Forças Armadas Portuguesas EUTM RCA 18 PRESS KIT
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- Valentina Carvalhal Quintanilha
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1 PRESS KIT
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3 Índice Enquadramento Compromissos Comandante da EUTM-RCA Missão e capacidades Apoio à Família
4 Operações civis e militares da União Europeia em 2017, na Europa, África e Ásia. Através de uma coordenação intensa com as Nações Unidas e outros parceiros internacionais, a UE procura contribuir para a paz, estabilidade e desenvolvimento sustentável da Republica Centro Africana (RCA). 2
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7 VALORES DA UNIÃO EUROPEIA: As missões não-executivas no âmbito da Politica Comum de Segurança e Defesa (CSDP) da União Europeia, são conduzidas com o respeito pela cultura da Nação Hospedeira (HN), mas sem comprometer os principais valores europeus com base em leis e padrões internacionais que, de acordo com o artigo 2º do Tratado da União Europeia, são os seguintes: 1. "A União baseia-se nos valores do respeito pela dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de direito e o respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias. Estes valores são comuns aos Estados-Membros numa sociedade em que predominam o pluralismo, a não discriminação, a tolerância, a justiça, a solidariedade e a igualdade entre mulheres e homens ; 2. Os membros da missão têm que mostrar, através de sua conduta exemplar, um respeito constante pela população local, autoridades e militares, a fim de influenciar a vontade de se adotarem progressivamente os princípios acima; 3. Todos os membros da missão devem manter os mais altos padrões pessoais de comportamento ético, imparcialidade e integridade e atuar de forma irrepreensível, durante e fora do horário de trabalho, de acordo com o Código de Conduta e Disciplina para as Missões Civis da União Europeia. 5
8 PRINCÍPIOS DA UNIÃO EUROPEIA: 1. Propriedade da Nação Anfitriã. A missão tem de trabalhar em estreita coordenação com as autoridades militares e políticas da Nação Hospedeira; 2. Compreender o meio ambiente. Uma compreensão compartilhada é essencial para fornecer uma base para ações focadas e coordenadas. Sendo necessário informações antropológicas, religiosas, etnográficas, sociais, políticas e económicas; 3. Respeito pela cultura local. A capacidade da missão e dos indivíduos de aprender e compreender a cultura, tendências e tradições é um fator chave para o sucesso; 4. Flexibilidade para adaptar a missão a novas circunstâncias a qualquer momento, permanecendo dentro do âmbito do mandato. O engenho, a iniciativa e a imaginação são ferramentas convenientes para gerir situações inesperadas; 5. Confiança e segurança. É o centro de gravidade de qualquer missão CSDP. Ganhar a confiança da HN é o produto combinado de uma abordagem respeitosa, humildade, integridade profissional e transparência diária; 6. Conduta exemplar. Cada membro da missão deve exibir os valores da lealdade, coesão, e disciplina; 7. Paciência e perseverança em termos de gestão do tempo e na compreensão; 8. Legitimidade. A presença da missão foi solicitada pela HN e pelo mandato autorizado por uma decisão do Conselho; 9. Diálogo aberto. Através da coordenação e ligação com outros atores, civis e militares, presentes no teatro; 10. Estratégia de transição e saída. A transferência efetiva e progressiva das responsabilidades da missão, para a República Centro Africana. 6
9 Compromissos Em conformidade com os compromissos assumidos por Portugal, as Forças Armadas Portuguesas participam na European Union Training Mission (EUTM) na República Centro Africana (RCA), no âmbito do processo de apoio às autoridades da RCA na Reforma do Setor da Defesa. Sua Excelência o General CEMGFA, tendo por base a sua diretiva iniciadora, mandou aprontar uma Força conjunta (militares dos três Ramos das forças Armadas) para o efeito, atribuindo ao Exército a responsabilidade do seu aprontamento e sustentação. No quadro da preparação do Contingente Português para o cumprimento da EUTM RCA 2018, o Exército, através da Brigada de Intervenção (BrigInt) e do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º1 (RAAA1) constituíram-se como unidades aprontadora e mobilizadora, respetivamente. 7
10 Portugal comanda missão da União Europeia na República Centro Africana durante o ano de De acordo com as determinações superiores do Estado Português, foi nomeada pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, em setembro de 2017, uma equipa de planeamento do Exército para a European Union Training Mission na República Centro Africana 2018 (EUTM RCA 2018). Em 02 de novembro de 2017 foi iniciado o treino operacional orientado para a missão do contingente português, constituído por militares dos três ramos das Forças Armadas que integram um quartel-general conjunto e combinado, com um efetivo total de 170 militares oriundos de 12 países da UE e estados parceiros como sejam a Bósnia Herzegovina, a Sérvia e a Geórgia. O Brigadeiro-General Hermínio Maio, do Exército Português, comanda a missão EUTM RCA durante o ano de
11 Comandante BGen Herminio Maio EUTM RCA 18 LNO BX MHQ PIO LEGAD POLAD MEDAD STRATEGIC ADVICE PILLAR EDUCATION PILLAR TRAINING PILLAR Total EUTM RCA18: 170 Militares; 12 Países 9
12 Biografia do Comandante O Brigadeiro-General Hermínio Maio nasceu em Pinhel, em 22 de Novembro de Foi promovido ao atual posto em 14 de Setembro de Ingressou na Academia Militar em 1980 onde concluiu o curso de Engenharia Militar em 1986, tendo obtido o grau de Mestre em Engenharia Militar em Está habilitado com os cursos curriculares de carreira, o Curso de Estado-Maior e o Curso de Promoção a Oficial General. Possui ainda o Curso de Defesa Nacional, o NATO Senior Officers Policy Course e o NATO Crisis Management Course, assim como o Cours Supérieur d État-Major (114ème Promotion) e o Collège Interarmées de Défense (9ème Promotion) em França. Ao longo da sua carreira serviu em diversas Unidades do Exército, no Estado-Maior-General das Forças Armadas, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e na União Europeia (UE). Das suas funções destaca-se o comando. Como Capitão comandou a Companhia de Formação de Oficiais e Sargentos da Escola Prática de Engenharia em Tancos ( ). No posto de Major foi Comandante da Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada em Sta Margarida ( ) e como Tenente-Coronel foi 2º Comandante do Regimento de Engenharia nº3 em Espinho ( ). Posteriormente, como Coronel, foi Comandante do mesmo Regimento ( ), tendo sido o responsável pelo levantamento, treino e certificação de três Unidades de Engenharia para a UNIFIL-Líbano e de uma Unidade de Engenharia para o Battle-Group da UE liderado por Espanha, no 2º semestre de Comandou ainda, como Coronel, a Escola Prática de Engenharia em Tancos (2012). Como Oficial de Estado-Maior desempenhou as funções de Adjunto da Divisão de Logística do Estado-Maior do Exército ( ), Adjunto do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) ( ), Adjunto do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) ( ), e Chefe da Divisão de Planeamento de Forças do Estado-Maior do Exército ( ). Foi instrutor de vários cursos de especialidade da Arma de Engenharia Militar e do Curso de Promoção a Capitão. Exerceu funções docentes como Professor de Táctica de Engenharia e de Topografia na Academia Militar ( ) e de Estratégia e Relações Internacionais no Instituto de Altos Estudos Militares ( ). Participou em várias missões no âmbito da Reforma do Setor de Segurança, designadamente como instrutor da Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas Angolanas após o Processo de Paz ( ) e como Diretor Técnico de Projetos de Cooperação Técnico-Militar, no âmbito da Engenharia Militar, na Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe ( ). Foi ainda o representante de Portugal na Comissão Técnica da CPLP enviada à Guiné-Bissau durante o conflito de Em 2010 foi nomeado pelo Ministro da Defesa Nacional para exercer funções no Ministério dos Negócios Estrangeiros como Vice-Chefe da Estrutura de Missão para a organização da Cimeira da OTAN em Lisboa. Desempenhou de 01Ago14 a 14Out16 as funções de Vice-Chefe da Missão Militar de Portugal junto da OTAN e da UE, tendo chefiado interinamente a Missão de Fevereiro a Julho de Neste período participou nos trabalhos do Comité Militar da UE destinados à transição da EUMAM para EUTM RCA e na definição da contribuição nacional para esta missão, assim como da EUTM Mali e da EUTM Somália. Esteve ainda ativamente envolvido na coordenação da contribuição da Representação Militar Nacional para o desenvolvimento dos conceitos e capacidades da UE. O Brigadeiro-General Maio é desde 19Out16 o 2º Comandante e Diretor de Ensino da Academia Militar. Da sua folha de serviços constam louvores do Ministro da Defesa Nacional, do CEMGFA e do CEME e diversas condecorações de que se salientam a Ordem Militar de Avis no grau de Cavaleiro, as Medalhas de Serviços Distintos grau Prata, de Mérito Militar, da Defesa Nacional, da Cruz de S. Jorge e de D. Afonso Henriques. O Brigadeiro-General Maio é casado e pai de três filhas. 10
13 RECURSOS HUMANOS
14 Missão A EUTM RCA, durante o ano de 2018, contribui para a Reforma do Setor de Defesa, dentro da estrutura de Reforma do Setor de Segurança, através do planeamento e execução de atividades de assessoria, formação e treino operacional às Forças Armadas da RCA, em Bangui, em coordenação com a delegação da União Europeia, com a missão das Nações Unidas e, outras Organizações Internacionais e Não-Governamentais, presentes na capital da República Centro Africana. 12
15 Onde? Bangui RCA Bangui Camp Moana Bangui Centre du Formation Kassai (12 Km) 13
16 Capacidades 1. Assessoria às atividades de planeamento e execução ao nível do Estado-Maior e Ministério da Defesa da RCA; 2. Ministra formação aos Oficiais e Sargentos, selecionados, das Forças Armadas da Republica Centro Africana (FACA); 3. Planeia e executa treino coletivo e operacional às FACA; 4. Apoia o desenvolvimento das capacidades das FACA com a finalidade de as tornar credíveis e autossustentáveis no cumprimento das atribuições no setor da defesa e segurança. 14
17 Linha Verde Durante o período de cumprimento da missão da EUTM RCA 2018, e no âmbito do apoio à Família Militar, podem ser utilizados os contactos seguintes: 1. A linha telefónica de apoio do Estado-Maior- General das Forças Armadas ; 2. A informação disponibilizada no portal do Exército 3. A linha telefónica do Centro de Psicologia Aplicada do Exército. 15
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