IX Legislatura Número: 42 III Sessão Legislativa (2009/2010) Terça-feira, 1 de Junho de Suplemento

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1 Região Autónoma da Madeira Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 42 III Sessão Legislativa (2009/2010) Terça-feira, 1 de Junho de 2010 Suplemento Sumário Requerimento: - Comissão eventual de inquérito para análise, avaliação e responsabilização do actual quadro caracterizador da comunicação social na Região Autónoma da Madeira (PS). Proposta de Decreto Legislativo Regional: - Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios. Projecto de Proposta de Lei à Assembleia da República: - Altera a Lei n.º 24/98, de 26 de Maio, que aprovou o estatuto do direito de oposição (BE). Projecto de decreto legislativo regional: - Aprova o regime jurídico do sistema educativo regional (PS).

2 Requerimento Em conformidade com o artigo 12.º, n.º 1, alínea h), conjugado com os artigos 215.º e 216.º, n.º 1, alínea b) do Regimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, o Partido Socialista propõe: Constituição de uma comissão eventual de inquérito para análise, avaliação e responsabilização do actual quadro caracterizador da comunicação social na Região Autónoma da Madeira O quadro caracterizador da comunicação social na Madeira deve constituir motivo de grande preocupação por parte da Assembleia Legislativa da Madeira. Os sinais existentes são absolutamente inequívocos da existência de mal-estar entre as empresas que se encontram no mercado diário e não diário, consequência da ausência de equidade no que concerne à atribuição de publicidade institucional, subsídios indevidos e, tão grave quanto isso, pelas alegadas pressões políticas, na perspectiva de formatar os conteúdos informativos aos interesses particulares. Se, a primeira dimensão do problema, porque, à luz dos documentos existentes, tal equidade não está salvaguardada, na segunda, a questão que se coloca é a de analisar, avaliar e responsabilizar os alegados actos de pressão política sobre os critérios editoriais das empresas. Neste sentido, o Diário de Notícias da Madeira, na sua edição de 13 de Maio, publicou uma carta do director do citado diário que demonstra e acusa o Presidente do Governo Regional, Dr. Alberto João Jardim, do exercício de tais pressões marcadamente políticas. Escreve o Director, Jornalista Luís Calisto: "(...) Os efeitos desta escalada perversa preparada sem escrúpulos pelo dr. Jardim chegaram ao DN, que não recebe quaisquer subsídios. O ano passado, vivemos nesta Casa o drama do despedimento colectivo. Um doloroso processo que tirou o trabalho a profissionais competentes e empenhados. Sem o menor sentimento perante madeirenses com responsabilidades familiares, o dr. Jardim tem continuado a incentivar uma guerra generalizada ao DN, com mentiras descaradas a fazer de argumentação aos seus sinistros desígnios. Hoje, com nova vaga de despedimentos à vista, conforme já assumiu o Conselho de Gerência do DN, o dr. Jardim insinua e faz constar que a situação crítica está criada por culpa do Director, deixando perceber que, resolvido esse 'problema', tudo poderia voltar ao 'normal'. Trata-se de uma manobra vil e crapulosa para tentar baralhar causas e efeitos. O dr. Jardim, habituado a estracinhar adversários e até companheiros seus na praça pública, e a fazer bullying com a imprensa (ontem com uns, hoje com outros, amanhã com outros ainda), percebeu que nem todos os alvos estão talhados para apanhar e calar. Daí tentar fazer crer que as reacções aos seus insultos, enxovalhos e linchamentos é que começaram primeiro (...)". Assim, e em face do exposto: Propomos que, no âmbito da ALRAM, seja criada uma Comissão Eventual, que a partir da informação entretanto recolhida, designadamente e construída: 1. Pela queixa apresentada pelo Diário de Notícias ao Conselho da Autoridade da Concorrência, publicada no sítio da Internet do DN ( 2. Pelo texto assinado pelo Director do Diário de Notícias da Madeira, publicado na edição do dia 13 de Maio de Os dados recolhidos ou obtidos pela Comissão, sejam avaliados em três aspectos essenciais: 1. Na responsabilidade política pela alegada inadequação na atribuição da publicidade institucional; 2. Nas consequências efectivas para as empresas de comunicação social, mormente no que concerne aos postos de trabalho; 3. Na existência ou não de pressões e atitudes políticas, directa ou indirectamente feitas junto dos órgãos de comunicação social. Assim, e tendo presente as consequências no plano da estabilidade das empresas de comunicação social e na sua liberdade de informar com independência e rigor, consideramos que se torna urgente a constituição de uma Comissão Eventual para efectuar todos os trabalhos externos e consultas institucionais necessárias de modo a responder de forma concreta e consistente às questões fundamentais da dimensão e dos perigos que o presente quadro encerra. Funchal, 14 de Maio de 2010 O Presidente do Parlamentar do PS Madeira Ass.: João André Camacho Escórcio.- ****** Proposta de Decreto Legislativo Regional Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios Considerando que o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios, adiante designado abreviadamente por SCIE, determina que o mesmo se aplica a todo o território nacional, sem prejuízo de diploma regional que proceda às necessárias adaptações nas Regiões Autónomas. Considerando que as especificidades da Região Autónoma da Madeira, adiante designada abreviadamente por Região, em particular a sua orografia caracterizada pelo relevo acidentado, condicionam fortemente a utilização urbana. Considerando ainda, que importa reportar às entidades públicas regionais competentes, as atribuições e competências conferidas no Decreto-Lei supra mencionado às diversas entidades nacionais, revela-se assim imperioso adaptar aquele diploma a fim de torná-lo exequível na Região. Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei nº 23/98, de 26 de Maio. Assim, A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira decreta ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa, da alínea z) do artigo 40.º e do n.º 1 do artigo 41.º do Estatuto Político- Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de Junho, revisto pelas Leis n. os 130/99, de 21 de Agosto e 12/2000, de 21 de Junho, conjugados com o artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, o seguinte: Pág. 2

3 Artigo 1.º Objecto O presente diploma adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios, adiante designado abreviadamente por SCIE. Artigo 2.º Adaptações orgânicas 1 - As referências feitas no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, à Autoridade Nacional de Protecção Civil, com excepção das constantes nos seus artigos 16.º, 23.º e 35.º, entendem-se reportadas na Região ao Serviço Regional de Protecção Civil, IP-RAM, adiante designado abreviadamente por SRPC, IP-RAM. 2 - As referências feitas à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, entendem-se reportadas na Região à Inspecção Regional das Actividades Económicas. Artigo 3.º Competência 1 - O SRPC, IP-RAM é a entidade competente para assegurar o cumprimento do regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios, na Região. 2 - Mediante acordo prévio e protocolo a celebrar para o efeito, o SRPC, IP-RAM pode, no que se refere a utilizações-tipo de edifícios e recintos da 1.ª e 2.ª categoria de risco, delegar competências nos serviços municipais de protecção civil que disponham de técnicos habilitados. Artigo 4.º Fiscalização 1 - A competência a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, é exercida pelo SRPC, IP-RAM, através de: a) Emissão de parecer sobre os projectos de especialidade de SCIE submetidos a consulta do SRPC, IP-RAM; b) Emissão de parecer sobre as medidas de autoprotecção, previstas no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro; c) Realização de vistorias, nas condições previstas no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro; d) Realização de inspecções, nas condições previstas no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro. 2 - Os municípios, na sua área territorial, são competentes para assegurar e fiscalizar o cumprimento das condições de SCIE quanto a edifícios, suas fracções, ou recintos, das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco. 3 - A Inspecção Regional das Actividades Económicas é competente para fiscalizar o cumprimento das condições de SCIE, no que respeita à colocação no mercado dos equipamentos referidos no regulamento técnico mencionado no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro. 4 - Aos projectos de especialidade de SCIE, submetidos a consulta do SRPC, IP-RAM, é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro. 5 - Quando desfavorável, o parecer sobre os projectos de especialidade de SCIE é vinculativo e deve ser devidamente fundamentado. Artigo 5.º Edifícios existentes sujeitos a operações urbanísticas 1 - Aos edifícios ou partes de edifícios e recintos existentes, sujeitos a obras de reconstrução, obras de ampliação ou obras de alteração a que se referem as alíneas c) a e) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, bem como aos casos de alteração de utilização dos mesmos, pode ser dispensada a aplicação de algumas das disposições do regulamento técnico referido no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, se estas se revelarem, por razões de natureza económica, técnica ou arquitectónica, de concretização manifestamente desproporcionada, desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) Emissão de declaração pelos autores e coordenador dos projectos, nos termos de responsabilidade, estabelecendo quais as disposições técnicas que não foram observadas na elaboração dos mesmos, fundamentando as razões da sua não observância; b) Previsão de meios de segurança compensatórios determinados para cada situação, a propor fundamentadamente pelos autores e coordenador dos projectos, para aprovação pela entidade fiscalizadora competente. Artigo 6.º Perigosidade atípica 2 - Na Região, quando justificada e comprovadamente, as disposições do regulamento técnico, a que se refere o artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, sejam desadequadas face à topografia acidentada do terreno, à aplicação de tecnologias inovadoras no âmbito das disposições construtivas ou dos sistemas e equipamentos de segurança, às grandes dimensões em altimetria e planimetria ou às suas características de funcionamento e exploração, tais edifícios e recintos ou as suas fracções são classificados de perigosidade atípica, e ficam sujeitos a soluções de SCIE que, cumulativamente: a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projecto, com base em análises de risco, associadas a práticas já experimentadas, métodos de ensaio ou modelos de cálculo; b) Sejam explicitamente referidas como não conformes nos termos de responsabilidade do coordenador e autores do projecto; c) Sejam aprovadas pela entidade fiscalizadora competente. Pág. 3

4 3 - A responsabilidade pela elaboração dos projectos de SCIE e dos planos de segurança internos referentes a edifícios e recintos classificados de perigosidade atípica, tem de ser assumida exclusivamente por um arquitecto, reconhecido pela Ordem dos Arquitectos (OA), ou por um engenheiro, reconhecido pela Ordem dos Engenheiros (OE), ou por um engenheiro técnico, reconhecido pela Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET), com certificação de especialização nos termos previstos no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro. Artigo 7.º Utilização dos edifícios Quando haja lugar a vistorias, nos termos do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, referentes às 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco, estas devem integrar um representante da entidade fiscalizadora competente. Artigo 8.º Medidas de autoprotecção 1 - Para efeitos de apreciação das medidas de autoprotecção referidas no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, o respectivo processo deve ser enviado à entidade fiscalizadora competente, pelas entidades referidas no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, nos seguintes prazos: a) Até 30 dias anteriores à entrada em utilização, no caso de obras de construção nova, de alteração, ampliação ou mudança de uso; b) No prazo máximo de um ano após a data de entrada em vigor do presente diploma, para o caso de edifícios e recintos existentes àquela data. 2 - Na fase de concepção das medidas de autoprotecção podem ser solicitadas, à entidade fiscalizadora competente, consultas prévias sobre a adequação das propostas de solução para satisfação das exigências de segurança contra incêndio. Artigo 9.º Instrução e decisão dos processos sancionatórios A instrução e decisão de processos por contra-ordenação, prevista no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, compete à entidade fiscalizadora, no âmbito das respectivas competências legais. Pág. 4 Artigo 10.º Destino do produto das coimas O produto das coimas é repartido da seguinte forma: a) 10% para a entidade fiscalizadora; b) 30% para o SRPC, IP-RAM; c) 60% para a Região. Artigo 11.º Taxas 1 - O disposto no artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, não é aplicável na Região. 2 - Os serviços prestados pelo SRPC, IP-RAM, no âmbito do presente diploma, estão sujeitos a taxas cujo valor será fixado por portaria conjunta dos membros do Governo Regional responsáveis pelas áreas das finanças e da protecção civil. Artigo 12.º Credenciação 1 - O regime de credenciação previsto no n.º 2 do artigo 5.º e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de Novembro, será objecto de regulamentação própria, pelo membro do governo regional com tutela na área da protecção civil. 2 - Podem ser credenciadas pelo SRPC IP-RAM, pessoas colectivas legalmente constituídas que possuam no seu objecto social a prestação de serviços na área da protecção civil, participadas em comum pelas associações humanitárias de bombeiros e câmaras municipais detentoras de corpos de bombeiros, desde que disponham de técnicos devidamente habilitados e credenciados pelo SRPC IP-RAM, para a emissão de pareceres e realização de vistorias e inspecções das condições de segurança contra incêndios em edifícios. Artigo 13.º Comissão Regional de Acompanhamento Sem prejuízo do disposto no artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, por despacho conjunto dos membros do Governo Regional responsáveis pelas áreas da protecção civil e das obras públicas, será criada uma comissão de acompanhamento do regime instituído no presente diploma, presidida pelo SRPC, IP-RAM, e constituída por um perito a designar por cada uma das seguintes entidades: a) Laboratório Regional de Engenharia Civil; b) Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira; c) Delegação Regional da Ordem dos Arquitectos; d) Secção Regional da Ordem dos Engenheiros; e) Secção Regional da Madeira da Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos. Artigo 14.º Legislação complementar A regulamentação do Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro é igualmente aplicável à Região, sem prejuízo desta proceder à respectiva adaptação ou à aprovação de regulamentação própria.

5 Artigo 15.º Norma revogatória São revogados: a) O Decreto Regulamentar Regional n.º 21/95/M, de 28 de Agosto; b) O Decreto Regulamentar Regional n.º 24/92/M, de 15 de Setembro; c) O Decreto Regulamentar Regional n.º 23/92/M, de 15 de Setembro; d) O Decreto Regulamentar Regional n.º 25/92/M, de 17 de Setembro. Artigo 16.º Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. ****** Projecto de Proposta de Lei à Assembleia da República Altera a Lei n.º 24/98, de 26 de Maio, que aprovou o Estatuto do Direito de Oposição O Regimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira dispõe, no seu artigo 206.º, que os grupos parlamentares e deputados representantes de partido podem requerer, com a presença do Governo Regional, debates sobre questões de interesse público, actual e urgente. Por outro lado, atribui a faculdade à Conferência dos Representantes dos Grupos Parlamentares de chumbar definitivamente os requerimentos apresentados, o que faz com que a realização desses debates não se efectue. No entanto, nos termos da alínea f) do artigo 12.º do mesmo Regimento é atribuído, aos Grupos Parlamentares, o poder de provocar por meio de interpelação ao Governo Regional, a abertura de dois debates em cada Sessão Legislativa sobre assunto de política geral ou sectorial. Assim, apenas os partidos representados com um único Deputado ficam impedidos, na prática, de exercerem o direito de provocar debates, sem que os mesmos possam ser recusados. Efectivamente, durante a vigência do actual Regimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, todos os debates solicitados pelas forças políticas ao abrigo do artigo 206.º do Regimento têm sido inviabilizados pela Conferência dos Representantes dos Grupos Parlamentares. Tal situação impede que os Deputados Únicos Representantes de Partido fiquem limitados na sua acção de fiscalização dos actos do Governo Regional, porquanto os poderes consagrados na Constituição, na Lei e no próprio Regimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira são constantemente desrespeitados de modo que estes parlamentares não dispõem, neste momento, de qualquer instrumento eficaz que permita cumprir um dos seus direitos e deveres constitucionalmente consagrados. Assim, e por tudo o atrás exposto, há que criar mecanismos legais que reforcem os mecanismos de fiscalização dos actos do Governo Regional por parte dos deputados das oposições e que obriguem o Governo Regional a vir prestar ao Parlamento contas da sua acção governativa. Nos termos constitucionais, estatutários e regimentais aplicáveis o Deputado do Bloco de Esquerda apresenta o presente Projecto de Proposta de Lei à Assembleia da República que consta do seguinte: Artigo 1.º É aditada à Lei n.º 24/98, de 26 de Maio, um novo Artigo que consta do seguinte: Artigo 6.º - A Direito de provocar debates parlamentares 1. Todos os partidos políticos representados nas Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas, e que gozem do Estatuto do Direito de Oposição, podem requerer a realização de debates parlamentares, com a presença do Governo Regional, sobre assuntos de interesse público, actual e urgente os quais não poderão, em circunstância alguma, ser recusados. 2. Os debates a que se refere o número anterior dever-se-ão realizar nos 30 dias subsequentes à data de apresentação do requerimento. 3. O número de debates que cada partido pode requerer é definido no Regimento da Assembleia Legislativa de cada Região Autónoma, tendo em conta a sua representatividade. Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, 6 de Maio de 2010 O Deputado do Bloco de Esquerda, Ass.: Roberto Almada.- ****** Projecto de Decreto Legislativo Regional Aprova o regime jurídico do sistema educativo regional Ao longo de muitos anos, desde a regionalização do sector educativo, tem sido evidente uma preocupação política baseada na adaptação da legislação estruturante produzida pela Assembleia da República e pelo Governo da República. Neste pressuposto, nunca foi cumprido o estipulado na alínea o) do Artigo 40.º do Estatuto Político- Administrativo da Região Autónoma da Madeira, que considera matéria de interesse específico a Educação préescolar, ensino básico, secundário, superior e especial. A questão que se tem colocado tem sido, invariavelmente, a interpretação do Artigo 164.º, alínea i) da Constituição da República que sustenta ser reserva de competência da Assembleia da República as designadas bases do sistema educativo. Partiu-se então do princípio da necessidade de acatamento dos princípios básicos essenciais definidores das grandes linhas orientadoras nacionais. Por outro lado, na esfera dos poderes da Região Autónoma, o Artigo 227, n.º 1, alíneas a) e c) da Constituição, confere competência legislativa, a definir no respectivo Estatuto: a) Legislar no âmbito regional em matérias enunciadas no respectivo estatuto político-administrativo e que não estejam reservadas aos órgãos de soberania; c) Desenvolver para o âmbito regional os princípios ou as bases gerais dos regimes jurídicos contidos em lei que a eles Pág. 5

6 se circunscrevam. Daqui decorre a possibilidade da Assembleia Legislativa da Madeira poder desenvolver a Lei de Bases do Sistema Educativo embora sem subverter os princípios básicos nucleares. Ora, o presente Regime Jurídico do Sistema Educativo Regional, mantém o quadro de referência Constitucional, adapta e desenvolve sem subverter os respectivos princípios orientadores da Lei de Bases dos Sistema Educativo, Lei 49/2005 de 30 de Agosto, os aspectos organizacionais do sistema educativo, curriculares e programáticos e demais legislação, de acordo com o n.º 4 do Artigo 1.º da Lei de Bases do Sistema Educativo: O sistema educativo tem por âmbito geográfico a totalidade do território português Continente e Regiões Autónomas mas deve ter uma expressão suficientemente flexível e diversificada ( ) como se extrai do n.º 4 do Artigo 50.º sobre o desenvolvimento curricular. Daqui se infere que o presente regime jurídico doravante consubstanciará a matriz orientadora do sistema educativo regional autónomo, a partir do qual se edificará toda a legislação subsequente, muita da qual já publicada e que necessitará de revisão, quando esse for o caso, partindo do pressuposto que o sistema educativo não constitui um fim em si mesmo, antes prossegue objectivos que se materializam no futuro, na vida dos alunos enquanto cidadãos e profissionais. Assim: A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira decreta, ao abrigo da alínea c) do n.º 1 e do n.º 4 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa, e alínea e) do Artigo 37º, conjugados com o artigo 81.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de Junho, na redacção dada pela Lei n.º 130/99, de 21 de Agosto e 12/2000 de 21 de Junho e no desenvolvimento da Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro - Lei de Bases do Sistema Educativo, alterada pelas Leis n.ºs 115/97, de 19 de Setembro, e 49/2005, de 30 de Agosto, o seguinte: Pág. 6 CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito e definição 1. O presente Decreto Legislativo Regional estabelece o regime jurídico do sistema educativo na Região Autónoma da Madeira, bem como os princípios e a respectiva organização. 2. O sistema educativo é o conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educação e ao ensino básico e secundário e exprime-se pela garantia de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e a democratização da sociedade. 3. O sistema educativo desenvolve-se segundo um conjunto organizado de estruturas e de acções diversificadas, por iniciativa e sob responsabilidade de diferentes instituições e entidades públicas, particulares e cooperativas, assente num paradigma de comunicação e de participação no quadro de uma educação como direito, dever e obrigação; 4. O sistema educativo da Região Autónoma da Madeira rege-se e desenvolve-se no respeito pela Constituição da República, pelas bases gerais consubstanciadas na Lei da Bases do Sistema Educativo e pela respectiva matriz curricular disciplinar nacional de frequência obrigatória. 5. A coordenação da política relativa ao sistema educativo regional, de forma adaptada, flexível e diversificada, independentemente das instituições que o compõem, incumbe a um departamento do governo especialmente vocacionado para o efeito. Artigo 2.º Princípios gerais 1. Todos têm direito à educação, à cultura e ao desporto, nos termos da Constituição da República. 2. É da especial responsabilidade da Região promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. 3. O sistema educativo organiza-se em estabelecimentos de educação e ensino com projecto, em comunidade de aprendizagem com e de valores e como plataforma de oportunidades; 4. No acesso à educação e na sua prática é garantido a todos o respeito pelo princípio da liberdade de aprender e de ensinar, com tolerância para com as escolhas possíveis, tendo em conta, designadamente, os seguintes princípios: a) A Região não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas; b) O ensino público não é confessional; c) É garantido o direito de criação de escolas particulares e cooperativas. 5. O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, cultos, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho. 6. A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos cultos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva. 7. A matrícula e frequência dos estabelecimentos de educação e ensino público, em qualquer ano e área de matrícula, são de natureza gratuita. 8. A gratuitidade no ensino abrange propinas, taxas e emolumentos relacionados com a matrícula, frequência, certificação e atribuição dos manuais escolares, transporte, alimentação e outros constantes do ponto 3 do artigo 28.º, aos que se encontrem no 1.º, 2.º e 3.º escalão do Abono de Família. 9. Os portadores de deficiência devidamente diagnosticada, auditiva, visual, os alunos com dificuldades de aprendizagem específicas, onde se incluem as dislexias, disgrafias, discalculias, dispraxias, as dificuldades de aprendizagem não verbais, os alunos com problemas intelectuais (deficiência mental), com perturbações emocionais e do comportamento graves, com problemas específicos de linguagem e com desordem por défice de

7 atenção/hiperactividade, incluem-se no princípio da gratuitidade, independentemente do escalão do abono de família a que pertençam. Artigo 3.º Princípios organizativos O sistema educativo organiza-se de forma a: a) Contribuir para a defesa da identidade nacional e regional e para o reforço da fidelidade à matriz histórica de Portugal e da Região Autónoma da Madeira, através da consciencialização relativamente ao património cultural, no quadro da tradição universalista europeia e da crescente interdependência e necessária solidariedade entre todos os povos do mundo; b) Contribuir para a realização do educando, através do pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do carácter e da cidadania, preparando-o para uma reflexão consciente sobre os valores espirituais, estéticos, morais, éticos e cívicos e proporcionando-lhe um equilibrado desenvolvimento; c) Assegurar aos jovens formações transdisciplinares quer no âmbito da educação cívica, moral e ética, quer, de uma perspectiva mais instrumental, no da utilização das tecnologias de informação e comunicação; d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e pelos projectos individuais da existência, bem como da consideração e valorização dos diferentes saberes e culturas; e) Desenvolver a capacidade para o trabalho e proporcionar, com base numa sólida formação geral, uma formação específica para a ocupação de um justo lugar na vida activa que permita ao indivíduo prestar o seu contributo ao progresso da sociedade em consonância com os seus interesses, capacidades e vocação; f) Contribuir para a realização pessoal e comunitária dos indivíduos, não só pela formação para o sistema de ocupações socialmente úteis mas ainda pela prática e aprendizagem da utilização criativa dos tempos livres; g) Descentralizar, desconcentrar e diversificar as estruturas e acções educativas de modo a proporcionar uma correcta adaptação às realidades, um elevado sentido de participação das populações, uma adequada inserção no meio comunitário e níveis de decisão eficazes e eficientes; h) Contribuir para a correcção das assimetrias de desenvolvimento regional e local, devendo incrementar na Região a igualdade no acesso aos benefícios da educação, da cultura e da ciência; i) Assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade aos que dela não usufruíram na idade própria, aos que procuram o sistema educativo por razões profissionais ou de promoção cultural, devidas, nomeadamente, a necessidades de reconversão ou aperfeiçoamento decorrentes da evolução dos conhecimentos científicos e tecnológicos; j) Assegurar a igualdade de oportunidade para ambos os sexos, nomeadamente através das práticas de coeducação e da orientação escolar e vocacional, e sensibilizar, para o efeito, o conjunto dos intervenientes no processo educativo; k) Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas, designadamente, a deficiências de qualquer âmbito, igualdade de oportunidades, através de cursos de Educação e Formação ou de Percursos Curriculares Alternativos, condições adequadas ao seu desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas capacidades; l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adopção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na administração e gestão do sistema escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes no processo educativo, em especial os alunos, os docentes e as famílias. CAPÍTULO II Organização do sistema educativo Artigo 4.º Rede regional de estabelecimentos de educação e ensino 1. Compete à Região criar uma rede de estabelecimentos públicos de educação e ensino que cubra as necessidades de toda a população. 2. O planeamento da rede de estabelecimentos públicos assenta no pressuposto da eliminação das desigualdades regionais e locais e terá em conta as necessidades de acolhimento de um número equilibrado de alunos e a sua inclusão, de modo a garantir uma prática pedagógica de excelência. 3. Os edifícios escolares devem ser planeados na óptica de um equipamento integrado e ter suficiente flexibilidade para permitir, sempre que possível, a sua utilização em diferentes actividades da comunidade e a sua eventual adaptação em função das alterações dos diferentes níveis de ensino, dos currículos e dos métodos educativos. 4. A estrutura dos edifícios escolares deve ter em conta, para além das actividades escolares, o desenvolvimento de actividades de ocupação de tempos livres e o envolvimento da escola em actividades extra-escolares. 5. A densidade da rede e as dimensões dos edifícios escolares devem ser ajustadas às características e necessidades regionais e à capacidade de acolhimento de um número equilibrado de alunos, de forma a garantir as condições de uma boa prática pedagógica e a realização de uma verdadeira comunidade escolar. 6. Na concepção dos edifícios e na escolha do equipamento, têm que ser tidas em conta as necessidades especiais dos portadores de deficiência. 7. A gestão dos espaços deve obedecer ao imperativo de, também por esta via, contribuir para o sucesso educativo e escolar dos alunos. 8. A rede regional de estabelecimentos de educação e de ensino é constituída por creches, jardins-de-infância, infantários, unidades de educação pré-escolar, ensino básico, secundário, educação especial e de formação vocacional. 9. Cada estabelecimento de educação e de ensino desenvolve a sua actividade específica, de acordo com o seguinte limite máximo: a) Creche e Jardim-de-infância até 150 crianças; Pág. 7

8 b) Pré-Escolar e 1.º ciclo do ensino básico até 200 alunos; c) 2.º e 3.º ciclos do ensino básico até 400 alunos; d) Secundário e profissional/vocacional até 500 alunos. 10. Para efeitos da alínea a) do número anterior, são considerados os alunos que se encontrem no ano imediatamente anterior à entrada no 1.º ciclo do ensino básico. 11. As infra-estruturas desportivas, auditórios, salas de informática, refeitórios, espaços de formação e outras, constituintes ou anexas aos edifícios e, ainda, todas as aquelas construídas através de financiamento público, são abertas à comunidade através da celebração de protocolos. 12. O regime jurídico relativo, designadamente, ao planeamento, projecto, construção e manutenção de infraestruturas educativas e de ensino, públicas e privadas, é estabelecido em Decreto Legislativo do Governo Regional. 13. Nas fases de planeamento e de projecto é obrigatória a audição e parecer dos parceiros sociais do sistema educativo, bem como de uma comissão formada por seis elementos, concretamente, educadores (dois) e professores (quatro), com um mínimo de dez anos de experiência docente, convocados para o efeito, e de duas instituições universitárias com representantes das áreas das Ciências Sociais, Humanas e Tecnológicas. Artigo 5.º Organização geral do sistema educativo 1. O sistema educativo compreende a educação pré-escolar, a educação escolar e a educação extra-escolar. 2. A educação pré-escolar, no seu aspecto formativo, é complementar e ou supletiva da acção educativa da família, com a qual estabelece estreita cooperação. 3. Os estabelecimentos de educação e de ensino compreendem: a) Creche estabelecimento de educação cuja admissão se destina a crianças com idades compreendidas entre os cinco meses completados até 31 de Dezembro e 35 meses completados até 31 de Dezembro; b) Jardim-de-infância estabelecimento de educação frequentado por crianças com idades compreendidas entre os três anos completados até 31 de Dezembro e a idade de ingresso no 1.º ciclo do ensino básico. c) Infantário estabelecimento de educação onde funciona, conjuntamente, as valências de creche e jardim-deinfância. d) Escola Básica estabelecimento de ensino de acordo com as alíneas a) e b) do número 3 do Artigo 4.º. e) Escola Secundária estabelecimento de ensino vocacionado para o 10.º, 11.º e 12.º ano e outros níveis e modalidades de ensino. f) Escola profissional/vocacional estabelecimento de ensino vocacionado para o ensino profissional/vocacional. g) Conservatório estabelecimento de ensino destinado ao ensino vocacional das artes. h) Escola de Educação Especial estabelecimento destinado à educação de crianças e jovens portadores de deficiência, cuja integração no ensino regular seja considerada inapropriada, nos termos do n.º 5 do Artigo 19.º. 4. A educação escolar compreende o ensino pré-escolar, básico, secundário, profissional/vocacional e de educação/formação de adultos (EFA), integra modalidades especiais e inclui actividades de ocupação de tempos livres. 5. A educação extra-escolar engloba actividades de alfabetização e de educação de base, de aperfeiçoamento, de ensino superior, actualização cultural e científica e a iniciação, reconversão e aperfeiçoamento profissional/vocacional, reconhecimento e certificação de competências e realiza-se num quadro aberto de iniciativas múltiplas, de natureza formal e não formal. Artigo 6.º Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação e de Ensino 1. As funções de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino são assegurados por órgãos colegiais democraticamente eleitos. 2. Os procedimentos de candidatura ao exercício de funções directivas nos estabelecimentos de educação são da competência exclusiva do Conselho da Comunidade Educativa, excepto se se tratar de uma Comissão Instaladora, caso em que a responsabilidade do processo passa a ser da Secretaria Regional de Educação e Cultura. 3. Os estabelecimentos de educação e de ensino da Região Autónoma da Madeira gozam de um regime de autonomia, no respeito pela Lei de Bases, com competência para tomarem decisões nos domínios: organizacional, estratégico, curricular, programático, pedagógico, administrativo e financeiro, no quadro do seu projecto educativo. 4. Na consecução do ponto anterior torna-se obrigatório o parecer de uma instituição de ensino superior universitário na área das Ciências da Educação e através de um especialista em currículo. 5. Os estabelecimentos de ensino elaboram o seu projecto educativo global plurianual para quatro anos (1.º Ciclo), dois anos (2.º Ciclo), três anos (3.º Ciclo e Secundário), em função das características próprias do ciclo de leccionação e tendo em consideração os projectos imediatamente anteriores. 6. O orçamento geral de cada estabelecimento de educação e ensino é apresentado, em modelo normalizado, até 31 de Julho de cada ano, junto do membro responsável pela condução da política educativa. 7. Em função do seu orçamento, aprovado até 30 de Novembro, no uso da autonomia administrativa e financeira na gestão das receitas e despesas, compete aos estabelecimentos de educação e ensino efectuarem o pagamento de todas os encargos de funcionamento. 8. O Conselho Administrativo prestará contas, através da respectiva conta de gerência, nos termos e prazos previstos na lei, sendo proibida a transição de saldos negativos. Artigo 7.º Organização do sistema educativo regional 1. É da competência do membro do governo regional responsável pelo sector educativo, em função da matriz curricular disciplinar nacional, a definição da matriz essencial do ensino básico na Região, no respeito pelo desígnio educativo nacional para esta área de intervenção educativa. Pág. 8

9 2. É da competência exclusiva de cada estabelecimento de ensino a apresentação de um desenho plurianual da estrutura programática, curricular, e não curricular dos três ciclos do ensino básico, bem como a definição da respectiva carga horária, no âmbito da valorização das especificidades dos seus grupos discentes. 3. A oferta disciplinar não curricular pode sofrer alterações no final de cada ciclo quando devidamente ponderadas as razões, aprovadas pelo Conselho Pedagógico, ratificadas pelo Conselho da Comunidade Educativa e pelo membro do governo responsável pela área educativa, cumprindo-se o ponto 4.º do artigo 6.º. 4. É da exclusiva responsabilidade do Conselho Executivo de cada estabelecimento de educação e ensino, ouvido o Conselho Pedagógico, a concepção de funcionamento da escola e a respectiva distribuição horária semanal. 5. Definido e aprovado o quadro de intervenção educativa plurianual, é da competência do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico de cada estabelecimento de educação e ensino, aceitar ou não outras actividades pontuais, seja qual for a sua natureza, por solicitação de instituições ou da própria tutela. 6. As crianças e jovens com necessidades educativas especiais, integradas nos estabelecimentos de educação e ensino, beneficiarão de currículos e programas devidamente adaptados às suas características, acompanhamento especializado, assim como processos de avaliação específicos, da responsabilidade do estabelecimento de educação ou ensino. 7. Os estabelecimentos de educação e de ensino deverão remeter, para ratificação, ao membro do governo competente em matéria de educação, até 31 de Julho de cada ano, a estrutura curricular prevista no número 2) deste artigo. 8. Os relatórios de actividade pedagógica e respectivos resultados são obrigatórios e, após debate e aprovação nos departamentos, são apreciados pelo Conselho Pedagógico, devendo estar concluídos até 30 de Agosto, após o que serão remetidos, para conhecimento, à entidade competente em matéria de política educativa. 9. Compete a cada estabelecimento de educação e de ensino definir o número máximo de matrículas. 10. Aos pais e encarregados de educação compete, de forma livre e sem quaisquer outros condicionamentos, a escolha do estabelecimento de educação e ensino. 11. Compete aos órgãos dos estabelecimentos de educação e ensino definirem o tipo e cor da bata escolar de ambos os sexos, inclusive, do pessoal docente. Artigo 8.º Constituição das turmas 1. A constituição de turmas, da responsabilidade do órgão de direcção, deve ser orientada por critérios pedagógicos claramente definidos pelo Conselho Pedagógico, acordados entre todos e de forma transparente no que concerne à atribuição de horários dos docentes. 2. Estipulam-se os seguintes limites máximos por turma: a) Creche: 10 crianças; b) Jardim-de-infância: 12 crianças; c) Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico: 18 alunos; d) 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico: 16 alunos; e) Ensino Secundário: 14 alunos. Artigo 9.º Sistema de avaliação das aprendizagens 1. No ensino básico, o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos é de natureza contínua e formativa e a sua arquitectura, caracteriza-se por formas simples mas objectivas, centradas nas competências adquiridas, da responsabilidade do Conselho Pedagógico de cada estabelecimento de educação e de ensino, ouvidos os respectivos departamentos disciplinares. 2. Os alunos que demonstrem fragilidades devem ser, de imediato, objecto de intervenção em contexto de sala de aula. Se após essa aplicação de medidas compensadoras mantiverem fragilidades em uma ou mais disciplinas curriculares, obrigatória e imediatamente, beneficiarão de apoio acrescido nessas disciplinas. 3. Os estabelecimentos de educação e de ensino devem assegurar a participação dos alunos e dos encarregados de educação no processo de avaliação das aprendizagens, mormente através de uma permanente informação, de acordo com as regras que devem ser inscritas no respectivo regulamento interno. 4. No Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, a avaliação exprime-se de forma descritiva. 5. No 2.º Ciclo do Ensino Básico, a avaliação exprime-se de forma descritiva e indicativa numa escala de 1 a No 3.º Ciclo do Ensino Básico, a avaliação é indicativa e exprime-se, de forma descritiva, nas áreas curriculares disciplinares, centrada nas competências específicas adquiridas em cada uma das disciplinas, numa escala de 0 a 20 valores. 7. Não há retenções no ensino básico, salvo casos devidamente estudados e fundamentados em relatório do Conselho de Turma, onde conste, circunstanciadamente, o desenvolvimento do processo à luz do ponto 2) deste artigo. 8. Para fins de controlo do sistema educativo regional, serão realizadas, de forma adaptada ao currículo, provas de aferição nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Sociais, Físicas, Naturais e de Cultura Geral. 9. As provas de aferição realizam-se, por amostragem, no 2.º ano e 4.º ano do 1.º ciclo, 6.º ano de escolaridade e 9.º ano de escolaridade. Secção I Educação pré-escolar 1. São objectivos da educação pré-escolar: Artigo 10.º Educação pré-escolar Pág. 9

10 a) Estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação e o desenvolvimento equilibrado de todas as suas potencialidades; b) Contribuir para a estabilidade e a segurança afectiva da criança; c) Favorecer a observação e a compreensão do meio natural e humano para melhor integração e participação da criança; d) Desenvolver a formação moral da criança e o sentido da responsabilidade, associado ao da liberdade; e) Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade; f) Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação da criança, assim como a imaginação criativa, e estimular a actividade lúdica; g) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde pessoal e colectiva; h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança. 2. A prossecução dos objectivos enunciados far-se-á de acordo com conteúdos, métodos e técnicas apropriados, sempre em articulação com o meio familiar. 3. A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico, sendo obrigatória a frequência do ano imediatamente anterior ao 1º ciclo do ensino básico. 4. Incumbe à Região Autónoma da Madeira assegurar a existência de uma rede pública de educação pré-escolar. 5. A rede de educação pré-escolar é constituída por instituições próprias, de iniciativa do poder regional ou local e de outras entidades, colectivas ou individuais, designadamente associações de pais e de moradores, organizações cívicas e confessionais, organizações sindicais e de empresa e instituições de solidariedade social. 6. A Região apoia, integralmente, as instituições de educação pré-escolar integradas na rede pública. 7. A cada estabelecimento de educação, no âmbito da sua autonomia, competirá, nos termos do número 1) a definição das normas gerais da educação pré-escolar, nomeadamente nos seus aspectos técnico-pedagógicos. 8. À Secretaria Regional da Educação competirá apoiar e fiscalizar o cumprimento e aplicação. Pág. 10 Secção II Educação escolar Subsecção I Ensino básico Artigo 11.º Universalidade 1. A educação pré-escolar, o ensino básico e secundário é universal, obrigatório e gratuito e tem a duração de treze anos. 2. Ingressam na educação pré-escolar as crianças que completem 5 anos de idade até 15 de Setembro. 3. As crianças que completem os 6 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro podem ingressar no ensino básico. 4. A obrigatoriedade de frequência do ensino básico e secundário termina aos 18 anos de idade. 5. Os matriculados no ensino secundário podem beneficiar de bolsas de estudo a definir por Portaria do membro do governo responsável pelo sistema educativo. 6. Os critérios de atribuição dos apoios definidos no ponto 5 deste artigo, são definidos por Decreto Regulamentar da responsabilidade do membro do governo responsável pelo sistema educativo. Artigo 12.º Objectivos 1. Constitui objectivo central do ensino básico a aquisição de uma formação geral sobre a qual se edifiquem os pilares do conhecimento posterior. 2. Visando a prossecução do número anterior, os currículos e programas deverão: a) Assegurar uma formação geral comum a todos, que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social e da cidadania e que consista num primeiro momento para a aprendizagem ao longo da vida; b) Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e o saber fazer, o saber ser e o saber estar, a teoria e a prática, direccionados para uma efectiva aquisição de competências transversais que possibilite a resolução de problemas ao longo da vida, a cultura escolar e a cultura do quotidiano; c) Proporcionar o desenvolvimento motor e desportivo, valorizar as actividades práticas e promover a educação artística, de modo a sensibilizar para as diversas formas de expressão estética, detectando e estimulando aptidões nesses domínios bem como do empreendedorismo; d) Proporcionar uma sólida aprendizagem de uma primeira língua estrangeira e a iniciação de uma segunda, que possibilite as desejáveis interacções no âmbito da comunidade internacional. e) Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares de competências essenciais e de meta competências como o aprender a aprender que permitam o prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em áreas de formação profissional e das suas competências específicas; f) Facilitar a aquisição e o desenvolvimento de métodos, processos e instrumentos de trabalho pessoal e de equipa, valorizando a dimensão humana do trabalho; g) Fomentar a consciência universalista aberta à realidade concreta numa perspectiva humanista, de solidariedade e de cooperação com todos; h) Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesas onde a da Região se inclui;

11 i) Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio-afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e responsável na realidade social circundante; j) Proporcionar a aquisição de competências, visando a formação de cidadãos ética e civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária; k) Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos numa lógica de formação ao longo da vida; l) Participar no processo de informação e orientação vocacionais bem como duma efectiva interacção com as famílias; m) Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação cívica, moral e ética; n) Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos garante do seu sucesso futuro enquanto cidadãos e profissionais. Artigo 13.º Organização 1. O ensino básico compreende três ciclos sequenciais, sendo o 1.º de quatro anos, o 2.º de dois anos e o 3.º de três anos, organizados nos seguintes termos: No 1.º ciclo, o ensino é globalizante, da responsabilidade de um único professor, que pode ser coadjuvado em áreas especializadas; No 2.º ciclo, o ensino organiza-se por áreas interdisciplinares de formação básica e desenvolve-se, predominantemente, em regime de um professor por área; No 3.º ciclo, o ensino organiza-se segundo um plano curricular, integrando áreas vocacionais diversificadas, e desenvolve-se em regime de um professor por disciplina ou grupo de disciplinas. 2. A articulação entre os ciclos obedece a uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada ciclo a função de completar, aprofundar e alargar o ciclo anterior, numa perspectiva de unidade global do ensino básico. 3. Os objectivos específicos de cada ciclo integram-se nos objectivos gerais do ensino básico, nos termos dos números anteriores e de acordo com o desenvolvimento etário correspondente, tendo em atenção as seguintes particularidades: a) Para o 1.º ciclo, o desenvolvimento da linguagem oral e o domínio correcto da leitura, da escrita, das noções essenciais da aritmética e do cálculo, do meio físico e social, da cultura geral e das expressões plástica, dramática, musical e motora; b) Para o 2.º ciclo, a formação humanística, cultural, artística, desportiva, tecnológica e educação moral e cívica, visando habilitar os alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a informação, de modo a possibilitar a aquisição de métodos e instrumentos de trabalho e de conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa perspectiva do desenvolvimento de atitudes activas e conscientes perante a comunidade e os seus problemas mais importantes; c) Para o 3.º ciclo, a aquisição sistemática e diferenciada dos princípios e valores que devem guiar o ser humano, a cultura, nas suas dimensões humanística, literária, artística, desportiva, científica e tecnológica, indispensável ao prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que faculte a opção de formação subsequente ou de inserção na vida activa, com respeito pela realização autónoma do ser humana. 4. Em escolas especializadas do ensino básico podem ser reforçadas componentes de ensino vocacional, artístico ou de desporto, sem prejuízo da formação básica. 5. A actividade curricular, em qualquer dos ciclos do ensino básico, distribui-se pelos turnos da manhã e da tarde, não podendo, contudo, ultrapassar as cinco horas de leccionação diárias. 6. As actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico são rigorosa e prioritariamente seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no projecto educativo do estabelecimento de ensino e respectiva capacidade de oferta, devem constar do respectivo plano anual de actividades e decorrem, obrigatoriamente, no turno contrário, não podendo exceder quatro horas semanais, duas vezes por semana. 7. No plano curricular do 1.º ciclo do ensino básico considera-se obrigatório o ensino da língua inglesa. 8. Consideram-se actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico as que incidam nos domínios desportivo, artístico, das tecnologias da informação e comunicação, nomeadamente: a) Actividades de apoio ao estudo; b) Actividades culturais; c) Actividade desportiva; d) Ensino da música; e) Outras expressões artísticas; f) Visitas de estudo. 9. As actividades de enriquecimento curricular são gratuitas. 10. As actividades de complemento curricular nos restantes ciclos têm carácter voluntário. 11. A fim de proporcionar e facilitar a formação integral e a realização pessoal do educando, as actividades de complemento curricular a desenvolver são, designadamente, de carácter desportivo, artístico, tecnológico, formação pluridimensional, solidariedade e voluntariado, ligação da escola com o meio, desenvolvimento da dimensão europeia na educação. 12. As competências terminais do 3.º ciclo, para todos os estabelecimentos de ensino, referem-se à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Físicas e Naturais e Cultura Geral e são objecto de despacho do membro do governo responsável pela Educação, ouvidas as instituições representativas e academias. 13. A conclusão com aproveitamento do ensino básico confere o direito à atribuição de um diploma, devendo igualmente ser certificado o aproveitamento de qualquer ano ou ciclo, quando solicitado. 14. No 1.º e 2.º ciclo do ensino básico estabelecem-se, globalmente, os seguintes tempos relativamente aos designados trabalhos para casa (TPC): a) No 1.º e 2.º ano do 1.º ciclo não são permitidos; Pág. 11

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