DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, SWD(2016) 113 draft DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Documento de orientação sobre a execução do capítulo II, «Organizações profissionais», do Regulamento (UE) n.º 1379/2013 que estabelece a organização comum dos mercados dos produtos da pesca e da aquicultura PT PT

2 Índice Introdução... 3 Objetivo do documento... 3 Estrutura... 4 PARTE I ORIENTAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO CAPÍTULO II, SECÇÃO II, RECONHECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS Objetivo do reconhecimento das organizações profissionais Papel dos intervenientes Condições de reconhecimento das organizações profissionais Condições de reconhecimento das organizações de produtores Iniciativa (artigo 14.º, n.º 1, do Regulamento OCM) Cumprimento das regras de funcionamento interno (artigo 14.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM) Representatividade (artigo 14.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) Personalidade jurídica, estabelecimento e sede (artigo 14.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento OCM) Capacidade de prossecução dos objetivos (artigo 14.º, n.º 1, alínea d), do Regulamento OCM) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 14.º, n.º 1, alínea e), do Regulamento OCM) Abuso de posição dominante (artigo 14.º, n.º 1, alínea f) do Regulamento OCM) Informações relativas a membros, modelo de gestão e fontes de financiamento (artigo 14.º, n.º 1, alínea g), do Regulamento OCM) Condições de reconhecimento das organizações interprofissionais Cumprimento das regras de funcionamento interno (artigo 16.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM) Representatividade (artigo 16.º, n.º 1, do Regulamento OCM) Participação na produção, transformação e comercialização (artigo 16.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento OCM) Personalidade jurídica, estabelecimento e sede (artigo 16.º, n.º 1, alínea d), do Regulamento OCM) Capacidade de prossecução dos objetivos (artigo 16.º, n.º 1, alínea e), do Regulamento OCM) Interesses dos consumidores (artigo 16.º, n.º 1, alínea f), do Regulamento OCM) Bom funcionamento da OCM (artigo 16.º, n.º 1, alínea g), do Regulamento OCM) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 16.º, n.º 1, alínea h), do Regulamento OCM) Procedimento Anexo I.I Resumo das informações a incluir no pedido de reconhecimento como organização de produtores com base no formato definido no anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão Anexo I.II Resumo das informações a incluir no pedido de reconhecimento como organização interprofissional com base no formato definido no anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão PARTE II ORIENTAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO CAPÍTULO II, SECÇÃO III, EXTENSÃO DAS REGRAS Objetivo da extensão das regras a não membros Papel dos intervenientes Condições de extensão das regras e respetiva autorização Condições de extensão das regras adotadas nas organizações de produtores Origem do pedido (artigo 22.º, n.º 1, do Regulamento OCM) Organização estabelecida (artigo 22.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM)

3 Representatividade (artigo 22.º, n.º 2, do Regulamento OCM no caso das OP da pesca e artigo 22.º, n.º 3, do Regulamento OCM no caso das OP da aquicultura) Medidas (artigo 22.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 25.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento OCM) Liberdade comercial (artigo 25.º, n.º 2, alínea c), do Regulamento OCM) Prossecução dos objetivos do artigo 39.º do TFUE (artigo 25.º, n.º 2, alínea d), do Regulamento OCM) Duração limitada (artigo 22.º, n.º 4, do Regulamento OCM) Condições de extensão das regras adotadas nas organizações interprofissionais Origem do pedido (artigo 23.º, n.º 1, do Regulamento OCM) Representatividade (artigo 23.º, n.º 1, do Regulamento OCM) Medidas (artigo 23.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) Potencial prejuízo para outros operadores (artigo 23.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 25.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento OCM) Liberdade comercial (artigo 25.º, n.º 2, alínea c), do Regulamento OCM) Prossecução dos objetivos do artigo 39.º do TFUE (artigo 25.º, n.º 2, alínea d), do Regulamento OCM) Duração limitada (artigo 23.º, n.º 2, do Regulamento OCM) Procedimento ANEXO II.I Resumo das informações a incluir na notificação de uma extensão das regras adotada por uma organização de produtores com base no formato definido no anexo III do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão Anexo II.II Resumo das informações a incluir na notificação de uma extensão das regras adotada por uma organização interprofissional com base no formato definido no anexo III do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão

4 Introdução O presente documento de trabalho descreve as condições enunciadas no capítulo II do Regulamento (UE) n.º 1379/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que estabelece a organização comum dos mercados dos produtos da pesca e da aquicultura, altera os Regulamentos (CE) n.º 1184/2006 e (CE) n.º 1224/2009 do Conselho e revoga o Regulamento (CE) n.º 104/2000 do Conselho 1 («Regulamento OCM») no que diz respeito ao reconhecimento das organizações profissionais e à extensão a não membros das regras por estas adotadas. As regras estabelecidas no capítulo II do Regulamento OCM, e descritas no presente documento, dizem respeito às organizações de produtores, associações de organizações de produtores e organizações interprofissionais. A natureza e os objetivos destas organizações profissionais estão estabelecidos no Regulamento OCM. As definições apresentadas no Regulamento OCM também se aplicam neste caso, nomeadamente: operador é uma pessoa singular ou coletiva, tal como definida no artigo 4.º, n.º 1, ponto 30, do regulamento relativo à política comum das pescas («PCP») 2 ; produtor é um produtor do produto em causa, tal como definido no artigo 5.º, alínea c), do Regulamento OCM; organização de produtores («OP») é uma organização de produtores, tal como definida nos artigos 6.º a 8.º e 14.º do Regulamento OCM; associação de organizações de produtores («AOP») é uma associação de organizações de produtores, tal como definida nos artigos 9.º e 10.º do Regulamento OCM; organização interprofissional («OI») é uma organização de operadores do setor da pesca e da aquicultura 3, tal como definida nos artigos 11.º a 13.º e 16.º, do Regulamento OCM. Em conformidade com o artigo 9.º, n.º 2, do Regulamento OCM, e salvo disposição em contrário, as condições aplicáveis às OP aplicam-se igualmente às AOP. Objetivo do documento No âmbito da política comum das pescas e do seu pilar de mercado, a organização comum dos mercados, as OP, AOP e OI desempenham um papel central no que se refere à garantia do desenvolvimento de atividades de pesca e de aquicultura sustentáveis e à melhoria da competitividade do setor. O capítulo II do Regulamento OCM define regras específicas sobre o estabelecimento e funcionamento destas organizações profissionais, incluindo os seus objetivos e os instrumentos disponíveis. Enuncia as condições de reconhecimento das OP, AOP e OI (secção II) e da extensão a não membros das regras adotadas por estas organizações (secção III). 1 JO L 354 de , p Regulamento (UE) n.º 1380/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, relativo à política comum das pescas, que altera os Regulamentos (CE) n.º 1954/2003 e (CE) n.º 1224/2009 do Conselho e revoga os Regulamentos (CE) n.º 2371/2002 e (CE) n.º 639/2004 do Conselho e a Decisão 2004/585/CE do Conselho, JO L 354 de , p Ver a definição no artigo 5.º, alínea d), do Regulamento OCM. 3

5 O presente documento aborda uma série de questões suscitadas na avaliação do cumprimento dos critérios estabelecidos no Regulamento OCM. O objetivo do presente documento é facilitar a aplicação das regras relativas ao reconhecimento das organizações profissionais e a extensão dessas regras a não membros, mantendo ao mesmo tempo uma concorrência efetiva nos mercados dos produtos da pesca e da aquicultura 4. Mais especificamente, o presente documento explica o objetivo e as condições de reconhecimento destas organizações profissionais e a extensão das suas regras a não membros. Descreve igualmente o procedimento que os intervenientes devem seguir para cumprir o disposto no regulamento OCM, bem como as suas respetivas funções. Merecerá especial atenção a explicação do modo como as regras da concorrência (capítulo V do Regulamento OCM) devem ser aplicadas tanto no âmbito da concessão do reconhecimento a uma organização profissional, como da extensão a não membros de uma regra adotada por uma dessas organizações. O presente documento tem por objetivo assegurar uma compreensão comum e uniforme, por parte de todas as partes interessadas, das regras e dos procedimentos relativos ao reconhecimento das organizações profissionais e à extensão das suas regras a não membros. As orientações constantes do presente documento são meramente informativas e não prejudicam a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a interpretação dos artigos 39.º, 42.º, 101.º e 102.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) e do capítulo V do Regulamento OCM. Estrutura O documento descreve separadamente as condições estabelecidas no Regulamento OCM para o reconhecimento das organizações profissionais e a extensão a não membros das regras por estas adotadas. Compreende duas partes: uma dedicada aos critérios aplicáveis às OP e AOP e uma dedicada aos critérios aplicáveis às OI. No caso de estas últimas estarem sujeitas às mesmas condições que as OP e as AOP, será feita uma referência cruzada. 4 Ver acórdão do Tribunal de Primeira Instância de 13 de dezembro de 2006, processos apensos T-217/03 e T- 245/03, FNCVB/Comissão. 4

6 PARTE I ORIENTAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO CAPÍTULO II, SECÇÃO II, RECONHECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS O capítulo II, secção II, do Regulamento OCM estabelece as condições de reconhecimento, pelos Estados-Membros, das organizações de produtores, associações de organizações de produtores e organizações interprofissionais. O artigo 2.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão 5 contém informações específicas sobre o processo de reconhecimento, nomeadamente prazos, procedimentos a seguir e informações a fornecer no pedido de reconhecimento. Esta parte explica o objetivo do reconhecimento e o papel dos intervenientes. Descreve também o modo como o pedido de reconhecimento deve ser avaliado de acordo com as condições estabelecidas nos artigos 14.º, 16.º e 17.º, do Regulamento OCM. 1. Objetivo do reconhecimento das organizações profissionais O reconhecimento como uma OP, AOP ou OI permite a um agrupamento de produtores ou operadores empenhar-se na prossecução dos objetivos da política comum das pescas e da organização comum de mercado. O reconhecimento estabelece objetivos específicos para estas organizações profissionais e requer o seu contributo para a aplicação quotidiana da PCP e da OCM. O estabelecimento de critérios específicos para o reconhecimento das OP, AOP e OI destina-se a assegurar que estas organizações sejam competitivas e viáveis, e, como tal, capazes de cumprir os seus objetivos. Para apoiar o papel destas organizações profissionais, o artigo 68.º, n.º 1, alínea a), do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) 6 prevê a possibilidade de disponibilização de fundos públicos para a criação destas organizações. A partir do momento em que uma OP (ou AOP) tenha sido reconhecida, o Estado-Membro em causa deve, em conformidade com o artigo 66.º, n.º 1, do Regulamento FEAMP, conceder apoio financeiro para a elaboração e execução dos seus planos de produção e de comercialização. Este é o principal instrumento que permite a uma OP implementar medidas que contribuam para os objetivos da PCP e da OCM. 2. Papel dos intervenientes O procedimento de reconhecimento das organizações de produtores, associações de organizações de produtores e organizações interprofissionais decorre a nível nacional. O processo de reconhecimento é iniciado pelos membros da organização: produtores (no caso de uma OP), organizações de produtores (no caso de uma AOP) ou operadores (no caso de uma OI). A OP, AOP ou OI que requeira o reconhecimento apresenta um pedido formal à autoridade nacional competente, utilizando para o efeito o formato que figura no anexo I do Regulamento de Execução 5 Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao reconhecimento das organizações de produtores e das organizações interprofissionais, à extensão das regras das organizações de produtores e das organizações interprofissionais e à publicação dos preços de desencadeamento, como previsto pelo Regulamento (UE) n.º 1379/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece uma organização comum de mercados dos produtos da pesca e da aquicultura, JO L 353 de , p Regulamento (UE) n.º 508/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativo ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, JO L 149 de , p

7 (UE) n.º 1419/2013 da Comissão. A OP, AOP ou OI deve demonstrar a sua conformidade com as condições enunciadas nos artigos 14.º, 16.º e 17.º, do Regulamento OCM. O Estado-Membro que receba o pedido de reconhecimento é responsável por avaliar se este cumpre as condições previstas nos artigos 14.º, 16.º e 17.º, do Regulamento OCM. No caso das OP, AOP ou OI transnacionais, os controlos devem ser efetuados pelo Estado-Membro cujo reconhecimento é solicitado, em cooperação com os outros Estados-Membros interessados. Embora as condições comuns de reconhecimento destas organizações tenham sido estabelecidas a nível da UE, o processo de reconhecimento é efetuado a nível nacional. A Comissão deve, no entanto, ser informada pelos Estados-Membros dos reconhecimentos concedidos ou revogados, informação essa que deve tornar pública. O artigo 20.º do Regulamento OCM confere à Comissão competência para efetuar controlos destinados a verificar o cumprimento das condições de reconhecimento. Se estes controlos demonstrarem que as condições de reconhecimento não são cumpridas, a Comissão deve, se for caso disso, instar o Estado-Membro a proceder à revogação do reconhecimento. 3. Condições de reconhecimento das organizações profissionais Os artigos 14.º, 16.º e 17.º do Regulamento OCM estabelecem as condições que uma organização profissional deve cumprir para ser reconhecida como organização de produtores, associação de organizações de produtores ou organizações interprofissionais. Estas condições são descritas abaixo, em secções distintas para as OP ou AOP e as OIP. Em conformidade com o artigo 9.º, n.º 2, do Regulamento OCM, e salvo disposição em contrário, as condições aplicáveis às OP aplicam-se igualmente às AOP Condições de reconhecimento das organizações de produtores Iniciativa (artigo 14.º, n.º 1, do Regulamento OCM) A OP deve ser criada por iniciativa dos produtores. Tal significa que a pertença ao agrupamento deve ser voluntária e os membros devem ter a liberdade de sair da OP. O pedido de reconhecimento deve incluir informações sobre a forma como a OP foi criada e como a decisão de requerer o reconhecimento foi tomada (alínea d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Cumprimento das regras de funcionamento interno (artigo 14.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento deve cumprir os seguintes princípios de funcionamento interno estabelecidos no artigo 17.º do Regulamento OCM e as regras adotadas para a sua aplicação: Cumprimento, pelos membros, das regras adotadas pela organização em termos de exploração, produção e comercialização dos recursos haliêuticos (artigo 17.º, alínea a), do Regulamento OCM); 6

8 Não discriminação entre os membros (por exemplo, em razão da nacionalidade ou do local de estabelecimento) (artigo 17.º, alínea b), do Regulamento OCM); Cobrança de uma contribuição financeira aos seus membros para financiamento da organização (artigo 17.º, alínea c), do Regulamento OCM); Funcionamento democrático que permita aos membros escrutinar a organização e as suas decisões (artigo 17.º, alínea d), do Regulamento OCM); Imposição de sanções eficazes, dissuasoras e proporcionadas por incumprimento das obrigações impostas pelo regulamento interno (artigo 17.º, alínea e), do Regulamento OCM); Definição de regras relativas à admissão de novos membros e ao afastamento de membros (artigo 17.º, alínea f), do Regulamento OCM); Definição das normas contabilísticas e orçamentais relativas ao funcionamento da organização (artigo 17.º, alínea g), do Regulamento OCM). O pedido de reconhecimento deve incluir informações relativas ao funcionamento interno da organização, incluindo uma explicação da forma como a entidade garantirá que os membros respeitem quaisquer princípios que não estejam previstos no ato constitutivo (alíneas a), b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Representatividade (artigo 14.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento deve ser suficientemente ativa, em termos económicos, no território do Estado-Membro em questão ou em parte dele (por exemplo, número de membros, volume da produção comercializável). Nem o regulamento OCM nem os seus atos de execução fixam níveis mínimos de representatividade. A avaliação deste aspeto, incluindo a decisão de elaborar critérios específicos, incumbe, assim, à autoridade nacional competente com base na situação existente no Estado-Membro em causa e tendo em conta as especificidades do setor (por exemplo, a pequena pesca, ver artigo 6.º, n.º 2, do Regulamento OCM). O pedido de reconhecimento deve incluir informações sobre a representatividade da OP. Estas informações devem integrar pormenores sobre as atividades, a zona de atividade e os produtos da OP. O formato e o tipo de informação apresentada poderão ter de ser adaptados a eventuais requisitos específicos elaborados pelo Estado-Membro em causa (alínea e) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Personalidade jurídica, estabelecimento e sede (artigo 14.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento deve possuir personalidade jurídica ao abrigo da legislação do Estado-Membro onde esteja estabelecida e ter sede estatutária no seu território. Este requisito permite à OP usufruir de direitos e estar sujeita a deveres que lhe são próprios, e não ficar vinculada pelos direitos e deveres dos seus membros. 7

9 O pedido de reconhecimento deve incluir a prova da aquisição de personalidade jurídica (a constituição da OP, acompanhada dos documentos comprovativos da autorização administrativa, do registo ou da certificação por uma autoridade competente ou de qualquer outro documento equiparado, que o Estado-Membro considere bastante, bem como informações sobre o estabelecimento e a sede da OP. O pedido deve também indicar os nomes das pessoas com poderes para agir em seu nome (alíneas a), c) e d), do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Capacidade de prossecução dos objetivos (artigo 14.º, n.º 1, alínea d), do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento deve ter capacidade para prosseguir os objetivos enunciados no artigo 7.º do Regulamento OCM (no caso das OP) ou do artigo 10.º do Regulamento OCM (no caso das AOP). Esta condição está relacionada com o papel essencial que as organizações profissionais reconhecidas no âmbito da organização comum dos mercados desempenham na realização dos objetivos da PCP e da OCM. Se uma OP não tiver capacidade para prosseguir estes objetivos, não lhe deve ser concedido o reconhecimento. O pedido de reconhecimento deve incluir uma explicação da forma como a OP irá prosseguir os objetivos estabelecidos no Regulamento OCM, nomeadamente apresentando provas de que possui a competência e a capacidade técnica para prosseguir os seus objetivos e descrevendo as medidas que tenciona utilizar e o modo como se propõe fazê-lo (alínea d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 14.º, n.º 1, alínea e), do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento deve cumprir as regras de concorrência referidas no Capítulo V do Regulamento OCM. O artigo 40.º do Regulamento OCM estabelece o princípio geral de que as regras de concorrência da UE são aplicáveis aos acordos, decisões e práticas relativos à produção e à comercialização dos produtos da pesca e da aquicultura. Conformidade Ao avaliar o pedido de reconhecimento de uma OP, deverá ser prestada atenção aos seus acordos, decisões e práticas estabelecidas, os quais devem ser avaliados à luz dos artigos 101.º, n.º 1, e 102.º do TFUE, que enumeram, a título de exemplo, as situações consideradas incompatíveis com o mercado interno: Artigo 101.º, n.º 1, do TFUE Acordos entre empresas, decisões de associações de empresas e práticas concertadas que consistam, designadamente, em: a) Fixar, de forma direta ou indireta, os preços de compra ou de venda, ou quaisquer outras condições de transação; b) Limitar ou controlar a produção, a distribuição, o desenvolvimento técnico ou os investimentos; Artigo 102.º do TFUE Práticas de exploração abusiva, por uma ou mais empresas, de uma posição dominante que consistam, nomeadamente, em: a) Impor, de forma direta ou indireta, preços de compra ou de venda ou outras condições de transação não equitativas; b) Limitar a produção, a distribuição ou o desenvolvimento técnico em prejuízo dos 8

10 c) Repartir os mercados ou as fontes de abastecimento; d) Aplicar, relativamente a parceiros comerciais, condições desiguais no caso de prestações equivalentes colocando-os, por esse facto, em desvantagem na concorrência; e) Subordinar a celebração de contratos à aceitação, por parte dos outros contraentes, de prestações suplementares que, pela sua natureza ou de acordo com os usos comerciais, não têm ligação com o objeto desses contratos. consumidores; c) Aplicar, relativamente a parceiros comerciais, condições desiguais no caso de prestações equivalentes colocando-os, por esse facto, em desvantagem na concorrência; d) Subordinar a celebração de contratos à aceitação, por parte dos outros contraentes, de prestações suplementares que, pela sua natureza ou de acordo com os usos comerciais, não têm ligação com o objeto desses contratos. Se os acordos, decisões e práticas da OP não infringirem os artigos 101.º, n.º 1, e 102.º do TFUE, são considerados compatíveis com o mercado interno, na medida em que não impedem, restringem ou falseiam a concorrência. Os acordos, decisões e práticas que não afetem o comércio entre os Estados-Membros também não são abrangidos pelos artigos 101.º, n.º 1, e 102.º do TFUE. Não infringem, por conseguinte, as regras de concorrência da UE. Exceções à aplicação das regras de concorrência Alguns acordos relativos à criação de uma OP, ou as regras internas que regem a sua ação, podem implicar restrições à concorrência. O Estado-Membro deve analisar esta possibilidade na fase de reconhecimento. Isto aplica-se, por exemplo, quando as regras internas de uma OP em termos de exploração dos recursos haliêuticos (artigo 17.º, alínea a), do Regulamento OCM) visam controlar a produção. Nos termos do artigo 101.º, n.º 1, do TFUE, esta prática é, por princípio, proibida. No entanto, dado que estas regras são necessárias para a consecução dos objetivos da PCP e da OCM (e, por conseguinte, dos objetivos do artigo 39.º do TFUE), tal prática poderia beneficiar, em determinadas condições, de uma exceção à aplicação das regras de concorrência. Esta exceção só é aplicável às práticas abrangidas pelo artigo 101.º, n.º 1, do TFUE. Não é possível qualquer derrogação à proibição de abuso de posição dominante na aceção do artigo 102.º do TFUE. Os tratados e o direito derivado preveem duas exceções à aplicação do artigo 101.º, n.º 1, do TFUE: 1. Artigo 41.º do Regulamento OCM: Se os acordos, decisões ou práticas de uma OP forem abrangidos por alguma das situações previstas no artigo 101.º, n.º 1, do TFUE, a sua legalidade pode ser garantida por uma exceção à aplicação das regras de concorrência com base no artigo 41.º do Regulamento OCM. O artigo 41.º estabelece as condições específicas em que os acordos, decisões e práticas de uma OP podem beneficiar de tal exceção à aplicação das regras de concorrência. É obrigatório que os acordos, decisões e práticas em causa: a) Sejam necessários à realização dos objetivos do artigo 39.º do TFUE; b) Não incluam a obrigação de praticar preços idênticos; c) Não originem qualquer forma de compartimentação de mercados na União; c) Não excluam a concorrência; e e) Não eliminem a concorrência em relação a uma parte substancial dos produtos em causa. 9

11 Práticas que conduzam, por exemplo, à fixação de preços, à exclusão da concorrência ou a uma compartimentação de mercados não são aceitáveis em nenhuma circunstância. As condições previstas no artigo 41.º do Regulamento OCM são cumulativas, ou seja, devem ser cumpridas simultaneamente. A verificação da conformidade com cada uma das condições é explicada abaixo (pontos a ). 2. Artigo 101.º, n.º 3, do TFUE: O artigo 101.º, n.º 3, do TFUE também prevê uma exceção geral à aplicação das regras de concorrência 7. No entanto, contrariamente ao artigo 41.º do Regulamento OCM, esta exceção é de natureza geral e não tem em conta as especificidades da PCP. 7 Para informações mais desenvolvidas sobre a exceção prevista no artigo 101.º, n.º 3, do TFUE, ver a Comunicação da Comissão Orientações relativas à aplicação do n.º 3 do artigo 81.º do Tratado (2004/C 101/08), 10

12 Os acordos, decisões e práticas são necessários à realização dos objetivos enunciados no artigo 39.º do TFUE (artigo 41.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM) De acordo com jurisprudência constante, qualquer exceção à aplicação das regras gerais da concorrência ao abrigo do artigo 41.º do Regulamento OCM deve ser interpretada de forma estrita 8 e limitar-se aos casos em que os acordos, decisões ou práticas sejam conducentes à realização de todos os objetivos do artigo 39.º do TFUE 9. Em caso de conflitos entre os diferentes objetivos do artigo 39.º do TFUE, ou se não for possível atingir esses objetivos simultânea e integralmente, deve pelo menos ser possível conciliá-los e garantir que a prossecução de um não se faça em detrimento de outro 10. Os tribunais europeus confirmaram igualmente que uma das opções para os acordos, decisões e práticas serem excluídos do âmbito de aplicação das regras de concorrência é serem considerados necessários à realização dos objetivos do artigo 39.º do TFUE 11. Este princípio também está refletido no artigo 41.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM. Assim, todos os cinco objetivos do artigo 39.º do TFUE devem ser considerados e analisados separadamente. O acordo, decisão ou prática em causa deve ser avaliado em relação a cada objetivo. A avaliação deve conduzir à conclusão de que os acordos, decisões e práticas das OP são necessários para: Artigo 39.º, n.º 1, alínea a) Incrementar a produtividade da agricultura, fomentando o progresso técnico, assegurando o desenvolvimento racional da produção agrícola e a utilização ótima dos fatores de produção, designadamente da mão de obra. À luz da política comum das pescas, os acordos, decisões e práticas devem ser necessários para garantir a sustentabilidade ambiental e a viabilidade económica e social das atividades de pesca e de aquicultura (artigo 2.º, n.º 1, do regulamento relativo à PCP 12 ). Artigo 39.º, n.º 1, alínea b) Assegurar um nível de vida equitativo à população agrícola, designadamente pelo aumento do rendimento individual dos que trabalham na agricultura. No que se refere à PCP, os acordos, decisões e práticas devem ser necessários para «assegurar um nível de vida equitativo à população das comunidades pesqueiras (ou aquícolas), designadamente pelo aumento do rendimento individual dos que trabalham na pesca (ou na aquicultura)». Artigo 39.º, n.º 1, alínea c) Estabilizar os mercados. 8 Ver acórdão do Tribunal de Justiça de 12 de dezembro de 1995, processo C-399/93, Oude Luttikhuis, ECLI:EU:C:1995:434, p. 23 e segs.). 9 Ver acórdão do Tribunal de Justiça de 15 de maio de 1975, processo 71/74, Frubo/Comissão, ECLI:EU:C:1975:61, pp. 22 a Ver acórdão do Tribunal de Primeira Instância de 14 de maio de 1997, processos apensos T-70/92 e T-71/92, ECLI:EU:T:1997:69, p Ver acórdão do Tribunal de Primeira Instância de 13 de dezembro de 2006, processos apensos T-217/03 e T- 245/03, FNCVB/Comissão, ECLI:EU:T:2006:391, p O conceito de necessidade foi introduzido pela primeira vez no Regulamento (CEE) n.º 26 do Conselho, relativo à aplicação de determinadas regras de concorrência à produção e ao comércio de produtos agrícolas (JO 30, , p. 993). 12 Regulamento (UE) n.º 1380/2013, JO L 354 de , p (ver a referência completa na nota de rodapé 4). 11

13 Artigo 39.º, n.º 1, alínea d) Garantir a segurança dos abastecimentos. Tendo em conta as especificidades da PCP, os acordos, decisões e práticas devem ser necessários para garantir a exploração sustentável dos recursos, de modo a assegurar o abastecimento de produtos alimentares a longo prazo (artigo 2.º, n.º 1, do regulamento relativo à PCP). Artigo 39.º, n.º 1, alínea e) Assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores. O pedido de reconhecimento deve incluir informações sobre os acordos, decisões e práticas da OP que requeira o reconhecimento. O pedido de reconhecimento deve explicar as razões pelas quais estes acordos, decisões e práticas são necessários à realização dos objetivos do artigo 39.º do TFUE. Esta explicação deverá demonstrar que, na ausência de tais regras, seria impossível alcançar estes objetivos. A análise deve abordar individualmente cada um dos objetivos do artigo 39.º do TFUE (alíneas b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Os acordos, decisões e práticas não incluem a obrigação de praticar preços idênticos (artigo 41.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento OCM) A proibição de fixar preços ou de praticar preços idênticos é uma das regras de concorrência estabelecidas no artigo 101.º, n.º 1, do TFUE que se aplica sem exceção. Em caso algum pode uma OP adotar uma regra que permita aos seus membros praticarem preços idênticos. As informações relativas aos acordos, decisões e práticas da OP devem demonstrar que nenhum deles conduz à fixação de preços (alíneas b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Os acordos, decisões e práticas não originam qualquer forma de compartimentação de mercados na União (artigo 41.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento OCM) A compartimentação de mercados refere-se a práticas que tenham por objetivo, direto ou indireto, a limitação do território no qual se pode vender, ou o agrupamento/tipo de clientes a quem se pode vender. Os produtores devem ter a liberdade de decidir onde e a quem vendem. As informações relativas aos acordos, decisões e práticas da OP devem demonstrar que a liberdade dos produtores de vender não é restringida, nem em termos de mercado geográfico, nem de agrupamento/tipo de potenciais compradores (alíneas b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). Para a definição do mercado relevante, ver caixa no ponto Os acordos, decisões e práticas não excluem a concorrência (OP) (artigo 41.º, n.º 1, alínea d), do Regulamento OCM) 12

14 Esta condição destina-se a garantir que os acordos, decisões e práticas da OP não vão além do que é necessário para a realização dos objetivos da PCP e da OCM nem tenham um impacto negativo na concorrência e, consequentemente, no funcionamento do mercado interno. Esta condição salvaguarda a concorrência entre produtores e os processos concorrenciais Os acordos, decisões e práticas não eliminam a concorrência em relação a uma parte substancial dos produtos em causa (artigo 41.º, n.º 1, alínea e) do Regulamento OCM) Esta condição é complementar da anterior, mas incide no(s) produto(s) específico(s) produzido(s) pela OP. Estas duas condições devem ser avaliadas no que respeita à concorrência real ou potencial 13. A análise deve, portanto, verificar se existem barreiras ou limitações reais e potenciais ao produto ou mercado geográfico. A verificação da conformidade com estas condições deve ser efetuada caso a caso, tendo em conta os aspetos específicos do produto relevante e do mercado geográfico relevante. Verificação das condições e : O pedido de reconhecimento deve incluir informações relativas aos acordos, decisões e práticas da OP que requeira o reconhecimento, bem como informações pormenorizadas sobre as suas atividades. As informações devem permitir a avaliação da conformidade com as condições e O mercado relevante deve ser estabelecido com base em dois aspetos: i) o mercado do produto relevante e ii) o mercado geográfico relevante. No que diz respeito ao mercado do produto relevante, as informações devem demonstrar a substituibilidade por outros produtos. A identificação destes produtos deve ser feita em função, por exemplo, de características semelhantes, do preço, da utilização ou perceção pelos consumidores. No que diz respeito ao mercado geográfico relevante, a avaliação deve identificar a zona em que as condições de concorrência são homogéneas. Para o efeito, devem ser avaliados os seguintes aspetos: - Os fornecimentos e compras podem ser direcionados para outras zonas sem limitação ou sem incorrer em custos substanciais? - A procura é limitada à produção local ou abrange produtos produzidos num determinado Estado-Membro, ou mesmo produtos importados? Dados sobre as importações do(s) produto(s) proveniente(s) de países terceiros e de outros países da UE, bem como informações sobre as vendas no Estado-Membro em causa, constituem indicadores úteis. Com base nestes aspetos, a avaliação deverá demonstrar que os acordos, decisões e práticas não excluem a concorrência e não afetam uma parte substancial de um determinado mercado. Para verificar a conformidade com a condição , apenas deverá ser tido em conta o mercado geográfico, uma vez que só os produtos específicos produzidos pela OP em causa são considerados (e não todos os produtos de substituição como em ) (alíneas b), d), e e) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). 13 A noção de concorrência potencial diz respeito às empresas que ainda não competem no mercado relevante. Para orientações sobre a forma de avaliar a concorrência potencial, ver a Comunicação da Comissão relativa à definição de mercado relevante para efeitos do direito comunitário da concorrência (97/C 372/03). 13

15 São fornecidas orientações relativamente à avaliação destes aspetos na Comunicação da Comissão relativa à definição de mercado relevante para efeitos do direito comunitário da concorrência (97/C 372/03) e na Comunicação da Comissão sobre as orientações relativas à aplicação do n.º 3 do artigo 81.º do Tratado (2004/C 101/08) Abuso de posição dominante (artigo 14.º, n.º 1, alínea f) do Regulamento OCM) A OP que apresente um pedido de reconhecimento não pode abusar de uma posição dominante num determinado mercado. A existência de uma posição dominante não é ilegal em si mesma. Uma empresa em posição dominante tem o direito de concorrer no mercado com base nos seus méritos como qualquer outra empresa. No entanto, uma empresa em posição dominante tem uma responsabilidade especial de garantir que a sua conduta não falseie a concorrência, evitando comportamentos como, por exemplo, a fixação de preços com prejuízo (predação) ou a cobrança de preços excessivos 15. A verificação da conformidade com estas condições deve ser efetuada caso a caso, tendo em conta as especificidades do mercado em causa. O pedido de reconhecimento deve incluir informações relativas aos acordos, decisões e práticas da OP que requeira o reconhecimento, bem como informações pormenorizadas sobre as suas atividades. As informações devem permitir identificar ou excluir a existência de uma posição dominante num determinado mercado do produto relevante ou mercado geográfico relevante (ver condição anterior para orientações) e avaliar se a OP está em situação de abuso de posição dominante. Ao avaliar se a OP detém uma posição dominante, aspetos como as quotas de mercado ou a representatividade constituem indicadores úteis. A experiência mostra que quanto mais elevada for a quota de mercado e quanto mais longo for o período de tempo durante o qual esta é mantida, maior será a probabilidade de esse facto constituir um sinal preliminar da existência de posição dominante. Em geral, a Comissão considera que as quotas de mercado pequenas dão geralmente uma boa indicação da ausência de poder de mercado significativo. A experiência da Comissão sugere que, se a quota de mercado de uma empresa for inferior a 40 %, é pouco provável que esta detenha uma posição dominante. No entanto, esta presunção deve ser verificada em função da estrutura específica do mercado, na medida em que poderão existir casos específicos de empresas abaixo deste limiar em que os concorrentes não tenham capacidade de pressionar de forma eficaz a conduta da empresa dominante. Além disso, o Tribunal de Justiça da UE salientou que, salvo circunstâncias excecionais, pode presumir-se a existência de posição dominante se uma empresa detiver uma quota de mercado persistentemente acima de 50 % Ver o acórdão do Tribunal de Justiça de 9 de novembro de 1983, processo 322/81, Michelin/Comissão, ECLI:EU:C:1983:313. É regularmente reiterado nos acórdãos dos órgãos jurisdicionais da UE que o artigo 102.º impõe às empresas dominantes obrigações que as empresas que não detêm uma posição dominante não têm de suportar. 16 Acórdão do Tribunal de Justiça (Quinta Secção) de 3 de julho de 1991, processo C-62/86, AKZO Chemie BV/Comissão das Comunidades Europeias, ECLI:EU:C:1991:286, p

16 Outros aspetos que podem ser considerados são, nomeadamente, a facilidade com que outras empresas possam entrar no mercado, a existência de poder de compra compensatório, a dimensão global e robustez do agrupamento e dos recursos e em que medida este está presente a vários níveis da cadeia de abastecimento (integração vertical). As informações fornecidas no pedido devem levar à conclusão de que a OP, caso detenha uma posição dominante, não está em situação de abuso da sua posição nem tem um comportamento passível de conduzir a práticas anticoncorrenciais (alíneas b), d), e e) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). São fornecidas orientações relativamente à avaliação deste aspeto, nomeadamente, na Comunicação da Comissão Orientação sobre as prioridades da Comissão na aplicação do artigo 82.º do Tratado CE a comportamentos de exclusão abusivos por parte de empresas em posição dominante (2009/C 45/02) Informações relativas a membros, modelo de gestão e fontes de financiamento (artigo 14.º, n.º 1, alínea g), do Regulamento OCM) A OP que solicite o reconhecimento deve fornecer informações sobre os membros, o modelo de gestão e as fontes de financiamento. Estas informações são necessárias para permitir à autoridade nacional competente avaliar a representatividade da OP, bem como a sua conformidade com as regras de funcionamento interno. O pedido de reconhecimento deve incluir informações sobre os membros, o modelo de gestão e as fontes de financiamento da OP (alíneas a), b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão)

17 3.2. Condições de reconhecimento das organizações interprofissionais Cumprimento das regras de funcionamento interno (artigo 16.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento OCM) Ver ponto Representatividade (artigo 16.º, n.º 1, do Regulamento OCM) A OI que apresente um pedido de reconhecimento deve representar uma parte significativa da atividade de produção e de uma ou ambas as atividades de transformação e comercialização no que diz respeito a produtos da pesca e da aquicultura (transformados ou não). Para mais informações, ver ponto Participação na produção, transformação e comercialização (artigo 16.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento OCM) A OI que apresente um pedido de reconhecimento não pode, ela própria, participar na produção, transformação ou comercialização de produtos da pesca e da aquicultura (transformados ou não). Esta condição implica que a OI deve desenvolver outras atividades que não as dos seus membros, e estas não devem estar relacionadas com a produção, a transformação ou a comercialização. O pedido de reconhecimento deve incluir informações sobre as atividades da OI e a sua constituição. O ato de constituição deve enumerar as atividades em que o agrupamento tenciona participar (alínea a) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Personalidade jurídica, estabelecimento e sede (artigo 16.º, n.º 1, alínea d), do Regulamento OCM) Ver ponto Capacidade de prossecução dos objetivos (artigo 16.º, n.º 1, alínea e), do Regulamento OCM) A OI que apresente um pedido de reconhecimento deve ter capacidade para prosseguir os objetivos estabelecidos no artigo 12.º do Regulamento OCM. Para mais informações, ver ponto Interesses dos consumidores (artigo 16.º, n.º 1, alínea f), do Regulamento OCM) A OI que apresente um pedido de reconhecimento deve ter em conta os interesses dos consumidores. Esta condição deve ser interpretada no âmbito do artigo 169.º do TFUE, nos termos do qual a União contribuirá para a proteção dos interesses económicos dos consumidores, bem como para a promoção 16

18 do seu direito à informação. Tal deve-se ao facto de a confiança dos consumidores ser considerada fundamental para o desenvolvimento do mercado interno da UE. Uma vez que os objetivos das OI estão relacionados com a melhoria da coordenação e das condições da disponibilização no mercado dos produtos da pesca e da aquicultura da União, as suas ações devem ter em conta os interesses dos consumidores da UE. O pedido de reconhecimento deve incluir uma explicação da forma como os interesses dos consumidores serão tidos em conta nas atividades da OI (alíneas a), b) e d) do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Bom funcionamento da OCM (artigo 16.º, n.º 1, alínea g), do Regulamento OCM) O reconhecimento de uma OI não pode afetar o funcionamento da OCM. Assim, uma OI só pode ser reconhecida se as suas atividades estiverem em conformidade com os objetivos da OCM. O pedido de reconhecimento deve demonstrar de que forma a OI contribui para a realização dos objetivos da OCM. O pedido deve demonstrar também que as atividades desenvolvidas pela OI não são contrárias ao regulamento OCM (alíneas a) e d), do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão) Cumprimento das regras de concorrência (artigo 16.º, n.º 1, alínea h), do Regulamento OCM) Para uma explicação geral da aplicação das regras da concorrência, ver ponto Os acordos, decisões e práticas das OI podem beneficiar de uma exceção à aplicação das regras de concorrência desde que: a) Sejam necessários à realização dos objetivos do artigo 39.º do TFUE; b) Não acarretem a obrigação de praticar um preço determinado; c) Não originem qualquer forma de compartimentação de mercados na União; d) Não apliquem condições diferentes a transações equivalentes com outros parceiros comerciais, que os coloquem em posição concorrencial desvantajosa; e) Não eliminem a concorrência em relação a uma parte substancial dos produtos em causa; e f) Não criem restrições da concorrência que não sejam indispensáveis para a realização dos objetivos da Política Comum das Pescas. Estas condições são cumulativas, ou seja, devem ser cumpridas simultaneamente. As regras relativas à verificação da conformidade com cada uma das condições são explicadas abaixo (pontos a ). Os acordos, decisões e práticas são necessários à realização dos objetivos enunciados no artigo 39.º do TFUE (artigo 41.º, n.º 2, alínea a), do Regulamento OCM) 17

19 Ver ponto Ver ponto Os acordos, decisões e práticas não acarretam a obrigação de praticar um preço determinado (artigo 41.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento OCM) Os acordos, decisões e práticas não originam qualquer forma de compartimentação de mercados na União (artigo 41.º, n.º 2, alínea c), do Regulamento OCM) Ver ponto Os acordos, decisões e práticas não aplicam condições diferentes a transações equivalentes com outros parceiros comerciais, que os coloquem em posição concorrencial desvantajosa (artigo 41.º, n.º 2, alínea d), do Regulamento OCM) A criação de uma OI não deve conduzir a qualquer forma de discriminação lesiva da concorrência. Esta condição deve ser entendida à luz da relação vertical entre os membros da OI e estabelece o princípio de que os acordos, decisões e práticas da organização não devem aplicar condições diferentes que coloquem os parceiros comerciais em posição concorrencial desvantajosa, afetando assim o bom funcionamento do mercado interno. Por exemplo, as diferenças nos preços praticados em relação aos parceiros comerciais devem poder justificar-se com base em factos objetivos (por exemplo, diferenças nos custos de transporte), caso contrário poderão ser consideradas contrárias às regras de concorrência da UE. As informações relativas às regras do agrupamento devem demonstrar que dizem exclusivamente respeito aos aspetos abrangidos e não estabelecem discriminações entre parceiros comerciais, colocando-os em posição concorrencial desvantajosa (alíneas b) e d), do anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). São fornecidas orientações relativamente à avaliação destes aspetos na Comunicação da Comissão Orientações sobre o conceito de afetação do comércio previsto nos artigos 81.º e 82.º do Tratado (2004/C 101/07) Os acordos, decisões e práticas não eliminam a concorrência em relação a uma parte substancial dos produtos em causa (artigo 41.º, n.º 2, alínea e), do Regulamento OCM) Ver ponto %2806%29&from=PT, ver em especial o ponto

20 Os acordos, decisões e práticas não criam restrições da concorrência que não sejam indispensáveis para a realização dos objetivos da PCP (artigo 41.º, n.º 2, alínea f), do Regulamento OCM) Ver, por analogia, o ponto para orientações sobre a forma de verificar a conformidade com esta condição. A verificação é efetuada segundo o mesmo procedimento seguido no caso das OP, mas o ónus da prova para as OI é maior, na medida em que estas últimas devem provar que as restrições à concorrência resultantes dos acordos, decisões e práticas são indispensáveis para a realização dos objetivos da PCP. Verificação das condições e : Ver a descrição apresentada nos pontos e As condições aplicáveis às OP aplicam-se igualmente às OI, embora na ordem inversa. 4. Procedimento Formato dos pedidos O anexo I do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão estabelece o formato que a OP ou OI que requeira o reconhecimento deve utilizar no seu pedido ao Estado-Membro em causa. Prazo de resposta pelo Estado-Membro O Estado-Membro em causa, após verificação da conformidade com todas as condições enumeradas nos artigos 14.º, 16.º e 17.º do Regulamento OCM, deve informar a OP ou OI requerente da sua decisão e, se for caso disso, indicar as razões que lhe são subjacentes. Tal deve ser feito no prazo de três meses a contar da receção do pedido (artigo 2.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). Controlos As OP ou OI devem cumprir sempre as condições estabelecidas nos artigos 14.º, 16.º e 17.º do Regulamento OCM. Os Estados-Membros têm a obrigação de efetuar controlos periódicos para garantir o cumprimento também depois de o reconhecimento ter sido concedido. No caso das OP, estes controlos devem também verificar o cumprimento das obrigações previstas no artigo 28.º do Regulamento OCM (planos de produção e de comercialização). Em caso de incumprimento, o reconhecimento pode ser retirado. Neste caso, o Estado-Membro informa a OP ou OI em causa e permite-lhe que apresente as suas observações no prazo de dois meses (artigo 18.º do Regulamento OCM e artigo 3.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 1419/2013 da Comissão). Nem o regulamento da OCM nem os seus atos de execução estabelecem um prazo para estes controlos. Cabe ao Estado-Membro em causa decidir com que frequência devem ser feitos estes controlos, desde que sejam efetuados periodicamente, assegurando assim a efetiva monitorização da conformidade permanente com as condições pertinentes. A Comissão pode também realizar controlos para garantir que o processo de reconhecimento das OP ou OI foi corretamente seguido. Em caso de incumprimento, a Comissão deve, se for caso disso, 19

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