ETNOBOTÂNICA E DISTRIBUIÇÃO LOCAL DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA ANACARDIACEAE NO SEMIÁRIDO DO BRASIL
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- Thereza Vilarinho Dinis
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1 ETNOBOTÂNICA E DISTRIBUIÇÃO LOCAL DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA ANACARDIACEAE NO SEMIÁRIDO DO BRASIL Carlos Antônio Belarmino Alves Prof. Dr. do Departamento de Geografia/Centro de Humanidades/Campus III/ Universidade Estadual da Paraíba-UEPB c_belarminoalves@hotmail.com 1 INTRODUÇÃO Neste estudo serão abordados os aspectos utilitários e a distribuição local de duas espécies vegetais da família Anacardiaceae, utilizadas no semiárido brasileiro pelas populações rurais, sendo selecionadas a aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) e a baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler). Estas espécies apresentam grande versatilidade de uso de suas estruturas vegetais, para as mais variadas atividades humanas, o que pode contribuir para sua diminuição, principalmente na região da Caatinga, a qual vem sofrendo com as pressões antrópicas e climáticas. As espécies estudadas são encontradas na Caatinga, sendo um bioma bastante heterogêneo, constituída de árvores, arbustos, herbáceas, lianas e cactáceas. Apresentam características xerófilas, pouco densas, baixas, retorcidas, de aspecto seco, de folhas pequenas e caducas no verão, com proteção contra a desidratação gerada pelo calor e pelo vento. Geralmente com raízes bastante desenvolvidas, grossas e penetrantes, habitando solos de origem cristalina, rasos, salinos e pobres em matéria orgânica, com ocorrência espacial e temporal de chuvas apresentando grande variabilidade, bem como elevados índices de insolação e luminosidade (VIEIRA, 2010; FRANCISCO, 2013). Apesar da diversidade vegetal, o bioma caatinga tem sido negligenciado em diversos aspectos e muitas espécies que compõem essa diversidade vêm entrando na lista do Ministério do Meio Ambiente, como ameaçadas de extinção, ou como importantes a serem monitoradas, como é o caso das espécies deste estudo, aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) e da baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler) (MMA, 2008), tanto pelas condições climáticas naturais do bioma, quanto pelas ações antrópicas a que está sujeito.
2 Visando contribuir com informações para colaborar nas ações conservacionistas, este estudo objetivou avaliar a distribuição local e elaborar mapas de duas espécies nativas da Caatinga da família Anacardiaceae, a aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) e a baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler), além de registrar o conhecimento e uso destas espécies por populações locais do semiárido, em comunidades rurais de seis municípios da Paraíba. 2 MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo foi realizado no semiárido do estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, em diferentes regiões de Caatinga. Foram visitadas e estudadas áreas em seis comunidades rurais entre os anos de 2012 a 2015: São Francisco no município de Cabaceiras, Santa Rita no Congo, Pau D Arco em Itaporanga, Coelho em Remígio, Várzea Alegre em São Mamede e Capivara em Solânea, distribuídas entre a Depressão Sertaneja e o Planalto da Borborema (Figura 1). Essas comunidades foram escolhidas em virtude de já existirem pesquisas etnobotânicas realizadas nestas áreas e por outras estarem em andamento pelo Laboratório de Etnoecologia (LET) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, o que facilitou o acesso aos moradores e a confiança nas informações fornecidas (GUERRA et al. 2012; LEITE et al. 2012; LUCENA et al. 2012; PEDROSA et al. 2012; SOUSA et al. 2012; LUCENA et al. 2013; LUCENA et al. 2014; SILVA et al. 2014; RIBEIRO et al. 2014).
3 Figura 1. Localização geográfica dos municípios de Cabaceiras, Congo, Itaporanga, Remígio, São Mamede e Solânea, estado da Paraíba, Brasil. Para registrar e mapear a distribuição local das espécies nas comunidades utilizouse a técnica da turnê guiada (ALBUQUERQUE et al. 2010). Neste estudo optou-se pela caminhada com duração de 24 horas em 3 dias, sendo 8 horas por dia, pelo perímetro físico das comunidades nos seis municípios, totalizando 144 horas de turnê. Ao encontrar cada indivíduo, registrou-se a altura, perímetro do caule e sinais visuais de extrativismo, por meio da avaliação da retirada de casca, sendo medidas a largura e a altura de cada uma, para posterior dimensionamento em cm 2. Em seguida, partiu-se para o inventário etnobotânico. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram registrados indivíduos de M. urundeuva nas 144 horas da turnê guiada. Pelos elevados coeficientes de variação [C.V. (%)], da altura e perímetro, podese sugerir que em todas as comunidades a espécie possui um padrão heterogêneo, indicando a presença de indivíduos em variadas classes e referente à idade, o que pode ser considerado, a princípio, uma boa informação, a qual pode indicar que a espécie se
4 encontra em constante processo de regeneração e recrutamento nas áreas estudadas (Tabela 1). Tabela 1. Quantidade total de indivíduos de aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão), registrado em turnê guiada, em seis comunidades do semiárido da Paraíba, Nordeste do Brasil, com altura média±desvio padrão (m), perímetro médio±desvio padrão (cm), com seus respectivos coeficientes de variação (C.V. (%)). Município Altitude (m) Comunidade Precipitação (mm) Indivíduos Altura média (m) C.V. (%) Perímetro médio (cm) Cabaceiras 400 São 300 Francisco 463 7,42±2,41 32,45 66,86±34,09 50,98 Congo 480 Santa Rita ,06±2,45 27,02 58,84±42,58 72,36 Itaporanga 191 Pau D Arco ,93±2,81 40,57 43,75±30,82 70,44 Remígio 593 Coelho ,76±3,48 44,85 68,15±49,78 73,04 São 269 Várzea ,30±2,71 37,12 58,03±38,95 67,12 Mamede Alegre Solânea 626 Capivara ,87±2,26 38,56 45,40±31,33 69,01 C.V. (%) A distribuição espacial, com a verificação das classes de perímetros, é uma importante ferramenta para os estudos sobre a dinâmica da vegetação, pois pode conceber informações sobre sua regeneração, bem como para o desenvolvimento de programas de conservação da biodiversidade e elaboração de planos de manejo (RODRIGUES e GANDOLFI, 2000; BARREIRA et al., 2002). A aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão), nas comunidades estudadas, está em diferentes condições de número de indivíduos, altura, perímetro e idade, o que é normal para a espécie nas condições do semiárido brasileiro. Entretanto, em algumas comunidades, a quantidade de indivíduos adultos é bem superior à de indivíduos jovens, o que merece destaque, pois indica uma dificuldade em sua regeneração, sendo necessárias medidas urgentes, como: um manejo eficaz e plantio da espécie em pontos estratégicos. A condição de ter-se um número significativamente maior de indivíduos adultos e baixo de jovens e plântulas, também pode ser ocasionado pelo fato das folhas jovens da aroeira serem altamente palatáveis e apreciada pelos rebanhos bovinos e caprinos, associado a esse fato as condições ambientais pelas quais as áreas estudadas estão passando. Contudo, os dados encontrados no município de Itaporanga, por exemplo,
5 indicam que essa espécie tem condições de se recuperar no ambiente, quando são oferecidas as condições necessárias, como a ausência de animais e de ações antrópicas. Percebeu-se que a aroeira demonstrou a tendência das populações se apresentarem em agrupamentos, como visto na literatura especializada, estando alguns localizados próximos as residências, o que pode ser explicado pela utilização medicinal das cascas para diversas enfermidades. Os dados etnobotânicos evidenciaram diversos usos para a aroeira, inclusive muitos atuais, o que pode gerar uma possível pressão de uso. Contudo, recentemente, essa espécie foi retirada da Red List, mas acreditamos ser necessário estar sempre alerta a seus usos e práticas de manejo. Os informantes das comunidades detém um vasto conhecimento dos usos da espécie, que se confirmou bastante versátil. A utilização medicinal apresentou-se ampla em todas as comunidades, o que já era esperado. Comprovou-se no presente estudo o predomínio de citações de usos madeireiros sobre os não madeireiros, em quase todas as comunidades, exceto em Santa Rita. Mas, no geral, o predomínio de uso da espécie se dá, devido ao grande destaque das categorias construção e combustível, que demandam maiores quantidades de material vegetal, conforme estudo de Lucena et al. (2011), que evidenciaram os mesmos resultados no município de Soledade, também na Paraíba (Figuras 2 e 3).
6 Figura 2. Número de citações de uso geral, atual e potencial de Myracrodruon urundeuva Allemão (aroeira) nas comunidades Capivara, Coelho, Pau D Arco, Santa Rita, São Francisco e Várzea Alegre (Paraíba, Brasil). Figura 3. Divisão dos usos madeireiros e não madeireiro de Myracrodruon urundeuva Allemão, nas comunidades Capivara, Coelho, Pau D Arco, Santa Rita, São Francisco e Várzea Alegre (Paraíba, Brasil). As citações de usos totais foram divididas em atuais e potenciais, onde as atuais destacaram-se dos potenciais em quase todas as comunidades, exceto, novamente na comunidade de Santa Rita. Com esta distinção, verificou-se a importante informação, ligada a conservação da espécie, tendo em vista que os usos potenciais estão apenas na memória dos informantes e os atuais, que podem causar uma possível pressão de uso, indicam que a espécie está sendo utilizada constantemente. Em um estudo realizado por Lucena et al. (2011), especificamente com M. urundeuva, registraram um destaque das citações de uso potencial corroborando com os resultados de Santa Rita. Após a realização das 144 horas de turnê guiada nas seis comunidades estudadas, foram registrados 624 indivíduos de S.brasiliensis. Pelos coeficientes de variação [C.V. (%)], apresentados altura e perímetro, pode-se observar que a espécie possui um padrão heterogêneo, indicando a presença de indivíduos em variadas classes, o que pode ser considerado uma boa informação, levando em consideração o processo de sucessão ecológica, nas comunidades estudadas, decorrentes do processo de recuperação e recrutamento dos indivíduos jovens (Tabela 2).
7 Tabela 2. Quantidade total de indivíduos de baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler), registrado em turnê guiada, em seis comunidades rurais do semiárido da Paraíba, Nordeste do Brasil, com altura média±desvio padrão (m), perímetro médio±desvio padrão (cm), com seus respectivos coeficientes de variação [C.V. (%)]. Município Altitude Precipitação Altura C.V. Perímetro C.V. Comunidade Indivíduos (m) (mm) média (m) (%) médio (cm) (%) Cabaceiras 400 São 300 Francisco 64 10,63±2,96 27,84 99,23±37,28 37,56 Congo 480 Santa Rita ,73±3,12 32,06 72,52±46,34 63,89 Itaporanga 191 Pau D Arco ,87±2,89 49,23 31,90±17,21 53,94 Remígio 593 Coelho ,34±3,49 30,77 103,45±52,14 50,40 São 269 Várzea 700 Mamede Alegre Solânea 626 Capivara ,46±4,11 43,44 61,41±43,48 70,80 A determinação destes parâmetros com o número de indivíduos é muito importante, já que podem ser inferidas várias características daquela vegetação alvo, como manejo, intensidade de preservação e conservação (ALCOFORADO-FILHO et al., 2003; HERRERA et al., 2009; LONGHI et al., 2013). Com base nessa importância apresentada pela literatura supracitada, os dados deste estudo são úteis e de relevância para futuras ações que visem o manejo e conservação dessa espécie no semiárido brasileiro. Schinopsis brasiliensis Engler foi encontrada em diferentes classes de perímetro e consequentemente idade, altura e localização, evidenciando a heterogeneidade das populações encontradas nas diferentes regiões estudadas. Contudo, os indivíduos adultos prevalecem, o que pode ser explicado pelo abandono no uso dessa espécie, como foi verificado na diferença entre valor de uso atual e potencial. Possivelmente, com a diminuição na pressão exercida nessa espécie, ela tenderá a se regenerar naturalmente, caso ocorra perturbações em maiores escalas. As comunidades estudadas demonstraram um conhecimento significativo sobre o uso de S. brasiliensis, uma vez que reconhecem sua utilidade para múltiplas finalidades, sendo esta mais usada para fins madeireiros. Tendo como destaque as categorias combustível, construção e tecnologia, sendo que a primeira obteve mais citações em todas as comunidades. Foram registrados um total de citações de usos nas seis comunidades, sendo divididas em madeireiras (1.018, correspondendo a 92%) e não-madeireiras (88, que
8 corresponde a 8%) (Figura 28), destacando-se os usos madeireiros, exceto na comunidade de Várzea Alegre que não foram registrados indivíduos. Na comunidade Pau D Arco obteve-se 100% das citações de usos para fins madeireiros (construção e combustível), com uso atual superior ao potencial (Figura 3), evidenciando a necessidade de atenção conservacionista para a espécie na comunidade, já que poucos indivíduos foram encontrados na turnê guiada. Figura 4. Número de citações de uso madeireiro e não madeireiro de Schinopsis brasiliensis Engler. (Baraúna) nas comunidades de Capivara, Coelho, Pau D Arco, Santa Rita, São Francisco e Várzea Alegre (Paraíba, Brasil). A Schinopsis brasiliensis é amplamente conhecida e utilizada no semiárido do Nordeste brasileiro, principalmente para utilização em produtos madeireiros das categorias combustível e construção, devido à alta qualidade e tempo de duração de sua madeira (RAMOS et al., 2008a,b; NASCIMENTO et al., 2009; SÁ e SILVA et al., 2009; ALMEIDA e BANDEIRA 2010; LUCENA et al., 2012a,b; RAMOS e ALBUQUERQUE, 2012). Essa espécie apresenta fins diversos, destacando-se como medicinal, em construções rurais e domésticas, planta ornamental, na restauração florestal, em sistemas agroflorestais, na apicultura, forragicultura e em aplicações industriais, como o uso do elevado teor de tanino na indústria de curtume (MAIA, 2004; GOMES e BANDEIRA, 2012).
9 Lucena et al. (2011), reportaram resultados semelhantes em estudo em comunidade do município de Soledade, na Paraíba, onde os usos madeireiros foram mais citados em relação aos usos não-madeireiros. Isso ocorre devido ao destaque das categorias combustível e construção. Ramos et al. (2008), mencionaram maior número de usos madeireiros, com destaque para a categoria combustível. Houve 372 citações de uso atual e 734 citações de uso potencial para as categorias madeireiras. Os usos de S. brasiliensis foram divididos nas comunidades em atuais e potenciais, onde os usos potenciais se destacaram em todas as comunidades. Analisando essa distinção é possível inferir que os usos potenciais relacionados a madeira são superiores (Figura 5). Figura 5. Número de citações de uso atual e potencial de Schinopsis brasiliensis Engler (Baraúna) nas comunidades de Capivara, Coelho, Pau D Arco, Santa Rita e Várzea Alegre (Paraíba, Brasil). Diante desses fatos é possível afirmar a importância que a espécie possui para as comunidades estudadas, evidenciando sua capacidade e formas de uso, além de alertar para os aspectos conservacionistas da espécie. 4 CONCLUSÃO Esta pesquisa verificou o comportamento e as condições nas quais a aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) e a baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler), podem ser encontradas na região semiárida do Nordeste do Brasil, contribuindo na
10 geração de novos conhecimentos e pontos de vista, principalmente na área da etnobotânica aplicada. Os dados sobre a distribuição e perímetro demonstrou que essas espécies tendem a formar populações em agrupamentos e que ambas apresentam uma população com indivíduos adultos, e poucos jovens, o que torna esse estudo importante para planos de manejo e conservação, já que o baixo registro de indivíduos jovens evidencia o não recrutamento, fato este que a médio e longo prazo pode levar essas espécies a um nível de extinção local. Outro fato importante evidenciando no presente estudo foi a grande quantidade de citações de uso atual, indicando que, mesmo com os aspectos legais para proteção dessas espécies, as comunidades rurais ainda continuam realizando uso e exercendo certa pressão de uso, como foi verificado, em Solânea, onde foi registrada a produção de carvão a partir de indivíduos da baraúna. Mediante os resultados da presente pesquisa, sugere-se que sejam realizadas pesquisas e monitoramento das populações dessas espécies nas áreas rurais, com atividades voltadas para o manejo sustentável. O fato da aroeira ter saído da lista oficial de espécies ameaçadas de extinção não a coloca em total seguridade, pois como foi visto, seus usos ainda são bem ativos. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, U. P.; LIMA ARAÚJO, E.; EL-DEIR, A. C. A.; de LIMA, A. L. A.; SOUTO, A.; BEZERRA, B. M.; FERRAZ, E. M. N.; FREIRE, E. M. X.; SAMPAIO, E. V. de S. B.; LAS-CASAS, F. M. G.; MOURA, G. J. B. de; PEREIRA, G. A.; MELO, J. G. de; RAMOS, M. A.; RODAL, M. J. N.; SCHIEL, N.; LYRA-NEVES, R. M. de; ALVES, R. R. N.; AZEVEDO-JÚNIOR, S. M. de; TELINO JÚNIOR, W. R.; SEVERI, W. Caatinga revisited: ecology and conservation of an important seasonal dry forest. The Scientific World Journal, v. 2012, BARREIRA, S.; SCOLFORO, J. R. S.; BOTELHO, S. A.; MELLO, J. M. Estudo da estrutura da regeneração natural e da vegetação adulta de um cerrado sensu stricto para fins de manejo florestal. Scientia Forestalis, v. 61, p , 2002.
11 LUCENA, R. F. P.; MEDEIROS, P. M.; ARAUJO, E. F.; ALVES, A. G. C.; ALBUQUERQUE, U. P. The ecological apparency hypothesis and the importance of useful plants in rural communities from Northeastern Brazil: An assessment based on use value. Journal of Environmental Management, v. 96. n. 1, p , 2012a. FRANCISCO, P. R. M. Os limites do semiárido brasileiro. In: PEREIRA, F. C.; SANTANA, M. F. S.; PEREIRA, D. D.; LIMA, A. K. O. VERAS, R. P. Manejo de Plantas Xerófilas no semiárido. Campina Grande: EDUFCG, p , GUERRA, N. M.; RIBEIRO, J. P. da S; CARVALHO, T. K. N.; PEDROSA, K. M.; FÉLIX, L. P.; LUCENA, R. F. P de. Usos locais de espécies vegetais nativas em uma comunidade rural no semiárido nordestino (São Mamede, Paraíba, Brasil) Revista de Biologia e Farmácia, Volume especial, p , LEITE, A. P.; PEDROSA, K. M.; LUCENA, C. M.; CARVALHO, T. K. N.; FÉLIX, L. P.; LUCENA, R. F. P de. Uso e conhecimento de espécies em uma comunidade rural no Vale do Piancó (Paraíba, Nordeste, Brasil). Revista de Biologia e Farmácia. Volume especial: p , LUCENA, C. M. D.; LUCENA, R. F.; COSTA, G. M.; CARVALHO, T. K.; COSTA, G. G.; ALVES, R. R.;... NUNES, E. N. Use and knowledge of Cactaceae in Northeastern Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 09, p , LUCENA, R. F.; DIEGO, B. D. O.; LEAL, J. L. D. M.; GUERRA, N. M.; LEITE, A. P.; RIBEIRO, J. E. D. S.; SOUSA, R. F. Traditional knowledge and use of Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir. (jurema-preta) in the semi-arid region from Northeastern Brazil. Gaia Scientia, v. 8, n. 1, p LUCENA, R. F. P.; SOUSA, R. F.; GUERRA, N. M.; RIBEIRO, J. E. S.; LEITE, A. P.; ABREU, D. B. O.; CARVALHO, T. K. N.; TROVÃO, D. M. B. M.; ALVES, C. A. B.; ALVES, R. R. N.; BORGES, P. F.; ANDRADE, L. A.; SOUTO, J. S. S. P.; SOUSA, JR. e NUNES, E. N. The ecological apparency hypothesis and dry tropical forests: An assessment ethnobotany. Etnoecológica. v. 10, n. 9, p. 1-17, MMA, Ministério do Meio Ambiente. Brazilian forests at a glance: reference period: Brasília: MMA, 2009.
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