CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAMEX - Câmara de Comércio Exterior"

Transcrição

1 BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 120, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2014 (Publicada no DOU de 19/12/2014) Prorroga direito antidumping definitivo, por um prazo de até 5 (cinco) anos, aplicado às importações brasileiras de acrilato de butila, originárias dos Estados Unidos da América. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no uso da atribuição que lhe confere o 3º do art. 5º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, e com fundamento no art. 6º da Lei nº 9.019, de 30 de março de 1995, no inciso XV do art. 2º do Decreto nº 4.732, de 2003, e no art. 2º do Decreto nº 8.058, de 26 de julho de 2013, CONSIDERANDO o que consta dos autos do Processo MDIC/SECEX / , RESOLVE ad referendum do Conselho: Art. 1º Prorrogar a aplicação do direito antidumping definitivo, por um prazo de até 5 (cinco) anos, aplicado às importações brasileiras de acrilato de butila, comumente classificado no item da Nomenclatura Comum do MERCOSUL NCM, originárias dos Estados Unidos da América, a ser recolhido sob a forma de alíquota específica fixada em dólares estadunidenses por quilograma, nos montantes abaixo especificados: Origem Produtor/Exportador Direito Antidumping Definitivo (em US$/kg) Arkema Inc. 0,19 The Dow Chemical Company 0,19 EUA Rohm and Haas Company e Rohm and Haas Texas Inc. 0,19 Demais 0,42 Art. 2º O disposto no art. 1º não se aplica ao acrilato de butila cujo teor de pureza seja igual ou superior a 99,8%, comercializado em frascos de vidro de até 2,5 litros. Art. 3º Tornar públicos os fatos que justificaram a decisão, conforme consta do Anexo I. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. RICARDO SCHAEFERMinistro de Estado do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, Interino Este texto não substitui o publicado no D.O.U. 1/48

2 ANEXO I DOS ANTECEDENTES 1.1. Da investigação original No dia 14 de setembro de 2007, a empresa Basf S.A., doravante denominada simplesmente Basf ou peticionária, protocolou no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior petição de início de investigação de dumping nas exportações para o Brasil de acrilato de butila, originárias dos Estados Unidos da América - doravante também denominado simplesmente Estados Unidos ou EUA -, comumente classificadas no item da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, dano à indústria doméstica e nexo causal entre estes, nos termos do art. 18 do Decreto n o 1.602, de Por meio do Parecer n o 41, de 18 de dezembro de 2007, constatou-se a existência de indícios de dumping nas exportações de acrilato de butila dos Estados Unidos da América para o Brasil, e de dano à indústria doméstica decorrente de tais exportações. Por essa razão, recomendou o início da investigação, a qual foi iniciada por intermédio da publicação, no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 24 de dezembro de 2007, da Circular SECEX n o 71, de 21 de dezembro de Em 19 de março de 2008, a Basf S.A. solicitou aplicação de direito antidumping provisório, em razão do aumento acelerado das importações de acrilato de butila dos EUA. Em análise às informações apresentadas até 26 de maio de 2008, por meio do Parecer no 15, de 18 de junho de 2008, constatou-se, preliminarmente, a existência de dumping e de dano decorrente de tal prática, tendo recomendado a aplicação de direito antidumping provisório, o qual foi aplicado por intermédio da publicação no D.O.U. de 4 de julho de 2008, da Resolução CAMEX n o 41, de 3 de julho de Após investigação conduzida pelo Departamento de Defesa Comercial (DECOM), a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), por meio da Resolução no 15, de 24 de março de 2009, posteriormente alterada pela Resolução no 4, de 5 de fevereiro de 2013, decidiu encerrar a investigação com aplicação de direitos antidumping definitivos, por um prazo de até 5 (cinco) anos, sob a forma de alíquota específica, às importações brasileiras de acrilato de butila dos Estados Unidos da América, exceto aquele cujo teor de pureza seja maior ou igual a 99,8%, comercializado em frascos de vidro de até 2,5 litros, comumente classificado no código tarifário da Nomenclatura Comum do MERCOSUL conforme tabela abaixo: País Empresa Medida Antidumping Definitiva Arkema Inc. US$ 0,08/kg (oito centavos de dólares estadunidenses por quilograma) EUA The Dow Chemical Company e Union US$ 0,24/kg (vinte e quatro centavos de dólares Carbide Corporation estadunidenses por quilograma) Rohm and Haas Company e Rohm US$ 0,19/kg (dezenove centavos de dólares and Haas Texas Inc. estadunidenses por quilograma) Demais US$ 0,42/kg (quarenta e dois centavos de dólares estadunidenses por quilograma) 1. DA REVISÃO 2.1 Da manifestação de interesse e da petição Em 3 de junho de 2013, foi publicada no D.O.U. a Circular SECEX n o 25, de 31 de maio de 2013, dando conhecimento público de que o direito antidumping aplicado às importações de acrilato de butila ficando excluído o acrilato de butila cujo teor de pureza seja igual ou superior a 99,8%, comercializado em frascos de vidro de até 2,5 litros comumente classificadas no item da Nomenclatura Comum do MERCOSUL NCM, originárias dos Estados Unidos da América, encerrar-se-ia no dia 25 de março de Em 31 de julho de 2013 foi publicada no D.O.U. a Circular SECEX n o 43, de 31 de julho de 2013, também dando conhecimento público a respeito do prazo de vigência do direito antidumping aplicado às exportações de acrilato de butila originárias dos Estados Unidos da América. Atendendo aos prazos prescritos na citada circular, a Basf S.A. manifestou interesse na revisão e majoração do direito aplicado em documento protocolado em 24 de outubro de Em 22 de novembro de 2013, a empresa Basf protocolou no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) petição de revisão para fins de prorrogação do direito antidumping aplicado às importações brasileiras de acrilato de butila, quando originárias dos Estados Unidos da América, consoante o disposto no art. 106 do Decreto n o 8.058, de No 2/48

3 mesmo documento, a peticionária apontou a necessidade de majoração do direito, declarando que a medida antidumping aplicada por meio da Resolução CAMEX n o 15, de 2009 não teria impedido a prática de dumping. Em 06 de dezembro de 2013, por meio do Ofício n o /2013/CGAC/DECOM/SECEX, solicitou-se à peticionária, com base no 2 o do art. 41 do Decreto n o 8.058, de 26 de julho de 2013, doravante também denominado Regulamento Brasileiro, informações complementares àquelas fornecidas na petição. A peticionária apresentou tais informações, tempestivamente, no dia 23 de dezembro de Do início da revisão O Parecer DECOM nº 1, de 15 de janeiro de 2014, recomendou o início da revisão tendo em vista terem sido constatados indícios suficientes de que a extinção do direito aplicado às importações de acrilato de butila originárias dos Estados Unidos levaria muito provavelmente à continuação do dumping e do dano dele decorrente. Dessa forma, com base no parecer supramencionado, a investigação foi iniciada por meio da Circular SECEX nº 1, de 24 de janeiro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 27 de janeiro de Das notificações de início de revisão e da solicitação de informações às partes Em atendimento ao que dispõe o art. 45 do Decreto nº 8.058, de 2013, o governo dos Estados Unidos foi notificado do início da revisão, além da peticionária, assim como os importadores e os exportadores identificados por meio dos dados detalhados de importação, fornecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), do Ministério da Fazenda. Considerando o 4º do mencionado artigo, foi encaminhada cópia do texto completo não confidencial da petição que deu origem à investigação aos produtores/exportadores e ao governo dos Estados Unidos da América. Segundo o disposto no art. 50 do Decreto nº 8.058, de 2013, os respectivos questionários foram enviados aos produtores/exportadores e aos importadores conhecidos, com prazo de restituição de trinta dias, contado da data de ciência. Ressalte-se que foram identificados os seguintes produtores/exportadores estadunidenses: Arkema Inc., Celanese Corporation, Rohm and Haas Company, Rohm and Haas Texas Incorporated, The Dow Chemical Company, Union Carbide Corporation e Sigma-Aldrich Corporation. Com relação aos importadores, foram enviados questionários a todos aqueles identificados com base nos dados detalhados das importações brasileiras fornecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Todas as partes interessadas identificadas encontram-se listadas no Anexo Idesta Resolução. 2.4 Do recebimento das informações solicitadas Do produtor nacional A Basf apresentou suas informações na petição de início da investigação e quando da apresentação das suas informações complementares Dos importadores As seguintes empresas apresentaram suas respostas tempestivamente no prazo inicialmente concedido: Reichhold do Brasil Ltda e Águia Química Ltda. Os importadores Tanquímica Indústria e Comércio Ltda, Sherwin-Williams do Brasil Indústria e Comércio Ltda. e Arkema Química Ltda., após terem justificado e solicitado prorrogação do prazo inicialmente estabelecido, responderam tempestivamente ao questionário que lhes foi enviado. As demais empresas importadoras identificadas não responderam o questionário. Foram solicitadas informações complementares à empresa Arkema Química Ltda. por meio de ofício enviado em 30 de maio de A importadora apresentou as informações complementares solicitadas tempestivamente. Deve-se ressaltar que após a análise das informações apresentadas pela Arkema Química Ltda., constatou-se que a totalidade das vendas desta importadora era destinada à empresa relacionada Coatex Latin America Indústria e Comércio Ltda. Dessa forma, visando obter informações que permitissem a reconstrução do preço de exportação da Arkema Inc., nos termos do art. 21 do Decreto n o 8.058, de 2013, foi encaminhado, em 5 de junho de 2014 o questionário de adquirente relacionado à Coatex. Em 10 de junho de 2014 a Coatex solicitou prorrogação do prazo para envio da resposta ao questionário. Todavia, em virtude dos prazos processuais estabelecidos pelo Decreto n o 8.058, de 2013, a extensão do prazo não foi concedida. A Coatex apresentou resposta ao questionário do adquirente relacionado tempestivamente no dia 14 de julho de Entretanto, constatou-se que as informações apresentadas não se referiam à totalidade do período investigado, mas tão somente aos meses de janeiro a setembro de Isso não obstante, deve-se ressaltar que, como será explicitado no item seguinte, tendo em vista a desconsideração da resposta ao questionário apresentada pela produtora/exportadora Arkema Inc., restou inviabilizada a reconstrução de seu preço de exportação, nos termos no art. 21 do Decreto n o 8.058, de 2013, não tendo sido necessária, portanto, a solicitação de informações complementares à Coatex Dos produtores/exportadores Os produtores/exportadores relacionados a seguir, após terem justificado e solicitado prorrogação do prazo inicialmente estabelecido, responderam tempestivamente ao questionário que lhes foi enviado: Arkema Inc. e The Dow Chemical Company. 3/48

4 Foram solicitadas informações complementares às empresas The Dow Chemical Company e Arkema Inc. por meio de ofícios enviados em 22 de maio de A The Dow Chemical Company apresentou as informações complementares solicitadas tempestivamente; porém, a Arkema Inc. não apresentou sua resposta dentro do prazo estendido. Nesse sentido, considerando que a resposta ao questionário do produtor/exportador incialmente apresentada pela Arkema Inc. não forneceu informações que permitissem a aferição da totalização de suas vendas de acrilato de butila destinadas ao mercado doméstico e aos mercados externos, não foi possível a utilização dos dados apresentados pela empresa em resposta ao questionário do produtor/exportador. Deve-se ressaltar que a empresa foi devidamente notificada de que a ausência de resposta ou a submissão de respostas incompletas ao ofício de informações complementares poderia ensejar o uso da melhor informação disponível e a desconsideração da resposta ao questionário apresentada. As demais produtoras/exportadoras identificadas não responderam ao questionário. 2.5 Das verificações in loco Do produtor nacional Com base no 3º do art. 52 do Decreto nº 8.058, de 2013, técnicos realizaram verificação in loco nas instalações da Basf S.A., no período de 24 a 28 de março de 2014, com o objetivo de confirmar e obter maior detalhamento das informações prestadas pela empresa no curso da investigação. Foram cumpridos os procedimentos previstos no roteiro de verificação, encaminhado previamente à empresa, tendo sido verificados os dados apresentados na petição e em suas informações complementares. As informações fornecidas pela empresa ao longo da investigação foram consideradas válidas, depois de realizadas as correções pertinentes. Os indicadores da indústria doméstica constantes desta Resolução incorporam os resultados da verificação in loco. A versão restrita do relatório de verificação in loco consta dos autos restritos do processo e os documentos comprobatórios foram recebidos em bases confidenciais Dos produtores/exportadores Com base no 1º do art. 52 do Decreto nº 8.058, de 2013, técnicos realizaram verificação in loco nas instalações do produtor/exportador The Dow Chemical Company, no período de 11 a 15 de agosto de 2014, na cidade de Filadélfia, EUA, com o objetivo de confirmar e obter maior detalhamento das informações prestadas pela empresa no curso da investigação. Foram cumpridos os procedimentos previstos no roteiro de verificação, encaminhado previamente à empresa, tendo sido verificados os dados apresentados na resposta ao questionário e em suas informações complementares. Os dados do produtor/exportador constantes desta Resolução levam em consideração os resultados da mencionada verificação in loco. A versão restrita do relatório de verificação in loco consta dos autos restritos do processo e os documentos comprobatórios foram recebidos em bases confidenciais Dos importadores Com base no 3º do art. 52 do Decreto nº 8.058, de 2013, técnicos realizaram verificação in loco nas instalações da Arkema Química Ltda. no período de 16 a 18 de julho de 2014, com o objetivo de confirmar e obter maior detalhamento das informações prestadas pela empresa no curso da investigação. Foram cumpridos os procedimentos previstos no roteiro de verificação, encaminhado previamente à empresa, tendo sido verificados os dados apresentados na resposta ao questionário e em suas informações complementares. As informações fornecidas pela empresa ao longo da investigação foram consideradas válidas, depois de realizadas as correções pertinentes. Os cálculos referentes à reconstrução do preço de exportação da Dow constantes desta Resolução incorporam os resultados da verificação in locona Arkema Química Ltda. A versão restrita do relatório de verificação in loco consta dos autos restritos do processo e os documentos comprobatórios foram recebidos em bases confidenciais. 2.6 Do encerramento da fase de instrução De acordo com o estabelecido no parágrafo único do art. 62 do Decreto n o 8.058, de 2013, no dia 20 de outubro de 2014 encerrou-se o prazo de instrução da investigação em epígrafe. Naquela data completaram-se os 20 dias após a divulgação da Nota Técnica n o 83, de 30 de setembro de 2014, previstos no caput do referido artigo, para que as partes interessadas apresentassem suas manifestações finais. No prazo regulamentar, manifestaram-se acerca da Nota Técnica DECOM n o 83, de 2014, as partes interessadas Dow e Arkema Inc., produtores/exportadores estadunidenses. Cabe destacar que os comentários dessas partes acerca dos fatos essenciais sob julgamento constam desta Resolução, de acordo com cada tema abordado. Ressalta-se que, no decorrer da investigação, as partes interessadas puderam solicitar, por escrito, vistas de todas as informações não confidenciais constantes do processo, as quais foram prontamente colocadas à disposição daquelas que fizeram tal solicitação, tendo sido dada oportunidade para que defendessem amplamente seus interesses. 2. DO PRODUTO E DA SIMILARIDADE 3.1 Do produto objeto da revisão O produto objeto da revisão é o acrilato de butila, comumente classificado no item da NCM, exportado dos Estados Unidos da América para o Brasil. 4/48

5 O acrilato de butila é um monômero usado na manufatura de homopolímeros e copolímeros. Trata-se de produto altamente miscível com a maioria dos solventes orgânicos. Normalmente transportado acondicionado em tambores ou a granel, o acrilato de butila destina-se à fabricação de resinas acrílicas (à base de solvente), dispersões (à base de água) e seus derivados (aditivos para indústria têxtil, para indústria de ceras domésticas e para fabricação de tintas). Por sua vez, esses produtos são utilizados na formulação de tintas imobiliárias, tintas industriais, adesivos, entre outros. Suas propriedades físico-químicas estão indicadas na tabela a seguir e foram obtidas no sítio eletrônico da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo ( Especificações Valor Peso molecular 128,17 Ponto de ebulição (ºC) 148,8 Ponto de fusão (ºC) -64,4 Temperatura crítica (ºC) 327 Pressão crítica (atm) 29 Densidade relativa 0,899 a 20ºC Pressão de vapor 5 mm Hg a 23,5ºC Calor latente de vaporização (cal/g) 66,4 Calor de combustão (cal/g) Viscosidade (cp) 0,85 Solubilidade na água 0,2 g/100 ml de água a 20ºC O produto é resultado da síntese (esterificação) do ácido acrílico e do n-butanol na presença de um catalisador forte (ácido sulfúrico), que os converte em acrilato de butila e água. A água de esterificação é eliminada da mistura da reação através de separação destilativa. Em seguida, o catalisador é separado da reação, através de uma extração com água e enviado de volta ao reator. Todos os componentes ácidos contidos na mistura são neutralizados com soda cáustica, separados em uma recuperação extrativa de ácido acrílico e devolvidos à reação. Na etapa seguinte, o acrilato de butila é lavado com água para separação dos sais restantes formados na etapa de neutralização. A purificação destilativa do acrilato de butila cru é feita, primeiramente, em uma coluna de destilação primária, na qual são separados o butanol e outros destilados leves, que são posteriormente retornados para a reação. No intuito de se manter a especificação do produto final, é necessária uma pequena purga destes subprodutos leves no processo produtivo. A retirada dos subprodutos leves realiza-se no topo das colunas de esterificação. Na coluna de destilação final, o acrilato de butila é separado dos destilados pesados, atingindo assim o teor de especificação de produto final. As matérias primas presentes nos destilados pesados sofrem uma quebra térmica na etapa de craqueamento, e são recuperadas e devolvidas à reação. A retirada dos destilados pesados realiza-se no fundo do reator de craqueamento de óxidos de acrilato. No intuito de se evitar a formação de polímero no processo produtivo, todas as colunas são alimentadas continuamente com inibidor de polimerização Da classificação e do tratamento tarifário 5/48

6 O produto objeto da revisão de que trata a presente resolução está classificado comumente no item da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH), cuja descrição é a seguinte: 2916 Ácidos monocarboxílicos acíclicos não saturados e ácidos monocarboxílicos cíclicos, seus anidridos, halogenetos, peróxidos e perácidos; seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados Ésteres do ácido acrílico De butila Ressalta-se que estão excluídos do escopo da revisão os acrilatos de butila cujo teor de pureza seja maior ou igual a 99,8%, e comercializados em frascos de vidro de até 2,5 litros. Quanto à alíquota do Imposto de Importação do item tarifário , esta se manteve inalterada em 12% durante todo o período de análise. 3.2 Do produto fabricado no Brasil O acrilato de butila fabricado pela Basf é um líquido incolor, miscível com a maioria dos solventes, possui fórmula C 7 H 12 O 2, tem teor mínimo de pureza de 99,5%, teor máximo de água de 0,05%, e teor máximo de ácido acrílico de 0,01%: Especificações 2Valor Pureza (% mínimo) 99,5 Água (% máximo) 0,05 Ácido (% máximo) 0,01 Cor ALPHA (na fonte) (máximo) 10 Teor de inibidor (MeHQ) (PPM) 15 +/- 5 O acrilato de butila fabricado pela Basf também é designado como Éster Butílico do Ácido Acrílico 2-Propeno de Butila ou Acrilato de n-butila. Segundo informações apresentadas na petição, o acrilato de butila fabricado no Brasil é utilizado nas mesmas aplicações e possui as mesmas características do acrilato de butila descritas no item referente ao produto objeto da revisão. 3.3 Da similaridade O 1º do art. 9º do Decreto nº 8.058, de 2013, estabelece lista dos critérios objetivos com base nos quais a similaridade deve ser avaliada. O 2º do mesmo artigo estabelece que tais critérios não constituem lista exaustiva e que nenhum deles, isoladamente ou em conjunto, será necessariamente capaz de fornecer indicação decisiva. Dessa forma, conforme informações obtidas na petição e nos dados detalhados de importação disponibilizados pela RFB, o produto objeto do direito antidumping e o produto similar produzido no Brasil: são fabricados a partir das mesmas matériasprimas, quais sejam, o ácido acrílico, o n-butanol e um catalisador forte (ácido sulfúrico); apresentam mesma composição química, C 7 H 12 O 2 ; apresentam as mesmas características físicas, são transparentes (aspecto visual), inflamáveis, de odor frutado, miscíveis com a maioria dos solventes, possuem teor mínimo de pureza 99,5%, teor máximo de água de 0,05%, e teor máximo de ácido acrílico de 0,01%; seguem as mesmas especificações técnicas, visto que se destinam às mesmas aplicações; são produzidos segundo processo de produção semelhante, resultado da síntese (esterificação) do ácido acrílico e do n-butanol na presença de um catalisador forte (ácido sulfúrico), que os converte em acrilato de butila e água; têm os mesmos usos e aplicações, sendo utilizados nos segmentos de resinas acrílicas (à base de solvente), dispersões (à base de água) e seus derivados (aditivos para indústria têxtil, para indústria de ceras domésticas e para fabricação de tintas), tintas imobiliárias, tintas industriais, adesivos, entre outros; e apresentam alto grau de substitutibilidade, com concorrência baseada principalmente no fator preço. Ademais, foram considerados concorrentes entre si, visto que destinam-se ambos aos mesmos segmentos industriais e comerciais. 3.4 Da conclusão a respeito do produto e da similaridade Tendo em conta a descrição detalhada contida no item 3.1 desta Resolução, concluiu-se que, para fins da revisão, o 6/48

7 produto objeto da revisão é o acrilato de butila, comumente classificado no item da NCM, exportado dos Estados Unidos da América para o Brasil. Ademais, verificou-se que o produto fabricado no Brasil é idêntico ao produto objeto da revisão, conforme descrição apresentada no item 3.2 desta Resolução. Dessa forma, considerando-se que, conforme o art. 9 o do Decreto n o 8.058, de 2013, o termo produto similar será entendido como o produto idêntico, igual sob todos os aspectos ao produto objeto da revisão ou, na sua ausência, outro produto que, embora não exatamente igual sob todos os aspectos, apresente características muito próximas às do produto objeto da revisão, e tendo em vista a análise constante do item 3.3, ratificando-se a conclusão alcançada na investigação original, concluiu-se que o produto produzido no Brasil é similar ao produto objeto da revisão. 4. DA INDÚSTRIA DOMÉSTICA Para fins de determinação final de dano, foi definida como indústria doméstica, nos termos do art. 34 do Decreto nº 8.058, de 2013, a linha de produção de acrilato de butila da empresa Basf, responsável pela totalidade da produção nacional brasileira de acrilato de butila de outubro de 2012 a setembro de DA CONTINUAÇÃO DO DUMPING De acordo com o art. 7º do Decreto nº 8.058, de 2013, considera-se prática de dumping a introdução de um bem no mercado brasileiro, inclusive sob as modalidades de drawback, a um preço de exportação inferior ao valor normal Da continuação do dumping para efeito do início da revisão final Segundo o art. 106 do Decreto nº 8.058, de 2013, para que um direito antidumping seja prorrogado, deve ser demonstrado que sua extinção levaria muito provavelmente à continuação ou à retomada do dumping e do dano dele decorrente. Para fins do início da revisão, utilizou-se o período de outubro de 2012 a setembro de 2013, a fim de se verificar a existência de indícios de continuação da prática de dumping nas exportações de acrilato de butila originárias dos Estados Unidos da América Dos Estados Unidos da América Para fins de início da revisão, o valor normal dos EUA foi apurado com base no preço médio do acrilato de butila comercializado no mercado estadunidense (vendas mediante contrato), disponibilizado pela publicação ICIS-LOR, no período de outubro de 2012 a setembro de O preço médio foi apurado com base nos valores médios mensais, obtidos a partir da média aritmética das cotações mínimas e máximas apuradas para cada um dos meses do período analisado. Para fins de comprovação das informações apresentadas, realizou-se consulta à referida base, na qual foram confirmados os dados fornecidos pela peticionária. O preço disponibilizado pela mencionada publicação é apresentado na condição delivered, em vendas efetuadas mediante contrato, estando nele incluídas as despesas de frete do percurso fábrica-cliente no mercado interno estadunidense. Dessa forma, para fins de início da revisão, apurou-se o valor normal para os EUA, na condição delivered, de: US$ 2.458,15/t. De acordo com o art. 18 do Decreto nº 8.058, de 2013, o preço de exportação, caso o produtor seja o exportador do produto objeto da revisão, é o recebido ou a receber pelo produto exportado ao Brasil, líquido de tributos, descontos ou reduções efetivamente concedidos e diretamente relacionados com as vendas do produto sob análise. No caso em questão, o preço de exportação foi calculado com base no preço médio das importações brasileiras de acrilato de butila originárias dos EUA, na condição de comércio FOB, referente ao período de análise dos elementos de prova de continuação de dumping, de outubro de 2012 a setembro de 2013, o qual correspondeu a US$ 2.013,70/t (dois mil e treze dólares estadunidenses e setenta centavos por tonelada). A margem absoluta de dumping é definida como a diferença entre o valor normal e o preço de exportação, e a margem relativa de dumping se constitui na razão entre a margem de dumping absoluta e o preço de exportação. Apresentam-se a seguir as margens de dumping absoluta e relativa apuradas para os Estados Unidos no início da revisão. Margem de Dumping Valor Normal Preço de Exportação Margem de Dumping Absoluta Margem de Dumping Relativa US$/t US$/t US$/t (%) 2.458, ,70 444,45 22,1 Deve-se ressaltar que, para fins de início de revisão, considerou-se que o frete e seguro despendidos no transporte da mercadoria até o porto, no caso das exportações, seria equivalente ao transporte da mercadoria até o cliente, nas vendas destinadas ao mercado interno estadunidense. Dessa forma, considerou-se adequada a comparação do preço de exportação na condição FOB com o valor normal na condição delivered para fins de início da revisão. Constatou-se, portanto, a existência de indícios de continuação de dumping nas exportações de acrilato de butila dos EUA para o Brasil, realizadas no período de outubro de 2012 a setembro de 2013, para fins de início da revisão Da continuação do dumping para efeito da determinação final Para fins de determinação final, utilizou-se o período de outubro de 2012 a setembro de 2013 para verificar a existência de possibilidade de continuação de dumping nas exportações de acrilato de butila dos Estados Unidos da América para o Brasil. 7/48

8 Dos Estados Unidos da América A The Dow Chemical Company e a Arkema Inc. apresentaram respostas tempestivas ao questionário do produtor/exportador encaminhado. Entretanto, como já mencionado anteriormente, a empresa Arkema, em resposta ao questionário, não apresentou informações que permitissem determinar a totalidade (quantidade e valor) de suas vendas destinadas ao mercado interno e aos mercados externos, impossibilitando, portanto, a apuração do seu valor normal e do seu preço de exportação com base nas informações apresentadas em resposta ao questionário. Importante destacar que foram solicitadas à empresa informações complementares àquelas apresentadas em resposta ao questionário de forma a permitir a utilização desses dados. Isso não obstante, não houve qualquer resposta a essas solicitações por parte da empresa. Ressalte-se, ainda, que a Arkema foi alertada, por meio do ofício de solicitação de informações complementares, de que a ausência de resposta ou a submissão de respostas incompletas àquele ofício poderia ensejar o uso da melhor informação disponível Da Arkema Inc. Tendo em vista o exposto no item anterior, a apuração da margem de dumping para a Arkema Inc. foi realizada com base na melhor informação disponível nos autos do processo, qual seja, aquela apurada para fins de início da revisão, conforme determina parágrafo único do art. 179 do Decreto n o 8.058, de Margem de Dumping Valor Normal Preço de Exportação Margem de Dumping Absoluta Margem de Dumping Relativa US$/t US$/t US$/t (%) 2.458, ,70 444,45 22, Das manifestações acerca da margem de dumping para a Arkema Inc. Em manifestação protocolada em 2 de setembro de 2014, o grupo Arkema, constituído pelas empresas Arkema Inc., Arkema Química Ltda. e Coatex Latin America Indústria e Comércio Ltda. apresentou seus comentários a respeito da utilização da publicação internacional Independent Commodity Information Service London Oil Reports (ICIS-Lor) como indicativo para o Valor Normal da produtora e exportadora Arkema Inc. Conforme argumentou a empresa, a legislação brasileira prescreve que se utilizem preferencialmente os preços reais sempre que disponíveis, ao invés de estimativas, para fins de apuração do valor normal. Nesse sentido, a empresa solicitou que fosse utilizado o valor normal efetivamente apurado para empresa produtora e exportadora estadunidense - no caso específico, o valor normal apurado para a empresa The Dow Chemical Company - como melhor informação disponível. Segundo os argumentos da Arkema, ambas as empresas (Arkema e Dow) são concorrentes no mercado estadunidense, exportam o mesmo produto investigado para o Brasil, de qualidade e níveis de performance semelhantes e incorrem em custos análogos no mercado local. Ademais, o histórico do grupo Arkema, demonstrado há cinco anos na investigação antidumping que culminou com a aplicação de um direito com base em margens individuais para empresa, destoaria da utilização de preços tão descaracterizados como os do ICIS-Lor. A empresa assumiu que o valor normal calculado de US$ 2.458,15/t, obtido com base nas cotações publicadas no ICIS-Lor, de outubro 2012 a setembro de 2013, é factível e apropriado para fins de início da revisão. Entretanto, no tocante à determinação final, a empresa argumenta que os valores constantes do ICIS-Lor são mais elevados se comparados aos preços de venda do exportador ou, até mesmo, aos custos de produção da própria empresa. Com base em informações do próprio instituto, o grupo Arkema afirmou que os valores estabelecidos pelo ICIS-Lor chegam a ser até 30% mais altos que os valores efetivamente praticados no mercado estadunidense para alguns produtos, incorporando-se os periódicos ajustes. Para corroborar a diferença de preço, a empresa consultou o ICIS-Lor, a fim de averiguar se era possível que o instituto detalhasse a apuração dos preços divulgados, indicando especificamente quais tipos de pesquisa eram conduzidas, a quem eram dirigidas, qual a porcentagem de mercado, entre outras questões. Como resposta, a empresa afirma ter obtido a confirmação de que a publicação indicaria cotação de preços para commodities da indústria química e petroquímica em forma de tendências de preços para as principais regiões comerciais do mundo, entretanto o nível de detalhamento seria insuficiente e talvez inadequado para a finalidade da revisão, sendo apenas apropriado para indicação de tendências de preços dos produtos. Ademais, o grupo Arkema aduziu que obteve a confirmação de que a metodologia utilizada pelo ICIS-Lor envolve a pesquisa direta de preços de mercado com os agentes econômicos da indústria específica, mediante entrevistas escritas e orais. Logo, por questões de confidencialidade e negociações altamente estratégicas, os agentes entrevistados não revelam os preços praticados no mercado e desconsideram, em seus depoimentos, os abatimentos concedidos por volumes, justamente para não revelar ao mercado as condições mais benéficas oferecidas a clientes tradicionais ou grandes indústrias. Essa rigorosidade de preços colocaria as empresas em total exposição, agravada diante da incerteza relacionada à transparência das demais empresas. Insta ressaltar que as transações realizadas em moldes preferenciais contemplam um grande volume das operações concretizadas nesse mercado. Nesse sentido, a Arkema conclui que a racionalidade econômica acerca da metodologia da obtenção dos preços permite confirmar que os valores indicados no ICIS-Lor refletem 8/48

9 apenas tendências. O grupo Arkema também citou em sua manifestação que o sistema ICIS-Lor utiliza preços spot e de contratos como base para as suas publicações. Os preços spot são, reconhecidamente, preços determinantes nas indicações de expectativas de mercado e de movimentos futuros de preços, mas não são utilizados para recomendação de preços reais. No mercado, essa informação é utilizada para os preços de títulos futuros e contratos de commodities. Em outras palavras, agentes utilizam a informação para indicação de movimento de preços, para estabelecer uma base de dados a fim de realizar planejamentos e estimativas, para entender a futura demanda e a direção para quais mercados os produtos estão divergindo, e para antecipar os potenciais preços de matérias-primas. Isto confirmaria, segundo a empresa, que a publicação em voga é basicamente utilizada pelo mercado para se antecipar aos níveis de preços, não havendo indicações de que o ICIS-Lor se presta a identificar os preços efetivos. No tocante aos termos de venda, os preços utilizados para a determinação do valor normal no parecer de abertura estão no termo delivered, impossibilitando uma comparação real com um preço de exportação FOB. Assim, conforme preveem os princípios do acordo, as informações reais de empresas específicas do mercado interno estadunidense para chegar aos preços ex fabrica mostram-se como alternativa mais condizente com a realidade. Diante do exposto, em que pese as informações concedidas pelo ICIS-Lor serem de confiança para tomar decisões estratégicas, elas não se prestariam ao propósito de realizar análises de dados específicos. Logo, o grupo Arkema asseverou que os valores encontrados no ICIS-Lor não seriam confiáveis para determinação de preços domésticos, uma vez que não seriam efetivos e refletiriam, apenas, uma tendência ao invés de valores e preços reais de mercado. Em sua manifestação final de 20 de outubro de 2014, a Arkema solicitou novamente que se adotasse como referência de valor normal para a Arkema os preços praticados pela Dow nas suas vendas domésticas, uma vez que a publicação ICIS- LOR, seriameramente referencial e indicativa, usada nos mercados internacionais para batizar tendências, nunca para fixar preços. Em 20 de outubro de 2014, a Basf manifestou-se em relação à alegação feita pela Arkema no sentido de que o sistema ICIS- LOR não seria uma base de dados confiável para apuração de seu valor normal, bem como sobre a requisição da exportadora para que o seu valor normal fosse apurado com base nas informações da Dow, utilizando-as como melhor informação disponível: os dados do ICIS-LOR são confiáveis e constituem a melhor informação disponível para a apuração de preços da indústria química. Os preços podem não ser exatos, pois isso somente seria possível com a prestação da informação pela própria parte, não restando dúvida que se trate da melhor fonte disponível. Deve-se destacar, também, que pouquíssimos mercados possuem uma publicação tão fidedigna quanto o ICIS-LOR. A peticionária argumentou ainda que, caso fosse do desejo em não utilizar os valores da abertura desta investigação para a apuração do valor normal, optando-se pelo preço verificado pela outra exportadora, solicitou que também fosse utilizado o preço de exportação apurado para a Dow, com base nos preços de revenda de Arkema Química Ltda., parte relacionada de Arkema Do posicionamento Em relação às considerações apresentadas pela Arkema a respeito da solicitação de adoção do valor normal apurado para a The Dow Chemical Company no cálculo de sua margem de dumping como alternativa aos valores indicados no ICIS-Lor, inicialmente cabe esclarecer que, ao contrário do que alega a exportadora, não existe nenhuma prescrição na legislação brasileira para que se dê preferência aos preços reais, ao invés de estimativas, para a apuração do valor normal, em que pese ser esta a prática adotada sempre que possível. Parece a empresa desconhecer a legislação e o próprio conceito de prática de dumping. Isto porque esta se relaciona à conduta específica de determinada empresa, sendo que cada qual possui uma política diferente no que se refere à discriminação de preços. Ou seja, o fato de a Dow e a Arkema serem concorrentes no mesmo mercado e exportarem o produto investigado para o Brasil, com custos análogos e qualidades e níveis de performance semelhantes não implica necessariamente que ambas possuem a mesa política de formação de preços. Nesse sentido, não se pode assumir que a prática das empresas seja semelhante simplesmente devido ao fato de ambas estarem sujeitas à mesma investigação. Se assim fosse, o Acordo Antidumping não determinaria que a autoridade investigadora procedesse ao cálculo da margem de dumping para cada um dos produtores/exportadores identificados da origem investigada. Se o fato de ambas as empresas estarem no mesmo mercado, exportando o mesmo produto para os mesmos clientes, tivesse alguma relação com a política de discriminação de preços de cada uma delas, bastaria que se investigasse o país como um todo e que se calculasse uma margem de dumping média por país. Ora, como a Arkema não apresentou tempestivamente a resposta ao pedido de informação complementar, não estão presentes nos autos elementos de prova que permitam avaliar se as suas afirmações acerca da semelhança entre os preços de venda no mercado interno do país exportador estão corretas. Além disso, o histórico do grupo Arkema, demonstrado há 5 anos na investigação antidumping que culminou com a aplicação de um direito com base em margem individual, em nada contribui para o processo, até mesmo porque, se assim o fosse, não seria necessário iniciar uma revisão. Procura-se apurar efetivamente qual a política de preços de cada empresa no período que está sendo investigado. O fato de a Arkema ter escolhido não colaborar com a revisão pode indicar que a empresa, tendo conhecimento de que, para fins de determinação final, poderiam ser adotados os fatos disponíveis no início da revisão, conforme determina o parágrafo único do art. 179 do Decreto nº 8.058, de 2013, tenha entendido ser mais benéfica a adoção como valor normal dos indicadores do ICIS-Lor. Ao contrário do que defende a empresa, não há como afirmar que os preços de venda no mercado interno estadunidense 9/48

10 constantes do ICIS-Lor são mais elevados se comparados aos preços de venda do exportador ou aos custos de produção, até porque tais informações não constam nos autos do processo, tendo em vista a omissão da Arkema quanto à resposta ao pedido de informação complementar. O mesmo cabe para a alegação feita pela empresa no sentido de que os valores fornecidos pelo ICIS-Lor seriam até 30% mais altos que os valores efetivamente praticados no mercado estadunidense. Além disso, em sua manifestação, a própria Arkema reconhece que as cotações publicadas pelo ICIS-Lor são adequadas para o início da revisão. Não obstante, deve-se ter em vista que não era a intenção de se utilizar estas informações para fins de determinação final de dumping, tanto que foi dada oportunidade para que o produtor/exportador apresentasse seus dados, os quais constituiriam, estes sim, a melhor informação a respeito da prática da empresa. Como isto não ocorreu no momento oportuno, e tendo a própria empresa assumido que a opção pelo ICIS-Lor foi adequada para o início da revisão, não há porque discutir neste momento a metodologia de cálculo do valor normal uma vez que esta é a informação já disponível para a autoridade. Ainda sobre este tema, cabe destacar que a própria Arkema parece se contradizer ao afirmar ao mesmo tempo que o ICIS-Lor constitui-se em indicação de tendência de preços e em pesquisa de mercado para avaliação de preços. Apesar da declaração da Arkema no sentido de que os preços não seriam fidedignos devido a informações sensíveis de mercado não reveladas pelos entrevistados, o ICIS-Lor é uma publicação internacional altamente reconhecida por todas as empresas que atuam no setor e por elas utilizada como base para formação de preços. Além disso, a Arkema teve toda a oportunidade de comprovar que estes dados estariam inflacionados, mas não o fez, uma vez que optou por não apresentar as informações relativas à prática da própria empresa. Isto posto, o valor normal adotado para fins de início da revisão será o mesmo a ser considerado para esta determinação final, independentemente de indicar uma tendência ou de ser baseado em pesquisa de preços. Quanto às alegações acerca da utilização de preços spot do ICIS-Lor - preços determinantes nas indicações de expectativas de mercado e de movimentos futuros de preços esclarece-se que, para fins de cálculo do valor normal, foram utilizados somente os preços de vendas efetuadas mediante contrato, que estão disponibilizados na referida publicação. Logo, os preços spot apresentados pelo ICIS-Lor foram desconsiderados no cálculo do valor normal. Em relação à incompatibilidade dos termos de venda, sendo a condição delivered utilizada no valor normal e a condição FOB no preço de exportação, o ressalta-se que, para fins de início de revisão, considerou-se que o frete e seguro despendidos no transporte da mercadoria até o porto, no caso das exportações, seria equivalente ao transporte da mercadoria até o cliente, nas vendas destinadas ao mercado interno estadunidense. Dessa forma, entende-se ser adequada a metodologia adotada para a comparação do preço de exportação com o valor normal, tendo sido efetuada comparação justa nos termos do art. 22 do Decreto n o 8.058, de A respeito da afirmação de que as informações reais de empresas específicas do mercado interno estadunidense para chegar aos preços ex fabrica se mostram como alternativa mais condizente com a realidade, como bem destacou a Arkema, esta seria a opção mais adequada caso se tivesse tido acesso às informações reais da exportadora, todavia esta optou por não apresentá-las, restando-se a utilização dos fatos disponíveis nos autos para apuração do valor normal da empresa Da The Dow Chemical Company A apuração do valor normal e do preço de exportação da The Dow Chemical Company teve como base a resposta ao questionário do produtor/exportador e suas informações complementares. Ressalte-se que tal apuração levou em conta os resultados da verificação in loco nessa empresa. Inicialmente, cabe esclarecer que a The Dow Chemical Company é a empresa controladora da Rohm and Haas Company e da Rohm and Haas Texas Inc., que foram adquiridas por ela em A partir desse ano, a Dow vendeu sua planta de produção de acrilato de butila e passou a produzir acrilato de butila apenas na planta da Rohm and Haas Texas. Nesse sentido, os dados apresentados pela Dow englobam as vendas realizadas pela Rohm and Haas Company e pela Rohm and Haas Texas no mercado estadunidense e no Brasil. A seguir está exposta a metodologia utilizada para obtenção do valor normal e do preço de exportação do produtor/exportador Do valor normal O valor normal foi apurado com base nos dados fornecidos pela Dow relativos aos preços efetivamente praticados nas vendas do produto similar, em operações comerciais normais, destinado ao consumo no mercado interno dos EUA, no período de outubro de 2012 a setembro de 2013, consoante o disposto no art. 8º do Decreto n o 8.058, de Segundo informações apresentadas pela Dow, durante o período objeto da revisão, as vendas da empresa no mercado interno estadunidense foram destinadas a partes não relacionadas, a partes relacionadas e sob contrato de swap. Assim, considerando-se o período investigado, as vendas do produto similar pela Dow no mercado de comparação reportadas pela empresa em resposta ao questionário e consideradas totalizaram [confidencial] toneladas, tendo alcançado US$ [confidencial]. Na apuração do valor normal da Dow, considerou-se os dados referentes às vendas de acrilato de butila no mercado estadunidense, constantes da resposta ao questionário do produtor/exportador e conferidos durante verificação in loco, procedendo aos ajustes necessários para obtenção do preço médio ponderado, na condição ex fabrica, durante o período de revisão de dumping. Dessa forma, procedeu-se à análise dos ajustes solicitados pela empresa no preço bruto dessas operações destinadas ao mercado interno dos EUA. Com relação ao desconto para pagamento antecipado, a empresa informou que esses são concedidos, dependendo do 10/48

11 tamanho do cliente, para aqueles que efetuarem o pagamento [confidencial]. Tais descontos variam de [confidencial] do valor de venda da fatura. Com relação aos abatimentos, a empresa relatou que eles são sempre estabelecidos por meio de um contrato com a empresa beneficiária. [confidencial]. Nesse sentido, a empresa calculou o valor total de abatimento concedido aos respectivos clientes e rateou pelo volume total de acrilato de butila adquirido por cada um deles, chegando-se ao valor unitário de abatimento por cliente. É importante destacar que tanto os valores reportados como descontos para pagamento antecipado como abatimentos foram devidamente confirmados durante verificação in loco realizada na empresa. A despesa financeira reportada pela empresa foi calculada por meio da multiplicação da taxa diária de juros pelo número de dias entre a data de emissão e a data de pagamento da fatura. O resultado foi multiplicado pelo preço unitário bruto da mercadoria. Com relação à taxa de juros apresentada, para fins de cálculo da despesa financeira, a empresa explicou que se baseou nos empréstimos de curto prazo tomados, em bases mensais. Para comprovação da taxa de juros utilizada, a empresa apresentou planilha com todas as respectivas taxas cobradas em cada um dos meses. Ressalta-se que as referidas taxas de juros foram comprovadas durante a verificação in loco. Em relação ao frete interno da unidade de produção aos locais de armazenagem, a empresa esclareceu inicialmente que isso ocorreu apenas nos casos de venda de acrilato de butila acondicionado em tambores. A apuração dessa despesa foi baseada no custo real de frete incorrido no transporte do acrilato de butila da planta de produção para o local de armazenagem, dividido pelo volume total enviado, aplicando-se tal valor unitário para cada fatura em que houve esse tipo de transporte. Tais valores foram comprovados durante a verificação in loco. Sobre as despesas de armazenagem (pré-venda), do mesmo modo, a empresa esclareceu que apenas nos casos de venda de acrilato de butila acondicionado em tambores é que ocorre este tipo de despesa. Neste caso, o valor unitário informado pela empresa foi equivalente ao valor total pago em P5 à empresa [confidencial] responsável pela armazenagem dos tambores, dividido pela quantidade de acrilato de butila comercializada em tambor no mesmo período. Tais valores foram comprovados durante a verificação in loco. Com relação ao frete interno para o cliente, ele foi baseado no custo real de frete incorrido no transporte do acrilato de butila da planta de produção ou do local de armazenagem para o cliente, nas vendas classificadas como frete pago pela empresa, dividido pelo volume total enviado. Para comprovação, a empresa apresentou os valores dispendidos com o pagamento do transporte realizado por [confidencial]. Questionada, a empresa informou que os pagamentos referentes ao serviço de transporte, conforme reportado pela Dow, se referiam exclusivamente ao serviço de frete para a entrega do produto similar. Os valores informados pela empresa foram devidamente comprovados quando da verificação in loco. A empresa reportou adicionalmente as despesas de outros custos logísticos, que se referem aos custos incorridos nas vendas realizadas a granel. O primeiro custo representa a locação do vagão de trem e taxas de manutenção. O segundo custo representa as taxas de terminal da [confidencial], que é um terminal terceirizado que a Dow utiliza para armazenar material a granel antes de vendê-lo. E o terceiro custo refere-se ao custo de manuseio do produto enviado por meio ferroviário para caminhões tanque, para que possa então ser enviado ao cliente por meio rodoviário. O cálculo foi realizado através da soma dessas três rubricas, que foram identificadas como sendo relacionadas apenas à comercialização do produto similar, e dividido pelo total comercializado. Os valores informados pela empresa foram devidamente comprovados quando da verificação in loco. Com relação às outras despesas diretas de vendas, a empresa informou que estas se refeririam às despesas comerciais incorridas pela empresa nas suas operações de venda, com exceção do frete, e que tais valores foram retirados do balancete financeiro da empresa; ou seja, na verdade se referiam às despesas indiretas de venda. A empresa dividiu o valor total de despesas comerciais pelo total em dólares estadunidenses das vendas do grupo Dow para calcular quanto as despesas comerciais representavam, percentualmente, do faturamento da empresa, e utilizou esse percentual para calcular as despesas comerciais apenas das vendas de acrilato de butila. Além disso, a empresa fez esse rateio apenas nos casos de venda a clientes não-relacionados, pois, do seu ponto de vista, ela não despenderia qualquer esforço para realizar suas vendas a clientes relacionados. Optou-se, para fins do presente cálculo, por não se deduzir da receita auferida com as vendas de acrilato de butila destinadas ao mercado interno estadunidense as referidas despesas de venda, haja vista que, estas não poderiam ser diretamente apropriadas ao produto e aos diferentes mercados, necessitando, pois, de estimativa para alocação. Frise-se, no entanto, que visando a garantir a justa comparação a que alude o art. 2.4 do Acordo Antidumping e o art. 22 do Decreto nº 8.058, de 2013, idêntico critério foi adotado quando do cálculo do preço de exportação. A empresa reportou ainda como despesas indiretas de vendas os valores referentes às despesas gerais e administrativas e às despesas com pesquisa e desenvolvimento incorridas pela empresa, as quais foram retiradas do balancete financeiro da empresa como um todo. Entretanto, tais valores não foram deduzidos do preço praticado pela empresa em suas vendas destinadas ao mercado interno, pois essas rubricas não se referem às despesas comerciais diretamente alocadas às vendas do produto similar. Além disso, cabe ressaltar que essas despesas são consideradas no custo de produção utilizado para fins de determinação das operações comerciais normais. Dessa forma, não seria razoável a comparação, nessa ocasião, do preço de venda líquido das despesas gerais e administrativas com o custo que inclui as mencionadas despesas. A despesa de manutenção de estoques foi calculada pela empresa considerando-se a média mensal (inventário final inventário inicial) de nível de estoques para todos os clientes e mercados, sem diferenciação. Em seguida, esses estoques 11/48

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 30,DE 11 DE JUNHO DE 2013. (Publicada no DOU em 12/06/2013) A SECRETÁRIA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 24, DE 19 DE JUNHO DE 2007.

RESOLUÇÃO Nº 24, DE 19 DE JUNHO DE 2007. RESOLUÇÃO Nº 24, DE 19 DE JUNHO DE 2007. O CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, conforme o deliberado na reunião realizada no dia 19 de junho de 2007, com fundamento no inciso XV do art.

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 73, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014. (Publicada no DOU de 01/12/2014) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL DEFESA COMERCIAL INTRAZONA

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL DEFESA COMERCIAL INTRAZONA MERCOSUL/CMC/DEC. N 22/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DEFESA COMERCIAL INTRAZONA TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Decisões Nº 28/00, 64/00, 16/01, 13/02 e 14/02 do Conselho

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 25, DE 27 DE JUNHO DE 2007.

RESOLUÇÃO N o 25, DE 27 DE JUNHO DE 2007. RESOLUÇÃO N o 25, DE 27 DE JUNHO DE 2007. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o 3 o do art. 5 o do Decreto n o 4.732, de 10

Leia mais

Res. CAMEX 61/08 - Res. - Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 61 de

Res. CAMEX 61/08 - Res. - Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 61 de Res. CAMEX 61/08 - Res. - Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 61 de 03.10.2008 D.O.U.: 09.10.2008 (Aplica direitos antidumping provisórios, por 6 meses, nas importações de fibras de viscose - comumente

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 47, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007.

RESOLUÇÃO N o 47, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007. RESOLUÇÃO N o 47, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o 3 o do art. 5 o do Decreto n o 4.732, de 10

Leia mais

CIRCULAR N o 31, DE 11 DE MAIO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 12/05/2015)

CIRCULAR N o 31, DE 11 DE MAIO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 12/05/2015) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 31, DE 11 DE MAIO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 12/05/2015) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Leia mais

CIRCULAR N o 28, DE 18 DE JULHO DE 2002 (publicada no DOU de 19/07/2002)

CIRCULAR N o 28, DE 18 DE JULHO DE 2002 (publicada no DOU de 19/07/2002) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 28, DE 18 DE JULHO DE 2002 (publicada no DOU de 19/07/2002) A SECRETÁRIA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO

Leia mais

PORTARIA SECEX Nº 21 DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 DOU 20/10/2010

PORTARIA SECEX Nº 21 DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 DOU 20/10/2010 PORTARIA SECEX Nº 21 DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 DOU 20/10/2010 O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso das atribuições que lhe foram conferidas

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1870, DE 29 DE JANEIRO DE 2019

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1870, DE 29 DE JANEIRO DE 2019 Visão Multivigente INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1870, DE 29 DE JANEIRO DE 2019 (Publicado(a) no DOU de 30/01/2019, seção 1, página 54) Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012,

Leia mais

DIREITO ANTIDUMPING DEFINITIVO

DIREITO ANTIDUMPING DEFINITIVO RESOLUÇÃO Nº 55, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007 O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o 3 o do art. 5 o do Decreto n o 4.732, de 10

Leia mais

CIRCULAR N o 36, DE 11 DE JULHO DE 2007 (publicada no D.O.U. de 13/07/2007)

CIRCULAR N o 36, DE 11 DE JULHO DE 2007 (publicada no D.O.U. de 13/07/2007) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 36, DE 11 DE JULHO DE 2007 (publicada no D.O.U. de 13/07/2007) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Leia mais

Taxa Siscomex DIA DÓLAR EURO LIBRA ESTERLINA PESO- ARG 01 3,9682 4,4587 5,1944 0, ,8967 4,3760 5,0782 0,08983

Taxa Siscomex DIA DÓLAR EURO LIBRA ESTERLINA PESO- ARG 01 3,9682 4,4587 5,1944 0, ,8967 4,3760 5,0782 0,08983 Santos, 01 de abril de 2019. Taxa Siscomex DIA DÓLAR EURO LIBRA ESTERLINA PESO- ARG 01 3,9682 4,4587 5,1944 0,09101 02 3,8967 4,3760 5,0782 0,08983 PORTARIA No 247, DE 28 DE MARÇO DE 2019 Aplicar direito

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DE ORIGEM NÃO PREFERENCIAL O combate à falsa declaração de origem

INVESTIGAÇÃO DE ORIGEM NÃO PREFERENCIAL O combate à falsa declaração de origem INVESTIGAÇÃO DE ORIGEM NÃO PREFERENCIAL O combate à falsa declaração de origem Daniel Marteleto Godinho Diretor do Departamento de Negociações Internacionais Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL PRÁTICAS DESLEAIS DE COMÉRCIO: Defesa comercial. Medidas Antidumping, medidas compensatórias e salvaguardas comerciais Ponto 6 do programa AFRFB Prof.Nelson Guerra CONCEITOS No Brasil,

Leia mais

CIRCULAR N o 23, DE 23DE MAIO DE 2014 (Publicada no DOU em 26/05/2014)

CIRCULAR N o 23, DE 23DE MAIO DE 2014 (Publicada no DOU em 26/05/2014) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 23, DE 23DE MAIO DE 2014 (Publicada no DOU em 26/05/2014) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO

Leia mais

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 106, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2014 (Publicada no D.O.U. de 24/11/2014) Aplica direito antidumping

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de Impressão

Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de Impressão Page 1 of 6 Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de 2006 DOU de 25.7.2006 Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda de produtos

Leia mais

* V. art. 34, Dec /1995 (Regulamenta as normas que disciplinam os procedimentos administrativos, relativos à aplicação de medidas antidumping).

* V. art. 34, Dec /1995 (Regulamenta as normas que disciplinam os procedimentos administrativos, relativos à aplicação de medidas antidumping). LEI 9.019, DE 30 DE MARÇO DE 1995 Dispõe sobre a aplicação dos direitos previstos no Acordo Antidumping e no Acordo de Subsídios e Direitos Compensatórios, e dá outras providências. Faço saber que o Presidente

Leia mais

Tabela 1: Coeficientes Técnicos. Tabela 7: Volume das Importações Brasileiras (em número-índice)

Tabela 1: Coeficientes Técnicos. Tabela 7: Volume das Importações Brasileiras (em número-índice) Tabela 1: Coeficientes Técnicos Matéria-Prima Coeficiente Técnico Borracha Sintética Borracha Natural Negro de Carbono Arames Te c i d o s Químicos Tabela 2: Valor normal do pneu de automóveis Em US$/kg

Leia mais

SUREC/COPOL Panorama da Defesa Comercial Brasileira. SEMINÁRIO Interesse Público de Medidas de Defesa Comercial

SUREC/COPOL Panorama da Defesa Comercial Brasileira. SEMINÁRIO Interesse Público de Medidas de Defesa Comercial Panorama da Defesa Comercial Brasileira SEMINÁRIO Interesse Público de Medidas de Defesa Comercial Panorama da Defesa Comercial Brasileira Preço Predatório não se confunde com Dumping Internacional PREÇO

Leia mais

Conselho Empresarial Brasil China A APLICAÇÃO DE SALVAGUARDAS O CASO CHINA. Ana Luiza Scattone Ferreira 18 de Julho de 2006

Conselho Empresarial Brasil China A APLICAÇÃO DE SALVAGUARDAS O CASO CHINA. Ana Luiza Scattone Ferreira 18 de Julho de 2006 Conselho Empresarial Brasil China A APLICAÇÃO DE SALVAGUARDAS O CASO CHINA Ana Luiza Scattone Ferreira 18 de Julho de 2006 SALVAGUARDAS ESPECÍFICAS CONTRA PRODUTOS CHINESES As Salvaguardas Específicas

Leia mais

ANEXO I 1. DOS ANTECEDENTES 1.1. Da investigação original Em 14 de julho de 2010, por meio da Circular SECEX n o 28, de 13 de julho de 2010, foi

ANEXO I 1. DOS ANTECEDENTES 1.1. Da investigação original Em 14 de julho de 2010, por meio da Circular SECEX n o 28, de 13 de julho de 2010, foi ANEXO I 1. DOS ANTECEDENTES 1.1. Da investigação original Em 14 de julho de 2010, por meio da Circular SECEX n o 28, de 13 de julho de 2010, foi iniciada investigação para averiguar a existência de dumping

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Visão Multivigente INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 (Publicado(a) no DOU de 28/12/2018, seção 1, página 352) Estabelece requisitos e condições para a realização de operações de

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 86, DE 09 DE NOVEMBRO DE (Publicada no D.O.U. de 10/11/2011)

RESOLUÇÃO N o 86, DE 09 DE NOVEMBRO DE (Publicada no D.O.U. de 10/11/2011) RESOLUÇÃO N o 86, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2011. (Publicada no D.O.U. de 10/11/2011) Aplica direito antidumping provisório, por um prazo de até 6 (seis) meses, às importações brasileiras de papel cuchê leve,

Leia mais

Diálogos para Defesa da Indústria O combate à falsa declaração de origem

Diálogos para Defesa da Indústria O combate à falsa declaração de origem Diálogos para Defesa da Indústria O combate à falsa declaração de origem Márcio Luiz de Freitas Naves de Lima Coordenador-Geral de Disciplinas Comerciais Departamento de Negociações Internacionais Ministério

Leia mais

ANEXO 1. DO PROCESSO Do histórico

ANEXO 1. DO PROCESSO Do histórico (Fls. 3 da Circular SECEX n o 27, de 06/06/2014) ANEXO 1. DO PROCESSO 1.1. Do histórico Em 20 de outubro de 2010, a empresa Bayer S.A., doravante denominada Bayer ou peticionária, protocolizou no Ministério

Leia mais

CIRCULAR N o 58, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014 (Publicada no D.O.U. de 29/09/2014)

CIRCULAR N o 58, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014 (Publicada no D.O.U. de 29/09/2014) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 58, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014 (Publicada no D.O.U. de 29/09/2014) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Leia mais

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 68, DE 14 DE AGOSTO DE 2014. (Publicada no DOU 15/08/2014) Prorroga direito antidumping

Leia mais

DECRETO Nº 7.633, DE 1º DE DEZEMBRO DE DOU de 01/12/2011 (nº 230-A Edição Extra, pág. 3)

DECRETO Nº 7.633, DE 1º DE DEZEMBRO DE DOU de 01/12/2011 (nº 230-A Edição Extra, pág. 3) DECRETO Nº 7.633, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2011 DOU de 01/12/2011 (nº 230-A Edição Extra, pág. 3) Regulamenta o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra.

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS APURAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - PROCEDIMENTOS GERAIS... Pág. 582 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana)

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018 Brasília, 27 de novembro de 2018. Assunto: Edição de Instrução Normativa que estabelece requisitos e condições para a realização de operações de importação por conta e ordem

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.304, DE 12 DE SETEMBRO DE 2014 Vigência Regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários

Leia mais

superior a 40% (quarenta por cento). Não se aplica a alíquota de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais

superior a 40% (quarenta por cento). Não se aplica a alíquota de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais 1 COMPARATIVO ENTRE AS CLÁUSULAS DO AJUSTE SINIEF 19/12 E DO CONVÊNIO ICMS 38/13 Cláusula Ajuste SINIEF 19/12 Convênio ICMS 38/13 Primeira A tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre

Leia mais

PR CURITIBA SRRF09. Coordenação-Geral de Tributação. 2 Em síntese, a descrição dos fatos narrados pela consulente:

PR CURITIBA SRRF09. Coordenação-Geral de Tributação. 2 Em síntese, a descrição dos fatos narrados pela consulente: Fl. 38 Fls. 32 31 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 63 - Data 19 de maio de 2016 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA.

Leia mais

SECRETARIA DA FAZENDA COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA. Portaria CAT 174, de

SECRETARIA DA FAZENDA COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA. Portaria CAT 174, de SECRETARIA DA FAZENDA COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Portaria CAT 174, de 28-12-2012 Dispõe sobre os procedimentos que devem ser observados na aplicação da alíquota de 4% nas operações interestaduais

Leia mais

IMPORTAÇÃO DE MATERIAL USADO NOVAS REGRAS

IMPORTAÇÃO DE MATERIAL USADO NOVAS REGRAS IMPORTAÇÃO DE MATERIAL USADO NOVAS REGRAS Comércio Exterior Serviço de protocolo da Secex Exame de similaridade Material usado Exportação de produtos sujeitos a procedimentos especiais Alterações Retificação

Leia mais

(Fls. 3 da Circular SECEX nº 44, de 03/07/2015). ANEXO 1. DO PROCESSO Dos antecedentes

(Fls. 3 da Circular SECEX nº 44, de 03/07/2015). ANEXO 1. DO PROCESSO Dos antecedentes (Fls. 3 da Circular SECEX nº 44, de 03/07/2015). 1. DO PROCESSO 1.1. Dos antecedentes ANEXO Em 10 de novembro de 2003, por meio da Circular SECEX n o 85, de 7 de novembro de 2003, foi iniciada investigação

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 73 - Data 23 de janeiro de 2017 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001. Institui Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e

Leia mais

Formulário para Pré-Análise de Petição -SALVAGUARDA TRANSITÓRIA-

Formulário para Pré-Análise de Petição -SALVAGUARDA TRANSITÓRIA- Formulário para Pré-Análise de Petição -SALVAGUARDA TRANSITÓRIA- ESTE É UM FORMULÁRIO PARA AUXILIAR OS INTERESSADOS NA ELABORAÇÃO DE PETIÇÃO OBJETIVANDO A ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO DE SALVAGUARDA TRANSITÓRIA.

Leia mais

Instrumentos Financeiros Derivativos

Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos 1. As operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria pelas instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Leia mais

DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE Edição Extra (*) (DOU de )

DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE Edição Extra (*) (DOU de ) DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 - Edição Extra (*) (DOU de 27.02.2015) Regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra.

Leia mais

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 82, DE 18 DE SETEMBRO DE 2014(Publicada no D.O.U. de 19/09/2014) Prorroga o direito antidumping

Leia mais

Os Instrumentos de Defesa Comercial

Os Instrumentos de Defesa Comercial Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Comércio Exterior Departamento de Defesa Comercial Os Instrumentos de Defesa Comercial Marco César Saraiva da Fonseca Coordenador-Geral

Leia mais

ANEXO 1 DO PROCESSO. 1.1 Da petição

ANEXO 1 DO PROCESSO. 1.1 Da petição (Fls. 3 da Circular SECEX nº 42, de 04/07/2014). ANEXO 1 DO PROCESSO 1.1 Da petição Em 30 de abril de 2014, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ, protocolou no Ministério

Leia mais

Normas - Sistema Gestão da Informação

Normas - Sistema Gestão da Informação Normas - Sistema Gestão da Informação Visão Anotada INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1277, DE 28 DE JUNHO DE 2012 (Publicado(a) no DOU de 29/06/2012, seção, pág. 40) Institui a obrigação de prestar informações

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017 CIRCULAR SINDICOMIS Nº SI/227/17 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017 DOU de 14/08/2017 (nº 155, Seção 1, pág. 30) Altera

Leia mais

LEI Nº /12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013

LEI Nº /12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013 M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S LEI Nº 12.766/12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013 Em 28 de dezembro de 2012, foi publicada a Lei nº 12.766. Objeto de conversão da Medida Provisória

Leia mais

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior Page 1 of 58 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 77, DE 29 DE OUTUBRO DE 2012 (Publicada no D.O.U. de ) Dispõe sobre aplicação

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 44, DE 04 DE OUTUBRO DE 2007.

RESOLUÇÃO N o 44, DE 04 DE OUTUBRO DE 2007. RESOLUÇÃO N o 44, DE 04 DE OUTUBRO DE 2007. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o 3 o do art. 5 o do Decreto n o 4.732, de 10

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 30 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.058, DE 26 DE JULHO DE 2013 Vigência Regulamenta os procedimentos administrativos relativos à investigação

Leia mais

Empresa Fabricante Empresa Exportadora Montante Hangzhou Zhongce Rubber Co Ltd, Zafco Trading LLC US$ 1,12/kg

Empresa Fabricante Empresa Exportadora Montante Hangzhou Zhongce Rubber Co Ltd, Zafco Trading LLC US$ 1,12/kg RESOLUÇÃO N o 33, DE 09 DE JUNHO DE 2009. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o 3 o do art. 5 o do Decreto n o 4.732, de 10

Leia mais

1.5.1 Dos produtores nacionais Dos importadores

1.5.1 Dos produtores nacionais Dos importadores Constava, da referida notificação, o endereço eletrônico onde poderia ser obtida cópia da Circular SECEX n o 58, de 15 de setembro de 2016, que deu início à investigação. Ademais, em atenção ao disposto

Leia mais

Dados do fabricante x despacho aduaneiro: redobre a sua atenção

Dados do fabricante x despacho aduaneiro: redobre a sua atenção Dados do fabricante x despacho aduaneiro: redobre a sua atenção O conceito de fabricante é do conhecimento de todos porque de fácil assimilação: fabricante é todo aquele que fabrica um produto. Porém,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.058, DE 26 DE JULHO DE 2013 Vigência Regulamenta os procedimentos administrativos relativos à investigação e à aplicação

Leia mais

ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES Da investigação original

ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES Da investigação original (Fls. 3 da Circular SECEX nº 64, de 11/12/2012). ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES 1.1. Da investigação original Em 15 de setembro de 2006, por meio da Circular SECEX n o 62, de 14 de setembro de 2006, foi iniciada

Leia mais

Decreto nº 6.501, de 2 de julho de 2008

Decreto nº 6.501, de 2 de julho de 2008 Decreto nº 6.501, de 2 de julho de 2008 DOU de 3.7.2008 Dá nova redação às Notas Complementares NC (18-1), NC (21-2) e NC (22-3) da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI,

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013

Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013 DOU de 8.4.2013 Dispõe sobre o tratamento tributário relativo à apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) aplicável aos valores pagos

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de D.O.U. de 11/08/2010, 1

Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de D.O.U. de 11/08/2010, 1 Instrução Normativa RFB nº 1.063, de 10 de agosto de 2010 D.O.U. de 11/08/2010, 1 Dispõe sobre procedimentos a serem adotados na coleta, prazo de guarda, destinação de amostras e emissão de laudo técnico

Leia mais

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO.

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO. AULA Nº 1 Instrumentos Financeiros e CPC 16 Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO www.ricardoalexandre.com.br Instrumentos Financeiros Lei n 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

Leia mais

Decreto nº 6.234, de 11 de outubro de 2007

Decreto nº 6.234, de 11 de outubro de 2007 Decreto nº 6.234, de 11 de outubro de 2007 DOU de 15.10.2007 Estabelece critérios para a fruição dos incentivos decorrentes do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos

Leia mais

PORTARIA N o 75, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 29/10/2015)

PORTARIA N o 75, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 29/10/2015) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR PORTARIA N o 75, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 29/10/2015) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR,

Leia mais

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: Das Alíquotas e Base de Cálculo e dos Créditos Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Código de Ex-Tarifário no NCM

Orientações Consultoria de Segmentos Código de Ex-Tarifário no NCM Código de Ex-Tarifário no NCM 21/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Resolução CAMEX 66/2014... 3 3.2. Quadro

Leia mais

6/5/2015 RESOLUÇÃO Nº 32, DE 29 DE ABRIL DE Lex PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONSELHO DE GOVERNO CÂMARA DE COMÉRCIO EXTE

6/5/2015 RESOLUÇÃO Nº 32, DE 29 DE ABRIL DE Lex PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONSELHO DE GOVERNO CÂMARA DE COMÉRCIO EXTE Cursos Institucional Publicações Técnicas Produtos Virtuais Serviços Gratuitos Contato Nome Email Ok 0 Curtir Compartilhar 0 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONSELHO DE GOVERNO CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR RESOLUÇÃO

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº de 17 de agosto de Impressão

Instrução Normativa RFB nº de 17 de agosto de Impressão Page 1 of 7 Instrução Normativa RFB nº 1.181 de 17 de agosto de 2011 DOU de 18.8.2011 Institui o procedimento de verificação de conformidade aduaneira aplicado a operador estrangeiro. O SECRETÁRIO DA RECEITA

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XI Prof. Marcello Leal 1 Lucro Real Lucro Real Anual antecipação mensal Lei 9.430/96, Art. 2o A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real

Leia mais

ANEXO. Proposta de Decisão do Conselho

ANEXO. Proposta de Decisão do Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 8.2.2017 COM(2017) 65 final ANNEX 1 ANEXO da Proposta de Decisão do Conselho relativa à posição a adotar em nome da União Europeia no âmbito do Comité Misto UE- México no que

Leia mais

HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO COMÉRCIO EXTERIOR ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA

HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO COMÉRCIO EXTERIOR ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA Legislação: A) Instrução Normativa RFB nº 1.603/2.015; B) Instrução Normativa RFB nº 1.745/2.017; C) Portaria Coana nº 123/2.015. MODALIDADES: a) Pessoa

Leia mais

ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES

ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES Presidente do Gecex ANEXO 1. DOS ANTECEDENTES As exportações para o Brasil de tubos de aço carbono, sem costura, de condução (line pipe), utilizados em oleodutos ou gasodutos, comumente classificadas no

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.801, DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.801, DE INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.801, DE 26.03.2018 Dispõe sobre operações de câmbio e a manutenção de recursos no exterior, em moeda estrangeira, relativos a exportações de mercadorias e serviços, e institui

Leia mais

() *'++) *,- %# )# *' - &- %$ 34%5! 6/78+ #<- %&%!% 6-?%' 6? - &!#- %-

() *'++) *,- %# )# *' - &- %$ 34%5! 6/78+ #<- %&%!% 6-?%' 6? - &!#- %- .!"#! # $%!&&' () *'++) *,- %# )# *'./#)0!( $/#12#- ( - /&)$! - &- %$ 34%5! 6/78+ "7'9:' ( ) *'+84-4%5, 3 5 %$ 3%-!4;

Leia mais

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II Impostos nas operações com mercadorias Comércio Indústria Prestadora de serviços Contribuinte de ICMS Contribuinte de ICMS/ IPI Não é contribuinte do ICMS nem do IPI

Leia mais

CIRCULAR N o 17, DE 20 DE MARÇO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 23/03/2015)

CIRCULAR N o 17, DE 20 DE MARÇO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 23/03/2015) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR CIRCULAR N o 17, DE 20 DE MARÇO DE 2015 (Publicada no D.O.U. de 23/03/2015) O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR,

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL DO ADMINISTRADOR JUDICIAL 1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ADMINISTRADOR JUDICIAL

RELATÓRIO MENSAL DO ADMINISTRADOR JUDICIAL 1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ADMINISTRADOR JUDICIAL RELATÓRIO MENSAL DO ADMINISTRADOR JUDICIAL 1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ADMINISTRADOR JUDICIAL 1. A Recuperanda exerce normalmente a atividade fabril e comercial, na sede em Maringá - Pr, e na filial

Leia mais

Portaria nº 68, (DODF de 16/02/09)

Portaria nº 68, (DODF de 16/02/09) Portaria nº 68, (DODF de 16/02/09) Altera a Portaria nº 233, de 27/06/08, que dispõe sobre o regime de substituição tributária do ICMS nas operações com combustíveis e lubrificantes derivados ou não de

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 1 - Nº 125, terça-feira, 2 de julho de 2013 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Diário Oficial da União Seção 1 - Nº 125, terça-feira, 2 de julho de 2013 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Diário Oficial da União Seção 1 - Nº 125, terça-feira, 2 de julho de 2013 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PORTARIA Nº 1.495, DE 28 DE JUNHO DE 2013 Dispõe sobre procedimentos

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 64 final - ANEXO 1.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 64 final - ANEXO 1. Conselho da União Europeia Bruxelas, 16 de fevereiro de 2017 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2017/0020 (NLE) 6410/17 ADD 1 PROPOSTA de: COLAC 14 PVD 4 WTO 34 UD 35 Secretário-Geral da Comissão Europeia,

Leia mais

Assunto: Publicadas regras para consolidação de débitos no Programa de Regularização Tributária (PRT)

Assunto: Publicadas regras para consolidação de débitos no Programa de Regularização Tributária (PRT) Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018. Of. Circ. Nº 118/18 Assunto: Publicadas regras para consolidação de débitos no Programa de Regularização Tributária (PRT) Senhor(a) Presidente, Seguem para conhecimento

Leia mais

Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 33 05/10/05

Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 33 05/10/05 Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 33 05/10/05 DOU 10/10/05 Encerra a investigação com a aplicação do direito antidumping na forma de alíquota específica, fixada em dólares dos Estados Unidos da

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1343, DE 05 DE ABRIL DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1343, DE 05 DE ABRIL DE 2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1343, DE 05 DE ABRIL DE 2013 Dispõe sobre o tratamento tributário relativo à apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) aplicável aos valores pagos ou creditados

Leia mais

Dumping, Subsídios e Salvaguardas

Dumping, Subsídios e Salvaguardas Conceito Dumping, Subsídios e Salvaguardas Considera-se haver prática de dumping, isto é, oferta de um produto no comércio de outro país a preço inferior a seu valor normal, no caso de o preço de exportação

Leia mais

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior

CAMEX - Câmara de Comércio Exterior BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais CAMEX - Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 5,DE 28 DE JANEIRO DE 2015(Publicada no DOU de 30/01/2015) Prorroga direito antidumping

Leia mais

Decreto Nº 6.518, de D.O.U

Decreto Nº 6.518, de D.O.U NORMAS DE PROCEDIMENTOS PARA EXPEDIÇÃO DO CERTIFICADO DE ORIGEM DO ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA Nº 2 (AUTOMOTIVO) CELEBRADO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 18 DE MARÇO DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 18 DE MARÇO DE 2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 18 DE MARÇO DE 2010 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, nomeado pela Portaria nº 383 da Ministra de Estado Chefe

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS. Seção I Do Ciclo de Fiscalização

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS. Seção I Do Ciclo de Fiscalização INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 13, DE 28 DE JULHO DE 2016, DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o Ciclo de Fiscalização e para a Intervenção Fiscalizatória, previstos

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara X DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2017 Questões de Contabilidade Internacional Prof. Oscar Scherer QUESTÃO 01 Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1º.1.2016, possui

Leia mais

Reunião Comércio Exterior. 20/Agosto/2014 Referência Sindipeças 443/14

Reunião Comércio Exterior. 20/Agosto/2014 Referência Sindipeças 443/14 Reunião Comércio Exterior 20/Agosto/2014 Referência Sindipeças 443/14 Eventos Programados Impactos do Programa Operador Econômico Autorizado (OEA) A Experiência Internacional Data: 25/08/14, das 8h às

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 Dispõe sobre o controle das importações de Hidroclorofluorcarbonos - HCFCs e de misturas contendo HCFCs, em atendimento à Decisão XIX/6 do Protocolo

Leia mais

LEI Nº DE 30/05/2018

LEI Nº DE 30/05/2018 LEI Nº 13.670 DE 30/05/2018 Publicado no DOU em 30 mai 2018 Altera as Leis nºs 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta, 8.212, de 24 de julho de 1991,

Leia mais

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados Dúvidas Remessas Expressas Perguntas e Respostas 1 O que é? 2 Tributação 3 Valor Máximo dos bens 4 Bens que podem ser enviados 5 Bens que NÃO podem ser enviados 6 Diferença entre Remessa Expressa e Postal

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR PORTARIA SECEX Nº 9, DE 26 DE JANEIRO DE 2017 DOU DE 27/01/2017 (Nº 20, SEÇÃO 1, PÁG. 66) Altera a Portaria Secex nº

Leia mais