(P27) Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) 1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral...

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1 Página: 1 de 5 () Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) Índice 1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos Objetivos operacionais Autoridades competentes Classificação do risco com descrição dos critérios utilizados Definição de prioridades em função do risco Procedimentos de controlo Procedimento em caso de incumprimento Laboratórios de apoio Relatórios de Execução

2 Página: 2 de 5 1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (UE E PT) Decreto-Lei n.º 193/2004, de 17 de Agosto, que transpõe a Diretiva 2003/99/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Novembro de 2003, relativa à vigilância das zoonoses e dos agentes zoonóticos, que altera a Decisão 90/424/CEE do Conselho e revoga a Diretiva 92/117/CEE do Conselho. Diretiva n.º 2003/99/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Novembro de 2003, relativa à vigilância das zoonoses e dos agentes zoonóticos, que altera a Decisão 90/424/CEE, do Conselho, e revoga a Diretiva 92/117/CEE, do Conselho. Regulamento (CE) n.º 2073/2005, da Comissão, de 15 de Novembro de 2005 Relativo a critérios microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentícios, e suas alterações. Regulamento (CE) n.º 178/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios. Regulamento (CE) n.º 852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril - Relativo à higiene dos géneros alimentícios. Regulamento (CE) n.º 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril - Que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal (especificamente o aplicável ao leite cru). Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro de 2009, que define regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1774/2002. Decreto-Lei nº 113/2006, de 12 de Junho, que estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regulamentos (CE) n.ºs 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, respetivamente. -2

3 Página: 3 de 5 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Salvaguarda da segurança alimentar e defesa da Saúde Pública. Adequação às disposições comunitárias e internacionais sobre os critérios microbiológicos nos produtos de origem animal, nomeadamente no que concerne aos agentes zoonóticos. 2.2 Objetivos estratégicos Vigilância das zoonoses e dos agentes zoonóticos. Vigilância das resistências antimicrobianas conexas. Investigação epidemiológica dos focos patogénicos de origem alimentar. Recolha e intercâmbio de informações relacionado com as zoonoses, de forma a permitir avaliar as tendências e origens pertinentes. 2.3 Objetivos operacionais Colheita de amostras, de acordo com o plano e definidas anualmente. O Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios é ajustado todos os anos em função dos resultados não-conformes (positivos) registados no ano anterior, dos resultados da monitorização dos agentes zoonóticos na União Europeia (relatório da EFSA), da Produção Nacional e dos dados das toxinfeções e zoonoses registadas pela Direção- Geral de Saúde. 3 AUTORIDADES COMPETENTES Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). 4 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO COM DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS O planeamento dos controlos é feito em função do risco estimado através da avaliação dos indicadores de risco associados à presença dos agentes zoonóticos, e ao grau de incumprimento. -3

4 Página: 4 de 5 Os indicadores de risco mais relevantes são: Matriz (características físico-químicas, processo de fabrico e uso do produto final) Agente zoonótico em causa (frequência e patogenicidade) Relatórios técnico-científicos Dados relevantes da população humana sobre zoonoses Produção nacional Incumprimentos detetados (resultados analíticos) 5 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES EM FUNÇÃO DO RISCO Atribuição de maior número de colheitas, na fase de programação, de acordo com os indicadores de risco. Intensificação de controlo nos estabelecimentos/produto, por incumprimento. 6 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO Recolha de amostras (Direções de Serviços de Alimentação Veterinária Regionais). Manutenção de base de dados dos controlos oficiais (SIPACE) atualizada (Serviço central coordenador e Serviços regionais) Tratamento estatístico dos dados resultantes dos controlos e disponibilização da informação (Serviço central coordenador). Análise dos resultados analíticos 7 PROCEDIMENTO EM CASO DE INCUMPRIMENTO Desencadear as medidas para retirar o produto do mercado. Realização de inquérito epidemiológico. Novas colheitas de amostras, se aplicável. Levantamento de Auto de Noticia, se aplicável. Instrução de processos de contraordenação, quando aplicável. -4

5 Página: 5 de 5 8 LABORATÓRIOS DE APOIO INIAV, IP IPMA Laboratórios Análises a realizar Todas as determinações microbiológicas, exceto a matriz pescado. Serotipificações e antibioresistências. Todas as determinações na matriz pescado. 9 RELATÓRIOS DE EXECUÇÃO Todos os anos é emitido um relatório com os resultados obtidos no Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios, que é publicado no relatório anual da EFSA sobre agentes zoonóticos e antibioresistências. -5