Manual de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

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1 Manual de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

2 Índice APRESENTAÇÃO... 3 INTRODUÇÃO... 4 Finalidade... 4 CONCEITOS... 5 Da Lavagem e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores... 5 Das penalidades... 5 Conduta... 6 Áreas de Riscos... 6 Pessoa Politicamente Exposta... 6 PROCEDIMENTOS BÁSICOS... 8 Coleta das Informações Cadastrais... 8 Tratamento das Informações Cadastrais... 9 Procedimentos Rotineiros para Identificação de Atividades Criminosas pelos Clientes Seleção, Treinamento e Acompanhamento dos Funcionários Comunicação Interna e com o Banco Central do Brasil Manutenção de Informações e Registros FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES Da Área de Controles Internos Dos Sócios Dos Diretores Dos Demais Funcionários DOCUMENTOS INTERNOS PARA ATENDIMENTO À CIRCULAR 3.461/09 BACEN LEGISLAÇÃO NA ÍNTEGRA (PRINCIPAIS E REFERENCIAIS)

3 APRESENTAÇÃO Em cumprimento da Lei 9.613/98 e Circular do Banco Central do Brasil 3.461/09, apresentamos o Manual de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores da Servopa Administradora de Consórcios Ltda, denominada neste manual como ADMINISTRADORA. Este manual visa fornecer orientação e diretrizes sobre as políticas e procedimentos internos de controle destinados à prevenção da prática de crimes de que trata a Lei 9.613/98. Não será aceita qualquer alegação acerca do desconhecimento deste manual por parte dos Diretores, Gestores e demais Funcionários da ADMINISTRADORA, bem como não serão aceitas quaisquer justificativas que venham a causar o seu descumprimento. Para isso, a Área de Controles Internos estará à disposição de todos para sanar eventuais dúvidas, prestar esclarecimentos e aconselhamentos durante a utilização do mesmo. Área de Controles Internos ) 3

4 INTRODUÇÃO Finalidade A finalidade deste manual é atender a legislação em vigor sobre o combate e prevenção de crimes relacionados à lavagem de dinheiro e/ou ocultação de bens, direitos e valores, sejam eles praticados direta ou indiretamente. Para tanto este manual irá: Definir conceitos, padrões e procedimentos sobre os controles de prevenção e combate a estes crimes; Relatar as atividades suspeitas e as penalidades impostas a quem as comete; Designar e responsabilizar de forma hierárquica os colaboradores sobre tais controles; Z 4

5 CONCEITOS Da Lavagem e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores A Lavagem e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores surge de diversas formas provocada por organizações criminosas como meio de modificar seu formato ocultando a origem do dinheiro que podem ser de crimes: de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; de terrorismo e seu financiamento; de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção; ) de extorsão mediante seqüestro; contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos; contra o sistema financeiro nacional praticado por organização criminosa; praticado por particular contra a administração pública estrangeira. Das penalidades Quem pratica tais crimes estará sujeito a seguinte penalidade: Reclusão de três a dez anos e multa. Ainda estão sujeitos a esta mesma penalidade quem ocultar, dissimular, utilizar na atividade econômica ou financeira bens, direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes descritos acima; participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática destes crimes; faz com que os frutos destes crimes tornem-se ativos lícitos, os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou 5

6 recebe em garantia, guarda, tem depósito, movimenta ou transfere, importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. Conduta A ADMINISTRADORA é equiparada à instituição financeira e assim como as demais instituições financeiras, propriamente ditas, está sujeita a ser utilizada inadvertidamente como canal de em algum processo para ocultar a verdadeira fonte de recursos procedentes de atividades criminosas, principalmente na fase intermediária da lavagem que é a conversão do bem ilícito em um bem lícito. Durante anos a ADMINISTRADORA trabalha para conquistar a confiança e credibilidade junto aos seus stakeholders (clientes, parceiros comerciais, funcionários e acionistas) com uma conduta ética, zelando pela boa prática da legislação em vigor. Diante disso os Gestores das diversas áreas da ADMINISTRADORA não deverão medir esforços para divulgação deste manual aos seus subordinados, bem como o cumprimento ) do mesmo, evitando: Desconhecimento, má fé e negligência. Áreas de Riscos As áreas de riscos potenciais de entrada de recursos na ADMINISTRADORA são: Pagamento de parcela mensal ou pagamento de lance parcial ou de quitação = pagamento em espécie de parcelas mensais ou de lances, dentro do mesmo mês, que ultrapasse a quantia de R$10.000,00 (Dez mil reais) pode ser indício. Pessoa Politicamente Exposta O conceito de Pessoa Politicamente Exposta dado pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização COREMEC por meio da Deliberação nº 02 de 01/12/2006 é: 6

7 Art.3º (...) consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos cinco anos anteriores, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo, conforme definido pela ENCCLA (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro). Parágrafo único. São considerados familiares os parentes, na linha direta, até o primeiro grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada. Quando se trata de pessoas de seu relacionamento próximo, caracteriza-se tal relacionamento quando: Constituição de pessoa politicamente exposta como procurador ou preposto; Controle, direto ou indireto, por pessoa politicamente exposta, no caso de cliente pessoa jurídica; Movimentação habitual de recursos financeiros de ou para pessoa politicamente exposta cliente da ADMINISTRADORA, não justificada por eventos econômicos, como a aquisição de bens ou a prestação de serviços. São pessoas politicamente expostas: ) Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União; Os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União: - de Ministros de Estado ou equiparado; - de natureza especial ou equivalente; - de Presidente, Vice-Presidente e Diretor, ou equivalentes, de autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista. Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores; Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e os Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal; Os governadores de Estado e do Distrito Federal, os presidentes de Tribunal de Justiça, de Assembléia Legislativa e de Câmara Distrital, e os presidentes de Tribunal e de Conselho de Contas de Estado, dos Municípios e do Distrito Federal; Os prefeitos e presidentes de Câmara Municipal das capitais de Estado. 7

8 PROCEDIMENTOS BÁSICOS Coleta das Informações Cadastrais A ADMINISTRADORA disponibiliza em seu contrato de adesão diversos campos para coletar as informações cadastrais necessárias a atender às exigências da legislação no combate ao crime de lavagem de dinheiro, dentre eles destacam-se: - Pessoa Física: Nome completo; Filiação; Nacionalidade; Data e local de nascimento; Sexo; Estado civil; Nome do cônjuge, se casado; Profissão; Documento de identificação (tipo, ) número, data de emissão e órgão expedidor); Número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas CPF; Valor de renda mensal e patrimônio; Declaração sobre os propósitos e a natureza da relação de negócios com a ADMINISTRADORA; Declaração de ser ou não ser Pessoa Politicamente Exposta (definição em tópico específico); Declaração de comunicar imediatamente à ADMINISTRADORA quando passar a ser Pessoa Politicamente Exposta; Endereços, residencial e comercial completos; Número de telefone e código DDD; Fontes de referência a serem consultadas; Data da contratação e respectivo número do contrato; Assinatura do contratante. Quando o titular for menor ou pessoa incapaz, além de sua qualificação, também deverá ser identificado o responsável que o assistir ou o representar. - Pessoa Jurídica: 8

9 Razão social; Atividade Principal; Forma e data de constituição; Tipo de documento apresentado que contenham as informações citadas anteriormente, que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a assumirem o contrato com a ADMINISTRADORA; Número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ; Valor do faturamento médio mensal dos últimos doze meses; Declaração sobre os propósitos e a natureza da relação de negócios com a ADMINISTRADORA; Informações cadastrais (Pessoa Física) dos representantes legais e do quadro societário que caracterize como beneficiário final; Endereço comercial completos; Número de telefone e código DDD; Fontes de referência a serem consultadas; Data da contratação e respectivo número do contrato; Assinatura do contratante. Quando se tratar de cliente fundo de investimento além de todas as ) exigências solicitadas à Pessoa Jurídica, deve ser feito o cadastramento de todos os diretores responsáveis pelo fundo de investimento. Tratamento das Informações Cadastrais De posse das informações cadastrais de seus clientes a ADMINISTRADORA deverá verificar a veracidade dos dados através de consultas no site da Receita Federal do Brasil ( Estas informações devem passar por testes de verificação, com periodicidade máxima de um ano. Os resultados dos testes devem ser utilizados para direcionar o processo de atualização cadastral e de melhoria da adequação dos dados cadastrais dos clientes da ADMINISTRADORA. Através de formulário próprio de verificação das informações (check list), deverá ser averiguado se os cadastros estão seguindo as normas estabelecidas neste manual. Além de manter disponíveis a qualquer momento relatórios que consolidem tais informações cadastrais. Quando se tratar de cliente pessoa jurídica, onde na composição societária tiver outra pessoa jurídica, é preciso montar a árvore hierárquica até a caracterização do beneficiário final; exceto quando se tratar de pessoas 9

10 jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos, onde neste caso, deverão ser levantadas apenas as informações das pessoas naturais autorizadas a representá-las, bem como seus controladores, administradores e diretores, se houver. De posse das informações cadastrais a ADMINISTRADORA manterá mecanismos de controle que possibilitem a avaliação diária e mensal dos procedimentos que possam configurar indícios de lavagem de dinheiro, tais como: Avaliação da movimentação diária com valores acima de R$10.000,00 em espécie através da Declaração de Procedência a ser preenchida pela pessoa que estiver efetuando o pagamento a qual conterá: - Nome completo, endereço e identidade do pagador; Valor; Grupo, Cota e Dígito do consórcio que está sendo pago; Data; Assinatura do pagador e Assinatura do recebedor/caixa. Relatório de movimentação mensal acumulada (pagamentos) para verificações, testando a capacidade em função das rendas e histórico das transações efetuadas. ) Procedimentos Rotineiros para Identificação de Atividades Criminosas pelos Clientes Os funcionários da ADMINISTRADORA deverão estar atentos a algumas atitudes suspeitas dos clientes que possam configurar tentativa ou indício de lavagem de dinheiro, anotá-las no Relatório de Ocorrências que deverá ser encaminhado diariamente, caso tenha anotações, à Área de Controles Internos para que esta possa avaliar e tomar as devidas providências. Algumas situações suspeitas de tentativa ou indício de lavagem de dinheiro junto a ADMINISTRADORA são: Apresentação de documentos falsificados; Pagamentos com notas falsas; Tentativa insistente de pagamento com moeda estrangeira; Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente; 10

11 Resistência em facilitar as informações, ou fornecer informações falsas, ou ainda de difícil ou onerosa verificação necessárias para cadastramento, liberação de crédito, enfim, informações utilizadas para boa gestão do grupo de consórcio; Atuação, de forma contumaz, em nome de terceiros com ou sem a revelação da verdadeira identidade do beneficiário; Quitação da cota de consórcio no seu início, cujo montante leve à conclusão de que o cliente poderia ter adquirido o bem diretamente sem tê-lo feito por meio de consórcio; Atuação no sentido de induzir o funcionário da ADMINISTRADORA a não manter, em arquivo, relatórios ou documentos específicos sobre alguma operação realizada; Falta de apresentação de documentos comprobatórios de rendimentos. Seleção, Treinamento e Acompanhamento dos Funcionários A ADMINISTRADORA visa proporcionar ) aos seus funcionários o adequado conhecimento sobre o programa de combate e prevenção à lavagem de dinheiro, seu propósito, penalidades e importância para o bom andamento de sua atividade. Por intermédio de criteriosos processos de seleção que envolve uma gama de procedimentos, testes, entrevistas, avaliações e levantamento de dados, dentro da exclusiva legalidade, e, após aprovação do Setor de Recursos Humanos, verificada a integração do funcionário no quadro da ADMINISTRADORA, são aplicados treinamentos sobre o combate e prevenção à lavagem de dinheiro, por fim, são verificadas informações relevantes do histórico profissional do funcionário. No ato da contratação o funcionário assinará o Termo de Compromisso onde assumirá a responsabilidade de sempre agir de boa fé no desempenho de suas funções e de comunicar formalmente aos seus superiores hierárquicos quaisquer atividades ilícitas ou suspeitas que possam configurar tentativa de lavagem de dinheiro ou ocultar bens, direitos e valores. O Termo de Compromisso será devidamente arquivado com a ficha do funcionário que é exclusiva responsabilidade do Setor de Recursos Humanos pela sua manutenção, atualização e guarda. O treinamento aos funcionários ocorrerá, quando avaliada a necessidade pela ADMINISTRADORA, da seguinte forma: 11

12 Treinamento presencial: para todos os colaboradores que tenham contato direto ou indireto com os clientes; e Todos os funcionários terão assessoramento constante no que tange às dúvidas sobre o combate e prevenção à lavagem de dinheiro na ADMINISTRADORA. Esse acompanhamento será realizado pela Área de Controles Internos assim que solicitado pelo gestor responsável do setor em que trabalha funcionário. A ADMINISTRADORA fará ainda o acompanhamento dos seus funcionários no que se refere a: Alteração inusitada nos padrões de vida e de comportamento do funcionário; Modificação repentina do resultado operacional do funcionário; Qualquer negócio realizado por funcionário quando desconhecida a identidade do último beneficiário, contrariamente ao procedimento normal para o tipo de operação de que se trata. Comunicação Interna e com o Banco Central do Brasil ) De acordo com a legislação a ADMINISTRADORA tem o prazo máximo de 24 horas, após detectada a ocorrência, para comunicar ao Banco Central do Brasil a suspeita de atividade ilícita. Portanto, os funcionários devem comunicar imediatamente aos seus superiores hierárquicos a ocorrência desses fatos e a Área de Controles Internos deve ser imediatamente comunicada do fato para as devidas análises da ocorrência. A comunicação a ser realizada ao Banco Central do Brasil pela ADMINISTRADORA se dará da seguinte forma: Acesso ao site Digitar o CPF do responsável pelas informações e a senha de acesso; 12

13 Selecionar a opção: Comunicar do menu principal; Preencher com os dados solicitados no Registro da Comunicação, onde se lê agência preencher com os dados da ADMINISTRADORA; 13

14 Na sequência preencher com os dados dos Envolvidos na comunicação; ) Marcar o Enquadramento da comunicação, lembrando que deverão ser preenchidas apenas as opções pertinentes às atividades ligadas a ADMINISTRADORA; Enquadramentos 1A - Movimentação de valores superiores a R$ ,00 (dez mil reais), ou de quantias inferiores que, por sua habitualidade e forma, configurem artifício para a burla do referido limite. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº I a / Circular nº I 14

15 1H - Depósitos contendo notas falsas ou mediante utilização de documentos falsificados. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº I h 2A - Movimentação de recursos incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II a 2B - Resistência em facilitar as informações necessárias para a abertura de conta, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II b 2C - Atuação, de forma contumaz, em nome de terceiros ou sem a revelação da verdadeira identidade do beneficiário. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II c 2L - Mudança repentina e aparentemente injustificada na forma de movimentação de recursos e/ou nos tipos de transação utilizados. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II L 2O - Atuação no sentido de induzir funcionário da instituição a não manter, em arquivo, relatórios específicos sobre alguma operação realizada. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II o ) 2S - Solicitação para facilitar a concessão de financiamento - particularmente de imóveis - quando a fonte de renda do cliente não está claramente identificada. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº II s 3A - Operação ou proposta no sentido de sua realização, com vínculo direto ou indireto, em que a pessoa estrangeira seja residente, domiciliada ou tenha sede em região considerada paraíso fiscal, ou em locais onde é observada a prática contumaz dos crimes previstos no art. 1 da Lei n 9.613/98. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº III a 4A - Alteração inusitada nos padrões de vida e de comportamento do empregado ou representante. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº IV a 4B - Modificação inusitada do resultado operacional do empregado ou representante. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº IV b 4C - Qualquer negócio realizado por empregado ou representante - quando desconhecida a identidade do último beneficiário -, contrariamente ao procedimento normal para o tipo de operação de que se trata. Banco Central do Brasil - Carta-Circular nº IV c Operação realizada ou serviço prestado que, por sua habitualidade, valor 15

16 ou forma, configure artifício que objetive burlar os mecanismos de identificação, controle e registro - Banco Central do Brasil - Circular Banco Central do Brasil - Circular 3.461, art. 13 II Operações realizadas ou os serviços prestados, qualquer que seja o valor, a pessoas que reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou neles participado ou facilitado o seu cometimento, bem como a existência de recursos pertencentes ou por eles controlados direta ou indiretamente - Banco Central do Brasil - Circular 3.461, art. 13 III Operações realizadas ou serviços prestados cujo valor seja igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais) e que, considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realização, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a existência de indícios dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de Banco Central do Brasil - Circular 3.461, art. 13 I Os atos suspeitos de financiamento do terrorismo - Banco Central do Brasil - Circular 3.461, art. 13 IV Proposta de realização das operações de que trata o art. 13, incisos I a IV da Circular BACEN Banco Central do Brasil - Circular 3.461, art. 13 Após realizados todos os preenchimentos necessários e exigidos no sistema SISCOAF, clicar no botão Enviar Comunicação. Manutenção de Informações e Registros ) A ADMINISTRADORA, por determinação do Art. 11º e Art. 16º da Circular 3.461/09, fará a guarda dos documentos que comprovem os dados cadastrais dos clientes, dos documentos que comprovem todas as operações financeiras realizadas com os clientes ou em seu nome, dos documentos relativos às análises de operações ou propostas que fundamentam a decisão de efetuar ou não as comunicações de que tratam o Art. 12º e Art. 13º da referida Circular pelo prazo de 05 (cinco) anos a serem contados a partir do primeiro dia do ano seguinte ao término do relacionamento com o cliente. As informações de que trata o Art. 2º da Circular 3.461/09 serão mantidas e conservadas juntamente como nome da pessoa incumbida da atualização cadastral, o nome do gerente responsável pela conferência e confirmação das informações prestadas e a data de início do relacionamento com o cliente. 16

17 A ADMINISTRADORA manterá backup do seu sistema de informações com os dados cadastrais e financeiros de todas as operações realizadas com seus clientes pelo prazo estipulado pela legislação em vigor. Os detalhes sobre os procedimentos de backup estão detalhados no Manual de Procedimentos Internos da ADMINISTRADORA. ) 17

18 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES Da Área de Controles Internos A Comissão responsável pela Área de Controles Internos, através do seu Relator de demais integrantes, é a principal responsável pelo programa de combate e prevenção à lavagem de dinheiro e/ou ocultação de bens, direitos e valores e deve assegurar a manutenção e atualização deste manual de forma a garantir sua solidez e cumprimento pela ADMINISTRADORA. Deverá também criar e incentivar o fluxo adequado de informações em toda a ADMINISTRADORA estando sempre interada acerca de todas as questões relacionadas à lavagem de dinheiro e analisar operações de clientes com diferenças substanciais entre o volume operado e a situação financeira patrimonial declarada em cadastro e ainda sobre procedimentos dos funcionários incompatíveis com sua função ou fora da rotina normal de execução do trabalho. No que se refere ao monitoramento ) das operações, a Comissão deverá revisar os relatórios de operações suspeitas (Relatório de Ocorrências) e aprovar ou não a comunicação de uma transação aos órgãos reguladores, analisar e revisar os demais relatórios constantes neste manual com vistas a identificar erros em seu preenchimento, atualizar os campos a serem preenchidos conforme a legislação em vigor e analisar as situações potenciais de risco de lavagem de dinheiro indicadas nestes documentos. Deverá ainda fornecer suporte e consultoria, quando necessário, aos sócios, diretores e funcionários, promovendo e indicando a reciclagem dos mesmos para atendimento das normas e regras estabelecidas em lei e detalhadas por este manual. Além, de promover constantemente a ampla divulgação deste manual. A Área de Controles Internos é responsável pela comunicação ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) pelo sistema SISCOAF das operações passíveis de denúncia previstas neste manual. Dos Sócios 18

19 Os sócios ficam incumbidos de solicitarem, periodicamente, as informações pertinentes aos processos de combate e prevenção à lavagem de dinheiro, de exigirem o cumprimento deste manual na sua íntegra e estarem cientes da legislação sobre este assunto, especificamente sobre a Lei 9.613/98, Circular BACEN 3.461/09 e Lei 7.492/86, As Quarenta Recomendações do GAFI Grupo de Ação Contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo e demais normas que regulam o assunto. Dos Diretores A Diretoria da ADMINISTRADORA responsabiliza-se por dar suporte ao processo de combate e prevenção à lavagem de dinheiro e/ou ocultação de bens direitos e valores, bem como por divulgar a importância nos seus respectivos Departamentos de atuação que estão sob sua supervisão. À Diretoria também é delegada a responsabilidade de representação junto ao Banco Central do Brasil, mais especificamente ao diretor indicado para tal, e atender em todas as circunstâncias ) as exigências legais sempre zelando pela ética no desempenho de suas funções. Cabe à Diretoria, assim como aos Sócios da ADMINSTRADORA conhecer o teor da Lei 9.613/98, Circular BACEN 3.461/09 e Lei 7.492/86, As Quarenta Recomendações do GAFI Grupo de Ação Contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo e demais normas que regulam o assunto. Dos Demais Funcionários Todos os funcionários deverão desempenhar suas funções com a mais plena lisura de comportamento, zelando em cumprir integralmente as leis e regulamentos, inclusive o que consta neste manual de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, políticas e procedimentos internos aplicáveis, sempre comunicando à Área de Controles Internos qualquer atividade suspeita, conforme já determinado. 19

20 DOCUMENTOS INTERNOS PARA ATENDIMENTO À CIRCULAR 3.461/09 BACEN TERMO DE COMPROMISSO Eu, [Nome completo do funcionário sem abreviaturas], portador da Carteira de Identidade nº [...], funcionário da Servopa Administradora de Consórcios Ltda, declaro ter tomado conhecimento do teor da Lei 9.613/98, da Circular BACEN 3.461/09, da Circular BACEN 3.078/02, do Manual de Combate e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores e do Manual de Controles Interno desta empresa, comprometendo-me a, agindo sempre de boa fé e no exercício de minhas funções, dedicar esforços no sentido de identificar e comunicar formalmente a meus superiores hierárquicos, nos termos da regulamentação interna da empresa, quaisquer operações potencialmente suspeitas de estarem relacionadas a atividades ilícitas. ) Minha responsabilidade limita-se exclusivamente a efetuar tais comunicações, quando de sua necessidade, comprometo-me a observar rigorosamente as normas de sigilo, estabelecidas no manual, em observância à lei e com vistas a não prejudicar as averiguações, que estarão a cargo do Banco Central, das autoridades policiais competentes e do Poder Judiciário. Curitiba Pr, / /. Assinatura do funcionário. 20

21 DECLARAÇÃO DE PROCEDÊNCIA A/C: SERVOPA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA Eu, [Nome completo de quem está efetuando o pagamento sem abreviaturas], portador da Identidade nº [ ], residente e domiciliado na [Nome da rua/av, número, apto, bairro, cidade, estado], DECLARO para os devidos fins e aspectos legais, que os recursos que estou movimentando não são originários de atos ilícitos de que trata a Lei 9.613, de 03 de março de 1998, que dispõe sobre os Crimes de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores. Valor Movimentado: R$ Grupo e Cota: Titular do Consórcio: Local e data Assinatura do cliente 俐 Visto do Caixa ou Funcionário 21

22 RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS Local e data. Ocorrência ц Assinatura do Funcionário Assinatura do Superior Hierárquico Assinatura do Membro da Área de Controles Internos Observação: é importante ser claro na descrição do fato sempre identificando as partes, grupo e cota do consorciado. 22

23 TERMO DE RESPONSABILIDADE Servopa Administradora de Consórcios Ltda, declara conhecer o teor da Lei 9.613/98, da Circular BACEN 3.461/09, da Circular BACEN 3.078/02, e ser responsável pela criação e manutenção do Manual de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e/ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores, comprometese a cumpri-lo e fazê-lo conhecido de todos os seus funcionários. Curitiba Pr, 03 de agosto de ANYA SUSANNE VOSWINCKEL CELESTINO Sócia Administradora Ꮰ BENO LEO ROCKENBACH Diretor Responsável JORGE KORGUT Relator da Comissão de Controles Internos 23

24 LEGISLAÇÃO NA ÍNTEGRA (PRINCIPAIS E REFERENCIAIS) Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE Vide Decreto nº 2.799, de 1998 Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I 匰 ц Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime: I - de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; II - de terrorismo; II de terrorismo e seu financiamento; (Redação dada pela Lei nº , de ) III - de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção; IV - de extorsão mediante seqüestro; V - contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos; VI - contra o sistema financeiro nacional; VII - praticado por organização criminosa. 24

25 VIII praticado por particular contra a administração pública estrangeira (arts. 337-B, 337- C e 337-D do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal). (Inciso incluído pela Lei nº , de ) Pena: reclusão de três a dez anos e multa. 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo: I - os converte em ativos lícitos; II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem: I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores que sabe serem provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo; II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei. 3º A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código Penal. ) 4º A pena será aumentada de um a dois terços, nos casos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, se o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa. 5º A pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. CAPÍTULO II Disposições Processuais Especiais Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: I obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular; II - independem do processo e julgamento dos crimes antecedentes referidos no artigo anterior, ainda que praticados em outro país; III - são da competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; 25

26 b) quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal. 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência do crime antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor daquele crime. 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Código de Processo Penal. Art. 3º Os crimes disciplinados nesta Lei são insuscetíveis de fiança e liberdade provisória e, em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade. Art. 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou representação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão ou o seqüestro de bens, direitos ou valores do acusado, ou existentes em seu nome, objeto dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal. 1º As medidas assecuratórias previstas neste artigo serão levantadas se a ação penal não for iniciada no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que ficar concluída a diligência. 2º O juiz determinará a liberação dos bens, direitos e valores apreendidos ou seqüestrados quando comprovada a licitude de sua origem. Ḁ 3º Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, nos casos do art. 366 do Código de Processo Penal. 4º A ordem de prisão de pessoas ou da apreensão ou seqüestro de bens, direitos ou valores, poderá ser suspensa pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata possa comprometer as investigações. Art. 5º Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Ministério Público, nomeará pessoa qualificada para a administração dos bens, direitos ou valores apreendidos ou seqüestrados, mediante termo de compromisso. Art. 6º O administrador dos bens: I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o produto dos bens objeto da administração; II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob sua administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e reinvestimentos realizados. Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens apreendidos ou seqüestrados serão levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o que entender cabível. CAPÍTULO III Dos Efeitos da Condenação 26

27 Art. 7º São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal: I - a perda, em favor da União, dos bens, direitos e valores objeto de crime previsto nesta Lei, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; II - a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada. CAPÍTULO IV Dos Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Crimes Praticados no Estrangeiro Art. 8º O juiz determinará, na hipótese de existência de tratado ou convenção internacional e por solicitação de autoridade estrangeira competente, a apreensão ou o seqüestro de bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos no art. 1º, praticados no estrangeiro. 1º Aplica-se o disposto neste artigo, independentemente de tratado ou convenção internacional, quando o governo do país da autoridade solicitante prometer reciprocidade ao Brasil. 2º Na falta de tratado ou convenção, os bens, direitos ou valores apreendidos ou seqüestrados por solicitação de autoridade estrangeira competente ou os recursos provenientes da sua alienação serão repartidos entre o Estado requerente e o Brasil, na proporção de metade, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé. CAPÍTULO V ) Das Pessoas Sujeitas À Lei Art. 9º Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira; II a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial; III - a custódia, emissão, distribuição, liqüidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários. Parágrafo único. Sujeitam-se às mesmas obrigações: I - as bolsas de valores e bolsas de mercadorias ou futuros; II - as seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdência complementar ou de capitalização; III - as administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de crédito, bem como as administradoras de consórcios para aquisição de bens ou serviços; IV - as administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou qualquer outro meio eletrônico, magnético ou equivalente, que permita a transferência de fundos; 27

28 V - as empresas de arrendamento mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring); VI - as sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias, serviços, ou, ainda, concedam descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou método assemelhado; VII - as filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no Brasil qualquer das atividades listadas neste artigo, ainda que de forma eventual; VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros; IX - as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras, comissionárias ou por qualquer forma representem interesses de ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades referidas neste artigo; X - as pessoas jurídicas que exerçam atividades de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis; XI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem jóias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antigüidades. XII as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor ou exerçam atividades que envolvam grande volume de recursos em espécie. (Incluído pela Lei nº , de ) CAPÍTULO VI Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros Art. 10. As pessoas referidas no art. 9º: I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes; II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas; III - deverão atender, no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas pelo Conselho criado pelo art. 14, que se processarão em segredo de justiça. 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identificação referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários. 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá ser ampliado pela autoridade competente. 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também quando a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autoridade competente. 28

29 Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores. (Incluído pela Lei nº , de ) Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º: CAPÍTULO VII Da Comunicação de Operações Financeiras I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se; II - deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, no prazo de vinte e quatro horas, às autoridades competentes: a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que ultrapassarem limite fixado, para esse fim, pela mesma autoridade e na forma e condições por ela estabelecidas; a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que ultrapassarem limite fixado, para esse fim, pela mesma autoridade e na forma e condições por ela estabelecidas, devendo ser juntada a identificação a que se refere o inciso I do mesmo artigo; (Redação dada pela Lei nº , de ) b) a proposta ou a realização de transação prevista no inciso I deste artigo. 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no inciso I deste artigo, elaborarão relação de operações que, por suas características, no que se refere às partes envolvidas, valores, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a hipótese nele prevista. 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa. 3º As pessoas para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador farão as comunicações mencionadas neste artigo ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras - COAF e na forma por ele estabelecida. CAPÍTULO VIII Da Responsabilidade Administrativa Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos arts. 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções: I - advertência; II - multa pecuniária variável, de um por cento até o dobro do valor da operação, ou até duzentos por cento do lucro obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação, ou, ainda, multa de até R$ ,00 (duzentos mil reais); III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º; 29

30 IV - cassação da autorização para operação ou funcionamento. 1º A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumprimento das instruções referidas nos incisos I e II do art º A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9º, por negligência ou dolo: I deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente; II não realizarem a identificação ou o registro previstos nos incisos I e II do art. 10; 10; 11. III - deixarem de atender, no prazo, a requisição formulada nos termos do inciso III do art. IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comunicação a que se refere o art. 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto ao cumprimento das obrigações constantes desta Lei ou quando ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em transgressões anteriormente punidas com multa. 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência específica de infrações anteriormente punidas com a pena prevista no inciso III do caput deste artigo. Art. 13. O procedimento para a aplicação das sanções previstas neste Capítulo será regulado por decreto, assegurados o contraditório 㴠 ш e a ampla defesa. CAPÍTULO IX Do Conselho de Controle de Atividades Financeiras Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades. 1º As instruções referidas no art. 10 destinadas às pessoas mencionadas no art. 9º, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, serão expedidas pelo COAF, competindo-lhe, para esses casos, a definição das pessoas abrangidas e a aplicação das sanções enumeradas no art º O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. 3 o O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. (Incluído pela Lei nº , de ) Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos nesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito. 30

31 Art. 16. O COAF será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departamento de Polícia Federal e do Ministério das Relações Exteriores, atendendo, nesses três últimos casos, à indicação dos respectivos Ministros de Estado. Art. 16. O COAF será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departamento de Polícia Federal, do Ministério das Relações Exteriores e da Controladoria- Geral da União, atendendo, nesses quatro últimos casos, à indicação dos respectivos Ministros de Estado. (Redação dada pela Lei nº , de ) 1º O Presidente do Conselho será nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Fazenda. 2º Das decisões do COAF relativas às aplicações de penas administrativas caberá recurso ao Ministro de Estado da Fazenda. Art. 17. O COAF terá organização e funcionamento definidos em estatuto aprovado por decreto do Poder Executivo. Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 3 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Iris Rezende Luiz Felipe Lampreia Pedro Malan Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de

32 CIRCULAR Nº 3461, DE 24 DE JULHO DE 2009 Consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 23 de julho de 2009, com base no disposto nos arts. 10, inciso IX, e 11, inciso VII, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de1964, 10 e 11 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e tendo em vista o disposto na Convenção Internacional para Supressão do Financiamento do Terrorismo, adotada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 9 de dezembro de 1999, promulgada por meio do Decreto nº 5.640, de 26 de dezembro de 2005, D E C I D I U: Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar políticas e procedimentos internos de controle destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de º As políticas de que trata o caput devem: I - especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes de cada nível hierárquico da instituição; II - contemplar a coleta e registro de informações tempestivas sobre clientes, que permitam a identificação dos riscos de ocorrência da prática dos mencionados crimes; III - definir os critérios e procedimentos para seleção, treinamento e acompanhamento da situação econômico-financeira dos empregados da instituição; IV - incluir a análise prévia de novos produtos e serviços, sob a ótica da prevenção dos mencionados crimes; V - ser aprovadas pelo conselho de administração ou, na sua ausência, pela diretoria da instituição; VI - receber ampla divulgação interna. 2º Os procedimentos de que trata o caput devem incluir medidas prévia e expressamente estabelecidas, que permitam: 32

33 I - confirmar as informações cadastrais dos clientes e identificar os beneficiários finais das operações; II - possibilitar a caracterização ou não de clientes como pessoas politicamente expostas. 3º Para os fins desta circular, considera-se cliente eventual ou permanente qualquer pessoa natural ou jurídica com a qual seja mantido, respectivamente em caráter eventual ou permanente, relacionamento destinado à prestação de serviço financeiro ou à realização de operação financeira. 4º Os procedimentos de que trata o caput devem ser reforçados para início de relacionamento com: I - instituições financeiras, representantes ou correspondentes localizados no exterior, especialmente em países, territórios e dependências que não adotam procedimentos de registro e controle similares aos definidos nesta circular; II - clientes cujo contato seja efetuado por meio eletrônico, mediante correspondentes no País ou por outros meios indiretos. Manutenção de Informações Cadastrais Atualizadas Art. 2º As instituições mencionadas no art. 1º devem coletar e manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes permanentes, incluindo, no mínimo: I - as mesmas informações cadastrais solicitadas de depositantes previstas no art. 1º da Resolução nº 2.025, de 24 de novembro de 1993, com a redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28de junho de 2000; II - os valores de renda mensal e patrimônio, no caso de pessoas naturais, e de faturamento médio mensal dos doze meses anteriores, no caso de pessoas jurídicas; III - declaração firmada sobre os propósitos e a natureza da relação de negócio com a instituição. 1º As informações relativas a cliente pessoa natural devem abranger as pessoas naturais autorizadas a representá-la. 2º As informações cadastrais relativas a cliente pessoa jurídica devem abranger as pessoas naturais autorizadas a representá-la, bem como a cadeia de participação societária, até alcançar a pessoa natural caracterizada como beneficiário final. 3º Excetuam-se do disposto no 2º as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos, para as quais as 33

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