1 ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO CURSO AVANÇADO 2ª Aula: O Espiritismo e Seus Precursores Autora: Maria Angélica de Oliveira Nascimento

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1 1 ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO CURSO AVANÇADO 2ª Aula: O Espiritismo e Seus Precursores Autora: Maria Angélica de Oliveira Nascimento O Espiritismo, considerado como a última fase do processo de conhecimento que o homem pôde atingir até agora na sua lenta evolução através do tempo, vem revelar aos homens, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas como uma das forças vivas e incessantemente ativas da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos e, por essa razão, encarados como pertencentes ao domínio do fantástico e do maravilhoso. Muitos fenômenos, até então incompreendidos ou interpretados erroneamente, inclusive os vivenciados por Jesus e seus apóstolos, tiveram a sua explicação com o advento da Doutrina Espírita. Enquanto a Lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés e a do Novo Testamento em Cristo, o Espiritismo, a Terceira Revelação da lei de Deus, é um produto do ensinamento dos Espíritos em todas as partes da terra, através de um número grande de médiuns, estranhos uns aos outros. Com todo o rigor científico, Allan Kardec codificou os ensinamentos dos espíritos, explicitando as relações existentes entre o plano material e o espiritual, desnudando o véu deixado propositalmente sobre alguns ensinamentos de Jesus, em virtude do insuficiente desenvolvimento científico da época. Assim, pelo conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e da sua afinidade e harmonia com o mundo corporal, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres, foi possível reestabelecer a ligação entre ciência e religião e o exercício da fé raciocinada. Os conhecimentos do mundo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo foram objeto de interesse desde os primórdios da humanidade terrena e, no decorrer da história da humanidade, sempre foram pesquisados e interpretados, recebendo, em cada época, explicações compatíveis ao grau evolutivo dos seus habitantes. O Espiritismo é fruto do amadurecimento da humanidade, sendo que suas explicações para o mundo espiritual e suas relações com o mundo físico, só foram possíveis devido ao desenvolvimento científico já alcançado na época de Kardec. Como todas as grandes ideias que revolucionaram o mundo, o Espiritismo não despontou repentinamente, mas germinou pouco a pouco e em vários lugares, como que para habituar os homens às novas ideias. Uma brusca aparição encontraria muita resistência, deslumbrando sem convencer. Aliás, cada coisa deve vir a seu tempo e toda planta deve germinar e crescer, antes de atingir seu completo desenvolvimento. Conhecimentos sistematizados pela Doutrina Espírita, bem como os fenômenos estudados por Kardec, já faziam parte do estudo dos sistemas filosóficos da antiguidade. A existência de um Ser Supremo (Deus), a existência e a imortalidade do espírito, a supremacia do espírito sobre o corpo, a concepção de homem como espírito encarnado, a reencarnação, a comunicação com os espíritos, a fraternidade, os vícios e as virtudes foram objeto de investigação dos filósofos que antecederam os estudos de Kardec. Por sua vez, as manifestações mediúnicas, fundamentais na codificação da Doutrina Espírita, estiveram presentes desde os primórdios da humanidade. A História mostra-nos que, desde as épocas mais remotas, a evocação dos espíritos já era praticada. O mais antigo código religioso que se conhece, os Vedas, conhecido há milhares de anos antes de Cristo, afirma a existência dos espíritos e descreve as formas de se relacionar com aqueles que já morreram. Desde os tempos remotos os povos chineses, também evocavam os espíritos de seus antepassados.

2 2 Em consequência de guerras e da emigração da população hindu, o segredo das evocações dos espíritos espalhou-se por toda a Ásia, principalmente entre os egípcios e os hebreus. Os historiadores e a Bíblia relatam o papel dos magos dos faraós, bem como da existência da Cabala entre os Hebreus, uma doutrina secreta, cercada de precauções e de juramento de seus adeptos de guardar o segredo da evocação dos mortos. E, a própria proibição de consultarem os mortos, feitas por Moisés ao povo hebreu, revela a existência da prática da evocação dos espíritos entre esse povo. Ainda na Bíblia são relatadas manifestações espirituais diversas, envolvendo Abraão, Moisés, (o Decálogo), o anúncio do nascimento de Jesus, Saulo a caminho de Damasco, bem como as recomendações dos apóstolos Paulo e João em suas epístolas. Paulo, ao recomendar Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis (I Corintos 14-1) e Não apagueis o Espírito; não desprezeis profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom (I Tessalonicenses 5:19-21) reconhecia a prática dessas manifestações entre os cristãos primitivos. E o apóstolo João, ao recomendar: Caríssimos, não dei fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são se Deus, (João, 4:1), também se referia às manifestações espirituais, alertando quanto à procedência das mesmas. Na Grécia, a evocação era geral e todos os templos possuíam as pitonisas, encarregadas de proferir oráculos, evocando os deuses. A evocação dos mortos era prática comum por aqueles que desejassem entrar em contato com a alma de amigos e parentes falecidos. Na Itália, sucede o mesmo que na Índia, no Egito e entre os Hebreus e o privilégio de evocar os Espíritos, primitivamente reservado aos membros da classe sacerdotal, espalhou-se pouco a pouco entre o povo. As sibilas romanas, evocando os mortos e interrogando os espíritos, eram consultadas pelos generais e nada de importante era decidido sem tais consultas. Na Idade Média, destacou-se a figura de Joanna D Arc, que jamais renegou as vozes espirituais. Sua história, expulsando o estrangeiro do seu país, guiada pelas potencias espirituais, pareceria maravilhosa ficção, se a história não a tivesse testemunhado. Nesse período, sob o domínio do Tribunal do Santo Ofício, as manifestações espirituais eram combatidas e os médiuns, considerados feiticeiros, eram queimados nas fogueiras da Inquisição. Mas, apesar de todas as perseguições, as manifestações espirituais não deixaram de ocorrer. Se, em todos os tempos, a evocação dos mortos foi praticada universalmente e se tais fenômenos são tão velhos quanto à humanidade, é numa época mais moderna, séculos XVIII e XIX, que se situa a fase precursora do Espiritismo, pois, na fase anterior a essa época, as comunicações eram esporádicas, enquanto a partir do século XVIII, temos uma sequência metódica. (Arthur Conan Doyle, História do Espiritismo). Assim, as manifestações da Antiguidade e da Idade Média, são consideradas a Pré-História do Espiritismo e os fenômenos dos tempos modernos, (a partir do século XVIII), a época de preparação do advento do Espiritismo. Nessa época, aparecem os patrulheiros, os elementos que exercem a função de pontas de lança, os que efetuam uma espécie de reconhecimento do terreno e da preparação da invasão organizada que virá a seguir. Precursores Franz Anton Mesmer ( ): Médico suíço; dominava os conhecimentos da época. Interessouse pelo estudo do magnetismo, realizado pelo médico alemão Paracelso, ( ), autor da teoria dos fluidos. Após pesquisas reconhece que pode curar aplicando suas mãos sobre os doentes (fluidos). Publica em 1779 Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal. Usava o processo de benefício coletivo dos

3 fluidos, magnetizando água, pratos e camas dos enfermos. 3 Jean Reynaud ( ) Escreve o livro Terre et Ciel (1840) alguns anos antes das manifestações espirituais ostensivas na Europa e América. A doutrina apresentada em seu livro tinha como pontos básicos a reencarnação e o progresso indefinido do espírito. Jean Renaud teve a intuição e o pressentimento do Espiritismo. Em sua obra, admite o progresso indefinido da alma, e, como consequência desse progresso, a necessidade da pluralidade das existências. Emmanuel Swedenborg ( ) Era engenheiro de minas, zoologista, anatomista, financista e político, autoridade em metalurgia, física e astronomia e profundo estudioso da Bíblia. Seu desenvolvimento psíquico, ocorrido aos 25 anos, não influiu sobre sua atividade mental e muitos de seus trabalhos científicos foram publicados após essa data. Ao contrário de Kardec, que começou pela observação científica dos fenômenos mediúnicos, Swedenborg se inicia como um antigo profeta, recebendo uma revelação divina. O Espiritismo formou-se, como uma estrela, no seio de uma nebulosa. A primeira elaboração teórica de Swedenborg não foi filosófica nem científica, mas teológica. Chegou a construir uma complicada interpretação da Bíblia, confusa e contraditória, através de um sistema de símbolos, dizendo-se o único detentor da verdade espiritual, que penetrava com o auxílio dos anjos. Essa pretensão levou-o, naturalmente à convicção da infalibilidade. Swedenborg via o mundo espiritual, conversava com os espíritos, recebia instruções diretas, e por isso se julgava capaz de tudo explicar, sem maiores preocupações. Tornou-se um místico, distanciando da experiência científica a que se dedicava anteriormente. Por outro lado, admite que este mundo seja um laboratório de almas, no qual o material refina o espiritual e, em vários aspectos, suas ideias concordam com os ensinamentos da Doutrina Espírita. Mas, o mérito de Swedenborg como precursor do Espiritismo encontra-se em suas forças psíquicas e nas suas informações sobre o mundo espiritual. Ele possuía a vidência à distância, faculdade através da qual parece que a alma deixa o corpo e vai buscar uma informação à distância, captando o que se passa em outros lugares. Entre as várias manifestações desse fenômeno, é emblemático o caso de Gothenburg, quando num jantar com dezesseis convidados, ele observou e descreveu um incêndio em Estocolmo, a trezentas milhas de distância, com perfeita exatidão. As visões de Swedenborg Em sua primeira visão, Swedenborg, numa perfeita descrição do ectoplasma, (base das manifestações físicas), fala de uma espécie de vapor que se exalava dos poros de seu corpo. Era um vapor aquoso muito visível e caía no chão, sobre o tapete. Essa substância foi chamada também ideoplasma, porque instantaneamente toma a forma que lhe dá o Espírito. No seu caso, conforme a sua descrição, ela se transformava em vermes, o que representava um sinal de que os seus Guias lhe desaprovavam o regime alimentar e era acompanhada por um aviso pela clarividência, de que devia ser mais cuidadoso a esse respeito. Continuando com suas visões, Swedenborg fez as seguintes descrições do Mundo dos Espíritos: O outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um irá para aquela a que se sintoniza à sua condição espiritual;

4 4 Existem casas onde vivem famílias, templos onde praticam o culto, auditórios onde se reúnem para fins sociais, palácios onde devem morar os chefes; A morte era suave, dada à presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência. Esses recém-vindos passavam imediatamente por um período de absoluto repouso. Reconquistavam a consciência em poucos dias; Não mudamos com a morte. O homem nada perde pela morte e, sob todos os pontos de vista, é ainda um homem, conquanto mais perfeito do que quando na matéria. Leva consigo, não só as suas forças, mas os seus hábitos mentais adquiridos, as suas preocupações, os seus preconceitos; Não há penas eternas. Os que se acham nos infernos podem trabalhar para a sua saída, desde que sintam vontade. Os que se acham no céu não tem lugar permanente e trabalham por uma posição mais elevada; Existe o casamento sob a forma de união espiritual; Os que saíram, deste mundo, velhos, decrépitos, doentes, ou deformados, recuperam a mocidade e, gradativamente, o completo vigor; Os casais continuam juntos, se os seus sentimentos recíprocos os atraíam. Caso contrário, é desfeita a união. Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o Espírito do morto habita com o do sobrevivente, até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se, mais ternamente do que antes. Podemos tirar uma importante lição da vida e da obra de Swedenborg: a de que o Espiritismo está certo ao condenar a formulação de teorias pessoais pelos videntes, e ressaltar a necessidade da metodologia científica, para verificação da verdade espiritual. Swedenborg foi o último dos reveladores pessoais, e abriu perspectivas para a nova era, que devia surgir com Kardec. Não é a sua interpretação dos fatos o que vale em sua obra, mas os próprios fatos, posteriormente confirmados pela observação e a experimentação espiritista, oferecendo aos homens uma concepção nova da vida presente e da vida futura. Andrew Jackson Davis ( ) Nasceu nos Estados Unidos e foi chamado de Pai do Moderno Espiritualismo e de O Allan Kardec norte americano. Até os 16 anos ele era considerado um doente mental. Aos 18 anos começou a escrever obras de instrução espiritual. Usou a mediunidade para a prática do bem. Em 1847, predisse o advento do Espiritismo. Sua mediunidade teve início na adolescência, ouvia vozes e desenvolveu a clariaudiência. Apesar da pouca instrução fazia diagnósticos psíquicos de várias enfermidades. Os órgãos do corpo humano apareciam claramente e com uma radiação especial e peculiar, que se obscurecia em casos de doenças. Em seis de março de 1844, foi levado da localidade de Poughkeepsie, onde residia, até as montanhas de Catskill, cerca de 55 km distante (fenômeno de transporte). Lá, apareceram-lhes os Espíritos de Galeno e de Swedenborg revelaram que seriam seus mentores. Este foi o seu primeiro contato com o mundo dos espíritos. Posteriormente surgiram novos fenômenos, como a xenoglossia e a mediunidade erudita. Xenoglossia: do grego, xeno = estrangeiro; e glossia = língua. É a expressão mediúnica, escrita ou falada, através de uma língua, desconhecida pelo médium.

5 5 Mediunidade erudita: o médium disserta sobre assuntos que lhes são totalmente desconhecidos. No caso específico, arqueologia, história, ciências naturais e literatura. Mediunizado, Andrew Jackson Davis, escreveu Os Princípios da Natureza e Filosofia Harmônica, sendo este ditado pelo Espírito de Swedenborg. Aos 21 anos de idade, com sua mediunidade já num bom nível, descreveu vários fenômenos desencarnatórios, explicitando como ocorre o desligamento na hora da morte. Fez diversas profecias, inclusive sobre a invenção do automóvel, do avião e da máquina de escrever, descrevendo esses inventos em sua obra Penetrália, muito antes que eles surgissem no mundo. Em 1847, previu a manifestação ostensiva dos Espíritos, o que aconteceu em Hydesville, com as irmãs Fox. Por isso, ficou conhecido como O Profeta da Nova Revelação. Numa de suas notas, escrita em 31 de março de 1848, ele escreveu: Esta madrugada, um sopro fresco passou pelo meu rosto e ouvi uma voz suave e firme dizer-me: - Irmão, foi dado início a um trabalho; contempla a demonstração viva que surge. Ele ficou cismado com o significado de tal mensagem. Exatamente, nesta data, iniciavam-se os fenômenos de Hydesville, com as irmãs Fox. No final de sua vida, escreveu a obra Revelações Divinas na Natureza. Ao descrever a vida no Mundo Espiritual, afirmou não existir muita diferença entre os dois mundos e que lá a vida continua com os mesmos trabalhos: científico, artístico, literário e humanitário. Descreveu, também, um lugar chamado Summerland, destinado às crianças desencarnadas, cujos Espíritos ainda precisam entender a nova situação. Nesse lugar, tudo acontece de acordo com a idade mental das crianças. Devido a essa visão, ele fundou o Primeiro Liceu Espírita, em 24 dede janeiro de 1863, em Dodsworth Hall, Broadway, New York. Andrew Jackson Davis é considerado, também, o precursor das Mocidades Espíritas. O episódio de Hydesville (Irmãs Fox) Os acontecimentos que mais diretamente determinaram o nascimento do Espiritismo foram os fenômenos mediúnicos ocorridos no ano de 1848, na aldeia de Hydesville (condado de Wayne, estado de Nova Iorque), nos Estados Unidos da América. Hydesville é um vilarejo típico do estado de New York, com uma população primitiva, certamente semieducada, mas, provavelmente, como os demais pequenos centros de vida americanos, mais livres de preconceitos e mais receptivos das novas ideias do que qualquer outro povo da época. Aquela povoação, situada a cerca de vinte milhas da nascente cidade de Rochester, consistia de um grupo de casas de madeira, de tipo muito humilde. Uma dessas casas era habitada por uma honesta família de fazendeiros, de nome Fox, na qual além do pai e da mãe, de religião metodista, duas filhas moravam na casa. Outros filhos e filhas não residiam em Hydesville. Moradores anteriores já haviam percebido ruídos estranhos naquela casa. A família Fox alugou a casa a 11 de dezembro de 1847, mas, só no ano seguinte tais ruídos, semelhantes à arranhadura, voltaram a ser ouvidos. Eles pareciam sons pouco naturais para serem produzidos por visitantes de fora. Tais ruídos não incomodaram a família Fox até meados de março de Dessa data em diante cresceram continuamente de intensidade. Às vezes eram simples batidas; outras vezes soavam como o arrastar de móveis. As meninas ficavam tão alarmadas que se recusavam a dormir separadas e iam para o quarto dos pais. Tão vibrantes eram os sons que as camas tremiam e se moviam.

6 6 Finalmente, na noite de 31 de março, houve uma irrupção de inexplicáveis sons muito altos e continuados. Foi nessa noite que um dos grandes pontos da evolução psíquica foi alcançado, quando a jovem Kate Fox desafiou a força invisível a repetir as batidas que ela dava com os dedos. As meninas começaram a imitar os ruídos, reproduzindo as batidas com seus dedos. A cada batida das meninas, ocorria um novo ruído semelhante. Davam uma batida e ela era imediatamente reproduzida. Contavam 1, 2. 3, 4, etc. e ouviam o mesmo número de batidas. A mãe das meninas, curiosa, começou a fazer perguntas e obteve respostas. Mrs. Fox ficou admirada daquele resultado; fez uma série de perguntas, cujas respostas, dadas em números, mostravam maior conhecimento de seus próprios negócios do que ela mesma o possuía, pois os arranhões insistiam em que ela tinha tido sete filhos, enquanto ela protestava que só tinha tido seis, até que veio à sua mente um que havia morrido em tenra idade. Alguém resolveu recitar em voz alta as letras do alfabeto, pedindo ao responsável pelas respostas que dessem uma batida quando fosse falada a letra correspondente à palavra da resposta. Descobriu-se aí a telegrafia espiritual. Esse mesmo procedimento seria utilizado posteriormente na França (mesas girantes). Durante a conversa com a inteligência invisível eles descobriram que os ruídos eram produzidos por alguém que tinha sido assassinado naquela casa. Foi indicado o nome de um antigo inquilino, que teria sido responsável pelo assassinato, há cinco anos passados. A vítima, que na época tinha trinta e um anos de idade, fora assassinada por causa de dinheiro e enterrado numa adega, a dez pés de profundidade. Os fatos foram testemunhados por vizinhos, líderes religiosos, autoridades e muitos curiosos. Formou-se uma espécie de comissão de investigação, o que ocupou os presentes, naquela noite de 31 de março de 1848, num jogo de perguntas e respostas com a inteligência invisível. Na noite de sábado, 1º de abril, de 1848, começaram a cavar na adega; cavaram até dar n água; então pararam. Os sons não foram ouvidos durante alguns dias, mas as batidas voltaram a ser ouvidas na manhã de terça-feira, 4 de abril. No verão de 1848 Mr. David Fox, auxiliado por Mr. Henry Bush, Mr. Lyman Granger, de Rochester, e outros retomaram a escavação da adega. A uma profundidade de cinco pés, encontraram uma tábua; cavando mais, acharam carvão e cal e, finalmente, cabelos e ossos humanos, que foram declarados por um médico que testemunhava como pertencentes a esqueleto humano. A família Fox estava seriamente abalada com os acontecimentos. E como parecia que a coisa estava ligada às duas meninas, estas foram afastadas da casa. Mas, nas casas em que estavam hospedadas, os mesmos ruídos continuaram a ser ouvidos. Apesar dos esforços para que o público ignorasse essas manifestações, elas se tornaram conhecidas e as meninas foram informadas que as comunicações não se limitariam a elas; espalhar-se-iam pelo mundo. As irmãs Fox, que eram muito novas quando os fenômenos começaram a se manifestar, pouco sabiam da filosofia e diziam frequentemente que não compreendiam bem o que estava ocorrendo. Mas, tinham consciência, como posteriormente admitiram, que havia muitas coisas mais que não conseguiam explicar e que não emanavam delas mesmas. Diversas comissões se formaram na época dos acontecimentos com a finalidade de estudar os estranhos fenômenos e desmascarar a fraude atribuída às irmãs Fox. Tais fenômenos ocorriam na presença das meninas, devido às suas faculdades mediúnicas.

7 7 Nenhuma comissão, todavia, conseguiu demonstrar que se tratava de fraude. Os fatos eram absolutamente verídicos, sendo elas submetidas aos mais rigorosos e severos exames, atingindo, às vezes, as raias da brutalidade. O relatório final das investigações concluiu que os sons não eram produzidos por máquina, nem pela ventriloquia, embora não pudessem determinar qual o agente que o teria produzido. Mesmo assim, as irmãs Fox foram pressionadas e a Igreja as excomungou como pactuantes com o demônio. Foram acusadas de embusteiras, e ameaçadas fisicamente diversas vezes. Em 1888, ao comemorar os 40 anos dos fenômenos de Hydesville, Margareth Fox, iludida pôr promessas de favores pecuniários pelo Cardeal Maning, faz publicar uma reportagem no "New York Herald" em que afirmava que os fenômenos que realizaram eram fraudulentos. Todavia, no ano seguinte, arrependida, reúne grande público no salão de música de New York e retrata-se de suas declarações anteriores, não só afirmando que os fenômenos de Hydesville eram reais, como provocando ainda uma série de fenômenos de efeitos físicos no salão repleto. A retratação foi publicada na época. Consta da Light e do jornal americano, New York Press, de 20 de maio de O acontecimento de Hydesville repercutiu na Europa, despertando as consciências e, ao lado dos fenômenos das mesas girantes, preparou o advento do Espiritismo. Mesas girantes A Doutrina Espírita teve sua origem numa série de fenômenos, entre os quais a movimentação de objetos diversos, dentre eles, de forma especial, a movimentação das mesas. Esse fenômeno foi designado vulgarmente pelo nome de "Mesas Girantes ou Dança das Mesas". Tal fenômeno parece ter sido notado primeiramente na América do Norte de forma intensa, propagando-se, na sequência, pelos países da Europa, como a França, a Inglaterra, a Holanda, a Alemanha, chegando até na Turquia, nos meados do século XIX. No início, nos Estados Unidos, os Espíritos comunicavam-se através de um processo trabalhoso e de grande morosidade. Alguém dizia em voz alta o alfabeto, e o Espírito era convidado a indicar por batidas, no momento em que fossem pronunciadas as letras que, reunidas, deviam compor as palavras. Os próprios Espíritos indicaram, em fins de 1.850, nova maneira de comunicação: bastava simplesmente que se colocassem ao redor de uma mesa, em cima da qual se poriam as mãos. Levantando um dos pés, a mesa daria (enquanto se recitava o alfabeto) uma pancada toda vez que fosse proferida a letra que servisse ao Espírito para formar as palavras. Esse processo, ainda que muito lento, produziu excelentes resultados e assim se chegou às mesas girantes ou falantes. Mas, a mesa não se limitava a levantar-se sobre um pé para responder às perguntas que se faziam; movia-se em todos os sentidos, girava sob os dedos dos experimentadores, às vezes, se elevava no ar, sem que se descobrissem as forças que a tinham suspendido. Interpelada sobre a natureza do fenômeno produzido, a mesa respondeu que era um espírito ou um gênio. Em 1853, a Europa inteira tinha as atenções gerais convergidas para o fenômeno das chamadas mesas girantes e dançantes, que eram consideradas o maior acontecimento do século. A imprensa informava e tecia largos comentários acerca das estranhas manifestações. No meio da aparente futilidade, os Espíritos iam ensinando o que podiam em condições inadequadas. O fenômeno, durante muito tempo, entreteve a curiosidade dos salões. Depois, aborreceram-se dele, pois a gente frívola que apenas imita a moda, o considerou como simples distração.

8 8 Mas o objetivo central estava sendo cumprido: atrair a atenção do homem inteligente para a Espiritualidade. As mesas girantes representaram o ponto de partida da Doutrina Espírita e merecem por isso, explicações e estudos para que, em se conhecendo as causas, facilitada será a chave para a decifração dos efeitos mais complexos. Como as mesas eram demoradas e incômodas, o próprio Espírito sugeriu a substituição da mesa por uma cestinha com um lápis amarrado ao lado, pendurada sobre a mesa, e em cujas bordas os médiuns colocavam as mãos, produzindo a escrita. Tocada delicadamente por um dos participantes, a cesta é posta em movimento pela mesma potência que move as mesas, mas, em vez de um simples movimento regular, o lápis traça por si mesmo caracteres formando palavras, frases e dissertações sobre filosofia, moral, metafísica, psicologia e outras ciências e com tanta rapidez quanta se escrevesse com as mãos. A cesta ou a prancheta eram postas em movimento sob a presença de certas pessoas, dotadas, portanto da faculdade de fazer a intermediação entre os homens (espíritos encarnados) e os espíritos. Em 1854 o professor Hippolyte Leon Denizard Rivail, informado do fenômeno das mesas girantes por um amigo, de início mostrou-se bastante incrédulo. Diante da afirmação de que as mesas girantes falavam, sua resposta foi a seguinte: Só acredito ao vê-lo e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode tornar-se sonâmbula. Em maio de 1855, em companhia do magnetizador Fortier, o Prof. Rivail dirigiu-se à casa da sonâmbula Madame Roger, onde foi convidado pelo Sr. Fortier para assistir as reuniões que se realizavam na residência da Sra. Plainemaison, à Rua Grange Batelière. Em maio teve a oportunidade de assistir a alguns ensaios, muito imperfeitos de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Viu também, pela primeira vez, a dança das mesas, que descreveu nestes termos: Presenciei o fenômeno das mesas, que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não havia lugar para qualquer dúvida. A mesa se movia por si, muitas vezes com violência, chegando mesmo a levitar, erguer-se no espaço, sem contato ou apenas com um leve contato das mãos. Na casa da Sra. Plainemaison o Prof. Rivail travou conhecimento com a família Baudin, e passou a frequentar as sessões semanais, que o Sr. Baudin realizava em sua residência, à Rua Rochechouart. As médiuns eram duas meninas, filhas do dono da casa, Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente. As reuniões eram frívolas, e Kardec as define assim: A curiosidade e o divertimento eram os objetivos capitais de todos. Mas, o Prof. Rivail não comparecia às reuniões com o objetivo frívolo de divertir-se. Com a curiosidade científica que lhe era peculiar, queria observar os fenômenos e tirar as suas deduções. Bastou a sua presença para que o teor das reuniões se modificasse. Suas perguntas sérias conseguiram fazer que a dança das mesas, e a própria dança da cesta, se transformassem, de coisas aparentemente insignificantes, nos instrumentos de transmissão da poderosa mensagem espiritual que o mundo recebeu, no cumprimento da promessa messiânica do Cristo. Quando as meninas Baudin punham as mãos angelicais nas suas bordas, mãos de criança, impregnadas mediunicamente pelo magnetismo espiritual, a cesta escrevente ascendia ao plano da inteligência, inserindo-se na fronteira do visível com o invisível.

9 9 Então, rompia docemente a grande barreira, para que a mensagem do Espírito fluísse sobre a matéria, e as inteligências libertas pudessem confabular com as inteligências escravizadas no cérebro humano. Foi esse o mistério que o Prof. Rivail soube ver, com intuição plena de suas consequências, ao interpelar os Espíritos. Se Moisés e Jesus ouviam o Mundo Espiritual e ofereciam aos homens a orientação para a transcendência, o Prof. Rivail viu-se em condições de interpelar esse mundo, penetrar nos seus segredos, dialogar com ele e convidar os homens a acompanhá-lo nesse diálogo. A cesta escrevente foi apenas o ponto de partida de um imenso diálogo, no plano da inteligência, da razão, e da própria experimentação científica, entre o Visível e o Invisível, que se prolongaria pelo futuro. As observações e as pesquisas espíritas realizadas pôr Allan Kardec e outros sábios, demonstraram que a causa inteligente era determinada pelos Espíritos que podiam agir sobre a matéria, utilizando-se do fluido fornecido pelos médiuns, isto é, intermediários entre os Espíritos e os homens, gerando, assim, as manifestações físicas e as manifestações inteligentes. Na sequência, aperfeiçoaram-se os processos. As comunicações dos Espíritos não se detiveram nas mesas girantes. Evoluíram para as cestas e pranchetas, nas quais se adaptavam o lápis e as comunicações passaram a ser escritas, era a psicografia indireta. Posteriormente, eliminaram-se os instrumentos e apêndices; o médium tomando diretamente o lápis passou a escrever pôr um impulso involuntário e quase febril, era a psicografia direta. Referências Bibliográficas: O Espírito e o Tempo, J. Herculano Pires. O Evangelho Segundo o Espiritismo e Obras Póstumas, Allan Kardec. Os Grandes Espíritas do Brasil, Zeus Wantuil. História do Espiritismo, Arthur Conan Doyle.

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