PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA

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1 Memorial da Resistência de São Paulo PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA Quartel de Quitaúna Endereço: Av. dos Autonomistas, Osasco, SP. Classificação: Aparato Repressivo. Numeração O Quartel de Quitaúna é uma unidade do Exército brasileiro, anteriormente denominado 4ª Regimento de Infantaria de Quitaúna (4º RI) e hoje sendo o 4º Batalhão de Infantaria Leve (4º BIL). O Quartel fica localizado em uma antiga fazenda que pertenceu ao bandeirante Antonio Raposo Tavares e que serviu, ainda no século XVII, como parada das bandeiras em direção ao interior. Em 1922, a posição estratégica da antiga fazenda próximo à estrada de ferro e ao Rio Tietê, e apenas a 20 quilômetros do centro de São Paulo levou à implantação de uma unidade militar na região visando a proteção da cidade de São Paulo. Em entrevista de Antônio João da Silva, 2º tenente aposentado do 4º RI, concedida a Ricardo Datrino 1, é possível perceber a importância da unidade militar para o desenvolvimento local. A instalação do Quartel constituiu-se como um elemento expressivo no desenvolvimento da região que, posteriormente, abrigou grandes fábricas, vilas operárias e estabelecimentos comerciais para atender aos novos habitantes. Este cenário culminou na emancipação da região em relação ao município de São Paulo, sendo criado, em 1962, o município de Osasco. Com o seu desenvolvimento, a cidade se tornou também um importante espaço de articulação de diferentes movimentos sociais que surgiram, inicialmente, entre os operários imigrantes de orientação anarquista ou comunista; se fortaleceram, mais tarde, com a movimentação pela independência municipal; e, por conseguinte, tiveram uma organização mais destacada após o golpe civil-militar que destituiu o governo de João Goulart em A articulação dos movimentos políticos durante o período ditatorial foi muito intensa na região, uma vez que ali se articulavam manifestações operárias, estudantis 1 SILVA, Antônio João da. Entrevista sobre os militares e o Quartel de Quitaúna. Entrevista concedida à Ricardo Datrino. Diário da Região Webdiário.com.br. Disponível em: < Acesso em 10/03/

2 e populares. Neste momento, o movimento estudantil estava diretamente ligado ao movimento operário por meio da figura do operário-estudante. Grande parte dos operários da cidade de Osasco estudava no período noturno das escolas secundárias, localizadas no centro da cidade. Alguns haviam ingressado no ensino superior, mas continuavam sua atuação nas fábricas. A forte articulação entre os movimentos esteve presente, em 1968, na greve da Cobrasma 2, que gerou violenta repressão por parte do Estado. Durante a ditadura, Quitaúna foi um dos locais utilizados para as práticas de repressão. Por esse espaço passaram, na condição de presos políticos, figuras hoje conhecidas nacionalmente, como o então líder estudantil José Dirceu e o historiador Caio Prado Jr.. Além deles, muitos habitantes da cidade foram prisioneiros no Quartel, utilizado ainda como sede para interrogatórios. Contudo, o Quartel é especialmente lembrado como um espaço de resistência devido à articulação política de militares como o capitão Carlos Lamarca, o sargento Darcy Rodrigues, o cabo Mariane, o soldado Zanirato, entre outros que ali atuavam como uma célula da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organizando ações, desvios de armamento e munição entre outros atos de resistência à repressão. MOVIMENTO DE MILITARES DENTRO DO QUARTEL CONTRA O GOLPE E A REPRESSÃO As Forças Armadas brasileiras já enfrentavam divisões internas desde o contexto da redemocratização política pós-estado Novo ( ). Divididas, segundo Rolim, em dois conflitos: o primeiro, estrutural, dividindo a Marinha e o Exército horizontalmente; e o segundo, de natureza ideológica e política (considerando modelos distintos de relação entre militares e política) 3. 2 Uma fábrica da Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários foi aberta em Osasco, em Nos anos 1960, a cidade industrial possuía um forte movimento social com uma trajetória de lutas que articulava manifestações operárias, estudantis e populares. Como a maior fábrica, a Cobrasma foi palco de diversas dessas lutas. Seus operários foram líderes em processos como a fundação do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, e a formação das Comissões de Fábrica, que mantiveram as lutas em curso após a intervenção sindical da ditadura, em Nas Comissões, grupos de oposição, como o Grupo de Osasco e a Frente Nacional do Trabalho, conduziram campanhas salariais, vindo a reconquistar o sindicato em A partir daí, um processo de radicalização culminou na greve de Iniciada com a ocupação da Cobrasma, a greve provocou uma repressão violenta com ocupação militar da cidade. Mesmo breve, a Greve de Osasco manifestou uma disposição de resistência à ditadura e é reconhecida como a última de envergadura antes do AI-5. Cf. Programa Lugares da Memória. Fábrica da Cobrasma. Memorial da Resistência de São Paulo, São Paulo. 3 ROLIM, César Daniel. Leonel Brizola e os setores subalternos das Forças Armadas Brasileiras: Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 2009, p.88 2

3 As reivindicações dos subalternos militares, desde o final da década de 1930, girava em torno de melhores condições de trabalho, sendo contra a falta de estabilidade, precariedade do sistema de promoção, baixos salários, inexistência de aposentadoria, pensão e outros benefícios sociais. Os sargentos já possuíam uma considerável experiência em associações e clubes, dispondo de uma rede de comunicação entre diversas unidades e regiões militares, articulada, principalmente, por ocasião das contestações durante o governo de João Goulart ( ). Rolim destaca que era grande o receio de que o movimento dos praças 4 contribuísse ainda mais para a subversão hierárquica 5, e os quarteis não ficaram imunes a esse movimento, que se aproximou de setores populares e suas demandas por reformas sociais. Nesse contexto de instabilidade militar interna, o Quartel de Quitaúna é marcado por dispor de uma organização de militares que, mesmo antes do golpe de 1964, se reunia para debates políticos e sociais. O grupo era majoritariamente composto por sargentos, alguns oficiais, tenentes, cabos e soldados (praças), que passaram a ter destaque por ingressarem na carreira política. É necessário pontuar que a articulação militar, no âmbito político, teve grande destaque nacional entre os meses finais de 1963 e inicio de No entanto, os militares eleitos esbarravam na questão jurídica regulada pelo artigo 138º da Constituição Federal de 1946 que os tronavam inalistáveis e inelegíveis, e, portanto, impossibilitados de atuarem em uma carreira política. O ápice do tema ocorreu em 11 de setembro de 1963 quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela negação da posse do sargento Almoré Zoch Cavalheiro. Desta ação, deu-se início a uma série de mobilizações que, atrelada a outras reivindicações, culminou com a Revolta dos Sargentos em Brasília em 12 de setembro de 1963, seis meses antes do golpe. O Inquérito Policial Militar (IPM), registrado em 25/09/1964 pelo tenentecoronel Neison de Abreu Mader, pontua que vários subtenentes e sargentos foram eleitos em vários pontos do país, o que fomentou a criação do que se convencionou chamar de Classe dos Sargentos. O tenente-coronel menciona em seu relatório que, a partir de então, surge a Comissão Pró-Elegibilidade dos Sargentos, um grupo de sargentos que passaram a se reunir com operários, estudantes, camponeses e 4 No Brasil, a hierarquia militar organiza as Forças Armadas de acordo com o nível de responsabilidade e qualificação profissional de seus membros. De um modo geral, há duas classificações (que se subdividem): os "oficiais" (militares que exercem funções de comando e chefia) e os "praças" (executores e auxiliares). Estes são os alunos oficiais, suboficiais, sargentos, cabos e soldados e recrutas, cuja formação militar não corresponde a um ensino superior, uma vez que ingressam nas Forças Armadas por meio do alistamento ou de provas (ensino fundamental) exceto a Força Aérea que exige ensino médio. O praça é, portanto, um militar que pertence à categoria inferior dentro da hierarquia estabelecida. 5 ROLIM, César Daniel, op. cit. p.90 3

4 políticos com slogans como: Quem vota deve ser votado, Sargento também é povo, entre outras palavras de ordem e propaganda que causaram mal-estar institucional, observados como atos de indisciplina militar. Em seu relatório, o tenente-coronel, ao falar desse grupo de sargentos, afirma se tratar de instrumento de franca subversão e militares desavisados são manobrados por alguns colegas mal-intencionados, aliados a políticos matreiros. A afirmação leva ainda em consideração que alguns militares eleitos, na impossibilidade de assumir, passavam os cargos para os respectivos suplentes. Documentos da Delegacia de Ordem Política e Social, disponíveis no Arquivo Público do Estado de São Paulo, demonstram a perseguição a alguns militares do Quartel de Quitaúna. Vários IPMs foram encontrados no Arquivo; eles apuram atividades ditas subversivas dentro do Quartel e no Centro Social dos Subtenentes e Sargentos do Estado e investigavam militares como: Onofre Pinto, Antônio Kull Junior, Neri Wanderlei de Medeiros, Jualvo Souza Batatinha, Epaminondas Felisberto da Silva, José Batista Fernandes, Sinforiano Quintana Neto, José Boccia, Júlio César Batista Santos, Tufi Elias, Osmar Bitencourt, Alziro Ramos Lavechia, Francisco Croco, entre outros. A conclusão de um outro IPM, instaurado pelo tenente-coronel Sebastião Alvim e concluído em 15 de novembro de 1964, além de informar sobre as supostas atividades subversivas praticadas no Quartel de Quitaúna, pedia também a prisão de vários dos militares acima listados, com o respaldo de se tratarem de crimes de competência da Justiça Militar. ASSALTO AO QUARTEL E DESERÇÃO DOS MILITARES A resistência dentro do Quartel já estava organizada pelo sargento Darcy Rodrigues e pelo capitão Carlos Lamarca e uma das principais atividades do grupo, para além das reuniões e debates secretos, era a prática de desvio de armas para a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Darcy Rodrigues, em entrevista, relatou que convenceu o sargento Nilton Pedreira, que era responsável pelo paiol onde era administrado o estoque de munições e armamentos, a falsificar os relatórios de gastos. Assim, alterava-se a quantidade de material bélico entregue e reservavam certa quantidade para ser recolhida por integrantes da célula da VPR de dentro do Quartel, como o próprio sargento Darcy ou o capitão Carlos Lamarca. A atuação desses militares era extremamente sigilosa, fosse de forma interna ou externa aos 4

5 espaços militares. Para além da expulsão, esses agentes poderiam sofrer sanções físicas, como foi o caso de muitos dos desertores deste Quartel 6. Em 1969, uma grande ação pensada pela VPR, mas abortada pela organização após a polícia descobrir a existência de militantes no Vale do Ribeira, era um assalto ao Quartel. Militantes da VPR estavam em um sítio com um caminhão que havia sido pintado de verde oliva (cores do Exército) e entrariam no quartel para roubarem armamentos. Após serem presos, tentaram burlar a repressão contando uma história de contrabando de peças de refinaria de petróleo a serem levadas para o Rio Grande do Sul, mas a história não vingou. Em entrevista, Pedro Lobo afirma que: Eu cheguei na sala e estava cheia de interrogador, delegado e na mesa do delegado sentado quem estava era o coronel Lepiane, comandante do 4º Regimento de Infantaria de Quitaúna. Aí me puseram algemado na frente dele, aí ele me falou: Você me conhece? Eu disse não, eu nunca vi o senhor. Eu sou o coronel Lepiane, comandante do 4º Exército. O senhor sabia que o meu quartel iria ser o túmulo de vocês caso vocês atacassem. Eu falei, Coronel, olhando pra ele, no olho dele, o senhor está equivocado. Totalmente enganado coronel por três razões. Uma, é que o seu quartel estava totalmente cercado quando nós fossemos entrar. Eu iria entrar com o caminhão, fardado, o outro companheiro e o outro também fardado. Segundo, o seu quartel estava cercado pelo nosso pessoal com o armamento que nós roubamos do quartel do Cambuçi, tinha munição, estava bem. A gente ia entrar e o quartel estava cercado já, porque caso houvesse combate o pessoal nosso invadia no tiro. Se acontecesse qualquer reação iria haver isso. Segundo a sua guarda não ia reagir porque estava com balas de festim. Porque o Sargento Darcy, que iria sair junto com o Lamarca, tinha reunido a guarda e tirado a munição real que estava nos fuzis e colocado munição de festim para efeito de instrução. Então a sua guarda estava com efeito de festim. E terceiro coronel, seus soldados não dá combate, são meninos de 17, 18 anos, que foram convocados para servir ao exército, são recrutas que nunca viram ninguém morrer. E o nosso pessoal coronel, já viu muita gente morrer. O senhor está totalmente equivocado 7. 6 O sargento Darcy Rodrigues foi preso em 24/04/1970, depois de longa perseguição pelas matas do Vale do Ribeira. Passou 57 dias preso em locais variados e, incomunicável. Darcy é incorporado ao grupo dos 40 presos políticos que trocados pelo embaixador alemão. Saiu do Brasil para a Argélia e, posteriormente, se exilou em Cuba onde permaneceu até voltar ao Brasil em 18/02/1980. Já Lamarca foi morto em 17/09/1971 na pequena localidade de Pintada, interior da Bahia. O soldado Carlos Roberto Zanirato, após ser preso e torturado em 23/06/1969 pelo Deops/SP, suicidou ao se atirar em baixo de um ônibus na Av. Celso Garcia durante um suposto encontro com companheiros de militância. 7 LOBO, Pedro. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Teixeira e Marcela Boni em 16/10/

6 Em decorrência da prisão dos militantes da VPR, a expectativa era que em pouco tempo os militares chegariam aos nomes dos envolvidos na resistência dentro do Quartel. Assim, por decisão da coordenação da VPR, entrariam na clandestinidade, imediatamente, os militares Carlos Lamarca, Darcy Rodrigues, Carlos Roberto Zanirato e José Mariane. Estes não deveriam sequer retornar ao Quartel de Quitaúna, onde serviam. A decisão, no entanto, não foi acatada pelo capitão Carlos Lamarca que, sozinho, voltou ao Quartel e recolheu 63 fuzis FAL, três metralhadoras INA e munição sob a justificativa de estar realizando um treinamento de tiros. Lamarca saiu do Quartel em sua Kombi sem nenhum tipo de impedimento por parte dos militares de plantão. O acontecimento rendeu grande destaque no que tange a resistência de militares do Quartel de Quitaúna. O sargento Darcy Rodrigues foi acusado de ter auxiliado o capitão Carlos Lamarca no assalto das armas no dia 24/01/1969 no 4º R.I. e, em junho de 1970 (de acordo com o prontuário do Deops 10.92), foi condenado a 16 anos de reclusão pelo IPM instaurado pela 2ª Auditoria Militar, alusivo ao furto das armas. Cabe destacar que, no mesmo prontuário, há um documento sobre o seu histórico político e nele um registro do dia 14/02/1969 que destaca que, no plano do roubo das armas ao 4º RI, o mesmo deveria ocorrer no dia 26/01/1969. Na oportunidade, o sargento deveria auxiliar o capitão Lamarca, mas este antecipou a ação e efetuou sozinho o roubo no dia 24/01/1969. A decisão de Lamarca foi baseada na descoberta pela Polícia do Exército, no dia 23/01/1969, de um grupo composto por Ismael de Souza, Oswaldo dos Santos, Hermes Camargo e Darcy Rodrigues, todos da VPR, que, escondidos em um sítio na estrada de Itapecerica da Serra, pintavam um caminhão com as cores do Exército para ser utilizado, junto com Lamarca, no roubo das armas do 4º RI no dia seguinte. Em entrevista, Pedro Lobo afirmou que resistiu às torturas por um dia, conforme acordado com Lamarca caso fosse descoberto antes da ação. Nos interrogatórios e seções de tortura afirmou ser o responsável pela ação, que não possuía qualquer vinculação política senão de contrabando. No entanto, é possível encontrar algumas versões sobre este assalto e, nelas, Lamarca não teria realizado sozinho a ação. Esta linha é compartilhada, por exemplo, por Emiliano José e Oldack de Miranda 8 que afirma terem sido os quatro desertores os que roubaram as armas, saindo juntos (com as armas e munições) do Quartel. Esta pesquisa, contudo, confirma, segundo fontes orais e dados oficiais do próprio Exército 8 JOSÉ, Emiliano; MIRANDA, Oldack de. Lamarca o capitão da guerrilha. São Paulo: Global Editora, 1981, p.38 6

7 disponíveis no acervo do Deops no Arquivo Público do Estado de São Paulo, que a ação foi realizada pelo capitão Lamarca. Por alguns anos após sua saída do Quartel de Quitaúna, Lamarca foi considerado o inimigo nº1 do governo militar, mas na resistência à ditadura foi considerado como herói, destacando-se algumas homenagens póstumas, como a denominação de logradouros públicos na cidade de São Paulo, valendo mencionar as ruas dos bairros: Jardim Elisa Maria (CEP ), Vila dos Palmares (CEP ), Jardim Primeiro de Maio (Chácara Fazendinha, CEP ) e Piratininga (CEP ). DETENÇÃO DE CIVIS PARA ESCLARECIMENTOS O Quartel, como órgão local máximo do poder militar, também era utilizado para interrogar civis acusados ou suspeitos de envolvimento com a resistência ao governo instaurado. Infelizmente, esta pesquisa não teve acesso à documentos e plantas da edificação, assim, não nos foi possível descrever os principais espaços utilizados para tal finalidade dentro do Quartel. Uma das pessoas a ser convidada a prestar esclarecimentos na unidade militar foi o Padre Rafael Busato, à época, pároco da Igreja da Imaculada Conceição, cuja localização fica próxima à área militar. O padre acolheu na igreja muitos perseguidos políticos, com destaque aos envolvidos em movimentos operários, por exemplo, em 1968, com a deflagração da greve dos trabalhadores da Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários - Cobrasma (a maior fábrica da cidade). Durante a repressão a este evento, Busato escondeu da polícia alguns operários que protestavam, entre outros motivos, contra as condições de vida dos trabalhadores sob a ditadura. A igreja foi invadida e a ação do padre motivou sua ida ao Quartel de Quitaúna para esclarecimentos sobre seu apoio aos ditos subversivos comunistas. Sugerem-se maiores investigações para localização de outros nomes de pessoas interrogadas e/ou detidas no Quartel, destacando que os registros em documentos públicos sobre a prisão de civis no local são escassos. No entanto, fontes orais contribuem para o esclarecimento de detenções e torturas na unidade militar. É importante destacar, a partir de pesquisas posteriores, qual a posição/representação do Quartel de Quitaúna dentro do sistema estadual/nacional como braço da repressão. 7

8 ATUALMENTE E/OU ACONTECIMENTOS RECENTES Hoje o Quartel abriga o 4º Batalhão de Infantaria Leve (4º BIL), Aeromóvel, integrante da Força de Ação Rápida (FAR) - Estratégica. Sua tropa tem participado atualmente de missões de paz da ONU no Haiti. ENTREVISTAS RELACIONADAS AO TEMA O Memorial da Resistência possui um programa especialmente dedicado a registrar, por meio de entrevistas, os testemunhos de ex-presos e perseguidos políticos, familiares de mortos e desaparecidos e de outros cidadãos que trabalharam/frequentaram o antigo Deops/SP. O Programa Coleta Regular de Testemunhos tem a finalidade de formar um acervo cujo objetivo principal é ampliar o conhecimento sobre o Deops/SP e outros lugares de memória do estado de São Paulo, divulgando desta forma o tema da resistência e repressão política no período da ditadura civil-militar. - Produzidas pelo Programa Coleta Regular de Testemunhos do Memorial da Resistência DOWBOR, Ladislau. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Teixeira e Sarah Piasentin em 07/02/2014. LOBO, Pedro. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Teixeira e Marcela Boni em 16/10/2013. RODRIGUES, Darcy. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Ana Paula Brito e Paula Salles em 11/03/2014. SOUSA, Ismael Antonio de. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Teixeira e Paula Salles em 14/02/2014. Outras entrevistas SILVA, Antônio João da. Entrevista sobre os militares e o Quartel de Quitaúna. Entrevista concedida à Ricardo Datrino. Diário da Região. 8

9 REMISSIVAS: Fábrica da Cobrasma; Casa de Treinamento da VPR; Paróquia Nossa Senhora da Conceição. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS BRITO, Celso Roberto de. Contribuição ao estudo do poder local em Osasco: um estudo geográfico-político. Tese (Doutorado em Geografia Humana). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, São Paulo, CHAGAS, Fabio A. Gonçalves das. Ação e Revolução: Os Zigue-Zagues Estratégicos da VPR em Cadernos de Pesquisa do CDHIS, Universidade Federal de Uberlândia, v. 1, n. 35, JOSE, Emiliano; MIRANDA, Oldack de. Lamarca o capitão da guerrilha. São Paulo: Global Editora, agosto de MACIEL, Wilma Antunes. Militares de esquerda: formação, participação política e engajamento na luta armada ( ). Tese (Doutorado em História Social). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, São Paulo, NOGUEIRA, Jefferson Gomes. Carlos Lamarca no imaginário político brasileiro: o papel da Imprensa na construção da imagem do Capitão Guerrilheiro. Revista Ágora, Vitória, n. 7, 2008, p OLIVEIRA, Sergio Luiz Santos de. O grupo (de esquerda) de Osasco. Movimento estudantil, sindicato e guerrilha ( ). Dissertação (Mestrado em História Social). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP: São Paulo, COMO CITAR ESTE DOCUMENTO: Programa Lugares da Memória. Quartel de Quitaúna. Memorial da Resistência de São Paulo, São Paulo,

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