COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES"

Transcrição

1 COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES Direção F Serviço Alimentar e Veterinário DG (SANCO) MR - FINAL RELATÓRIO FINAL DE UMA AUDITORIA REALIZADA EM PORTUGAL ENTRE 11 E 20 DE NOVEMBRO DE 2014 A FIM DE AVALIAR OS PROGRAMAS NACIONAIS DE CONTROLO DE SALMONELAS EM DETERMINADAS POPULAÇÕES DE AVES DE CAPOEIRA (REPRODUTORAS, GALINHAS POEDEIRAS, FRANGOS DE CARNE E PERUS) Apenas faz fé o texto em língua inglesa

2 Síntese No presente relatório são descritos os resultados de uma auditoria realizada pelo Serviço Alimentar e Veterinário (SAV) em Portugal, entre 11 e 20 de novembro de O objetivo desta auditoria consistia em avaliar as medidas tomadas pelas autoridades portuguesas competentes a fim de garantir o controlo de salmonelas, nomeadamente a execução dos programas nacionais de controlo de salmonelas em diferentes populações de aves de capoeira. O relatório conclui que os programas nacionais de controlo de salmonelas são aplicados em Portugal e abrangem todas as populações relevantes de aves de capoeira. As autoridades competentes introduziram melhorias na aplicação dos programas desde a auditoria anterior sobre a mesma matéria. Estas melhorias são demonstradas por uma diminuição significativa na prevalência de Salmonella e pelo cumprimento das metas da UE para as populações de aves de capoeira consideradas. No entanto, ainda há que resolver algumas deficiências na sua aplicação, especialmente no que diz respeito às medidas de biossegurança, à frequência da amostragem de autocontrolo (bandos de galinhas poedeiras), à política da amostragem de confirmação e ao registo da utilização de antibióticos. A falta de medidas coercivas adequadas enfraquece a eficácia dos controlos oficiais sobre a execução dos programas. A autoridade central competente está em condições de analisar e acompanhar adequadamente a execução e os progressos dos programas. O relatório formula uma série de recomendações dirigidas às autoridades portuguesas competentes, tendo como objetivo a retificação das deficiências detetadas e o reforço do sistema de controlo em vigor.

3 Índice 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS BASE JURÍDICA CONHECIMENTOS PREEXISTENTES CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES AUTORIDADE COMPETENTE CONTROLOS A NÍVEL DE AVIÁRIOS QUESTÕES GERAIS SOBRE OS PNCS PNCS EM GALINHAS REPRODUTORAS PNCS EM GALINHAS POEDEIRAS PNCS EM FRANGOS PNCS EM PERUS LABORATÓRIOS CONCLUSÕES GERAIS REUNIÃO DE ENCERRAMENTO RECOMENDAÇÕES...14 ANEXO 1 REFERÊNCIAS JURÍDICAS...16 III

4 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES UTILIZADAS NO PRESENTE RELATÓRIO Abreviatura AC ACC DGAV DSAVR DSPA AESA UE LRUE OESA ICA SAV IPAC LNR VO RASFF SE PNCS ST Justificação Autoridade Competente Autoridade Central Competente Direção-Geral de Alimentação e Veterinária Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais Direção de Serviços de Proteção Animal Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos União Europeia Laboratório de Referência da União Europeia Operador de empresa do sector alimentar Informações sobre a cadeia alimentar Serviço Alimentar e Veterinário Instituto Português de Acreditação Laboratório Nacional de Referência Veterinário oficial Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais Salmonella Enteritidis Programa Nacional de Controlo de Salmonelas Salmonella Typhimurium

5 1 INTRODUÇÃO A auditoria realizou-se em Portugal, entre 11 e 20 de novembro de 2014, no quadro do programa de auditorias do Serviço Alimentar e Veterinário (SAV). A equipa de auditoria era constituída por um inspetor do SAV e um perito nacional. A equipa de auditoria foi acompanhada por representantes da autoridade competente (AC) durante toda a auditoria. Em 11 de novembro de 2014, teve lugar uma reunião de abertura com a Autoridade Central Competente (ACC). Nesta reunião, a equipa de auditoria confirmou os objetivos e o itinerário da auditoria e solicitou informações adicionais, necessárias para a sua realização satisfatória. 2 OBJETIVOS O objetivo da auditoria consistia em avaliar as medidas tomadas pelas AC portuguesas a fim de garantir o controlo de salmonelas, nomeadamente a sua execução dos programas nacionais de controlo de salmonelas (PNCS) em diferentes populações de aves de capoeira. Para alcançar esse objetivo, a equipa de auditoria avaliou a organização das AC e a sua capacidade para aplicarem os requisitos pertinentes da União Europeia (UE). Para alcançar o referido objetivo, realizaram-se as visitas e as reuniões mencionadas a seguir: Autoridade competente ACC 2 Reunião de abertura, reunião de encerramento e uma reunião de esclarecimento AC regionais 2 Laboratórios Laboratório Nacional de 1 Referência (LNR) Laboratório oficial 1 Este laboratório também procede a ensaios das amostras de autocontrolo dos operadores de empresas do setor alimentar (OESA) Laboratório privado 1 Produção primária Aviários de reprodução 2 sendo um deles um aviário de criação Aviários de galinhas poedeiras 2 Aviários de frangos de carne 1 Aviários de perus 1 Aviário de engorda de perus 3 BASE JURÍDICA A auditoria foi efetuada ao abrigo das disposições gerais da legislação da UE, nomeadamente: O artigo 45.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril de 2004, relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e aos géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais; O artigo 17.º do Regulamento (CE) n.º 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de novembro de 2003, relativo ao controlo de salmonelas e outros agentes zoonóticos 1

6 específicos de origem alimentar. As referências completas dos instrumentos jurídicos da UE citados no presente relatório são indicadas no anexo 1 e referem-se, se for caso disso, à última versão alterada. 4 CONHECIMENTOS PREEXISTENTES A mais recente auditoria do SAV em Portugal com o mesmo objetivo da atual teve lugar em O relatório da auditoria de 2010 [DG(SANCO) MR FINAL] está disponível no sítio Web da UE no seguinte endereço: O relatório da última auditoria observou insuficiências em termos de biossegurança nos aviários, definição incorreta de bandos, número insuficiente de amostras colhidas em bandos de galinhas poedeiras, falta de medidas coercivas adequadas e de acreditação de laboratórios oficiais. Foram recebidas garantias por escrito da AC no que diz respeito à aplicação das recomendações destinadas a resolver estas deficiências. De acordo com a ACC, em 2013, existiam em Portugal 508 bandos de Gallus gallus de reprodução, 385 bandos de galinhas poedeiras, bandos de frangos de carne e 813 bandos de perus de engorda sujeitos a um PNCS. Durante os últimos três anos não se registaram notificações do Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (RASFF) com origem em Portugal relacionadas com ovos de mesa ou carne de aves de capoeira. Em Portugal, de acordo com a ACC, a prevalência mais recente de infeções conhecidas, em 2012, foi a seguinte: Galinhas reprodutoras: 0 % (média da UE: 0,4 %) Galinhas poedeiras: 1,1 % (média da UE: 1,3 %) Frangos de carne: 0,2 % (média da UE: 0,3 %) Perus de engorda: 0,36 % (média da UE: 0,4 %) 5 CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES 5.1 AUTORIDADE COMPETENTE Requisitos legais O artigo 3.º, n.º 1, do Regulamento (CE) n.º 2160/2003 prevê que os Estados-Membros designem a autoridade competente ou as autoridades competentes para efeitos desse regulamento e que informe do facto a Comissão. O artigo 4.º, n.º 6, do Regulamento (CE) n.º 882/2004 exige que as AC realizem auditorias internas ou prevejam a realização de auditorias externas. O artigo 6.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 determina que as AC devem garantir que o pessoal encarregado dos controlos oficiais receba, na respetiva esfera de competência, uma formação adequada. Constatações da auditoria A Direção de Serviços de Proteção Animal (DSPA) da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) é a ACC responsável pelo desempenho das tarefas relacionadas com os PNCS, 2

7 nomeadamente a sua elaboração, a definição das medidas a adotar no âmbito dos programas, a recolha e compilação de dados, bem como a preparação de relatórios sobre a aplicação dos PNCS destinados à Comissão Europeia e à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA). A DGAV é responsável pela coordenação das atividades das cinco Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (DSAVR) em Portugal continental. Os PNCS estão a ser executados pelas DSAVR. Cada DSAVR tem um coordenador ou um ponto de contacto designado responsável pelas questões relativas ao PNCS. As DSAVR são igualmente responsáveis pela amostragem oficial, pela verificação da amostragem de autocontrolo dos OESA, pela avaliação das medidas de biossegurança e pela imposição de medidas em caso de resultados positivos das análises para deteção de Salmonella. Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, as AC são as respetivas Direções de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário. Tecnicamente, estão sob a alçada da DGAV. Para uma descrição mais pormenorizada da AC, pode consultar-se a página com o perfil de países dedicada a Portugal, no seguinte sítio Web: Formação A ACC e as AC regionais dão aos OESA e aos veterinários oficiais (VO) envolvidos nos PNCS as informações necessárias relativas aos programas (incluindo instruções, manuais de procedimentos, sítio Web, ações de formação, formulários de apresentação de amostras, listas de controlo oficial incluindo listas de controlo para a verificação de medidas de biossegurança). Toda a documentação para a execução dos PNCS se encontra à disposição do público no sítio Web da DGAV. A equipa de auditoria foi informada pela ACC de que existe uma estreita cooperação entre a AC e os OESA. Os OESA recebem informações atualizadas sobre os PNCS durante os controlos oficiais. Em 2014, o Ministério da Agricultura organizou em Santarém uma sessão de debate que contou com a participação de associações de produtores, veterinários e outros técnicos, bem como da DGAV. Os representantes da ACC e das DSAVR participaram em ações de formação sobre zoonoses no âmbito do programa da Comissão Europeia «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos». Auditoria A equipa de auditoria do SAV foi informada pela ACC de que, entre 2012 e 2014, três DSAVR, a região dos Açores e a DSPA (ACC) foram sujeitas a auditorias internas que abrangeram especificamente a execução dos PNCS. Estas auditorias incluíram visitas a diferentes explorações de aves de capoeira, centros de acondicionamento de ovos, estabelecimentos de transformação de ovos, matadouros de aves e instalações para a limpeza e desinfeção dos veículos de transporte de animais vivos. Os relatórios dessas auditorias foram disponibilizados à equipa de auditoria do SAV. A equipa de auditoria do SAV foi informada pela ACC de que, durante essas auditorias, apenas foram detetados incumprimentos de pouca importância respeitantes aos PNCS. A equipa de auditoria do SAV foi também informada de que estão previstas para 2015 auditorias sobre esta matéria a duas outras DSAVR. Conclusões A AC responsável pelos controlos oficiais no âmbito desta auditoria é claramente designada em conformidade com os requisitos da UE. O pessoal encarregado dos controlos oficiais dos PNCS recebeu formação adequada. 3

8 Foram efetuadas auditorias sobre a aplicação dos PNCS. 5.2 CONTROLOS A NÍVEL DE AVIÁRIOS Requisitos legais O artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 exige que os Estados-Membros realizem controlos oficiais regulares, em função dos riscos e com uma frequência adequada, às empresas do setor dos alimentos para animais e dos géneros alimentícios para consumo humano. O anexo I do Regulamento (CE) n.º 852/2004 estabelece as disposições gerais em matéria de higiene para os OESA que se dedicam à produção primária. O capítulo I do anexo II da Diretiva 2009/158/CE do Conselho exige que se realize, no mínimo, uma inspeção por ano e por exploração por um veterinário oficial, para que a exploração possa ser aprovada pela AC para efeitos de comércio intra-ue de aves de capoeira e de ovos para incubação. Constatações da auditoria Os aviários visitados pela equipa de auditoria estavam adequadamente registados. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que, desde fevereiro de 2009, a competência para o registo de aviários foi transferida das DSAVR para as Direções Regionais do Ministério da Agricultura. Todavia, no âmbito do processo de registo, os aviários são inspecionados pela AC, incluindo controlos da aplicação das medidas de biossegurança. O número de registo veterinário é atribuído pela AC. A equipa de auditoria observou que os PNCS estabelecem requisitos de biossegurança obrigatórios para todas as explorações de aves de capoeira. Apenas dois dos aviários visitados não tinham posto em prática medidas de biossegurança adequadas a fim de evitar a introdução de salmonelas. As duas exceções eram explorações de galinhas poedeiras que anteriormente tinham apresentado resultados positivos de Salmonella Enteritidis (SE) e em que as instalações não estavam isoladas de pragas e a integridade dos galinheiros não impedia a entrada de animais selvagens e de pragas. As duas explorações não estão em conformidade com os requisitos estabelecidos no respetivo PNCS. Vários casos de incumprimento relacionados com a biossegurança tinham sido detetados pelos VO durante controlos oficiais anteriores nessas explorações. Embora estas situações de não conformidade ainda existissem no momento da visita da equipa de auditoria, numa das explorações foram consideradas como retificadas na inspeção de seguimento efetuada pelo veterinário oficial. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que as medidas de biossegurança são regularmente verificadas nas explorações, no âmbito de vários controlos oficiais efetuados, em especial com vista a conceder a aprovação para o comércio intra-ue em conformidade com a Diretiva 2009/158/CE, quando os resultados dos serovares de salmonela visados nos PNCS são positivos, no caso de resultados positivos das análises para deteção de salmonela no matadouro (durante a recolha de amostras em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 2073/2005) e no âmbito de controlos de bem-estar dos animais. A AC explicou à equipa de auditoria que a lista de controlo para verificação de medidas de biossegurança é utilizada unicamente nas explorações com resultados positivos na pesquisa de salmonelas. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que anualmente 10% das explorações são sujeitas a controlos oficiais em matéria de bem-estar dos animais. Embora esses controlos devam abranger a verificação de medidas de biossegurança, nenhuma documentação foi disponibilizada à equipa de auditoria que o comprovasse, exceto no que diz respeito a uma exploração de bandos de criação visitada. Num aviário de perus de engorda visitado, a equipa de auditoria constatou que alguns aspetos das medidas de biossegurança eram verificados durante os 4

9 controlos oficiais orientados para as pragas (insetos). São mantidos registos de efetivos dos OESA que foram disponibilizados à equipa de auditoria em todas as explorações visitadas. Controlo dos alimentos para animais A DGAV é responsável pelos controlos oficiais dos alimentos para animais. Existe um plano nacional de amostragem anual de alimentos para animais, que inclui a recolha de amostras e análises para deteção de Salmonella. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que, entre 2012 e 2014, foram colhidas 464 amostras de alimentos para animais que foram sujeitas a testes para deteção de Salmonella spp., sete das quais se revelaram positivas. No entanto, a equipa de auditoria constatou que nenhuma destas amostras positivas provinha de alimentos para aves de capoeira. Na maioria dos aviários visitados, a equipa de auditoria constatou que, após a entrega de cada remessa de alimentos a uma exploração, o OESA toma uma amostra desses alimentos que pode enviar para análise laboratorial, em caso de dúvidas ou de suspeita. A equipa de auditoria constatou que, em alguns dos aviários visitados, eram utilizados alimentos com tratamento térmico e que os resultados laboratoriais para as salmonelas nas amostras colhidas em fábricas de alimentos para animais estavam à disposição do OESA. Controlo da água Durante as visitas aos aviários, a equipa de auditoria verificou que a água era regularmente sujeita a amostragem pelos OESA e analisada, incluindo parâmetros microbiológicos, como E. coli, Clostridium perfringens, coliformes e contagem total de bactérias a 22 ºC e 37 C. Num aviário para reprodução visitado, a água também era analisada para detetar a presença de salmonelas. Limpeza e desinfeção após o despovoamento de um bando positivo A equipa de auditoria observou que, após o despovoamento de um bando positivo, o OESA devia proceder a uma limpeza e desinfeção eficazes. Não é permitido repovoar os galinheiros enquanto a eficácia da limpeza e da desinfeção não for confirmada pelos resultados negativos da amostragem ambiental (ou seja, amostras de esfregaços) e autorizada pela DSAVR. Com base nos processos analisados, a equipa de auditoria observou que, nos aviários em questão, este procedimento era corretamente cumprido. Inquéritos epidemiológicos no âmbito dos PNCS Nos casos positivos examinados pela equipa de auditoria, não tinham sido realizados estudos epidemiológicos específicos para identificar a fonte possível de contaminação inicial com Salmonella. Todavia, a verificação e o reforço das medidas de biossegurança foram efetuados pela AC em todos os casos examinados. A lista de controlo de biossegurança utilizada contém perguntas relacionadas com a água, com os alimentos para animais e com a origem dos pintos do dia. Conclusões Os aviários estão devidamente registados e são regularmente submetidos a controlos oficiais. Estão em vigor algumas medidas adequadas para impedir a contaminação por salmonelas, como a limpeza e desinfeção eficazes, os controlos dos alimentos para animais e da água. Embora a AC envide esforços no sentido de verificar as medidas de biossegurança nos aviários e apesar de, na sequência da auditoria anterior, terem sido dadas garantias de que seriam postas em prática medidas coercivas adequadas, os controlos nem sempre asseguram que as deficiências detetadas são completamente eliminadas pelos OESA. 5

10 5.3 QUESTÕES GERAIS SOBRE OS PNCS A equipa de auditoria foi informada pela AC de que as amostras oficiais eram colhidas pelos VO (que podem ser assistidos por um técnico), podendo as amostras de autocontrolo ser colhidas por médicos veterinários privados ou por pessoal da exploração que tenha recebido a formação adequada. Existe um manual, elaborado pela DGAV, em que os procedimentos de colheita de amostras são descritos com fotografias. Este manual é fornecido aos OESA e está disponível no sítio Web da DGAV. A equipa de auditoria observou que a ACC recolhe informações e dados sobre a implementação dos PNCS utilizando folhas de cálculo uniformes transmitidas pelas DSAVR regionais à sede da ACC. As informações e os dados são enviados mensalmente e contêm, entre outros elementos, dados sobre a amostragem de autocontrolo pelos OESA e a amostragem oficial, incluindo a identificação das explorações e dos bandos, o estatuto de vacinação, a idade das aves amostradas e os resultados de ensaios laboratoriais para deteção de salmonelas (fornecidos à DSAVR pelos laboratórios de ensaio designados). A ACC informou a equipa de auditoria de que estes dados são analisados a nível central e debatidos/discutidos em reuniões de um grupo de trabalho especializado para os PNCS, que têm lugar, em média, duas a três vezes por ano. No entanto, a equipa de auditoria foi informada de que está previsto realizar apenas uma reunião deste tipo em 2014, devido à reorganização e à deslocalização da sede da ACC. As atas destas reuniões foram fornecidas à equipa de auditoria. A aplicação da amostragem de autocontrolo dos OESA é verificada pela AC durante os controlos oficiais, que incluem uma amostragem oficial. Existe um formulário específico para documentar estes controlos. Além disso, as conclusões dos mesmos são registadas num formulário oficial normalizado para envio de amostras ao laboratório. Este formulário contém todas as informações pertinentes: por exemplo, identificação do bando, tipo de amostra, idade do bando, idade prevista de abate, vacinação, utilização de antibióticos nas duas semanas anteriores, código da amostra, etc. Existem formulários separados para cada população (por exemplo, reprodutores, poedeiras, etc.). Também estão disponíveis formulários normalizados de apresentação de amostras para a amostragem de autocontrolo (formulários diferentes para cada tipo de bando) contendo as mesmas informações que o formulário da amostra oficial. No entanto, a equipa de auditoria constatou um caso em que, no formulário para galinhas poedeiras, eram indicadas 2x150g de fezes como o tipo de amostra, embora tivessem sido enviadas ao laboratório botas para esfregaço. A AC informou a equipa de auditoria de que este problema tem a ver com um modelo incorreto, que está a ser revisto. Uma vez que não existem requisitos jurídicos para a colheita de amostras oficiais em bandos de criação, a equipa de auditoria foi informada de que a AC realiza exercícios documentais (com base no cruzamento das informações fornecidas pelos OESA - ou recolhidas pela AC durante as visitas aos bandos adultos - com as informações dos resultados de laboratório), a fim de verificar se a amostragem de autocontrolo é corretamente aplicada nesses bandos. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que, numa exploração de poedeiras adultas visitada (em que a criação tinha lugar nas mesmas instalações), as aves não foram incluídas na amostragem para a deteção de salmonelas durante a fase de criação, dado que o veterinário privado do OESA não tinha conhecimento dessa obrigação. Na sequência do isolamento de Salmonella spp. (em amostras de um OESA ou amostras oficiais), o laboratório notifica imediatamente a DSAVR dos resultados positivos, sendo o isolado enviado ao LNR de salmonelas para confirmação e serotipagem. Os resultados das análises negativas de salmonelas são comunicados às DSAVR no contexto dos mapas recapitulativos mensais. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que não existe qualquer compensação financeira para os OESA em caso de abate de aves no âmbito do PNCS. 6

11 Conclusões Existe um sistema de comunicação que permite à ACC acompanhar e verificar continuamente a execução dos PNCS, bem como analisar e avaliar os progressos realizados. 5.4 PNCS EM GALINHAS REPRODUTORAS Requisitos legais O Regulamento (CE) n.º 2160/2003 define o modo como devem ser estabelecidos os objetivos para reduzir a prevalência das zoonoses, incluindo a salmonelose. O objetivo para galinhas reprodutoras foi fixado pelo Regulamento (UE) n.º 200/2010 da Comissão. A fim de alcançarem os objetivos, os Estados-Membros têm de aplicar um PNCS em galinhas reprodutoras, o qual deve incluir regras de amostragem pormenorizadas, tanto para os OESA como para os serviços oficiais. Constatações da auditoria O PNCS em bandos de reprodução é aplicado em todas as regiões visitadas e baseia-se numa amostragem na exploração. Embora não exista na legislação da UE qualquer obrigação de vacinação de bandos reprodutores, a AC informou a equipa de auditoria de que a grande maioria dos bandos reprodutores estão vacinados. Este facto foi confirmado pelos processos examinados pela equipa de auditoria. Além disso, no âmbito do programa, a vacinação é obrigatória nos bandos de reposição, após o abate de bandos positivos a qualquer um dos serótipos visados. A AC concedeu uma derrogação (em janeiro de 2014) aos OESA para realizarem amostragens de três em três semanas (em vez de duas em duas semanas), uma vez que Portugal tinha alcançado o objetivo da UE de redução da prevalência de salmonelas em bandos de galinhas de reprodução durante, pelo menos, dois anos civis consecutivos. No que respeita à colheita oficial de amostras, de acordo com o PNCS, cada bando de reprodução é amostrado duas vezes pela AC no decurso do ciclo de produção. A equipa de auditoria constatou que, na exploração de reprodução visitada, tanto as amostragens de autocontrolo como as amostragens oficiais eram realizadas em conformidade com a legislação da UE no que diz respeito à frequência de amostragem e ao protocolo de amostragem aplicado. A equipa de auditoria examinou as ações tomadas pela AC em dois casos de resultados positivos de SE/Salmonella Typhimurium (ST) em bandos reprodutores, tendo observado que se encontravam em conformidade com a legislação da UE. Na sequência da deteção de Salmonella spp., o laboratório de deteção enviou a informação à DSAVR, ativando assim as medidas preventivas estabelecidas no PNCS (entre outras, os bandos foram colocados sob vigilância sanitária, as medidas de biossegurança foram reforçadas, os registos de bandos foram atualizados para fins de rastreabilidade, os bandos foram objeto de acompanhamento ativo com controlos dos registos de produção e os ovos dos bandos positivos foram incubados separadamente). As amostras positivas de Salmonella spp. foram enviadas pelo laboratório ao LNR para serotipagem. Posteriormente o LNR deu conhecimento dos resultados da serotipagem (SE/ST) à DSAVR. Em ambos os casos, os OESA solicitaram a amostragem de confirmação, que viria a revelar-se negativa, pelo que as restrições aos bandos foram levantadas. No âmbito do PNCS, uma amostragem de confirmação pode ser solicitada pelo OESA (ou iniciada pela AC) nas 72 horas após a notificação de um primeiro resultado positivo. A equipa de auditoria constatou que, na prática, todos os pedidos são aprovados pela AC sem exigir qualquer fundamentação ao OESA que questione os resultados iniciais dos testes. As amostras a colher são 7

12 cinco pares de botas para esfregaço (sendo cada par analisado separadamente) e cinco aves para a deteção de salmonelas nos órgãos, duas das quais são utilizadas para a deteção de agentes antimicrobianos nos músculos. Estas análises são efetuadas, de acordo com a decisão do OESA, num laboratório autorizado pela ACC para o efeito (à data de realização da auditoria havia quatro laboratórios autorizados). O laboratório que realiza os ensaios de deteção realiza simultaneamente uma pesquisa preliminar para detetar a presença de agentes antimicrobianos. O laboratório que realiza os ensaios de deteção realiza simultaneamente uma pesquisa preliminar para detetar a presença de agentes antimicrobianos. De acordo com os dados fornecidos pela AC, em 2013 e 2014 (até 30 de setembro) foram efetuadas duas amostragem de confirmação em bandos de reprodução, respetivamente, tendo as suas análises resultados negativos. Na exploração de reprodução visitada, a AC informou a equipa de auditoria de que é efetuado um controlo documental durante a amostragem oficial (incluindo durante a amostragem de confirmação) sobre a utilização de agentes antimicrobianos. É também feita uma declaração no «Formulário de apresentação de amostras de confirmação» sobre a utilização de antibióticos no período de quatro semanas antes da amostragem. No caso examinado, foi indicado que não havia utilização de antibióticos. A equipa de auditoria cruzou esses dados com o registo veterinário e constatou que as aves haviam sido tratadas com antibióticos no dia da colheita. O veterinário privado do OESA informou a equipa de auditoria de que a data marcada no registo não corresponde necessariamente à data efetiva de tratamento. De acordo com o seu sistema, o primeiro dia da semana é sempre indicado como data de início do tratamento. Além disso, as entradas de tratamentos no registo são realizadas com 2-3 semanas de atraso. Assim, os controlos documentais da AC baseiam-se em dados não fiáveis. Contudo, os testes laboratoriais para detetar a utilização de agentes antimicrobianos revelaram-se negativos neste caso. A equipa de auditoria foi informada de que, caso se confirmem os resultados iniciais positivos, todas as medidas aplicadas ao bando estarão em conformidade com o anexo II, parte C, do Regulamento (CE) n.º 2160/2003. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que está a ser elaborado um manual de procedimentos para a amostragem de confirmação (que substitui as orientações existentes). Conclusões A execução do PNCS na população de galinhas reprodutoras é satisfatória no que se refere à amostragem de autocontrolo e à amostragem oficial, às medidas a tomar em caso de suspeita, às medidas de controlo quando se verifique uma infeção e em conformidade com os requisitos jurídicos da UE aplicáveis a esta população de aves de capoeira. Contudo, detetaram-se algumas falhas relativamente ao registo da utilização de antibióticos (ponto 8, alínea b), da parte A (III) do anexo I do Regulamento (CE) n.º 852/2004). A política da amostragem de confirmação aplicada não está totalmente conforme com o ponto , alínea c), do anexo do Regulamento (UE) n.º 200/2010, que estipula que a amostragem pode ser repetida em casos excecionais, quando a autoridade competente tenha razões para pôr em causa os resultados (resultados falsos positivos ou falsos negativos). 5.5 PNCS EM GALINHAS POEDEIRAS Requisitos legais Os Regulamentos (CE) n.º 2160/2003 e (UE) n.º 517/2011 estabelecem regras para os PNCS nas populações de galinhas poedeiras dos Estados-Membros. Constatações da auditoria A equipa de auditoria observou que o PNCS em bandos de galinhas poedeiras é aplicado em todas 8

13 as regiões visitadas. No entanto, com base nos dados disponibilizados pela ACC à equipa de auditoria, o número de amostras de autocontrolo dos OESA colhidas em algumas explorações é inferior ao exigido pela legislação da UE. Em 2013, apenas foram colhidas amostras de autocontrolo, em vez das obrigatórias, o que corresponde a uma taxa de cumprimento de 75 %. A AC declarou, contudo, que estes números não incluem as amostras oficiais em substituição das amostras colhidas pelos OESA e que, por conseguinte, a taxa de conformidade real é ligeiramente superior. A equipa de auditoria constatou que, nas duas explorações de galinhas poedeiras visitadas, eram realizadas amostragens oficiais em conformidade com a legislação da UE, no que diz respeito à frequência de amostragem e ao protocolo de amostragem aplicado. Em ambas as explorações visitadas, a equipa de auditoria verificou as medidas tomadas após a deteção de SE em amostras oficiais. Na sequência da deteção de Salmonella spp., o laboratório de deteção enviou a informação à DSAVR, ativando assim as medidas preventivas estabelecidas no PNCS (entre outras, os bandos foram colocados sob vigilância sanitária, as medidas de biossegurança foram reforçadas, os registos de bandos foram atualizados para fins de rastreabilidade, os bandos foram objeto de acompanhamento ativo com controlos dos registos de produção e os ovos dos bandos positivos foram mantidos na exploração ou enviados como «ovos da classe B» para um estabelecimento de transformação, para fins de tratamento térmico). Num dos casos positivos referidos no ponto 5.2, o OESA decidiu enviar o bando em causa para abate. Na sequência de resultados negativos de amostras ambientais colhidas pelo OESA, a AC deu aprovação para permitir a reconstituição dos efetivos. A equipa de auditoria observou que havia um atraso não explicado de um mês na amostragem oficial do outro bando da exploração. Ao rever os respetivos relatórios de controlo oficial, a equipa de auditoria assinalou que o bando em causa não tinha sido objeto de amostragem pelo OESA antes da amostragem oficial (o bando deveria ter sido objeto de amostragem pelo menos duas vezes). As medidas de biossegurança não foram satisfatórias no momento da colheita oficial de amostras e alguns dos casos de não conformidade ainda estavam presentes na exploração na altura da visita da equipa de auditoria (ver também o ponto 5.2). Não obstante o facto de a frequência e o calendário de amostragem de autocontrolo ainda não estarem em conformidade com a legislação da UE, a AC informou a equipa de auditoria que não considera a aplicação de medidas para além de uma advertência verbal. Na outra exploração visitada, a equipa de auditoria observou que a AC realizou uma amostragem oficial não programada na exploração, com base nas informações obtidas nos documentos com informações relativas à cadeia alimentar (ICA) no matadouro. Esta informação indicava que não eram colhidas amostras de autocontrolo na exploração há quase um ano. Dado que as amostras oficiais colhidas de um bando se revelaram positivas para SE, a AC colheu amostras de todos os outros bandos existentes na exploração, em conformidade com a legislação da UE. Dos bandos amostrados, um teve resultados positivos para a presença de SE e o outro para ST. Em ambos os casos, o OESA solicitou uma amostragem de confirmação, que apresentou resultados positivos de SE em ambos os casos. Ambos os bandos foram abatidos a pedido do OESA. Apenas um dos três galinheiros foi repovoado pelo OESA; a AC deveria colher amostras oficiais desse efetivo às 24 semanas de idade, tal como exigido pela legislação da UE. No entanto, o OESA já tinha colhido amostras de autocontrolo imediatamente antes da visita da AC. Uma dessas amostras revelou-se positiva para SE. O OESA solicitou a amostragem de confirmação, que acabaria por ter resultados negativos. Nessa exploração, a AC assinalou, nos últimos dois anos, vários casos de incumprimento relacionados com a frequência da amostragem de autocontrolo e com as medidas de biossegurança. Não obstante estas situações não terem sido corrigidas pelo OESA e estarem ainda presentes no momento da visita da equipa de auditoria, a AC iniciou apenas um processo administrativo contra o 9

14 centro de embalagem de ovos que aceitava ovos de bandos com estatuto sanitário desconhecido. Para os bandos de galinhas poedeiras, pode ser efetuada uma amostragem de confirmação nas mesmas condições mencionadas no ponto 5.4 («galinhas reprodutoras»). As amostras a colher estão em conformidade com um dos três protocolos de amostragem referidos no anexo II, parte D, do Regulamento (CE) n.º 2160/2003. Nas duas amostragens de confirmação referidas, foram colhidas sete amostras fecais em vez das cinco amostras fecais e duas amostras de poeiras exigidas, dado não haver poeiras suficientes. Foram recolhidas e utilizadas duas aves para deteção de agentes antimicrobianos nos músculos. A equipa de auditoria constatou igualmente que, no âmbito do PNCS, todas as medidas restritivas aplicadas contra o bando após a deteção de Salmonella spp. são prolongadas até os resultados da amostragem de confirmação estarem disponíveis. De acordo com os dados fornecidos pela AC, em 2013 e 2014 (até 30 de setembro) foram efetuadas três amostragem de confirmação em bandos de poedeiras, respetivamente (duas com resultados negativos e quatro com resultados positivos). Contudo, nas duas regiões visitadas, a equipa de auditoria foi informada de que todos pedidos dos OESA nesse sentido haviam sido aprovados pela AC, na condição de estarem cumpridos os requisitos formais (ou seja, a regra das 72 horas). Além disso, no caso descrito numa das explorações de galinhas poedeiras visitadas, tendo em conta o número de bandos positivos e as deficiências relacionadas com as medidas de biossegurança, não havia motivos para duvidar da validade dos primeiros resultados positivos. A vacinação de todos os bandos de galinhas poedeiras é obrigatória em Portugal, o que vai além dos requisitos da UE. De acordo com as informações recebidas da ACC e nos aviários visitados, a vacinação é corretamente aplicada. Conclusões O PNCS em galinhas poedeiras está em vigor com deficiências a nível da frequência da amostragem de autocontrolo. As medidas tomadas na sequência de resultados positivos são, em geral, aceitáveis. No entanto, a política de amostragem de confirmação, efetuada sem qualquer motivo para duvidar da validade dos resultados dos testes iniciais, não está plenamente em conformidade com a legislação pertinente da UE (anexo II, parte D, ponto 4, do Regulamento (CE) n.º 2160/2003). 5.6 PNCS EM FRANGOS Requisitos legais O Regulamento (CE) n.º 2160/2003 e o Regulamento (UE) n.º 200/2012 estabelecem regras para os PNCS nas populações de frangos de carne dos Estados-Membros. Constatações da auditoria A equipa de auditoria constatou que, na exploração de frangos visitada, eram realizadas amostragens de autocontrolo e amostragens oficiais em conformidade com a legislação da UE no que diz respeito à frequência de amostragem e ao protocolo de amostragem aplicado. A equipa de auditoria notou ainda que, nos casos examinados, as amostras para deteção de salmonelas foram colhidas nas três semanas que antecederam o abate, em conformidade com a legislação da UE. A equipa de auditoria analisou um caso em que foi detetada ST numa amostra de autocontrolo (em 2013) na exploração de frangos visitada e observou que tinham sido tomadas medidas de seguimento adequadas, tanto pelo OESA como pela AC. O bando foi colocado sob vigilância sanitária; as medidas de biossegurança foram verificadas pela AC, seguindo uma lista de controlo, e 10

15 reforçadas. Após o despovoamento do galinheiro, o OESA procedeu à limpeza e à desinfeção rigorosas e colheu amostras de esfregaço para verificar a sua eficácia. Após os resultados negativos dos testes dessas amostras, a AC autorizou o repovoamento do galinheiro. Nos casos examinados pela equipa de auditoria, as ICA incluíam os resultados das análises de salmonelas, a identificação do bando e o nome do laboratório em que a análise foi efetuada. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que, se um bando de frangos tiver resultados de testes de SE/ST positivos (ou se provier de um bando com estatuto sanitário desconhecido), será abatido no final do dia de abate no matadouro, a velocidade da linha de abate será reduzida (a fim de facilitar uma inspeção post mortem aprofundada) e o bando será prioritário para efeitos de recolha de amostras em relação aos critérios de higiene dos processos. A exploração de frangos visitada foi igualmente escolhida para amostragem oficial em A equipa de auditoria constatou que o documento do laboratório relativo ao resultado da análise das amostras oficiais não continha a identificação do bando. Contudo, a equipa de auditoria viu provas de que a AC tinha enviado essa informação em falta ao OESA por mensagem separada de correio eletrónico. A amostragem oficial é feita pela AC todos os anos conforme previsto na legislação da UE, ou seja, em pelo menos um bando de frangos em 10 % das explorações com mais de aves. Todos os anos a seleção das explorações é feita pela ACC. A equipa de auditoria foi informada de que a seleção é efetuada numa base aleatória, tendo em conta a distribuição das explorações no país e os anteriores resultados positivos, e exclui as explorações que foram anteriormente objeto de amostragem pela AC e testadas com resultados negativos. A equipa de auditoria foi informada de que, em casos devidamente justificados (por exemplo, de explorações inativas) as DSARV podem substituir a exploração selecionada pela ACC e de que, a partir de 2015, as medidas de biossegurança serão tidas em consideração para a seleção a nível central. Nos processos de amostragem de autocontrolo mais recentes analisados na exploração de frangos visitada, a equipa de auditoria observou que as amostras de autocontrolo do OESA foram colhidas enquanto as aves estavam sob o efeito de agentes antimicrobianos (enrofloxacina). Estes tratamentos tinham sido inscritos no registo veterinário e eram mencionados no formulário de apresentação de amostras enviado ao laboratório. Conclusões A execução do PNCS em frangos está, de um modo geral, em conformidade com os requisitos jurídicos da UE aplicáveis a esta população de aves de capoeira. 5.7 PNCS EM PERUS Requisitos legais Os Regulamentos (CE) n.º 2160/2003 e (UE) n.º 1190/2012 estabelecem regras para os PNCS nas populações de perus dos Estados-Membros. Os requisitos aplicáveis até dezembro de 2012 foram definidos no Regulamento (CE) n.º 584/2008. Constatações da auditoria Perus de reprodução A equipa de auditoria foi informada pela AC de que não existem bandos de perus de reprodução em Portugal. Perus de engorda 11

16 A equipa de auditoria constatou que, na exploração de perus de engorda visitada, eram realizadas amostragens de autocontrolo e amostragens oficiais em conformidade com a legislação da UE no que diz respeito à frequência de amostragem e ao protocolo de amostragem usado. A equipa de auditoria notou ainda que, nos casos examinados, as amostras para deteção de salmonelas foram colhidas nas seis semanas que antecederam o abate, em conformidade com a legislação da UE (as aves foram mantidas por mais de cem dias). A exploração de perus visitada foi igualmente escolhida para amostragem oficial em A amostragem oficial é feita pela AC todos os anos conforme previsto na legislação da UE, ou seja, em pelo menos um bando de perus em 10 % das explorações com mais de 500 aves. Todos os anos a seleção das explorações é feita pela ACC. O método de seleção é o mesmo que para os bandos de frangos (ver ponto 5.6). A equipa de auditoria foi informada e constatou que, na exploração visitada, em 2013, todos os bandos foram objeto de amostragem em conformidade com o PNCS para Nos casos examinados pela equipa de auditoria, as ICA incluíam os resultados das análises para deteção de salmonelas. A equipa de auditoria constatou igualmente que, na exploração de perus visitada, são regularmente utilizados antibióticos (amoxicilina, doxiciclina, tilosina, tetraciclina) para prevenção. Embora estes tratamentos estivessem inscritos no registo veterinário, a equipa de auditoria constatou um caso em que a utilização de antibióticos duas semanas antes da amostragem para a análise de salmonelas não tinha sido indicada no formulário de apresentação da amostra. Conclusões A execução do PNCS em perus está, de um modo geral, em conformidade com os requisitos jurídicos da UE aplicáveis a esta população de aves de capoeira. 5.8 LABORATÓRIOS Requisitos legais O artigo 33.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 define as responsabilidades e as funções dos LNR designados pelos Estados-Membros. O artigo 12.º, n.º 2, do Regulamento (CE) n.º 882/2004 exige que as AC nomeiem apenas os laboratórios oficiais que satisfaçam determinadas normas de qualidade. Além disso, o artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º 2160/2003 define os requisitos para os laboratórios que participam nos PNCS, incluindo a necessidade de aplicar sistemas de garantia da qualidade e de participar em ensaios conjuntos. Os regulamentos aplicáveis para as diferentes populações de aves de capoeira estabelecem regras para o método de deteção (ISO 6579, anexo D) e para o método de serotipagem (método de Kauffmann-White-LeMinor) a utilizar no contexto dos PNCS. Constatações da auditoria Em Portugal, apenas os laboratórios designados pela AC podem efetuar análises para deteção de salmonelas no âmbito dos PNCS. Para ser designado, o laboratório em causa deve satisfazer as condições previstas no «Memorando de Entendimento» assinado pelas três partes envolvidas (o laboratório requerente, a DGAV e o LNR). Essas condições são: acreditação em conformidade com a norma ISO pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), reconhecimento pelo LNR e participação em ensaios de proficiência determinados pelo LNR (pelo menos uma vez por ano, no regime VETQAS organizado 12

17 pela Animal Health and Veterinary Laboratory Agency do Reino Unido). O laboratório designado deve fornecer informações (resultados das análises de salmonelas) à AC, tal como estabelecido no Memorando de Entendimento. A lista dos laboratórios designados está publicamente disponível nos sítios Web da AC. A equipa de auditoria foi informada pela AC de que, caso fosse detetado um problema grave (por exemplo, a suspensão da acreditação ISO ou dois períodos consecutivos de resultados não satisfatórios nos ensaios de proficiência, etc.), a AC suspenderia ou retiraria o laboratório da lista. A equipa de auditoria observou que, à data da auditoria, havia 14 laboratórios designados (incluindo o LNR). Todos eles estão acreditados de acordo com a norma ISO A equipa de auditoria constatou e viu provas de que o LNR controla os resultados de todos os laboratórios designados nos ensaios de proficiência (o LNR não organiza ensaios de proficiência). A equipa de auditoria viu provas de que, com uma exceção, todos os laboratórios designados tiveram resultados satisfatórios nos ensaios de proficiência organizados em 2013 e A equipa de auditoria foi informada pelo LNR de que todos os laboratórios designados utilizam o método de referência (ISO 6579:2002/Amd1:2007) para a deteção de salmonelas que faz parte do âmbito da acreditação. A equipa de auditoria visitou o LNR, um laboratório de testes oficiais e um laboratório de testes privados (teste das amostras de autocontrolo dos OESA) designados no âmbito dos PNCS. O LNR é acreditado pelo IPAC em conformidade com a norma ISO e tem vindo consistentemente a ter bons resultados nos ensaios de proficiência organizados pelo laboratório de referência da UE (LRUE). A serotipagem de todos os isolados dos PNCS é efetuada exclusivamente no LNR. O método utilizado é o método de White-Kaufmann-LeMinor para a serotipagem no âmbito da acreditação. O LNR também realiza o teste para distinguir a estirpe selvagem de Salmonella das estirpes de vacinas. A equipa de auditoria viu provas de que o IPAC efetua regularmente auditorias no LNR. Os respetivos relatórios de auditoria estavam à disposição da equipa de auditoria. A equipa de auditoria foi informada de que o LNR realiza auditorias, quando é exigido pela AC, nos laboratórios designados e presta assistência aos mesmos, quando necessário (por exemplo, no caso de um desempenho insatisfatório nos ensaios de proficiência). Os dois outros laboratórios visitados estavam acreditados, foram designados pela AC e dispunham de equipamento adequado e de pessoal qualificado. A equipa de auditoria viu provas de que o pessoal participa regularmente em ações de formação. Em ambos os laboratórios visitados, o pessoal de laboratório facultou à equipa de auditoria cópias dos procedimentos para a rejeição de amostras não conformes tomadas no âmbito dos PNCS (as condições mínimas de aceitação são definidas pela AC). A equipa de auditoria teve igualmente acesso, em ambos os laboratórios, a provas de que os resultados de análises positivos eram comunicados à DSARV sem demora. Conclusões Os laboratórios envolvidos nos PNCS estão em conformidade com os requisitos estabelecidos no Regulamento (CE) n.º 2160/ CONCLUSÕES GERAIS Os PNCS são executados em Portugal e abrangem todas as populações de aves de capoeira consideradas. As AC introduziram melhorias na aplicação dos programas desde a auditoria anterior 13

18 do SAV sobre a mesma matéria. Estas melhorias são demonstradas por uma diminuição significativa na prevalência de Salmonella e pelo cumprimento das metas da UE para as populações de aves de capoeira consideradas. No entanto, ainda há que resolver algumas deficiências na sua aplicação, especialmente no que diz respeito às medidas de biossegurança, à frequência da amostragem de autocontrolo (bandos de galinhas poedeiras), à política da amostragem de confirmação e ao registo da utilização de antibióticos. A falta de medidas coercivas adequadas enfraquece a eficácia dos controlos oficiais sobre a execução dos programas. A ACC está em condições de analisar e acompanhar adequadamente a execução e os progressos dos programas. 7 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO Na reunião de encerramento realizada em Lisboa em 20 de novembro de 2014, a equipa de auditoria apresentou às AC as constatações e as conclusões preliminares da auditoria. Nesta reunião, a ACC reconheceu as constatações e assumiu o compromisso de as abordar, tendo fornecido à equipa de auditoria provas de que tinham sido iniciados procedimentos administrativos contra um OESA (exploração de reprodução) que manteve documentação não fiável sobre a utilização de medicamentos veterinários, a qual foi revelada durante a visita da equipa de auditoria do SAV. 8 RECOMENDAÇÕES No prazo de 25 dias úteis a contar da receção do projeto de relatório traduzido, a AAC deve apresentar aos serviços da Comissão garantias e um plano de ação, incluindo um calendário para a sua realização, para solucionar todas as deficiências identificadas e, em particular, para atender às seguintes recomendações: N.º Recomendação 1. A AC deve garantir que, em todas as explorações de aves de capoeira, estão em vigor normas adequadas de biossegurança, em conformidade com a legislação da UE (em especial, o ponto 3, alínea b), e o ponto 4, alínea f), da parte A (II) do anexo I do Regulamento (CE) n.º 852/2004) e em conformidade com os PNCS. 2. A AC deve assegurar que os OESA que fazem criação de aves de capoeira mantêm registos adequados, em particular dos medicamentos veterinários ou de outros tratamentos administrados (datas de administração e intervalos de segurança), em conformidade com a legislação da UE (ponto 8, alínea b), da parte A (III) do anexo I do Regulamento (CE) n.º 852/2004). 3. A AC deve assegurar que o programa de monitorização e amostragem aplicado a bandos de reprodução da espécie Gallus gallus é plenamente conforme com os requisitos dos Regulamentos (CE) n.º 2160/2003 e (UE) n.º 200/2010, nomeadamente no que respeita à política de amostragem de confirmação oficial. 14

Jornal Oficial da União Europeia L 280/5

Jornal Oficial da União Europeia L 280/5 24.10.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 280/5 REGULAMENTO (CE) N. o 1237/2007 DA COMISSÃO de 23 de Outubro de 2007 que altera o Regulamento (CE) n. o 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho

Leia mais

[notificada com o número C(2015) 3745] (Apenas faz fé o texto a língua portuguesa)

[notificada com o número C(2015) 3745] (Apenas faz fé o texto a língua portuguesa) 11.6.2015 L 146/11 DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/892 DA COMISSÃO de 9 de junho de 2015 relativa à aprovação de um plano de vacinação preventiva contra a gripe aviária de baixa patogenicidade numa exploração

Leia mais

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 06 de Maio de 2014 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 227/33 DECISÕES COMISSÃO

Jornal Oficial da União Europeia L 227/33 DECISÕES COMISSÃO 31.8.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 227/33 II (Actos adoptados em aplicação dos Tratados CE/Euratom cuja publicação não é obrigatória) DECISÕES COMISSÃO DECISÃO DA COMISSÃO de 29 de Agosto de

Leia mais

FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO ANIMAL

FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO ANIMAL FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO ANIMAL Regras da União Europeia sobre higiene dos alimentos e auditorias no âmbito do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (APPCC). QUADRO JURÍDICO A produção

Leia mais

DIRETIVA DE EXECUÇÃO 2012/25/UE DA COMISSÃO

DIRETIVA DE EXECUÇÃO 2012/25/UE DA COMISSÃO 10.10.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 275/27 DIRETIVAS DIRETIVA DE EXECUÇÃO 2012/25/UE DA COMISSÃO de 9 de outubro de 2012 que estabelece procedimentos de informação para o intercâmbio, entre Estados-Membros,

Leia mais

13e1a0792fd94ea684faf4d0811b96d2

13e1a0792fd94ea684faf4d0811b96d2 DL 279/2015 2015.05.14 O -Lei 193/2004, de 17 de agosto, que transpôs para a ordem jurídica nacional a Diretiva 2003/99/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de novembro, relativa à vigilância

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO 23.4.2013 Jornal Oficial da União Europeia L 111/107 DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 18 de abril de 2013 relativa aos relatórios anuais sobre inspeções não discriminatórias realizadas ao abrigo do Regulamento

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) L 29/24 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/186 DA COMISSÃO de 2 de fevereiro de 2017 que estabelece condições específicas aplicáveis à introdução na União de remessas provenientes de certos países terceiros,

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D043211/04 ANEXO 1.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D043211/04 ANEXO 1. Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de maio de 2017 (OR. en) 8950/17 ADD 1 AGRILEG 92 DENLEG 41 VETER 36 NOTA DE ENVIO de: Comissão Europeia data de receção: 4 de maio de 2017 para: Secretariado-Geral

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 18.4.2015 L 101/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/608 DA COMISSÃO de 14 de abril de 2015 que altera o Regulamento (CE) n. o 798/2008 no que se refere às entradas

Leia mais

Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV

Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV Assunto: COMERCIALIZAÇÃO DE REBENTOS Esclarecimento 11/2013 A presente nota de esclarecimento pretende elucidar os operadores de empresas do setor alimentar

Leia mais

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Maria Teresa da Costa Mendes Vítor Villa de Brito, Diretora-Geral de Alimentação e Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional,

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) L 37/106 REGULAMENTO (UE) 2019/229 DA COMISSÃO de 7 de fevereiro de 2019 que altera o Regulamento (CE) n. o 2073/2005 relativo a critérios microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentícios, no que diz

Leia mais

EDITAL N. º 40 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 40 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL EDITAL N. º 40 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Álvaro Pegado Lemos de Mendonça, Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, torna público que:

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 24.3.2017 C(2017) 1812 final REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO de 24.3.2017 relativo às modalidades para os procedimentos de inspeção de boas práticas clínicas,

Leia mais

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010 CIRCULAR N.º 2/DIS/2010 IRCA INFORMAÇÃO RELATIVA À CADEIA ALIMENTAR SUÍNOS O Regulamento (CE) n.º 178/2002, de 28 de Janeiro de 2002, define as responsabilidades que os operadores das empresas do sector

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 138/45

Jornal Oficial da União Europeia L 138/45 26.5.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 138/45 REGULAMENTO (UE) N. o 517/2011 DA COMISSÃO de 25 de Maio de 2011 que dá execução ao Regulamento (CE) n. o 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho

Leia mais

EDITAL N. º 41 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 41 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL EDITAL N. º 41 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Fernando Bernardo, Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, torna público que: A língua azul

Leia mais

(Atos não legislativos) DECISÕES

(Atos não legislativos) DECISÕES PT 5.6.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 145/1 II (Atos não legislativos) DECISÕES DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 22 de maio de 2012 que altera a Decisão 2008/425/CE no que se refere aos requisitos

Leia mais

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 8.2.2019 C(2019) 10 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO relativo a regras específicas aplicáveis à realização de controlos oficiais da

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 28.1.2017 L 23/7 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/151 DA COMISSÃO de 27 de janeiro de 2017 que altera o anexo I do Regulamento (CE) n. o 798/2008 no que se refere às entradas na lista de países terceiros,

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, 19.6.2014 L 179/17 REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 664/2014 DA COMISSÃO de 18 de dezembro de 2013 que completa o Regulamento (UE) n. o 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito ao

Leia mais

Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura

Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura Segurança Alimentar Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura Direção Geral de Alimentação e Veterinária Esclarecimento 11 /2014 Resumo: O presente esclarecimento

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS. (Texto relevante para efeitos do EEE)

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS. (Texto relevante para efeitos do EEE) 24.8.2017 L 218/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) 2017/1495 DA COMISSÃO de 23 de agosto de 2017 que altera o Regulamento (CE) n. o 2073/2005 no que diz respeito à Campylobacter

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 326/3

Jornal Oficial da União Europeia L 326/3 24.11.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 326/3 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 1097/2012 DA COMISSÃO de 23 de novembro de 2012 que altera o Regulamento (UE) n. o 142/2011 que aplica o Regulamento

Leia mais

Índice. Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Segurança Alimentar - Divisão de Controlo da Cadeia Alimentar

Índice. Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Segurança Alimentar - Divisão de Controlo da Cadeia Alimentar Índice 1. Introdução 2. Universo 3. Resumo dos dados relativos à execução do plano 4. Taxa de execução do plano 5. Nº de pisciculturas controladas 6. Nº de vistorias regulares 7. Nº de amostras colhidas

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Ref. Ares(2015)3276124-05/08/2015 COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Direção F Serviço Alimentar e Veterinário DG(SANTE) 2015-7424 - MR RELATÓRIO FINAL DE UMA AUDITORIA

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 19.3.2018 C(2018) 1558 final REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO de 19.3.2018 relativo às etapas do processo de consulta para a determinação do estatuto de novo alimento,

Leia mais

SEGURANÇA dos ALIMENTOS

SEGURANÇA dos ALIMENTOS SEGURANÇA dos ALIMENTOS AUTORIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE CARNE QUENTE APÓS O ABATE PARA SALA DE DESMANCHA istock/frotog and istock/ VanderWolf-Images Esclarecimento Técnico nº 2 / DGAV / 2018 RESUMO : O presente

Leia mais

Plano de Controlo de Salmonela em avicultura e produtos de origem avícola. Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010

Plano de Controlo de Salmonela em avicultura e produtos de origem avícola. Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010 Plano de Controlo de Salmonela em avicultura e produtos de origem avícola Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010 Objectivo da legislação comunitária reduzir a prevalência de Salmonella na cadeia alimentar

Leia mais

Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004

Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 relativo à higiene dos géneros alimentícios http://europa.eu.int/scadplus/leg/pt/lvb/ f84001.htm Âmbito de aplicação

Leia mais

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 6.12.2017 COM(2017) 742 final 2017/0329 (COD) Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 92/66/CEE do Conselho que estabelece medidas comunitárias

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 9.8.2018 L 202/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1105 DA COMISSÃO de 8 de augusto de 2018 que estabelece normas técnicas de execução no que diz respeito aos procedimentos

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 125/7

Jornal Oficial da União Europeia L 125/7 7.5.2013 Jornal Oficial da União Europeia L 125/7 REGULAMENTO (UE) N. o 415/2013 DA COMISSÃO de 6 de maio de 2013 que define responsabilidades e tarefas adicionais para os laboratórios de referência da

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 14.1.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 12/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) N. o 28/2012 DA COMISSÃO de 11 de janeiro de 2012 que define as exigências de certificação aplicáveis

Leia mais

L 252/26 Jornal Oficial da União Europeia

L 252/26 Jornal Oficial da União Europeia L 252/26 Jornal Oficial da União Europeia 19.9.2012 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 844/2012 DA COMISSÃO de 18 de setembro de 2012 que estabelece as disposições necessárias à execução do procedimento

Leia mais

1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos Objetivos operacionais...

1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos Objetivos operacionais... Página: 1 de 8 () (PCOL) Índice 1 Legislação aplicável (UE e PT)... 2 2 Objetivos... 6 2.1 Objetivo geral... 6 2.2 Objetivos estratégicos... 7 2.3 Objetivos operacionais... 7 3 Autoridade competente...

Leia mais

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de frangos de engorda Gallus gallus

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de frangos de engorda Gallus gallus Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de frangos de engorda Gallus gallus Manual de procedimentos para o produtor Ano 2016 Versão 1 Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia

Leia mais

(P27) Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) 1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral...

(P27) Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) 1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral... Página: 1 de 5 () Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) Índice 1 Legislação aplicável (UE e PT)... 2 2 Objetivos... 3 2.1 Objetivo geral... 3 2.2 Objetivos estratégicos... 3 2.3 Objetivos operacionais...

Leia mais

Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO 1. Introdução Este programa vai ser aplicado a nível nacional (Continente, Açores e Madeira) no ano de 2015. Foi elaborado tendo por base a seguinte legislação

Leia mais

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 3.10.2012 COM(2012) 578 final 2012/0280 (NLE) Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO relativo à utilização do ácido láctico para reduzir a contaminação superficial microbiológica

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 68/19

Jornal Oficial da União Europeia L 68/19 12.3.2013 Jornal Oficial da União Europeia L 68/19 REGULAMENTO (UE) N. o 209/2013 DA COMISSÃO de 11 de março de 2013 que altera o Regulamento (CE) n. o 2073/2005 no que diz respeito aos critérios microbiológicos

Leia mais

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Manual de procedimentos para implementação do Plano de Vigilância e Controlo de Salmonelas em Bandos de Reprodução (Gallus gallus) por parte do operador industrial Direcção de Serviços de Saúde e Protecção

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 18.9.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 251/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 826/2012 DA COMISSÃO de 29 de junho de 2012 que completa o Regulamento (UE) n.

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D043211/04.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D043211/04. Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de maio de 2017 (OR. en) 8950/17 AGRILEG 92 DENLEG 41 VETER 36 NOTA DE ENVIO de: Comissão Europeia data de receção: 4 de maio de 2017 para: n. doc. Com.: D043211/04

Leia mais

Procedimento de Notificação de Organismos, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 305/2011, relativo aos Produtos de Construção

Procedimento de Notificação de Organismos, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 305/2011, relativo aos Produtos de Construção PORTUGUESE INSTITUTE FOR QUALITY Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel (+ 351) 21 294 81 00 Fax (+ 351) 21 294 81 01 E-mail: ipq@ipq.pt URL: www.ipq.pt Procedimento de Notificação de Organismos,

Leia mais

(Atos legislativos) REGULAMENTOS

(Atos legislativos) REGULAMENTOS 29.12.2017 L 348/1 I (Atos legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) 2017/2454 DO CONSELHO de 5 de dezembro de 2017 que altera o Regulamento (UE) n. o 904/2010 relativo à cooperação administrativa e

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO CONDIÇÕES PARTICULARES Modo Modo Produção Produção Integrado Biológico ÍNDICE 1. PREÂMBULO... 3 2. ÂMBITO... 3 3. ALTERAÇÕES... 3 4. DEFINIÇÕES E REFERÊNCIAS...

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2017 C(2017) 8871 final REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO de 20.12.2017 que estabelece os requisitos administrativos e científicos associados a alimentos tradicionais

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 77/25

Jornal Oficial da União Europeia L 77/25 23.3.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 77/25 REGULAMENTO (UE) N. o 284/2011 DA COMISSÃO de 22 de Março de 2011 que fixa as condições específicas e os procedimentos pormenorizados para a importação

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 30.12.2017 L 351/55 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/2468 DA COMISSÃO de 20 de dezembro de 2017 que estabelece os requisitos administrativos e científicos associados a alimentos tradicionais de países

Leia mais

sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento

sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento EBA/GL/2017/13 05/12/2017 Orientações sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento 1. Obrigações de cumprimento e de comunicação

Leia mais

DECISÃO DELEGADA (UE) /... DA COMISSÃO. de

DECISÃO DELEGADA (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 3.5.2019 C(2019) 3211 final DECISÃO DELEGADA (UE) /... DA COMISSÃO de 3.5.2019 que complementa a Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/1971 DA COMISSÃO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/1971 DA COMISSÃO L 293/6 REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/1971 DA COMISSÃO de 8 de julho de 2015 que complementa o Regulamento (UE) n. o 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho com disposições específicas sobre a comunicação

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 23.10.2015 L 278/5 REGULAMENTO (UE) 2015/1905 DA COMISSÃO de 22 de outubro de 2015 que altera o anexo II do Regulamento (CE) n. o 183/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito ao teste

Leia mais

Orientações Cooperação entre autoridades nos termos dos artigos 17.º e 23.º do Regulamento (UE) n.º 909/2014

Orientações Cooperação entre autoridades nos termos dos artigos 17.º e 23.º do Regulamento (UE) n.º 909/2014 Orientações Cooperação entre autoridades nos termos dos artigos 17.º e 23.º do Regulamento (UE) n.º 909/2014 28/03/2018 ESMA70-151-435 PT Índice 1 Âmbito de aplicação... 2 2 Objetivo... 4 3 Obrigações

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 91. o,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 91. o, 29.4.2014 Jornal Oficial da União Europeia L 127/129 DIRETIVA 2014/46/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 3 de abril de 2014 que altera a Diretiva 1999/37/CE do Conselho relativa aos documentos de

Leia mais

EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS

EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS A triquinelose é uma doença parasitária zoonótica, transmissível dos animais ao homem por consumo de carne infetada com larvas de parasitas do género Trichinella

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 12.12.2003 L 325/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 2160/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 17 de Novembro de 2003 relativo ao controlo de salmonelas

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 16.3.2016 PT L 70/7 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/370 DA COMISSÃO de 15 de março de 2016 que aprova a substância ativa pinoxadene, em conformidade com o Regulamento (CE) n. o 1107/2009 do Parlamento

Leia mais

Visitas às Explorações no âmbito dos Planos de Controlo

Visitas às Explorações no âmbito dos Planos de Controlo BOAS PRÁTICAS NA EXPLORAÇÃO PECUÁRIA Auditório da Sede da CAP Visitas às Explorações no âmbito dos Planos de Controlo Susana Souto Barreiros DSVRLVT Lisboa,14 de Abril de 2010 Planos de Controlos Oficiais

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE) (8) Os Regulamentos (CE) n. o 2160/2003 e (CE) n. o 1003/2005 devem, pois, ser alterados em conformidade.

(Texto relevante para efeitos do EEE) (8) Os Regulamentos (CE) n. o 2160/2003 e (CE) n. o 1003/2005 devem, pois, ser alterados em conformidade. 19.3.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 73/5 REGULAMENTO (CE) N. o 213/2009 DA COMISSÃO de 18 de Março de 2009 que altera o Regulamento (CE) n. o 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho e o

Leia mais

Orientações sobre o processo de cálculo dos indicadores para determinar a importância substancial de uma CSD para um Estado-Membro de acolhimento

Orientações sobre o processo de cálculo dos indicadores para determinar a importância substancial de uma CSD para um Estado-Membro de acolhimento Orientações sobre o processo de cálculo dos indicadores para determinar a importância substancial de uma CSD para um Estado-Membro de acolhimento 28/03/2018 ESMA70-708036281-67 PT Índice sobre o processo

Leia mais

Decisão da Comissão de /6674 (Período de abrangência ano 2015)

Decisão da Comissão de /6674 (Período de abrangência ano 2015) Relatório sobre a aplicação da Diretiva 2004/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Abril de 2004 Decisão da Comissão de 2.10.2015 2015/6674 (Período de abrangência ano 2015) Amadora 2016 Ficha

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO 8.8.2015 L 211/9 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO de 6 de agosto de 2015 que estabelece as regras de execução do Regulamento (UE) n. o 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en) 11469/17 AGRILEG 144 DENLEG 60 VETER 67 NOTA DE ENVIO de: Comissão Europeia data de receção: 19 de julho de 2017 para: n. doc. Com.: D050361/04

Leia mais

Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR)

Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR) Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR) 30/04/2019 ESMA70-151-367 PT Orientações relativas à comunicação

Leia mais

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o,

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o, 7.12.2018 L 311/3 DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2018/1910 DO CONSELHO de 4 de dezembro de 2018 que altera a Diretiva 2006/112/CE no que diz respeito à harmonização e simplificação de determinadas regras no sistema

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 10.11.2015 L 293/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/1970 DA COMISSÃO de 8 de julho de 2015 que complementa o Regulamento (UE) n. o 1303/2013 do Parlamento Europeu

Leia mais

MEDIDAS DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE CONDUTA DOS DEPUTADOS AO PARLAMENTO EUROPEU EM MATÉRIA DE INTERESSES FINANCEIROS E DE CONFLITOS DE INTERESSES

MEDIDAS DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE CONDUTA DOS DEPUTADOS AO PARLAMENTO EUROPEU EM MATÉRIA DE INTERESSES FINANCEIROS E DE CONFLITOS DE INTERESSES MEDIDAS DE APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE CONDUTA DOS DEPUTADOS AO PARLAMENTO EUROPEU EM MATÉRIA DE INTERESSES FINANCEIROS E DE CONFLITOS DE INTERESSES DECISÃO DA MESA DE 15 de ABRIL de 2013 Capítulos: 1. Presentes

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 17.6.2016 L 160/29 REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/960 DA COMISSÃO de 17 de maio de 2016 que complementa o Regulamento (UE) n. o 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas

Leia mais

[PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO]

[PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO] 1. Objetivo e âmbito Este procedimento destina-se a definir a metodologia adotada para a gestão das várias etapas da certificação dos Modos de Produção e referenciais de certificação atuais da NATURALFA,

Leia mais

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 Síntese do Documento The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 A EFSA e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças apresentaram

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 314/39

Jornal Oficial da União Europeia L 314/39 15.11.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 314/39 DECISÃO DA COMISSÃO de 14 de Novembro de 2006 relativa a requisitos mínimos para a recolha de informação durante as inspecções de locais de produção

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 17.3.2017 L 72/57 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/461 DA COMISSÃO de 16 de março de 2017 que estabelece normas técnicas de execução no que se refere aos formulários, modelos e procedimentos comuns para

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 332/81

Jornal Oficial da União Europeia L 332/81 18.12.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 332/81 DECISÃO DA COMISSÃO de 11 de Dezembro de 2007 relativa à aprovação de programas de controlo de salmonelas em bandos de reprodução de Gallus gallus em

Leia mais

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 279/3

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 279/3 23.10.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 279/3 REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) N. o 955/2010 DA COMISSÃO de 22 de Outubro de 2010 que altera o Regulamento (CE) n. o 798/2008 no que respeita à utilização

Leia mais

(P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) 2 Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos...

(P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) 2 Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos... Página: 275 de 440 (P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) Índice 1 Legislação aplicável (UE e PT)... 276 2 Objetivos... 279 2.1 Objetivo geral... 279 2.2 Objetivos estratégicos...

Leia mais

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 11.11.2016 C(2016) 7159 final ANNEXES 1 to 3 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO que complementa o Regulamento (UE) N.º 909/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho,

Leia mais

INSTRUÇÃO N.º 27/ (BO N.º 9, )

INSTRUÇÃO N.º 27/ (BO N.º 9, ) INSTRUÇÃO N.º 27/2012 - (BO N.º 9, 17.09.2012) Temas ESTATÍSTICAS Estatísticas das Operações com o Exterior ASSUNTO: Estatísticas de Operações e Posições com o Exterior No uso das competências atribuídas

Leia mais

ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO 1.Introdução Este programa vai ser aplicado a nível Nacional (Continente, Açores e Madeira) no ano de 2015. Foi elaborado com base na seguinte legislação comunitária:

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009

RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009 RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009 1. Introdução O Gabinete de Auditorias (GA) foi estabelecido pelo Despacho nº 1736, de 29 de Abril de 2008, publicado no Diário da República nº 122, II Série,

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) L 30/10 6.2.2015 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/175 DA COMISSÃO de 5 de fevereiro de 2015 que fixa condições especiais aplicáveis às importações de goma de guar originária ou expedida da Índia devido

Leia mais

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de reprodução Gallus gallus

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de reprodução Gallus gallus Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de reprodução Gallus gallus Manual de procedimentos para o produtor Ano 2016 Versão 1 Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia

Leia mais

2/6. 1 JO L 158 de , p JO L 335 de , p JO L 331 de , p

2/6. 1 JO L 158 de , p JO L 335 de , p JO L 331 de , p EIOPA16/858 PT Orientações com vista a facilitar um diálogo efetivo entre as autoridades competentes responsáveis pela supervisão das empresas de seguros e o(s) revisor(es) oficial(is) de contas e a(s)

Leia mais

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de galinhas poedeiras Gallus gallus

Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de galinhas poedeiras Gallus gallus Programa Nacional de Controlo de Salmonelas em Bandos de galinhas poedeiras Gallus gallus Manual de procedimentos para o produtor Ano 2016 Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 23.6.2017 C(2017) 4250 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 23.6.2017 que completa a Diretiva (UE) 2015/2366 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D009364/03.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D009364/03. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 22 de Dezembro de 2010 (22.12) (OR. en) 18255/10 COMER 241 NOTA DE ENVIO de: Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Director data

Leia mais

b4cc9d42ebbf46a88c f14a

b4cc9d42ebbf46a88c f14a DL 376/2018 2018.10.31 O -Lei 113/2013, de 7 de agosto, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva 2010/63/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de setembro de 2010, relativa à proteção

Leia mais

SELEÇÃO DE AGENTES TEMPORÁRIOS PARA A DIREÇÃO-GERAL DOS ASSUNTOS INTERNOS

SELEÇÃO DE AGENTES TEMPORÁRIOS PARA A DIREÇÃO-GERAL DOS ASSUNTOS INTERNOS COM/TA/HOME/13/AD8 SELEÇÃO DE AGENTES TEMPORÁRIOS PARA A DIREÇÃO-GERAL DOS ASSUNTOS INTERNOS A Comissão Europeia organiza um processo de seleção para criar uma lista de reserva para prover até quatro lugares

Leia mais

OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR

OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR APCER 19 de Maio de 2006 Regulamento (CE) Nº852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Higiene dos géneros alimentícios

Leia mais

Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira

Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira Plano de Controlo Oficial do Leite na RAM (PCOL) Maria Celeste da Costa Bento Divisão de Controlo da Cadeia Agroalimentar São Vicente, 19

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE VERIFICADOR PCIP. Versão setembro 2017

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE VERIFICADOR PCIP. Versão setembro 2017 PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE VERIFICADOR PCIP Versão 1.0 - setembro 2017 Índice 1. Objetivo... 2 2. Âmbito de aplicação... 2 3. Documentos de referência... 2 4. Qualificação de verificadores PCIP...

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 1990R1906 PT 14.07.2006 004.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CEE) N. o 1906/90 DO CONSELHO de 26 de Junho de 1990 que estabelece

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE. Qual é o objetivo da recolha de dados? Qual é a base jurídica do tratamento de dados?

DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE. Qual é o objetivo da recolha de dados? Qual é a base jurídica do tratamento de dados? DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE Esta declaração refere-se ao tratamento de dados pessoais no contexto de investigações em matéria de auxílios estatais e tarefas conexas de interesse comum levadas a cabo

Leia mais

DECISÕES Jornal Oficial da União Europeia L 90/27

DECISÕES Jornal Oficial da União Europeia L 90/27 6.4.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 90/27 DECISÕES DECISÃO DA COMISSÃO de 1 de Abril de 2011 que altera os anexos II a IV da Directiva 2009/158/CE do Conselho relativa às condições de polícia sanitária

Leia mais

L 299/8 Jornal Oficial da União Europeia

L 299/8 Jornal Oficial da União Europeia L 299/8 Jornal Oficial da União Europeia 9.11.2013 NOTAS Dispositivos explosivos e incendiários As remessas de carga podem incluir dispositivos explosivos e incendiários montados, desde que sejam integralmente

Leia mais

Controlo Salmonella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 217/2014

Controlo Salmonella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 217/2014 CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Controlo Salmonella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 217/2014 06 de Maio de 2014 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços

Leia mais