AS SOCIABILIDADES FIRMADAS NO COMPADRIO ENTRE OS ESCRAVIZADOS DA VILA REAL DE SÃO JOÃO DO CARIRI (PB) NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO OITOCENTOS

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1 AS SOCIABILIDADES FIRMADAS NO COMPADRIO ENTRE OS ESCRAVIZADOS DA VILA REAL DE SÃO JOÃO DO CARIRI (PB) NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO OITOCENTOS Solange Mouzinho Alves (UFPB) RESUMO: Autores clássicos da historiografia paraibana, como, por exemplo, Irinêo Joffily (1892) e José Américo de Almeida (1923), afirmaram que na região do sertão, a exemplo da Vila Real de São João do Cariri, a existência de escravizados foi pouco significativa devido à atividade pecuarista que era exercida, sobretudo, pelos indígenas. Seguindo o pensamento de Capistrano de Abreu, os citados autores, quando detectavam alguma presença escrava nessa região, argumentavam que era demonstração de riqueza por parte dos proprietários. No entanto, pesquisas acadêmicas recentes têm apontado um número significativo de escravizados neste espaço, como exemplo, temos os trabalhos de Diana Galliza (1979) e Ana Paula Moraes (2009). É o que temos constatado no desenvolvimento de nossa pesquisa. Assim, este artigo buscará apresentar os primeiros resultados obtidos de Projeto de Pesquisa de Mestrado. Tendo como base as fontes paroquiais, a saber: os livros de registro de batismo, por exemplo, buscaremos identificar que tipo de sociabilidades eram estabelecidas pelos escravizados. Palavras-chave: Escravizados; Sociabilidades; Século XIX RESUMEN: Autores clásicos de la historiografía paraibana como Irinêo Joffily (1892) y José Américo de Almeida (1923), afirmaron que en la región del sertão, ejemplo de esta la Vila Real de São João do Cariri, la existencia de esclavos fue poco significativa debido a las actividades pastorales que eran ejercidas sobre todo por los indígenas. Siguiendo el pensamiento de Capistrano de Abreu, los citados autores, cuando detectaban alguna presencia esclava en esa región, argumentaban que era demonstración de riqueza por parte de los propietarios. Sin embargo, investigaciones académicas recientes han puesto de manifiesto un importante número de esclavos en este espacio, como un ejemplo, tenemos el trabajo de Diana Galliza (1979) y Ana Paula Moraes (2009). Es lo que hemos constatado en el desarrollo de nuestra investigación. Por lo tanto, este documento buscará presentar los primero resultados obtenidos en el proyecto de investigación de tesis. Teniendo como base las fuentes parroquiales a saber: los libros de registro de bautismo, buscando identificar qué tipo de sociabilidades eran establecidas por los esclavos. Palabras clave: Esclavizados; Sociabilidad; Siglo XIX 1

2 Autores clássicos da historiografia paraibana, como, por exemplo, Irinêo Joffily (1892) e José Américo de Almeida (1923), afirmaram que na região do sertão, a exemplo da Vila Real de São João do Cariri, a existência de escravizados foi pouco significativa devido à atividade pecuarista que era exercida, sobretudo, pelos indígenas. Seguindo o pensamento de Capistrano de Abreu, os citados autores, quando detectavam alguma presença escrava nessa região, argumentavam que era demonstração de riqueza por parte dos proprietários. No entanto, pesquisas acadêmicas recentes têm apontado um número significativo de escravizados neste espaço, como exemplo, temos os trabalhos de Diana Galliza (1979) e Ana Paula Moraes (2009). Segundo a documentação analisada por Galliza, nos anos de 1852 e 1872, em São João do Cariri, existiam e 642 escravizados, respectivamente, que não eram peças de demonstração de riqueza, mas estavam inseridos na atividade econômica da região (GALLIZA, 1979, p.83-93). Nesse sentido, a autora avançou nas pesquisas históricas sobre essa região, ao afirmar, através das fontes documentais, a presença escrava no espaço sertanejo, especificamente, em São João do Cariri. Moraes, por sua vez, abordou a história dos escravizados do sertão do Rio Piranhas (PB) da primeira metade do século XVIII, analisou as relações sociais entre senhores e escravizados, identificando nestas relações os laços de interdependência, as possíveis tensões e arranjos e a ação dos escravizados. É o que temos constatado no desenvolvimento de nossa pesquisa para São João do Cariri entre os anos de 1800 e Assim, este trabalho buscará apresentar os primeiros resultados obtidos do Projeto de Pesquisa de Mestrado 1. Tendo como base as fontes paroquiais, a saber: os livros de registro de batismo, por exemplo, tal fonte nos permite identificar que tipo de sociabilidades eram estabelecidas pelos escravizados. O compadrio é um tipo de sociabilidade firmado no momento do ritual do batismo em uma das instituições da Colônia que é a Igreja. Conforme as Constituições do arcebispado da Bahia (1707), o batismo era um dos sacramentos mais importantes da Igreja Católica. Neste ritual, deveriam estar presentes os pais da criança, o padrinho e a madrinha e, para a participação destes dois últimos, havia algumas condições impostas, vejamos: 1 Ressaltamos que o recorte temporal do Projeto de Pesquisa de Mestrado em desenvolvimento junto ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba é de 1752 à 1816, mas para a elaboração do presente artigo nos focaremos no período de 1800 a

3 [...] mandamos, que no Baptismo não haja mais que um só padrinho, e uma só madrinha, e que se não admittão juntamente dous padrinhos, e duas madrinhas; os quaes padrinhos serão nomeados pelo pai, [...] ou mãi, ou pessoa, a cujo cargo estiver a criança; e sendo adulto, os que ele escolher. E mandamos aos Parochos não tomem outros padrinhos senão aquelles, que os sobreditos nomearem, e escolherem, sendo pessoas já baptizadas, e o padrinho não será menor de quatorze [...] anos, e a madrinha de doze, salvo de especial licença nossa. E não poderão ser padrinhos [...] o pai, ou mãi do baptizado, nem também os infiéis, hereges, ou públicos excomungados, os interdictos, os surdos, ou mudos, e os que ignorão os princípios de nossa Santa Fé; [...] (CONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA, 1853 [1707], Livro primeiro, Título XVIII, p. 26. Grifos nossos.). Percebemos que a legislação enfatiza que a escolha dos padrinhos e madrinhas é uma prerrogativa dos pais, e nos casos das pessoas adultas, estas são responsáveis pela escolha. Além disso, deveria haver apenas um padrinho e uma madrinha e estes não poderiam ser menores de 14 e 12 anos, respectivamente, e os pais da criança não deveriam assumir este papel. É importante destacar este fato, pois sabendo que os pais eram responsáveis pela escolha dos padrinhos, cabe-nos questionar como era feita a nomeação de padrinhos e madrinhas entre os escravizados: eram pessoas livres, libertas ou escravizadas? É o que pretendemos identificar no decorrer deste trabalho. Observamos que no ritual do batismo há várias pessoas envolvidas: a criança, o pai, a mãe, o padrinho e a madrinha e entre estes, segundo as Constituições do Arcebispado da Bahia (1707), é estabelecido um parentesco espiritual : [...] o Sacerdote, que baptizar, declare [...] aos ditos padrinhos, como ficão sendo fiadores para com Deos pela perseverança do baptizado na Fé, e como por serem seus pais espirituais, tem obrigação de lhes ensinar a Doutrina Christã, e bons costumes. Também lhes declare o parentesco espiritual, que contrahirão [...] o qual parentesco conforme disposição do Sagrado [...] Concílio Tridentino, se contrahe somente entre os padrinhos, e o baptizado, e seu pai, e mãi; e entre o que baptiza, e o baptizado, e seu pai, e mãi; e o não contrahem os padrinhos entre si, nem o que baptiza com eles, nem se estende a outra alguma pessoa além das sobreditas (CONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA, 1853 [1707], Livro primeiro, Título XVIII, p Grifos nossos.). Constatamos que tal parentesco espiritual impõe aos padrinhos certas obrigações: padrinhos e madrinhas se comprometem perante o próprio Deos de serem responsáveis pela educação religiosa e pelos bons costumes das crianças, ou seja, tornam-se seus pais espirituais. Estas determinações não se diferenciavam para a população escravizada, ao 3

4 contrário, a legislação eclesiástica (1707) afirma que esta merecia uma atenção especial, pois são mais necessitados desta instrução pela sua rudeza. Por isso, deveriam ser mandados por seus amos e senhores à Igreja para que obtivessem educação religiosa. Isto significa dizer que a população escrava deveria participar dos rituais da Igreja, o que de fato aconteceu, como é o caso dos escravizados da Vila Real de São João do Cariri os quais elegiam padrinhos e madrinhas para seus filhos e filhas, estabelecendo o parentesco espiritual. Por se tratar de um parentesco espiritual, Stuart Schwartz (2001) menciona que o compadrio faz parte das pesquisas relacionadas à família, um tipo de parentesco que não necessita de laços consanguíneos, sendo de natureza espiritual e efetivada no ritual do batismo realizado pela Igreja Católica. Sobre os laços estabelecidos neste ritual, Gudeman e Schwartz (1988) destacam que não se restringiam ao âmbito social da Igreja, [...] uma dimensão peculiar do compadrio é que ele é produzido na Igreja entre indivíduos que o carregam para fora da instituição formal. O compadrio é projetado para dentro do ambiente social (GUDEMAN; SCHWARTZ, 1988, p. 37). Este dado é importante destacar para pensarmos qual o significado do compadrio para as pessoas escravizadas. Por exemplo, muitos fizeram uso desse tipo de sociabilidade para firmar alianças estratégicas na expectativa de obter ganhos. Solange Rocha (2007) e Luciano Mendonça Lima (2008) examinaram as relações de compadrio na Cidade da Parahyba do Norte e em Campina Grande, respectivamente, com o recorte temporal do século XIX, as constatações foram semelhantes, pois Rocha e Lima identificaram que a população negra e escravizada buscou estabelecer o parentesco espiritual com pessoas de condição livre. Constatamos, deste modo, que os escravizados preferiam, no compadrio, estabelecer sociabilidades com pessoas livres e vale destacar que esta preferência tem um significado o de estabelecer alianças que lhe fossem favoráveis. Contudo, estas constatações foram para a Cidade da Parahyba do Norte e Campina Grande ao longo do século XIX. Nosso objetivo aqui é analisar o compadrio entre os escravizados na região sertaneja da Vila Real de São João do Cariri nas primeiras décadas do XIX, especificamente no período de 1800 a Segundo Coriolano Medeiros (1960), foi o alferes Custódio Alves Martins quem obteve a concessão de uma sesmaria em 17 de dezembro de 1669 e deu origem à atual cidade de São 4

5 João do Cariri, originalmente denominada sítio São João (MEDEIROS, 1960, p ). No que se refere a administração eclesiástica, São João do Cariri era denominada Freguesia Nossa Senhora dos Milagres e foi criada em 3 de abril de Em 1798 foi elevada a vila e passou a denominar-se São Pedro em homenagem ao regente, em 5 de maio de 1803 recebeu uma outra denominação Vila Real de São João em homenagem ao príncipe regente D. João (MEDEIROS, 1911, p. 346). No que se refere a economia da região, Henrique B. Rohan relata que estava voltada para a criação de gados vaccum, cavalar, cabrum, e ovelhum. A prática da lavoura nesta região era muito limitada, mas plantava-se algodão e mandiocas, legumes e cereaes para o consumo (ROHAN, 1911, p. 346). Assim, foi nesse espaço que os escravizados da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres construíram as suas experiências. Passemos agora aos dados obtidos. No período em que nos propomos analisar, 1800 a 1816, levantamos 96 registros de batismos de pessoas de condição escrava 2. Dos 96 ou 100,0%, 52 ou 54,2% eram do sexo masculino; 44 ou 45,8% eram do sexo feminino. Entre estes foram batizados duas pessoas adultas: Joaquina, identificada como preta e gentio de Angola, escravizada de Jozé Felis batizada em 13/07/ ; e, Hireneo, identificado como preto de Angola, escravizado de [João?] Francisco, batizado em 06/08/ Mais adiante voltaremos a falar sobre estes dois escravizados. Os assentos de batismos nos permitiram identificar a cor e/ou origem étnica das pessoas envolvidas no ritual. No entanto, este dado é mais constante para os batizandos, para os pais e padrinhos foram poucos os registros sobre a cor, percebemos, assim, que a preocupação do pároco era registrar os dados do batizante. Conheçamos agora a identificação das cores e/ou origem étnica dos batizandos: 2 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, Este livro contém apenas registros de escravizados. Acervo da Paróquia Nossa Senhora dos Milagres, São João do Cariri/PB. 3 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha verso Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha verso 53. 5

6 TABELA 1 - "COR" / ORIGEM ÉTNICA DOS BATIZANDOS "COR" / ORIGEM ÉTNICA DOS BATIZANDOS n % Cabra 8 8,3% "Criola" ,5% Mulata 1 1,0% Negra 2 2,1% NC 31 32,3% Parda 21 21,9% Parda/Mulata 3 3,1% Preta 15 15,6% Preta/Gentio de Angola 1 1,0% Preta/Negra 1 1,0% Preta/Preta de Angola 1 1,0% Total ,0% Fonte: Livro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, Para os dados informados, observamos um percentual maior para a cor parda 21 ou 21,9%; 15 ou 15,6% para a cor preta, 12 ou 12,5% para a cor criola e 8 ou 8,3% para a cor cabra. Percebemos, também, outras designações como mulata, negra, parda/mulata, preta/gentio de Angola, preta/negra e preta/preta de Angola. Geralmente, a historiografia reconhece a cor parda, que equivale à cor mulata, como sendo relativa a uma ascendência africana e europeia, conforme nos indica o autor B. J. Barickman (1999). Criola, por sua vez, indica a primeira geração de filhos e filhas de africanos nascidos no Brasil; preta, como 5 Escrita conforme a documentação. 6

7 observamos nos termos preta/gentio de Angola, preta/negra e preta/preta de Angola na lateral do assento o pároco registrou preta e no texto anotou gentio de Angola, negra e preta de Angola -, geralmente se referia aos africanos e africanas. A cor cabra pelo menos em princípio se referia a indivíduos que nasceram da união de um pardo com um preto ou que eram filhos de dois cabras (BARICKMAN, 1999, p.12). Segundo Luciano Mendonça Lima (2008, p ), os termos parda ou mulata, cabra são denominações pejorativas à população mestiça, pois se referem a animais como o pardal e a mula, por exemplo. Referente ao tipo de filiação, encontramos 20 ou 20,8% de legítima; 71 ou 74,0 % para natural e em 05 ou 5,2% não consta a informação. Observamos que nesta amostragem de 96 registros de batismos de escravizados, há um predomínio da filiação natural, ou seja, quando os pais são solteiros e, em sua maior parte, não é identificado o nome do pai, apenas o da mãe. Em 20 ou 20,8% temos a filiação legítima que são as uniões reconhecidas pela Igreja, neste caso, consta o nome dos pais, como foi o caso do pequeno João com 15 dias de nascido, identificado como cabra captivo, filho legítimo de João e Luzia, escravizados de Manoel Dias Chaves, batizado em 12/06/ Entre os 05 ou 5,2% em que não consta a informação, temos os dois adultos de origem africana que citamos anteriormente, em dois registros temos a presença da mãe e em um registro consta o nome dos pais da Maria, de apenas sete dias de nascida, filha de João e Josefa, ambos gentios de Angola e escravizados de Domingos Alveres Feitoza e de sua mulher Emerenciana do Nascimento, batizada em 22/08/1800, o pároco não indicou o tipo de filiação, não podemos assim, afirmar se era natural ou legítima. Sobre as cores e/ou origem étnica dos pais levantamos poucos registros em que foi notificado, como afirmamos anteriormente, o pároco priorizou os dados sobre os batizandos. Apesar disso, conheçamos os dados informados. Para os pais, levantamos 1 ou 1,0% identificado como criolo, 1 ou 1,0% gentio de Angola e 94 ou 97,9% não consta esta informação. As mães: 3 ou 3,1% eram criolas, 5 ou 5,2% foram identificadas como gentio de Angola e em 88 ou 91,7% não ocorreu o registro da cor e/ou origem étnica. Até aqui conhecemos o perfil dos batizandos, dos pais e mães: cores e/ou origem étnica e tipo de filiação. Vejamos a partir de agora os padrinhos e madrinhas e como se dava a 6 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , Folha 45. 7

8 escolha destes pelos escravizados ao batizarem seus filhos e filhas. Silvia Brügger (2007) ao estudar o compadrio em São João del Rei entre os anos de 1736 e 1850, afirmou: [...] Ora, o padrinho, segundo a doutrina católica, constituía-se em um segundo pai, em um com-padre: ou seja, alguém com quem, de algum modo, se dividia a paternidade. Nada mais normal do que a pretensão de que essa divisão pudesse ser feita com homens situados socialmente num patamar superior e que pudessem dispor de mais recursos não só financeiros, mas também políticos e de prestígio para o cuidado dos afilhados (BRÜGGER, 2007, p Grifos nossos). Sem dúvida, tal possibilidade poderia ser vantajosa, principalmente para a população escravizada. Um padrinho major, coronel, padre, entre outros, era um homem socialmente melhor posicionado no interior da sociedade escravista do século XIX. Com isso, as pessoas pardas, pretas, criolas e cabras poderiam obter benefícios, caso estabelecessem o compadrio com essas pessoas. Entre os 96 registros pesquisados, identificamos 1 ou 1,0% de um padrinho com distinção social e 95 ou 99, 0% não consta a informação. O padrinho, distinto socialmente, foi o Comandante Florencio Alves, casado, que batizou em 12/04/1815, Manuela, parda, filha natural de Ignacia, escravizadas de Isabel Rodrigues 7. No caso das madrinhas, segundo a autora Silvia Brügger (2007), os termos que precediam os nomes como dona ou senhorinha designavam prestígio social. No entanto, nos registros analisados encontramos o termo dona : foram 2 ou 2,1% de madrinhas identificadas como donas e em 94 ou 97,9% não consta a informação. Os dois exemplos são das donas Ana Maria Duarte e Theresa de Jesus. Ana Maria Duarte era casada com o padrinho, Manoel [?] e o casal apadrinharam, em 10/07/1800, o pequeno Felipe, pardo de um mês, filho natural de Rosa e escravizados de Francisco Duarte e Anna Maria 8. Observemos os sobrenomes da madrinha e um dos proprietários, Duarte, certamente madrinha e proprietário eram parentes e, por isso, possibilitou o contato entre Rosa, mãe da criança e Ana Maria Duarte, madrinha escolhida. Provavelmente, o estabelecimento de um parentesco espiritual com pessoas distintas socialmente gerava expectativas na escravizada Rosa de obter ganhos para seu filho Felipe. 7 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha 45. 8

9 A outra experiência nos é conhecida. A outra madrinha identificada como dona era casada com o Comandante Florencio Alves, Theresa de Jesus. Esta juntamente com seu esposo, como vimos apadrinharam a parda Manuela, filha natural de Ignacia, escravizadas de Isabel Rodrigues 9. Este caso faz-nos questionar como a escravizada Ignacia conseguiu estabelecer o compadrio com um casal tão ilustre tendo em vista que um Comandante faz parte das mais altas patentes. Não temos como saber detalhadamente, mas este exemplo torna evidente que os escravizados interagiam com pessoas livres e, inclusive, pessoas ilustres da sociedade. Além disso, é válido chamar a atenção para o fato dos registros, pelo menos nesta amostra de 96 assentos, não constar a distinção social não significa que os outros padrinhos e madrinhas não possuam algum prestígio social, talvez o pároco tenha esquecido de anotar, cabe-nos pesquisar mais sobre a elite que compunha a sociedade da Vila Real de São João do Cariri. Em relação a condição jurídica dos padrinhos, obtivemos o seguinte resultado: 7 ou 7,3% dos padrinhos eram de condição escrava e 89 ou 92,7% não consta a informação. Isto significa dizer que 7 ou 7,3% de pais escravizados optaram firmar o compadrio com pessoas de sua mesma condição. Vejamos alguns exemplos. Manoel e Ricarda, pais naturais de Benta, identificada como cabra, escravizados de Antonio da Costa Leitão e dona Josefa Mamede do Nascimento, estabeleceram o compadrio em 13/06/1800 com João e Maria, escravizados de Domingos Alveres Feitoza e Manoel Dias Chaves, viúvo 10. Em 26/11/1800, Gracia, mãe natural de Marcela, criola de 1 mês, escravizadas de Manoel de Sousa Cordeiro Simons, casado, firmou o parentesco espiritual com João e Ignes, escravizados do mesmo proprietário da mãe 11. Jacinto e Roza, pais legítimos de Clemencia, não consta a cor e/ou origem étnica, escravizados de Pascoal Vieira e de sua mulher Josefa Maria, firmaram o compadrio com o casal João e Jozefa, ambos escravizados de Domingos Alveres, casado 12. Percebemos nestas três experiências, escravizados estabelecendo sociabilidades com pessoas de sua mesma condição, um deles o padrinho e a madrinha eram casados, outro pertencia ao mesmo 9 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folha verso 48. 9

10 proprietário e outro não. Verificamos, assim, a interação social entre os próprios escravizados. Isto indica que procuravam ajudar-se mutuamente. Ao levantarmos 89 ou 92,7% de registros que não constam a condição jurídica dos padrinhos, isto nos leva a conjecturar que se trata de pessoas de condição livre tendo em vista que se vivia em uma sociedade escravista, o escravo era um bem, logo o proprietário deveria ser identificado. Lembremos, ainda, que este livro no qual pesquisamos era exclusivo de batismos de pessoas de condição escrava, assim, era importante que fossem notificados os respectivos proprietários. Estes 89 ou 92,7% levam-nos a afirmar que a maioria de pais e mães e dos dois adultos de origem africana, citados anteriormente, preferiam estabelecer o compadrio com pessoas de condição livre, pois apenas 7 ou 7,3% firmaram o parentesco espiritual com pessoas de condição escrava. Neste aspecto, é interessante destacar a forma como Silvia Brügger (2007) identifica a condição livre. Brügger a entende como uma distinção social, levando em consideração o contexto do período no qual se vivia em uma sociedade escravista. Por este motivo, ser livre se constituiria no primeiro atributo de distinção social. Joaquina e Hireneo, ambos adultos e oriundos de Angola, provavelmente eram recém-chegados da África e logo firmaram o compadrio com pessoas livres. Joaquina teve como padrinho Jozé de Freitas, não consta madrinha; Hireneo foi apadrinhado por Joaquim Fernandes, também não consta madrinha 13. Provavelmente, o Jozé de Freitas e o Joaquim Fernandes eram pessoas livres. A ideia do compadrio, conforme especifica Brügger, era uma aliança para cima. Por isso, a preferência por padrinhos e madrinhas de condição livre, estas estavam melhor posicionadas socialmente. Isto significa dizer que a escolha dos padrinhos e madrinhas visava obter algum tipo de benefício social o que se adequava aos preceitos católicos que caracterizava o padrinho como um segundo pai, aquele que auxiliaria nos cuidados com o batizante. O resultado obtido ao analisar a condição jurídica das madrinhas não se diferenciou muito dos padrinhos. Entre os 96 registros pesquisados no período de 1800 a 1816, obtemos 9 ou 9,4% de madrinhas de condição escrava e 87 ou 90,6% em que não consta a informação da condição jurídica. Assim como os padrinhos, percebemos que se estabelecia o compadrio 13 Livro de registro de Batismo da Freguesia Nossa Senhora dos Milagres, , folhas versos 52,

11 entre os de mesma condição, mas a preferência era com pessoas de condição livre. Contudo, não devemos entender que o estabelecimento de sociabilidades com pessoas escravizadas era por falta de opção, a ideia era de ajuda mútua como afirmamos anteriormente. Ademais, os laços efetivados com os de sua mesma condição, Stuart Schwartz (2001) assegurou que serviam para reforçar laços de parentesco já existentes, ou solidificar relações com pessoas de sua mesma condição social. Mas, qual o significado para uma pessoa escravizada ter padrinhos e/ou madrinhas livres? Ter um padrinho e madrinha de condição livre gerava várias expectativas para uma pessoa escravizada. Por exemplo, um padrinho e/ou madrinha livre poderia ter mais recursos financeiros para os cuidados com o seu filho ou sua filha espiritual, poderia comprar a carta de alforria, entre outros. Flávio Gomes (2003), ao pesquisar sobre os escravos fugitivos nos anúncios de jornais do Rio de Janeiro no século XIX constatou que muitos, quando recapturados, recorriam aos seus padrinhos para que estes interviessem junto aos seus proprietários com o objetivo de atenuar os castigos. Isto nos remete ao que a autora Solange Rocha (2007) afirmou, ao pesquisar o compadrio nas Freguesias Nossa Senhora das Neves, Livramento e Santa Rita no século XIX. Segundo esta, a expressiva presença de pessoas livres como protetores espirituais deve estar relacionada à busca de aliados para sobreviver na sociedade escravista (ROCHA, 2007, p. 257). Sem dúvidas, um padrinho e/ou uma madrinha livre para uma pessoa escravizada seria estratégico para a sobrevivência em uma sociedade escravista, como era a Freguesia Nossa Senhora dos Milagres na Vila Real de São João do Cariri. Percebemos, desta maneira, que as sociabilidades firmadas no compadrio, demonstram que os escravizados possuíam uma lógica e interesses. As alianças estabelecidas, sobretudo, com pessoas livres, e com distinções sociais (Padres, Militares, Doutores, por exemplo), são evidências da busca de mobilidade social e de busca de melhores condições de sobrevivência, o que nos faz entender que, de forma alguma, havia conformação com sua situação cativa. Vimos, ao longo deste artigo, resultado de uma pesquisa em desenvolvimento, algumas experiências de pessoas distintas socialmente estabelecendo o compadrio com pessoas escravizadas. Certamente estes escravizados tinham expectativas de obter ganhos/benefícios 11

12 dos seus padrinhos e madrinhas, pois estes, conforme imposição da própria Igreja, deveriam oferecer cuidados aos seus filhos espirituais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABÍLIO, Francisco José Pegado. Educação Ambiental: formação continuada de professores no Bioma Caatinga. João Pessoa: UFPB, 2010, p ALVES, Solange Mouzinho. Batismo e Compadrio: o parentesco espiritual estabelecido pelas pessoas negras e escravizadas na Freguesia Nossa Senhora das Neves, João Pessoa, Monografia, UFPB, BRÜGGER, Sílvia Maria Jardim. Escolhas de padrinhos e relações de poder: uma análise do compadrio em São João del Rei ( ). In: CARVALHO, José Murilo de (org.). Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 9-14; CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, GALLIZA, Diana Soares de. O declínio da escravidão na Paraíba Editora Universitária/UFPB, GOMES, Flávio dos Santos. Experiências atlânticas: ensaios e pesquisas sobre a escravidão e o pós-emancipação no Brasil. Passo Fundo: UPF, HOBSBAWM, Eric. Sobre história. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, LARA, Silvia Hunold. Campos da Violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Paz e Terra,

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