ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 18 de Maio de 1989*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 18 de Maio de 1989*"

Transcrição

1 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 18 de Maio de 1989* No processo 266/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Court of Appeal de Londres, destinado a obter, no processo pendente neste órgão jurisdicional entre The Queen e Royal Pharmaceutical Society of Great Britain, ex parte Association of Pharmaceutical Importers e outros, uma decisão a título prejudicial sobre a interpretação dos artigos 30. e 36. do Tratado CEE, e no processo 267/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Court of Appeal de Londres, destinado a obter, no processo pendente neste órgão jurisidicional entre The Queen Secretary of State for Social Services, ex parte Association of Pharmaceutical Importers e outros, e * Língua do processo: ingles. 1321

2 ACÓRDÃO DE PROCESSOS APENSOS 266 E 267/87 uma decisão a título prejudicial sobre a interpretação dos artigos 30. e 36. do Tratado CEE, O TRIBUNAL, constituído pelos Srs. O. Due, presidente, R. Joliét, T. F. O'Higgins e F. Grévisse, presidentes de secção, Sir Gordon Slynn, G. F. Mancini, F. A. Schockweiler, J. C. Moitinho de Almeida e G. C. Rodríguez Iglesias, juízes, advogado-geral: M. Darmon secretario: B. Pastor, administradora vistas as observações apresentadas: em representação da Association of Pharmaceutical Importers e outros, parte autora no processo principal, por D. Vaughan, QC, e D. Wyatt, barrister, mandatados por S. Kon, de S. J. Berwin & Co, solicitors em Londres, em representação da Royal Pharmaceutical Society of Great Britain, parte ré no processo principal, por R. Webb, QC, mandatado por E. J. R. Hill, de Walker Martineau, solicitors em Londres, em representação da Comissão, por E. L. White, membro do seu Serviço Jurídico, na qualidade de agente, em representação do Governo britânico, pela Sr. a S. J. Hay, Treasury Solicitor, Queen Anne's Chambers, na qualidade de agente, assistida por J. Laws e N. Paines, barristers, em representação do Governo belga, por A. Reyn, director dos assuntos europeus no Ministério dos Negócios Estrangeiros, do Comércio Externo e da Cooperação para o Desenvolvimento, na qualidade de agente, em representação do Governo dinamarquês, por J. Molde, consultor jurídico no Ministerio dos Negocios Estrangeiros, na qualidade de agente, em representação do Governo neerlandês, aquando da audiência, por M. A. Fiestra, 1322

3 visto o relatório para audiência e após a realização desta em 12 de Janeiro de 1989, ouvidas as conclusões do advogado-geral apresentadas na audiência de 10 de Março de 1989, profere o presente Acórdão 1 Por despachos de 30 de Julho de 1987, que deram entrada no Tribunal em 7 de Setembro seguinte, a Court of Appeal de Londres apresentou, ao abrigo do artigo 177. do Tratado CEE, três questões prejudiciais relativas à interpretação dos artigos 30. e 36. do Tratado, com vista a apreciar a compatibilidade de determinadas medidas nacionais relativas aos produtos farmacêuticos fornecidos apenas sob receita médica com aquelas disposições. 2 Estas questões foram suscitadas no âmbito de dois litígios que opõem a «Association of Pharmaceutical Importers» (associação dos importadores de produtos farmacêuticos) e os membros desta associação, que procedem a importações paralelas de produtos farmacêuticos que provêm de outros Estados-membros que depois comercializam no Reino Unido, à «Pharmaceutical Society of Great Britain» (sociedade dos farmacêuticos da Grã-Bretanha processo 266/87) e ao «Secretary of State for Social Services» (secretário de Estado dos Serviços Sociais processo 267/87). 3 Para se conformar com o acórdão do Tribunal de Justiça de 20 de Maio de 1976 (de Peijper, 104/75, Recueil, p. 613), o Reino Unido introduziu um processo simplificado para a concessão das autorizações de colocação no mercado de especialidades farmacêuticas que sejam objecto de importações paralelas, com os mesmos efeitos terapêuticos de uma especialidade já autorizada no Reino Unido e produzidas pelo mesmo fabricante ou grupo de fabricantes ou sob licença do fabricante da especialidade já autorizada. 1323

4 ACÓRDÃO DE PROCESSOS APENSOS 266 E 267/87 4 Resulta do processo que, de entre cerca de 220 especialidades que já foram autorizadas segundo este processo simplificado, cerca de cinquenta têm uma marca que difere da da especialidade equivalente anteriormente autorizada no Reino Unido. Também está assente que, mesmo nestes casos, houve farmacêuticos que frequentemente forneceram a especialidade importada paralelamente quando a receita indicava, especificamente, a marca da especialidade anteriormente autorizada. Esta prática explica-se pelo facto de os produtos importados paralelamente serem mais baratos para os farmacêuticos e permitirem assim a estes ter uma margem de lucro mais elevada. 5 O artigo 58., segundo parágrafo, do «Medicines Act» (lei sobre os medicamentos) de 1968, proíbe a venda a retalho, ou o fornecimento nas condições da venda a retalho, de certos produtos farmacêuticos a não ser por receita de um médico, dentista ou veterinário. Como regra geral, o médico é livre de receitar o medicamento em causa indicando a sua denominação genérica ou uma especialidade farmacêutica de certa marca. 6 A «Pharmaceutical Society of Great Britain», que é a organização profissional dos farmacêuticos, adoptou um «Code of Ethics and Guidance Notes» (vade-mecum do farmacêutico) que, designadamente, proíbe a um farmacêutico substituir, excepto em caso de urgência, um produto especificamente designado na receita por outro produto, mesmo se considerar que os efeitos terapêuticos e a qualidade deste outro produto são idênticas. As referidas normas também dispõem que o farmacêutico, ao executar uma receita, se não pode afastar das instruções do autor desta, a menos que tal se revele necessário para preservar a saúde do doente. 7 Tendo em conta a prática, acima referida, de certos farmacêuticos fornecerem produtos importados paralelamente e com uma marca diferente da indicada na receita, o conselho da sociedade publicou, em 12 de Julho de 1986, uma declaração oficial confirmando que as disposições deontológicas já citadas «se aplicam tanto aos medicamentos importados como aos que são produzidos para o mercado do Reino Unido». E esta declaração, que a sociedade se recusou a revogar, que é objecto do litígio principal que deu lugar ao reenvio prejudicial 266/

5 8 Segundo uma declaração aprovada pelas partes no processo principal que deu lugar ao processo 267/87 e apresentada pela Court of Appeal, cerca de 95 % dos produtos farmacêuticos fornecidos sob receita são-no sob o regime do serviço nacional de saúde («National Health Service»). No âmbito deste regime, o Governo britânico, salvo certas excepções, deixa aos médicos a liberdade de receitarem especialidades farmacêuticas sob a sua marca registada, se bem que encoraje a utilização das denominações genéricas. Ora, segundo os «Terms of Service for Chemists under the National Health Service» (normas aplicáveis aos farmacêuticos sob o regime do serviço nacional de saúde), os farmacêuticos são obrigados a fornecer os produtos especificados nas receitas. Daqui se segue que, se o médico fez uso da sua liberdade de receitar um produto designando-o por uma marca, apenas pode ser entregue pelo farmacêutico o produto que tenha esta marca. E a aplicação desta norma a especialidades farmacêuticas importadas paralelamente que é objecto do processo principal que deu lugar ao recurso 267/87. 9 Por ter verificado que, após a publicação da referida declaração da «Pharmaceutical Society of Great Britain» e a aplicação simultânea dos «Terms of Service» aos produtos importados, as importações paralelas das especialidades farmacêuticas com uma marca diferente da especialidade anteriormente autorizada no Reino Unido tinham praticamente cessado, a «Association of Pharmaceutical Importers» e os membros desta associação impugnaram estas duas medidas na Divisional Court e, tendo decaído nesta instância, recorreram para a Court of Appeal. 10 Este último órgão jurisdicional suspendeu a instância e apresentou ao Tribunal questões prejudiciais que, no processo 266/87, estão formuladas do seguinte modo : «1) E incompatível com o artigo 30. do Tratado CEE uma norma nacional de um Estado-membro que exige que um farmacêutico, em execução de uma receita que designa um medicamento pela sua marca comercial ou pelo nome do seu proprietário, apenas forneça um produto com essa marca comercial ou nome de proprietário, quando tal norma tenha como resultado impedir o farmacêutico de fornecer um produto equivalente do ponto de vista terapêutico, que obteve uma licença das autoridades nacionais competentes nos termos das regras adoptadas em conformidade com o acórdão do Tribunal de Justiça proferido no processo n. 104/75 e fabricado pela mesma empresa ou grupo de empresas ou sob licença dessa empresa, mas com uma marca comercial ou nome de proprietário utilizado noutro Estado-membro e diferente da marca comercial ou nome do proprietário constante da receita médica? 1325

6 ACÓRDÃO DE PROCESSOS APENSOS 266 E 267/87 2) No caso de a resposta à primeira questão ser afirmativa, a norma nacional justifica-se por razões de protecção da saúde pública ou de protecção da propriedade industrial ou comercial? 3) Em qualquer dos casos, a declaração do Council da Royal Pharmaceutical Society of Great Britain, publicada no Pharmaceutical Journal de 12 de Julho de 1986, ou a sua decisão de não revogar aquela declaração, que consta da sua carta de 12 de Agosto de 1986, é uma "medida", na acepção do artigo 30. do Tratado CEE?» 11 No processo 267/87, a Court of Appeal apresentou duas questões prejudiciais substancialmente idênticas às duas primeiras questões do processo 266/87. Por esta razão, o Tribunal decidiu, por despacho de 11 de Novembro de 1987, apensar estes dois processos para efeitos da fase escrita, da audiência e do acórdão. 12 Para mais ampla exposição dos factos dos litígios nos processos principais, da regulamentação nacional aplicável, do decurso do processo e das observações apresentadas ao Tribunal, remete-se para o relatório para audiência. Estes elementos apenas são retomados adiante na medida do necessário para a fundamentação da decisão do Tribunal. Quanto à terceira questão 1 3 Antes de examinar se as medidas em causa se enquadram na proibição do artigo 30. do Tratado ou se são justificadas na acepção do artigo 36. do Tratado, convém resolver o problema posto pela terceira questão prejudicial, que visa saber se uma medida tomada por uma organização profissional como a «Pharmaceutical Society of Great Britain» é susceptível de se enquadrar nos referidos artigos. 1 4 A este respeito, resulta do processo que esta sociedade, que foi dotada de personalidade jurídica por carta régia em 1943 e cuja existência está também consagrada pela legislação britânica, constitui a única organização profissional do sector da farmácia. Detém o registo em que qualquer farmacêutico deve estar inscrito para 1326

7 poder exercer as suas actividades. Como resulta do despacho de reenvió, adopta as normas de deontologia aplicáveis aos farmacêuticos. Por fim, a legislação britânica instituiu, no âmbito da sociedade, uma comissão disciplinar, que pode aplicar a um farmacêutico sanções disciplinares por infracções profissionais, podendo mesmo estas sanções ir até à sua irradiação do registo, e de cujas decisões pode ser levado recurso para a High Court. 15 Há que reconhecer que os actos de uma organização profissional à qual a legislação nacional conferiu poderes desta natureza podem, se forem susceptíveis de influenciar o comércio entre os Estados-membros, constituir «medidas», na acepção do artigo 30. do Tratado. 16 Deve-se, portanto, responder à terceira questão prejudicial que os actos de uma organização profissional como a «Pharmaceutical Society of Great Britain», que emite as normas deontológicas aplicáveis aos membros da profissão e possui uma comissão à qual a legislação nacional conferiu um poder disciplinar que pode ir até à decisão de irradiação do registo das pessoas autorizadas a exercer a profissão, podem constituir «medidas», na acepção do artigo 30. do Tratado CEE. Quanto às duas primeiras questões 17 E conveniente recordar que, nos termos do artigo 30. do Tratado, «são proibidas, entre os Estados-membros, as restrições quantitativas à importação, bem como todas as medidas de efeito equivalente». Em conformidade com a jurisprudência constante do Tribunal (ver, em primeiro lugar, o acórdão de 11 de Julho de 1974, Dassonville, 8/74, Recueil, p. 837), constitui uma medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa qualquer medida susceptível de entravar, directa ou indirectamente, actual ou potencialmente, o comércio intracomunitário. 18 Segundo o despacho de reenvio no processo 266/87, é pacífico entre as partes no processo principal que os cerca de 50 produtos importados paralelamente que têm marcas diferentes das dos produtos equivalentes anteriormente autorizados no Reino-Unido foram comercializados neste Estado-membro em quantidades importantes durante alguns anos, mas que a sua importação cessou praticamente no decurso do Verão de 1986, durante o qual foi publicada a declaração pela qual a 1327

8 ACÓRDÃO DE PROCESSOS APENSOS 266 E 267/87 «Pharmaceutical Society of Great Britain» recordou a norma deontológica que proíbe aos farmacêuticos substituírem um produto, indicado na receita pelo seu nome, por outro produto, mesmo se este último tiver um efeito terapêutico idêntico, e confirmou que esta regra se aplicava tanto aos produtos importados como aos produtos nacionais. 19 Nestas condições, e embora a relação de causalidade seja contestada entre as partes, não é possível ao Tribunal afastar a hipótese de que a referida regra seja susceptível de, nas circunstâncias particulares do litígio, entravar o comércio intracomunitário. Por esta razão, e serri que seja necessário decidir se, de modo geral, uma regra que proíba ao farmacêutico substituir um medicamento, receitado pelo médico assistente, por outro produto com o mesmo efeito terapêutico constitui uma medida de efeito equivalente, na acepção do artigo 30. do Tratado, deve-se examinar se tal regra pode ser justificada com fundamento no artigo 36. (segunda questão). 20 A este respeito, há que constatar que, de entre as razões de interesse geral enumeradas pelo artigo 36., apenas a protecção da saúde pode entrar em linha de conta. Com efeito, uma regra que proíba ao comerciante substituir o produto da marca prescrita por outro produto, mesmo com o consentimento do consumidor, iria além do que poderia ser necessário para proteger a propriedade industrial e comercial. Convém, por outro lado, acrescentar que se o Tribunal, no seu acórdão de 10 de Outubro de 1978 (Centrafarm, 3/78, Recueil, p. 1823), considerou justificada, na acepção do artigo 36., a oposição do titular de uma marca protegida num Estado-membro a que uma mercadoria seja colocada no mercado sob esta marca por um terceiro, mesmo se esta mercadoria foi anteriormente licitamente transaccionada noutro Estado-membro sob outra marca que é aí detida pelo mesmo titular, fez uma reserva expressa para o caso de a prática de utilizar marcas diferentes para o mesmo produto visar separar artificialmente os mercados. 21 Diversamente, as normas que respeitam às relações entre médicos e farmacêuticos, e designadamente as relativas à liberdade de prescrição do médico assistente e à eventual possibilidade de o farmacêutico fornecer um medicamento diferente do receitado, fazem parte do sistema nacional de saúde pública. Enquanto essas questões não forem regidas pela legislação comunitária, compete aos Estados-membros, 1328

9 nos limites traçados pelo artigo 36., decidir do nível a que entendem assegurar a protecção da saúde e da vida das pessoas e da maneira pela qual esse nível deveser atingido. 22 Nenhum elemento do processo permite ao Tribunal chegar à conclusão de que uma regra que proíbe aos farmacêuticos substituir um medicamento, designado na receita por um certo nome, por outro medicamento, ainda que com o mesmo efeito terapêutico, vai além do necessário para atingir o fim visado, a saber, deixar a inteira responsabilidade do tratamento do doente ao médico assistente. Em particular, o Tribunal não pode afastar as razões de carácter psicossomático que, segundo as observações apresentadas pela «Pharmaceutical Society of Great Britain» e por vários Governos dos Estados-membros, poderiam motivar a receita de uma especialidade farmacêutica determinada em vez do produto genérico ou de qualquer outra especialidade farmacêutica com o mesmo efeito terapêutico. 2 3 Os argumentos apresentados pela «Association of Pharmaceutical Importers» também não fazem ressaltar elementos susceptíveis de provar que a aplicação de tal norma geral aos produtos importados de outros Estados-membros, nos quais a sua colocação no mercado está autorizada, constitui um meio de discriminação arbitrária ou uma restrição dissimulada ao comércio entre os Estados-membros, na acepção do último período do artigo Há, pois, que responder às duas primeiras questões prejudiciais que uma disposição nacional de um Estado-membro, segundo a qual um farmacêutico deve, para executar uma receita que designe um produto médico pela sua marca ou pelo nome de proprietário, fornecer exclusivamente um produto com esta marca ou este nome, pode ser justificada por razões de protecção da saúde pública, ao abrigo do artigo 36. do Tratado, mesmo quando esta disposição tiver por efeito impedir o farmacêutico de vender um produto de valor terapêutico equivalente, autorizado pelas autoridades nacionais competentes por força de disposições adoptadas em conformidade com o acórdão do Tribunal de 20 de Maio de 1976, proferido no processo 104/75, e fabricado pela mesma sociedade ou pelo mesmo grupo de sociedades ou ainda pelo titular de uma licença concedida por essa sociedade, mas com uma marca ou um nome utilizados para este produto noutro Estado-membro, diferentes dos mencionados na receita. 1329

10 Quanto às despesas ACÓRDÃO DE PROCESSOS APENSOS 266 E 267/87 25 As despesas efectuadas pelos governos belga, britânico, dinamarquês e neerlandês, bem como pela Comissão das Comunidades Europeias, que apresentaram observações ao Tribunal, não são reembolsáveis. Revestindo o processo, quanto às partes na causa principal, a natureza de incidente suscitado perante o órgão jurisdicional nacional, compete a este decidir quanto às despesas. Pelos fundamentos expostos, O TRIBUNAL, pronunciando-se sobre as questões submetidas pela Court of Appeal de Londres, por despachos de 30 de Julho de 1987, declara: 1) Os actos de uma organização profissional como a «Pharmaceutical Society of Great Britain», que emite as normas deontológicas aplicáveis aos membros da profissão e possui uma comissão à qual a legislação nacional conferiu um poder disciplinar que pode ir até à decisão de irradiação do registo das pessoas autorizadas a exercer a profissão, podem constituir «medidas», na acepção do artigo 30. do Tratado CEE. 2) Uma disposição nacional de um Estado-membro, segundo a qual um farmacêutico deve, ao executar uma receita que designe um produto médico pela sua marca ou pelo nome de proprietário, fornecer exclusivamente um produto com esta marca ou este nome, pode ser justificada por razões de protecção da saúde pública, ao abrigo do artigo 36. do Tratado, mesmo quando esta disposição tiver por efeito impedir o farmacêutico de vender um produto de valor terapêutico equivalente, autorizado pelas autoridades nacionais competentes por força de disposições adoptadas em conformidade com o acórdão do Tribunal de 20 de 1330

11 Maio de 1976, proferido no processo 104/75, e fabricado pela mesma sociedade ou pelo mesmo grupo de sociedades, ou ainda pelo titular de uma licença concedida por essa sociedade, mas com uma marca ou um nome utilizados para este produto num outro Estado-membro, diferentes dos mencionados na receita. Due Joliét O'Higgins Grévisse Slynn Mancini Schockweiler Moitinho de Almeida Rodríguez Iglesias Proferido em audiencia pública no Luxemburgo, a 18 de Maio de 1989 O secretário J.-G. Giraud O presidente O. Due 1331

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * No processo 102/86, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela House of Lords e tendente

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * ACÓRDÃO DE 5. 10. 1988 PROCESSO 238/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * No processo 238/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Julho de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Julho de 1990* FOSTER E OUTRAS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Julho de 1990* No processo C-188/89, que tem por objecto um pedido submetido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 11. 12. 1990 PROCESSO C-47/88 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* No processo C-47/88, Comissão das Comunidades Europeias, representada por J. Fons Buhl, membro do seu Serviço

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Fevereiro de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Fevereiro de 1991 * ANTONISSEN ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Fevereiro de 1991 * No processo C-292/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela High

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DE 3. 3. 1988 PROCESSO 434/85 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * No processo 434/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Câmara

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * No processo 302/86, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico R. Wainwright e por J. Christoffersen, membro do seu Serviço

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1 de Julho de 1969 * Nos processos apensos 2/69 e 3/69, que têm por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo juge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * ERAUW-JACQUERY/LA HESBIGNONNE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * No processo 27/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* ACÓRDÃO DE 8. ID. 1987 PROCESSO 80/86 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* No processo 80/86, que tem como objecto um pedido apresentado no Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * A RAINHA/TREASURY AND COMMISSIONERS OF INLAND REVENUE, EX PARTE DAILY MAIL AND GENERAL TRUST PLC ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * No processo 81/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 4. 12. 1990 PROCESSO C-186/89 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* No processo C-186/89, que tem por objecto o pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo

Leia mais

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Abril de 1974 * No processo 181/73, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177. do Tratado CEE, pelo tribunal de première

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 19 de Junho de 1990 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 19 de Junho de 1990 * ACÓRDÃO DE 19. 6. 1990 PROCESSO C-213/89 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 19 de Junho de 1990 * No processo C-213/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela

Leia mais

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha),

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha), * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Outubro de 1976 * No processo 12/76, 1. que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo do protocolo de 3 de Junho de 1971

Leia mais

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção),

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção), CHARTRY DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Março de 2011 * No processo C-457/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * ACÓRDÃO DE 7. 7. 1992 PROCESSO C-369/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * No processo C-369/90, que tem por. objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos : do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 27 de Outubro de 1992 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 27 de Outubro de 1992 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 27 de Outubro de 1992 * No processo C-191/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Court of Appeal

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * No processo 320/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, em aplicação do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Sø- og Handelsret de Copenhaga

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 17 de abril de 2018 * «Reenvio prejudicial Artigo 99. o do Regulamento de Processo do Tribunal de Justiça Imposições internas

Leia mais

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia,

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia, REWE/LANDWIRTSCHAFTSKAMMER SAARLAND ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 16 de Dezembro de 1976 * No processo 33/76, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * No processo C-l/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Hoge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DE 27. 9. 1988 PROCESSO 18/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * No processo 18/87, Comissão das Comunidades Europeias, representada por Jörn Sack, membro do seu Serviço Jurídico, na

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Outubro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Outubro de 1990* ACÓRDÃO DE 17. 10. 1990 PROCESSO C-10/89 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Outubro de 1990* No processo C-10/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * INGMAR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * No processo C-381/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * ACÓRDÃO DE 20. 6. 1991 PROCESSO C-60/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * No processo C-60/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 17 de Maio de 1990 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 17 de Maio de 1990 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 17 de Maio de 1990 * No processo C-262/88, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Court of Appeal de Londres, destinado a

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CAPOLONGO/MAYA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 19 de Junho de 1973 * No processo 77/72, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Pretore

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * TOLSMA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * No processo C-16/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 * No processo 24/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado, pelo Hoge Raad der Nederlanden, visando

Leia mais

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave * n. WALRAVE/UNION CYCLISTE INTERNACIONALE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Dezembro de 1974 * No processo 36/74, que tem por objecto um pedido apresentado ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 15 de Outubro de 1987 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 15 de Outubro de 1987 * ACÓRDÃO DE 15. 10. 1987 PROCESSO 222/86 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 15 de Outubro de 1987 * No processo 222/86, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, em aplicação do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 13.7.1972 PROCESSO 48/71 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Julho de 1972 * No processo 48/71, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico Armando Toledano-Laredo,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA REWE/BUNDESMONOPOLVERWALTUNG FÜR BRANNTWEIN ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 20 de Fevereiro de 1979 * No processo 120/78, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * CLUB-TOUR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * No processo C-400/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * BAYER/SÜLLHÖFER ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * No processo 65/86, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Bundesgerichtshof e destinado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1994 * ACÓRDÃO DE 5. 10. 1994 PROCESSO C-165/91 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1994 * No processo C-165/91, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * ST. PAUL DAIRY ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * No processo C-104/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do Protocolo de 3 de Junho de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Novembro de 1993 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Novembro de 1993 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Novembro de 1993 * No processo C-317/91, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Bundesgerichtshof,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 18 de Junho de 1991*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 18 de Junho de 1991* ERT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 18 de Junho de 1991* No processo C-260/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Monomeles Protodikeio

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 23.11.1978 PROCESSO 7/78 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Novembro de 1978 * No processo 7/78, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do

Leia mais

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98 COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98 Este processo tem origem num pedido do Tribunal de Police de Belley (França) nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * MONTE ARCOSU ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * No processo C-403/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 * PETERBROECK ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 * No processo C-312/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela cour

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 * No processo C-431/05, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo Supremo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Fevereiro de 1995

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Fevereiro de 1995 ACÓRDÃO DE 23. 2. 1995 - PROCESSOS APENSOS C-358/93 E C-416/93 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Fevereiro de 1995 Nos processos apensos C-358/93 e C-416/93, que têm por objecto pedidos dirigidos ao

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 6 de Abril de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 6 de Abril de 1995 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 6 de Abril de 1995 * No processo C-4/94, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE, pela High

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote>

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote> ACÓRDÃO DE 30.6.1966 PROCESSO 56.65 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 * No processo 56/65, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

61986J0222. Colectânea da Jurisprudência 1987 página Edição especial sueca página Edição especial finlandesa página 00225

61986J0222. Colectânea da Jurisprudência 1987 página Edição especial sueca página Edição especial finlandesa página 00225 61986J0222 ACORDAO DO TRIBUNAL DE JUSTICA DE 15 DE OUTUBRO DE 1987. - UNION NATIONALE DES ENTRAINEURS ET CADRES TECHNIQUES PROFESSIONNELS DU FOOTBALL (UNECTEF) CONTRA GEORGES HEYLENS E OUTROS. - PEDIDO

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Janeiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Janeiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 7. 1. 2004 PROCESSO C-117/01 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Janeiro de 2004 * No processo C-117/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Fevereiro de 1963 * No processo 26/62, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal nos termos do artigo 177, primeiro parágrafo, alínea a),

Leia mais

CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL WALTER VAN GERVEN apresentadas em 8 de Julho de 1992 *

CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL WALTER VAN GERVEN apresentadas em 8 de Julho de 1992 * GENERICS E HARRIS PHARMACEUTICALS CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL WALTER VAN GERVEN apresentadas em 8 de Julho de 1992 * Senbor Presidente, Senbores Juízes, indicaremos antes de mais as disposições relevantes

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * No processo C-173/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * No processo C-384/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias Processo C-321/99 P Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias «Recurso de decisão do Tribunal de Primeira Instância Auxílios de Estado Política

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de dezembro de 2018 * «Reenvio prejudicial Propriedade intelectual Direito das marcas Diretiva 2008/95/CE Artigo 3. o, n. o

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Dezembro de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Dezembro de 1991 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Dezembro de 1991 * No processo C-18/88, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * No processo C-260/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

64/221/CEE do Conselho, para a coordenação de medidas especiais relativas aos. 27 de Outubro de 1977 <appnote>*</appnote>

64/221/CEE do Conselho, para a coordenação de medidas especiais relativas aos. 27 de Outubro de 1977 <appnote>*</appnote> * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 27 de Outubro de 1977 * No processo 30/77, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 2. 7. 92 Jornal Oficial das Comunidades Europeias No L 18211 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CEE) No 1768192 DO CONSELHO de 18 de Junho de 1992 relativo à criação

Leia mais

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia As suas questões sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia PORQUÊ UM TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA (TJUE)? Para construir a Europa, os Estados (actualmente 27) celebraram entre si Tratados

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * No processo C-375/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo Sąd Najwyższy

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * SCHEMPP ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * No processo C-403/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo Bundesfinanzhof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * COMISSÃO / ESPANHA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * No processo C-83/99, Comissão das Comunidades Europeias, representada por M. Díaz-Llanos La Roche e C. Gómez de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Setembro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Setembro de 1999 * GREGG ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Setembro de 1999 * No processo C-216/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Outubro de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Outubro de 1995 * ACÓRDÃO DE 19. 10. 1995 PROCESSO C-137/94 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Outubro de 1995 * No processo C-137/94, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 5. 2. 2004 - PROCESSO C-265/02 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * No processo C-265/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*)

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) «Reenvio prejudicial Conceito de ʻórgão jurisdicional nacionalʼ na aceção do artigo 267. TFUE Tribunal Arbitral necessário Admissibilidade

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * ACÓRDÃO DE 22. 11. 2001 PROCESSO C-184/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * No processo C-184/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * ACÓRDÃO DE 21. 7. 2005 PROCESSO C-231/03 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * No processo C-231/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * No processo C-99/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Hovrätt för Västra Sverige (Suécia),

Leia mais

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia Processo C-540/03 Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia «Política de imigração Direito ao reagrupamento familiar de filhos menores de nacionais de países terceiros Directiva 2003/86/CE Protecção

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 26 de Fevereiro de 1986 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 26 de Fevereiro de 1986 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 26 de Fevereiro de 1986 * No processo 152/84, que tem como objecto um pedido dirigido ao Tribunal, ao abrigo do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Court of Appeal do Reino Unido e que

Leia mais

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias O Governo considera que alguns medicamentos para uso humano, concretamente os que não necessitam de receita

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 111/IX

PROPOSTA DE LEI N.º 111/IX PROPOSTA DE LEI N.º 111/IX TRANSPÕE PARA A ORDEM JURÍDICA NACIONAL A DIRECTIVA 98/27/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, DE 19 DE MAIO DE 1998, RELATIVA ÀS ACÇÕES INIBITÓRIAS EM MATÉRIA DE PROTECÇÃO

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 23 de Abril de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 23 de Abril de 1991 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 23 de Abril de 1991 * No processo C-41/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Oberlandesgericht

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * No processo C-55/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Junho de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Junho de 2003 * ACÓRDÃO DE 19. 6. 2003 PROCESSO C-149/01 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 19 de Junho de 2003 * No processo C-149/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 * UNIFERT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 * No processo C-ll/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça pelo Bundesfinanzhof, nos termos do artigo 177.

Leia mais

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001)

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) Regulamentação das autorizações de utilização especial de medicamentos (Revogado pelo Despacho n.º 9114/2002, de15 de Março) O despacho n.º 17 495/2000,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 28 de Janeiro de 1992 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 28 de Janeiro de 1992 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 28 de Janeiro de 1992 * No processo C-204/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Cour de cassation

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21 Regime jurídico da distribuição por grosso de medicamentos de uso humano (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto) A distribuição por grosso de medicamentos de uso humano no mercado interno

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987* FOTO-FROST / HAUPTZOLLAMT LÜBECK-OST ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987* No processo 314/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Finanzgericht

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sétima Secção) 28 de Julho de 2011 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sétima Secção) 28 de Julho de 2011 (*) Decisão copiada em 2 de agosto de 2011 do endereço: http://curia.europa.eu/jurisp/cgi-bin/form.pl? lang=pt&jurcdj=jurcdj&newform=newform&docj=docj&docop=docop&docnoj=docnoj&typeord=alltyp&numaff=&ddatefs=26&mda

Leia mais

Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002)

Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002) Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002) Regulamentação das autorizações de utilização especial de medicamentos (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de

Leia mais

Direito de propriedade privada e liberdade de empresa: o caso da propriedade das farmácias. Andreia Chora Sara Garcia

Direito de propriedade privada e liberdade de empresa: o caso da propriedade das farmácias. Andreia Chora Sara Garcia Direito de propriedade privada e liberdade de empresa: o caso da propriedade das farmácias Andreia Chora Sara Garcia Acórdão do Tribunal Constitucional nº 187/01 Reserva da propriedade de farmácias a titulares

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * JUERS PHARMA DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * No processo 040/06, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 * No processo C-254/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII)

PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII) PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII) I. INTRODUÇÃO Solicitou-nos a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República a elaboração de parecer

Leia mais

ACÓRDÃO DE PROCESSO C-277/94. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Setembro de 1996 *

ACÓRDÃO DE PROCESSO C-277/94. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Setembro de 1996 * ACÓRDÃO DE 10. 9. 1996 PROCESSO C-277/94 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Setembro de 1996 * No processo C-277/94, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

Processo T-28/03. Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo T-28/03. Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias Processo T-28/03 Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias «Artigo 85. do Tratado CE (actual artigo 81. CE) Execução de um acórdão do Tribunal de Primeira Instância Reembolso de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Fevereiro de 1990 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Fevereiro de 1990 * BUSSENI ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Fevereiro de 1990 * No processo C-221/88, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 41. do Tratado CECA, pelo tribunale (sez. fallimentare)

Leia mais

CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL MARCO DARMON apresentadas em 10 de Março de 1989 *

CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL MARCO DARMON apresentadas em 10 de Março de 1989 * THE QUEEN / ROYAL PHARMACEUTICAL SOCIETY OF GREAT BRITAIN, EX PARTE ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL IMPORTERS CONCLUSÕES DO ADVOGADO-GERAL MARCO DARMON apresentadas em 10 de Março de 1989 * Senhor Presidente,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 * ALPINE INVESTMENTS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 * No processo C-384/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * SEVIC SYSTEMS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * No processo C-411/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado

Leia mais

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio)

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio) Despacho n.º 17 495/2000, de 10 (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º 13 484-B/2001, de 31 de Maio) De acordo com o artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * Nos processos apensos C-158/04 e C-159/04, que têm por objecto pedidos de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentados

Leia mais

Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006

Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006 L 411/18 PT Jornal Oficial da União Europeia 30.12.2006 Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho de 21 de Dezembro de 2006 que altera o Regulamento (CEE) n.º 2092/91 relativo ao modo de produção biológico

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* No processo C-442/02, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do 234. CE, apresentado pelo Conseil d'état (França),

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 1990R1906 PT 14.07.2006 004.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CEE) N. o 1906/90 DO CONSELHO de 26 de Junho de 1990 que estabelece

Leia mais