Análise do Consumo de Café na Região Sudeste do Brasil,

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1 Análise do Consumo de Café na Região Sudeste do Brasil, Venússia Eliane Santos CPF Universidade Federal de Viçosa Travessa César Santana, n º 32, Centro, Viçosa MG, CEP venussia@vicosa.ufv.br Marco Túlio Maciel Gomes CPF Universidade Federal de Viçosa Departamento de Economia Rural, Campus, UFV, Viçosa MG, CEP mtulio@vicosa.ufv.br Marília Fernandes Maciel Gomes CPF Universidade Federal de Viçosa Departamento de Economia Rural, Campus, UFV, Viçosa MG, CEP mfmgomes@ufv.br Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas Apresentação em sessão sem debatedor 1

2 Análise do Consumo de Café na Região Sudeste do Brasil, RESUMO: Analisaram-se, neste trabalho, as mudanças ocorridas na quantidade consumida de café torrado e moído e solúvel, em resposta à alteração na renda dos consumidores, na região Sudeste do Brasil, especificamente nas áreas metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, e no total da população. Para isso, estimaram-se as elasticidades-renda do consumo desses cafés usaram-se dados da Pesquisa de Orçamento Familiar de 1987 e 1996, publicada pelo IBGE. As elasticidades foram calculadas pelo modelo econométrico, que consiste em ajustar uma poligonal com três segmentos, para mostrar como o consumo físico per capita de cada tipo de café altera em decorrência da variação no recebimento mensal familiar per capita. Os resultados demonstraram elasticidade-renda maior que zero e menor que um para café torrado e moído, o que indica que este produto é considerado um bem normal nas regiões analisadas. Já o café solúvel, em Belo Horizonte, apresentou elasticidades maiores que um, o que mostra que este produto é mais sensível a variações na renda, nesta região. Em São Paulo foram encontradas elasticidades-renda negativas, o que pode estar relacionado com o fato de a população dessa região preferir produtos mais elaborados, como o café expresso, por exemplo. No Rio de Janeiro e no total das áreas da POF, o café solúvel é considerado um bem normal. Palavras chaves: elasticidade-renda, consumo de café, região Sudeste. 2

3 1. Introdução Análise do Consumo de Café na Região Sudeste do Brasil, O café foi responsável por um dos ciclos mais importantes da história econômica brasileira. Em determinada época, o país orgulhava-se de ser essencialmente agrícola, e o principal produto de exportação era o café, que constituía a principal fonte de divisas. Com o passar do tempo, no entanto, ocorreram mudanças na pauta de exportações brasileiras, mas o café continuou a ter grande peso e importância, permanecendo entre os produtos agrícolas exportáveis. Na década de 70, as políticas governamentais que mantiveram o preço do café elevado colaboraram para a ineficiência da produção e baixa qualidade do produto produzido no país. Com a queda dos preços no início da década de 80, houve a necessidade da melhoria na qualidade do café e da busca da eficiência na produção, para recuperar a parcela perdida no mercado internacional. Quanto à década de 80, esta não foi favorável ao consumo de café, em razão da recessão econômica enfrentada pelo país, aliada à baixa qualidade do produto e à falta de uma política econômica para o mercado interno de café. A recessão pela qual passou o país, neste período, em face da adoção do Plano Cruzado II, da elevação da taxa de juros e do impacto inflacionário, fez com que diminuísse o poder de compra da população, principalmente das classes mais baixas, o que inibiu o consumo de produtos de maior industrialização, tais como o café moído e torrado e o café solúvel (COSTA, 2003). Observa-se, também, a crise do produtor brasileiro, conseqüência direta da política de valorização da moeda em 1986 (referente à adoção do Plano Collor) e do término das políticas subsidiárias do governo para o café. Com a adoção do Plano Real, em 1994, houve controle da inflação mediante a estabilização econômica do país e valorização da moeda, e observou-se crescimento do poder de compra da população, principalmente das classes mais baixas, o que possibilitou o consumo de outros bens e alimentos e a ampliação da demanda de café. Em 1996, o mercado de café já se diversificara, e aos consumidores eram ofertados produtos de melhor qualidade, o que fez com que esse produto deixasse de ser uma commodity. Um fato importante relacionado com a diversificação da produção de café é a inserção da mulher no mercado de trabalho, que fez com que aumentasse a demanda de produtos diversificados de preparação mais fácil, com vistas em reduzir o tempo gasto no preparo de alimentos. Com relação às regiões produtoras, observa-se que os principais estados produtores de café, no Brasil, eram São Paulo, em maior grau, e Rio de Janeiro e Paraná, em menor grau. Devido a diversos fatores, como incidência de pragas, geadas, enfraquecimento do solo e doenças de antigas culturas, observaram-se, a partir da década de 90, redução da área plantada com café em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e consolidação dessa cultura em Minas Gerais e Espírito Santo e, mais recentemente, no oeste da Bahia. De modo geral, paralelo às mudanças no mercado cafeeiro, a economia brasileira passou por momentos conturbados ao longo das últimas décadas, em razão de um processo inflacionário crônico que corroía o poder de compra dos consumidores. Nesse sentido, torna-se importante saber como variou o consumo de café, dadas as variações na renda dos consumidores nas duas últimas décadas, em face dos problemas vividos pelo mercado cafeeiro e das políticas econômicas implementadas pelo governo. 3

4 Este trabalho objetivou avaliar as mudanças na quantidade consumida de café torrado e moído e solúvel, em resposta à alteração na renda dos consumidores na região Sudeste do Brasil, especificamente nas áreas metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, e no total da população. A justificativa da escolha de tais regiões é que essas áreas são grandes consumidoras de café e nelas concentra grande número de trabalhadores em vários estratos de renda. O produto analisado é o café, nas versões torrado e moído e solúvel. Detidamente, o que se pretende analisar é como o consumo de café, nas três áreas estudadas, comportou-se diante da mudança de classe de renda nos anos de 1987 e 1996 e, ainda, fazer uma análise comparativa dos dois períodos Análise do mercado de café A cadeia de café movimenta mundialmente, por ano, cerca de 35 bilhões de dólares. Distribuída em todos os continentes, essa cultura tem seus dois maiores produtores situados na América do Sul - Brasil e Colômbia. A história da cafeicultura brasileira é caracterizada por uma série de flutuações nos preços e no volume de produção, conseqüência de excessos de produção, geada, pragas, intervenções governamentais e acordos internacionais. Na safra 2001/2002, a produção mundial de café girou em torno de 117,739 milhões de sacas de café em grão. O Brasil, o maior produtor mundial, apresentou uma produção anual de 27,490 milhões de sacas, que representou cerca de 23,35% da produção mundial. No período, foi também grande consumidor, visto que consumiu quase metade do que produziu (Tabela 1). Tabela 1 - Mercado mundial de café em grão 2001/02 (mil sacas de 60 Kg) Países Produção Consumo interno Variação Brasil ,38 Vietnã ,64 Colômbia ,60 Indonésia ,65 México ,18 Índia ,51 Guatemala ,54 Costa do Marfim ,36 Etiópia ,74 Uganda ,50 Honduras ,15 Costa Rica ,67 Peru ,65 El Salvador ,13 Total Mundial ,62 Fonte: GOMES et al., De acordo com HEMERLY (2000), em relação aos demais países produtores de café, o Brasil possui vantagens competitivas significantes nos custos de produção do café. Entretanto, a regulamentação do Sistema Agroindustrial (SAG) do café, que vigorou por quase um século, 4

5 contribuiu para o aumento da produção em outros países e para a perda de participação do Brasil no mercado internacional. Desde o início da década de 90, o mercado de café tem experimentado a liberdade de mercado. Quanto à competitividade brasileira, em termos gerais, ela pouco se alterou e, em alguns dos segmentos, como no caso do café solúvel, deteriorou-se. Pode-se imputar esse desempenho a circunstâncias bastante adversas. Em primeiro lugar, à queda vertiginosa dos preços internacionais no início dos anos 90, que reduziu drasticamente a lucratividade do segmento produtor (Figura 1) Fonte: Anuário Estatístico do Café, Figura 1 - Evolução do índice de preço médio anual de café na bolsa de Nova York, 1990 a Em segundo, em 1994, quando os preços já iniciavam uma recuperação, a cafeicultura sofreu graves problemas climáticos. A safra em 1995 ficou reduzida a 16,8 milhões de sacas, cerca de 40% menor que a obtida no ano anterior (Figura 2). A inexistência de uma política de financiamento à comercialização não permitiu que os produtores se beneficiassem dos preços elevados em face da escassez do produto. Até a safra 97/98, a produção brasileira ficou aquém da soma das demandas doméstica e externa, o que contribuiu para preços internacionais bastante atraentes. O incentivo dos preços acabou revertendo a tendência de redução das lavouras cafeeiras e, na safra 1997/98, observou-se maior produção que a de 1993/94. O movimento de expansão da produção, a partir de meados da década de 90, deu-se com aumento da produtividade, em decorrência da maior participação do cultivo adensado e de índices de utilização de tratos culturais superiores aos observados no período anterior a 1993 (FAEMG, 1996). 5

6 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Fonte: Anuário Estatístico do Café, Figura 2 - Evolução na produção brasileira de café, , em milhões de sacas. No que se refere ao consumo, o Brasil, historicamente, tem sido um dos maiores consumidores de café do mundo. No mercado interno, o consumo foi de 2,638 Kg/habitante, em 1987; aumentou para 4,88 Kg/habitante, em 2000; e, em 2003, chegou a 4,71 Kg/habitante. (COSTA, 2003). No início da década de 80, houve pequena recuperação do consumo, em razão de aumento da produção (tanto nacional quanto internacional) e da queda nos preços (conseqüência do aumento da oferta) (Figura 3). Este quadro tendeu a se inverter também pelo efeito das medidas de marketing adotadas pela ABIC e pela criação do selo de pureza em Mesmo assim, em meados da década de 90, o consumo brasileiro de café ainda estava em torno de 3,7 quilos/habitante. 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, Consumo de Café Torrado e Moído Consumo de Café Solúvel Consumo Total Fonte: COSTA, Figura 3 - Evolução do consumo per capita de café torrado e moído e café solúvel, no período de 1970 a A tendência crescente do consumo per capita de café deveu-se, ao menos em parte, à melhoria na imagem do produto, que era considerado de má qualidade pelos consumidores brasileiros, e à implantação do Plano Real, que propiciou aumento de renda real da população. A 6

7 partir disso, o que se tem observado é que o consumo dessa bebida aumentou significativamente no Brasil. O consumidor brasileiro está ciente de que o produto possui tipos e qualidades diferentes, dada a introdução de novos produtos no mercado. Esta estratégia se tornou tão presente que, nos últimos anos, passou a despertar a atenção de empresas internacionais. 2. Distribuição do recebimento e consumo familiar nas áreas analisadas e no total das áreas da POF O comportamento do número médio de pessoas por família, o número de famílias, o recebimento mensal per capita e o consumo de cafés nas 10 classes de recebimento mensal familiar, nos dois anos analisados, 1987 e 1996, nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e no total das áreas da POF, podem ser observados nas Tabelas 2 a 9. Na região metropolitana de Belo Horizonte, houve crescimento no número de famílias, e, em contrapartida, queda de 16% no número médio de pessoas por família, no período de 1987 a Já o recebimento mensal familiar per capita aumentou, em média, 12%. Só as classes que recebiam 2 a 3, 5 a 6 e 10 a 15 salários mínimos obtiveram redução da renda per capita (Tabela 2). Tabela 2 - Número médio de pessoas por família, número de famílias e recebimento mensal per capita nas 10 classes de recebimento mensal familiar na região metropolitana de Belo Horizonte, 1987 e 1996 Classes de Número de famílias Numero médio de Recebimento mensal per recebimento 1 pessoas por família capita Ate ,51 2,58 100,83 113,51 2 a ,76 3,52 185,89 172,67 3 a ,47 3,71 248,30 257,16 5 a ,24 3,91 362,11 340,29 6 a ,81 3,87 400,35 434,83 8 a ,58 3,93 546,86 556,94 10 a ,67 4,31 723,84 700,59 15 a ,98 4,13 967, ,54 20 a ,13 4, , ,05 Mais de ,81 3, , ,38 Média 73255, ,6 4,50 3,78 793,78 888,50 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. Com relação ao consumo de café torrado e moído na região metropolitana de Belo Horizonte, observa-se aumento no consumo apenas nas escalas de recebimento de 2 a 6, de 10 a 15, e mais de 20 salários mínimos. No geral, considerando todas as classes de recebimento, verifica-se um crescimento médio de 11,87%. (Tabela 3). 1 Em 1987, o valor do salário mínimo era de R$278,56 e, em 1996, correspondia a R$ 239,51, a preços de agosto de

8 Quanto ao café solúvel, verifica-se aumento no consumo na escala de renda de 2 e 5 a 6 salários mínimos, crescimento que pode estar relacionado com a maior participação da mulher no mercado de trabalho, que faz com que se opte por produtos de fácil preparação. Nas outros estratos de renda, constata-se queda, exceto nas rendas de 2 a 3 e de 6 a 8 salários mínimos, nas quais o consumo permaneceu constante. Tabela 3 - Consumo em (Kg/per capita) de alguns tipos de café na região metropolitana de Belo Horizonte, por estrato de renda, em 1987 e 1996 Renda familiar Café torrado e moído Relação Café solúvel Relação (salários mínimos) / / Ate 2 2,298 2,047 0,89 0,007 0,014 2,00 2 a 3 2,415 2,942 1,22 0,001 0,001 1,00 3 a 5 2,193 2,951 1,35 0,009 0,001 0,11 5 a 6 2,275 2,339 1,03 0,022 0,098 4,45 6 a 8 2,273 2,174 0,96 0,001 0,001 1,00 8 a 10 2,568 2,24 0,87 0,006 0,001 0,17 10 a 15 2,579 2,862 1,11 0,018 0,003 0,17 15 a 20 3,716 3,372 0,91 0,06 0,001 0,02 20 a 30 2,511 3,16 1,26 0,061 0,001 0,02 Mais de 30 2,332 3,115 1,34 0,059 0,047 0,80 Total 2,473 2,765 1,12 0,02 0,013 0,59 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, de modo geral, houve queda de 8,35% no número médio de pessoas na família e queda de 0,39% na renda per capita. Somente na classe com renda mais alta, de mais de 30 salários, ocorreu aumento de 5,97% na renda per capita (Tabela 4). Tabela 4 - Número médio de pessoas por família, número de famílias e recebimento mensal per capita nas 10 classes de recebimento mensal familiar na região metropolitana do Rio de Janeiro, 1987 e 1996 Classes de recebimento Número de famílias Numero médio de pessoas por família Recebimento mensal per capita Ate ,53 2,54 143,47 132,08 2 a ,14 3,01 223,94 199,27 3 a ,93 3,48 282,34 276,71 5 a ,04 3,7 376,72 356,09 6 a ,99 3,6 489,18 471,25 8 a ,96 3,54 634,75 615,69 10 a ,81 3,76 885,42 777,75 15 a ,88 3, , ,67 20 a ,93 3, , ,60 Mais de ,89 3, , ,62 Média , ,60 3,71 3,4 1044, ,67 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. 8

9 A Tabela 5 mostra o consumo de café na região metropolitana do Rio de Janeiro. Com relação ao consumo de café torrado e moído, constata-se que quase todas as classes de renda aumentaram o consumo, exceto as de 2 a 3 e de 15 a 20 salários mínimos, o que, no geral, representa um aumento de 3,47% no consumo. Esse aumento do consumo de café na região metropolitana do Rio de Janeiro, principalmente de café moído, pode estar relacionado com a estabilização do preço do café na metade da década de 90. Já o consumo de café solúvel aumentou somente nos estratos de renda até 2 e de 3 a 5 salários mínimos, o que pode estar relacionado com o aumento da renda real, resultante da adoção do Plano Real e da crescente incorporação da mulher ao mercado de trabalho. Tabela 5 - Consumo (Kg/per capita) de alguns tipos de café na região metropolitana do Rio de Janeiro, por estrato de renda, em 1987 e 1996 Renda familiar Café moído Relação Café solúvel Relação (salários mínimos) / / Ate 2 1,866 2,122 1,14 0,004 0,008 2,00 2 a 3 2,252 2,224 0,99 0,014 0,011 0,79 3 a 5 2,131 2,362 1,11 0,015 0,019 1,27 5 a 6 2,462 3,063 1,24 0,076 0,001 0,01 6 a 8 2,375 2,383 1,00 0,025 0,021 0,84 8 a 10 2,289 2,313 1,01 0,021 0,005 0,24 10 a 15 2,249 2,01 0,89 0,044 0,008 0,18 15 a 20 3,317 2,751 0,83 0,025 0,001 0,04 20 a 30 2,699 3,824 1,42 0,056 0,052 0,93 Mais de 30 4,202 4,881 1,16 0,109 0,011 0,10 Total 2,548 2,693 1,06 0,037 0,013 0,35 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. Na região metropolitana de São Paulo observa-se aumento no número de pessoas por família nas classes que recebem até 5 salários mínimos (Tabela 6). Em contrapartida, nas famílias com renda de 5 a mais de 30 salários mínimos, constata-se queda de 6,92% no tamanho médio da família. Com relação ao recebimento mensal per capita, percebe-se que apenas a classe de rendimento de 20 a 30 salários mínimos teve aumento da renda per capita, enquanto as outras tiveram redução, o que indica, em média, queda de 5,34%. 9

10 Tabela 6 - Número médio de pessoas por família, número de famílias e recebimento mensal per capita nas 10 classes de recebimento mensal familiar na região metropolitana de São Paulo, 1987 e 1996 Classes de recebimento Numero de famílias Numero médio de pessoas por família Recebimento mensal per capita Ate ,66 2,71 125,03 123,20 2 a ,1 3,14 221,69 191,81 3 a ,6 3,69 312,01 256,01 5 a ,01 3,48 382,28 376,92 6 a ,18 3,64 468,28 462,08 8 a ,21 4,05 588,36 538,04 10 a ,27 3,89 800,64 757,86 15 a ,34 4, , ,18 20 a ,44 3, , ,37 Mais de ,19 3, , ,16 Média , ,9 3,9 3,63 945,70 895,16 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. O consumo de café torrado e moído na região metropolitana de São Paulo caiu 29,68%. Somente no estrato de renda com 5 a 6 salários foi observado crescimento no consumo per capita, que passou de 2,625 para 2,819 Kg (Tabela 7). O consumo do café solúvel aumentou nos níveis de renda até 2, de 8 a 15 e de 20 a 30 salários mínimos, o que gerou um aumento total de 10,71% no consumo desse tipo de café. O crescimento deste consumo pode ser decorrente da incorporação da mulher ao mercado de trabalho, visto que ela tem menor tempo disponível para preparar alimentos, razão por que opta por produtos de mais rápida elaboração. Tabela 7 - Consumo (Kg/per capita) de alguns tipos de café na região metropolitana de São Paulo, por estrato de renda, em 1987 e 1996 Renda familiar Café moído Relação Café solúvel Relação (salários mínimos) / / Ate 2 4,000 1,315 0,33 0,015 0,058 3,87 2 a 3 3,332 1,939 0,58 0,009 0,001 0,11 3 a 5 2,464 2,21 0,90 0,04 0,007 0,18 5 a 6 2,625 2,819 1,07 0,048 0,026 0,54 6 a 8 3,049 2,081 0,68 0,023 0,020 0,87 8 a 10 2,747 1,953 0,71 0,014 0,043 3,07 10 a 15 2,672 1,953 0,73 0,013 0,053 4,08 15 a 20 2,732 1,041 0,38 0,016 0,002 0,13 20 a 30 3,035 2,716 0,89 0,034 0,038 1,12 Mais de 30 4,123 2,621 0,64 0,06 0,047 0,78 Total 2,988 2,101 0,70 0,028 0,031 1,11 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. 10

11 A Tabela 8 apresenta a análise do número médio de pessoas por família e o recebimento mensal per capita, no total das áreas da POF. Observa-se, em média, no período de 1987 a 1996, um decréscimo de 8,42% no número médio de pessoas por família. Apenas nas famílias que se situavam na faixa que recebiam até 2 salários mínimos foi observado aumento de 2,78% no número médio de pessoas por família. Esse resultado pode ser comparado às regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, nas quais também houve aumento no número de pessoas por família nas classes mais baixas e decréscimo nas classes seguintes. Esse resultado é distinto do verificado na região metropolitana de Belo Horizonte, na qual houve queda do número de pessoas por família em todas as classes de rendimento. No total das áreas da POF houve queda de 2,79% no recebimento mensal per capita, no período de 1987 a A classe de recebimento mensal familiar de 20 a 30 salários mínimos foi a única que obteve crescimento da renda per capita. Tal situação ocorreu, de modo similar, nas regiões de Belo Horizonte e de São Paulo, ou seja, houve crescimento da renda per capita nas classes de renda mais alta. Tabela 8 - Número médio de pessoas por família, número de famílias e recebimento mensal per capita nas 10 classes de recebimento mensal familiar no total das áreas da POF, 1987 e 1996 Classes de recebimento Número de famílias Número médio de pessoas por família Recebimento mensal per capita Ate ,88 2,96 121,12 106,99 2 a ,50 3,37 199,06 178,63 3 a ,01 3,74 277,16 254,47 5 a ,20 3,75 364,13 351,58 6 a ,26 3,83 457,11 438,94 8 a ,28 3,95 583,05 550,42 10 a ,29 3,93 792,48 751,64 15 a ,33 3, , ,10 20 a ,40 3, , ,45 Mais de ,29 3, , ,17 Média ,04 3,70 936,51 910,34 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. O consumo de café torrado e moído no total das áreas POF, assim como na região metropolitana de São Paulo, apresentou queda de 8,45% (Tabela 9). As classes de renda familiar que aumentaram o consumo foram de 3 a 6 e de 20 a 30 salários mínimos. Já nas regiões de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, observa-se, como um todo, aumento de 11,8% e 5,7% no consumo, respectivamente. O comportamento do consumo do café solúvel foi diferente, dada uma redução de 17,3% no período de 1987 e A queda no consumo na classe de renda de 5 a 6 salários mínimos foi a que mais contribuiu para a redução média observada, ao considerar todas as classes de recebimento. 11

12 Tabela 9 - Consumo (em Kg/per capita) de alguns tipos no total das áreas da POF, por estrato de renda, em 1987 e 1996 Renda familiar Café torrado e moído Relação Café solúvel Relação (salários mínimos) / / Ate 2 2,333 1,754 0,75 0,033 0,032 0,97 2 a 3 2,337 2,064 0,88 0,035 0,026 0,74 3 a 5 2,168 2,271 1,05 0,042 0,031 0,74 5 a 6 2,424 2,604 1,07 0,066 0,032 0,48 6 a 8 2,478 2,235 0,90 0,038 0,039 1,03 8 a 10 2,429 2,166 0,89 0,04 0,042 1,05 10 a 15 2,400 2,206 0,92 0,048 0,045 0,94 15 a 20 2,814 1,981 0,70 0,045 0,027 0,60 20 a 30 2,679 2,838 1,06 0,072 0,049 0,68 Mais de 30 3,425 3,087 0,90 0,093 0,094 1,01 Total 2,545 2,330 0,92 0,052 0,043 0,83 Fonte: POF 1987 e 1996, IBGE. 3. Modelo teórico A curva de demanda é derivada das preferências individuais refere-se às quantidades consumidas dos diferentes bens, a preços alternativos, em dado período de tempo (VARIAN, 1999). Entretanto, freqüentemente, torna-se necessário, em economia, o conhecimento do quão sensível é a demanda de determinado bem, em relação a mudanças na sua renda. Essa relação entre quantidade demandada e renda é expressa pela elasticidade-renda da demanda. A elasticidade-renda da demanda é definida, então, como a mudança percentual na quantidade demandada de determinado bem dividida pela mudança percentual na renda. Matematicamente, é expressa por Er = ( Q/ R)xR/Q, em que Q é variação da quantidade demandada; R, variação na renda do consumidor; Q, quantidade inicialmente consumida; e R, renda nominal do consumidor antes da variação. Quanto à classificação, tem-se que, se Er > 1, o bem será considerado superior, ou seja, aumentos na renda do consumidor geram elevação mais que proporcional na quantidade demandada do bem; se 0 < Er <1, o bem será normal, o que significa que aumentos na renda resultam em elevação menos que proporcional na quantidade demandada do bem; e, se Er < 0, o bem será inferior, para os quais aumentos na renda indicam decréscimo na quantidade demandada do bem. O fato de um bem ser normal ou superior para um indivíduo e inferior para outro indica as preferências desses indivíduos e a classe de renda a que pertencem. 12

13 4. Metodologia 4.1. Modelo analítico: o método de determinação das elasticidades As estimativas da elasticiadade-renda da despesa com café torrado e moído e café solúvel foram obtidas pelo o ajustamento de uma poligonal nos logaritmos dessas variáveis. Considerando uma poligonal com dois vértices (três segmentos), o modelo é: ln y i 2 = α + β ln X + δz (ln X lnθ ) + u, (1) i h+ 1 ni i n i em que X i é recebimento per capita na i-ésima classe (com i = 1,...,10); Y, consumo físico per capita da i-esima classe; θ n, nível de recebimento familiar per capita, correspondente ao h-ésimo vértice da poligonal com (θ 1 < θ 2 ); e Z hi, variável binária, tal que Z hi é igual a 0, para X θ, e Z hi é igual a 1, para X i >θ h. O modelo admite que os erros u i sejam independentes, com média zero e variância inversamente proporcional ao número de famílias na classe. Nesse caso, o ajustamento do modelo é feito pelo método dos mínimos quadrados ponderados, utilizando o número de famílias por classe como fator de ponderação (HOFFMANN, 2000). Esta metodologia foi usada também por TOSTA et a.l. (2003), BACCHI et al. (2001) e MARTINS et al. (2003). Os três segmentos da poligonal correspondem a três grandes estratos delimitados por θ 1 e θ 2. No estrato I, com X i θ1, a elasticidade é igual a β; no estrato II, com θ 1 < X θ 2 a elasticidade-renda é igual a β + δ; e no estrato III, com X > θ 2, a elasticidade é igual a β + δ 1 + δ 2. O limite entre dois estratos de recebimento per capita (θ 1 ou θ 2 ) é definido como o limite entre duas classes de recebimento familiar da POF dividido pela média geométrica dos tamanhos médios das famílias nessas duas classes. A estimativa da elasticidade-renda média para toda população abrangida pela POF é a média ponderada das elasticidades em cada estrato, sendo fator de ponderação a participação de cada estrato no total de despesa como o produto analisado. Segundo HOFFMANN (2000), há 36 maneiras diferentes de agregar as 10 classes de recebimento familiar da POF em três grandes estratos. Os pacotes estatísticos programáveis trazem maneiras de desenvolver programas para executar as estimativas das elasticidades. O programa utilizado neste trabalho, para obtenção das estimativas das elasticidades, foi desenvolvido por LIMA 2 (2002). O programa ajusta a poligonal para cada uma das 36 maneiras de fazer o agrupamento das 10 classes e ordena os resultados conforme valores decrescentes da soma de quadrados residual (ou valores decrescentes do coeficiente de determinação da regressão). O comportamento esperado para a elasticidade-renda da demanda de café moído e solúvel é que o consumo aumente do primeiro para o segundo estrato e decresça do segundo para o terceiro estrato. Dado o aumento do poder aquisitivo da população com a adoção do Plano Real em 1994, espera-se que a elasticidade-renda do consumo de café aumente, nos anos de 1987 e i h 2 POLIGON - Programa desenvolvido por LIMA (2002), a partir do software Eviews

14 4.2. Fonte de dados Os dados foram retirados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), nos anos de 1987 e 1996, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2002), e referem-se à despesa familiar per capita e ao recebimento familiar per capita. A escolha das POFs, de 1987 e 1996, refere-se à disponibilidade de informações, já que os dados preliminares da POF, de 2000, oferecem elementos apenas para o cálculo do café moído, não sendo possível a comparação com o consumo do café solúvel. 5. Resultados e discussão Nas Tabelas 10 a 13 são apresentados os resultados da elasticidade-renda do consumo de café nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e no total das áreas da POF, nos anos de 1987 e Essas tabelas informam o esquema de agrupamento das 10 classes de recebimento familiar da POF, o coeficiente de determinação (R 2 ) da equação de regressão ajustada, as elasticidades em cada um dos estratos e a elasticidade média, que foi escolhida com base no maior coeficiente de determinação dentre os agrupamentos. Nos resultados encontrados há muitos casos em que a elasticidade-renda não se comporta como previsto, visto que apresenta valores negativos em vários estratos. Como justificativa, considera-se a afirmativa de HOFFMAN 2000, de que não se deve confiar totalmente nas elasticidades estimadas para estratos individuais, pois, em muitos agrupamentos, um estrato é formado por apenas uma classe de recebimento, dando origem a uma estimativa de elasticidade imprecisa e que se refere a uma parcela restrita da população. Com base nisso, pode-se dizer que as estimativas da elasticidade média são mais confiáveis do que as da elasticidade em cada estrato. Um esquema de agrupamento 6-1-3, por exemplo, significa que o primeiro estrato (I) inclui as seis primeiras classes de recebimento familiar da POF; o segundo estrato (II), a classe seguinte; e o terceiro estrato (III), as três últimas. Na região metropolitana de Belo Horizonte, observa-se que a elasticidade-renda, no ano de 1987, para café moído e café solúvel, comportou-se como esperado, ou seja, aumentou do primeiro para o segundo estrato e reduziu do segundo para o terceiro (Tabela 10). No ano de 1996, o comportamento não foi o esperado para café moído, pois a elasticidade diminuiu do primeiro estrato para o segundo e aumentou na passagem para o terceiro. Pode-se verificar que as elasticidades-renda médias obtidas em 1996 foram maiores do que as obtidas no ano de 1987, tanto para o consumo de café torrado e moído quanto para o de solúvel. Observa-se que a elasticidade-renda do café solúvel foi maior que um, nos estratos de renda média alta, ou seja, este produto foi considerado um bem superior por esta classe de renda. 14

15 Tabela 10 - Elasticidade-renda do consumo de alguns tipos de café na região metropolitana de Belo Horizonte, 1987 e 1996 Tipo Data do Esquema de Elasticidades no estrato Elasticidade levantamento agrupamento R 2 I II III média Café ,753 0,006 0,948-0,279 0,006 Torrado e ,866 0,912-0,603 0,166 0,153 Moído Café ,755-0,355 3,731-0,356 1,051 solúvel ,640-0,369 11,124-0,867 1,751 Fonte: Resultados da pesquisa. A Tabela 11 apresenta os resultados da elasticidade-renda para a região metropolitana do Rio de Janeiro, no período de 1987 e Os resultados obtidos não tiveram comportamento esperado, ou seja, a elasticidade-renda diminuiu na passagem do estrato I para o estrato II e aumentou na passagem para o estrato III, nos dois períodos analisados. A diminuição da elasticidade-renda do primeiro para o segundo estrato indica um maior consumo de café pela classe mais baixa, em relação à classe média. A elasticidade-renda média do café torrado e moído apresentou crescimento de 2,3%, de um período para outro, passando de 0,218 para 0,223. A elasticidade-renda média do café solúvel diminuiu de 1,018 para 0,593, deixando de ser considerado um bem superior para se tornar um bem normal, no período analisado. Tabela 11 - Elasticidade-renda do consumo de alguns tipos de café na região metropolitana do Rio de Janeiro, 1987 e 1996 Tipo Data do Esquema de Elasticidades no estrato Elasticidade levantamento agrupamento R 2 I II III média Café ,868 0,241-0,168 0,347 0,218 Torrado e ,881 0,270-0,563 0,462 0,223 Moído Café ,937 2,470-3,182 0,808 1,018 solúvel ,762 1,964-5,608 0,335 0,593 Fonte: Resultados da pesquisa. As elasticidades-renda encontradas na região metropolitana de São Paulo podem ser analisadas na Tabela 12. No ano de 1987, o café torrado e moído não satisfez à hipótese inicial do trabalho, dado que as elasticidades aumentaram do primeiro para o segundo estrato e do segundo para o terceiro e chegaram a apresentar resultados negativos. O café solúvel teve comportamento diferenciado do esperado, ou seja, reduziu-se do primeiro para o segundo estrato e aumentou no terceiro. No ano 1996, os resultados inverteram-se com relação aos de 1987, para café torrado e moído, pois houve diminuição do primeiro para o segundo estrato e aumento na passagem para o terceiro. Quanto ao café solúvel, observaram-se aumento na passagem do primeiro para o segundo e queda do segundo para o terceiro estrato. A explicação para esse resultado pode ser obtida quando se analisa o esquema de agrupamento para o ano de Os dois primeiros estratos são compostos por apenas duas classes de recebimento, o que acarreta elasticidade-renda 15

16 negativa e bastante expressiva no estrato I (-4,576) e reflete no valor encontrado pela elasticidade-renda média para o café solúvel. A elasticidade-renda média do café torrado e moído era negativa, em 1987 e passou a positiva, 0,069, em Tal resultado indica que esse produto deixou de ser inferior, para tornar-se um bem normal. Tabela 12 - Elasticidade-renda do consumo de alguns tipos de café na região metropolitana de São Paulo, 1987 e 1996 Tipo Data do Esquema de Elasticidades no Estrato Elasticidade levantamento agrupamento R 2 I II III média Café Torrado ,920-0,615 0,023 0,352-0,053 e Moído ,673 0,733-0,611 0,438 0,069 Café solúvel ,917 1,365-2,405 1,000 0, ,326-4,576 2,274 0,199-0,631 Fonte: Resultados da pesquisa. A análise da elasticidade-renda do consumo do café para o total das áreas POF foi semelhante à de São Paulo. Em 1987, houve aumento na elasticidade-renda de café torrado e moído, do primeiro estrato para o segundo, e aumento na passagem para o terceiro. No que se refere ao café solúvel, este apresentou queda na passagem do primeiro para o segundo estrato e aumento na passagem para o terceiro (Tabela 13). Em 1996, houve, para todos os dois tipos de café, declínio da elasticidade-renda do primeiro estrato para o segundo e posterior aumento na passagem para o terceiro. Tabela 13 - Elasticidade-renda do consumo de alguns tipos de café no total das áreas POF - Brasil, 1987 e 1996 Tipo Data do Esquema de Elasticidades no estrato Elasticidade levantamento agrupamento R 2 I II III média Café ,939-0,105 0,109 0,290 0,094 Torrado e ,905 0,304-0,148 0,288 0,119 Moído Café ,951 0,443-1,140 0,456 0,334 solúvel ,929 0,239-0,280 0,916 0,382 Fonte: Resultados da pesquisa. Os resultados para o total das áreas POF demonstram que houve crescimento do consumo dos tipos de café analisados, no período de 1987 a As elasticidades-renda situaram-se entre zero e um, o que indica que os produtos analisados são bens normais, ou seja, em razão de aumentos na renda, o consumo deste produto aumentou menos que proporcionalmente. Ressaltase, no entanto, que a magnitude da elasticidade-renda foi maior para o café solúvel do que para o torrado e moído. 6. Conclusões Conforme resultados encontrados para café torrado e moído, observa-se que as elasticidades-renda médias foram mais baixas, se comparadas com as do café solúvel. Tal 16

17 comportamento está relacionado com o fato de o café solúvel ser um produto mais elaborado e ter preço mais elevado. O crescimento da elasticidade-renda do café torrado e moído e solúvel, de 1987 a 1996, indica que aumentos na renda da população resultam em aumentos no consumo desses tipos de cafés. Considerando os resultados obtidos para a elasticidade-renda de café torrado e moído, nas regiões analisadas, em 1996, pode-se dizer que, dada uma variação positiva na renda da população, o consumo aumentou menos que proporcionalmente. De acordo com esses resultados, conclui-se que o produto é um bem normal; assim, o consumo de café torrado e moído deve crescer pouco, diante de variações na renda nacional. Já o consumo de café solúvel apresentou elasticidade-renda média 1,051, maior que um, na região metropolitana de Belo Horizonte, em 1987, e de 1,751, em 1996, o que indica que, nesta região, o café solúvel é considerado um bem superior e aumentos na renda da população podem significar elevação no consumo desse tipo de café. Na região metropolitana do Rio de Janeiro e no total das áreas da POF, o comportamento do consumo de café solúvel, medido pela elasticidade-renda média, foi semelhante ao de café torrado e moído, o que indica que aumentos na renda da população geram elevação menos que proporcional no consumo deste produto. Na região metropolitana de São Paulo, no entanto, a elasticidade-renda média foi negativa, o que implica que, nesta região, o café solúvel é considerado um bem inferior. Tal resultado pode indicar que a população desta região tem optado por produtos mais elaborados, como café expresso, por exemplo. Em síntese, os resultados encontrados foram condizentes com esperado, visto que o consumo de café possui elasticidade-renda baixa, ou seja, variações na renda não provocam mudanças substanciais no consumo. Destaca-se que nos níveis de estrato de renda mais elevados esta elasticidade é ainda menor e até mesmo negativa, o que indica que, para esses consumidores, o café é um bem inferior. Dessa forma, não se espera crescimento substancial no consumo de café na região Sudeste, dados incrementos na renda. 7. Bibliografia BACCHI, M. R. P., SPOLADOR, H. F. S. Elasticidade-renda do consumo físico de frango nas regiões metropolitanas do Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 2001, Recife, Anais... Brasília: SOBER, 10 p., 2001.CD ROM. COSTA, S. L. Demanda Interna de Café no Brasil: Novos Condicionantes e Perspectivas. Viçosa: UFV, p. Dissertação (Mestrado em Economia Rural) - Universidade Federal de Viçosa, FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE MINAS GERAIS FAEMG. Nota Técnica. Disponível em <http// Acesso em Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - Pesquisa de Orcamentos Familiares Disponível em <http// Acesso em abril de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - Pesquisa de Orcamentos Familiares Disponível em <http// Acesso em abril de

18 GOMES, M. F. M.et al. A Cadeia Agroindustrial do Café. In: Minas Gerais do Século XXI. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Belo Horizonte: Rona Editora, volume IV, Transformando o desenvolvimento na agropecuária, 2002, p. 51 a 59. HEMERLY, F. X. Cadeia produtiva do café no estado de São Paulo: possibilidades de melhoria de sua competitividade no segmento agrícola. 239 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, HOFFMAN, R. Elasticidades-renda das despesas e do consumo físico de alimentos no Brasil metropolitano em Agricultura em São Paulo. São Paulo, SP. IEA, v. 47, nº 1, MARTINS, A. G.; PIMENTEL, E. R.; LIMA, J. E.; ROSADO, P. L. Análise do consumo de carne bovina nas regiões metropolitanas do Brasil. In: XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, 2003, Juiz de Fora - MG. CD ROM do XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. SOBER, 2003, p TOSTA, M. C. T.; CAMPOS, S. K.; FERREIRA, S. Elasticidade-renda do consumo de leite e seus derivados no Brasil em In: XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, 2003, Juiz de Fora - MG. CD ROM do XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. SOBER, 2003, p VARIAN, H. R. Microeconomia - Princípios Básicos. Tradução da 2º edição americana. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, p. 18

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