PRIMEIRO RELATÓRIO PARCIAL

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1 PRIMEIRO RELATÓRIO PARCIAL Projeto: Instituição: Manejo de Águas Pluviais Urbanas - DF Universidade de Brasília - UnB Departamento de Engenharia Civil e Ambiental - ENC Programa de Pós Graduação em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos PTARH Coordenador: Nestor Aldo Campana Período: Outubro de 006 até abril de 007 (meses a 7) SELEÇÃO-TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS E IMPLEMENTAÇÃO DAS BOLSAS O Convênio entre a FINEP e o FINATEC foi assinado e publicado no DOU em 0/0/006, e imediatamente após foram selecionados os candidatos e encaminhado ao CNPq o pedido de implementação das três bolsas destinadas ao Projeto, conforme detalhe apresentado a seguir: Bolsa #: Modalidade: DTI Bolsista:Bernardo Souza Cordeiro (Eng. Civil) Prazo: apesar de ter sido concedido 4 meses, após seis meses o bolsista solicitou desligamento e abandonou o Projeto para se dedicar a outras atividades. Bolsista substituto: Rodolfo Alves (Eng. Ambiental) Prazo: 8 meses Bolsa #: Modalidade: IC Bolsista:Alan Max Silva Nunes (aluno Eng. Civil) Prazo: 8 meses

2 Bolsa #3: Modalidade: IC Bolsista: Sandro Rodrigues Jr. (aluno Eng. Civil) Prazo: 8 meses Após isso, os bolsistas passaram por um processo de treinamento durante o qual foram abordados assuntos tais como medição de vazão em canais e galerias; coleta e análise em laboratório de amostras de água; coleta análise em laboratório de amostras de solo, entre outras. Desde a assinatura do convênio até o final do mês de novembro de 006 a única atividade realizada foi o processo de treinamento dos bolsistas uma vez que as demais atividades previstas no cronograma demandavam recursos financeiros, os quais foram liberados somente nessa época e o coordenador foi comunicado que os mesmos estavam disponíveis em 7//006. É importante citar que a contrapartida financeira da UnB para a realização deste Projeto é nula, de modo que os únicos recursos disponíveis são os concedidos pela FINEP. Isso impossibilitou a realização de outras atividades no período acima especificado. Após a liberação dos recursos financeiros por parte da FINEP foi dado inicio às atividades propriamente ditas do Projeto e especificadas no cronograma original apresentado na tabela.

3 Meta física. Desenvolvimento de sistemas de manejo de águas pluviais. Monitoramento da drenagem urbana Tabela. Cronograma original de atividades (Mês = outubro de 006). Atividade Meses.. Caracterização das propriedades hidráulicas do solo. Construção de estruturas de infiltração experimentais.3. Realização de experimentos.4. Modelagem matemática do funcionamento da trincheira de infiltração.5. Integração paisagística das estruturas de infiltração. Implementação da rede de monitoramento. Monitoramento quantitativo.3. Monitoramento qualitativo.4. Mapeamento do uso e ocupação do solo.5. Caracterização da carga poluidora do escoamento pluvial urbano 3. Gestão integrada 3..Desenvolvimento da rede causal para o saneamento e as águas urbanas 3.. Estabelecimento de indicadores 3.3. Determinação do cenário ideal para a rede causal e suas relações Período do Relatório

4 ATIVIDADES DE PESQUISA EXECUTADAS Meta : Desenvolvimento de sistemas de manejo de águas pluviais Atividade.: foi feita a caracterização completa do solo da área experimental nro., determinando-se a curva de retenção de água no solo; a curva granulométrica; e a condutividade hidráulica saturada. Na área experimental nro. se determinou somente a condutividade hidráulica saturada, e resta ainda a determinação da curva de retenção da água no solo e a granulometria. Esta atividade está adiantada e a expectativa e concluir a mesma em mais um mês. Atividade.: foi iniciada a construção da estruturas experimentais nas áreas experimentais nro. e. No caso da área nro. estava previsto a construção de três parcelas com diferentes coberturas permeáveis e duas trincheiras de infiltração. Após ter sido delimitada esta área com uma cerca e construídas as três parcelas de pavimentos permeáveis, a Prefeitura do Campus da UnB decidiu fazer a ampliação do prédio do Laboratório de Sismologia o que exigiu o deslocamento dessa área experimental ( a identificada como nro ). Houve então a necessidade de refazer a cerca e as parcelas experimentais, tendo conseguido até o momento a reconstrução de duas das três parcelas permeáveis e iniciada a construção da terceira parcela de pavimentos permeáveis e das duas trincheiras de infiltração. A situação atual da área experimental nro. é mostrada na figura. Na área experimental nro. está prevista a construção de mais seis parcelas de pavimentos permeáveis com características diferentes às da parcela área experimental nro., e duas trincheiras de infiltração. Nesta área foi inicia da construção das parcelas mas ainda não foi concluída por falta de material (já adquirido mas ainda não entregue. Além disso, no lançamento final da galeria pluvial (canal aberto) da bacia hidrográfica urbana que se pretende monitorar foi construída uma ponte metálica de onde serão feitas as medições de vazão e a coleta das amostras de 4

5 água. A figura mostra essa estrutura, que precisa apenas de pintura para ficar totalmente concluída. Figura. Vista geral da área experimental Nro. (acima) localizada no Campus da UnB, e detalhes da construção das parcelas de pavimentos permeáveis (abaixo). A conclusão da montagem das áreas experimentais está parcialmente atrasada, aguardando o recebimento de alguns equipamentos importados que deverão ser instalados nelas. Estas atividades estão atrasadas aproximadamente um mês com relação ao calendário original. 5

6 Atividade.3: conforme calendário o inicio destas atividades estava previsto para o sétimo mês (abril de 007), mas em função do atraso na conclusão das estruturas experimentais não foram de fato iniciadas. Atividade.4: o início destas atividades está previsto a partir de mês 5. Atividade.5: o início destas atividades está previsto a partir de mês. Meta : Monitoramento da drenagem urbana Atividade.: no lançamento final da galeria pluvial (canal aberto) da bacia hidrográfica urbana que se pretende monitorar foi construída uma ponte metálica de onde serão feitas as medições de vazão e a coleta das amostras de água; e instalada uma régua linimétrica. A figura 3 mostra essa estrutura, que precisa apenas de pintura para ficar totalmente concluída. A implementação da rede de monitoramento se completa com a instalação de um ADCP, de diversos linígrafos, e de dois amostradores automáticos de água pluvial. Todos esses equipamentos são importados e ainda não foram entregues pelos fornecedores. Assim esta atividade está atrasada com relação ao cronograma original, contudo acredita-se que esta atraso não comprometa significativamente as atividades pois o período chuvoso na região inicia normalmente no final do mês de setembro ou início de outubro de

7 Figura. Vista da estrutura metálica construída sobre a galeria de drenagem pluvial, no lançamento final da mesma no lago Paranoã. Atividade.: a pesar de não ter recebido os linígrafos e o ADCP (equipamentos ainda em processo de importação), foi iniciada a medição de vazão em apenas um ponto, no lançamento final da bacia hidrográfica de estudo, pelo método tradicional com o uso de molinete. Estas primeiras medições visaram principalmente determinar a curva chave para essa seção. A localização dessa seção de monitoramento está indicada na figura 3. Atividade.3: da mesma forma que a atividade.3, a pesar de não ter recebido os amostradores automáticos (equipamentos ainda em processo de importação), foi iniciada a coleta manual de amostras de água pluvial e a análise em laboratório. Isso foi feito no lançamento final de galeria principal da bacia sob estudo e em mais três pontos em áreas com ocupação bem diferenciada. Desses três pontos, um está localizado numa área com ocupação predominante de oficinas mecânicas e de lanternagem e pintura de veículos; o segundo está localizado numa área comercial; e o terceiro numa área residencial. Todos os pontos de amostragem estão identificados na figura 3. 7

8 Figura 3. Localização dos pontos de monitoramento qualitativo. Atividade.4: foi iniciado o mapeamento do uso e ocupação do solo mas com base numa imagem de satélite antiga já disponível, uma vez que os recursos solicitados para aquisição de uma imagem atual não foram aprovados. Isto evidentemente poderá comprometer os resultados a serem obtidos, particularmente nas áreas onde a paisagem urbana apresenta maior dinâmica. Atividade.5: o início destas atividades está previsto a partir de mês 4. Meta 3: Gestão integrada Atividade 3.: o início destas atividades estava previsto a partir de mês 7, mas ainda não foi possível, conseqüentemente está atrasada em um mês. Atividade 3.: o início destas atividades está previsto a partir de mês 0. Atividade 3.3: o início destas atividades está previsto a partir de mês 5. 8

9 DIFICULDADES ENCONTRADAS e AUTO-CRÍTICA Após quatro meses de iniciadas a atividades o bolsista DTI solicitou dispensa do Projeto pois era sua intenção fazer um curso de pós graduação. Isso significou um atraso considerável nas atividades uma vez que o mesmo já estava treinado e além da substituição propriamente dita foi necessário treinar o novo bolsista. Uma segunda dificuldade encontrada foi com a demora nos processos de compras de materiais e equipamentos importados. Até o momento nenhum equipamento importado foi entregue sendo que os primeiros pedidos foram encaminhados à FINATEC em dezembro de 006. Soma-se a isso o fato de que na época da elaboração da proposta havia em vigência um contrato entre a FINATEC e o Governo do Distrito Federal isentando a primeira do pagamento do ICMS, mas atualmente está espirado o que significa que recursos que estariam disponíveis para a execução da proposta agora terão que ser usados para pagamento de impostos. Este fato certamente implicará em sérias dificuldades. Observa-se, também, por parte da FINATEC uma demora excessivamente grande para realizar compras de materiais de consumo nacionais, chegando até mais de um mês o período entre a solicitação do material e a entrega do mesmo. Isto contribuiu sobre maneira para o atraso na montagem das parcelas experimentais. Outro fato que merece destaque diz respeito a equipamentos portáteis. Especificamente, foi adquirido um computador portátil para aquisição de dados em campo, mas a FINATEC e a FUB proibiram (por escrito) o deslocamento a campo desse equipamento sem prévia autorização. Como a aquisição da maioria desses dados deve ocorrer simultaneamente com a ocorrência das chuvas não havia como antecipadamente fazer esse requerimento. Além do mais tanto FINATEC como a FUB exigiam a reposição do equipamento em caso de roubo ou furto. Por este último motivo tentou-se assegurar o equipamento não houve qualquer empresa disposta a assegurar o 9

10 equipamento. Esta situação que impedia a realização da maioria dos trabalhos de coleta de dados veio a ser resolvida somente em 06/03/007. Destaca-se que a pesar de ser um Projeto que se desenvolve no contexto de uma Rede de Pesquisa de fato não houve qualquer atividade cooperativa neste período, salvo a primeira reunião realizada na cidade de Natal/RN em 8 e 9/0/007. Pode-se afirmar que esta circunstância é vista como um ponto crítico que ainda não foi possível superar. Neste sentido, toda e qualquer contribuição que auxilie o êxito desse objetivo é bem recebida. DADOS E INFORMAÇÕES COLETADAS Por se tratar de um relatório parcial de acompanhamento das atividades executadas até o momento optou-se por uma descrição das atividades desenvolvidas mostrando sua relação com o cronograma original de atividades, mas não foram incluídos no relatório as informações e dados propriamente ditos adquiridos no período, tais como características do solo (granulometria, condutividade hidráulica, curva de retenção de água, etc); dados de fluviometria (medições de vazão, curva chave determinada, etc); dados de qualidade (resultados das análises químicas das amostras de água coletada); entre outros. Contudo, esses dados estão a disposição e poderão ser fornecidos de imediato assim que solicitados. Nestor Aldo Campana Coordenador Brasília, 4 de maio de