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1 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 1 - Introdução Os grandes avanços no campo das ciências médicas e biológicas têm possibilitado que, hoje em dia, se levem a cabo transplantes de órgãos de um corpo a outro. Porém, a dimensão desta revolução tecnológica e científica tem propiciado muitos dilemas ético-morais, teológicos e sociais. O crescimento significativo dos casos em que o transplante de órgãos é uma questão de vida ou morte, converte este problema, com as implicações morais que abarca, em um assunto da maior importância. Neste sentido o judaísmo tem muito que aportar. 2 - Conceito de morte no judaísmo O agir na área da medicina é frequentemente identificar os valores do judaísmo que incorporam princípios, dos quais derivam normas a respeito de questões específicas - por exemplo, o problema de determinar quando alguém está morto. A questão de quando precisamente termina a vida humana é muito discutida entre os bioeticistas judeus contemporâneos. Segundo a medicina moderna, a morte encefálica é o critério verdadeiro de morte, mas nos escritos do judaísmo tradicional temos o critério baseado na respiração e parada cardíaca. Alguns rabinos contemporâneos não aceitam que a morte encefálica seja critério de morte na lei judaica. Insistem que o critério tradicional para determinar a morte seja interpretado literalmente, ou seja, a cessação de reflexos espontâneos, batimentos cardíacos e respiração (Yoma 85 a, Teshuvot Hatm Sofer: Yoreh De'ah no. 338). Outros, contudo, argumentam que uma vez que é o encéfalo que controla a respiração e o coração, se existir uma falência irreversível nesta área a pessoa é considerada morta, mesmo que apresente alguma atividade cardíaca. Para estes mais liberais, as mudanças no conhecimento médico científico podem ser usadas como guia na interpretação judaica. A morte encefálica constitui o fundamento para se desligar o paciente do respirador, uma vez que a respiração, neste caso, não é feita pelo paciente, mas pela máquina. Haja vista que hoje somos capazes de manter muitos sistemas físicos operando mesmo sem atividade cerebral, fica claro que tal discussão tem importantes consequências práticas. 3 - Transplante de órgãos no judaísmo O judaísmo considera fundamental o respeito pelos mortos. Nesse contexto, a lei judaica proíbe a mutilação do cadáver e exige que o corpo seja sepultado intacto e o mais breve possível. Essas exigências, entretanto, como todas as leis da Torá (a Bíblia Hebraica), podem ser postas de lado diante do mandamento supremo do judaísmo: o dever de salvar uma vida: pikuach nefesh. A preservação da vida é um valor máximo do judaísmo comprovado por nossos preceitos "não matarás"; "e escolherás a vida" e "ama a teu próximo como a ti mesmo". Salvar vidas tem precedência a todo o tipo de observância religiosa ou dogma religioso desde que não seja às custas de outra vida. Não pode haver maior tributo aos mortos do que utilizar seus restos mortais para salvar ou prolongar outra vida humana. Existem, nesse caso, dois requisitos básicos. Primeiro, que o órgão retirado do morto seja transplantado imediatamente para o receptor necessitado, justificando assim o conceito de salvar uma vida. Segundo requisito: que tenha sido dada permissão pelo doador antes de sua morte ou, pelo menos, por sua família após o falecimento. Quanto à doação de um órgão em vida, a Torá proíbe a automutilação. De acordo com o judaísmo, ninguém tem, em princípio, o direito de arriscar sua própria vida para salvar outra. No entanto, se for comprovado por uma equipe médica que não existe risco de vida para o doador e se o doador oferecer o órgão de livre e espontânea vontade, o transplante é permitido. Obviamente, qualquer cirurgia acarreta algum risco. Porém, o ponto fundamental é que tal risco seja, na opinião dos médicos, substancialmente menor do que a possibilidade de salvar a vida do receptor. Existe o consenso rabínico de permitir a doação se se crê que o transplante pode salvar uma vida, honrando e glorificando assim ao doador, sempre e quando este seja declarado morto de acordo com os critérios legais dentro do judaísmo. Com esta ação se aplica o principio talmúdico que estabelece que: "Se ajuda a uma parte sem danar ao outro." Transplantes de distintos órgãos são abordados pelo judaísmo. Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 1

2 No caso do rim, este tipo de cirurgia é permitido porque o doador (em vida) pode funcionar normalmente com um só rim, assim como pelos altos índices de êxito nestas intervenções: 51% de sobrevivência ao primeiro ano, 40% aos três e 31% depois de cinco anos. Nos casos em que o transplante falha, o paciente pode viver graças a diálise. Com relação ao transplante de córnea, embora não se trate propriamente de "salvar uma vida", a lei judaica reconhece que a cegueira total constitui indiretamente uma ameaça à vida, pois a falta de visão pode ocasionar um acidente fatal. "O cego é igual ao morto", diz o Talmud Nedarim 64b. Dentro deste contexto, muitos rabinos aprovam o transplante de córnea somente quando o paciente é cego de ambos os olhos. Continuam sendo imprescindíveis neste caso as duas condições: que o doador tenha dado autorização para a remoção da córnea antes de falecer, e que a córnea seja transplantada imediatamente para o receptor cego. Doar os olhos para um "banco de olhos" é considerado válido pela maioria dos rabinos, uma vez que o número de receptores necessitados é suficientemente grande para garantir que a córnea do falecido será usada imediatamente após sua morte. A questão do transplante de coração é complexa pois apresenta sérios problemas do ponto de vista judaico. Em primeiro lugar, o coração tem que ser retirado do doador imediatamente após a morte, e nem sempre é fácil determinar o momento preciso da morte. Algumas correntes ortodoxas e a medicina discordam dos critérios que determinam a morte. Para os primeiros, o critério é a cessação da respiração e/ou batimentos cardíacos, enquanto que para os médicos, o que define é a morte cerebral. Desta forma, corre-se o risco de tirar o coração de uma pessoa que talvez ainda esteja viva, ou seja, mata-la. Embora este problema exista em relação a qualquer órgão, no caso do coração ele se torna mais crítico, pois as chances de realizar com êxito um transplante de coração diminuem acentuadamente quando decorre um certo tempo entre a morte do doador e a implantação no receptor. Mais ainda, apesar dos notáveis avanços da Medicina moderna, os transplantes de coração ainda estão num estágio experimental, e os índices de mortalidade do receptor são altos demais para justificar, sob a perspectiva do judaísmo, o conceito de "salvar uma vida". Mais ainda, a maioria das correntes judaicas proíbem doar órgãos para realização de investigações médicas ou para sua utilização por estudantes que necessitam desmontá-los na faculdade de medicina. As autópsias somente são permitidas se este estudo trouxer a possibilidade de salvar uma vida. 4 - Transplante de Animais Em outubro de 1984 um bebê, conhecido por Baby Fae, nasceu com um coração defeituoso e sem possibilidades de sobreviver. Duas semanas depois, um equipe médica procedente dos Estados Unidos substituiu o coração de uma menina pelo de um mandril (animal). Esta ação foi objeto de múltiplos debates. Os defensores dos direitos dos animais protestaram porém a maioria aprovou este esforço apesar de que o bebê somente viveu 32 dias. Ainda que a tradição judaica condene o infligir com dor a um animal ou dedicar-se a caça como esporte, se permite seu sacrifício para salvar a vida de um ser humano, que é considerado o centro da criação. 5 Religiões A Igreja Católica vê a doação de órgãos como uma virtude. Doar um órgão do tipo do rim, que a pessoa tem dois e pode ceder um, é um gesto fraterno. O que vai por trás disso é aquele conceito evangélico que diz: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. A doação de órgãos após a morte, a Igreja também vê com bons olhos. Se a vida biológica cessou e os órgãos estão ainda vivos, ou seja, aproveitáveis, por que não? Se ele será ou não aproveitável é a ciência que vai dizer. Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 2

3 O transplante aparece pela primeira vez na belíssima metáfora bíblica (Gn. 2, 18: E disse o Eterno Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma companheira frente a ele ). Muitos argumentam contra a doação de órgãos tendo em vista conceitos religiosos que chegam ao extremo de considerar um doador como um mutilado para entrar no Reino dos Céus, mas seria mais fácil entrar nos céus para quem doar uma parte de si para o irmão. Porque com a morte tudo se decompõe e vem devorado pelos vermes do nosso corpo e em pouco tempo, nada mais restará. Assim sendo, melhor seria entregar parte do nosso corpo a quem dele melhor poderá se beneficiar. Em princípio todas as religiões são favoráveis à doação de órgãos pois expressam um ato de amor ao próximo e de caridade. 6 - No Brasil A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas Doadores a) Em vida Restrições legais: Pode ser doador em vida toda pessoa que tiver parentesco consanguíneo de até quarto grau com o indivíduo que receberá o órgão transplantado. Isso significa pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos. Além desses casos, cônjuges podem fazer doações e toda pessoa que apresentar autorização judicial. Essa autorização é dispensada no caso de transplante de medula óssea. A doação por menores de idade é permitida somente com autorização de ambos os pais ou responsáveis. Pessoas não identificadas e deficientes mentais não podem ser doadores. Restrições de idade: Em geral, o doador deve ter até 60 anos. Para o caso de transplante de fígado, a idade do doador pode chegar até 80. Restrições de saúde: O "Doador Vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saúde (sempre avaliada por um médico), capaz juridicamente e que concorde com a doação. A decisão deve ser orientada por médico. O doador precisa fazer exames de HIV e de hepatites B e C. Deve fazer também provas de função hepática, de função renal e de função pulmonar. A compatibilidade sanguínea é primordial. Existem também testes especiais (Prova Cruzada e HLA) para selecionar o melhor doador, ou seja, aquele com maior chance de sucesso do transplante. b) Mortos: São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia. Após uma série de exames que excluam doenças transmissíveis, a família será consultada sobre seu desejo pela doação de órgãos. Somente com a autorização dos familiares o paciente será um doador de órgãos. Obs: morte encefálica - O encéfalo é a parte do corpo geralmente confundida com o cérebro. Na verdade, é quase a mesma coisa, mas além do cérebro, o encéfalo inclui o tronco cerebral. O encéfalo controla todas as funções essenciais do organismo do homem: a respiração, a temperatura do corpo, o funcionamento dos pulmões etc. Apenas o coração pode continuar funcionando sem o comando do encéfalo, por causa do seu marca-passo. Se o encéfalo morre, depois de certos acidentes ou derrame cerebral, os demais órgãos do corpo param de funcionar. Se o marca-passo do coração ainda estiver vivo para fazê-lo bombear o sangue, os outros órgãos podem continuar funcionando por mais algum tempo com ajuda de aparelhos. Nas poucas horas em que os órgãos ainda funcionam por causa dos aparelhos é Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 3

4 que é possível aproveitá-los para transplante. Ao contrário do que muita gente pensa, morte encefálica e coma não são a mesma coisa. No estado de coma, o encéfalo ainda está vivo e executando suas funções rotineiras, ainda que com dificuldade. Com a morte encefálica, essas funções não podem mais ser executadas Órgãos a serem doados: a) de doador vivo Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins, e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente normal. Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue. Parte do fígado ou do pulmão: podem ser doados. b) de doador com morte encefálica Órgãos: coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino. Tecidos: córneas, partes da pele não visíveis, ossos, tendões e veias Principais indicações de recebimento de transplantes: - Coração: portadores de cardiomiopatia grave de diferentes etiologias (Doença de Chagas, isquêmica, reumática, idiopática, miocardites); - Pulmão: portadores de doenças pulmonares crônicas por fibrose ou enfisema; - Fígado: portadores de cirrose hepática por hepatite; álcool ou outras causas; - Rim: portadores de insuficiência renal crônica por nefrite, hipertensão, diabetes e outras doenças renais; - Pâncreas: diabéticos que tomam insulina (diabetes tipo l) em geral, quando estão com doença renal associada; - Córneas: portadores de ceratocone, ceratopatia bolhosa, infecção ou trauma de córnea; - Medula óssea: portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula; - Osso: pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma; - Pele: pacientes com grandes queimaduras Processo de captação de órgãos Passo 1: identificação do potencial doador Um doador em potencial é um paciente com morte encefálica, internado em hospital sob cuidados intensivos. Por algum tempo, suas condições de circulação sangüínea e de respiração poderão ser mantidas por meios artificiais. Nesse período, é informada à família a possibilidade de doação dos órgãos. Caso a família concorde com a doação, viabiliza-se a remoção dos órgãos depois que o diagnóstico de morte encefálica se confirmar. A notificação deste diagnóstico é obrigatória por lei. A decisão final sobre a doação é tomada pela família após a morte. A consulta é obrigatória mesmo que a pessoa tenha autorizado a doação em vida. Assim, se a família não for localizada, não ocorre a doação. Somente após a assinatura do Termo de Doação de Órgãos e Tecidos, pelos familiares, ocorrerá a doação. O diagnóstico de morte encefálica passa por algumas etapas: o primeiro passo é o diagnóstico clínico, que deve ser repetido após seis horas de observação, sendo pelo menos uma destas avaliações realizada por um médico neurologista. Em seguida, deve ser documentado através de um exame complementar: eletroencefalograma, angiografia cerebral, entre outros. Cabe ressaltar que nenhum dos médicos responsáveis pelo diagnóstico de morte encefálica pode fazer parte de equipe que realiza transplante. Passo 2: notificação O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com suspeita de morte encefálica (potencial doador). Esta central, em alguns estados brasileiros, repassa a notificação para uma OPO (Organização de Procura de Órgão). Passo 3: avaliação A OPO se dirige ao Hospital e avalia o doador com base na sua história clínica, antecedentes médicos e exames laboratoriais. Avalia-se a viabilidade dos órgãos, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e teste de compatibilidade com prováveis receptores. A família é Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 4

5 abordada sobre a doação e também pode autorizar a remoção do paciente para o hospital da OPO, que muitas vezes tem mais condições para uma melhor manutenção. Passo 4: informação do doador efetivo A OPO informa a Central de Transplantes quando o doador já tem toda a sua avaliação completada e o mesmo é viável. São passadas todas as informações colhidas, resultados de exames, peso, altura, medicações em uso, condições hemodinâmicas atuais, bem como local e hora marcada para a extração dos órgãos. Passo 5: seleção dos receptores Todo paciente que precisa de transplante é inscrito na Lista Única de Receptores do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde (cuja ordem é seguida com rigor, sob supervisão do Ministério Público), por uma equipe responsável pelo procedimento do transplante. A partir desse cadastro, a Central de Transplantes emite uma lista de receptores inscritos, compatíveis para o doador; no caso dos rins deve-se fazer ainda uma nova seleção por compatibilidade imunológica ou histológica. Passo 6: identificação das equipes transplantadoras A Central de Transplantes informa a equipe de transplante (aquela equipe específica que inscreveu o paciente na Lista Única de Receptores do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde - controlada pelo Ministério Público) sobre a existência do doador e qual paciente receptor foi nomeado. Cabe à equipe decidir sobre a utilização ou não deste órgão, uma vez que é o médico o conhecedor do estado atual e condições clínicas de seu paciente. Passo 7: os órgãos As equipes fazem a extração no hospital (OPO) onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, as equipes se dirigem para seus hospitais de origem para procederem à transplantação. Passo 8: liberação do corpo O corpo é entregue à família condignamente recomposto, sendo fornecida toda orientação necessária para a família. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra, sendo realizada com todos os cuidados de reconstituição do corpo, obrigatório por lei. Após a retirada dos órgãos o corpo fica como antes, sem qualquer deformidade. Não há necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente. A família não é responsável por qualquer despesa com exames, cirurgias ou outro procedimento envolvido com a doação dos órgãos. O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre todas as despesas. A pessoa que queira ser doadora deve informar sua família seu desejo. Não é necessário qualquer registro em nenhum documento. O mais importante é comunicar em vida sua vontade pela doação. 7 - Dificuldades para conseguir doadores Principais mitos A inclusão em 1968, dos critérios neurológicos para estabelecer a morte, de fato foi um avanço, mas também serviu para confundir um pouco mais as coisas. Até hoje, o diagnósticos de ME (morte encefálica) ainda é capaz de gerar atritos desafiadores. A maioria da sociedade leiga, que carece de informações esclarecedoras sobre o que é ME, adotam uma postura de não doadora, por temerem que os médicos ao saberem disso, nada farão para salvá-la, visando à retirada de seus órgãos. Outras, não se convencem que não há comércio de órgãos no Brasil, destinados a transplantes, pois ignoram que estes atos são bem controlados, além de requererem uma infraestrutura hospitalar tão complexa, que realizar operações clandestinas é, na prática, impossível. Para realizá-las, precisaria de uma associação ilícita, composta de vários profissionais, somada a uma infraestrutura que somente pode se oferecida por um grande hospital ou clínica, além de investimentos milionários em equipamentos e profissionais de renome que estariam se arriscando em um delito facilmente detectável. Para se ter uma ideia da magnitude destas operações, devemos levar em consideração que um transplante de fígado, requer, às vezes de doze a quinze horas de cirurgia. Trata-se de Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 5

6 uma técnica cirúrgica de alta especialização e, portanto, aplicada por pequeno grupo de especialistas muito conhecidos, o que a torna perigosa e até ridícula a prática ilegal. Estas informações positivas mal chegam ao conhecimento da sociedade, que reage imediatamente aos acontecimentos publicados na mídia, se posicionando contra a doação até que novo fato a motive. As negativas, estas sim são passadas com estardalhaço e permanecem dias e dias, destruindo todo um trabalho de conscientização, conseguido muitas vezes com grande sacrifício. A confusão provocada nas cabeças das pessoas, para entenderem a diferença do que é o estado de coma e a morte encefálica, as levam a nem sequer discutirem o assunto, pois sempre conhecem um caso de uma paciente que após vinte anos de vida vegetativa, um dia levantou-se do leito e foi passear no corredor do hospital... O desconhecimento do conceito de morte encefálica e o fato de não entenderem o que ocorre no corpo humano, na maioria dos casos, levam a uma decisão negativa - "Como vou autorizar a doação dos órgãos do meu filho se o coração dele está batendo. Ele respira. Tem o corpo quente. Ele está vivo. Minha esperança é que ele irá sair desta. Vou rezar". A religião é o que menos influencia nesta decisão, pois de certa maneira, os fiéis estão informados por seus orientadores espirituais. Nenhuma delas é contra a doação de órgãos. Fatos recentes abalaram a credibilidade do Sistema de Transplante no Brasil. Em contrapartida, campanhas têm sido feitas sobre a importância de doações e a população tem optado por permitir que ela seja feita. Como exemplos podemos citar 2 famílias em 2008: Eloá e João Roberto. Ambos foram vítimas da violência e morreram tragicamente, e suas famílias optaram por fazer a doação. 8 - Principais dúvidas O que é transplante? É um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas...) de uma pessoa doente (RECEPTOR) por outro órgão ou tecido normal de um DOADOR, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. Quem pode e quem não pode ser doador? A doação pressupõe critérios mínimos de seleção. Idade, o diagnóstico que levou à morte clínica e tipo sanguíneo são itens estudados do provável doador para saber se há receptor compatível. Não existe restrição absoluta à doação de órgãos a não ser para aidéticos e pessoas com doenças infecciosas ativas. Em geral, fumantes não são doadores de pulmão. Pessoas sem identidade, indigentes e menores de 21 anos sem autorização dos responsáveis não são consideradas doadoras. Por que existe poucos doadores? Uma das razões é porque temos medo da morte e não queremos nos preocupar com este tema em vida. É muito mais cômodo não pensarmos sobre isso, seja porque "não acontece comigo ou com a minha família" ou "isso só acontece com os outros e eles que decidam". Quero ser doador. O que devo fazer? Todos nós podemos ser doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador. Neste caso, a família deve mencionar este fato aos médicos, ao hospital ou à Central de Transplantes o mais rápido possível. Quero ser doador. A minha religião permite? Todas as religiões têm em comum os princípios da solidariedade e do amor ao próximo que caracterizam o ato de doar. Todas as religiões permitem o transplante na maioria dos casos, deixando a critério dos seus seguidores a decisão de serem ou não doadores de órgãos. Quando podemos doar? A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Em geral, nos tornamos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada dos órgãos. Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 6

7 O que é morte encefálica? Morte encefálica significa a morte da pessoa. É uma lesão irrecuperável do cérebro após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva e irreversível de todas as atividades cerebrais. É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como controle da respiração. Quando isso ocorre a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte encefálica não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando morre, os demais órgãos e tecidos também morrem. Alguns resistem mais tempo, como as córneas e a pele. Outros, como o coração, pulmão, rim e fígado sobrevivem por muito pouco tempo. A morte encefálica pode ser diagnosticada e documentada através do exame da circulação cerebral por técnicas extremamente seguras, embora existam opiniões contrárias a esta afirmativa. Por algum tempo, as condições de circulação sanguínea e de respiração da pessoa acidentada podem ser mantidas por meios artificiais, ou seja, atendimento intensivo (em UTI, com medicamentos que aumentam a pressão arterial, respiradores artificiais, etc), até que seja viabilizada a remoção dos órgãos para transplante. Para que a morte encefálica seja confirmada é necessário o diagnóstico de, pelo menos, dois médicos, sendo um deles neurologista. Estes médicos não podem fazer parte da equipe que realizam o transplante. Os exames complementares, ou seja, além do exame clínico, para confirmar a morte encefálica, que inclui eletroencefalograma e arteriografia cerebral, são realizados, pelo menos duas vezes, com intervalo de seis horas. Só então a morte encefálica pode ser confirmada. A morte encefálica pode ser diagnosticada em qualquer hospital? Em princípio sim, desde que o hospital conte em seu quadro de profissionais com um neurologista e os equipamentos necessários para a realização dos exames. Contudo, no Brasil as coisas ainda não são assim. Mas, excepcionalmente, ao suspeitar-se de ocorrência de morte encefálica, uma equipe e equipamentos podem ser deslocados de um hospital para outro. Quanto tempo após o órgão ser retirado pode-se esperar para o transplante? O Coração e Pulmão são os órgãos que menos tempo podem esperar. O intervalo máximo entre a retirada e a doação não deve exceder quatro horas. O ideal é que as duas cirurgias ocorram simultaneamente. O Fígado resiste até 24 horas fora do organismo. O Rim é bastante resistente, se comparado a outros. A espera pode ser de 24 a 48 horas. O Pâncreas, como no caso do coração e do pulmão, as cirurgias de retirada e doação, têm de ser feitas quase que simultaneamente. A Córnea pode permanecer até sete dias fora do organismo, desde que mantida em condições apropriadas de conservação. Como o corpo é mantido após a morte encefálica? O coração bate às custas de medicamentos, o pulmão funciona com a ajuda de aparelhos e o corpo continua sendo alimentado por via endovenosa. Uma pessoa em coma também pode ser doadora? Não. Coma é um estado reversível. Morte encefálica, como o próprio nome sugere, não. Uma pessoa somente torna-se potencial doadora após o correto diagnóstico de morte encefálica e da autorização dos familiares para a retirada dos órgãos. Quem paga os procedimentos de doação? A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde) para isso. O que acontece depois de autorizada a doação? Desde que haja receptores compatíveis, a retirada dos órgãos é realizada por várias equipes de cirurgiões, cada qual especializada em um determinado órgão. O corpo é liberado após, no máximo, 48 horas. Quem recebe os órgãos doados? Testes laboratoriais confirmam a compatibilidade entre doador e receptores. Após os exames, Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 7

8 a triagem é feita com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento. Quantas partes do corpo podem ser aproveitadas para transplante? O mais frequente: 2 rins, 2 pulmões, coração, fígado e pâncreas, 2 córneas, 3 válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena, pele. Mais recentemente foram realizados transplantes de uma mão completa. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas. Podemos escolher o receptor? Nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre indicado pela Central de Transplantes. A não ser no caso de doação em vida. Quem são os beneficiados com os transplantes? Milhares de pessoas, inclusive crianças, todos os anos, contraem doenças cujo único tratamento é um transplante. A espera por um doador, que muitas vezes não aparece, é dramática e adoece também um círculo grande de pessoas da família e de amigos. Existe algum conflito de interesse entre os atos de salvar a vida de um potencial doador e o da retirada dos órgãos para transplante? Absolutamente não. A retirada dos órgãos para transplante somente é considerada depois da morte, quando todos os esforços para salvar a vida de uma pessoa tenham sido realizados. Qual a chance de sucesso de um transplante? É alta. Mas muita coisa depende de particularidades pessoais, o que impede uma resposta mais precisa. Existe no Brasil pessoas que fizeram transplante de rim, por exemplo, há mais de 30 anos, tiveram filhos e levam uma vida normal. Quais os riscos e até que ponto um transplante interfere na vida de uma pessoa? Além dos riscos inerentes a uma cirurgia de grande porte, os principais problemas são infecção e rejeição. Para controlar esses efeitos o transplantado usa medicamentos pelo resto da vida. Transplante não é cura, mas um tratamento que pode prolongar a vida com muito melhor qualidade. Quanto custa um transplante e quem paga? Mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS. A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar entre R$ 5.000,00 a R$ ,00. Fontes: Site adote.org.br Site jinuj.net Site cfm.org.br Site terra.com.br Site cjb.org.br Site aish.com Site ufpe.br. Site rotaract.com.br Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 8

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Projeto Mafteach. Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin Página 1 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 1 - Introdução Os grandes avanços no campo das ciências médicas e biológicas têm possibilitado que, hoje em dia, se levem a cabo transplantes de órgãos de um corpo a outro. Porém, a dimensão

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