstas na lei ( ). 9. Deverei lembrar que a declarada resolução pressupõe a má fé de terceiro, a qual porém, se presume neste caso, dado que se trata da prática de acto cuja pratica ocorreu à data em que a devedora se encontrava em situação de insolvência iminente artº 120º, n.º 5, al. b) do CIRE. 10.( ). São três as questões a decidir: Página 4 / 10

5 1 Nulidade do Acórdão recorrido, por falta de fundamentação. 2 - Fundamentação da carta de resolução do contrato promessa em benefício da massa insolvente e impugnação da resolução desse negócio. 3 Admissibilidade da reconvenção. Vejamos cada uma das questões. 1 Nulidade do Acórdão recorrido, por falta de fundamentação. Nos termos dos arts. 615, nº1, al. b) e 666, nº1, do C.P.C., o Acórdão da Relação é nulo quando não especifique os fundamentos de facto ou de direito que justificam a decisão. Como é entendimento uniforme da doutrina e da jurisprudência, só a falta absoluta de motivação, e não a fundamentação deficiente, errada ou incompleta, produz nulidade. Ora, o Acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado, quer de facto, quer de direito. O que se verifica é que a recorrente discorda da fundamentação e da decisão. Por isso, improcede a invocada nulidade. 2 A fundamentação da carta de resolução do negócio e a impugnação da resolução. A resolução em benefício da massa insolvente é um instituto especial do processo de insolvência, que se destina à tutela da generalidade dos credores do insolvente, na medida em que permite ao Administrador da Insolvência que a eficácia de negócios celebrados antes da declaração da mesma insolvência possa ser destruída, verificados que sejam certos requisitos. É um instituto cujos antecedentes se encontram nos artigos 1168,1170 e 1171 do C.P.C. de 1939, nos artigos 1200, 1202 e 1203 do C.P.C. de 1961 e nos artigos 156, 158 e 159 do Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falências. Através do instituto da resolução em benefício da massa insolvente pretende-se a reconstituição do património do devedor (massa insolvente). Tal consegue-se, apreendendo para a massa não só aqueles bens que se mantenham na titularidade do insolvente, como aqueles que nela se manteriam caso não houvessem sido por ele praticados ou omitidos actos, que se mostram prejudiciais para a massa insolvente, como se lê no Ponto 41 do Preâmbulo do decreto-lei que aprovou o CIRE. O CIRE estipula duas modalidades de resolução: resolução condicional (art. 120) e resolução incondicional (art. 121). Resulta do disposto no art. 120 do CIRE (na redacção anterior à introduzida pela Lei nº 16/2012, de 20 de Abril, ainda aqui aplicável) que a resolução condicional depende da verificação dos seguintes requisitos: - realização pelo devedor de actos ou omissões; - prejudicialidade do acto ou omissão em relação à massa insolvente; - verificação desse acto ou omissão nos quatro anos anteriores à data do início do processo Página 5 / 10

6 de insolvência, - existência de má fé de terceiro. Relativamente à resolução incondicional, basta a verificação dos requisitos previstos no art. 121 do CIRE, independentemente, portanto, dos consignados no art A resolução em benefício da massa insolvente efectiva-se por carta registada, com aviso de recepção, dentro dos seis meses subsequentes ao conhecimento do acto objecto de resolução, mas nunca depois de decorridos dois anos sobre a data da declaração da insolvência. art. 123, nº1, do CIRE. Todavia, enquanto o negócio não estiver cumprido, a resolução pode ser declarada sem dependência de prazo, por via de excepção art. 123, nº2, do CIRE. A declaração de resolução, efectuada pelo Administrador da Insolvência, deve indicar os concretos fundamentos invocados para legitimar o exercício desse direito potestativo, não podendo a deficiência de fundamentação da declaração de resolução ser suprida na contestação da respectiva acção de impugnação (Ac. S.T.J. de , Proc. 307/09.1YFLSB, em Admitir esse suprimento, traduzir-se-ia na introdução de factualidade nova, em momento posterior ao exercício desse direito e que, por isso, não foi utilizada para fundamentar aquela declaração de resolução. Como é sabido, a resolução de actos prejudiciais à massa insolvente pode ser impugnada pela contraparte no negócio resolvido, mediante acção a propor contra a massa insolvente, no prazo de seis meses, sob pena de caducidade, acção que correrá por apenso ao processo de insolvência (art. 125 do CIRE, na redacção anterior à Lei nº 16/2012). Nos termos gerais do nosso direito positivo, compete àquele que invoca um direito a alegação e prova dos factos constitutivos desse direito art. 342, nº1, do C.C. A prova dos factos impeditivos, modificativos ou extintivos cabe àquele contra quem o direito é invocado art. 342, nº2. Mas a lei contempla algumas regras especiais, relativamente à repartição do ónus da prova. Assim, nas acções de simples apreciação ou declaração negativa, compete ao réu a prova dos factos constitutivos do direito que se arroga art. 343, nº1, do C.C. Na sua configuração geral, a acção de impugnação tem em vista a negação dos factos invocados pelo Administrador da Insolvência para fundamentar a resolução que declarou extrajudicialmente. Trata-se uma acção de simples apreciação negativa, que visa tão somente a demonstração da inexistência ou a inverificação dos pressupostos legais da resolução declarada pelo administrador da insolvência art. 4, nº2, al. a) do anterior C.P.C., correspondente ao art. 10, nº3, al. a) do novo C.P.C. Com efeito, a alegação da inexistência de prejudicialidade do acto ou de má fé não constituem factos extintivos do direito de resolução, sendo antes a negação dos factos necessários ao nascimento do direito de resolução que, por via extrajudicial, foi exercido pelo Administrador da Página 6 / 10

7 Insolvência. A inexistência de prejudicialidade ou de má fé alegadas pelo impugnante, a provarem-se, não determinam a extinção do direito potestativo de resolução, antes contendem com o nascimento desse direito, pois integram a negação dos factos constitutivos daquele direito. Por isso, é de concluir que, na presente acção de impugnação, incumbe à ré, Administradora da Insolvência, a prova dos requisitos da resolução do negócio, invocados na carta, dirigida ao autor. Sem pretendermos ser demasiado rigorosos no que concerne às exigências substanciais da carta resolutiva, pois a lei não impõe que mesma seja exaustiva quanto à explicação dos fundamentos que levam à resolução, tem, no entanto, de entender-se que tal carta carece de conter factualidade suficiente para fazer nascer o direito de resolução, a apreciar casuisticamente, pois a deficiência de fundamentação da declaração de resolução não pode ser suprida na contestação da acção de impugnação daquela resolução. Consequentemente, no caso em apreço, incumbia à Administradora da Insolvência indicar os factos concretos fundamentais da resolução do contrato promessa de compra e venda, pois só dessa forma o autor ficava em condições de poder impugnar a resolução, através da acção prevista no citado art Com efeito, para poder exercer tal direito de impugnação, o impugnante tem de conhecer previamente quais são os factos fundamentais que contra ele são invocados. No nosso caso concreto, tal como resulta da factualidade provada, está em causa a resolução condicional, nos termos do art. 120 do CIRE. Ora, perante o teor da carta enviada pela Administradora da insolvência, a declarar a resolução do contrato promessa, não pode deixar de concluir-se que não foi suficientemente alegada a verificação do requisito da prejudicialidade do contrato relativamente à massa insolvente. A este propósito, a carta apenas refere que se trata de um acto prejudicial à massa insolvente, sendo óbvio que tal acto, inevitavelmente, diminuía, como diminuiu, a satisfação dos credores da insolvência que, desta forma, se viram desapossados do assinalável valor patrimonial do referido prédio. Só que não se chega a concretizar em que é que se traduziu o prejuízo, ficando sem se saber e sem se provar a razão pela qual a celebração de um contrato promessa de compra e venda, só por si e sem mais, prejudica a massa insolvente. Questão diferente é dos efeitos da declaração da insolvência sobre os negócios em curso, nos termos dos arts 102 e segs do CIRE, que aqui não estão em questão. O requisito da má fé também não está suficientemente alegado, nem resultou provado. Estabelece o art. 120, nº4: Salvo nos casos a que respeita o artigo seguinte, a resolução pressupõe a má fé de terceiro, a qual se presume quanto a actos cuja prática ou omissão tenha ocorrido dentro dos dois anos anteriores ao início do processo de insolvência e em que tenha participado ou de que tenha Página 7 / 10

8 aproveitado pessoa especialmente relacionada com o insolvente, ainda que a relação especial não existisse a essa data. O art. 120, nº5, acrescenta: Entende-se por má fé o conhecimento, à data do acto, de qualquer das seguintes circunstâncias: a) De que o devedor se encontrava em situação de insolvência; b) Do carácter prejudicial do acto e de que o devedor se encontrava à data em situação de insolvência eminente; c) Do início do processo de insolvência. Acontece que também não foram alegados os factos fundamentais, integradores da previsão do mencionado art. 120, nº4, designadamente quanto à participação no acto ou ao seu aproveitamento de pessoa especialmente relacionada com o insolvente, situação em que a má fé se presumiria. A lei não define expressamente em que consiste a relação especial que releva para o efeito do nº4. Mas é de considerar que existe manifesta proximidade entre a suspeição que aqui está em causa e a que se identifica na qualificação dos créditos subordinados, consagrada no art. 49 do CIRE (Carvalho Fernandes e João Labareda, Código da Insolvência e da Recuperação da Empresa Anotado, pág. 429). Por isso, para a fixação do requisito do art. 120, nº4, tinha que ser alegada qualquer das situações previstas no aludido art. 49 do CIRE. Por outro lado, acresce que também não foi alegado, na carta de resolução enviada, que o terceiro tinha conhecimento de que, quando foi celebrado o ajuizado contrato promessa, o devedor se encontrava na invocada situação de insolvência iminente. 3 A reconvenção: A ré deduziu pedido reconvencional, solicitando que se declare resolvido o invocado contrato promessa de compra e venda ou, se assim não for entendido, que tal contrato seja declarado nulo, por simulação. Nos termos do art. 274, nº2, al. a) do anterior C.P.C., correspondente ao art. 266, nº2, al. a) do novo C.P.C., o réu pode, em reconvenção, deduzir pedidos contra o autor, quando o pedido do réu emerge de facto jurídico que serve de fundamento à acção ou à defesa. No caso concreto, estamos perante uma acção de simples apreciação negativa, que visa somente a demonstração da inexistência ou a inverificação dos pressupostos legais da resolução extrajudicial declarada pela Administradora da Insolvência. Na acção de impugnação, o impugnante está apenas a exercer, de modo antecipado, o seu direito de contraprova ( art. 346 do C.C.), alegando factos que constituem a negação da factualidade invocada como fundamento do direito de resolução, exercido pela Administradora da Insolvência. Como se escreve na decisão da 1ª instância, tendo o pedido reconvencional de emergir de Página 8 / 10

9 facto que serve de fundamento à acção ou à defesa, e sendo a própria acção de impugnação o meio processual adequado para atacar o acto da Administradora da Insolvência, ou seja, já uma defesa por sua própria natureza, não pode a contestação-reconvenção servir para alterar a causa de pedir da resolução e, consequentemente, da acção. A admissão de pedido cruzado implica que resulte naturalmente ou se contenha na causa de pedir do autor ou seja normal consequência do facto jurídico que suporta a defesa, a qual tem o escopo regra de obter uma modificação ou uma extinção do direito do autor. Se, na reconvenção, a ré pretende ver declarada a eficácia da resolução extrajudicial por si efectivada, através da carta enviada ao promitente comprador, tal pedido mostra-se sem qualquer justificação, pois a improcedência da acção de impugnação tem essa necessária consequência, em termos jurídicos, tornando-se desnecessária qualquer outra providência por banda da ré, designadamente a instauração de uma acção de apreciação positiva (Ac. S.T.J. de ; Ac. S.T.J. de , ambos em Acresce, conforme já atrás se deixou consignado, que a declaração de resolução deve indicar os concretos fundamentos invocados para legitimar o exercício desse direito potestativo, não podendo a deficiência de fundamentação da declaração de resolução ser suprida na contestação da acção de impugnação da resolução, pois aceitar tal suprimento traduzir-se-ia na introdução de factualidade nova em momento posterior ao exercício do direito potestativo e que, por isso, necessariamente, não fundamentou o direito de resolução. Por causa disso e ainda dada a especial natureza da acção de impugnação, como de simples apreciação negativa, não pode, nesta acção de mera apreciação negativa, ser invocada a nova factualidade da simulação, por via de reconvenção. Qualquer alegação no sentido de ser pedida a declaração da nulidade do resolvido contrato promessa de compra e venda, porque implica em si mesma uma condenação, é incompatível com este tipo de acção de simples apreciação negativa. Por isso, a reconvenção é inadmissível. Sumariando: 1 A resolução em benefício da massa insolvente é um instituto especial do processo de insolvência, que se destina à tutela da generalidade dos credores do insolvente, na medida em que permite ao Administrador da Insolvência que a eficácia dos negócios celebrados antes da declaração da insolvência possa ser destruída, verificados que sejam determinados requisitos. 2 A declaração de resolução, efectuada pelo Administrador da Insolvência, deve indicar os concretos fundamentos invocados para legitimar o exercício desse direito potestativo, não podendo a deficiência de fundamentação da declaração de resolução ser suprida na contestação da respectiva acção de impugnação. 3 Admitir esse suprimento, traduzir-se-ia na introdução de factualidade nova, em momento posterior ao exercício desse direito e que, por isso, não foi utilizada para fundamentar aquela declaração de resolução. 4 Assim, a carta resolutiva deve conter factualidade suficiente para fazer nascer o direito de resolução do negócio, a apreciar casuisticamente. 5 - A acção de impugnação da resolução extrajudicial é uma acção de simples apreciação negativa, incumbindo ao réu (Administrador da Insolvência) o ónus da prova dos requisitos da resolução do negócio, invocados na carta resolutiva. Página 9 / 10

10 Powered by TCPDF ( 6 Na acção de impugnação, não é admissível pedido reconvencional, para declarar a eficácia do negócio resolvido ou a sua simulação. Termos em que negam a revista. Custas pela massa insolvente. Lisboa, Azevedo Ramos (Relator) Nuno Cameira Sousa Leite Página 10 / 10

ECLI:PT:TRG:2016: T8VNF.D.G1

ECLI:PT:TRG:2016: T8VNF.D.G1 ECLI:PT:TRG:2016:1694.16.0T8VNF.D.G1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2016:1694.16.0t8vnf.d.g1 Relator Nº do Documento Conceição Bucho rg Apenso Data do Acordão 12/07/2016 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0919/08 Data do Acordão: 11-03-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IMPUGNAÇÃO JUDICIAL RECLAMAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.J.G1.4C

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.J.G1.4C ECLI:PT:TRG:2014:329.12.5TBBRG.J.G1.4C http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2014:329.12.5tbbrg.j.g1.4c Relator Nº do Documento Ana Cristina Duarte rg Apenso Data do Acordão 29/05/2014 Data

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0765/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA INDEFERIMENTO LIMINAR DA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo cordão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01140/16 Data do Acordão: 25-10-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário:

Leia mais

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa:

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa: Acórdãos TRL Processo: 258/14.8TBPDL.L1 6 Relator: ANABELA CALAFATE Descritores: ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA REMUNERAÇÃO Nº do Documento: RL Data do Acordão: 02 07 2015 Votação: UNANIMIDADE Texto Integral:

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0187/11 Data do Acordão: 25-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL NULIDADE

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL (12.1.2016) - Duração 2 h 30 m I. LEIA o seguinte ac. RL 16-1-2014/Proc. 4817/07.7TBALM.L2-6 (ANTÓNIO MARTINS):

Leia mais

NOTA INFORMATIVA A RESOLUÇÃO EM BENEFÍCIO DA MASSA INSOLVENTE

NOTA INFORMATIVA A RESOLUÇÃO EM BENEFÍCIO DA MASSA INSOLVENTE NOTA INFORMATIVA A RESOLUÇÃO EM BENEFÍCIO DA MASSA INSOLVENTE 1. Generalidades A resolução de actos em benefício da massa insolvente é um mecanismo que visa dar ao administrador da insolvência o poder

Leia mais

ECLI:PT:TRC:2009: TBPMS.CM.C1.BC

ECLI:PT:TRC:2009: TBPMS.CM.C1.BC ECLI:PT:TRC:2009:2577.05.5TBPMS.CM.C1.BC http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2009:2577.05.5tbpms.cm.c1.bc Relator Nº do Documento Jorge Arcanjo Apenso Data do Acordão 05/05/2009 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 0551/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo LEI APLICÁVEL RELAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0545/10 Data do Acordão: 15-09-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IVA CADUCIDADE DO DIREITO À LIQUIDAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0413/11 Data do Acordão: 12-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 1 SECÇÃO PAIS BORGES RECURSO DE REVISTA EXCEPCIONAL PRESSUPOSTOS

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0996/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO VALENTE TORRÃO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL COLIGAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:TRC:2012: TBFIG.C1

ECLI:PT:TRC:2012: TBFIG.C1 ECLI:PT:TRC:2012:721.12.5TBFIG.C1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2012:721.12.5tbfig.c1 Relator Nº do Documento Francisco Caetano Apenso Data do Acordão 20/06/2012 Data de decisão sumária

Leia mais

Direito Processual Civil II - Turma A

Direito Processual Civil II - Turma A Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 28 de Julho de 206 Duração: 2 horas Em de Janeiro de 206, A e B celebraram em Lisboa com C um contrato-promessa

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2013: TVLSB.L1.1

ECLI:PT:TRL:2013: TVLSB.L1.1 ECLI:PT:TRL:2013:3358.09.02TVLSB.L1.1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2013:3358.09.02tvlsb.l1.1 Relator Nº do Documento Ramos De Sousa rl Apenso Data do Acordão 21/05/2013 Data de decisão

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2010: TMSNT.A.L

ECLI:PT:TRL:2010: TMSNT.A.L ECLI:PT:TRL:2010:2630.07.0TMSNT.A.L1.7.81 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2010:2630.07.0tmsnt.a.l1.7.81 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 19/10/2010

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01404/13 Data do Acordão: 12-03-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: OPOSIÇÃO NULIDADE DE SENTENÇA

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2005:05A487

ECLI:PT:STJ:2005:05A487 ECLI:PT:STJ:2005:05A487 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2005:05a487 Relator Nº do Documento Azevedo Ramos sj200504070004876 Apenso Data do Acordão 07/04/2005 Data de decisão sumária Votação

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: TBCSC.A.L

ECLI:PT:TRL:2011: TBCSC.A.L ECLI:PT:TRL:2011:2087.10.9TBCSC.A.L1.7.94 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:2087.10.9tbcsc.a.l1.7.94 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 17/03/2011

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 04-12-2013 Processo: 0877/13 Relator: VALENTE TORRÃO Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário Impugnando o contribuinte

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2015: T8STB.A.E1 Relator Nº do Documento Manuel Bargado

ECLI:PT:TRE:2015: T8STB.A.E1  Relator Nº do Documento Manuel Bargado ECLI:PT:TRE:2015:949.14.3T8STB.A.E1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2015:949.14.3t8stb.a.e1 Relator Nº do Documento Manuel Bargado Apenso Data do Acordão 22/10/2015 Data de decisão sumária

Leia mais

Sessão Inaugural do 1.º Ciclo de Formação de Administradores Judiciais

Sessão Inaugural do 1.º Ciclo de Formação de Administradores Judiciais Sessão Inaugural do 1.º Ciclo de Formação de Administradores Judiciais A resolução em benefício da massa insolvente Porto, 22, de março de 2017 1 Ordem de sequência 1. A resolução em benefício da massa

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2014: T2STC.E1.S1

ECLI:PT:STJ:2014: T2STC.E1.S1 ECLI:PT:STJ:2014:331.13.0T2STC.E1.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2014:331.13.0t2stc.e1.s1 Relator Nº do Documento Orlando Afonso Apenso Data do Acordão 27/03/2014 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 022/10 Data do Acordão: 24-02-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO VALENTE TORRÃO JUROS INDEMNIZATÓRIOS REQUISITOS LEI

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0530/09 Data do Acordão: 08-07-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IMPUGNAÇÃO JUDICIAL DUPLICAÇÃO DE

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 669/2015 Requerente: Maria Requerida: SA 1. Relatório 1.1. A requerente, referindo que a requerida lhe solicita o pagamento da quantia de 491,78, por serviços de comunicações electrónicas

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2010: TBFLG.G1.3F

ECLI:PT:TRG:2010: TBFLG.G1.3F ECLI:PT:TRG:2010:2949.09.6TBFLG.G1.3F http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2010:2949.09.6tbflg.g1.3f Relator Nº do Documento Isabel Fonseca rg Apenso Data do Acordão 16/03/2010 Data de decisão

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2010: TBLLE.A.E1.ED

ECLI:PT:TRE:2010: TBLLE.A.E1.ED ECLI:PT:TRE:2010:1672.07.0TBLLE.A.E1.ED http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2010:1672.07.0tblle.a.e1.ed Relator Nº do Documento Mata Ribeiro Apenso Data do Acordão 28/04/2010 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01181/09 Data do Acordão: 18-02-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO DULCE NETO RECURSO JUDICIAL PROCESSO CONTRA-ORDENAÇÃO

Leia mais

2 Não foram apresentadas contra alegações. 4 - Colhidos os vistos legais, cabe decidir.

2 Não foram apresentadas contra alegações. 4 - Colhidos os vistos legais, cabe decidir. Acórdãos STA Processo: Data do Acordão: Tribunal: Relator: Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo 01067/15 18-11-2015 2 SECÇÃO PEDRO DELGADO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO ONEROSA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0376/08 Data do Acordão: 26-11-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE IMPOSTO DE SELO TRANSMISSÃO DA PROPRIEDADE

Leia mais

Supremo Tribunal Administrativo:

Supremo Tribunal Administrativo: Acórdãos STA Processo: 0125/10 Data do Acordão: 05-05-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO EXECUÇÃO FISCAL OPOSIÇÃO CITAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: TBFUN.L1.7

ECLI:PT:TRL:2011: TBFUN.L1.7 ECLI:PT:TRL:2011:4236.10.8TBFUN.L1.7 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:4236.10.8tbfun.l1.7 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 11/10/2011 Data de

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0949/11 Data do Acordão: 30-05-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P14237 Nº do Documento: SA2201205300949 Data

Leia mais

IMPUGNAÇÃO JUDICIAL LIQUIDAÇÃO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS TEMPESTIVIDADE DA IMPUGNAÇÃO

IMPUGNAÇÃO JUDICIAL LIQUIDAÇÃO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS TEMPESTIVIDADE DA IMPUGNAÇÃO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01922/13 Data do Acordão: 05-02-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: INDEFERIMENTO LIMINAR IMPUGNAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2010: PBBRR.S2.FD

ECLI:PT:STJ:2010: PBBRR.S2.FD ECLI:PT:STJ:2010:586.05.3PBBRR.S2.FD http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2010:586.05.3pbbrr.s2.fd Relator Nº do Documento Oliveira Mendes Apenso Data do Acordão 23/11/2010 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães. Acórdãos TRG

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães. Acórdãos TRG Acórdãos TRG Processo: 1387/11.5TBBCL-B.G1 Relator: MARIA LUÍSA RAMOS Descritores: COMPETÊNCIA MATERIAL CONVENÇÃO ARBITRAL TRIBUNAL COMUM TRIBUNAL ARBITRAL Nº do Documento: RG Data do Acordão: 03/08/2012

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.D.G1

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.D.G1 ECLI:PT:TRG:2014:1813.12.6TBBRG.D.G1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2014:1813.12.6tbbrg.d.g1 Relator Nº do Documento António Figueiredo De Almeida rg Apenso Data do Acordão 13/03/2014

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO. Acórdãos TRL Processo: Relator: Descritores: Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa 3198/13.4TBMTJ.L1-7 DINA MONTEIRO EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2009: S1

ECLI:PT:STJ:2009: S1 ECLI:PT:STJ:2009:158.1999.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2009:158.1999.s1 Relator Nº do Documento Moreira Camilo Apenso Data do Acordão 06/10/2009 Data de decisão sumária Votação

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2012: TBPTM.E1.D3

ECLI:PT:TRE:2012: TBPTM.E1.D3 ECLI:PT:TRE:2012:2620.09.9TBPTM.E1.D3 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2012:2620.09.9tbptm.e1.d3 Relator Nº do Documento Bernardo Domingos Apenso Data do Acordão 22/03/2012 Data de decisão

Leia mais

A IMPUGNAÇÃO DA SANÇÃO DISCIPLINAR - EM ESPECIAL, A AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DA REGULARIDADE E LICITUDE DO DESPEDIMENTO.

A IMPUGNAÇÃO DA SANÇÃO DISCIPLINAR - EM ESPECIAL, A AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DA REGULARIDADE E LICITUDE DO DESPEDIMENTO. A IMPUGNAÇÃO DA SANÇÃO DISCIPLINAR - EM ESPECIAL, A AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DA REGULARIDADE E LICITUDE DO DESPEDIMENTO Joana Vasconcelos 1 O prazo de 60 dias para impugnar judicialmente o despedimento conta-se

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2006:

ECLI:PT:TRE:2006: ECLI:PT:TRE:2006:376.06.3.21 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2006:376.06.3.21 Relator Nº do Documento Maria Alexandra Moura Santos Apenso Data do Acordão 13/07/2006 Data de decisão sumária

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01568/13 Data do Acordão: 05-02-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P17005

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 7 Acórdãos STA Processo: 0270/18.8BEPRT-S1 Data do Acordão: 06-02-2019 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO APENSAÇÃO PORTAGEM Sumário: Acórdão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO. Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa. Ano lectivo de 2014/2015

UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO. Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa. Ano lectivo de 2014/2015 UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa Ano lectivo de 2014/2015 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I (Disciplina anual do 3.º ano) Responsável pela regência:

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0385/10 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO CASIMIRO GONÇALVES OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL TEMPESTIVIDADE

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2012: YIPRT.L1.6.8A

ECLI:PT:TRL:2012: YIPRT.L1.6.8A ECLI:PT:TRL:2012:404449.08.7YIPRT.L1.6.8A http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2012:404449.08.7yiprt.l1.6.8a Relator Nº do Documento Maria Manuela Gomes rl Apenso Data do Acordão 20/09/2012

Leia mais

DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA MATÉRIA DE DIREITO EXCESSO DE PRONÚNCIA

DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA MATÉRIA DE DIREITO EXCESSO DE PRONÚNCIA Acórdãos STJ Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça Processo: 710/14.5TVLSB-A.L1.S1 Nº Convencional: 2ª SECÇÃO Relator: OLIVEIRA VASCONCELOS Descritores: PRETERIÇÃO DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0834/10 Data do Acordão: 07-12-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE CONTRA-ORDENAÇÃO DEDUÇÃO ACUSAÇÃO

Leia mais

Sumário: A impugnação da lista de credores reconhecidos, a que se refere o artigo 130.º CIRE, não está sujeita ao pagamento de taxa de justiça.

Sumário: A impugnação da lista de credores reconhecidos, a que se refere o artigo 130.º CIRE, não está sujeita ao pagamento de taxa de justiça. ECLI:PT:TRG:2013:2115.12.3TBBRG.H.G1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2013:2115.12.3tbbrg.h.g1 Relator Nº do Documento António Beça Pereira rg Apenso Data do Acordão 10/09/2013 Data de

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 05-02-2014 Processo: 01922/13 Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário I - Nos

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam os juízes da secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam os juízes da secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 01062/14 Data do Acordão: 22-04-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ARAGÃO SEIA Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: I-RELATÓRIO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: I-RELATÓRIO Acórdãos STA Processo: 0130/12 Data do Acordão: 26-04-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS GRADUAÇÃO DE

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO Acórdãos STA Processo: 0405/13 Data do Acordão: 22-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15791 Nº do Documento: SA2201305220405 Data de Entrada:

Leia mais

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa A Ré, Q - Gestão e Exploração Hoteleira, Lda no seu requerimento de interposição do recurso, requereu o

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0483/13 Data do Acordão: 13-11-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL PROCEDIMENTO DE

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0311/11 Data do Acordão: 19-10-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA ACÇÃO PARA RECONHECIMENTO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0272/08 Data do Acordão: 29-10-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL FUNDAMENTAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo 1 de 6 11-06-2018, 18:29 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0534/15 Data do Acordão: 30-05-2018 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: IMPOSTO DE

Leia mais

RECURSOS JURISDICIONAIS

RECURSOS JURISDICIONAIS PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS RECURSOS JURISDICIONAIS Coimbra, 02.11.2010 José Pereira de Sousa - Advogado 1 Recursos Jurisdicionais Os recursos das decisões jurisdicionais proferidas pelos Tribunais

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2015: TBEVR.Q.E1.S1.51

ECLI:PT:STJ:2015: TBEVR.Q.E1.S1.51 ECLI:PT:STJ:2015:430.11.2TBEVR.Q.E1.S1.51 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2015:430.11.2tbevr.q.e1.s1.51 Relator Nº do Documento João Camilo Apenso Data do Acordão 09/07/2015 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0159/10 Data do Acordão: 12-05-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IRC NOTIFICAÇÃO DEFICIENTE CPPT IMPUGNAÇÃO

Leia mais

FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO ASSINATURA DO AVISO POR PESSOA DIVERSA DO DESTINATÁRIO

FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO ASSINATURA DO AVISO POR PESSOA DIVERSA DO DESTINATÁRIO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0533/17 Data do Acordão: 22-11-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: NOTIFICAÇÃO FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0606/08 Data do Acordão: 29-10-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO LÚCIO BARBOSA IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS AVALIAÇÃO

Leia mais

Tribunal de Contas. Sumário

Tribunal de Contas. Sumário Acórdão 6/2008-3ª Secção (vd. Acórdão nº 2/2006 3ª S de 30 de Janeiro, Acórdão nº 5/2007 3ª S de 21 de Novembro, Acórdão nº 4/2008 3ª S e Acórdão nº 6/2008 de 15 de Julho) Sumário 1. Só ocorre omissão

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2011:261.C.2001.L1.S1

ECLI:PT:STJ:2011:261.C.2001.L1.S1 ECLI:PT:STJ:2011:261.C.2001.L1.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2011:261.c.2001.l1.s1 Relator Nº do Documento Granja Da Fonseca Apenso Data do Acordão 16/03/2011 Data de decisão sumária

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5134.04-5; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Ap.e1: Ap.a2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e discorda da improcedência dos embargos de executada, onde alegara nada dever à

Leia mais

Sumário: I - A decisão do incidente de suspeição de juiz, suscitado na Relação, não é passível de recurso.

Sumário: I - A decisão do incidente de suspeição de juiz, suscitado na Relação, não é passível de recurso. ECLI:PT:STJ:2016:4751.04.2TVLSB.L1.B.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2016:4751.04.2tvlsb.l1.b.s1 Relator Nº do Documento Olindo Geraldes Apenso Data do Acordão 07/12/2016 Data de decisão

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: PDFUN.A.L1.9.E0

ECLI:PT:TRL:2011: PDFUN.A.L1.9.E0 ECLI:PT:TRL:2011:33.07.6PDFUN.A.L1.9.E0 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:33.07.6pdfun.a.l1.9.e0 Relator Nº do Documento Cid Geraldo rl Apenso Data do Acordão 22/09/2011 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01057/07 Data do Acordão: 27-02-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA PACHECO REVERSÃO DA EXECUÇÃO CONTRA-ORDENAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2009: TCSNT

ECLI:PT:TRL:2009: TCSNT ECLI:PT:TRL:2009:505.09.8TCSNT.8.39 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2009:505.09.8tcsnt.8.39 Relator Nº do Documento Ilídio Sacarrão Martins rl Apenso Data do Acordão 05/11/2009 Data de

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2017: T8VNF.B.G1.61

ECLI:PT:TRG:2017: T8VNF.B.G1.61 ECLI:PT:TRG:2017:4568.16.1T8VNF.B.G1.61 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2017:4568.16.1t8vnf.b.g1.61 Relator Nº do Documento Jorge Teixeira rg Apenso Data do Acordão 19/01/2017 Data de

Leia mais

PN ; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 2840.07-5; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente discorda de não ter sido admitido ao concurso de credores, apresentada

Leia mais

Descritores doença profissional; requerimento; junta médica; incapacidade; caixa nacional de pensões;

Descritores doença profissional; requerimento; junta médica; incapacidade; caixa nacional de pensões; ECLI:PT:TRE:2003:2348.03.3 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2003:2348.03.3 Relator Nº do Documento Apenso Data do Acordão 18/11/2003 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE

ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2008:07b4054.ee Relator Nº do Documento Maria Dos Prazeres Pizarro Beleza sj200804030040547 Apenso Data do Acordão 03/04/2008

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2013: TYLSB.G.L1.6.F7

ECLI:PT:TRL:2013: TYLSB.G.L1.6.F7 ECLI:PT:TRL:2013:1350.12.9TYLSB.G.L1.6.F7 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2013:1350.12.9tylsb.g.l1.6.f7 Relator Nº do Documento Maria De Deus Correia rl Apenso Data do Acordão 28/11/2013

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0997/08 Data do Acordão: 17-12-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS INTERPRETAÇÃO

Leia mais

Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa:

Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa: Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa: Relatório Nos presentes autos de execução de sentença que R, residente no B, n 22, 3 Esq, 1100-081 Lisboa,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 01842/13 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P17659 Nº do Documento: SA22014061801842

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2014: TASTB.A.S1

ECLI:PT:STJ:2014: TASTB.A.S1 ECLI:PT:STJ:2014:2210.12.9TASTB.A.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2014:2210.12.9tastb.a.s1 Relator Nº do Documento Manuel Braz Apenso Data do Acordão 16/10/2014 Data de decisão sumária

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01941/13 Data do Acordão: 29-01-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16946

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0250/09 Data do Acordão: 20-05-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2008:07A4625.0A

ECLI:PT:STJ:2008:07A4625.0A ECLI:PT:STJ:2008:07A4625.0A http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2008:07a4625.0a Relator Nº do Documento Urbano Dias sj20080115046251 Apenso Data do Acordão 15/01/2008 Data de decisão sumária

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0460/10 Data do Acordão: 03-11-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE PRESCRIÇÃO IVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0142/09 Data do Acordão: 03-06-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL EXTEMPORANEIDADE

Leia mais

ECLI:PT:TRP:2013: TBGDM.A.P1.BD

ECLI:PT:TRP:2013: TBGDM.A.P1.BD ECLI:PT:TRP:2013:2872.12.7TBGDM.A.P1.BD http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trp:2013:2872.12.7tbgdm.a.p1.bd Relator Nº do Documento Carlos Portela rp201309192872/12.7tbgdm-a.p1 Apenso Data do

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 909/08-1 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes da 2ª

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2016: TBGMR.I.G1.S1

ECLI:PT:STJ:2016: TBGMR.I.G1.S1 ECLI:PT:STJ:2016:1041.12.0TBGMR.I.G1.S1 http:jurisprudencia.csm.org.ptecliecli:pt:stj:2016:1041.12.0tbgmr.i.g1.s1 Relator Nº do Documento Fernandes Do Vale Apenso Data do Acordão 05072016 Data de decisão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0726/10 Data do Acordão: 19-01-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO PRESCRIÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

Processo n.º 322/2007 Data:

Processo n.º 322/2007 Data: PDF elaborado pela Datajuris Processo n.º 322/2007 Data: 2010-01-04 Acordam no Tribunal da Relação do Porto: José M... instaurou em 2007-09-06 contra J... R..., S.A. a presente acção declarativa com processo

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2007:07A1218

ECLI:PT:STJ:2007:07A1218 ECLI:PT:STJ:2007:07A1218 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2007:07a1218 Relator Nº do Documento Urbano Dias sj200707120012181 Apenso Data do Acordão 12/07/2007 Data de decisão sumária Votação

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 8 Acórdãos STA Processo: 0935/13 Data do Acordão: 02-07-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL TEMPESTIVIDADE NOTIFICAÇÃO NULIDADE CPPT Acórdão

Leia mais

1.2. São os seguintes os factos essenciais alegados pela requerente:

1.2. São os seguintes os factos essenciais alegados pela requerente: Processo n.º 1271/2015 Requerente: António Requerida: SA 1. Relatório 1.1. O requerente, referindo que a requerida o informou de que lhe cobraria, a título de indemnização por incumprimento de uma cláusula

Leia mais

PORTAGEM COIMA NOTIFICAÇÃO ADMINISTRADOR DA INSOLVENCIA

PORTAGEM COIMA NOTIFICAÇÃO ADMINISTRADOR DA INSOLVENCIA 1 de 6 24-04-2018, 16:36 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0124/18 Data do Acordão: 11-04-2018 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: TAXA PORTAGEM

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2016: TBPSR.F.E1.7D

ECLI:PT:TRE:2016: TBPSR.F.E1.7D ECLI:PT:TRE:2016:617.12.0TBPSR.F.E1.7D http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2016:617.12.0tbpsr.f.e1.7d Relator Nº do Documento Silva Rato Apenso Data do Acordão 23/02/2016 Data de decisão

Leia mais