Boletim de Serviço Número: 242/17 27 de Dezembro de 2017.

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1 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 1 Boletim de Serviço Número: 242/17 27 de Dezembro de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN Reitora ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ Vice-Reitor José Daniel Diniz Melo

2 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 2 Sumário - Atos da Administração da Universidade UFRN 03 - Colegiados Superiores - CS 03 - Conselho de Administração - CONSAD 03 - Gabinete da Reitora GR 28 - Secretária de Educação à Distância - SEDIS 29 - Pró-Reitorias - PR 30 - Pró-Reitoria de Administração - PROAD 30 - Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PPG 30 - Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP 31 - Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas DDP 31 - Centros Acadêmicos - CA 31 - Centro de Tecnologia CT 31 - Departamento de Engenharia de Computação e Automação - DECA 31 - Departamento de Engenharia Mecânica - DEMEC 35 - Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA 36 - Unidades Suplementares Acadêmicas - USA 36 - Superintendência de Infraestrutura - SIN 36 - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA 36 - Anexos 90 BOLETIM DE SERVIÇO Editado sob a responsabilidade da PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO ANAILSON MARCIO GOMES Pró-Reitor de Administração MARIA DO CARMO A DE MEDEIROS F DE OLIVEIRA Pró-Reitor Adjunto

3 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 3 Atos da Administração da Universidade UFRN Colegiados Superiores - CS Conselho de Administração - CONSAD Resolução n o 075/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de Aprova alteração do 2 o, do art. 1 o da Resolução n o 060/2014-CONSEPE, de 29 de dezembro de 2014, que institui modelo para distribuição dos recursos orçamentários de custeio entre os Centros Acadêmicos e as Unidades Acadêmicas Especializadas da UFRN. A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE faz saber que o Conselho de Administração - CONSAD, usando da atribuição que lhe confere o artigo 14, inciso XI, do Estatuto da UFRN, CONSIDERANDO a Resolução n o 060/2014-CONSEPE, de 29 de dezembro de 2014, publicada no Boletim de Serviço n o 001/2014, de 02 de janeiro de 2015; CONSIDERANDO o que consta no processo n o / , R E S O L V E Art. 1 o Aprovar a alteração do 2 o, do art. 1 o da Resolução n o 060/2014-CONSEPE, de 29 de dezembro de 2014, que institui modelo para distribuição dos recursos orçamentários de custeio entre os Centros Acadêmicos e as Unidades Acadêmicas Especializadas da UFRN, de forma que: Onde se lê: "Art. 1 o (...). 1 o (...). 2 o Para o estabelecimento dos indicadores serão utilizados os dados registrados nos sistemas SIG-UFRN, relativos aos períodos letivos efetivos (regulares e de férias) do ano imediatamente anterior considerado para a distribuição orçamentária. Leia-se: "Art. 1 o (...). 1 o (...). 2 o Para o estabelecimento dos indicadores serão utilizados os dados registrados nos sistemas SIG-UFRN, relativos aos períodos letivos (regulares e férias de verão) dos dois semestres anteriores aquele onde se realiza a auditagem. Art. 2 o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora

4 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 4 Resolução n o 076/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de Aprova o Plano de Gestão de Riscos PGR, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN. A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, faz saber que o Conselho de Administração CONSAD, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 19, inciso XI do Estatuto da UFRN, CONSIDERANDO a Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n o 1, de 10 de maio de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder executivo Federal; CONSIDERANDO a Resolução n o 016/17-CONSAD, de 04 de maio de 2017 que, institui a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN e cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles; CONSIDERANDO o que consta no processo n o / , R E S O L V E Art. 1 o Aprovar o Plano de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, com vigência no período , conforme estabelecido no documento anexo aprovado com esta Resolução e dela sendo parte integrante. Art. 2 o O Plano de Gestão de Riscos deverá ser revisado sempre que houver necessidade de adequações às políticas institucionais. Art. 3 o Esta Resolução entra em vigor a partir data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora Anexo da Resolução nº 076/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de Objetivo Este plano tem por objetivo apresentar a metodologia de gerenciamento de riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), detalhando os Processos de Gestão de Riscos previstos na Política de Gestão de Riscos da UFRN, instituída pela Resolução UFRN n.o 016/2017-CONSAD. Neste plano estão descritas a aplicabilidade do plano de gerenciamento dos riscos, as referências normativas, o referencial teórico, as responsabilidades, e o processo de gestão de riscos e os benefícios decorrentes da sua implantação. 2. Aplicabilidade e Cronograma de Desenvolvimento A aplicação deste plano deve ser realizada de forma gradativa em todas as Unidades Organizacionais da UFRN. O objetivo é abranger todas as unidades em cinco anos a contar da publicação do plano de gerenciamento de riscos. A partir da criação da cadeia de valor, exposta no Anexo 1, que permitiu levantar os macroprocessos da organização foram desdobrados 67 processos que precisam incorporar a gestão de riscos. A partir destes dados definiu-se a seguinte meta anual para desenvolvimento do projeto, conforme exposto na Tabela 1.

5 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 5 Ano Quantidade de Processos com Riscos Gerenciados ` Tabela 1 Quantidade anual de processos a terem seus riscos gerenciados 3. Referências Normativas Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n.o 1, de 10 de maio de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo federal. Portaria UFRN n.o 16/2017-CONSAD, de 04 de maio de 2017, que Institui a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN e cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles. 4. Referencial Teórico COSO/ERM - Comitê das Organizações Patrocinadoras, da Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros / Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission/ Enterprise Risk Management - Integrated Framework). Norma Técnica ABNT NBR ISO 31000:2009 Gestão de riscos Princípios e Diretrizes. 2 Norma Técnica ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 Gestão de riscos Técnicas para o processo de avaliação de riscos. PORTARIA-SEGECEX No 9, DE 18 DE MAIO DE Roteiro de Auditoria de Gestão de Riscos SILVA, Bruno José Pereira. PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DE RISCOS PARA UMA IFES VISANDO A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA BASEADA EM RISCOS f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão de Processos Institucionais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015 RESOLUÇÃO CFC N.o 1.532, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017 Plano de Gestão de Riscos do Conselho Federal de Contabilidade 5. Responsabilidades Para a efetivação da gestão de riscos no âmbito da instituição, ficam estabelecidas as responsabilidades dos diversos agentes envolvidos: I Reitor(a): Garantir a continuidade e aperfeiçoamento da Política de Gestão de Riscos; II Comitê de Governança, Riscos e Controles: Elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos;

6 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 6 Realizar a Gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos. Definir a prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos III Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas: sugerir os processos prioritários para gerenciamento dos riscos; monitorar os riscos mapeados a partir das informações fornecidas pelos gestores de riscos; identificar situações que envolvem risco; comunicar as ações realizadas; validar e monitorar a execução do plano de ação e dos projetos decorrentes da implementação da gestão de riscos. IV Os gestores de riscos são responsáveis por: executar as atividades referentes ao monitoramento do risco ao qual ele é responsável; executar os planos de ação definidas no tratamento do risco ao qual ele é responsável; comunicar as ações realizadas aos gestores de áreas e/ou ao Comitê de Gestão de Riscos. executar, como gestor do projeto, ações definidas no tratamento do risco as quais há necessidade de envolvimento de mais de um membro devido a complexidade de execução levando assim a necessidade de projetização da ação. V Conselho de Administração: Analisar, avaliar, aprovar e acompanhar o Plano de Gerenciamento de Riscos; VI Servidores: Atuar quando demandados como gestores de riscos; Participar das oficinas de levantamento dos riscos em processos aos quais o servidor atua diretamente; Identificar, no seu espaço de atuação, situações que envolvem riscos. 6. Metodologia de Gestão de Riscos A construção de uma metodologia de gestão de riscos consiste na construção de um fluxo ordenado de ações que permitam avaliar o contexto organizacional e identificar, analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos da instituição. Para isto, dentro do contexto da UFRN foi desenvolvida uma metodologia baseada na ABNT/ISO com adaptações no processo de avaliação do risco residual, em que se emprega uma técnica trazida pela PORTARIA-SEGECEX No 9 de 2017 do Tribunal de Contas da União. O fluxo do processo de Gestão de Riscos está descrito na ilustração a seguir:

7 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 7 Figura 1: Processo de Gestão de Riscos da ISO (ABNT,2009) Com isto, será exposta estruturação metodológica do modelo de gestão de riscos da universidade seguindo as etapas descritas na Figura 1 e trazidas pela ISO (ABNT, 2009) excluindo a fase do estabelecimento do contexto haja visto que a mesma pertence ao processo de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional. Contudo, é mister destacar que esta questão não será objeto de análise por parte da equipe de execução do plano de gerenciamento de riscos, mas deverá ser observada pelo comitê de riscos, governança e controles que a utilizará na priorização das atividades da equipe de planejamento. A prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos será tratada anualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles a partir da utilização dos critérios de impacto estratégico, impacto orçamentário, percepção de desempenho e frequência de ocorrência. Esta priorização deve gerar o cronograma de ação anual da equipe de execução do projeto de implementação da gestão de riscos. 6.1 Identificação de Riscos Esta etapa tem por objetivo produzir uma lista abrangente com a identificação dos eventos de risco que afetam a realização dos objetivos de um processo. (CFC, 2017). São componentes da identificação de riscos evento de risco: Descrição do evento: caracterização minuciosa do evento de risco; Categoria dos riscos: avaliação de qual dimensão da organização é afetada pela ocorrência do evento de risco; Gestor do risco: servidor responsável por monitorar e comunicar aos Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas e ao Comitê de Riscos, Governança e Controles, questões referentes ao risco pelo qual ele foi designado. Quanto à categoria dos riscos, os eventos serão classificados, de acordo com Silva (2015), conforme representado na Tabela 2.

8 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 8 Interno Externo Tipos de Risco Infraestrutura Pessoal Processo Conformidade Comunicação Político Social Ambiental Orçamentário Imagem Tabela 2 Eventos de Risco por categoria A identificação dos eventos será realizada em cada processo de trabalho a partir da utilização de duas técnicas sugeridas pelo COSO: Realização de oficinas com os facilitadores: essa técnica deve ser utilizada quando a IFES estiver ainda em um estágio inicial de gestão por processos, ou seja, quando seus objetivos operacionais (subprocessos) ainda não tiverem sido mapeados (SILVA, 2015). Análise de fluxo de processo: Os eventos são identificados por meio da análise das entradas, tarefas, responsabilidades e saídas que se combinam para formar um processo. São considerados os fatores internos e externos que podem influenciar no alcance dos objetivos do processo (COSO, 2007). A construção da identificação dos eventos de riscos se dará em oficinas com os facilitadores, em que em uma primeira fase a equipe terá uma capacitação em gestão de processos e se construirá o fluxo do processo. Em uma segunda etapa, a equipe será capacitada em gestão de riscos e analisará o fluxo do processo com a perspectiva de levantar os principais os eventos de risco deste processo. Com isto, os riscos identificados serão registrados no mapa de riscos, conforme Anexo 2, e encaminhados para a fase de análise. É importante frisar que a estrutura do mapa de riscos só pode ser alterada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devendo assim ser utilizada da forma exposta neste plano e não podendo ser modificada pelas unidades. 6.2 Análise e Avaliação de Riscos A partir da compilação dos resultados da fase anterior parte-se para a análise e avaliação dos riscos. Esta fase tem por objetivo central descobrir as causas dos eventos de riscos, entender como será analisada a probabilidade de ocorrência deste evento e a consequência para a organização. São componentes da análise e avaliação do risco: Critério de Probabilidade: dados ou elementos que serão utilizados para o julgamento da probabilidade de ocorrência deste evento Causas: condições potenciais que podem originar o risco ou que viabilizem a concretização de um evento de risco (CFC, 2017).

9 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls ). Consequências: resultado de um evento de risco que afeta os objetivos (CFC, Probabilidade: chance de ocorrência de um determinado evento de risco Impacto: avaliação da magnitude da ocorrência do evento perante os objetivos estratégicos da organização Risco Inerente: pontuação dada pela multiplicação da probabilidade e do impacto a um evento de risco excluindo-se qualquer mecanismo de controle. Com isto, busca-se o critério de probabilidade que será balizador para a avaliação da chance de ocorrência do evento, as causas que levam a esse evento e as consequências caso este evento se materialize. A partir destas definições é possível iniciar a fase de avaliação dos riscos, em que são analisadas a probabilidade e seu impacto. É importante frisar que a metodologia empregada na universidade será qualiquantitativa, em que as percepções dos envolvidos no processo serão convertidos em valores ordinais de 1 a 5 tanto para a probabilidade quanto para o impacto. A partir disto serão realizadas operações algébricas simples como forma de avaliar o nível de risco do evento e o risco residual gerado após a implementação de controles. Para o contexto da UFRN foi escolhida uma escala de cinco pontos para avaliação da probabilidade, em que cada uma possui uma chance de ocorrência e uma descrição diferenciada, conforme exposto na Tabela 3. Nível Descrição Pontuação Muito Baixa Evento extraordinário. 1 Baixa Evento casual, inesperado. Existe histórico de ocorrência. 2 Moderada Evento esperado de frequência reduzida. Histórico parcialmente conhecido. 3 Evento usual de frequência habitual. Histórico Alta amplamente conhecido. 4 Muito Alta Evento que se repete seguidamente. Interfere no ritmo das atividades. 5 Tabela 3 Régua de avaliação da probabilidade de ocorrência dos eventos Com relação ao impacto, conforme a Tabela 4, definiu-se também uma escala de cinco pontos, em que a base da avaliação é o atendimento dos objetivos estratégicos da organização. É importante perceber que a adaptação e/ou modificação destas réguas só pode ser realizada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devido a necessidade de uniformização dos procedimentos de gestão de riscos em toda a universidade. Nível Impacto: Pontuação Insignificante Não afeta os objetivos. 1 Pequeno Pouco afeta os objetivos. 2 Médio Torna incerto ou duvidoso o alcance do objetivo. 3 Grande Torna improvável o alcance do objetivo. 4 Crítico Capaz de impedir o alcance do objetivo. 5 Tabela 4 Régua de avaliação do impacto de ocorrência dos eventos

10 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 10 A partir destas duas definições pode-se calcular o Risco Inerente (RI) do evento a partir da multiplicação das pontuações da probabilidade e do impacto, conforme representado na Equação 1: (1) RI = Probabilidade X Impacto Esta multiplicação gera um valor numérico que varia de 1 a 25 e que representa o nível de risco do evento. No contexto da UFRN se convencionou a partir do Comitê de Riscos, Governança e Controles os limiares trazidos pela Tabela 5 e complementada de forma visual pelas Figuras 2 e 3. Pontuação Nível de Risco 15 a 25 Muito Alto 8 a 12 Alto 3 a 7 Médio 1 e 2 Baixo Tabela 5 Enquadramento do evento de risco em um determinado nível a partir do cálculo do risco inerente Figura 2 - Representação visual a partir da matriz de riscos dos limiares de cada nível de risco

11 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 11 Figura 3 Categorização visual dos níveis de risco É importante ressaltar que o cálculo necessário para definir o nível de risco será realizado automaticamente, conforme configuração do Mapa de Riscos (Anexo 2), necessitando os gestores se preocuparem apenas em definir a probabilidade e o impacto dos eventos identificados de acordo com as tabelas 3 e 4. Os eventos de riscos categorizados em Muito Alto e Alto deverão passar por mecanismos de controle na busca da redução de seu risco, já que o Comitê de Riscos, Governança e Controles definiu que não será possível a aceitação de riscos nestas categorias em questão, conforme exposto na Figura 4. Figura 4 Aceitabilidade de Riscos a partir da alocação em possíveis níveis Com o exposto acima é possível perceber que todos os eventos alocados nestes estratos (Muito Alto e Alto) serão obrigados a passarem por tratamentos de mitigação na busca da redução da sua chance de ocorrência (probabilidade) e/ou no impacto de sua ocorrência. 6.3 Tratamento de Riscos O tratamento dos riscos compreende a fase de levantamento de potenciais mecanismos de controle que podem reduzir o risco inerente deste evento. No contexto do tratamento dos riscos quatro estratégias podem ser levantadas:

12 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 12 Aceitar: não realizar nenhuma atividade de controle e aceitar a ocorrência do problema caso o risco venha a ocorrer; Mitigar: buscar a redução da chance de ocorrência do evento (probabilidade) ou de seu impacto; Transferir: transferir a responsabilidade de gerenciar este risco para um terceiro; Evitar: levar a chance de ocorrência ou o impacto do evento para zero. No contexto prático seria extinguir a atividade/processo analisado em questão. Não é muito comum que órgãos públicos utilizem a estratégia de evitar o risco em determinadas situações, uma vez que o mais importante não é o resultado financeiro (relação custo x benefício), mas sim a prestação do serviço à coletividade (SILVA, 2015). No caso da universidade, o Comitê de Riscos, Governança e Controles, determinou a seguinte forma de tratamento para cada nível de risco: Risco Muito Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo menos menos Risco Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo Risco Médio: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle mitigadoras. Se o impacto do evento for crítico, planos de contingência são extremamente recomendáveis. Risco Baixo: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle mitigadoras. Se o impacto do evento for grande ou crítico, planos de contingência são extremamente recomendáveis. No contexto organizacional da universidade a aplicação de estratégias de transferência ou de evitar devem ser tratadas como exceções e avaliadas individualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles, já que estas estratégias pressupõem a transferência de responsabilidade (estratégia de transferir) ou a descontinuidade de ações (estratégia de evitar). Os mecanismos de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos (COSO, 2013). Existem basicamente dois tipos de mecanismos de controle: atividades de controle mitigadoras e planos de contingências. Enquanto aqueles visam diminuir a probabilidade de ocorrência dos eventos de risco, estes tendem a minimizar o impacto caso esses eventos venham a se materializar. A partir da definição da estratégia, a equipe de execução junto aos executores do processo, devem avaliar os mecanismos de controle já existentes e quais novos controles podem ser incorporados. Dada a ocorrência de novos mecanismos de controle faz-se necessária a alocação de um responsável, que será aquele definido para gerenciar o risco, para em executar cada plano de ação trazido pela implementação deste mecanismo. Caso seja uma ação simples o mesmo será responsável por implantar a ação individualmente. Caso requeira a participação de dois ou mais entes será necessária a criação de uma equipe de projeto que utilizará metodologias específica de gestão a partir do acompanhamento e capacitação da Secretaria de Gestão de Projetos. Caso a equipe de execução do projeto de riscos e os executores do processo percebam um elevado impacto na ocorrência de determinado evento de risco é recomendável a criação de um plano de contingência que abrangerá todas as ações que

13 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 13 devem ser tomadas para reduzir este impacto caso o risco efetive-se e transforme-se em problema para a organização. A partir das definições dos mecanismos de controle faz-se necessário a avaliação do risco residual. O risco residual será avaliado com base no Roteiro de Auditoria do TCU de Maio de 2017 que preconiza uma avaliação baseada em nível de confiança, em que quanto maior a confiabilidade dos mecanismos de controle elencados para este evento menor o risco residual (RR) do risco. Este cálculo é demonstrado pela Equação 2 e os níveis de confiança pela Tabela 6. (2) RR=RI*(1-NC) Controle Inexistente Fraco Mediano Satisfatório Forte Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle: Característica dos Controles Controles inexistentes, mal desenhados ou mal implementados, isto é, não funcionais. Controles têm abordagens ad hoc, tendem a ser aplicados caso a caso, a responsabilidade é individual, havendo elevado grau de confiança no conhecimento das pessoas. Controles implementados mitigam alguns aspectos do risco, mas não contemplam todos os aspectos relevantes do risco devido a deficiências no desenho ou nas ferramentas utilizadas. Controles implementados e sustentados por ferramentas adequadas e, embora passíveis de aperfeiçoamento, mitigam o risco satisfatoriamente. Controles implementados podem ser considerados a "melhor prática", mitigando todos os aspectos relevantes do risco. Nível de Confiança 0% 20% 40% 60% 80% Tabela 6 Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle (TCU, 2017) Com isto, é mister destacar que os riscos elencados como Alto e Muito Alto precisam ter mecanismos de controle suficientes para que o risco residual seja pelo menos médio. Caso seja necessária a criação de novos mecanismos de controle a avaliação do risco residual só se dará no novo ciclo de monitoramento. Assim como na definição do risco inerente, nenhum cálculo necessitará ser realizado pelo gestor para definir o risco residual. O próprio Mapa de Riscos (Anexo 2) já está configurando para realizar esses cálculos, bastando para isso, ser definido pelo gestor o nível de confiança dos mecanismo de controle estabelecidos. 6.4 Monitoramento e Análise Crítica O monitoramento e análise crítica permitem a avaliação e revisão contínua dos riscos elencados e a posterior tomada de decisão a partir dos dados repassados. Neste contexto, os gestores do risco possuem o papel de monitorar os riscos e desenvolver os relatórios semestrais das ocorrências dos riscos e da qualidade dos mecanismos de controle adotados. Os Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas tem como função agregar as informações de todos os gestores de riscos avaliando a execução dos projetos e dos planos de ação e compilando um relatório semestral a ser repassado para o Comitê de Riscos, Governança e Controles.

14 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 14 Nos casos de riscos alto e muito alto este ciclo de monitoramento ocorre semestralmente e nos casos de riscos médios e baixos o ciclo ocorre anualmente concomitante a revisão anual do processo para a avaliação de novos eventos de risco. 6.5 Comunicação e Consulta Com relação a comunicação e consulta tem-se a necessidade da incorporação da rotina de trabalho dos servidores a gestão de riscos. Com isto, não só os gestores de riscos, mas toda a comunidade tem como função reportar, caso venha a perceber, novos eventos de riscos que podem impactar no processo e nos objetivos estratégicos da instituição. Esta comunicação pode ser realizada tanto aos gestores dos riscos quanto aos Pró- Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas que possuem como função detalhar este evento no mapa de riscos e reportar ao Comitê de Governança, Riscos e Controles. 7. Benefícios decorrentes da implantação do plano de gestão de riscos A gestão de riscos não é uma atividade autônoma separada das principais atividades e processos da organização. Ela faz parte das responsabilidades da administração e é parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento estratégico e todos os processos de gestão de projetos e gestão de mudanças (ISO 31000, 2009). Logo, é essencial que os gestores a encarem não como um fim, mas como um meio para alcançar seus objetivos (SILVA, 2015). São vários os benefícios decorrentes da implantação deste plano de gestão de riscos, dentre os quais, pode-se citar: Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos Priorização dos principais macroprocessos da universidade Criação de um banco de dados com os eventos que podem influenciar no alcance dos objetivos da universidade Registro dos mecanismos de controle referentes a cada um dos eventos identificados Visualização dos riscos que exigem maior atenção por parte dos gestores Compreensão de como as unidades estratégicas estão auxiliando à gestão no alcance de sua missão Padronização na gestão de riscos em toda a organização Aperfeiçoamento da gestão por processo Fortalecimento da governança corporativa Tabela 7 Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos (SILVA, 2015) adaptado Anexo 1 Cadeia de Valor da UFRN

15 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 15 Anexo 2 Mapa de Riscos dezembro de Anexo da Resolução nº 076/2017-CONSAD, de 21 de 8. Objetivo Este plano tem por objetivo apresentar a metodologia de gerenciamento de riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), detalhando os Processos de Gestão de Riscos previstos na Política de Gestão de Riscos da UFRN, instituída pela Resolução UFRN n.o 016/2017-CONSAD. Neste plano estão descritas a aplicabilidade do plano de gerenciamento dos riscos, as referências normativas, o referencial teórico, as responsabilidades, e o processo de gestão de riscos e os benefícios decorrentes da sua implantação. 9. Aplicabilidade e Cronograma de Desenvolvimento A aplicação deste plano deve ser realizada de forma gradativa em todas as Unidades Organizacionais da UFRN. O objetivo é abranger todas as unidades em cinco anos a contar da publicação do plano de gerenciamento de riscos. A partir da criação da cadeia de valor, exposta no Anexo 1, que permitiu levantar os macroprocessos da organização foram desdobrados 67 processos que precisam incorporar a gestão de riscos. A partir destes dados definiu-se a seguinte meta anual para desenvolvimento do projeto, conforme exposto na Tabela 1. Ano Quantidade de Processos com Riscos Gerenciados ` Tabela 1 Quantidade anual de processos a terem seus riscos gerenciados 10. Referências Normativas Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n.o 1, de 10 de maio de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo federal.

16 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 16 Portaria UFRN n.o 16/2017-CONSAD, de 04 de maio de 2017, que Institui a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN e cria o Comitê de Governança, Riscos e Controles. 11. Referencial Teórico COSO/ERM - Comitê das Organizações Patrocinadoras, da Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros / Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission/ Enterprise Risk Management - Integrated Framework). Norma Técnica ABNT NBR ISO 31000:2009 Gestão de riscos Princípios e Diretrizes. 2 Norma Técnica ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 Gestão de riscos Técnicas para o processo de avaliação de riscos. PORTARIA-SEGECEX No 9, DE 18 DE MAIO DE Roteiro de Auditoria de Gestão de Riscos SILVA, Bruno José Pereira. PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DE RISCOS PARA UMA IFES VISANDO A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA BASEADA EM RISCOS f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Gestão de Processos Institucionais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015 RESOLUÇÃO CFC N.o 1.532, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017 Plano de Gestão de Riscos do Conselho Federal de Contabilidade 12. Responsabilidades Para a efetivação da gestão de riscos no âmbito da instituição, ficam estabelecidas as responsabilidades dos diversos agentes envolvidos: I Reitor(a): Garantir a continuidade e aperfeiçoamento da Política de Gestão de Riscos; II Comitê de Governança, Riscos e Controles: Elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos; Realizar a Gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos. Definir a prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos III Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas: sugerir os processos prioritários para gerenciamento dos riscos; monitorar os riscos mapeados a partir das informações fornecidas pelos gestores de riscos; identificar situações que envolvem risco; comunicar as ações realizadas; validar e monitorar a execução do plano de ação e dos projetos decorrentes da implementação da gestão de riscos.

17 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 17 IV Os gestores de riscos são responsáveis por: executar as atividades referentes ao monitoramento do risco ao qual ele é responsável; executar os planos de ação definidas no tratamento do risco ao qual ele é responsável; comunicar as ações realizadas aos gestores de áreas e/ou ao Comitê de Gestão de Riscos. executar, como gestor do projeto, ações definidas no tratamento do risco as quais há necessidade de envolvimento de mais de um membro devido a complexidade de execução levando assim a necessidade de projetização da ação. V Conselho de Administração: Riscos; Analisar, avaliar, aprovar e acompanhar o Plano de Gerenciamento de VI Servidores: Atuar quando demandados como gestores de riscos; Participar das oficinas de levantamento dos riscos em processos aos quais o servidor atua diretamente; Identificar, no seu espaço de atuação, situações que envolvem riscos. 13. Metodologia de Gestão de Riscos A construção de uma metodologia de gestão de riscos consiste na construção de um fluxo ordenado de ações que permitam avaliar o contexto organizacional e identificar, analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos da instituição. Para isto, dentro do contexto da UFRN foi desenvolvida uma metodologia baseada na ABNT/ISO com adaptações no processo de avaliação do risco residual, em que se emprega uma técnica trazida pela PORTARIA-SEGECEX No 9 de 2017 do Tribunal de Contas da União. O fluxo do processo de Gestão de Riscos está descrito na ilustração a seguir:

18 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 18 Figura 1: Processo de Gestão de Riscos da ISO (ABNT,2009) Com isto, será exposta estruturação metodológica do modelo de gestão de riscos da universidade seguindo as etapas descritas na Figura 1 e trazidas pela ISO (ABNT, 2009) excluindo a fase do estabelecimento do contexto haja visto que a mesma pertence ao processo de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional. Contudo, é mister destacar que esta questão não será objeto de análise por parte da equipe de execução do plano de gerenciamento de riscos, mas deverá ser observada pelo comitê de riscos, governança e controles que a utilizará na priorização das atividades da equipe de planejamento. A prioridade dos processos de trabalho para gerenciamento dos riscos será tratada anualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles a partir da utilização dos critérios de impacto estratégico, impacto orçamentário, percepção de desempenho e frequência de ocorrência. Esta priorização deve gerar o cronograma de ação anual da equipe de execução do projeto de implementação da gestão de riscos Identificação de Riscos Esta etapa tem por objetivo produzir uma lista abrangente com a identificação dos eventos de risco que afetam a realização dos objetivos de um processo. (CFC, 2017). São componentes da identificação de riscos evento de risco: Descrição do evento: caracterização minuciosa do evento de risco; Categoria dos riscos: avaliação de qual dimensão da organização é afetada pela ocorrência do evento de risco; Gestor do risco: servidor responsável por monitorar e comunicar aos Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas e ao Comitê de Riscos, Governança e Controles, questões referentes ao risco pelo qual ele foi designado. Quanto à categoria dos riscos, os eventos serão classificados, de acordo com Silva (2015), conforme representado na Tabela 2. Interno Tipos de Risco Infraestrutura Pessoal Processo Conformidade

19 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 19 Comunicação Político Externo Social Ambiental Orçamentário Imagem Tabela 2 Eventos de Risco por categoria A identificação dos eventos será realizada em cada processo de trabalho a partir da utilização de duas técnicas sugeridas pelo COSO: Realização de oficinas com os facilitadores: essa técnica deve ser utilizada quando a IFES estiver ainda em um estágio inicial de gestão por processos, ou seja, quando seus objetivos operacionais (subprocessos) ainda não tiverem sido mapeados (SILVA, 2015). Análise de fluxo de processo: Os eventos são identificados por meio da análise das entradas, tarefas, responsabilidades e saídas que se combinam para formar um processo. São considerados os fatores internos e externos que podem influenciar no alcance dos objetivos do processo (COSO, 2007). A construção da identificação dos eventos de riscos se dará em oficinas com os facilitadores, em que em uma primeira fase a equipe terá uma capacitação em gestão de processos e se construirá o fluxo do processo. Em uma segunda etapa, a equipe será capacitada em gestão de riscos e analisará o fluxo do processo com a perspectiva de levantar os principais os eventos de risco deste processo. Com isto, os riscos identificados serão registrados no mapa de riscos, conforme Anexo 2, e encaminhados para a fase de análise. É importante frisar que a estrutura do mapa de riscos só pode ser alterada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devendo assim ser utilizada da forma exposta neste plano e não podendo ser modificada pelas unidades Análise e Avaliação de Riscos A partir da compilação dos resultados da fase anterior parte-se para a análise e avaliação dos riscos. Esta fase tem por objetivo central descobrir as causas dos eventos de riscos, entender como será analisada a probabilidade de ocorrência deste evento e a consequência para a organização. São componentes da análise e avaliação do risco: Critério de Probabilidade: dados ou elementos que serão utilizados para o julgamento da probabilidade de ocorrência deste evento Causas: condições potenciais que podem originar o risco ou que viabilizem a concretização de um evento de risco (CFC, 2017). 2017). Consequências: resultado de um evento de risco que afeta os objetivos (CFC, Probabilidade: chance de ocorrência de um determinado evento de risco Impacto: avaliação da magnitude da ocorrência do evento perante os objetivos estratégicos da organização Risco Inerente: pontuação dada pela multiplicação da probabilidade e do impacto a um evento de risco excluindo-se qualquer mecanismo de controle.

20 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 20 Com isto, busca-se o critério de probabilidade que será balizador para a avaliação da chance de ocorrência do evento, as causas que levam a esse evento e as consequências caso este evento se materialize. A partir destas definições é possível iniciar a fase de avaliação dos riscos, em que são analisadas a probabilidade e seu impacto. É importante frisar que a metodologia empregada na universidade será qualiquantitativa, em que as percepções dos envolvidos no processo serão convertidos em valores ordinais de 1 a 5 tanto para a probabilidade quanto para o impacto. A partir disto serão realizadas operações algébricas simples como forma de avaliar o nível de risco do evento e o risco residual gerado após a implementação de controles. Para o contexto da UFRN foi escolhida uma escala de cinco pontos para avaliação da probabilidade, em que cada uma possui uma chance de ocorrência e uma descrição diferenciada, conforme exposto na Tabela 3. Nível Descrição Pontuação Muito Baixa Evento extraordinário. 1 Baixa Evento casual, inesperado. Existe histórico de ocorrência. 2 Evento esperado de frequência reduzida. Histórico Moderada parcialmente conhecido. 3 Alta Evento usual de frequência habitual. Histórico amplamente conhecido. 4 Muito Alta Evento que se repete seguidamente. Interfere no ritmo das atividades. 5 Tabela 3 Régua de avaliação da probabilidade de ocorrência dos eventos Com relação ao impacto, conforme a Tabela 4, definiu-se também uma escala de cinco pontos, em que a base da avaliação é o atendimento dos objetivos estratégicos da organização. É importante perceber que a adaptação e/ou modificação destas réguas só pode ser realizada pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles devido a necessidade de uniformização dos procedimentos de gestão de riscos em toda a universidade. Nível Impacto: Pontuação Insignificante Não afeta os objetivos. 1 Pequeno Pouco afeta os objetivos. 2 Médio Torna incerto ou duvidoso o alcance do objetivo. 3 Grande Torna improvável o alcance do objetivo. 4 Crítico Capaz de impedir o alcance do objetivo. 5 Tabela 4 Régua de avaliação do impacto de ocorrência dos eventos A partir destas duas definições pode-se calcular o Risco Inerente (RI) do evento a partir da multiplicação das pontuações da probabilidade e do impacto, conforme representado na Equação 1: (3) RI = Probabilidade X Impacto Esta multiplicação gera um valor numérico que varia de 1 a 25 e que representa o nível de risco do evento. No contexto da UFRN se convencionou a partir do Comitê de Riscos, Governança e Controles os limiares trazidos pela Tabela 5 e complementada de forma visual pelas Figuras 2 e 3. Pontuação Nível de Risco

21 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls a 25 Muito Alto 8 a 12 Alto 3 a 7 Médio 1 e 2 Baixo Tabela 5 Enquadramento do evento de risco em um determinado nível a partir do cálculo do risco inerente Figura 2 - Representação visual a partir da matriz de riscos dos limiares de cada nível de risco Figura 3 Categorização visual dos níveis de risco É importante ressaltar que o cálculo necessário para definir o nível de risco será realizado automaticamente, conforme configuração do Mapa de Riscos (Anexo 2), necessitando os gestores se preocuparem apenas em definir a probabilidade e o impacto dos eventos identificados de acordo com as tabelas 3 e 4. Os eventos de riscos categorizados em Muito Alto e Alto deverão passar por mecanismos de controle na busca da redução de seu risco, já que o Comitê de Riscos, Governança e Controles definiu que não será possível a aceitação de riscos nestas categorias em questão, conforme exposto na Figura 4.

22 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 22 Figura 4 Aceitabilidade de Riscos a partir da alocação em possíveis níveis Com o exposto acima é possível perceber que todos os eventos alocados nestes estratos (Muito Alto e Alto) serão obrigados a passarem por tratamentos de mitigação na busca da redução da sua chance de ocorrência (probabilidade) e/ou no impacto de sua ocorrência Tratamento de Riscos O tratamento dos riscos compreende a fase de levantamento de potenciais mecanismos de controle que podem reduzir o risco inerente deste evento. No contexto do tratamento dos riscos quatro estratégias podem ser levantadas: Aceitar: não realizar nenhuma atividade de controle e aceitar a ocorrência do problema caso o risco venha a ocorrer; Mitigar: buscar a redução da chance de ocorrência do evento (probabilidade) ou de seu impacto; Transferir: transferir a responsabilidade de gerenciar este risco para um terceiro; Evitar: levar a chance de ocorrência ou o impacto do evento para zero. No contexto prático seria extinguir a atividade/processo analisado em questão. Não é muito comum que órgãos públicos utilizem a estratégia de evitar o risco em determinadas situações, uma vez que o mais importante não é o resultado financeiro (relação custo x benefício), mas sim a prestação do serviço à coletividade (SILVA, 2015). No caso da universidade, o Comitê de Riscos, Governança e Controles, determinou a seguinte forma de tratamento para cada nível de risco: Risco Muito Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo menos menos Risco Alto: deve ser mitigado até o risco residual chegar ao nível médio pelo Risco Médio: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle mitigadoras. Se o impacto do evento for crítico, planos de contingência são extremamente recomendáveis.

23 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 23 Risco Baixo: caso seja possível devem ser estabelecidas atividades de controle mitigadoras. Se o impacto do evento for grande ou crítico, planos de contingência são extremamente recomendáveis. No contexto organizacional da universidade a aplicação de estratégias de transferência ou de evitar devem ser tratadas como exceções e avaliadas individualmente pelo Comitê de Riscos, Governança e Controles, já que estas estratégias pressupõem a transferência de responsabilidade (estratégia de transferir) ou a descontinuidade de ações (estratégia de evitar). Os mecanismos de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos (COSO, 2013). Existem basicamente dois tipos de mecanismos de controle: atividades de controle mitigadoras e planos de contingências. Enquanto aqueles visam diminuir a probabilidade de ocorrência dos eventos de risco, estes tendem a minimizar o impacto caso esses eventos venham a se materializar. A partir da definição da estratégia, a equipe de execução junto aos executores do processo, devem avaliar os mecanismos de controle já existentes e quais novos controles podem ser incorporados. Dada a ocorrência de novos mecanismos de controle faz-se necessária a alocação de um responsável, que será aquele definido para gerenciar o risco, para em executar cada plano de ação trazido pela implementação deste mecanismo. Caso seja uma ação simples o mesmo será responsável por implantar a ação individualmente. Caso requeira a participação de dois ou mais entes será necessária a criação de uma equipe de projeto que utilizará metodologias específica de gestão a partir do acompanhamento e capacitação da Secretaria de Gestão de Projetos. Caso a equipe de execução do projeto de riscos e os executores do processo percebam um elevado impacto na ocorrência de determinado evento de risco é recomendável a criação de um plano de contingência que abrangerá todas as ações que devem ser tomadas para reduzir este impacto caso o risco efetive-se e transforme-se em problema para a organização. A partir das definições dos mecanismos de controle faz-se necessário a avaliação do risco residual. O risco residual será avaliado com base no Roteiro de Auditoria do TCU de Maio de 2017 que preconiza uma avaliação baseada em nível de confiança, em que quanto maior a confiabilidade dos mecanismos de controle elencados para este evento menor o risco residual (RR) do risco. Este cálculo é demonstrado pela Equação 2 e os níveis de confiança pela Tabela 6. (4) RR=RI*(1-NC) Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle: Controle Inexistente Fraco Mediano Característica dos Controles Nível de Confiança Controles inexistentes, mal desenhados ou mal implementados, isto é, não funcionais. 0% Controles têm abordagens ad hoc, tendem a ser aplicados caso a caso, a responsabilidade é individual, havendo elevado grau de confiança no conhecimento das pessoas. Controles implementados mitigam alguns aspectos do risco, mas não contemplam todos os aspectos relevantes do risco devido a deficiências no desenho ou nas ferramentas utilizadas. 20% 40%

24 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 24 Satisfatório Forte Controles implementados e sustentados por ferramentas adequadas e, embora passíveis de aperfeiçoamento, mitigam o risco satisfatoriamente. Controles implementados podem ser considerados a "melhor prática", mitigando todos os aspectos relevantes do risco. 60% 80% Tabela 6 Níveis de Confiança Atribuído às Atividades de Controle (TCU, 2017) Com isto, é mister destacar que os riscos elencados como Alto e Muito Alto precisam ter mecanismos de controle suficientes para que o risco residual seja pelo menos médio. Caso seja necessária a criação de novos mecanismos de controle a avaliação do risco residual só se dará no novo ciclo de monitoramento. Assim como na definição do risco inerente, nenhum cálculo necessitará ser realizado pelo gestor para definir o risco residual. O próprio Mapa de Riscos (Anexo 2) já está configurando para realizar esses cálculos, bastando para isso, ser definido pelo gestor o nível de confiança dos mecanismo de controle estabelecidos Monitoramento e Análise Crítica O monitoramento e análise crítica permitem a avaliação e revisão contínua dos riscos elencados e a posterior tomada de decisão a partir dos dados repassados. Neste contexto, os gestores do risco possuem o papel de monitorar os riscos e desenvolver os relatórios semestrais das ocorrências dos riscos e da qualidade dos mecanismos de controle adotados. Os Pró-Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas tem como função agregar as informações de todos os gestores de riscos avaliando a execução dos projetos e dos planos de ação e compilando um relatório semestral a ser repassado para o Comitê de Riscos, Governança e Controles. Nos casos de riscos alto e muito alto este ciclo de monitoramento ocorre semestralmente e nos casos de riscos médios e baixos o ciclo ocorre anualmente concomitante a revisão anual do processo para a avaliação de novos eventos de risco Comunicação e Consulta Com relação a comunicação e consulta tem-se a necessidade da incorporação da rotina de trabalho dos servidores a gestão de riscos. Com isto, não só os gestores de riscos, mas toda a comunidade tem como função reportar, caso venha a perceber, novos eventos de riscos que podem impactar no processo e nos objetivos estratégicos da instituição. Esta comunicação pode ser realizada tanto aos gestores dos riscos quanto aos Pró- Reitores, Secretários, Superintendentes, Diretores de Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas que possuem como função detalhar este evento no mapa de riscos e reportar ao Comitê de Governança, Riscos e Controles. 14. Benefícios decorrentes da implantação do plano de gestão de riscos A gestão de riscos não é uma atividade autônoma separada das principais atividades e processos da organização. Ela faz parte das responsabilidades da administração e é parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento estratégico e todos os processos de gestão de projetos e gestão de mudanças (ISO 31000, 2009).

25 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 25 Logo, é essencial que os gestores a encarem não como um fim, mas como um meio para alcançar seus objetivos (SILVA, 2015). São vários os benefícios decorrentes da implantação deste plano de gestão de riscos, dentre os quais, pode-se citar: Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos Priorização dos principais macroprocessos da universidade Criação de um banco de dados com os eventos que podem influenciar no alcance dos objetivos da universidade Registro dos mecanismos de controle referentes a cada um dos eventos identificados Visualização dos riscos que exigem maior atenção por parte dos gestores Compreensão de como as unidades estratégicas estão auxiliando à gestão no alcance de sua missão Padronização na gestão de riscos em toda a organização Aperfeiçoamento da gestão por processo Fortalecimento da governança corporativa Tabela 7 Benefícios da adoção do plano de gestão de riscos (SILVA, 2015) adaptado Anexo 1 Cadeia de Valor da UFRN

26 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 26 Anexo 2 Mapa de Riscos

27 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 27 Resolução n o 077/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de Aprova o Plano de gestão de Logística Sustentável PLS, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, faz saber que o Conselho de Administração CONSAD, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 19, inciso XI do Estatuto da UFRN, CONSIDERANDO o permissivo legal previsto no Decreto n o 7.746/2012, que regulamenta o art. 3 o da Lei de Licitações (lei n o 8.666/1993) e estabelece em seu art. 16 a obrigatoriedade de a Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional e as Empresas Estatais dependentes, elaborar e implementar Planos de Gestão de Logística Sustentável; CONSIDERANDO as orientações contidas na Instrução Normativa (IN) n o 10, de 12 de novembro de 2012, da secretaria de logística e tecnologia da Informação do ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelece as regras para elaboração do s planos de Gestão de Logística Sustentável; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n o 040/2017-CONSAD, de 21 e setembro de 2017, que estabeleceu normas sobre a organização, elaboração e acompanhamento do Plano de Gestão de Logística Sustentável-PLS da UFRN; CONSIDERANDO o Memorando Eletrônico n o 436/2017-GAB; CONSIDERANDO o que consta no processo n o / , R E S O L V E Art. 1 o Aprovar o Plano de Logística Sustentável PLS, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, com vigência no período , conforme estabelecido no documento anexo a esta Resolução. Art. 2 o A execução das metas previstas no plano de Gestão de Logística sustentável fica condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira da UFRN. Art.3 o O Plano de Gestão de Logística Sustentável deverá ser revisado sempre que houver necessidade de adequação à políticas institucionais. Art. 4 o Esta Resolução entra em vigor a partir data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora Resolução n o 078/17-CONSAD, de 21 de Dezembro de Confere prazo para manutenção provisória da jornada flexibilizada na Biblioteca Central Zila Mamede, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde, no Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de Pessoal, na Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e na Coordenadoria de Concursos, ambas da PROGESP. A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE faz saber que o Conselho de Administração, usando das atribuições que lhe confere o Artigo 19, inciso XI, do Estatuto da UFRN, CONSIDERANDO a Resolução n o 010/2016-CONSAD, de 03 de março de 2016, publicada no Boletim de Serviço n o 043/2016, de 08 de março de 2016;

28 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 28 CONSIDERANDO o fim do prazo estabelecido pelo Provimento n o 004/2017-R, de 10 de agosto de 2017, que autorizou a manutenção provisória da jornada flexibilizada na Biblioteca Central Zila Mamede, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde, no Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de Pessoal, na Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e na Coordenadoria de Concursos, ambas da PROGESP; CONSIDERANDO o recebimento do Ofício n o 20499/2017/GAB/RN/Regional/RN-CGU, de 20 de novembro de 2017, nesta UFRN, comunicando a instauração de auditoria para apreciar a flexibilização de jornada de trabalho na Instituição; CONSIDERANDO a possibilidade de haver deliberações conflitantes entre a Universidade e a Controladoria Geral da União - CGU, responsável pelo controle externo da Instituição; CONSIDERANDO o princípio da segurança jurídica, que deve pautar a atuação da Administração Pública, nos termos do art. 2 o da Lei n o 9.784/99; CONSIDERANDO, afinal, o que consta no Processo n o / ; R E S O L V E Art. 1 o Autorizar, de maneira provisória, até 30 de abril de 2018 ou até que sobrevenha relatório conclusivo da CGU, se posterior, a manutenção da jornada flexibilizada na Biblioteca Central Zila Mamede, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde, no Centro de Biociências, na Diretoria de Administração de Pessoal, na Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e na Coordenadoria de Concursos, ambas da PROGESP. Art.2 o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora Gabinete da Reitora GR Portaria n 2.701/17 R, de 18 de Dezembro de A Magnífica Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 23, do Estatuto vigente; CONSIDERANDO as informações constantes do Processo Administrativo n / ; CONSIDERANDO as sanções de Advertência e Multa, conforme previsão contida na Cláusula décima sétima, subitem e subitem 17.5, item 10 da tabela 2 e grau 3 da tabela 1 do Contrato nº. 036/2016, Pregão Eletrônico nº 11/2016 UFRN e em consonância com o disposto no art. 87 da Lei 8.666/93; R E S O L V E 1 - Aplicar à empresa S.S. EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS EIRELI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n / , com sede na Rua Felipe Cortez, nº 1843, Lagoa nova, Natal/RN, CEP n , as sanções de Advertência e Multa no valor de R$ 1.360,00 (mil trezentos e sessenta reais), conforme previsão contida na Cláusula décima sétima, subitem e subitem 17.5, item 10 da tabela 2 e grau 3 da tabela 1 do Contrato nº. 36/2016, Pregão Eletrônico nº 11/ UFRN, com registro da sanção junto ao SICAF, em decorrência das impropriedades apontadas no Processo Administrativo n / Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora

29 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 29 Portaria nº 2.735/17-R, de 22 de Dezembro de A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando da atribuição que lhe confere o artigo 23, do Estatuto da UFRN, e considerando o que consta da Resolução nº 213/2017-CONSEPE e processo nº / , R E S O L V E Alterar a carga horária do(a) professor(a) DIMITRE BRAGA SOARES DE CARVALHO, matrícula nº , do Quadro Pessoal da Universidade, lotado(a) no Departamento de Direito - DIR, do Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES, de 40 (quarenta) horas semanais com Dedicação Exclusiva - DE, para 40 (quarenta) horas semanais. (a) Ângela Maria Paiva Cruz - Reitora Portaria nº 2.736/17-R, de 26 de Dezembro de O REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando da atribuição que lhe confere o artigo 23, do Estatuto da UFRN, de acordo com o Art. 16 da Resolução nº 172/2010-CONSEPE, de 17/08/2010 e considerando o que consta do processo n.º / , R E S O L V E Conceder licença para capacitação na EC San Diego, em San Diego, Estados Unidos, no período de 15 de janeiro a 09 de fevereiro de 2018, ajanaina CRISTIANA DE OLIVEIRA CRISPIM FREITAS, Professor Adjunto, matrícula nº , do Quadro de Pessoal da Universidade, lotada no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, de acordo com o Art. 10 e parágrafos do Decreto nº 5707, de (a) José Daniel Diniz Melo - Reitor em exercício Secretária de Educação à Distância - SEDIS Portaria n o 047/17 SEDIS, de 26 de Dezembro de A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições estatutárias e regimentais que confere a Portaria nº. 1012/2010-R, de ; e, Em cumprimento ao disposto no art. 7º, 1º e 2º da resolução n.º 08/2006 CONSAD/UFRN, R E S O L V E Designar os servidores: José Correia Torres Neto (mat ) Técnico em Assuntos Educacionais; Kaline Sampaio de Araújo (mat ) Revisora de Textos; e Eduardo Henrique Olímpio de Gusmão (mat ) Técnico de tecnologia da informação, membros avaliadores, para compor, sob a presidência do(a) primeiro(a), a comissão de avaliação para fins de homologação do estágio probatório do(a) servidor(a) ARNAUD ANDERSON HOLANDA DE ABREU (mat ) Assistente em Administração, lotado(a) nesta Unidade. Designar o(a) servidor(a): Fabíola Barreto Gonçalves (mat ) tutor(a), como membro consultor(a) dos trabalhos da comissão de avaliação designada nesta portaria. (a) Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo - Secretária

30 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 30 Pró-Reitorias - PR Pró-Reitoria de Administração - PROAD Portaria nº 112/17-PROAD, de 27 de Dezembro de O PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 1.023/2015-R, de e em observância ao disposto no Artigo 37 da Constituição Federal. R E S O L V E 1º - Designar os servidores abaixo relacionados para, sob a presidência do primeiro, constituírem a Comissão para proceder a TOMADA DE CONTAS DO ALMOXARIFADO CENTRAL desta universidade. Matrícula Nome Cargo Lotação CPF Anderson Cortez PROAD Diretoria de Contador Matias Material e Patrimônio Assistente em PROAD Diretoria de Lucimar Diogo Administração Material e Patrimônio Andre Vinicius PROAD Diretoria de Administrador Gregorio Lima Material e Patrimônio 2º - Fazer publicar esta Portaria em Boletim de Serviço da UFRN. (a) Anaílson Márcio Gomes - Pró-Reitor Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PPG Portaria nº 072/17-PPG, de 26 de Dezembro de O Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Presidente da Comissão de Pós-Graduação, atendendo ao disposto na Resolução nº 197/2013-CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013, R E S O L V E Retificar o período do Curso, aprovado através da Portaria nº 047/2017, de 21 de setembro de 2017, conforme o seguinte processo: 1. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES 1.1. Núcleo Câmara Cascudo de Estudos CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LITERATURA E CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE (Processo nº / ) Coordenado pelo professor José Luiz Ferreira, matrícula SIAPE nº , no período de 02/10/2017 a 30/04/2019, retificar para 30/03/2018 a 30/08/2019, com carga horária de 400 horas e 66 vagas. (a) Rubens Maribondo do Nascimento - Pró-Reitor de Pós-Graduação

31 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 31 Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas DDP Portaria n 061/17-DDP, de 26 de Dezembro de O (A) DIRETOR(A) DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS, no uso das suas atribuições que lhe confere a Portaria de nº 1271/95-R, de 23 de outubro de 1995, R E S O L V E Remover com base no art. 3º, inciso III, alínea b da Resolução nº 019/2013- CONSAD e art. 36, inciso III, da Lei 8.112/90, o(a) servidor(a) abaixo relacionado(a): Servidor(a): Adriana Paula da Silva Eleuterio Matrícula : Cargo : Assistente Social Do(a) : Hospital Universitário Onofre Lopes Para : DDP/PROGESP - Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas ( ) Processo : / (a) Joata Soares Coelho Alves - Diretor em Exercício Centros Acadêmicos - CA Centro de Tecnologia CT Departamento de Engenharia de Computação e Automação - DECA Portaria nº 002/17 DECA, de 04 de Setembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 2176/2015-R, de 27 de outubro de 2015, R E S O L V E Criar neste departamento o Laboratório de Automação em Petróleo LAUT, conforme Processo de número / Indicação referendada (ad-referendum) pela chefia do Departamento em 04 de setembro de (a) Samuel Xavier de Souza - Chefe Portaria nº 003/17 DECA, de 04 de Setembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 2176/2015-R, de 27 de outubro de 2015, R E S O L V E Designar o professor André Laurindo Maitelli (SIAPE ), lotado neste departamento, para responder pela função de coordenador do Laboratório de Automação em Petróleo LAUT, do Departamento de Engenharia de Computação e Automação DCA. Indicação referendada (ad-referendum) pela Chefia do Departamento em 04 de setembro de (a) Samuel Xavier de Souza - Chefe

32 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 32 Portaria nº 004/17-DECA, de 21 de Dezembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/ R, de 08 de novembro de R E S O L V E Localizar o (a) servidor (a) FRANCISCO DAS CHAGAS MOTA, Matrícula: , ocupante do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde 21/02/1995 com carga horária de 40 horas semanais. Ambiente de trabalho: Laboratório de Sensoriamento e Controle (LASC) e Laboratório de Elevação de Petróleo (Petrelev). Descrição das Atividades Freq. Tempo Desempenho de atividades de pesquisa (LASC) S 10h Ensaios com circuitos elétricos/eletrônicos experimentais ligados à rede elétrica de 220V. Desempenho de atividades de pesquisa (Petrelev) S 10h Ensaios com circuitos elétricos/eletrônicos experimentais ligados à rede elétrica de 220V. Ensaios com vasos pressurizados e válvulas de controle de pressão. Experimentos para disciplinas lecionadas (LASC) S 2h Experimentos com circuitos elétricos e equipamentos de medição ligados à rede de 220V. Experimentos para disciplinas lecionadas (Petrelev) Ensaios com vasos pressurizados e válvulas de controle de pressão. S 2h Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M) O tempo deve ser exposto em horas(h) (a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe Portaria nº 005/17-DECA, de 21 de Dezembro de 2017 O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/ R, de 08 de novembro de R E S O L V E Localizar o(a) servidor(a) Manoel Firmino de Medeiros Júnior, Matrícula: , ocupante do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde , com carga horária de 40 horas semanais. Ambientes de trabalho: 1- Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica Responsável: Prof. José Tavares de Oliveira. 2- Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas Responsável: Prof. Andrés Ortiz Salazar

33 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 33 Descrição das Atividades Freq. Tempo Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica - Ensaios e Simulação com S 1 h RTDS Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas 01- Ensaios com máquinas de indução de rotor bobinado, com terminais disponíveis para alimentação de tensões com frequências variáveis, utilizando inversores na alimentação do DFIG e fontes eletrônicas de acionamento para emulação de fontes primárias de energia (motor de cc com terminais expostos para testes em diferentes formas de excitação). Objetivo: verificar o desempenho de DFIGs em diferentes situações de operação. 02- Ensaios com Regulador Eletromagnético de Frequência REF, para determinar sua eficiência em diferentes condições de alimentação e de carga. Para alimentação de tensões com frequências variáveis, são utilizados inversores na alimentação do REF e fontes eletrônicas de acionamento para emulação de aerogerador (motor de cc com terminais expostos para testes em diferentes formas de excitação). S 2h Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M) O tempo deve ser exposto em horas(h) (a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe Portaria nº 006/17-DECA, de21 de Dezembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/ R, de 08 de novembro de R E S O L V E Localizar o (a) servidor(a) Andrés Ortiz Salazar, Matrícula: , ocupante do cargo de professor efetivo, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde 10/05/1994, com carga horária de 40 horas semanais. Ambiente de trabalho: Laboratório de Avaliação de Medidores em Petró Leo (LAMP), Laboratório de Eletrônica e Laboratório de Controle e Acionamento de Sistema (LAPIS). Descrição das Atividades Freq. Tempo Lab. de Eletrônica: Aulas práticas sobre projetos de sistemas em Hardware S 4h (Manuseio de equipamentos elétricos, local: Laboratório de eletrônica do CT) Lab. de testes de PIGs: Pesquisa e desenvolvimento de sistemas de PIG s S 6h utilizando uma linha de testes de 60m e um sistema Pneumático de ar a 6 Bar (local no LAMP) Lab. de Projeto de Plasma: Pesquisa e desenvolvimento de sistemas de S 8h Plasma. Utilizando fontes chaveadas de 800V, 10 A e 1.5 MHz (local no LAMP Lab. de Projeto de Maquinas sem Mancais: Pesquisa e desenvolvimento de S 8h sistemas de maquinas elétrica de alta velocidade de rotação, ,00 RPM (Local sala 17do DCA - LAPIS) Total semana: 26h Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M) O tempo deve ser exposto em horas(h) (a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe

34 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 34 Portaria nº 007/17-DECA, de 21 de Dezembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/ R, de 08 de novembro de R E S O L V E Localizar o(a) servidor(a) Ricardo Ferreira Pinheiro, Matrícula: , ocupante do cargo de Professor Titular, exercendo suas atividades no Departamento de Eng. de Computação e Automação, desde 01/08/1978, com carga horária de 40 horas semanais. Ambiente de trabalho: Laboratório Acionamento de Máquinas, Laboratório de Eletrotécnica e Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas. Descrição das Atividades Freq. Tempo Laboratório de Acionamento de Máquinas DCA S 1h Ministrar aulas e realizar ensaios com máquinas de indução com bornes disponíveis para demonstração de variações das conexões, alimentação em CA com tensões e frequências variáveis, utilizando inversores CA/CA ou CA/CC/CA microcontrolados e uso de freios eletromagnéticos para emulação de cargas mecânicas. Laboratório de Eletrotécnica.- DEE S 1h Ministrar aulas e realizar montagens, desmontagens e ensaios com máquinas de CC e CA (síncronas, indução com rotor em gaiola e rotor bobinado), com terminais disponíveis para aplicação de alimentação diversificada em níveis de tensão e frequência; utilização de fontes reguladas (varivolts) e inversores na alimentação dos três tipos de máquinas nas mais diversas configurações, uso de freios eletromagnéticos para emulação de cargas mecânicas e de cargas RLC elétricas em estudos de geradores de CA; demonstrações dos fundamentos do eletromagnetismo aplicado: Leis de Faraday/Lenz, Ampère e Gauss; demonstrações da operação de reatores e transformadores. Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica DCA ou DEE? S 1h Pesquisas envolvendo ensaios e simulações aplicando o RTDS (Real Time Digital Simulator). Laboratório de Controle e Acionamento de Sistemas DCA Ministrar aulas e realização de ensaios e orientações de pesquisas envolvendo o Regulador Eletromagnético de Frequência (REF), motores de cc, motores/geradores de indução com rotor em gaiola e bobinado e máquinas síncronas operando como geradores. Os ensaios exigem o uso de equipamentos com bornes disponíveis para escolha dos mais variados tipos de conexões, retificadores CA/CC e inversores CA/CC/CA para acionamento de máquinas e alimentação de cargas, sistemas abertos para abrigar placas, dispositivos e componentes eletro-eletrônicos para aquisição de dados, controle de acionamento, interface com micro-controlador e DSP, freios eletromagnéticos ou eletromecânicos para emular carcas mecânicas, resistores, capacitores e indutores como cargas CA. S 1h Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M) O tempo deve ser exposto em horas(h) (a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe

35 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 35 Portaria nº 008/17-DECA, de 21 de Dezembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO, da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2431/ R, de 08 de novembro de R E S O L V E Localizar o(a) servidor(a) Anderson Luiz de Oliveira Cavalcanti, Matrícula: , ocupante do cargo de professor efetivo, exercendo suas atividades no Departamento de Engenharia de Computação e Automação, desde 27/03/2009 com carga horária de 40 horas semanais. Ambiente de trabalho: Laboratório de Automação, Laboratório de Controle de Processos e Laboratório de Automação em Petróleo. Descrição das Atividades Freq. Tempo Laboratório de Automação: Aulas práticas de DCA0443 Controladores S 8h Lógicos Programáveis e DCA0124 Automação Industrial (Manuseio de Equipamentos Elétricos e Pneumáticos) Laboratório de Automação: Preparação de Aulas Práticas Semanais das S 6h Disciplinas DCA0443 Controladores Lógicos Programáveis e DCA0124 Automação Industrial (Manuseio de Equipamentos Elétricos e Pneumáticos) Laboratório de Controle de Processos: Desenvolvimento de Pesquisas S 8h relacionadas a Controle e Automação (Manuseio de Equipamentos Elétricos) Laboratório de Automação em Petróleo: Desenvolvimento de Pesquisas relacionadas a Controle e Automação (Manuseio de Equipamentos Elétricos) S 8h Obs.: Frequência (FREQ.): diária (D); semanal (S) ou mensal (M) O tempo deve ser exposto em horas(h) (a) Marcelo Augusto Costa Fernandes - Chefe Departamento de Engenharia Mecânica - DEMEC Portaria nº 086/17-DEMEC, de 26 de Dezembro de O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere a Portaria nº 2502/2016-R, de 22 de novembro de RESOLVE: Designar o docente, Dr. Avelino Manuel da Silva Dias, matrícula nº , como seu substituto e responsável pelo Departamento de Engenharia Mecânica, em sua ausência devido gozo de férias, durante período que vai de 27 de Dezembro de 2017 a 24 de Janeiro de 2018, para representação do departamento no Colegiado de Engenharia de Produção. (a) Ulisses Borges Souto - Chefe

36 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 36 Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA Portaria nº 072/17 CCSA, de 20 de Dezembro de A Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN no uso de suas atribuições legais e estatutárias, que lhe confere a Portaria nº 1314/2015, de 08 de julho de 2015; R E S O L V E: Designar os professores Gabriel Martins de Araújo Filho, matrícula nº , Thelma Pignataro, matrícula nº , Lilia Asuca Sumiya, matrícula nº , e na condição de suplente, Aline Virgínia Medeiros Nelson, matrícula nº , com mandato de quatro anos, e Pamela de Medeiros Brandão, matrícula nº , Maria Valéria Pereira de Araújo, matrícula nº e Patrícia Whebber Souza de Oliveira, matrícula nº , com mandato de dois anos. Todos lotados no Departamento de Ciências Administrativas, para comporem o Núcleo Docente Estruturante NDE do Curso de Graduação em Administração, de acordo com a Resolução nº 124/2011-CONSEPE, de 06/09/2011. (a) Maria Arlete Duarte de Araújo - Diretora Unidades Suplementares Acadêmicas - USA Superintendência de Infraestrutura - SIN Portaria nº 142/17 - SIN, de 27 de Dezembro de O SUPERINTENDENTE DO(A) SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA DO(A) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, R E S O L V E Autorizar o afastamento no país de MARCOS ALEXANDRE DE VASCONCELOS CAVALCANTI, Matrícula , ENGENHEIRO-AREA DO(A) SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA, para Viagem a serviço, no país, em Caicó/RN, no período de 15 de Janeiro de 2018 a 15 de Janeiro de 2018, conforme solicitação de afastamento nº 9248/2017. (a) Luiz Pedro de Araujo - Superintendente Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA CRUZ COMISSÃO DE ELABORAÇÃO PROF. CÍCERO ONOFRE DE ANDRADE NETO in memoriam PROF. EDVALDO VASCONCELOS DE CARVALHO FILHO ENG. HÉRBETE HALAMO RODRIGUES CAETANO DAVID TÉCNICO LUIZ RICARDO DE CARVALHO PROF. MOACIR GUILHERMINO DA SILVA ARQ. E URB. SILENO CIRNE TRINDADE

37 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 37 PROFA. VIRGÍNIA MARIA DANTAS DE ARAÚJO - PRESIDENTE Santa Cruz/RN 2017 COLABORADORES Profa. Fernanda Fernandes Gurgel - FACISA Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa - Superintendente HUAB/UFRN- EBSERH Adriana Souza da Silva Rocha Chefe da Unidade de Apoio Terapêutico do HUAB/UFRN-EBSERH COMISSÃO LOCAL Jonathan Farias de Andrade Santos José Lima Vasco Marizaldo Ludovico da Silva Camila Galvão Toscano Marília Lopes Lúcio Flávio dos Santos Paulo Júnior Auralice Carlos Cavalcante Enio Walker Azevedo Cacho Pablo Vicente Mendes de Oliveira Queiroz REVISÃO Lisane Mariádne Melo de Paiva (Língua Portuguesa) Verônica Pinheiro da Silva (ABNT) APRESENTAÇÃO A Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN vem se consolidando nos últimos anos dentro da política de interiorização o que, consequentemente, ocasiona a expansão física dos seus campi para atender às demandas decorrentes das atividades acadêmicas, promovendo a necessidade de ordenamento físico-ambiental. Nessa perspectiva, a administração central da instituição constituiu comissões para atualização e elaboração dos planos diretores dos seus campi. O presente documento apresenta as atividades desenvolvidas pela comissão designada pela administração central, por meio das Portarias n 738/16-R, de 22 de abril de 2016, e n 1.072/17-R, de 29 de maio de 2017, no processo de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz.

38 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 38 Os trabalhos foram iniciados a partir de aspectos fundamentais, contemplando a missão da instituição, seus objetivos e a organização administrativa e física, também definindo a estrutura e os objetivos do Plano Diretor do campus de Santa Cruz. Em seguida, foram levantados os aspectos históricos e os indicadores acadêmicos, além dos projetos de expansão previstos. Ao longo do processo de construção do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, a participação da comunidade universitária ocorreu por meio de oficina de leitura comunitária, realização de audiência e participação de comissão local designada para acompanhamento e colaboração na elaboração dos trabalhos realizados. Dessa maneira, o processo de desenvolvimento do Plano Diretor do campus de Santa Cruz refletiu o modo pelo qual são compreendidas as suas atividades, como são concebidos e alcançados os seus objetivos e quais as perspectivas de expansão. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 Foto histórica do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) no campus de Santa Cruz, (s/d) Figura 02 Foto histórica do campus de Santa Cruz na propriedade Caiçarinha, na década de Figura 03 Fotos dos Blocos I e II da FACISA no campus de Santa Cruz da UFRN Figura 04 - Mapa de localização dos imóveis da UFRN no município de Santa Cruz, em Figura 05 - Dados do terreno de expansão da FACISA, em Figura 06 - Planta de ocupação do Anexo Miguel Lula de Farias, em Figura 07 - Terreno do Anexo Miguel Lula de Farias, em Figura 08 - Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz Figura 09 - Grupo 01 Usos e manutenção das edificações Figura 10 - Grupo 02 Mobilidade e acessibilidade Figura 11 - Grupo 03 - Aspectos ambientais e infraestrutura Figura 12 - Momento do relato dos trabalhos dos grupos Figura 13 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 01: Usos e manutenção das edificações Figura 14 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 02: Mobilidade e acessibilidade Figura 15 - Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 03: Aspectos ambientais e infraestrutura Figura 16 - Atividades com a comunidade universitária do campus de Santa Cruz Figura 17 - Município de Santa Cruz - RN Figura 18 - Limites do Município de Santa Cruz RN Figura 19 - Zoneamento bioclimático brasileiro, em destaque a região do município de Santa Cruz Figura 20 - Uso do solo da área do campus de Santa Cruz, em Figura 21 - Gabarito da área do campus de Santa Cruz, em Figura 22 - Topografia da área do campus de Santa Cruz, em Figura 23 - Revestimento das vias da área do campus de Santa Cruz, em Figura 24 - Síntese das diretrizes para expansão da FACISA Figura 25 - Síntese das diretrizes para expansão do HUAB LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Área construída por campus da UFRN, em

39 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 39 Tabela 02 - Tabela 03 - Tabela 04 - Tabela 05 - Tabela 06 - Tabela 07 - Tabela 08 - Tabela 09 - Tabela 10 - Tabela 11 - Tabela 12 - Tabela 13 - Tabela 14 - Tabela 15 - Tabela 16 - Tabela 17 - Tabela 18 - Número de alunos matriculados por curso de graduação, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz Número de alunos de pós-graduação (latu sensu) ativos por curso, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA no campus de Santa Cruz Número de alunos de pós-graduação (stricto sensu) ativos por curso, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz Número de alunos de graduação e de visitas técnicas em 2016, no HUAB no campus de Santa Cruz Número de residentes por área em 2016, no HUAB no campus de Santa Cruz Número de docentes efetivos, afastados e substitutos, em 2016, na FACISA no campus de Santa Cruz Número de servidores por setor, na FACISA no campus de Santa Cruz em Número de servidores por cargo, no HUAB no campus de Santa Cruz em Área construída no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) e Restaurante Universitário no campus de Santa Cruz, em Área construída do Anexo Miguel Lula de Farias no campus de Santa Cruz, em Área construída do Bloco I da FACISA no campus de Santa Cruz, em Área construída do Bloco II da FACISA na Área Central do campus de Santa Cruz, em Área construída da Residência Universitária no Campus de Santa Cruz, em Total de área construída no campus de Santa Cruz, em Proposições por prioridade para a FACISA, no campus de Santa Cruz, em Atuais proposições por prioridade para a FACISA no campus de Santa Cruz, em Proposição de matrículas projetadas na graduação para a FACISA no campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão Tabela 19 - Proposição de docentes para a FACISA no campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão Tabela 20 - Proposição de servidores técnico-administrativos para a FACISA no campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão Tabela 21 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Terapia Ocupacional Tabela 22 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Psicologia Tabela 23 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Saúde Coletiva Tabela 24 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Educação Física Tabela 25 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Ciências Biológicas e área básica Tabela 26 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Medicina Tabela 27 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Enfermagem e Fisioterapia Tabela 28 - Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Odontologia... 36

40 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 40 Tabela 29 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos técnicos Tabela 30 - Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Ensino a Distância 37 Tabela 31 - Pré-dimensionamento de áreas comuns Tabela 32 - Resumo do pré-dimensionamento de áreas para novos cursos e expansão dos existentes da FACISA Tabela 33 - Número de leitos do HUAB em 2016, e número de leitos futuros após a reforma e ampliação Tabela 34 - Parâmetros meteorológicos do município de Santa Cruz ( ).. 53 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANDIFES Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária CAF Central de Abastecimento de Fármacos CERES Centro de Ensino Superior do Seridó CLT Consolidação das Leis do Trabalho CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CONCURA Conselho de Curadores CONSAD Conselho de Administração CONSEPE Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSUNI Conselho Universitário CRUTAC Centro Rural de Treinamento e Ações Comunitárias DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte EBSERH Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EMCM Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN ETE Estação de Tratamento de Esgoto FACISA Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi HUAB Hospital Universitário Ana Bezerra IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDEMA Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente IES Instituição de Ensino Superior INMET Instituto Nacional de Meteorologia MEC Ministério da Educação PDE Plano Diretor Estratégico

41 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 41 PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PROBÁSICA Programa Docente para Rede Pública de Ensino REUNI Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais SADT Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia SAE Sistema de Águas e Esgotos SEPA Serviço de Psicologia Aplicada SESu Secretaria de Educação Superior SIGAA Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas SIGRH Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos SIN Superintendência de Infraestrutura SPU Secretaria do Patrimônio da União SUS Sistema Único de Saúde TJRN Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte TRE Tribunal Regional Eleitoral UATR Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos UCIN Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais UERN Universidade Estadual do Rio Grande do Norte UFCG Universidade Federal de Campina Grande UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte UNAB Unidade de Abastecimento SUMÁRIO 1 ASPECTOS CONCEITUAIS A MISSÃO DA UFRN OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FÍSICA DA UFRN CONCEITO DE CAMPUS CONCEITO DE PLANO DIRETOR DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO A ESTRUTURA DO PLANO DIRETOR DE UM CAMPUS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA CRUZ ASPECTOS HISTÓRICOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ACADÊMICO ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA EXTENSÃO CORPO DOCENTE... 20

42 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO INFRAESTRUTURA PROJETOS DE EXPANSÃO DA FACISA PROJETOS DE EXPANSÃO DO HUAB ASPECTOS COMUNITÁRIOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ LEITURA COMUNITÁRIA DO CAMPUS PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS DE SANTACRUZ ASPECTOS TÉCNICOS CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA A REGIÃO DE SANTA CRUZ ANÁLISE BIOCLIMÁTICA DO CAMPUS DE SANTA 54 CRUZ... 6 DIRETRIZES PARA O CAMPUS DE SANTA CRUZ DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DA FACISA DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DO HUAB DIRETRIZ GERAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES APÊNDICE A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA TRIDIMENSIONAL DA 67 EXPANSÃO DA FACISA... APÊNDICE B REPRESENTAÇÃO GRÁFICA TRIDIMENSIONAL DA EXPANSÃO DO HUAB ASPECTOS CONCEITUAIS 1.1 A MISSÃO DA UFRN Como instituição pública, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tem como missão: educar, produzir e disseminar o saber universal, preservar e difundir as artes e a cultura, e contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a sustentabilidade socioambiental, a democracia e a cidadania. 1.2 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO Os objetivos gerais da UFRN, segundo o seu PDI Plano de Desenvolvimento Institucional: (MEC/UFRN, 2010) estão centrados na formação do cidadão, fundamentados na ética, no pluralismo, na democracia, na contemporaneidade e na sua missão. Envolvem a formação de valores, introduzem suas ações na ordem moral, cultural, científica e tecnológica que buscam dar conta das transformações da sociedade. Suas intervenções têm como finalidades: - redimensionar as estratégias de operação do conhecimento, para que a interdisciplinaridade e a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão sejam realizadas conforme as necessidades contemporâneas da formação técnico-científica e as exigências do novo sentido do conhecimento; - incorporar às práticas docentes, uma visão epistemológica que contemple a natureza complexa dos saberes formais e informais, científicos e tradicionais, e que promova o deslocamento do foco da atividade de ensino-aprendizagem para a compreensão do ato pedagógico como um processo de formação do educador e do educando; - potencializar o princípio da flexibilidade e preparar docentes, técnicoadministrativos e discentes para interações multiculturais, necessárias à mobilidade interna e externa, mediante o aproveitamento de estudos e o trânsito entre cursos, programas e campi da UFRN, e de outras instituições de Ensino Superior, nacionais e internacionais;

43 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls preparar docentes, técnico-administrativos e discentes para serem capazes de selecionar e de se apropriar das novas tecnologias de informação e de comunicação no processo de ensino-aprendizagem e nas atividades da pesquisa e da extensão; - fortalecer a atuação da UFRN em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, da região Nordeste e do país; - aperfeiçoar a gestão universitária, consolidando o processo de planejamento e avaliação e dos sistemas de informação, com tecnologia de última geração, para que atendam às áreas administrativa, acadêmica e de recursos humanos, com eficiência, eficácia e efetividade; - incorporar às práticas acadêmicas e às ações administrativas o princípio de sustentabilidade: ambientalmente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. 1.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FÍSICA DA UFRN A administração da UFRN é realizada por seus órgãos colegiados deliberativos e executivos, nos níveis da administração central, acadêmica e suplementar, em que se desdobra a sua estrutura organizacional, objetivando a integração e a articulação dos diversos órgãos situados em cada nível. São quatro os Conselhos Superiores da UFRN: Conselho Universitário (CONSUNI); Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); Conselho de Administração (CONSAD); e Conselho de Curadores (CONCURA). O CONSUNI é o órgão máximo da Universidade, com funções normativas, deliberativas e de planejamento. Já o CONSEPE é o órgão superior com funções deliberativas, normativas e consultivas sobre matéria acadêmica, didático-pedagógica, científica, cultural e artística, é a última instância de deliberação para recursos nessas áreas. Quanto ao CONSAD, este é o órgão superior com funções deliberativas, normativas e consultivas sobre matéria administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e de política de recursos humanos e, ressalvada a competência do Conselho de Curadores, é a última instância de deliberação para recursos nessas áreas. Por fim, o CONCURA é o órgão superior de acompanhamento e fiscalização das atividades de natureza econômica, financeira, contábil e patrimonial da Universidade. A administração central compreende a reitoria, 7 pró-reitorias, 2 secretarias acadêmicas e 3 superintendências. A área acadêmica é composta por 8 centros acadêmicos, com 77 departamentos, 4 unidades acadêmicas especializadas, 3 escolas de ensino técnico e 1 escola de ensino fundamental. Possui 3 hospitais universitários, 1 laboratório de produção de medicamentos, uma emissora de televisão educativa em canal aberto e uma rádio em frequência modulada. De acordo com a Superintendência de Infraestrutura, a área construída da UFRN é aproximadamente 429 mil m 2, em 2016 (Tabela 01). De acordo com MEC/UFRN (2011, p. 151), [...] a área construída da UFRN era de 200 mil m 2 em 2002, em maio de 2011 passou para 272 mil m 2, um crescimento de 36%. A partir de 2011, com os investimentos do REUNI em todos os campi houve ampliações da área construída, com novas construções, reformas ou adequações, o que representa um crescimento de 57% em Tabela 01 Área Construída por campus da UFRN, em Campus Área Construída (m 2 ) 1.Central ,63 2.Macaíba ,75 3.Santa Cruz ,93 4.Nova Cruz 3.969,99 5.Macau 1.115,30

44 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls Caicó 9.643,58 7.Currais Novos 5.173,90 Total ,08 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). 1.4 CONCEITO DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO De acordo com Oliveira e Silva (2010) um campus universitário abriga uma instituição de alta relevância para a sociedade, pela sua indiscutível importância científica, cultural e educacional. Porém por suas dimensões, características físicas e quantidade de população usuária, configura-se como um equipamento de alta complexidade e com uma grande magnitude de impacto, negativos ou positivos, no ambiente natural, bem como no cotidiano do meio urbano. Além disso, está conceituado como um território construído e equipado para promover a formação profissional, a produção e a disseminação do conhecimento técnicocientífico, das artes e da cultura, e a inovação. Nesse território deve ser estimulado o aprimoramento humanístico, bem como a formação política e da cidadania, levando em considerações as interfaces sociais e o diálogo intercultural. Na dimensão do seu desenvolvimento físico o campus deverá primar pela qualidade e sustentabilidade ambiental, pela excelência de serviços e infraestrutura. 1.5 CONCEITO DE PLANO DIRETOR DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO O Plano Diretor é um importante instrumento de planejamento urbano, pois define as diretrizes de gestão territorial e planejamento urbano utilizando instrumentos de controle de uso, ocupação, parcelamento e expansão do solo urbano. Esteves e Falcoski (2012) ressaltam que os planos diretores de campus universitário não devem se limitar apenas a uma lista de projetos e obras, necessitando indicar um planejamento a médio e a longo prazos da instituição, que impeça improvisações e possíveis beneficiamentos de algum grupo. Logo, eles devem contemplar os interesses gerais da universidade, definindo necessidades e prioridades tanto no âmbito de um departamento ou seção, quanto da universidade em escala global, propondo diretrizes para convivência urbana (quer internamente, quer em relação à malha urbana mais ampla). Portanto, é o documento normativo que estrutura o território da instituição, de acordo com a sua missão. Deverá, ainda, conter diretrizes quanto à estrutura organizacional e hierárquica de forma a tornar seu território compreensível e legível, garantindo a manutenção das condições mínimas de qualidade e sustentabilidade ambiental e construída, além do estabelecimento do processo de ocupação e estimativa de demandas futuras de expansão, estimulando a excelência de provisões de serviços e infraestrutura. 1.6 A ESTRUTURA DO PLANO DIRETOR DE UM CAMPUS O Plano Diretor de um campus é um instrumento administrativo auxiliar que reúne os elementos que tornam possíveis novas e mais eficazes formas de interpretação e expressão da própria instituição universitária no plano territorial. Sem o esforço de planejamento e explicitação do quadro de variáveis e situações que podem ocorrer durante o processo de ocupação de um campus, pode ser extremamente difícil uma coordenação viável de resultados como os espaços construídos e disponíveis para utilização. À semelhança de trabalhos de planejamento desenvolvidos para os conjuntos arquitetônicos, isto é, as frações urbanas (bairros, centros urbanos) ou mesmo para a escala da cidade, o Plano Diretor de um campus tem um componente projetual. Posto isso, já que o Plano Diretor também define formas de ocupação, bem como sua extensão e natureza dentro do território que se dispõe a urbanizar, trabalhando com base em um componente normativo, fazendo referência às principais etapas, aos critérios e às metodologias incidentes sobre o processo decisório e executivo relacionado com a gestão dos espaços físicos pertencentes à instituição.

45 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 45 Nesse caso, tanto o projeto quanto a norma desenvolvida têm fundamento na proposta histórica da instituição, como lugar onde se desenvolve o ensino, a pesquisa e a extensão, assim como o experimento didático e social, para a discussão dos problemas locais, estaduais e nacionais, além de encaminhamento de soluções. No contexto histórico, três aspectos gerais fundamentam o Plano Diretor de um campus: a) os acadêmicos, em que se delineiam os projetos didáticos, de pesquisa e de extensão, que devem orientar o lançamento, no território do campus, da organização física que deve abrigar sua concretização; b) os administrativos, em que se delineiam os meios existentes e prospectivos para o alcance desses objetivos; e c) os comunitários, em que se busca traçar um quadro da vivência no campus, como espaço de qualidade de vida urbana e ideal para a comunidade universitária. Para se chegar à integração entre projeto e norma, realiza-se inicialmente uma leitura técnica do campus, definindo um cenário possível a partir da evolução desde o primeiro plano. Esse cenário por sua vez, serve de base para que se projete o território dentro de um marco temporal, em que a ocupação das áreas físicas disponíveis é associada a destinações de uso e a um modelo de atividades previsto. O plano modelo de atividades é formado pela integração dos programas de necessidades das Unidades Acadêmicas, associadamente a parâmetros de densidades (ou lotações) e frequências de uso dos espaços. Esse modelo, construído a partir do Plano Diretor, é necessário para que se avalie o impacto das ocupações em médio e longo prazo (definido por um marco temporal) e para que cada unidade acadêmica ou órgão universitário se coloque no quadro geral da organização da própria instituição. O modelo de atividades é conceitualmente limitado sobretudo se dele esperarmos deduzir critérios que definam a qualidade arquitetônica dos espaços construídos, mas permite estabelecer cenários alternativos de usos, de aplicação de parâmetros de ocupação e aproveitamento do solo, entre outros condicionantes de ordem funcional que constituirão o argumento fundamental do ordenamento da ocupação do campus. Quanto à acessibilidade a todos os espaços do campus por pessoas com deficiências, por exemplo, não é apenas requisito legal ou puramente funcional, pois também há implicações estéticas em razão da remoção de barreiras e da garantia de visibilidade das pessoas e dos acessos, por prever comunicação visual, por permitir a livre passagem entre as massas edificadas, entre muitos outros aspectos. Ao discutir a ocupação do campus deve-se, após a leitura técnica, também desenvolver uma leitura comunitária, enfatizada pela percepção do espaço pelas pessoas que compõem a comunidade universitária, pois o espaço construído é instrumental, para usufruto dos usuários e está a serviço da comunidade. Por isso, o processo de discussão da proposta deve ser explicitado de forma que todos os membros da comunidade universitária possam compreendê-la, julgá-la e, principalmente, apropriar-se dela. Em relação ao modelo de atividades para uma unidade acadêmica ou um órgão universitário, desde já, exige-se a previsão da malha de infraestrutura viária, de fornecimento de água potável, de energia elétrica, de iluminação pública, de telecomunicações - dados e telefonia-, de serviços de esgotos, de coleta, processamento e destinação de resíduos sólidos, de instalações contra incêndio, de para-raios, de segurança, de fornecimento de gases e outras instalações especiais na fração territorial. A discussão da infraestrutura do campus envolve ainda uma reintrodução do conceito de sustentabilidade da instituição, de um modo bastante objetivo, tendo em vista que parte da premissa de que o campus está integrado às redes públicas de fornecimento da própria cidade onde se localiza, mas que é possível desenvolver experimentos sustentáveis, como o armazenamento de águas de chuva para consumo humano, bem como o tratamento dos esgotos domésticos e irrigação, a coleta seletiva de resíduos sólidos e utilização de energias alternativas. Essa premissa serve para colocar a possibilidade do experimento que o próprio campus universitário representa na área urbana da cidade.

46 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DO CAMPUS DE SANTA CRUZ O Plano Diretor do campus de Santa Cruz tem como objetivos: Estabelecer as diretrizes para a ocupação das áreas físicas pertencentes à Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Determinar diretrizes para a integração entre as instâncias de planejamento institucional e de planejamento físico, com vistas ao processo de ocupação e gestão dos espaços; Estipular diretrizes para o desenvolvimento de estudos e projetos que incidam sobre as áreas físicas, seu uso e desempenho, com vistas à melhor adequação as suas finalidades, de modo a garantir a segurança e o conforto ambiental dos usuários, a higiene dos ambientes e a conservação do patrimônio da instituição; ddsignar padrões mínimos de avaliação de projetos técnicos, execução de obras e auditoria de uso e desempenho dos espaços construídos, de modo complementar à legislação vigente sobre projetos e obras, posturas e condições de utilização de edificações de uso coletivo e logradouros públicos, à legislação relativa ao patrimônio arquitetônico e urbanístico da cidade de Santa Cruz e às disposições dos órgãos superiores da UFRN, no que couber; Instrumentar a ação administrativa da instituição, no tocante às obras de manutenção, reforma, ampliação, demolição ou nova edificação, especialmente nos aspectos do processo decisório. 2 ASPECTOS HISTÓRICOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ A Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi criada em 18 de dezembro de 1960 a partir da federalização da Universidade do Rio Grande do Norte, instituída em 25 de junho de 1958 pela de Lei Estadual nº 2307/1958 e instalada em 21 de março de 1959, quando sua formação contava com faculdades e escolas de nível superior, existentes na época no município do Natal, como a Faculdade de Farmácia, a Faculdade de Odontologia, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras. O ano de 1968 ficou marcado na história da UFRN com a Reforma Universitária e a extinção das faculdades isoladas, assumindo a atual estrutura na qual a instituição organiza-se com o agrupamento de diversos departamentos que, dependendo da natureza dos cursos e atividades, compõem os Centros Acadêmicos ou Unidades Acadêmicas. De acordo com o documento denominado Diretrizes para uma Política de Interiorização (UFRN, 1994), o processo de expansão da UFRN foi deflagrado no apogeu dos governos militares ( ), à semelhança das demais instituições públicas de ensino superior. No contexto da interiorização, a relação da UFRN com o município de Santa Cruz teve início em 1966 quando foi criado o Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC), por meio da Resolução nº 57/65, do CONSUNI cujo objetivo era interiorizar a UFRN por meio de treinamento e extensão universitária, na forma de prestação de serviços à comunidade do interior do estado. Instalado em Santa Cruz, no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) (Figura 2.1), inaugurado em 04 de fevereiro de 1952, com recursos dos governos estadual e municipal e federalizado em 1966, o CRUTAC alcançou tamanha relevância social que passou a ser referência nacional no campo da extensão universitária e da ação comunitária no âmbito da universidade brasileira. Figura 01 Foto histórica do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) no campus de Santa Cruz (s/d).

47 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 47 Fonte: Arquivo da Administração do HUAB. Nesse cenário, o CRUTAC propunha-se a ser um campo de treinamento profissional, pretendendo oportunizar a professores e alunos a melhor compreensão da realidade social, a partir de seu relacionamento com as condições de vida e sobrevivência da população rural. Durante um período de aproximadamente dez anos, concentrou seus serviços na região do Trairi nas áreas de saúde, educação, atividades jurídicas e outras. Ao final da década de 1970, o CRUTAC foi submetido a alterações, prevalecendo a prestação de serviços médicos oferecidos por meio de dois hospitais-escola que a UFRN mantinha nas cidades de Santa Cruz e Santo Antônio. A suspensão do caráter de obrigatoriedade do estágio curricular no CRUTAC para a maioria dos cursos de graduação, descaracterizando o Programa, enquanto recurso de complementação de formação profissional concorreu para o que se poderia considerar uma segunda fase do processo de interiorização da UFRN que se deu mediante a criação de unidades de ensino superior em cinco municípios distintos: Caicó (1973); Currais Novos (1977); Macau (1977); Nova Cruz (1980); e Santa Cruz (1983). O Núcleo Regional de Ensino Superior do Trairi foi criado por meio da Resolução nº 013/83 do CONSUNI, de 03 de março de 1983, com os efeitos da autorização para criação retroagindo a 14 de fevereiro de 1981, e instalou-se nos antigos prédios da Escola de Iniciação Agrícola de Santa Cruz, do Ministério da Agricultura, na propriedade Caiçarinha (Figura 02), no município de Santa Cruz. Nesse momento, o núcleo passou a ofertar os cursos de Ciências Contábeis, Letras e Pedagogia, os quais, no entanto, apresentaram diversos problemas para o seu funcionamento com eficiência e qualidade. Figura 02 Foto histórica do campus de Santa Cruz na propriedade Caiçarinha, na década de 1980.

48 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 48 Fonte: Arquivo da FACISA. Em 1994, após um longo processo de discussão coordenado pela então Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos, foram aprovadas, por meio da Resolução n 060/94 do CONSEPE, de 17 de maio de 1994, as Diretrizes para uma Política de Interiorização. Documento que tomou como base princípios e em medidas em curto, médio e longo prazo, que deveriam ser periodicamente avaliados, de maneira a imprimir mais significado à presença da UFRN no interior do Estado. Em decorrência das Diretrizes para uma Política de Interiorização da UFRN, a Resolução n 212/94 do CONSEPE, de 27 de dezembro de 1994, aprova medidas para a reestruturação das unidades de ensino do interior em Macau, Nova Cruz e Santa Cruz. Além disso, ocorre ainda a aprovação da suspensão da oferta de ensino em caráter permanente e a lotação, sob forma de remoção, dos professores vinculados às referidas unidades de ensino nos Departamentos do Campus Central. Entre os anos de 1997 a 2006, o Núcleo Regional de Ensino Superior do Trairi passou a funcionar apenas com cursos convênios por intermédio do Programa Docente para Rede Pública de Ensino (PROBÁSICA). Em 2005, após audiência pública realizada em Santa Cruz com a participação de diversas autoridades locais e do Reitor da UFRN, discutiu-se a vinda do curso de Enfermagem para o município, tendo sido, posteriormente, constituída uma comissão por meio da Portaria nº 342/05-R, com o objetivo de demonstrar a viabilidade técnica e política para implantação do Curso de Bacharelado em Enfermagem na cidade de Santa Cruz. Em 2006, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE) aprovou, por meio da Resolução nº 084/2006 do CONSEPE, a criação do Curso de Graduação em Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde, fora de sede, a funcionar no Município de Santa Cruz. No segundo semestre do ano seguinte, as aulas do curso de Enfermagem tiveram início, ocorrendo dentro das instalações do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), enquanto era construído o prédio que abrigaria as atividades acadêmicas e administrativas do curso, no centro da cidade em terreno doado à UFRN pela prefeitura local, no ano de Com a adesão da UFRN, em 2007, ao Programa do Governo Federal de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais REUNI, instituído pelo Decreto Presidencial n.º 6.096/2007, deu-se início a uma série de expansões de cursos de graduação e pós-graduação na Universidade, contribuindo significativamente para o processo de interiorização da instituição. Nesse contexto, em 2008, por meio da Resolução nº 011/2008-CONSUNI, é criada a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi FACISA, Unidade Acadêmica Especializada

49 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 49 no Ensino da Saúde da UFRN em Santa Cruz, composta pelos cursos de graduação em Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem, tendo este último sido desvinculado do Centro de Ciências da Saúde e se incorporado à estrutura da FACISA (Figura 03). Figura 03 Fotos dos Blocos I e II da FACISA no campus de Santa Cruz da UFRN. Bloco I Fonte: FACISA. Bloco II Em 2012, com base na política de expansão de vagas em cursos de Medicina e criação de novos cursos de Medicina nas Universidades Federais, estabelecida na Portaria MEC/SESu nº 109, de 05 de junho de 2012, a UFRN criou o curso de graduação em Medicina Multicampi, por meio da Resolução nº 237/2012 do CONSEPE. Esse novo curso de Medicina apresentou-se com uma proposta inovadora de ensino em saúde, pautada nos princípios da educação na comunidade e da aprendizagem baseada em problemas, privilegiando a inserção dos estudantes nas atividades práticas desde o início da formação e funcionando com instalações sediadas em três unidades: Centro de Ensino Superior do Seridó, Campi Caicó e Currais Novos; e na FACISA. Tendo sido criada posteriormente, em 2014, para gerenciamento administrativo e acadêmico do referido curso, a Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN (EMCM), ligada à Reitoria, com localização e atuação nos campi do CERES (Caicó e Currais Novos) e de Santa Cruz, na região do Trairi. No ano de 2013, a UFRN, em consonância com as diretrizes propostas para fortalecimento da política de interiorização constantes do Plano de Gestão , aprova a criação do Curso de Graduação em Psicologia, modalidade Bacharelado, da FACISA, por meio da Resolução nº 191/2013 do CONSEPE, com a primeira turma de alunos ingressando na unidade no primeiro semestre letivo do ano de Dando prosseguimento à expansão das atividades no campus Santa Cruz, a UFRN aprovou no ano de 2015, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, dois Programas de Mestrado Acadêmico: o Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação e o Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, conforme Resoluções nº 096/2015 do CONSEPE e nº 097/2015 do CONSEPE, respectivamente. Tais programas de pósgraduação receberam a aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e entraram em funcionamento na FACISA ano de ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ACADÊMICO Por aspectos acadêmicos deve-se compreender, do ponto de vista do planejamento físico, o conjunto de atividades relacionado com as práticas de ensino, pesquisa e extensão que reúnem os principais instrumentos e objetivos da instituição. Para o Plano Diretor do campus de Santa Cruz torna-se necessário inicialmente o levantamento do modo como as atividades fins e meios se organizam e se expressam no espaço territorial do seu campus, considerando-se sua natureza e suas finalidades. Portanto, há necessidade da construção de uma base comum e consistente entre planejamento institucional e planejamento físico, a qual é essencial para a racionalidade do processo de ocupação territorial. 3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

50 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 50 Em 2016, no campus de Santa Cruz, por intermédio da FACISA, foram ofertados 179 vagas nos 4 cursos de graduação na modalidade presencial, com 565 alunos matriculados. Além disso, são oferecidos um curso presencial de especialização e um de mestrado no nível de pós-graduação, totalizando 46 alunos ativos (Tabelas 02 a 04). Tabela 02 Número de alunos matriculados por curso de graduação, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, no campus de Santa Cruz. Curso Modalidade Turno Vagas Matriculados Enfermagem Bacharelado Manhã/Tarde Oferta Fisioterapia Bacharelado Manhã/Tarde Nutrição Bacharelado Manhã/Tarde Psicologia Bacharelado Manhã/Tarde Total Fonte: SIGAA. Tabela 03 Número de alunos de pós-graduação (latu sensu) ativos por curso, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz. Curso Especialização em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família Total 34 Fonte: SIGAA. Números de alunos ativos Tabela 04 Número de alunos de pós-graduação (stricto sensu) ativos por curso, na modalidade presencial, em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz. 34 Curso Números de alunos ativos Mestrado em Saúde Coletiva 12 Total 12 Fonte: SIGAA. O setor de ensino do HUAB vem assegurando a formação em saúde na instituição como campo de aprendizado na perspectiva de práticas coletivas, multi e interdisciplinares. Os estudantes são oriundos da UFRN, Universidade Estadual do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Os cursos que realizam estágio são: Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina, Odontologia, Nutrição, Serviço Social, Psicologia e Farmácia (Tabela 05). Tabela 05 Número de alunos de graduação e de visitas técnicas em 2016, no HUAB, campus de Santa Cruz. Atividades Total Alunos de Graduação 219 Ofertadas 145* Visitas Técnicas 86 35* 121 Total * Dados até 26/10/2016. Fonte: HUAB. No que diz respeito à pós-graduação, o HUAB possui 5 programas de residência em saúde, a saber: multifuncional em saúde nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Psicologia, Fisioterapia e Serviço Social; Pediatria; Ginecologia e Obstetrícia; Medicina de Família e Comunidade; e Anestesiologia (Tabela 06).

51 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 51 Cruz. Tabela 06 Número de residentes por área, em 2016, no HUAB, campus de Santa Residência Número de R1 Número de R2 Total Multiprofissional Médica em Pediatria Médica em Ginecologia e Obstetrícia Médica em Medicina da Família e Comunidade Médica em Anestesiologia Total Fonte: HUAB. 3.2 PESQUISA Na FACISA, campus de Santa Cruz, em 2016, existiam 66 projetos de pesquisa em execução, 7 grupos de pesquisa, contando com 43 bolsistas de iniciação científica. O HUAB, campus de Santa Cruz, possui 63 projetos de pesquisa em desenvolvimento, configurando um aumento significativo de 42% em relação a 2015, resultado de ações empreendidas pela instituição. Ressalta-se o grupo de pesquisa intitulado O cuidar na saúde na perspectiva multiprofissional, constituído por duas linhas de pesquisa: Vigilância em saúde e Cuidar em saúde materno-infantil, compostas por 46 pesquisadores cadastrados, entre docentes e colaboradores assistenciais do hospital. 3.3 EXTENSÃO Em 2016, na FACISA, campus de Santa Cruz existem 44 ações de extensão em execução, envolvendo 71 docentes, 17 técnicos, 213 discentes e 38 colaboradores externos. As atividades de extensão no HUAB, campus de Santa Cruz possuem como meta contribuir para a formação dos graduandos e residentes com ações que promovam uma assistência que transcenda os limites da concepção biológica do processo saúde-doença, favorecendo aos participantes uma prática transformadora e comprometida com o bem-estar da população e da sociedade. Atualmente são desenvolvidos 5 projetos de extensão. 3.4 CORPO DOCENTE O campus da FACISA em Santa Cruz, em 2016, conta com 66 docentes efetivos, dos quais 5 encontravam-se afastados. Além desses, possui 21 docentes substitutos (Tabela 07). Tabela 07 Número de docentes efetivos, afastados e substitutos, em 2016, na FACISA no campus de Santa Cruz. Números de Docentes Cursos Docentes Docentes Efetivos Total de Docentes Docentes Efetivos em em Exercício Efetivos Substitutos Afastamento Ciclo Básico Enfermagem Fisioterapia Nutrição Psicologia Total Fonte: SIGRH. 3.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

52 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 52 A FACISA no campus de Santa Cruz, em 2016, possui 53 servidores técnicoadministrativos, sendo 22 terceirizados, atendendo os diversos setores, conforme Tabela 08. Já o HUAB, em 2016, possui 435 servidores técnico-administrativos, sendo 273 da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH, 23 cedidos da UFRN, Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Banco do Brasil (função gerencial), 51 servidores da UFRN lotados no HUAB e 75 terceirizados, atendendo os vários setores, conforme dados da Tabela 09. Tabela 08 Número de servidores por setor, na FACISA no campus de Santa Cruz em Setor Número de Servidores Assessoria Técnica 01 Biblioteca Setorial 02 Clínica Escola de Fisioterapia 02 Clínica Escola de Nutrição 01 Coordenação da Clínica Integrada 02 Direção da Diretoria Administrativa 01 Laboratório de Análise e Bioquímica de Alimentos 01 Laboratório de Anatomia 01 Laboratório de Microbiologia de Alimentos 01 Laboratório de Motricidade e Fisiologia Humana 01 Laboratório de Nutrição Experimental e Biotério 01 Laboratório de Semiologia e Semiotécnica 01 Laboratório de Técnica Dietética 01 Laboratório de Tecnologia de Alimentos 01 Laboratório Multidisciplinar 01 Secretaria Administrativa da Diretoria Administrativa 01 Secretaria da Direção Geral 01 Secretaria das Coordenações 03 Serviço de Psicologia Aplicada 01 Serviço Social 01 Setor de Aulas 03 Setor de Execuções Orçamentárias 01 Setor de Pessoal 01 Setor de Tecnologia da Informação 01 Subtotal 31 Terceirizados 22 Total 53 Fonte: SIGRH. Tabela 09 Número de servidores por cargo, no HUAB no campus de Santa Cruz em Cargo Número de Servidores Advogado 01 Analista administrativo administração e contabilidade 03 Analista administrativo estatística 01 Analista de Tecnologia da Informação processos, suporte e 02 redes Assistente administrativo 30 Assistente social 06 Auditor 01

53 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 53 Biólogo 01 Biomédico 01 Cirurgião dentista 04 Enfermeiro assistencial 35 Enfermeiro saúde da mulher e obstetrícia 09 Enfermeiro saúde do trabalhador e terapia intensiva 03 neonatal Enfermeiro terapia intensiva 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho 01 Farmacêutico 13 Fisioterapeuta 05 Fonoaudiólogo 01 Médico anestesiologia 10 Médico cirurgia geral e pediátrica 03 Médico diagnóstico imagem ultrassonografia geral 02 Médico ginecologia e obstetrícia 14 Médico infectologia 01 Médico mastologia 01 Médico medicina do trabalho 01 Médico patologia citopatológica 01 Médico pediatria e pneumologia pediátrica 14 Médico radiologia e diagnóstico por imagem 03 Médico ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia 01 Médico 24 h 09 Médico- neonatologia 01 Nutricionista 05 Ouvidor 01 Psicólogo hospitalar e organizacional 04 Técnico em Enfermagem 70 Técnico em Farmácia 05 Técnico em Informática 03 Técnico em Laboratório de Patologia Clínica 06 Técnico em Radiologia 06 Técnico em Saúde Bucal 02 Técnico em Segurança do Trabalho 02 Total EBSERH 283 Requisitados/cedidos a EBSERH 26 Servidores da UFRN lotados no HUAB 51 Terceirizados 75 Total 435 Fonte: HUAB. 3.6 INFRAESTRUTURA Atualmente, a UFRN dispõe de um complexo de edificações inseridas na área urbana central do munícipio de Santa Cruz/RN, composto por dois blocos separados por um largo que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), pelo Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), pelo Restaurante Universitário, pelo Anexo Miguel Lula de Farias e pela Residência Universitária. Além dessas edificações, a UFRN dispõe de um terreno de ,09 m 2, anteriormente pertencente ao patrimônio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT, repassado para a UFRN por meio de processo administrativo a fim de expandir a FACISA (Figura 04).

54 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 54 A UFRN conta atualmente com ,93 m 2 de área construída, compreendendo o Hospital Universitário Ana Bezerra e o Restaurante Universitário (Tabela 10), o Anexo Miguel Lula de Farias (Tabela 11), os Blocos I e II da FACISA (Tabela 12 e 13), e a Residência Universitária (Tabela 14). A Tabela 15 apresenta um resumo de todas as áreas construídas no campus de Santa Cruz. Figura 04 Mapa de localização dos imóveis da UFRN no município de Santa Cruz, em Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz Tabela 10 Área construída no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) e no Restaurante Universitário do campus de Santa Cruz, em Pavimentos/Ambientes Área Útil (m²) Pavimento Inferior (m 2 ) Enfermarias 80,71 Posto de enfermagem, estar e prescrição 21,51 Circulação 32,13 Repouso e copa 64,48 Videoconferência e sala técnica 27,21 Informática e rack 65,68 Arquivo 54,81 Auditório 40,59 Setor de Logística e Infraestrutura Hospitalar 83,65 Fisioterapia e reabilitação 29,4 Depósito 76,89 Vigilância em saúde 12,45 Brinquedoteca 7,19 Coleta e ordenha 13,35 Gerência assistencial, secretaria e reuniões 29,32 Gabinete 21,14 Chefia da farmácia, dispensação e unitarização de doses 26,23 Central de material esterilizado 29,14 Serviço de processamento de roupas, banheiros e lavabo e 123,93 compressor Subtotal 839,81 Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.079,44 Pavimento Térreo

55 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 55 Ambulatório 130,82 Patologia clínica 64,00 Lavabos, fraldário e DML 24,08 Espera e SAME 83,07 Centro cirúrgico 298,58 Enfermarias 303,99 Serviço social 79,15 Imagenologia 24,16 Circulação 406,38 Unidade de alimentação e nutrição 221,75 Subestação abrigada, abrigo de resíduos sólidos e central de GLP 88,75 Subtotal 1.724,73 Subtotal (Área útil + área das paredes) Pavimento Unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal 120,89 Enfermarias de pediatria 203,81 Refeitório 268,67 Circulação Subestação abrigada 56,95 Subtotal 650,32 Subtotal (Área útil + área das paredes) Área construída total (m²) 3.767,75 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). Tabela 11 Área construída do Anexo Miguel Lula de Farias do campus de Santa Cruz, em Ambientes HUAB Área Útil (m 2 ) Recepção 21,26 Ambulatório 157,96 Laboratório 80,10 Unidade de Abastecimento 18,56 Almoxarifado 147,61 Central de Abastecimento de Fármacos 73,84 Gêneros Alimentícios 52,19 Sanitizantes 20,62 Arquivo 64,08 Patrimônio 25,76 Sanitários 33,76 Circulação 186,88 Gerador 15,24 Subtotal 897,86 Área construída incluindo paredes externas (m 2 ) 968,23 Ambientes FACISA Área Útil (m2) Recepção 11,66 Aulas 01 57,76 Aulas 02 31,30 Aulas 03 59,50 Aulas 04 59,50 Aulas 05 59,50

56 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 56 Serviço de Psicologia Aplicada 169,83 Laboratório de Pós-graduação 26,67 Sanitários 44,26 Supervisão 17,32 Circulação 87,27 Subtotal 624,57 Total 1.592,80 Área construída incluindo paredes externas (m 2 ) 639,29 Área construída total (m²) 2.232,09 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). Tabela 12 Área construída do Bloco I da FACISA no campus de Santa Cruz, em Pavimentos/Ambientes Área Útil (m 2 ) Pilotis Estacionamentos 236,90 Depósito 12,38 Elevador 3,47 Cisterna 14,35 Casa de bombas 31,42 Circulações e áreas comuns 96,05 Subtotal 394,57 Subtotal (Área útil + área das paredes) 446,83 Térreo Supervisão acadêmica 16,67 Salas de aulas (5) 248,05 Secretaria 9,11 Tecnologia de informática 13,34 Datacenter 7,00 Observação 7,93 Hospital simulado 11,93 Lanchonete e cozinha 16,40 Deck 69,32 Piscina 38,43 Depósitos 14,39 Clínica escola 49,61 Atividades de grupos 49,61 Ginásio 164,47 Plataforma 3,47 Sanitários (masculino e feminino)/ Dep. de material e limpeza 69,43 (DML) Circulações, pátio, espera e recepção 212,11 Subtotal 1001,27 Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.104,76 1 Pavimento Biblioteca 49,09 Laboratório de anatomia 49,09 Laboratório de habilidades 49,61 Laboratório multidisciplinar 76,74 Laboratórios genéricos (03) 61,15

57 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 57 Laboratório de motricidade 49,61 Salas de aulas (5) 232,07 Sala do servidor 7,76 Sanitários (masculino e feminino)/ DML 59,79 Circulações e áreas comuns 160,68 Subtotal 795,59 Subtotal (Área útil + área das paredes) 1.057,41 Área construída total (m²) 2.609,00 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). Tabela 13 Área construída do Bloco II da FACISA no campus de Santa Cruz, em Pavimentos/Ambientes Área Útil (m²) Pavimento Térreo Auditório 194,56 Exposições (Auditório) 65,75 Salas de aulas 23,69 Laboratório de avaliação nutricional 44,30 Laboratório de técnicas dietéticas 74,36 Laboratório de tecnologia de alimentos 27,56 Laboratório de análise sensorial de alimentos 21,26 Depósitos 8,17 Espera 33,41 Consultórios (3) 29,50 Gabinete 6,41 Diretório acadêmico 9,11 Sanitários (masculino e feminino), DML, Resíduos 62,66 Almoxarifado, casa de bombas, circulações e áreas comuns 122,71 Subtotal 723,45 Subtotal (Área útil + área das paredes) Pavimento Gabinete 10,13 Estudo 24,87 Comitê de ética em pesquisa 19,30 Coordenação de pós-graduação 18,53 Diretoria acadêmica 18,37 Laboratório de microbiologia de alimentos 51,47 Laboratório de nutrição experimental 36,11 Laboratório de análise de alimentos 50,06 Biotério 15,81 Laboratórios de informática (2) 99,96 Sanitários (masculino e feminino) / DML 48,48 Área Desativada (futura biblioteca), circulações e áreas comuns 196,88 Subtotal 589,97 Subtotal (Área útil + área das paredes) Pavimento Diretoria geral e recepção 26,99 Patrimônio e finanças 28,70 Secretarias e reuniões 85,09

58 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 58 Coordenações 22,54 Secretaria e arquivo 26,08 Salas de professores 257,41 Sala de servidor 5,27 Copa, sanitários (masculino e feminino) / DML 37,88 Circulações e Áreas Comuns 125,38 Subtotal 615,34 Subtotal (Área útil + área das paredes) Área construída total (m²) 2.192,25 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). Tabela 14 Área construída da Residência Universitária no campus de Santa Cruz, em Ambientes Área Útil (m²) 1 Pavimento (m 2 ) Estar 16,04 Copa 30,58 Hall 17,56 Circulação Vertical 5,49 Depósito 5,27 Alojamentos (5) 80,20 Sanitário 19,42 Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 1,73 Elevador 3,76 Leitura 21,62 Estudo 33,31 Subtotal 234,98 Subtotal (Área útil + área das paredes) 297,08 2 Pavimento Hall 15,20 Alojamentos (10) 160,40 Sanitários (2) 38,84 Elevador 3,76 Circulação Vertical 16,40 Subtotal 234,60 Subtotal (Área útil + área das paredes) 295,10 3 Pavimento Hall 28,70 Lavanderias (2) 38,84 Elevador 3,76 Terraços de Serviços 81,76 Circulação Vertical 16,40 Subtotal 169,46 Subtotal (Área útil + área das paredes) 184,34 4 Pavimento Barrilete 14,01 Subtotal (Área útil + área das paredes) Área construída total (m²) 811,84 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA).

59 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 59 Tabela 15 Total de área construída no campus de Santa Cruz, em Edificações Área (m²) Construída Bloco 1 da FACISA 2.609,00 Bloco 2 da FACISA 2.192,25 Hospital Universitário Ana Bezerra e Restaurante 3.767,75 Universitário Anexo Miguel Lula de Farias 2.232,09 Residência Universitária 811,84 Total ,93 Fonte: Superintendência de Infraestrutura (INFRA). 3.7 PROJETOS DE EXPANSÃO NA FACISA O documento O Novo Ciclo de Expansão da Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: proposições em análise (UFRN, 2013) teve como objetivo apresentar brevemente as bases da política institucional para planejar um novo ciclo de ampliação de vagas na graduação, nas modalidades bacharelado, licenciatura e graduação tecnológica, em novos cursos e em cursos existentes, por campus e por prioridade de implantação. O embasamento conceitual usado pela UFRN para projetar o novo ciclo de expansão da oferta de graduação partiu dos seguintes elementos: o novo Plano Nacional de Educação proposto pelo Governo Federal; as diretrizes da ANDIFES para o desenvolvimento da rede de IES federais; os princípios e metas do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRN para o período Com base em análise documental e na avaliação das informações de demanda e oferta atual e potencial, a UFRN estabeleceu que o seu projeto de expansão de vagas na graduação deveria orientar-se pelos seguintes critérios: articulação com necessidades locais e regionais de desenvolvimento sustentável; integração e complementaridade com a infraestrutura de graduação já consolidada; adequação da proposta relativa às demais IES públicas presentes no estado; ênfase no processo de interiorização com vistas a ampliá-lo e consolidá-lo; requisitos de qualidade compatíveis com os padrões da oferta pré-existente; e viabilidade de sustentação das condições de oferta em longo prazo, sempre compatíveis com os níveis de qualidade já alcançados pela instituição. Para cada campus, as proposições consideradas foram divididas em três níveis de prioridade, levando em consideração o estágio de desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, bem como a necessidade de ampliação do quadro docente e técnico-administrativo e de ampliação da infraestrutura. As proposições por prioridades para a FACISA, campus de Santa Cruz estão expostas na Tabela 16. De acordo com os dados apresentados, projetava-se em 2013 para o campus de Santa Cruz um total de 240 novas vagas, somadas às vagas nos três níveis de prioridade Tabela 16 Proposições por prioridade para a FACISA, campus de Santa Cruz, em Prioridade Nome do Curso Modalidade Tipo Vagas Terapia Ocupacional Bacharelado Curso Anuais 40 Prioridade 1 Psicologia Bacharelado Novo Curso 40 Subtotal Novo 80 Fonoaudiologia Bacharelado Curso 40 Prioridade 2 Educação Física Bacharelado Novo Curso 40 Novo

60 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 60 Subtotal 80 Prioridade 3 Biomedicina Bacharelado Curso 40 Saúde Coletiva Bacharelado Novo Curso 40 Subtotal Novo 80 Total 240 Fonte: UFRN (2013). Atualmente, entre os cursos projetados, apenas o curso de Psicologia foi implantado, tendo as proposições sido reformuladas após ampla discussão com a comunidade universitária, cuja proposta está apresentada na Tabela 17, considerando as prioridades para curto, médio e longo prazo. Tabela 17 Atuais proposições por prioridade para a FACISA, campus de Santa Cruz, em Prioridade Nome do Curso Modalidade Tipo Vagas Prioridade 1 Terapia Ocupacional Bacharelado Curso Anuais 40 Educação Física Bacharelado Novo Curso 40 Subtotal Novo 80 Prioridade 2 Ciências Biológicas Licenciatura Curso 40 Saúde Coletiva Bacharelado Novo Curso 40 Subtotal Novo 80 Prioridade 3 Odontologia Bacharelado Curso 40 Farmácia Bacharelado Novo Curso 40 Subtotal Novo 80 Total 240 Fonte: FACISA. Além dessas proposições, o mercado de trabalho em saúde da região do Trairi, e de forma ampliada em todo o interior do RN, apresenta uma grande carência na formação e habilitação de profissionais para funções técnicas de nível médio, que atuem em ambientes de saúde, a exemplo do hospitalar, assim como para a atuação na gestão em saúde. Essenciais para a atenção primária em regiões como o nordeste brasileiro, tais profissionais são fundamentais para o estabelecimento de políticas públicas, como a estratégia da saúde da família. Dessa forma, conjuntamente com a ampliação dos cursos de graduação, a FACISA tem interesse em disponibilizar cursos técnicos na área da saúde. Os cursos técnicos projetados são: agente comunitário de saúde; técnico em gerência em saúde; técnico em enfermagem e; saúde bucal. Ademais, aliada à expansão da oferta de cursos presenciais, em níveis de graduação e técnico, há o interesse em implantar um polo de educação a distância na FACISA. Tal demanda objetiva atender às necessidades de uma parcela cada vez mais significativa da sociedade, que não dispõe de tempo para frequentar diariamente os cursos presenciais nos horários estabelecidos pelas instituições. Sintetiza-se na Tabela 18 o número de matrículas projetadas, por nível de prioridade no campus de Santa Cruz. A matrícula projetada em cursos de graduação presenciais implica uma projeção do total de alunos matriculados na instituição, realizada com base no número de vagas de ingresso anuais de cada curso (ingresso inicial), a sua duração padrão (tempo mínimo, em anos, para integralização curricular) e o fator de retenção estimado para cada área do conhecimento. Esses dados são utilizados pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) no cálculo do aluno equivalente (SESu/MEC, 2007). Tabela 18 Proposição de matrículas projetadas na graduação para a FACISA, campus de Santa Cruz por nível de prioridade de expansão.

61 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 61 Matrículas projetadas por nível de prioridade Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 383,76 393,20 426, ,36 Fonte: SESu/MEC (2007). Total de matrículas projetadas Para a expansão proposta haverá a necessidade de contratação de docentes e técnico-administrativos de forma escalonada, segundo as etapas de implementação das ações acadêmicas pelas prioridades definidas. Para a expansão dos novos cursos e a ampliação de cursos existentes, conforme as proposições foram estimados os números de docentes, tomando por base o fator de área docente, para início dos novos cursos, e de servidores necessários, que atuarão na formação da base técnica, administrativa e logística das ações acadêmicas e estudantis, na elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos e reestruturação dos já existentes, na organização da estrutura física dos ambientes de ensino, na produção de material didático-pedagógico e de planejamento (Tabela 19 e 20). Tabela 19 Proposição de docentes para a FACISA no campus de Santa Cruz por nível de prioridade de expansão. Técnicos por nível de prioridade Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade Fonte: SESu/MEC (2007). Total de Docentes Tabela 20 Proposição de servidores técnico-administrativos para a FACISA no campus de Santa Cruz, por nível de prioridade de expansão. Técnicos por nível de prioridade Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade Fonte: PROGESP/UFRN. Total de Técnicos Para a expansão dos novos cursos e reestruturação dos já existentes da FACISA, a fim de organizar a estrutura física dos ambientes acadêmicos, foi realizado um prédimensionamento de áreas a partir do levantamento de programa de necessidades por curso e atividades (Tabela 21 a 32). Tabela 21 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Terapia Ocupacional. N m 2 Área Área Ambiente Quant. e por Ambiente Total Usuários Usuário (m 2 ) (m 2 ) Sala de Aula ,50 67,50 270,00 Sala de Professores 4 4 5,00 20,00 80,00 Laboratório de atividades corporais e expressivas ,00 135,00 135,00 Laboratório de atividades de vida diária, próteses e órteses ,00 65,00 65,00 Laboratório de atividades de recursos terapêuticos ,00 65,00 65,00 Área útil (m 2 ) 615,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 276,75 Total de área (m 2 ) 891,75 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.

62 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 62 Tabela 22 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Psicologia. N m 2 Área Ambiente Quant. e por ambiente usuários usuário (m 2 ) Área total (m 2 ) Sala de aula ,5 75,00 375,00 Sala de professores ,0 70,00 350,00 Coordenação ,00 15,00 15,00 Laboratório de Comportamento Animal ,00 75,00 75,00 Laboratório de Avaliação Psicológica ,00 175,00 175,00 Laboratório de Consultoria Empresarial ,00 45,00 45,00 Sala de Pesquisa ,5 22,50 67,50 Laboratório de Dinâmica de Grupo ,5 75,00 75,00 Área útil (m 2 ) 1.177,5 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 529,88 Total de área (m 2 ) 1.707,38 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 23 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Saúde Coletiva. N m 2 Área Área total Ambiente Quant. e por ambiente (m 2 ) usuários usuário (m 2 ) Sala de aula ,5 67,50 270,00 Sala de professores ,0 55,00 165,00 Lab. de Epidemiologia ,0 135,00 135,00 Lab. de Pesquisa Qualitativa ,0 135,00 135,00 Área útil (m 2 ) 705,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 317,25 Total de área (m 2 ) 1.022,25 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 24 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Educação Física. Ambiente Quant. N de Usuários M 2 Por Área ambiente Área total Usuário (m 2 ) (m 2 ) Sala de aula ,5 405,00 405,00 Secretaria 1 3 7,00 21,00 21,00 Orientação acadêmica 2 2 7,00 14,00 28,00 Sala de professores ,00 64,00 Sala de atendimento ,00 64,00 Sala de apoio ,00 32,00 Sala de coordenação ,00 10,00 Laboratório de fisiologia ,00 50,00 Laboratório de medidas ,00 30,00 Laboratório de biomecânica ,00 80,00 Sala de lutas ,00 60,00 Sala de ginástica (2) ,00 130,00 Sala de musculação ,00 120,00 Ginásio olímpico , ,00 Área útil (m 2 ) 2.744,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 1.234,80 Total de área (m 2 ) 3.978,80 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.

63 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 63 Tabela 25 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Ciências Biológicas e área básica. Ambiente Quant. N de usuários Por Usuário Área ambiente Área total (m 2 ) (m 2 ) Lab. de bioquímica ,00 225,00 Lab. de genética e ,00 225,00 biologia Lab. de microbiologia ,00 225,00 Lab. de parasitologia e ,00 225,00 imunologia Lab. de anatomia humana ,00 450,00 Lab. de dissecação ,00 225,00 Lab. de embriologia ,00 225,00 Lab. de histotécnica ,00 225,00 Lab. de microscopia ,00 225,00 Lab. de biofísica e ,00 225,00 farmacologia Lab. de fisiologia ,00 225,00 Lab. de entomologia ,00 225,00 Lab. de zoologia de ,00 225,00 vertebrados/ecologia Lab. de botânica ,00 225,00 Lab. de química geral e ,00 225,00 inorgânica Lab. de química orgânica ,00 225,00 Lab. de análise de água ,00 225,00 Lab. de invertebrados ,00 225,00 Lab. de cultura de células ,00 35,00 Sala de lavagem ,00 10,00 Sala de esterilização ,00 10,00 Lab. de biologia ,00 10,00 molecular Biotério ,00 200,00 Lab. de ensino (práticas ,00 225,00 pedagógicas) Área útil (m 2 ) 4.765,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 2.103,75 Total de área (m 2 ) 6.868,75 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Ambiente Tabela 26 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Medicina. Quant. N de usuários M 2 M 2 Por Usuário Área ambiente (m 2 ) Área total (m 2 ) Sala de Aula ,5 75,00 75,00 Sala p/ estudos de caso ,5 18,00 36,00 Sala administrativa / secretaria ,00 20,00 Sala de professores ,00 84,00 Área Útil (m 2 ) 215,0 0 Paredes e Áreas Comuns (m 2 ) 96,75 Total de Área (m2) 311,7 5 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz.

64 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 64 Tabela 27 Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Enfermagem e Fisioterapia. N m 2 Área Área Ambiente Quant. e por ambiente total usuários usuário (m 2 ) (m 2 ) Sala de aula ,5 75,00 750,0 0 Sala de aula ,5 75,00 300,0 0 Lab. de semiologia ,00 150,0 0 Lab. de prática simulada ,00 75,00 (habilidades) Lab. de reabilitação locomotor ,00 150,0 0 Lab. de reabilitação ,00 75,00 cardiorrespiratória Lab. de saúde da mulher ,00 75,00 Lab. de práticas cinesiológicas ,00 75,00 Lab. de saúde da criança ,00 75,00 Área útil (m 2 ) 1.725,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 776,2 5 Total de área (m 2 ) 2.501,25 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 28 Pré-dimensionamento de áreas para o curso de Odontologia. N m 2 Área Área Ambiente Quant. e por ambientetotal usuários usuário (m 2 ) (m 2 ) Sala de aula ,5 75,00 375,00 Sala de professores ,00 100,00 Lab. de apoio (prótese dental) ,0 135,00 0 Raios X periapical ,00 20,00 Raios X panorâmico ,00 10,00 Lab. de cera/gesso (moldes) ,00 45,00 Sala de leitura e interpretação ,00 100,00 Clínica odontológica ,0 600,00 0 Lab. de preparo (manequins) ,00 150,00 Área útil (m 2 ) 1.535,0 0 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 690,75 Total de área (m 2 ) 2.225,7 5 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 29 Pré-dimensionamento de áreas para os cursos Técnicos. N m 2 Área Área Ambiente Quant. de por ambiente total usuários usuário (m 2 ) (m 2 ) Sala de professores ,00 160,00 Coordenação e secretaria ,00 15,00

65 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 65 Área útil (m 2 ) 175,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 78,75 Total de área (m 2 ) 253,75 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 30 Pré-dimensionamento de áreas para os cursos de Ensino a Distância N m 2 Área Área Ambiente Quant. e por ambiente total usuários usuário (m 2 ) (m 2 ) Lab. de informática ,00 120,00 Coordenação de cursos ,00 30,00 Sala de reuniões e apoio ,00 60,00 Área útil (m 2 ) 210,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 94,50 Total de área (m 2 ) 304,50 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 31 Pré-dimensionamento de áreas comuns. N m 2 Área Ambiente Quant. de por ambiente usuários usuário (m 2 ) Biblioteca , , 00 Área total (m 2 ) 1.620,00 Direção e Secretaria Adm ,00 60,00 Salas de Grupo de Pesquisa ,00 84,00 Auditório ,00 400,00 Área de exposição ,00 900,00 Sala de atendimento aluno ,00 168,00 Supervisão Acadêmica (3 blocos) ,00 63,00 Sala de Reuniões ,5 18,00 36,00 Sala de Reuniões ,5 45,00 45,00 Sala de Videoconferência ,5 37,50 150,00 Almoxarifado ,00 180,00 Sala Estudos de caso/tutoria ,5 18,00 108,00 Laboratório de informática ,00 300,00 Restaurante Universitário ,00 600,00 Sala técnica (distribuídas nos 3 blocos) ,00 108,00 Copa/Refeições (dist. nos ,00 120,00 blocos) Área útil (m 2 ) 4.942,00 Paredes e áreas comuns (m 2 ) 2.223,90 Total de área (m2) 7.165,90 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Tabela 3.31 Resumo do pré-dimensionamento de áreas para novos cursos e expansão dos existentes da FACISA. Novos Cursos e Expansão Área Total (m 2 ) Terapia Ocupacional 891,75 Psicologia 1.707,38 Saúde Coletiva 1.022,25 Educação Física 3.978,80 Ciências Biológicas e área básica 6.868,75 Medicina 311,75 Enfermagem e Fisioterapia 2.501,25 Odontologia 2.225,75

66 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 66 Cursos Técnicos e Ensino a Distância 558,25 Áreas Comuns 7.165,90 Total ,83 Fonte: Comissão de Elaboração do Plano Diretor do Campus de Santa Cruz. Para a expansão da FACISA foi incorporado um terreno pertencente anteriormente ao patrimônio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) - (Figura 05), contando com área de ,00m 2, assim desmembrada: ,09m 2 da UFRN; 1.091,91m2 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE); e 1.120,24 do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), por meio de processo administrativo da Secretaria do Patrimônio da União (SPU/RN), n / Figura 05 Dados do terreno de expansão da FACISA, em Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, PROJETOS DE EXPANSÃO DO HUAB O Plano Diretor Estratégico - PDE 2016/2017 do HUAB no campus de Santa Cruz (COSTA et al, 2015), representou um marco de mudança na concepção institucional, bem como de sua inserção efetiva na Rede de Atenção à Saúde. O objetivo do referido documento foi planejar ações estratégicas que promovam melhorias nos processos administrativos, assistenciais, de ensino e pesquisa, fortalecendo a missão institucional em consonância aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o plano ainda visou fortalecer a integração entre a equipe e colaboradores; estimular a reflexão sobre questões relacionadas ao desenvolvimento organizacional; levantar oportunidades a partir da análise diagnóstica situacional; proporcionar o avanço na infraestrutura física, tecnológica e de informação; promover a absorção e fixação de médicos; e aperfeiçoar a gestão de insumos, processos e pessoas. Diante dessas considerações, o referido documento forneceu subsídios para transformações significativas nos cenários de prática do HUAB, a partir da reorientação das ações de ensino, pesquisa e extensão, de modo a contribuir para a expansão e excelência dos serviços oferecidos a comunidade na perspectiva da humanização e integralidade do serviço prestado. Atualmente, o HUAB oferece os seguintes serviços: obstetrícia clínica (urgência e emergência); obstetrícia cirúrgica (urgência e emergência); ginecologia cirúrgica (referenciada); ginecologia clínica (urgência e emergência); pediatria clínica (referenciada); pediatria cirúrgica (referenciada); neonatologia clínica (referenciada); ambulatórios médicos e multiprofissionais (saúde da mulher e da criança); laboratório de análises clínicas; serviço

67 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 67 de diagnóstico por imagem (ultrassonografia geral, raio-x e mamografia). No PDE do HUAB foram identificados macroproblemas, entre eles: a dificuldade de absorção e fixação de médicos; a insuficiência de estrutura física, tecnológica e de informação frente ao perfil de atenção à saúde; e a dificuldade na operacionalização dos processos de gestão de insumos, serviços e pessoas. Entre os nós críticos destacam-se a impossibilidade do plantão 24h (CLT), a não visualização do HUAB como polo de formação (ensino e pesquisa), a rede incipiente e a equipe local reduzida, além de pouco qualificada para implantação dos módulos; a falta de espaço físico para expansão; a ausência de unidade de licitação própria, bem como de plano de capacitação para gerência, liderança e equipes em construção; a falta de política de comunicação efetiva e perfil de baixa complexidade do HUAB. Quanto à falta de espaço físico para expansão do HUAB, algumas ações foram listadas a saber: a pactuação com a comunidade interna e externa na definição da execução das obras; a adequação de infraestrutura física objetivando atenuar e/ou eliminar transtornos atuais e atender a demanda; a inserção da proposta de reforma e ampliação no plano plurianual de ação governamental do governo federal; a apresentação do Plano Diretor de Ampliação e Reformas à comunidade (superintendência e gerências, colegiado gestor, representantes das unidades e FACISA); a articulação de recursos financeiros para elaboração dos projetos e execução da obra, bem como para elaboração dos projetos executivos e do orçamento, para posterior realização de processo licitatório. A falta de espaço físico para expansão do HUAB tem implicado em liberação de áreas internas e administrativas do hospital, assim como alojamento de alunos estagiários, locais esses que, no momento de elaboração deste Plano Diretor, funcionam em seis imóveis alugados para tais fins: Anexo 1 Superintendência; Anexo 2 Gerência de Ensino e Pesquisa; Anexo 3 - Divisão de Administração e Finanças e Alojamento dos alunos estagiários; Anexo 4 Divisão de Gestão de Pessoas; Anexo 5 Unidade de Abastecimento. Para a sugestão do programa de necessidades do HUAB foram analisadas as demandas apresentadas, compatibilizando-as com o perfil epidemiológico traçado pela equipe técnica da EBSERH/Sede e a eficiência assistencial esperada. Isso como objetivo de dimensionar um hospital que se integre à rede regional de assistência à saúde, com a finalidade de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência de forma ágil e oportuna, além de compor o sistema de referência terciária de atendimento em suas especialidades para o estado do Rio Grande do Norte. O HUAB pretende migrar do perfil atual, especializado (materno/infantil) para hospital geral, de acordo com a nomenclatura constante do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O CNES define hospital geral como o hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou por outras especialidades médicas, podendo dispor de serviço de urgência/emergência, devendo contar também com Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT) de média complexidade. Portanto, o HUAB terá as seguintes características após a expansão proposta: hospital especializado, com predominância da assistência em alta e média complexidade, em especialidades identificadas no perfil epidemiológico e mantendo sua inserção na Rede Cegonha, nas áreas de gestação de risco, neonatal, pediatria e clínica cirúrgica e médica, com foco na humanização do cuidado e da atenção integral, com possibilidade de expansão para hospital geral, considerando as necessidades acadêmicas dos cursos da área da saúde da UFRN; atendimento exclusivo a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), inserido na rede de saúde da região; suporte às atividades acadêmicas dos cursos da área de saúde da UFRN, configurando-se como centro formador de referência em recursos humanos para assistência à saúde na região, podendo estender-se a outras universidades públicas do Estado;

68 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 68 integração permanente com outras instituições públicas de saúde para compartilhamento de serviços e troca de experiências, garantindo o nível de excelência na assistência à saúde da população; oferecimento dos serviços de medicina clínica e cirúrgica, infectologia, cardiologia, pediatria, urgência e emergência em ginecologia e obstetrícia, neonatologia, mastologia, psiquiatria, urologia, dermatologia, nutrição, biomedicina, pediatria, fisioterapia, fonoaudiologia, serviço social, terapia ocupacional, psicologia, odontologia, farmácia hospitalar, farmácia-bioquímica e enfermagem, além de diagnóstico por imagem, patologia clínica e anatomia patológica; atividades previstas segundo a Resolução RDC 50/2002 (ANVISA, 2002) - atendimento de urgência e emergência obstétrica, pronto atendimento pediátrico referenciado, ambulatório para acompanhamento de recém-nascido de risco e gestante de risco, ambulatório de serviço de assistência especializada, ambulatório de especialidades ginecológicas (histeroscopia, climatério, planejamento familiar, colposcopia, mastologia), pediátricas (microcefalia, neuropediatria, endocrinopediátrico, neuropediatra, gastropediatra, psiquiatria infantil) e obstétricas (pré-natal, serviço de assistência especializada), serviço de violência à mulher e à criança, além de ambulatório de cardiologia (risco cirúrgico, tratamento clínico), urologia, infectologia, Internação de recém-nascido, internação intensiva, patologia clínica, imagenologia (radiologia, ultrassonografia, e tomografia), métodos gráficos, cirurgia, obstetrícia, centro de parto normal, reabilitação, hematologia (agência transfusional), banco de leite humano, nutrição e dietética, lactário, farmácia, farmacotécnica, central de material esterilizado, ambientes para ensino e pesquisa, serviços administrativos (medicina do trabalho, comissão de controle de infecção hospitalar, faturamento, compras e finanças, almoxarifado, assessoria jurídica, auditoria, núcleo de segurança, superintendência e gerências, unidade de planejamento, auditoria, ouvidoria, secretaria geral, regulação, gestão de pessoas), serviço de processamento de roupas, central de administração de materiais e equipamentos, arquivo, manutenção, necrotério, conforto e higiene, hotelaria, logística, segurança e vigilância, tecnologia da informação e infraestrutura predial; atividades de imagenologia e métodos gráficos serão compostas inicialmente de ultrassonografia, eletrocardiografia, cardiotocografia, radiologia geral telecomandada, radiologia odontológica periapical e panorâmica, tomografia, mamografia e densitometria; reformas e adequações internas para ampliação inicial da capacidade dos atuais 53 leitos para 68 leitos distribuídos conforme demonstrado na Tabela 33; capacidade para 100 leitos operacionais, com possibilidade de expansão futura, sendo 25 de obstetrícia (10 leitos de pré-parto, parto e puerpério), 25 de clínica médica/cirúrgica, 20 leitos de pediatria/cirurgia, 10 leitos de UTI neonatal e pediátrica, 10 leitos de UTI adulto, 7 leitos de unidade de cuidados intensivos neonatais (UCIN) convencional, 3 leitos de UCIN Canguru, além de 7 leitos de recuperação pós-cirúrgica, 2 leitos de reanimação e 3 leitos de observação (Tabela 33). Tabela 33 Número de leitos do HUAB em 2016, e número de leitos futuros após a reforma e ampliação. Tipo de Leito Número Número Após Número Após Atual Reforma Ampliação Clínico/cirúrgico/obstétrico Quartos PPP Neonatologia Pediátrico Salas de cirurgia Ambulatório geral Ambulatório odontológico Unidade de terapia intensiva-uti 0 0 adulto 10

69 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 69 Unidade de terapia intensiva-uti 10 0 neonatal 10 Unidade de cuidados intensivos 5 0 neonatal- UCIN convencional 7 Unidade de cuidados intensivos 3 0 neonatal-ucin Canguru 3 Leitos de recuperação pós-cirúrgica Leitos de observação e reanimação Total leitos internação Total leitos complementares Total leitos operacionais Fonte: Setor de Logística e Infraestrutura do HUAB. A concepção do novo hospital considera a utilização da área do imóvel Anexo Miguel Lula de Farias, que foi cedido para a UFRN por instrumento legislativo municipal em 2016 e entregue em O planejamento para ocupação da área do referido imóvel deverá ocorrer em etapas gradativas e sucessivas, inclusive, considerando as possibilidades de captação de recursos para obras. Atualmente, o prédio Anexo Miguel Lula de Farias está inteiramente ocupado pelo HUAB e pela FACISA, com pouca ou nenhuma ampliação significativa. Diversos serviços foram realizados para adequar a edificação aos usos pretendidos, por exigências normativas e mesmo pela obsolescência das instalações físicas. É imperativo e urgente a completa substituição das instalações elétricas, as quais não apresentam nenhuma condição de suportar a futura demanda. E ainda, as instalações hidráulicas e sanitárias precisam ser inteiramente refeitas, assim como será necessário instalar sistema de proteção contra incêndio e de segurança patrimonial e pessoal. Da mesma maneira, serão necessários serviços de adequação para abrigar a estrutura física, como ambulatório, laboratório, unidade de abastecimento, almoxarifado, central de abastecimento de fármacos, gêneros alimentícios, sanitizantes, arquivo, patrimônio e gerador de energia. Igualmente, salas da antiga escola Miguel Lula de Farias foram adequadas para o funcionamento das atividades da FACISA, contemplando também o Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA) e os Laboratórios de Pós-graduação, Sanitários e Supervisão (Figura 06).

70 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 70 Figura 06 Planta de ocupação do Anexo Miguel Lula de Farias, em LEGENDA: HUAB FACISA 01 Recepção 14 Recepção 02 Ambulatório 15 Sala de Aulas Laboratório 16 Sala de Aulas Unidade de Abastecimento (UNAB) 17 Sala de Aulas Almoxarifado 18 Sala de Aulas Central de Abastecimento de 19 Sala de Aulas 05 Fármacos (CAF) 07 Gêneros Alimentícios 20 Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA) 08 Sanitizantes 21 Laboratório de Pós-graduação 09 Arquivo 22 Sanitários 10 Patrimônio 23 Supervisão 11 Sanitários 24 Circulação 12 Circulação 13 Gerador Fonte: Setor de Logística e Infraestrutura do HUAB. Em um segundo momento, o prédio Anexo será demolido, ocupando-se o terreno (Figura 07), com a construção de um edifício verticalizado, com um pavimento em forma de placa e três pavimentos em forma de torre, além de um semi-subsolo, dentro das prescrições

71 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 71 urbanísticas e construtivas previstas no Plano Diretor do município. Nesse edifício, serão instalados todos os serviços relativos à assistência hospitalar, excetuando-se a unidade de ambulatório, que será ampliada, mas permanecerá, a princípio, no prédio atual do HUAB. Além disso, na proposta serão instaladas as unidades administrativas, de apoio e de alimentação e nutrição. A depender da demanda por área construída estabelecida durante o processo de concepção do projeto, poderá ser necessário ampliar a área construída do prédio atual do hospital. Figura 07 Dados do terreno de expansão do HUAB. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, ASPECTOS COMUNITÁRIOS DO CAMPUS DE SANTA CRUZ Por aspectos comunitários deve-se compreender, do ponto de vista do planejamento físico, o conjunto de temas relacionados com a população que trabalha, estuda e reside no campus objeto de estudo, que o vivencia, em termos de suas atividades e necessidades. Essa abordagem é importante fundamento para a programação arquitetônica e para o projeto físico. A especial ênfase dada aos aspectos comunitários nasce da intenção de tornar os espaços existentes do campus em lugares que privilegiem o encontro das pessoas em torno da produção acadêmica, do cotidiano e dos eventos universitários. Os lugares e as edificações devem ser ajustados às necessidades dos usuários e aos objetivos da instituição. A participação da comunidade universitária, ao longo do processo de construção de um Plano Diretor pode se dar de várias maneiras: nos processos de discussão das potencialidades e na identificação dos problemas existentes na escala local. Tal participação é facilitada na primeira etapa de construção do Plano Diretor pela efetivação da Leitura Comunitária, realizada a partir do levantamento de questões pertinentes às capacidades e aos limites de desenvolvimento local. Esses elementos devem ser debatidos com a comunidade tendo-se o cuidado de descrevê-los no espaço.

72 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 72 A construção do Plano Diretor do campus de Santa Cruz foi norteada nessa etapa de elaboração pela necessidade de identificar elementos que caracterizam a realidade local, tais como: usos e manutenção das edificações, mobilidade e acessibilidade, bem como aspectos ambientais e de infraestrutura. Essa etapa consistiu no que se compreende como construção do cenário atual. Quanto ao processo de construção da leitura comunitária, foi coordenado pela Comissão designada para elaboração do Plano Diretor do campus e conduzido pela direção da FACISA. A execução da referida etapa de caracterização da realidade local foi precedida por um processo de divulgação e comunicação do momento de encontro com a comunidade, que consistiu em uma oficina de reconhecimento da realidade local. Para tanto, foram enviadas convocações a todos os segmentos (docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos), destacando-se a metodologia, o material que seria utilizado, a composição dos grupos de trabalho e a sistemática da discussão proposta. 4.1 LEITURA COMUNITÁRIA DO CAMPUS DE SANTA CRUZ A Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz foi realizada no dia 31 de agosto de Os trabalhos foram abertos pelo diretor da FACISA, Prof. Edvaldo de Carvalho Filho e, em seguida, a professora Virgínia Araújo apresentou os membros da comissão designada para a elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, bem como, delimitou os objetivos, a metodologia a ser adotada nos trabalhos em grupo, o material a ser utilizado e os encaminhamentos propostos (Figura 08). Figura 08 Oficina de Leitura Comunitária do campus de Santa Cruz. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Em seguida, os presentes se dividiram em três grupos por eixos de trabalho, de acordo com suas afinidades, e foram orientados a discutir a realidade do campus, conforme os elementos de cada eixo temático, registrando-os em cartazes. De acordo com a metodologia adotada, o trabalho dos grupos temáticos resultou em produtos distintos, segundo orientação e acompanhamento previamente definidos em função dos objetivos propostos. Para isso, foi fornecido para cada grupo o seguinte material: imagem de satélite do campus; folhas de papel madeira; e lápis hidrocor coloridos. Cada grupo contou com um relator escolhido entre os pares e com dois membros da Comissão de Elaboração do Plano Diretor: Grupo 1 - Usos e manutenção das edificações,

73 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 73 com o prof. Edvaldo de Carvalho Filho e o Arq. e Urb. Sileno Cirne; Grupo 2 Mobilidade e acessibilidade, com os professores Moacir Guilhermino e Fernanda Gurgel; Grupo 3 Aspectos ambientais e infraestrutura, com os professores Cícero Onofre e Virgínia Araújo (Figuras 09 a 11). Inicialmente, foram apresentados aos grupos os objetivos dos eixos, quais as questões que seriam trabalhadas e os instrumentos a serem utilizados. Com relação ao campus de Santa Cruz, foram discutidas questões como: Quais os principais problemas? Quais as principais potencialidades? Para responderem a tais questões foi solicitado aos participantes dos grupos que listassem os problemas e as potencialidades, bem como os localizassem na imagem de satélite do campus. Figura 09 Grupo 01 - Usos e manutenção das edificações. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Figura 10 Grupo 02 - Mobilidade e acessibilidade Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Figura 11 Grupo 03 - Aspectos ambientais e infraestrutura

74 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 74 Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Após as discussões e análises realizadas pelo grupo, todos os participantes da oficina reuniram-se novamente. O relator de cada eixo temático apresentou os resultados e as experiências desenvolvidas no grupo (Figura 12). Em seguida, foi promovido um debate que culminou em uma avaliação do momento construído e em encaminhamentos. O material produzido na oficina por eixo temático pode ser visualizado nas figuras 13, 14 e 15. Figura 12 Momento do relato dos trabalhos dos grupos. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Figura 13 Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 01: Usos e manutenção das edificações.

75 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 75 Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Figura 14 Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 02: Mobilidade e acessibilidade.

76 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 76 Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Figura 15 Material produzido na Oficina de Leitura Comunitária pelo Grupo 03: Aspectos ambientais e infraestrutura. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS DE SANTA CRUZ

77 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 77 Ao longo do processo de construção do plano diretor do campus de Santa Cruz, a participação da comunidade universitária ocorreu por meio de oficina de leitura comunitária, de audiência realizada e pela participação de comissões locais (Figura 16). Figura 16 Atividades com a comunidade universitária do campus de Santa Cruz. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, ASPECTOS TÉCNICOS 5.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ O município de Santa Cruz está localizado na mesorregião do Agreste Potiguar e na microrregião da Borborema Potiguar, próximo à divisa do estado do Rio Grande do Norte com o estado da Paraíba (Figura 17). Figura 17 Município de Santa Cruz RN. Fonte: Adaptado de Com área territorial de 624,35 km², limita-se com os municípios de Sítio Novo, Lajes Pintada e São Tomé a norte; São Bento do Trairi e Japi a sul; Tangará e Sítio Novo a leste; Campo Redondo, Lajes Pintadas, Coronel Ezequiel e São Bento do Trairi a oeste (Figura 18). Sua sede possui uma altitude média de 140 m e coordenadas de latitude sul e de longitude oeste, distante 122 km de Natal (capital do estado), com população de acordo com o censo de 2010, de habitantes (IBGE, 2010), com projeção de habitantes em 2012 (IBGE, 2012). Figura 18 Limites do Município de Santa Cruz RN.

78 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 78 São Tomé Campo Redondo Lajes Pintada SANTA CRUZ Sí o Novo Tangará Coronel Ezequiel São Bento do Trairí Fonte: Adaptado de Acesso 17 abr ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA A REGIÃO DE SANTA CRUZ Segundo a NBR (ABNT, 2005), o município de Santa Cruz está enquadrado na Zona Bioclimática Z8, caracterizada por clima quente e úmido (Figura 19). As estratégias de condicionamento térmico passivas mais indicadas para a essa zona bioclimática são: ventilação cruzada permanente para a remoção do calor do interior das edificações; refrigeração artificial necessária em algumas épocas do ano e horários do dia; e o sombreamento das aberturas, para evitar o ganho por radiação solar. Figura 19 Zoneamento bioclimático brasileiro, em destaque a região do município de Santa Cruz. Japi Fonte: ZZBR Classificação Bioclimática dos Municípios Brasileiros. Versão Acesso 17 abr Os dados registrados na Estação Meteorológica Automática de Santa Cruz/RN (A ), do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), permitiram encontrar os parâmetros estatísticos do período de 2010 a 2016, conforme apresentado na Tabela 34. Tabela 34 Dados meteorológicos do município de Santa Cruz ( ). Variáveis Temperatura do ar Média anual Máxima: 27 C Média: 26,3 C Mínima: 25,7 C

79 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 79 Umidade relativa 66 % Velocidade do vento 2,6 m/s Direção do vento SE -132 Precipitação pluviométrica 381,36 mm Fonte: A ventilação se destaca como a principal estratégia de resfriamento passivo possível nessa zona climática. A ventilação pode proporcionar a remoção de calor interno da edificação e o aumento da perda de calor dos indivíduos devido ao movimento do ar, influenciando na sensação de conforto ou de desconforto dos usuários das edificações. A ventilação cruzada é uma das técnicas mais eficientes em um ambiente e apresenta melhor resultado quando as entradas de ar são localizadas na área de alta pressão pressão maior ou área que recebe os ventos e as saídas de ar localizadas na área de sucção pressão menor. O projetista deve observar a velocidade e direção dos ventos ao elaborar seu projeto, bem como deve se valer de elementos direcionadores para facilitar a entrada dos ventos. Além de remover o calor interno dos ambientes, é necessário evitar a entrada de calor pela envoltória, por meio de estratégia como: dificultar a chegada da radiação às superfícies opacas do edifício; posicionar o edifício de maneira a obter a mínima carga térmica devido à energia solar; proteger as aberturas contra a entrada da radiação; minimizar a absorção da radiação e a transmissão do calor pelas superfícies externas. O sombreamento é uma estratégia recomendada pela NBR (ABNT, 2005) para a maior parte do território brasileiro, por causa dos verões quentes e de muito sol em várias regiões. Como o clima quente e úmido ocorre na região próxima da linha do equador, onde a trajetória solar está perto do seu zênite, os telhados recebem radiação muito intensa. Na prática, deve-se evitar o ganho de calor pelas coberturas, propondo soluções como: telhado com superfície refletora; forro separado, formando um sótão; ventilação adequada no espaço do sótão; superfície refletora, com baixa emissividade, para o lado de dentro do telhado; isolamento no forro ou sob a coberta. Os usos de cores claras, de baixa absortância, também reduzem a radiação solar absorvida. Por isso a NBR (ABNT, 2005) recomenda vedações externas leves e claras, para refletir grande quantidade de radiação e evitar que o calor fique acumulado nos elementos de vedação. Analisando a absortividade, pode-se dizer que os materiais de construção são seletivos à radiação de onda curta (radiação solar) e que a principal determinante dessa característica é a cor superficial do material. 5.3 ANÁLISE BIOCLIMÁTICA DO CAMPUS DA UFRN DE SANTA CRUZ A análise bioclimática realizada para o campus da UFRN de Santa Cruz foi desenvolvida a partir de conceituação, diretrizes e referenciais teóricos do método proposto por Katzchner (1997), que se desenvolve com base no uso e na ocupação do solo, no gabarito, na topografia e nas áreas verdes da área. Com base nas informações da área, recorreu-se ao método desenvolvido por Oliveira (1993), que analisa qualitativamente os atributos bioclimatizantes da forma do campus (relevo e natureza do solo) e quanto à tipologia (formato, rugosidade, porosidade, permeabilidade e vegetação), de maneira a desenvolver estratégias para redução de impactos ambientais e de consumo energético. A partir das análises realizadas no campus objeto de estudo foram definidas as estratégias bioclimáticas que, por sua vez, foram incorporadas pela comissão de elaboração do referido Plano Diretor. Quanto ao uso do solo da área do campus de Santa Cruz, percebe-se uma predominância do uso residencial, seguido dos usos institucional, comercial e misto, com

80 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 80 gabarito de um a dois pavimentos. Com relação às edificações e aos terrenos da UFRN, observa-se que encontram-se dispersos em uma área central da cidade, conforme Figura 20. Figura 20 - Uso do solo da área do campus de Santa Cruz, em Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Segundo Oliveira (1993), o grau de rugosidade da forma urbana depende da diversidade de alturas das edificações, do índice de fragmentação das áreas edificadas e do diferencial de alturas encontradas. Desse modo, uma baixa rugosidade desfavorece a ventilação dos seus espaços e edificações, a retirada de poluentes aéreos e mais trocas térmicas entre o ar e a massa edificada. Nesse sentido, a diversidade de altura do campus é classificada como muito baixa, apresentando, no máximo 4 pavimentos (Figura 21).

81 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 81 Figura 21 - Gabarito da área do campus de Santa Cruz, em Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, A topografia da área do campus da UFRN em Santa Cruz apresenta-se entre a cota 225 e 250 m (Figura 22). De acordo com Oliveira (1993), quanto mais movimentado é o terreno, melhor para a dissipação do calor nos climas quentes. O solo da região apresenta-se arenoso e argiloso, com baixa capacidade de drenagem, assentado diretamente sobre rochas ou materiais da rocha (IDEMA, 2008).

82 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 82 Figura 22 Topografia da área do campus de Santa Cruz, em Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, De acordo com a classificação proposta por Oliveira (1993), as formas mais dispersas apresentarão mais possibilidades de trocas térmicas, sendo, portanto, aconselháveis para o clima quente e úmido. Quanto maior a densidade de construção e a ocupação do solo, maiores as atividades antrópicas, consequentemente, maior também a captação e difusão da radiação solar para o ambiente climático urbano e menor a ventilação. Observa-se que as vias onde se encontram as edificações da UFRN são asfaltadas, destacando-se a BR 226 (Figura 23).

83 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 83 Figura 23 Revestimento das vias da área do campus de Santa Cruz, em Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Ademais, a presença de áreas verdes possui funções importantes do ponto de vista bioclimático, como o controle das temperaturas, o aumento da umidificação do ar, os direcionamentos dos ventos, a ocorrência de sombra, a criação de áreas abrigadas e a captação da poluição do ar. Na área do campus da UFRN existem poucas áreas com vegetação, no caso constituído apenas de espécies nativas (que resistem aos períodos de estiagem), predominantemente nos canteiros centrais de algumas vias e nas calçadas. O município não dispõe de mananciais com qualidade e quantidade que permitam a implantação de obras de abastecimento. Portanto, faz-se necessário o beneficiamento de oferta de água por meio do Sistema Adutor Agreste/Trairi/Potengi, que tem como objetivo o abastecimento humano e a mitigação da sede animal. Também conhecido como Adutora Monsenhor Expedito, o sistema possui uma extensão total de 316 km, a captação de água é feita no Sistema Lacustre Bonfim, localizado no município de Nísia Floresta, com possibilidade de vazão total de 452,32 l/s ou 1.628,35 m³/h (IDEMA, 2008). O sistema de água e esgotos é administrado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

84 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls DIRETRIZES PARA O CAMPUS DA UFRN EM SANTA CRUZ Com base nas análises técnicas, comunitárias, bioclimáticas e ambientais, a comissão de elaboração do Plano Diretor definiu diretrizes para o ordenamento territorial da área do campus de Santa Cruz e optou pelo Plano Diretor e definições de edificações baseados na forma (FARR, 2013). O zoneamento convencional geralmente ignora a forma das edificações e foca apenas em usos, recuos, gabaritos e densidades. Os planos baseados na forma, no mínimo, definem como cada tipo de edificação terá detalhada sua implantação, suas exigências de uso e seu gabarito. O Plano Diretor definiu a forma das edificações e substituiu o recuo por uma área do terreno que deve ser ocupada. As diretrizes detalham como os terrenos do campus serão ocupados e definem questões de abastecimento de água, gestão de águas pluviais, redes de esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos e definições de materiais para as superfícies impermeáveis. Em complementação às diretrizes propostas, devem ser desenvolvidos projetos de paisagismo, projetos elétricos e de telecomunicações (dados e telefonia), bem como de segurança eletrônica e sinalização gráfica. A gestão do Plano Diretor deve ser definida, assim como o planejamento das obras deve ser elaborado, facilitando as reformas, ampliações e construções das edificações e de infraestruturas propostas. 6.1 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DA FACISA Na perspectiva de clarificar tal processo apresenta-se a representação espacial e descrição pontual das diretrizes para a expansão da FACISA, campus de Santa Cruz. 1. Construção de dois blocos de seis pavimentos sobre pilotis para agrupar todas as atividades acadêmicas e administrativas dos novos cursos propostos pela FACISA, e para transferência das estruturas dos cursos existentes, atendendo também os cursos técnicos e de ensino a distância, no terreno da expansão com área de ,09m 2 (Figura 24). 2. Construção do ginásio poliesportivo incluindo salas de atividades acadêmicas, piscina semiolímpica e campo de futebol society para as atividades do curso de Educação Física. 3. Limitação a dois do número de acessos à área de expansão: 1. sul (próximo a via vicinal da BR 226); 2. norte (próximo ao Bairro DNER). 4. Construção de estacionamentos para automóveis, motos e bicicletas, além de projeção de garagem para veículos institucionais, considerando a possibilidade de aproveitamento de subsolos, visando ao atendimento da demanda de expansão. 5. Garantia de condições de acessibilidade e livre circulação de pessoas com deficiências à toda estrutura proposta, de acordo com a legislação vigente. Figura 24 Síntese das diretrizes para a expansão da FACISA. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, 2016.

85 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls Adequação do sistema de abastecimento de água incluindo a construção de: reservatórios inferiores e elevados (nas lajes de cobertura); redes de distribuição de água potável e do sistema de prevenção e combate a incêndios; rede de água de reuso (esgoto tratado) para irrigação devidamente identificada e protegida. 7. Aproveitamento da água de chuva possível de ser coletada das coberturas dos blocos, para consumo como bebida e outros usos, por meio de sistema de captação e reserva em cisternas com proteção sanitária. 8. Esgotamento sanitário por intermédio de rede coletora interna, conectada à estação de tratamento de esgoto (ETE) própria, possibilitando o uso do esgoto tratado (reuso da água) para irrigação de áreas verdes e árvores do projeto de paisagismo, localizada na menor cota de nível do terreno. 9. Utilização de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar nos telhados dos blocos propostos. 10. Utilização de piso intertravado nas calçadas, nas áreas entre as edificações e nos estacionamentos a serem construídos, privilegiando o pisograma, reduzindo o escoamento superficial e os riscos de alagamentos. 11. Coleta seletiva dos resíduos sólidos produzidos, com projeção das lixeiras para coleta seletiva apenas de resíduos viáveis de serem encaminhados para reciclagem, e também para a coleta de não recicláveis. 12. Implantação de Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos (UATR), localizada na proximidade do acesso 2, permitindo a adequada gestão dos resíduos perigosos (classe I). 13. Projeto de sistemas integrados de abastecimento de água, reuso de águas, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos. 14. Desenvolvimento de projeto de instalações elétricas e de telecomunicações (dados e telefonia), bem como implantação de sistema de segurança. 15. Paisagismo deverá ser objeto de plano específico e abrangente a ser desenvolvido por uma equipe de especialistas na área, privilegiando o uso de espécies nativas. 16. Sinalização gráfica externa da área de expansão e interna das edificações deverá ser objeto de projeto específico a ser desenvolvido por equipe de especialistas na área. 17. Proposição de solução adequada de segurança para travessia de pedestres na BR 226, bem como a regularização dos passeios públicos que interligam os imóveis do campus da UFRN. 6.2 DIRETRIZES PARA EXPANSÃO DO HUAB 1. Construção de bloco de três pavimentos para abrigar todas as atividades assistenciais do HUAB, em terreno de 2.675,15 m 2, com potencial construtivo de 4.012,73 m² acima da cota do pavimento térreo, com a adição de um semi-subsolo com m², no terreno atualmente denominado Anexo Miguel Lula de Farias (Figura 25).

86 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 86 Figura 25 Síntese das diretrizes para a expansão do HUAB. LEGENDA: Lavanderia / Apoio logístico / Estacionamento Internação / Internação semi-intensiva / UTI Adulto / UTI Pediátrica Centro cirúrgico / Laboratório / Central de material esterilizado Barrilete e reservatório elevado Equipamentos de conexão entre as edificações. Fonte: Acervo da Comissão de elaboração do Plano Diretor do campus de Santa Cruz, Reforma e ampliação da edificação que abriga atualmente as atividades do hospital (edificação original), para abrigar as atividades de assistência ambulatorial, as atividades de apoio administrativo e as atividades acadêmicas, preservando dentro do possível as características originais do prédio e mantendo a Unidade de Alimentação e Nutrição, bloco edificado mais recente, construído dentro do programa REUNI. 3. Interligação dos dois imóveis (HUAB e Anexo Miguel Lula de Farias) por meio de um equipamento de conexão entre as edificações, atendendo à demanda da administração do hospital. 4. Construção de estacionamento no semi-subsolo para automóveis, motos e bicicletas, bem como projeção de garagem para veículos institucionais. 5. Garantia de condições de acessibilidade e livre circulação de pessoas com deficiências à toda estrutura proposta, de acordo com a legislação vigente. 6. Adequação do sistema de abastecimento de água incluindo a construção de: reservatórios inferiores e elevados (na laje de cobertura); redes de distribuição de água potável e de sistema de prevenção e combate a incêndios. 7. Aproveitamento da água de chuva possível de ser coletada da cobertura do bloco, para consumo como bebida e outros usos, por meio de sistema de captação e reserva em

87 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 87 cisternas com proteção sanitária. 8. Esgotamento sanitário dar-se-á por intermédio de rede coletora operada pela Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). 9. Projeto de sistemas integrados de abastecimento de água, reuso de águas, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e dos resíduos sólidos. 10. Utilização de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar nas coberturas das edificações do HUAB. 11. Sinalização gráfica externa da área de expansão e interna das edificações deverá ser objeto de projeto específico a ser desenvolvido por equipe de especialistas na área. 12. Desenvolvimento de projeto de instalações elétricas e de telecomunicações (dados e telefonia), e implantação de sistema de segurança. 13. Previsão de área para armazenamento temporário de resíduos perigosos (classe I), permitindo a sua adequada gestão. 6.3 DIRETRIZ GERAL 1. A implantação e o gerenciamento do Plano Diretor do campus de Santa Cruz estarão sob a responsabilidade de comissão que será designada pelo Reitor e homologada pelo CONSAD, devendo ter um representante da direção da FACISA e da Superintendência do HUAB, um da Superintendência de Infraestrutura, um especialista da área de Engenharia, um da área de Arquitetura e Urbanismo e um da área ambiental. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Plano Diretor do campus de Santa Cruz da UFRN inaugura uma nova fase em sua história tendo em vista que constitui o primeiro documento elaborado sob uma perspectiva técnica que contempla o planejamento dos seus espaços. O referido plano refletiu o modo pelo qual são compreendidas e operadas as suas atividades, como são concebidos e alcançados os seus objetivos e quais as perspectivas de expansão. Efetivamente, objetivou-se expressar a compreensão dos problemas na concepção e na manutenção dos espaços físicos, de modo acessível aos responsáveis pela gestão universitária, criando-se um instrumento de planejamento físico. Na fase de implantação das futuras edificações ou de infraestrutura que não tenham sido tratadas neste plano, a comissão de gerenciamento do Plano Diretor deverá ser consultada para emissão de parecer baseado nas diretrizes definidas. Conclui-se que o Plano Diretor configura-se como um instrumento de ordenamento territorial do campus de Santa Cruz, que deve contribuir para um processo de ocupação do espaço de forma planejada, considerando os aspectos socioambientais da comunidade universitária e de seu entorno. Além disso, é uma ferramenta importante na consolidação da política de interiorização desenvolvida pela instituição, podendo servir como aporte não somente para as melhorias que se almeja realizar, mas também para a expansão das atividades acadêmicas. Nesse sentido, a comunidade universitária que integra a FACISA e o HUAB gestores, docentes, discentes, técnicos e técnicos-administrativos precisa apropriar-se do conteúdo deste plano, pois somente conhecendo as análises e diretrizes que contempla é que se pode vislumbrar sua transição de plano à realidade. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 2005.

88 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 88 ESTEVES, J. C.; FALCOSKI, L.A.N.; Planejamento, projeto e gestão ambiental do espaço universitário. In: 7o Congreso de Medio Ambiente/ UAGM. Argentina Anais... Argentina: La Plata, Disponível em < Acesso em: 02 mai FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza / Douglas Farr; tradução: Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, IDEMA. INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE. Perfil do Município - Santa Cruz. Natal, Disponível em &PAGE=14&PARM=&LBL=>. Acesso em 12 mar KATZCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: IV Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído. Anais. Salvador: FAUFBA; ANTAC; 1997, p MEC/UFRN. Proposta de Diretrizes para uma Política de Interiorização. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Plano de Desenvolvimento Institucional: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Relatório de Gestão: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, O Novo Ciclo de Expansão da Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: Proposições em Análise. Natal; Brasília, jun OLIVEIRA, L.T. de; SILVA, R. do S. da. Novos campi públicos brasileiros e a sustentabilidade ambiental. In: 4 PLURIS: Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado, Sustentável, Faro, Portugal. Anais...Faro, Disponível em Acesso em: 05 mai OLIVEIRA, P. M. P. de. Metodologia do desenho urbano considerando os atributos bioclimatizantes da forma urbana e permitindo o controle do conforto ambiental, do consumo energético e dos impactos ambientais. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO Avanços em Tecnologia e Gestão da Produção de Edificações. 93. Anais... São Paulo: ANTAC/EPUSP, v. 2. SESu/MEC. Diretrizes gerais do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Brasília, 2007.

89 Boletim de Serviço - UFRN Nº Fls. 89 APÊNDICES APÊNDICE A - REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS TRIDIMENSIONAIS DA EXPANSÃO DA FACISA

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