Efeito da adição de glucomanano modificado em dietas contendo aflatoxina sobre parâmetros clínicos de ovinos
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1 414 Efeito da adição de glucomanano modificado em dietas contendo aflatoxina sobre parâmetros clínicos de ovinos Effect of the modified glucomannan in diets containing aflatoxin on the clinical parameters in sheep Viviane Rohrig RABASSA 1 ; Eduardo SCHMITT 1 ; Luiz Francisco Machado PFEIFER 1 ; Talita Bandeira ROOS 1 ; Augusto Schneider 1 ; José Wilson da SILVA NETO 1 ; Lucas Teixeira HAX 1 ; Elisângela Mirapalheta MADEIRA 1 ; Tatiane Camacho MENDES 1 ; Marcio Nunes CORRÊA 1 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas-RS, Brasil Resumo O objetivo deste estudo foi determinar o efeito do adsorvente (ADS) glucomanano modificado sobre parâmetros clínicos, hematológicos e ruminais de ovinos submetidos a dietas contendo aflatoxina (AFLA). Foram utilizadas 22 ovelhas mestiças (Corriedale e Texel), com 18 meses de idade. Os animais foram divididos em quatro grupos, de acordo com a adição de AFLA (1,5 PPM) ou ADS (2 PPM) na fração concentrada da dieta: animais recebendo AFLA na dieta (AFLA; n=6); animais recebendo AFLA e ADS na dieta (AFLA/ADS; n=6); animais recebendo ADS na dieta (ADS; n=5) e grupo controle, sem adição de ADS ou AFLA na dieta (CONTROLE; n=5). As dietas foram fornecidas por um período de 42 dias. Foram realizadas coletas de fluido ruminal a cada sete dias e avaliações clínicas (exame físico geral, urinálise e hemograma) a cada 10 dias. Quanto ao perfil leucocitário, a suplementação com adsorvente aumentou a concentração plasmática de eosinófilos. Os demais parâmetros clínicos e ruminais não foram influenciados pela presença do adsorvente ou da aflatoxina na dieta. Assim, o adsorvente glucomanano modificado influenciou a resposta leucocitária de ovinos, porém sem efeito na função ruminal e nos parâmetros clínicos avaliados. Palavras-chave: Micotoxina. Adsorvente. Leucócitos. Rúmen. Ovelha. Abstract The aim of this study was to determine the effect of modified glucomannan adsorbent (ADS) on the clinical, hematological and ruminal parameters in sheep subjected to diets containing aflatoxins (AFLA). Twenty two crossbred ewes (Corriedale vs Texel), aging 18 months were separated into four groups according to the addition of AFLA (1,5 PPM) or ADS (2 PPM) in the concentrate portion of the diet: animals receiving AFLA in the diet (AFLA; n=6); animals receiving AFLA and ADS in the diet (AFLA/ADS; n=6); animals receiving ADS in the diet (n=5) and control group, without addition of the ADS or AFLA in the diet (CONTROL; n=5). The diets were supplied during 42 days. Ruminal fluid was collected and analysed every seven days and the clinical evaluations (clinical examination, urinalysis, and hemogram) every 10 days. The addition of adsorbent increased the plasmatic concentration of eosinophiles. Clinical and ruminal parameters were not affected by the presence of adsorbent or aflatoxin into the diet. The modified glucomannan adsorbent influenced the leukocyte response of sheep, but no effect on ruminal function and clinical parameters. Keywords: Mycotoxin. Adsorbent. Leucocytes. Rumen. Ewe. Introdução A aflatoxina é uma das principais micotoxinas encontradas em alimentos conservados, sendo causadora de severas lesões hepáticas em animais de produção, levando a perdas produtivas por diminuição no ganho de peso e eficiência da conversão alimentar 1. Esta micotoxina, produzida por fungos do gênero Aspergillus, também apresenta efeito sobre a microbiota ruminal, através da inibição de algumas bactérias, provocando alterações no crescimento e na atividade metabólica dos microrganismos ru- Correspondência para: Viviane Rohrig Rabassa Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (NUPEEC), sala 8A - Campus Universitário Pelotas/RS Brasil nupeec@ufpel.edu.br Recebido: 02/05/2011 Aprovado: 31/10/2012
2 415 minais 2, podendo levar a prejuízos na digestibilidade de alimentos 3. Além das alterações digestórias, a aflatoxina suprime a resposta imune de ovinos 4, podendo causar uma maior predisposição a alterações clínicas de origem infecciosa. Apesar da supressão da imunidade celular e dos efeitos sobre a imunidade humoral já terem sido descritos 5, a maioria dos estudos avaliando o efeito da intoxicação sub-aguda foi realizado em animais de laboratório, havendo poucos estudos em ruminantes 6. Substâncias adsorventes podem ser utilizadas para controlar as micotoxicoses, as quais são incluídas na dieta e atuam impedindo a absorção intestinal de micotoxinas 7. Dentre estas substâncias, o glucomanano modificado, obtido a partir de leveduras, em especial a Saccharomyces cerevisiae, tem sido amplamente estudado nas últimas décadas, principalmente em aves e suínos 8, porém, com poucos estudos realizados em ruminantes 9. Baseado nestas considerações, a aflatoxina pode apresentar influência negativa sobre a produtividade de ruminantes confinados desafiados com micotoxinas, através de seus efeitos sobre a atividade da microbiota ruminal e resposta imune. Estes efeitos podem ser minimizados pela ação adsorvente do glucomanano modificado, quando adicionado à dieta de ruminantes. Desta forma, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito do adsorvente glucomanano modificado sobre parâmetros clínicos, hematológicos e ruminais de ovinos submetidos a dietas contendo aflatoxina. Material e Método Todos os procedimentos relacionados a este experimento foram aprovados pela Comissão de Ética em Experimentação Animal da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em 27 de março de 2007 (protocolo nº 010/2006). Este experimento foi realizado no Setor de Ovinos do Hospital de Clínicas Veterinária da UFPel, Pelotas/RS. Foram utilizadas 22 ovelhas mestiças (Corriedale vs Texel), com idade média de 18 meses e peso corporal médio de 47,4 kg. As ovelhas foram mantidas confinadas, recebendo dieta à base de feno de alfafa, feno de tifton e 1,5% do peso vivo de concentrado (Tabela 1). A dieta final obtida apresentou uma relação volumoso/concentrado de 65/ As fêmeas foram distribuídas em quatro grupos, de acordo com a condição corporal (escala de 1 a 5) 11 e peso, sendo: 1) Grupo Aflatoxina (AFLA, n=6), com adição de 1,5 PPM de aflatoxina na fração concentrada da dieta; 2) Grupo Aflatoxina + adsorvente (AFLA/ ADS, n=6), com adição de 1,5 PPM de aflatoxina e 2 PPM de adsorvente (Mycosorb, Alltech Inc., Lexington, USA) na fração concentrada da dieta; 3) Grupo Adsorvente (ADS, n=5), com adição de 2 kg/ton de adsorvente na fração concentrada da dieta e 4) Grupo Controle (C, n=5), sem adição de micotoxina ou adsorvente na dieta. A aflatoxina foi produzida pelo Laboratório de Análises Micotoxicológicas UFSM (LAMIC), sendo obtida pela metodologia de extração, clarificação Tabela 1 - Análise bromatológica da dieta utilizada durante o período experimental Pelotas Composição Feno de alfafa Feno de tifton Concentrado Matéria seca (%) 90,5 85,8 87,5 Proteína bruta (%) 19,2 5,8 15,0 Fibra bruta (%) 36,3 25,7 13,0 Cinzas (%) 8,5 4,8 12,0 Extrato etéreo (%) 1,3 0,7 2,0 Cálcio (%) 1,4 0,9 1,5 Fósforo (%) 0,2 0,1 0,9
3 416 e derivação totalmente automatizada, e análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), obtendo-se uma concentração de 224,75 mg/kg. A concentração de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 foi de 84%, 5,4%, 9,1% e 1,5%, respectivamente. As fêmeas foram adaptadas à dieta por um período de 21 dias antes da inclusão das micotoxinas e do adsorvente, sendo considerado o dia zero do experimento o dia do início do fornecimento dos tratamentos (aflatoxina e/ou adsorvente). No início e ao final do período de fornecimento das dietas, foi realizado exame coproparasitológico em todos os animais. As coletas de fluido ruminal e pesagem dos animais foram realizadas a cada sete dias após o dia zero, por um período de 42 dias, totalizando seis coletas. Ainda, foram realizadas coletas de urina para urinálise e sangue para hemograma, bem como exame físico para determinação da temperatura retal, coloração de mucosa ocular e movimentos ruminais (MR), a cada 10 dias. Estas avaliações serviram para monitoramento de ocorrências clínicas. A coloração da mucosa foi classificada em fisiológica (rósea) ou alterada (avermelhada ou esbranquiçada). Da mesma forma, os MR foram classificados como dentro dos padrões fisiológicos (2-3 MR em 2 minutos) ou apresentando alteração (0-1 MR em 2 minutos) 12. O fluido ruminal foi coletado através de sonda oro- -gástrica, sendo realizados os testes de sedimentação/ flutuação, oxirredução (redução do azul de metileno 0,02%), avaliação da concentração dos protozoários e do ph ruminal 13. Para a realização de hemograma, foram coletados 5 ml de sangue em tubos com anticoagulante (EDTA 10%). As amostras de sangue foram utilizadas para a determinação do leucograma (neutrófilos segmentados, linfócitos, eosinófilos e leucócitos totais), eritrograma (eritrócitos, hemoglobina e hematócrito) e concentração de proteínas plasmáticas totais (PPT) 14. As coletas de urina foram obtidas através de sondagem uretral, sendo realizadas avaliações de cor, odor, aspecto, ph, determinação da densidade e da concentração de substâncias excretadas na urina (proteína, glicose, corpos cetônicos, nitritos, pigmentos biliares, urobilinogênio, leucócitos, hemoglobina e sangue), através de fita reagente. A coloração da urina foi classificada em amarelo ouro ou incolor, enquanto seu odor foi categorizado em sui generis ou amoniacal. O aspecto da urina foi classificado em límpido ou turvo. As concentrações de proteína, glicose, corpos cetônicos, nitritos, pigmentos biliares, urobilinogênio, leucócitos, hemoglobina e sangue na urina foram categorizados em negativo ou positivo, de acordo com o resultado observado na fita reagente 15. As análises estatísticas foram realizadas com auxílio do programa Statistical Analysis System (SAS) 16. Análises envolvendo medidas repetidas no tempo, assim como parâmetros ruminais (testes de sedimentação/flutuação, teste de oxirredução, avaliação da concentração dos protozoários e ph ruminal) e clínicos (temperatura retal e movimentos ruminais), avaliações sanguíneas (leucograma, eritrograma e PPT) e urinárias (ph e determinação da densidade) foram comparadas entre os grupos através do Mixed Procedure para medidas repetidas, avaliando os efeitos principais de tratamento e tempo e suas interações. Para as variáveis binomiais que foram categorizadas de acordo com a presença de alteração clínica (exame clínico: coloração de mucosa; urina: cor, odor, aspecto, presença de proteína, glicose, corpos cetônicos, nitritos, pigmentos biliares, urobilinogênio, leucócitos, hemoglobina e sangue) foram utilizados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados O grupo ADS apresentou maiores concentrações de eosinófilos (Tabela 2), sendo maior do que a concentração detectada nos grupos que não receberam o adsorvente (P = 0,02), porém, não diferindo do Grupo AFLA/ADS. As concentrações de linfócitos ten-
4 417 deram a ser maiores no grupo ADS do que nos Grupos AFLA/ADS e C (Tabela 2; P = 0,09). Os níveis de PPT (AFLA: 7,6±0,3 g/dl; AFLA/ADS: 7,0±0,3 g/ dl; ADS: 7,3±0,3 g/dl; C: 6,6±0,4 g/dl), bem como os demais parâmetros do leucograma (Tabela 2) e do eritrograma (Tabela 3) não apresentaram diferença entre grupos (P>0,05). No exame coprológico não houve diferença entre grupos (P>0,05) quanto ao número de ovos por grama de fezes (OPG), sendo que todos apresentaram valores inferiores a 500 OPG nas duas coletas 17. A ocorrência de amostras de urina com reação positiva para presença de leucócitos foi de 5,5% no grupo AFLA, 5,9% no grupo AFLA/ADS, 13,3% no grupo ADS e 6,7% no grupo C, não havendo diferença entre grupos (P>0,05). Da mesma forma, a ocorrência de corpos cetônicos (AFLA: 11,1%; AFLA/ADS: 0,0%; ADS: 0,0%; C: 6,7%), nitrito (AFLA: 5,5%; AFLA/ADS: 0,0%; ADS: 0,0%; C: 0,0%), pigmentos biliares (AFLA: 16,7%; AFLA/ADS: 11,8%; ADS: 0,0%; C: 13,3%), proteína (AFLA: 16,7%; AFLA/ ADS: 23,5%; ADS: 13,3%; C: 20,0%), sangue (AFLA: 61,1%; AFLA/ADS: 52,9%; ADS: 73,3%; C: 66,7%) e urobilinogênio (AFLA: 16,7%; AFLA/ADS: 0,0%; ADS: 0,0%; C: 0,0%) não apresentaram diferença entre grupos (P>0,05). Não foram observados casos de alterações nos níveis urinários de hemoglobina e glicose, em todos os grupos. A ocorrência de alterações na coloração da urina (AFLA: 22,2%; AFLA/ ADS: 23,5%; ADS: 20,0%; C: 46,7%), presença de odor amoniacal (AFLA: 0,0%; AFLA/ADS: 5,9%; ADS: 0,0%; C: 6,7%), de aspecto turvo (AFLA: 5,5%; AFLA/ADS: 41,2%; ADS: 46,7%; C: 20,0%), valores médios de ph (AFLA: 7,7±0,2; AFLA/ADS: 8,0±0,2; Tabela 2 - Valores médios (± erro padrão da média) do leucograma de ovinos suplementados com glucomanano modificado em dietas contendo aflatoxina (n=22) Pelotas Valor de P Parâmetros AFLA 1 AFLA/ADS 2 ADS 3 Controle 4 Grupo Coleta Grupo*Coleta Eosinófilos (/µl) 22,9 ± 18,7 b 44,5 ± 40,4 ab 113,6 ± 53,1 a 25,3 ± 11,3 b 0,02 0,31 0,97 Linfócitos (/µl) 3268,8 ± 125,8 b 3900,4 ± 326,4 ab 5511,2 ± 224,9 a 4262,2 ± 342,6 ab 0,09 0,08 0,67 Neutrófilos Segmentados (/µl) Leucócitos totais (/µl) 2142,8 ± 351,5 a 2645,8 ± 351,5 a 2152,3 ± 351,5 a 2268,7 ± 372,8 a 0,86 <0,001 0, ,6 ± 617,3 a 6600,0 ± 665,8 a 7775,0 ± 233,3 a 6600,0 ± 520,6 a 0,50 0,001 0,03 Valores com letras diferentes na mesma linha diferem estatisticamente (p<0,05) 1 Dieta contendo aflatoxina; 2 Dieta contendo aflatoxina e adsorvente; 3 Dieta contendo adsorvente; 4 Dieta sem adição de aflatoxina e adsorvente Tabela 3 - Valores médios (± erro padrão da média) do eritrograma de ovinos suplementados com glucomanano modificado em dietas contendo aflatoxina (n=22) Pelotas Valor de P Parâmetros AFLA 1 AFLA/ADS 2 ADS 3 Controle 4 Grupo Coleta Grupo*Coleta Eritrócitos (10 6 /µl) 6,7 ± 0,3 a 6,9 ± 0,3 a 7,1 ± 0,3 a 7,5 ± 0,4 a 0,55 0,003 0,81 Hemoglobina (g/dl) 9,0 ± 0,4 a 9,2 ± 0,4 a 9,5 ± 0,4 a 10,0 ± 0,5 a 0,54 0,003 0,82 Hematócrito (%) 33,7 ± 1,7 a 34,7 ± 1,7 a 35,5 ± 1,7 a 37,5 ± 2,1 a 0,55 0,003 0,81 Valores com letras diferentes na mesma linha diferem estatisticamente (p<0,05) 1 Dieta contendo aflatoxina; 2 Dieta contendo aflatoxina e adsorvente; 3 Dieta contendo adsorvente; 4 Dieta sem adição de aflatoxina e adsorvente
5 418 ADS: 7,6±0,2; C: 7,9±0,2) e densidade urinária (AFLA: 1008,6±26,5; AFLA/ADS: 1007,9±27,2; ADS: 1010,0±29,0; C: 946,7±29,0) também não diferiram entre grupos (P>0,05). Não foi observado efeito da aflatoxina e do adsorvente sobre a atividade da microbiota ruminal (Tabela 4). O tempo de oxirredução tendeu a ser maior no grupo C em comparação ao grupo AFLA/ADS (P = 0,07). Os demais parâmetros clínicos avaliados também não sofreram influência da presença do adsorvente e/ou da aflatoxina na dieta. Quanto à avaliação física, o grupo AFLA apresentou uma taxa de 20,8 % de MR alterados, não havendo diferença em relação aos grupos AFLA/ADS (37,5 %), ADS (30,0 %) e C (25,0 %) (P>0,05). Em relação à coloração de mucosa, foi observada uma taxa de 8,3 % de alteração (mucosas avermelhadas ou esbranquiçadas) no grupo AFLA, não diferindo dos grupos AFLA/ADS (16,7 %), ADS (35,0 %) e C (25,0 %) (P>0,05). As temperaturas retais médias dos grupos não diferiram entre si (P>0,05), sendo de: AFLA 39,6 C, AFLA/ADS 39,5 C, ADS 39,5 C e C 39,4 C. Discussão Durante o período do experimento, não houve ocorrência de alterações clínicas com a presença de aflatoxina na dieta, como doenças infecciosas desencadeadas por imunossupressão, tais como observado em outras espécies 18,19. No entanto, pôde ser observado efeito do adsorvente sobre a resposta leucocitária, demonstrando que o glucomanano modificado pode auxiliar na resposta imune contra patógenos, como demonstrado pelos maiores níveis de eosinófilos e linfócitos no grupo ADS. Contudo, todos os parâmetros leucocitários se mantiveram dentro dos valores de referência para a espécie 15, concordando com a ausência de manifestações clínicas. A eosinofilia tem sido relacionada positivamente com a resistência às infestações parasitárias 20,21, visto que, animais com eosinofilia têm resposta imune mais efetiva contra os parasitas, eliminando estes mais rapidamente. A presença de parasitos gastrointestinais estimula a produção de interleucina 4 (IL-4) e interleucina 5 (IL-5) pelos linfócitos T-helper, as quais fazem quimiotaxia e ativação de eosinófilos, permitindo que estes se liguem ao imunocomplexo e secretem grânulos com componentes enzimáticos, levando à destruição do parasita 22. Polissacarídeos isolados da parede celular de leveduras, assim como glucomananos, β-glucanos, mananos e suas associações, apresentam diversas ações conhecidas no organismo, entre elas, a modulação Tabela 4 - Valores médios (± erro padrão da média) de parâmetros ruminais de ovinos suplementados com glucomanano modificado em dietas contendo aflatoxina (n=22) Pelotas Valor de P Parâmetros AFLA 1 AFLA/ADS 2 ADS 3 Controle 4 Grupo Coleta Grupo*Coleta ph 6,9 ± 0,1 a 6,9 ± 0,1 a 6,8 ± 0,1 a 7,0 ± 0,1 a 0,27 0,001 0,26 Sedimentação/ flutuação (min) 2,1 ± 0,2 a 2,5 ± 0,2 a 2,1 ± 0,2 a 2,7 ± 0,2 a 0,31 <0,001 0,26 Oxirredução (min) 1,6 ± 0,2 ab 1,5 ± 0,2 b 1,6 ± 0,2 ab 2,2 ± 0,2 a 0,07 <0,001 0,63 Concentração de protozoários/ml ± a ± a ± a ± a 0,46 <0,001 0,01 Valores com letras diferentes na mesma linha diferem estatisticamente (p<0,05) 1Dieta contendo aflatoxina; 2 Dieta contendo aflatoxina e adsorvente; 3 Dieta contendo adsorvente; 4 Dieta sem adição de aflatoxina e adsorvente
6 419 do sistema imune 23. Apesar do glucomanano modificado ser utilizado como adsorvente na alimentação animal, visando a eliminação de micotoxinas do trato gastrointestinal, este também demonstrou influência sobre a resposta imune no presente estudo, como demonstrado pela ocorrência de eosinofilia e linfocitose no grupo ADS. Provavelmente, o adsorvente auxiliou na apresentação de parasitos gastrointestinais ao sistema imune, gerando uma resposta leucocitária mais eficiente. Ainda, a ausência de diferença entre grupos, quanto aos níveis de OPG e parâmetros do eritrograma, como indicativo de anemia, confirma que a resposta leucocitária se deve ao uso do adsorvente e não a uma diferente carga parasitária entre grupos. Desta forma, o glucomanano modificado pode exercer outros efeitos benéficos sobre animais de produção, além da adsorção de micotoxinas, necessitando que novos estudos sejam realizados para confirmação desta hipótese. Não foi observado efeito da aflatoxina sobre a função ruminal, diferindo dos resultados encontrados em outros estudos 2,3, onde a atividade da microbiota ruminal foi parcialmente inibida. Provavelmente, este efeito não foi observado no presente estudo devido à dose de micotoxina utilizada, visto que em estudo realizado por Suliman et al. 24 uma contaminação com somente 0,75 mg/kg, através de contaminação natural, foi suficiente para causar alterações bioquímicas, lesões hepáticas e óbitos. Isto se deve, provavelmente, ao fato da aflatoxina apresentar maior toxicidade quando proveniente de contaminações naturais da dieta, em relação à sua forma purificada. Esta diferença parece ser causada pelo sinergismo existente entre a aflatoxina e outras micotoxinas 25. Em relação aos valores fisiológicos para a espécie, Lima et al. 26 observaram valores similares aos obtidos neste estudo em relação aos parâmetros ruminais de ovelhas sadias, submetidas também a uma dieta a base de concentrado e feno, demonstrando que o adsorvente utilizado e a presença de aflatoxina na dieta não apresentaram efeito sobre a microbiota ruminal. A presença de aflatoxina e/ou adsorvente na dieta influenciou de alguma forma a atividade bacteriana ruminal, como demonstrado pelo teste de oxirredução, porém, novos estudos devem ser realizados para determinar as razões deste efeito, visto que o resultado foi inverso ao esperado, de acordo com os resultados observados por Westlake, Mackie e Dutton 3. Baseado nos resultados obtidos neste estudo pode-se observar que a concentração de aflatoxina utilizada neste experimento não foi suficiente para causar alterações clínicas ou ruminais em ovinos confinados. Conclusão Neste estudo, observou-se que o uso de adsorvente glucomanano modificado aumentou os níveis de eosinófilos, não sendo observado efeito da aflatoxina sobre a função ruminal e parâmetros leucocitários (linfócitos, eosinófilos e neutrófilos segmentados) e eritrocitários (eritrócitos, hemoglobina e hematócrito) de ovinos. Referências 1. EDRINGTON, T. S.; HARVEY, R. B.; KUBENA, L. F. Effect of aflatoxin in growing lambs fed ruminally degradable or escape protein sources. Journal of Animal Science, v. 72, n. 5, p , YIANNIKOURIS, A.; JOUANY, J-P. Mycotoxins in feeds and their fate in animals: a review. Animal Research, v. 51, n. 2, p , WESTLAKE, K.; MACKIE, R. I.; DUTTON, M. In vitro metabolism of mycotoxins by bacterial, protozoal and ovine ruminal fluid preparations. Animal Feed Science and Technology, v. 25, n. 1-2, p , FERNANDEZ, A.; HERNANDEZ, M.; SANZ, M. C.; VERDE, M. T.; RAMOS, J. J. Serological serum protein fraction and responses to Brucella melitensis in lambs fed aflatoxins. Veterinary and Human Toxicology, v. 39, n. 3, p , 1997.
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EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante
Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra e Mauri Mazurek Orientação: Bárbara Scherer
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Bactéria isolada: Não houve crescimento bacteriano nos meios utilizados. Bactéria isolada: Não houve crescimento bacteriano nos meios utilizados
STREPTOCOCCUS B. HEMOLÍTICO, CULTURA Bactéria isolada: Não houve crescimento bacteriano nos meios utilizados Meios utilizados: Ágar chrom ID, Strepto B Material : Swab anal STREPTOCOCCUS B. HEMOLÍTICO,
Método : HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) por troca Iônica. Material: Sangue Edta
GLICOSE Resultado: 77 mg/dl 70 a 99 mg/dl Método: Enzimático Material: Soro Resultado(s) Anterior(es) Em 28/04/12: 90 HEMOGLOBINA GLICADA Resultado HbA1c: 5,0 % Não diabéticos: De 4 a 6% Bom controle :
HEMOGRAMA LUCAS WILBERT MARILIA DE N. C. BERGAMASCHI
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,67 4,00 a 5,10 Hemoglobina g/dl...: 13,00 11,20 a 15,10 Hematócrito %...: 37,80 34,00 a 43,00 Vol. Glob. Média em fl...: 80,94 78,00 a 92,00 Hem. Glob.
PARAMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE COELHOS SUPLEMENTADOS COM QUITOSANA
PARAMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE COELHOS SUPLEMENTADOS COM QUITOSANA Leidiane Martinez de SOUZA 1, Arlene Sobrinho VENTURA 2, Willian da Silva GOUVEA 1, Adrielly Aparecida do CARMO 1, Angelina
EFEITO DA CONDIÇÃO CORPORAL SOBRE A DINÂMICA DE HEMOGRAMA NO PERIPARTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDÊS
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GRUPO SANGUÍNEO e FATOR Rh VDRL. ANTÍGENO p24 e ANTICORPOS ANTI HIV1 + HIV2. Grupo Sanguíneo: "O" Fator Rh: Positivo. Resultado: Não Reagente
GRUPO SANGUÍNEO e FATOR Rh Grupo Sanguíneo: "O" Fator Rh: Positivo Método: Aglutinação Material: Sangue Edta Exame assinado por Dr. Mauricio Carvalho Campos CRBM 0600 em 27/06/2013 às 17:54h VDRL Não Reagente
Campus Universitário - Caixa Postal CEP INTRODUÇÃO
VALORES HEMATOLÓGICOS ENCONTRADOS EM CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris LINNAEU, 1766) CRIADAS EM SISTEMA SEMI-INTENSIVO NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL WENDT, Luciana Welter; KRAUSE, Eduardo; PAUL,
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30 4 RESULTADOS 4.1 4.1.1 Estudos toxicológicos agudo Análogo mesilado Após a administração da dose de 2000 mg/kg do -Ms em ratas, não ocorreu morte de nenhum dos animais e nenhum sinal de toxicidade foi
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PERFIL PROTÉICO NO PRÉ-PARTO DE OVELHAS DA RAÇA IDEAL E A INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCIMENTO E PERFIL PROTÉICO DOS CORDEIROS 1 Lavínia Aires EVANGELHO 2, Melânia LIBERALESSO 2, William Cardinal BRONDANI
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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM URÉIA DE LIBERAÇÃO LENTA (OPTIGEN II) SOBRE A FUNÇÃO RUMINAL E ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) DE VACAS LEITEIRAS MACEDO, Bruna Silva 1 ; SCHIAVI, Nathiéli Beltran 2 ; GOULART,
SUPLEMENTAÇÃO COM PÓLEN APÍCOLA E DESEMPENHO PRODUTIVO DE CODORNAS JAPONESAS
SUPLEMENTAÇÃO COM PÓLEN APÍCOLA E DESEMPENHO PRODUTIVO DE CODORNAS JAPONESAS Early Theodoro Alves de ARGYRI 1, Maria Cristina de OLIVEIRA* 1, Bruno Nunes GONÇALVES 1, Rodolfo Gomes de SOUZA 2 *autor para
CONSUMO DE NUTRIENTES E DESEMPENHO PRODUTIVO EM CORDEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES FONTES E PROPORÇÃO DE VOLUMOSOS
CONSUMO DE NUTRIENTES E DESEMPENHO PRODUTIVO EM CORDEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES FONTES E PROPORÇÃO DE VOLUMOSOS Tamires Moraes FERREIRA* 1, Camila de Oliveira NASCIMENTO 1, Gleidson Giordano Pinto
USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS E SEU DESEMPENHO NA DIGESTÃO RUMINAL E SAÚDE NO PRÉ E PÓS-PARTO
NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA www.ufpel.edu.br/nupeec USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS E SEU DESEMPENHO NA DIGESTÃO RUMINAL E SAÚDE NO PRÉ E PÓS-PARTO APRESENTADORES:
Estágio Extracurricular - Suinocultura
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Estágio Extracurricular - Suinocultura Graduando: Marcello David Silva Nunes Orientador: Cassio
HEMOGRAMA VANESSA HINSELMANN DOS SANTOS DARLEI DAWTON COLZANI
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,31 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 12,00 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 35,90 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 83,29 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
Contagem eletrônica automatizada realizada em equipamento Sysmex XE-D 2100 Roche.
HEMOGRAMA COMPLETO ERITROGRAMA Eritrócitos : 3,24 milhões/mm3 3,9-5,03 Hemoglobina : 11,2 g/dl 12,0-15,5 Hematócrito : 32,8 % 34,9-44,5 VCM : 101,2 fl 81,6-98,3 HCM : 34,6 pg 26,0-34,0 CHCM : 34,1 % 31,0-36,0
HEMOGRAMA JEANI LANA FERNANDO ALVES SCHLUP
HEMOGRAMA Data Coleta: ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 3,42 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 10,70 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 32,60 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 95,32 80,00 a 98,00
Efeito da Alimentação com Farinha de Peixe e Ácido Graxo n-3 na Produção e Respostas Metabólicas no Início da Lactação em Vacas Leiteiras
Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Efeito da Alimentação com Farinha de Peixe e Ácido Graxo n-3 na Produção
SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015
SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO
Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado
HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 5,38 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4
TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E DOSAGEM DE GLICOSE PLASMÁTICA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO EM VACAS LEITEIRAS.
TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E DOSAGEM DE GLICOSE PLASMÁTICA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO EM VACAS LEITEIRAS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:
HEMOGRAMA JAIRO ROSA CHRISTIAN BORNSCHEIN
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,02 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 15,20 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 45,60 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 90,84 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
HEMOGRAMA CAROLINA DE OLIVEIRA GISELLE MORITZ
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,40 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 12,70 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 38,60 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 87,73 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
Efeitos do estresse térmico materno durante o período seco no crescimento e metabolismo de bezerros
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Efeitos do estresse térmico materno durante o período seco no crescimento e metabolismo de bezerros
DESEMPENHO PARCIAL DE OVINOS ALIMENTADOS COM FENO DA PARTE AÉREA DA MANDIOCA EM SUBSTITUIÇÃO A SILAGEM DE MILHO
DESEMPENHO PARCIAL DE OVINOS ALIMENTADOS COM FENO DA PARTE AÉREA DA MANDIOCA EM SUBSTITUIÇÃO A SILAGEM DE MILHO Arthur Mares Ferreira ANDRADE 1, Antônio EUSTÁQUIO FILHO* 1, Wagner Azis Garcia de ARAÚJO
DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL
DOSAGEM DE COLESTEROL HDL Resultado: 69 mg/dl. Relação colesterol/hdl: 3,4. Acima de 35 mg/dl (qualquer sexo e grupo sanguíneo). Relação colesterol/hdl: Homens Mulheres 3,43 3,27 risco 0,5 do normal. 4,97
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. DADOS DA DISCIPLINA Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Interpretação de Exames Laboratoriais Carga Horária: 45h. Semestre: 2016.2 Professora: Inalda
Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos
HEMOGRAMA HERMES ARTUR KLANN PAULO ROBERTO WEBSTER
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,49 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 15,20 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 44,50 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 81,06 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
HEMOGRAMA LIGIA ZEN JANETH M. C. COUTINHO
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,43 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 12,40 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 37,60 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 84,88 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição.
Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Camila Pizoni FI: 2,550 Introdução
VDRL Data de Coleta: 05/11/2015
VDRL Data de Coleta: 05/11/2015 Método: FLOCULAÇÃO Resultado...: Não reagente Valor de referência: Não Reagente Endereço: QD 06 CL 20, Lojas 1,2,5 e 6 - Sobradinho -DF. Tel: (61) 3387 4499. Página: 1 de
HEMOGRAMA MARIA TERESA LOOS JOSE CARLOS FUGANTI
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,68 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 13,50 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 41,50 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 88,68 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
Sangue: funções gerais
Sangue Sangue: funções gerais Transporte de nutrientes para órgãos e tecidos; Regulação térmica e hídrica; Transporte de gases para órgãos e tecidos; Defesa do organismo; Coagulação. Componentes do Sangue
BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DE CÁLCIO ORAL A PARTIR DE FORMIATO, CITRATO E CARBONATO DE CÁLCIO
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DE CÁLCIO ORAL A PARTIR DE FORMIATO, CITRATO E CARBONATO DE CÁLCIO Fernando Guimarães e Guilherme
Batata doce na alimentação de ruminantes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Batata doce na alimentação de ruminantes Introdução A Batata-doce (ipomoea
Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado
HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 6,31 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4
HEMOGRAMA COMPLETO Método : Análise realizada por Citometria de fluxo fluorescente e impedância "XE2100-Sysmex" Material: SANGUE TOTAL COM EDTA
Unidade : VICENTE PIRES Página: 1/7 HEMOGRAMA COMPLETO Método : Análise realizada por Citometria de fluxo fluorescente e impedância "XE2100-Sysmex" Material: SANGUE TOTAL COM EDTA Eritrograma Valores de
MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES Guilherme Voss Josiane Feijó Pelotas, 26 de janeiro de 2015 1 Tese:
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Curso de Residência Multiprofissional em Saúde
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Curso de Residência Multiprofissional em Saúde RESPOSTAS FISIOLÓGICAS, DE SAÚDE E DE PRODUÇÃO, DE VACAS LEITEIRAS SUPLEMENTADAS COM IMUNOMODULADOR
HEMOGRAMA EDNA PATRICIA MURCESKI ANTONIO OLIMPIO PACHECO
HEMOGRAMA Data Coleta: ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,32 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 13,10 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 38,70 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 89,58 80,00 a 98,00
SUPLEMENTO PROTEICO ENERGÉTICO A BASE DE MILHO OU CASCA DE SOJA PARA OVINOS CONSUMINDO FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE
SUPLEMENTO PROTEICO ENERGÉTICO A BASE DE MILHO OU CASCA DE SOJA PARA OVINOS CONSUMINDO FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE Vinicius Patrick Silva SOUZA¹*, Daniel Marino Guedes de CARVALHO², Josiani Marques de
8/10/2009. Líquidos Cavitários
Líquidos Cavitários Física e Química cor / transparência proteínas bilirrubina, uréia, triglicerídeos, amilase Avaliação Citológica n o células nucleadas diferencial GRAM 1 Células Encontradas célula mesotelial
HEMOGRAMA JOELMO CORREA RODRIGUES HAILTON BOING JR.
HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,64 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 14,50 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 43,70 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 77,48 80,00 a 98,00 Hem. Glob.
AVALIAÇÃO DE AMINOÁCIDOS COMO PALATABILIZANTES EM ÁGUA PARA GATOS
AVALIAÇÃO DE AMINOÁCIDOS COMO PALATABILIZANTES EM ÁGUA PARA GATOS Agda Caroline Silva PENA* 1, Lízia Cordeiro de CARVALHO 1, Mateus Rezende DAMASCENO², Cristina Maria Lima Sá FORTES 1 *autor para correspondência:
Painel Temático: Cetose e álcool no leite
Painel Temático: Cetose e álcool no leite Moderadora: Claudia Demarco Painelista 1: Juliana Rehling Painelista 2: João Pedro Falson A não ser que esteja acontecendo isso......como apareceu Álcool no leite????
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIDADE JATOBÁ. Carga Horária Total Carga Horária Semestral Ano Letivo 48 hs Teórica: 32 Prática:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIDADE JATOBÁ 1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: LABORATÓRIO CLÍNICO VETERINÁRIO DEPARTAMENTO: CAMPUS JATAÍ PRÉ-REQUISITO: disciplina
O sangue e seus constituintes. Juliana Aquino. O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano
O sangue e seus constituintes Juliana Aquino O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano O sangue e seus constituintes É através da circulação sanguínea
III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia
1 ÁCIDO FUMÁRICO NA ALIMENTAÇÃO DE LEITÕES EM CRECHE: UMA META-ANÁLISE Eloiza Lanferdini 1*, Paulo Alberto Lovatto 1, Ines Andretta 1, Raquel Melchior 1, Bruno Neutzling Fraga 1 Setor de Suínos, Universidade
HEMOGRAMA COMPLETO. PLAQUETAS : /mm /mm3 PROTEÍNA C REATIVA. Método: Citoquímico/Isovolumétrico Material: Sangue Edta
HEMOGRAMA COMPLETO ERITROGRAMA Valores Referenciais: Eritrócitos : 5,03 milhões/mm3 4,32-5,72 Hemoglobina : 14,0 g/dl 13,5-17,5 Hematócrito : 41,5 % 38,8-50,0 VCM : 82,5 fl 81,2-95,1 HCM : 27,8 pg 26,0-34,0
COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA URINA DE VACAS LEITEIRAS HOLANDESAS SUBMETIDAS A DIETA COM GLICERINA BRUTA 1
COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA URINA DE VACAS LEITEIRAS HOLANDESAS SUBMETIDAS A DIETA COM GLICERINA BRUTA 1 Eduarda Pautes Damian 2, Denize Da Rosa Fraga 3, Ana Paula Huttra Kleemann 4, Júlio Viégas 5, Cristiane
EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO MILHO PELO FARELO DE BISCOITO NA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE URÉIA DE CORDEIROS MORADA NOVA 1
EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO MILHO PELO FARELO DE BISCOITO NA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE URÉIA DE CORDEIROS MORADA NOVA 1 Alex dos Santos Rodrigues JUNIOR* 1, Luiz Carlos Oliveira de SOUSA 1, Elane Duarte
VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS
ANAIS VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS TM BERTOL 1 *, JV LUDKE 1, DL ZANOTTO 1, A COLDEBELLA 1 1 Embrapa
AVALIAÇÂO DO HEMATÓCRITO E DA PROTEÍNA PLASMÁTICA EM SANGUES HEMODILUÍDOS
AVALIAÇÂO DO HEMATÓCRITO E DA PROTEÍNA PLASMÁTICA EM SANGUES HEMODILUÍDOS GOMES, Keila R. SANTOS, Michelli Gonçalves C. FRANCO, Débora Fernandes PIRES, Rosemeire Batista Alunas do Curso de Medicina Veterinária
AUSÊNCIA DE ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM FRANGOS DE CORTE APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE GENTAMICINA IN OVO
1 AUSÊNCIA DE ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM FRANGOS DE CORTE APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE GENTAMICINA IN OVO MAGENIS, G. B. 1*, ARTONI, S. M. B. 2, PACHECO, M. R. 2, BARBOSA, C. C. 1, TOMA, S. B. 1, LIMA, L. M. S.
Resultados Anteriores: Data: 17/08/ /02/ /03/ /04/ /01/ /04/2013 Valor:
GLICOSE...: 169 mg/dl V.R. 70 a 99 mg/dl : Normal 100 a 120 mg/dl : Intolerancia a glicose (investigar) > de 126 mg/dl : Sugere Diabetes (investigar) NOTA: Valores obtidos com base na Sociedade Brasileira
PSA - ANTÍGENO ESPECÍFICO Coleta: 20/11/ :05 PROSTÁTICO LIVRE. PSA - ANTIGENO ESPECÍFICO Coleta: 20/11/ :05 PROSTÁTICO TOTAL
AUTENTICIDADE: 31BA47 Set.Tecnico Imunoensaio PSA - ANTÍGENO ESPECÍFICO Coleta: 20/11/2004 07:05 PROSTÁTICO LIVRE Resultado 0.15 ng/ml Metodo: Eletroquimioluminescência (ECLIA) Referencial: Até 0.72 ng/ml
HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO)
HBS-Ag - Antígeno Austrália VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente Página: 1 de 6 Nota: Este é um teste de triagem, cujo resultado, em caso de positividade não pode ser considerado
ACIDIFICANTES NA DIETA DE LEITÕES EM FASE DE CRECHE
ACIDIFICANTES NA DIETA DE LEITÕES EM FASE DE CRECHE Autores: Bruna Rubi ALVES 1, Julia Helena MONTES 2, Cristiano TWARDOWSKI 3, Ivan BIANCHI 4, Elizabeth SCHWEGLER 4, Fabiana MOREIRA 4, Juahil Oliveira
PARAMETROS SANGUÌNEOS DE CABRAS LACTANTES ALIMENTADAS COM FARELO DE ARROZ (GORDO) (ORYZA SATIVA L.)
PARAMETROS SANGUÌNEOS DE CABRAS LACTANTES ALIMENTADAS COM FARELO DE ARROZ (GORDO) (ORYZA SATIVA L.) Flávia Mayranne Gonçalves dos SANTOS* 1, Aldivan Rodrigues ALVES 2, Weverton Lopes da SILVA 2, Marcos
LABORATÓRIO. HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência:
HEMOGRAMA MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência: HEMÁCIAS : 5.030.000 /mm³ 4.500.000-5.900.000/mm³ HEMOGLOBINA: 14.9 g/dl 13.5-17.5 d/dl HEMATÓCRITO: 43.5 % 41.0-53.0 % VCM : 86.5 fl 78.0-100.0 fl
HEMOGRAMA. Paciente : MARCIA SILVIANE DOS SANTOS ROSA Idade : 45 anos, 10 meses Série/No.: REC2/ ERITROGRAMA
HEMOGRAMA Amostra: Sangue total com EDTA Metodologia: Laser. Realizado em equipamento automatizado modelo ABBOTT CELL-DYN 3500. ERITROGRAMA Valores de Referência Eritrócitos 4,32 milhões/mm³ 4,50 a 5,90
TÍTULO: REPERCUSSÕES DA ANESTESIA DISSOCIATIVA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS EM GATOS
TÍTULO: REPERCUSSÕES DA ANESTESIA DISSOCIATIVA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS EM GATOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina Veterinária INSTITUIÇÃO(ÕES):
EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÓLEOS DE GIRASSOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETAS DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHAS
EFEITO DA UPLEMENTAÇÃO DE ÓLEO DE GIRAOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETA DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHA Francielle Bado ofia Bonilla de oua Leal Orientador: imone Halfen Universidade Federal de
2 DAPSA - FMVA - UNESP. 1 Mestranda da FMVA - UNESP (Bolsa CAPES). 3 e-mail:shvperri@fmva.unesp.br 4 Agradecimento FAPESP pelo apoio financeiro.
Modelos de superfície de resposta aplicados na formulação não linear de ração para frangos de corte Camila Angelica Gonçalves 1 Max José de Araujo Faria Júnior 2 Sílvia Helena Venturoli Perri 2,3 Manoel
Avaliação dos derivados de purina urinários em comparação com purinas duodenais para estimativa da síntese de proteína microbiana ruminal em ovinos.
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino, e Extensão em Pecuária wp.ufpel.edu.br/nupeec Avaliação dos derivados de purina urinários em comparação com purinas duodenais para estimativa
Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019
Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).
Palavras-chave: Hemograma; Refrigeração; Viabilidade Keywords: Hemogram; Refrigeration; Viability
EFEITOS QUANTITATIVOS DA ESTOCAGEM SOBRE OS PRINCIPAIS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES Cristian Flavio Ramos FELIPE¹; Gabriela Dierings SAGGIN ¹; ; Pilar Barbosa FONSECA²; ; Fabryne Lenir ROSSETTO ²,
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