Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Transcrição

1 Oi, Somos do curso de Psicologia da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas do seu futuro curso. Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

2 PSICOLOGIA: QUE CIÊNCIA É ESSA? O que significa o termo psicologia? Você já parou para pensar o que é Psicologia? Quase todo mundo já ouviu falar ou tem uma ideia, mesmo que vaga, do que seja esta ciência. Mas será que essa percepção corresponde a Psicologia científica? Costumamos utilizar este termo em diferentes momentos no nosso dia a dia, quando dizemos que usamos da psicologia para vender um produto, ou para convencer uma pessoa de algo, para acalmar uma pessoa que está nervosa entre outras possibilidades. No entanto, estas formas referem-se a Psicologia de Senso Comum que difere da Psicologia Científica, sendo esta abordada ao longo da sua formação. Mas o que é a Psicologia científica, afinal? É aquela forma de conhecimento que produzimos no contexto acadêmico, através de estudos e pesquisas que são pautadas num modelo de ciência utilizando-se de uma linguagem precisa, objetiva, sistematizada e que pode ser transmitida, apurada, empregada e aprimorada. Assim, a ciência passa a se desenvolver e permite a continuidade diante do conhecimento prévio produzido e o seu avanço. Todo conhecimento para ser reconhecido como científico exige a definição de um objeto de estudo particular. No caso da Psicologia, por se tratar como uma ciência humana, estudamos os seres humanos, sua singularidade, sua subjetividade. Como existem diferentes perspectivas teóricas na ciência psicológica podemos dizer que há uma diversidade de objetos de estudo da Psicologia. Cada abordagem elege um objeto conforme a sua especificidade. A abordagem psicanalítica, por exemplo, elege o Inconsciente como objeto de estudo da Psicologia, enquanto a abordagem Comportamentalista escolhe como objeto de estudo o comportamento humano. Existem muitas outras abordagens que terão seus

3 objetos estudo, que serão estudadas ao longo de todo o curso em disciplinas específicas. É importante salientar que por mais que existam tentativas de unificação de objetos de estudo, existem diferentes domínios e diversidade de métodos que nos levam a pensar a psicologia de uma maneira ampla e diversificada. Costuma-se dizer que onde existem pessoas existe espaço para a Psicologia. Assim, é necessário que tenhamos uma preparação bastante ampla e diversificada para compreender o ser humano a partir destas diferenças. Mas como surge esta ciência? Quais os principais precursores? A Psicologia emerge enquanto ciência na medida em que passa a se diferenciar da Filosofia, tendo como evento fundador a criação do Laboratório de Psicologia Experimental por Wilhelm Maximilian Wundt, na Alemanha, no ano de 1879, na Universidade Leipzig. Além deste psicólogo outros também tiveram importância na trajetória histórica da Psicologia como Weber e Fechner, que trabalhavam com ele na mesma universidade. Assim, como o inglês Edward Titchner e o americano William James (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2018). Estes primeiros pesquisadores formularam teorias que mudaram profundamente a forma de ver o ser humano. Surgem então as primeiras escolas psicológicas: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo. Estas abordagens se transformaram ao longo do tempo e foram, aos poucos sendo substituídas por outras definidas a partir de novos objetos de estudo como: Psicanálise, Comportamentalista, Junguiana, Humanista, Sistêmica entre outras. De lá para cá muito se avançou, mas como a Psicologia emerge e se desenvolve no nosso país? Para compreendermos como nos desenvolvemos primeiramente é importante reconhecermos que, além de sermos uma ciência também somos uma profissão! Ela surgiu no Brasil em 1962, com a promulgação da lei de 27 de agosto e, enquanto ciência e profissão, apresenta uma diversidade de possibilidades de estudo e intervenção no contexto social. Quando do surgimento desta profissão

4 no nosso país as principais áreas de atuação eram no contexto da Saúde, em clínicas psiquiátricas, nas escolas e nas indústrias. Com o tempo, a Psicologia foi ampliando suas possibilidades de atuação e desenvolvendo novas formas de inserção na realidade (CARPIGIANI, 2010). De acordo com esta lei no que tange aos direitos conferidos ao psicólogo são funções privativas do mesmo: diagnóstico psicológico; orientação e seleção profissional; orientação psicopedagógica; solução de problemas de ajustamento, assim como a colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências. A formação em psicologia o habilita a em qualquer uma das áreas em psicologia, sendo que as especialidades reconhecidas pela profissão são: Neuropsicologia; Psicologia escolar/educacional; Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia Social; Psicologia do trânsito; Psicomotricidade; Psicologia Jurídica; Psicologia do Esporte; Psicologia Clínica; Psicologia Hospitalar; Psicopedagogia. Geralmente, o psicólogo escolhe uma área de atuação para se especializar e atuar. A área clínica é a forma mais tradicional e reconhecida pela sociedade, bem como muito idealizada enquanto campo de atuação por estudantes e profissionais da área. Este campo de trabalho constitui a principal forma de atuação dos profissionais e exige conhecimentos teóricos e técnicos bastante singulares e de acordo com a abordagem adotada pelo profissional. A área de Psicologia do Trânsito, por exemplo, exige que seja feita uma especialização para poder. Já as demais não exigem curso e formações complementares, mas um conhecimento profundo e o desenvolvimento de atividades compatíveis com a especialidade escolhida. Independente da abordagem e do campo de atuação selecionado é necessário que o profissional goste de trabalhar com pessoas, se preocupe com a suas vidas e com suas histórias. Tenha interesse pelas pessoas e constante atualização, pois o ser humano está evoluindo e a ciência e profissão psicológica também.

5 Na atualidade, a psicologia é uma profissão da área da saúde que, tendo como objeto de estudo e intervenção a subjetividade humana, busca compreender, explicar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, assim como utilizar técnicas verbais e não verbais para auxiliar a pessoa na promoção de sua saúde e na busca da felicidade e qualidade de vida. REFERÊNCIAS BOCK, A. B. M., FURTADO, O. e TEIXEIRA, M.L. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraviva, Agradecemos a leitura e esperamos você na Universidade Franciscana. CARPIGIANI, B. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. 3. Ed. São Paulo: Editora Cengage, 2010.