GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÂO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC

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1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC a 24 Outubro de 2003 Uberlândia - Minas Gerais GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÂO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC OTIMIZAÇÃO DE FUNCIONALIDADES DE RELÉS NUMÉRICOS EM SISTEMAS DE PROTEÇÃO E CONTROLE INTEGRADOS A EXPERIÊNCIA DA COPEL Luiz Vinícius Sequinel Puppi* COPEL RESUMO Este trabalho apresenta uma aplicação prática de relés de proteção digitais onde são exploradas diversas funcionalidades dos mesmos, a saber: proteção adaptativa; integração de relés com sistema de automação; utilização de lógicas internas para a construção de esquemas especiais de proteção. Cada um destes tópicos será abordado de forma independente, descrevendo passo a passo o desenvolvimento realizado e suas implicações. O enfoque principal, será sobre o impacto desta aplicação sobre o ajustador de proteção, profissional que mais tem sentido a evolução e a complexidade dos esquemas de proteção associados a relés digitais. PALAVRAS-CHAVE Relés de Proteção. Integração Proteção Automação. Ajustes de Proteção. Esquemas Especiais de Proteção HISTÓRICO Tradicionalmente, o ajustador de proteção, ou seja, o profissional responsável pela definição das grandezas de ajuste dos relés de proteção tinha como foco principal de suas atividades o cálculo de parâmetros elétricos, tais como, impedâncias, correntes e tensões, e de parâmetros relativos à seletividade (temporizações) para que os esquemas de proteção operassem da maneira adequada. De uma forma geral, a elaboração da lógica de comando, a montagem de esquemas especiais e da lógica de esquemas de teleproteção, incluindo nesta categoria os esquemas de transferência de disparo direto, eram atividades inerentes ao pessoal de engenharia das empresas, mais especificamente dos responsáveis pelos projetos elétricos das instalações. Com o passar do tempo, estas funções e muitas outras deixaram de exigir a elaboração de projetos sofisticados e muitas vezes complicados, envolvendo um número elevado de relés auxiliares e quilômetros de cabos, pois a lógica principal foi sendo gradativamente agregada aos relés de proteção. Os relés estáticos, começaram a exigir uma maior participação do pessoal de proteção em certas funções internas, como definições do tipo de atuação do relé (mono ou tripolar) e lógicas de teleproteção, pois vários esquemas passaram a existir dentro de um mesmo relé. As funções do pessoal de engenharia continuaram praticamente as mesmas. De uma forma mais ou menos simultânea a entrada dos relés estáticos em operação, começou a ser implantada uma primeira geração de sistemas de automação. Em princípio, de uma forma tímida, os sistemas de automação começaram a influenciar de uma forma sutil a elaboração de projetos, principalmente os circuitos de comando e alarmes de proteções. Com a introdução da tecnologia digital em relés, na década de 1990, as funções do ajustador de proteção começaram a se ampliar pois, mais do que uma inovação tecnológica, os relés numéricos passaram a agregar uma infinidade de elementos. Em princípio, diversas funções de proteção antes desempenhadas por relés separados, passaram a ser agregadas dentro de uma mesma caixa preta, onde, além da definição de parâmetros elétricos, passou-se a exigir o endereçamento de contatos de saída e a definição de algumas entradas digitais que eram função de projetos * Rua Padre Agostinho, Bigorrilho - CEP Curitiba - PR - BRASIL Tel.: (041) Fax: (041) luiz.puppi@copel.com

2 2 ainda simples. Simultaneamente, ouve uma brutal aceleração na automatização de subestações, que passou a incluir funções automáticas, além das funções de comando a distância. Com o passar dos anos, os relés foram evoluindo de forma a incluir, além das funções de proteção, funções lógicas, temporizadores, e outras que passaram a permitir uma simplificação extrema nos projetos de painéis, a cargo do pessoal da engenharia, e causaram o aumento da responsabilidade do pessoal de proteção que passou a se preocupar também com a montagem de esquemas especiais de proteção, comando e intertravamento. Com a inclusão de funções de medição e de protocolos de comunicação nos relés, passou-se a integrar estes com os sistemas de automação de estações. Neste ponto, o ajustador passou a se preocupar também com a geração de pontos de alarme internos e o mapeamento de pontos e comandos para a integração de proteção e automação. Além disso, a possibilidade de comunicação direta entre relés através de fibras óticas ou de sistemas corporativos, passou também a exigir do pessoal de proteção conhecimentos da área de telecomunicações. Resumindo, o pessoal de proteção passou a ser responsável pela integração de diversas equipes que sempre trabalharam de uma forma separada, a saber: engenharia, automação e telecomunicação, além do apoio sempre necessário ao pessoal de campo devido a constantes mudanças na forma de parametrizar e testar os relés. O nível de conhecimento de um profissional da área de proteção passou a ser elevado, principalmente porque não há como dividir certas funções com pessoal de outras áreas. Além do conhecimento, a integração com equipes que executam funções distintas exigem diplomacia e confiança, pois todo o trabalho realizado converge para o relé de proteção que passou a ser o centro de muitas atenções dentro do sistema elétrico de potência. De elementos passivos que somente eram lembrados quando alguma coisa não estava certa, os relés passaram a ser considerados elementos ativos de sistemas complexos, o que torna os profissionais habilitados a trabalhar com estes, integradores de soluções propostas por várias áreas da engenharia elétrica APLICAÇÃO PRÁTICA Nos itens a seguir, são apresentadas, diversas funções executadas por um único relé de proteção. A seqüência foi escolhida de forma a mostrar a integração de funções na medida em que foram surgindo. 2.1 Os parâmetros elétricos e a proteção adaptativa. Este item apresenta as dificuldades encontradas quando o ajustador executa a sua função corriqueira e tradicional que é a definição das grandezas elétricas para ajuste dos relés. Para não tornar este trabalho enfadonho, serão mostrados somente os tópicos relativos às funções de distância. Considerando uma linha de transmissão que pode operar em duas configurações distintas. Cada uma destas configurações exige a elaboração de ajustes completamente distintos das funções de distância devido à existência de trechos de linha de transmissão com comprimentos distintos, topogias distintas do sistema atrás da barra adjacente que exige considerações diversas com respeito ao sobrealcances observados e também devido à correntes de infeed que necessitam de análise detalhada, por variarem em função das condições operativas do sistema. Os parâmetros de ajuste definidos para as unidades de distância, estão resumidos na tabela abaixo: Condição operativa Zona 1 Zona 2 Zona P Normal 10,35 19,24 25,87 Emergência 1,63 57,50 57,50 Como se pode notar, existem grandes diferenças entre os alcances necessário nas duas condições operativas consideradas. Caso aplicássemos a proteção de uma forma convencional, escolheríamos para ajuste da zona 1 o menor valor tabelado para esta e para o ajuste das zonas 2 e permissiva os maiores valores respectivos. Nota-se que, na aplicação convencional, teríamos uma proteção extremamente ineficiente, pois, além de termos uma zona 1 com ajuste baixo, teríamos que conviver com tempos elevados de operação de zona 2 de forma permanente. Também poderíamos ter problemas com a corrente de carga, o que implicaria na ativação de blinders para cegar a proteção de distância em certos pontos onde poderia ocorrer operação indevida. Numa aplicação em que se faz o uso de relés de proteção digitais, pode-se recorrer ao recurso da comutação automática de grupos de ajuste, o que torna o esquema de proteção adaptado ao sistema para cada uma das configurações operativas. O funcionamento desta proteção adaptativa, resumidamente, se dá conforme os itens abaixo: É detectada a abertura da linha de transmissão entre as subestações A e B. Esta detecção se dá pela abertura do disjuntor num dos extremos desta LT. A informação da SE A chega a SE B via proteção primária e alternada, pois ambas possuem esquema de comunicação direta relé-relé, sem o uso de equipamento de comunicação adicional. Caso sejam cumpridos certos pré-requisitos, ocorre a comutação de grupo de ajustes, adaptando a proteção a uma nova condição operativa do sistema Após o retorno do sistema à configuração normal, o grupo de ajuste da proteção retorna ao original. Desta forma, passamos a contar com um esquema de proteção que se adapta à configuração do sistema. O funcionamento detalhado deste esquema será mostrado mais adiante. 2.2 A interação proteção - automação. A maneira de projetar tradicional considera que funções de automação e de proteção são executadas

3 3 por equipamentos completamente independentes, sendo que apenas alguns alarmes gerados pela atuação dessa última são monitorados e levados a unidades de aquisição remotas através de relés auxiliares. Ainda nestes projetos, as funções de medição também são executadas através de remotas que aquisitam os dados, digitalizam e enviam para processamento nos computadores centrais. Na aplicação que realizamos, existe uma completa integração entre os sistemas de automação e proteção, isto é, as funções das unidades de aquisição remotas são executadas pelos próprios relés de proteção. No nosso caso particular, a integração entre os sistemas de proteção e automação é feita através do protocolo DNP 3.0 (Distributed Network Protocol). Para que o processo fluísse de uma forma harmoniosa, houve a necessidade de uma maior interação entre as equipes de automação e proteção, de modo que ambas puderam expor suas necessidades e limitações de modo que a parametrização dos relés pudesse ser feita de uma forma a atender os requisitos tanto de proteção, quanto de automação O processo de parametrização. Para um ajustador habituado a parametrizar um relé somente com funções de proteção, foi necessário um aprendizado rápido de alguns tópicos envolvidos no processo de automação de subestações, bem como estabelecer uma nova sistemática de trabalho que gerasse ganhos para este processo. O primeiro passo foi a definição das funções de proteção que seriam habilitadas nos relés e que deveriam ser supervisionadas. Esta definição incluiu a montagem de algumas lógicas internas necessárias para os esquemas de proteção utilizados. O segundo passo foi a realização de encontros periódicos com a equipe de automação de subestações para a definição das diversas lógicas que deveriam ser parametrizadas nos relés. Estas lógicas envolviam desde comandos de fechamento e abertura de disjuntores e seccionadoras, até a implementação de funções para verificação de discrepância de contatos para a validação dos estados dos equipamentos para o sistema de supervisão. O terceiro passo foi a definição dos estados dos equipamentos que deveriam ser supervisionados e das grandezas elétricas que seriam enviadas ao sistema de automação. O quarto passo foi o mapeamento de todas as funções e grandezas a serem supervisionadas conforme os padrões exigidos pelo protocolo de comunicação utilizado, no caso o DNP 3.0. Como passo final, foi executada a parametrização dos relés, incluindo todas as funções e variáveis citadas nos passos anteriores As lógicas utilizadas. Como descrito no item anterior, foram desenvolvidas algumas lógicas, simples, para a execução de funções de proteção, comando e supervisão de estados de alguns equipamentos. Estas lógicas foram concebidas de modo a compatibilizar os requisitos mínimos necessários para as funções de proteção e comando dos equipamentos, como tempo de duração de pulsos, com as limitações impostas pelos relés de proteção aplicados. Muitas lógicas de comando tiveram que ser agrupadas devido ao grande número de variáveis necessárias para a sua implementação, principalmente temporizadores; outras puderam ser implementadas sem problemas ou restrições. Para efeitos de exemplificação está descrita abaixo a lógica utilizada para comando de chave seccionadoras. A lógica de fechamento ou abertura das chaves seccionadoras foi montada de forma a incluir os comandos gerados pelo esquema de automação, estabelecendo-se um tempo máximo de fechamento do contato do relé em função de características do equipamento comandado obtidos junto ao pessoal de engenharia (projetista). A lógica inclui uma série de flip-flops utilizados com a finalidade de minimizar a utilização de temporizadores. As lógicas de fechamento e abertura são análogas. Os comandos gerados pelo sistema de automação simplesmente estão designados como fecha 89x, onde x designa a chave seccionadora comandada. Este comando causa a atuação de um flip-flop que, imediatamente fecha um contato de saída. O tempo em que o contato de saída permanece fechado é definido pelo ajuste do temporizador empregado no esquema, que provoca o rearme dos flip-flops. Deve-se notar que a lógica apresentada não inclui intertravamentos, pois os mesmos são realizados externamente aos relés devido a limitações no número de contatos e de entradas binárias nos relés de proteção disponíveis no mercado. Fecha 89X Fecha 89Y Fecha 89B Fecha 89T OU Figura 1 Td Fecha contato 1 Fecha contato 2 Fecha contato 3 Fecha contato A lógica interna e os esquemas especiais de proteção. Os relés digitais que estão atualmente no mercado, permitem a construção de lógicas sofisticadas que podem ter diversas aplicações. Neste item, será apresentado um esquema triplo que inclui um esquema de corte de geração (ECG), um esquema de controle de emergência (ECE) e a ativação de proteção adaptativa.

4 4 Para um melhor entendimento do esquema e da solução proposta, deve-se ter em mente o porquê de sua implantação. A subestação GRL foi concebida para a integração da Usina Térmica de Araucária (designada como UTA) e do grande consumidor CSN ao sistema elétrico e ao mesmo tempo servir como um reforço ao sistema de transmissão local interligando as subestações de CCO e CSO. Nos estudos originais, a linha de transmissão entre as subestações de CCO e GRL seria seccionada para a integração da subestação CIC (230/69kV) ao sistema, sendo que a carga do consumidor CSN seria bastante elevada. Nos estudos de planejamento do sistema não foram constados problemas quanto à operação do sistema proposto. Esta situação está ilustrada na figura abaixo. DJP CSO GRL CSN Figura 2 CIC GG-1 GG-2 GT-1 CCO Porém, devido a uma série de fatores, a subestação CIC ainda não foi integrada ao sistema, o mesmo acontecendo com o consumidor CSN. Logo, devido principalmente a estes dois fatores, os estudos de operação do sistema em curto prazo apontaram a existência de problemas do sistema planejado durante contingências, ou seja, em caso de perda da LT CCO/GRL associada a uma geração da UTA acima de 290MVA, o limite térmico da LT GRL/CSO seria superado a ponto de causar danos físicos a esta. Como o limite imposto por esta linha situa-se num trecho de construção mais antiga que interligava as subestações de UMB e CSO, propôs-se a seguinte solução para a superação deste problema: criação de um esquema que, uma vez detectada a abertura da LT CCO/GRL, provocasse o fechamento de um disjuntor na SE UMB (interligando a LT GRL/CSO com a SE UMB, numa configuração a três terminais), e também provocasse a abertura do terminal de CSO da LT GRL/CSO. Com isto, passaríamos a contar com uma interligação entre as subestações de GRL e UMB, eliminando o problema de limitação na LT citada. Este fato está ilustrado na figura a seguir. CSO F UMB GRL A F A A Figura 3 NA GG-1 GG-2 GT-1 CCO Estudos posteriores, porém, apontaram que esta solução não seria suficiente, pois a transferência de alimentação causaria o aparecimento de potência acelerante nos geradores da UTA caso a geração dessa estivesse num patamar superior a 350MVA. Neste caso, antes da alteração da configuração do sistema, haveria necessidade do desligamento de uma das turbinas a gás da UTA Os problemas da proteção. Como se pode observar, a atuação do esquema proposto geraria graves problemas de proteção (os problemas relativos a parâmetros de ajuste estão relatados no item 2.1. anterior). Logo, além da adaptação dos ajustes dos relés à nova configuração, haveria a necessidade de comandar o esquema bem como alterar a topologia do esquema de teleproteção existente. Estes problemas foram equacionados com a instalação de um duplo enlace de comunicação: o primeiro entre as subestações de GRL e CSO e o segundo entre as subestações de GRL e UMB. Como havia disponibilidade de fibras óticas nos dois trechos, isto pode ser executado com facilidade. A configuração dos esquemas de teleproteção está representada na figura abaixo. CSO NF P enlace-2 sinal de comando sinal de teleproteção Figura 4 enlace-1 P enlace-1 enlace-2 UMB P NF GRL Em condições normais de operação, o disjuntor da SE UMB, representado em vermelho na figura anterior, permanece aberto, sendo que o esquema de teleproteção opera através do enlace de comunicação 2. Uma vez preenchidos os requisitos para a ativação do esquema, seria comandado o fechamento do disjuntor na SE UMB através de sinal enviado pelo enlace 1, e abertura do disjuntor na SE CSO comandado através

5 5 do enlace 2. Uma vez alterada a topologia do sistema, o esquema de teleproteção passaria a operar através do enlace 1. Deve ficar claro que, antes da alteração da topologia do sistema, haveria a necessidade de adaptação dos ajustes da proteção instalada na SE GRL para a nova situação. Nas SEs UMB e GRL não houve necessidade de alteração de ajustes pois foi considerada a operação seqüencial de proteções durante as manobras que estão programadas para serem executadas em 4seg. As manobras de retorno, por limitações físicas dos relés instalados (indisponibilidade de entradas e saídas digitais) é feita de forma manual (coordenada pelo Centro de Operação do Sistema COS) onde foram implementados comandos para o reset das proteções da subestação GRL (retorno aos ajustes e configuração normais ). As informações da abertura da LT CCO/GRL são enviadas à proteção do circuito CSO na SE GRL da seguinte forma: Aberturas do disjuntor principal ou de transferência na SE CCO são enviadas a SE GRL diretamente pelas proteções principal e secundária da LT através de comunicação direta entre relés de proteção. Uma vez recebida na SE GRL, a proteção agrega os dados dos disjuntores locais (principal e de transferência) e envia esta informação, via contato, para uma das entradas binárias dos relés do circuito CSO A lógica do esquema. Neste item é apresentado o esquema lógico desenvolvido para a operação do esquema de transferência de alimentação da SE GRL. Este esquema será explicado baseado na figura a seguir ativa Ativa esquema Bloqueia esquema 50-2 ativa Reset 3 1 Td Td Grupo de ajustes 2 ativo Figura 5 OU 4 Td Desliga gerador 2 Td Fecha disjuntor SE UMB Abre disjuntor SE CSO Primeiramente, vemos que existem dois sensores de corrente para a partida do esquema. O primeiro, chamado de 50-1 é o sensor que gera a partida do esquema de corte de geração (ECG); o segundo, chamado de 50-2 é o sensor que gera a partida do esquema de controle de emergência (ECE). Por concepção do esquema, o ECE atua mesmo sem atuação do ECG. No entanto, sempre que houver atuação do ECG, também haverá atuação do ECE. Também deve ser notado que o ajuste do temporizador do ECG é menor do que o ajuste do temporizador do ECE, sendo os ajustes atuais de 2s e 4s, respectivamente. No esquema lógico, o sinal ativa significa que a linha de transmissão que interliga as subestações de GRL e CCO possui pelo menos um de seus terminais abertos. Quanto ao funcionamento do esquema, observamos que este pode estar ou não ativo, dependendo da condição do flip-flop 1. Este bloco lógico está programado para ser acionado por pulsos gerados pelo sistema de automação local ou diretamente no painel frontal do relé, através de botões específicos. Uma vez detectada a abertura da LT GRL/CCO (sinal ativa representado por lógica 1), em função do nível de corrente medido na LT GRL/CSO, podemos ter três situações distintas: Corrente inferior ao ajuste definido para 50-2: nada acontece, e a SE GRL permanece interligada a SE CSO. Corrente superior ao ajuste definido para 50-2 e inferior ao ajuste de 50-1: ocorrerá operação do ECE e a SE GRL passará a ser interligada a SE UMB. Corrente superior aos ajustes definidos para 50-1 e 50-2: ocorrerá operação do ECG e do ECE. Ressalta-se que, mesmo que a atuação do ECG reduza a corrente para valor inferior ao ajuste da unidade 50-2, haverá operação do ECE. Este fato possibilita a retomada plena da geração da UTA. Atuação do ECE: Considerando que a atuação do esquema esteja habilitada, ocorreu a abertura da LT CCO/GRL e a corrente detectada pela proteção é superior ao ajuste da unidade 50-2 e inferior ao ajuste da unidade 50-1, obtemos condições para a operação do ECE, que se processa da seguinte forma: O grupo de ajustes das proteções é alterado para que não existam áreas desprotegidas e nem descoordenação de proteções geradas por sobrealcance de zona 1 durante manobras e após a transferência de alimentação. A mudança de ajustes também altera a topologia do esquema de teleproteção, com alteração do enlace ativo. Envio de comando de fechamento para o disjuntor da SE UMB. Envio de comando de abertura para o disjuntor da SE CSO, após um tempo ajustável (atualmente isto ocorre 1s após o envio de comando para a SE UMB). Uma vez que a LT CCO/GRL retorne à operação, as manobras de retorno para a configuração operativa usual do sistema será feita de forma manual, coordenada pelo COS. Após a conclusão das manobras, será enviado comando de reset para os relés, o que causará o retorno do grupo de ajustes para a condição usual.

6 6 Deve ser notado que, uma vez ativado, o esquema somente terá condições de operar novamente após o recebimento do comando de reset. Isto evita que o aumento da geração da UTA cause operação indevida do ECG após a operação do ECE. Atuação do ECG: Considerando que a atuação do esquema esteja habilitada, ocorreu a abertura da LT CCO/GRL e a corrente detectada pela proteção é superior ao ajuste das unidades 50-1 e, por conseqüência, da unidade 50-1, obtemos condições para a operação do ECG, que se processa da seguinte forma: Envio de comando de abertura para o disjuntor do transformador elevador de um dos geradores a gás da UTA. Isto provoca, obviamente, a rejeição de carga desta por atuação de proteções que se fizerem necessárias. Ativação do ECE, que operará segundo os passos definidos anteriormente. A exemplo do ECE, as manobras de retorno serão coordenadas pelo COS, sendo também necessário o envio de sinal de reset para o esquema. Sem o recebimento do comando de reset, uma nova atuação do ECG causada por elevação da geração da UTA será inibida. 2.4 A utilização de proteções de fabricantes diferentes. Uma filosofia adotada desde as primeiras aplicações de relés digitais, cuja eficácia já foi comprovada após alguns anos de experiência é a aplicação de relés de fabricantes distintos para as funções de proteção principal e secundária (ou primária e alternada). Esta filosofia tem por objetivo principal evitar que defeitos de modo comum prejudiquem o desempenho do esquema de proteção como um todo, o que pode causar impedimentos de componentes do sistema por longos períodos de tempo. Do ponto de vista do ajustador, esta filosofia gera uma quantidade de trabalho adicional, pois as características das unidades de medição de distância, quantidade de funções implementadas, quantidade e modo de configuração de variáveis lógicas, maneira de se gerar os arquivos de ajustes diferem enormemente de um fabricante de relés para outro. Pode ser considerado que existe a necessidade de implementação de dois ajustes distintos nas proteções, pois, embora existam alguns parâmetros comuns, a forma como são empregados é diferente. Para exemplificar, na aplicação realizada, as unidades de distância do relé primário são do tipo MHO, enquanto que as do relé secundário são do tipo POLIGONAL. Além disto, é utilizada a comunicação direta relé-relé e como os protocolos de comunicação são diferentes, foram necessários ajustes completamente diferentes para a configuração de sinais de teleproteção e informações de um terminal para o outro. A implementação de lógicas também é bastante diferente, pois enquanto o relé da proteção primária emprega variáveis lógicas discretas, o relé da proteção secundária emprega blocos lógicos para o desenvolvimento destas mesmas lógicas. Também a quantidade de recursos e variáveis existentes é diferente, o que implica em construções diferentes para o desempenho da mesma função lógica. Resumindo, como cada fabricante possui uma filosofia diferente de implementação de funções de proteção, cabe ao ajustador conhecer bem as diferentes plataformas e adaptar seu modo de trabalhar a esta filosofia. Como está comprovado na prática que a filosofia empregada de uso de proteções de fabricantes diferentes trás ganhos em termos de continuidade dos serviços, apesar do trabalho extra gerado ao ajustador, esta deverá continuar sendo empregada de forma a garantir a qualidade do produto oferecido, que é a energia elétrica CONCLUSÕES. O trabalho apresentado mostra uma aplicação prática onde pode ser notado o número crescente de funções que são e que podem vir a ser implementadas em um relé de proteção. Atualmente mais do que uma proteção, um relé passou a ser uma caixa (azul, cinza, preta, etc.) com várias funções disponíveis que podem ser empregadas da forma como mais interessar, de maneira a otimizar e simplificar projetos, gerando, em muitos casos uma economia bastante acentuada em termos de painéis e cablagem de controle. Deve-se, no entanto, tomar extremo cuidado com as aplicações destes relés, de forma a não tornálas complicadas demais, exigindo dos relés a execução de lógicas complexas que podem vir a se traduzir em desempenho inadequado de sua função principal que é a de proteger de maneira confiável os componentes do sistema elétrico de potência.

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