REGULAMENTO DE ESTÁGIO
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- Miguel Borja Barreto
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1 REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES 1
2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS E DOS DOCENTES PERFIL DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CRITÉRIOS PARA CAPTAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE ESTÁGIO ENCAMINHAMENTO DOS ALUNOS PARA ESTÁGIO CRITÉRIOS PARA MATRÍCULA GENERALIDADES DURAÇÃO GESTÃO DA DOCUMENTAÇÃO SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS CRITÉRIOS PARA DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO PLANO DE ESTÁGIO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO REUNIÕES NA ESCOLA TERMO ADITIVO CRITÉRIOS PARA CONCLUSÃO INTERRUPÇÃO E RETOMADA DO ESTÁGIO DISPOSIÇÕES GERAIS REFERÊNCIAS NORMATIVAS CONTROLE DE REVISÕES ELABORAÇÃO DATA APROVAÇÃO DATA Silvio Fernandes Duarte 08/02/2018 Abílio José Weber 08/02/2018 2
3 1. INTRODUÇÃO Nos termos do Procedimento DITEC-011 v.6, adotado pelo SENAI-SP para orientar as atividades necessárias para condução do processo de supervisão de estágio de alunos, é obrigatória a elaboração do Regulamento de Estágio nas Unidades que mantenham Cursos Técnicos e Cursos Superiores. Deste modo, o objetivo deste Regulamento é estabelecer as práticas referentes ao estágio supervisionado do CFP 1.11 Escola SENAI Orlando Laviero Ferraiuolo, para os seguintes Cursos Técnicos: - Curso Técnico de Edificações; 2. ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS E DOS DOCENTES A Direção da Unidade designou os seguintes profissionais para atuar com as atividades ligadas ao estágio supervisionado: Responsáveis pela Coordenação de Estágios: Silvio Fernandes Duarte. Colaboradores: Ana Cristina Melo da Silva Valente, Carlos Eduardo Machado de Oliveira e Márcio de Oliveira Cruz. Aos responsáveis pela Coordenação de Estágio, indicados pelo Diretor, auxiliado por docentes, caberá: a) Elaborar, considerando as diretrizes estabelecidas pelo Departamento Regional, e submeter ao diretor da escola, para aprovação, do regulamento de estágio supervisionado articulando-se com a equipe escolar e os docentes designados pela direção escolar; b) Planejar e executar as atividades de captação de vagas e orientação, encaminhamento, supervisão e avaliação de estagiários; c) Coordenar a equipe de docentes para avaliação das condições para concessão de estágio; d) Elaborar e manter cadastro de alunos para estágio; e) Coletar informações com empresas e estagiários, sobre reformulações que poderão ser propostas visando as alterações ou adequações na organização curricular do curso; f) Articular-se com a equipe escolar para a divulgação das informações sobre o processo supervisionado; g) Atualizar e divulgar o guia do estagiário. 3
4 3. PERFIL DE CONCLUSÃO DO CURSO 3.1. TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES O perfil profissional do Técnico em Edificações é definido pelo respectivo Plano de Curso e está apresentado a seguir. - Planeja, acompanha e orienta tecnicamente a execução e a manutenção de edificações, empregando métodos e técnicas de trabalho e processos construtivos em escritórios e canteiros de obra, utilizando instrumentos, aparelhos e equipamentos próprios da construção, seguindo normas técnicas, ambientais, de qualidade, de saúde e segurança do trabalho, procedimentos e metas da empresa; - Elabora, utilizando recursos informatizados, projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações hidráulicas e elétricas de edificações, com os respectivos detalhamentos, nos termos e limites regulamentares e sob supervisão de profissional de nível superior da área, podendo, ainda, executá-los; - Integra sistemicamente plantas e especificações de projetos, analisando suas interfaces, detectando, se houver, inconsistências, superposições e incompatibilidades evitando desperdícios e interferências na execução da obra; - Aplica, no canteiro de obras, métodos, técnicas, normas e procedimentos estabelecidos e organiza fluxos de circulação de materiais, pessoal e equipamentos, visando à minimização de impactos ambientais, à qualidade e produtividade dos processos construtivos e à segurança no trabalho; - Supervisiona as diferentes etapas do processo de construção, coordenando equipes, propondo alternativas de melhoria contínua da organização do trabalho e de pessoal; - Prepara orçamento, realizando levantamentos quantitativos de materiais, mão-deobra e equipamentos, elaborando planilhas de custo e cronogramas de atividades de execução da obra, assegurando a realização do trabalho de acordo com o planejado e dentro da previsão orçamentária; - Controla nos canteiros de obra, o recebimento dos materiais, de acordo com especificações, normas técnicas e cláusulas contratuais, coordenando seu manuseio, preparo, armazenamento e garantindo a qualidade e produtividade dos processos construtivos; - Orienta o uso e a manutenção dos equipamentos, providenciando sua calibragem e aferição e auxilia na elaboração de cronograma para sua alocação e rendimento, promovendo a confiabilidade na execução das etapas da obra; - Auxilia em levantamentos topográficos, executa locações e demarcações de terreno, acompanha a execução de sondagens e suas avaliações e realiza ensaios tecnológicos de laboratórios e de campo, garantindo a estabilidade e a durabilidade das edificações; - Organiza processos para aprovação de projetos de edificações em órgãos públicos; - Realiza, quando necessário, prestação de serviços a empresas de edificações. 4
5 4. CRITÉRIOS PARA CAPTAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE ESTÁGIO Na captação de vagas, deve haver um esforço para criação de oportunidades de estágio aos alunos. Para tanto, o responsável pela Coordenação de Estágios deve executar, no mínimo, as seguintes ações: a) Elaborar e manter cadastro da concedente; b) Promover contatos buscando fidelizar a parceria com atuais concedentes e na obtenção de novos; c) Elaborar e manter cadastro de vagas; d) Divulgar as vagas existentes. 5. ENCAMINHAMENTO DOS ALUNOS PARA ESTÁGIO O encaminhamento de alunos para estágio obedecerá aos seguintes critérios: a) Sempre que possível, a escola efetivará entendimento junto às partes concedentes visando facilitar o encaminhamento de alunos para o estágio. b) Respeitadas as condições gerais estabelecidas pela escola, o aluno devidamente autorizado, poderá obter vaga de estágio, desde que atendido o disposto no item 1. c) As ofertas de vagas de estágios serão divulgadas, quando autorizadas pelas concedentes, nos respectivos murais da Coordenação de Estágios. d) Cabe aos alunos fazer contato com a empresa para agendar entrevista e testes que se façam necessários. e) A aceitação do estagiário pela parte concedente dependerá do seu próprio processo seletivo. Os critérios de seleção estarão sob escolha e responsabilidade da concedente. 6. CRITÉRIOS PARA MATRÍCULA 6.1. GENERALIDADES O estágio tem por objetivo propiciar a complementação do ensino ministrado na escola. O estagiário deverá ser matriculado em curso de vivência profissional. O estágio somente poderá ser realizado em empresas, órgãos ou instituições que tenham condições de proporcionar ao aluno experiência profissional compatível com a formação de técnico. Devido a características específicas da Cadeia Produtiva da Construção Civil, são também admitidas as possibilidades de estágio de alunos que sejam empresários, autônomos e prestadores de serviços. O estágio deverá ser realizado, de preferência, no Estado de origem do aluno e na empresa, órgão ou instituição que o encaminhou ao curso. Durante o estágio, o aluno submeter-se-á às normas e aos regulamentos da parte concedente e as instruções deste regulamento. 5
6 6.2. DURAÇÃO A duração do estágio deve obedecer aos seguintes critérios: - seu início pode ser concomitante ou posterior a fase escolar; - a carga horária mínima deve ser de 400 horas; - o estágio concomitante pode durar até o final do curso técnico; - para estágio posterior a fase escolar, a duração máxima será de 800 horas; - a jornada não pode exceder 30 horas por semana e 6 horas diárias; 6.3. GESTÃO DA DOCUMENTAÇÃO Para que o aluno seja considerado matriculado em estágio, a unidade escolar registra-o no sistema SGSET, após obter a documentação abaixo devidamente preenchida e assinada, de acordo com a situação do aluno: Situação Estagiários com processos normais ou Estagiários com intermediação de Agentes de Integração Documentos Requerimento de matrícula de vivência profissional; Termo de Compromisso de Estágio; Plano de Estágio. Deverá ser acondicionar a documentação de estágio, durante a vigência do mesmo. A legislação educacional em vigor define a ESCOLA como a principal responsável pela gestão dos processos de estágio. Deste modo, DEVEM ser atendidas as seguintes EXIGÊNCIAS: - O teor do Termo de Compromisso de Estágio deverá corresponder ao modelo fornecido pelo SENAI; - Acordos de Cooperação e Termos de Compromisso de Estágio originados da concedente e que contenham teores diversos aos dos modelos SENAI poderão ser aceitos pela Unidade após análise crítica dos mesmos. Caso a competência para análise ultrapasse a da Unidade, tais documentos devem ser encaminhados para análise da Supervisão Delegada da Gerência de Educação e/ou Assessoria Jurídica do SENAI antes de sua assinatura; - Acordos de Cooperação e Termos de Compromisso de Estágio celebrados sob intermediação de Agentes de Integração (CIEE, MUDES, NUBE, etc.) serão aceitos pela Unidade mediante solicitação da concedente e após análise crítica dos mesmos. No caso de teores diversos aos dos modelos SENAI e cuja competência para análise ultrapasse a da Unidade, tais documentos devem ser encaminhados para análise da Supervisão Delegada da Gerência de Educação e/ou Assessoria Jurídica do SENAI antes de sua assinatura. 6
7 - A assinatura pelo SENAI dos Acordos de Cooperação e dos Termos de Compromisso de Estágio só pode ser firmada pelo Diretor da Escola ou, na sua ausência, pelo seu substituto SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS Na vigência regular do Termo de Compromisso de Estágio, o estagiário estará incluído na cobertura da apólice de seguros de acidentes pessoais. Caso a Concedente prefira, poderá incluir o estagiário em sua Apólice. 7. CRITÉRIOS PARA DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO O desenvolvimento do estágio deve ser realizado sob condições controladas que favoreçam a formação profissional do aluno. As atividades desenvolvidas pelo estagiário, na concedente, devem estar planejadas (Plano de Estágio) e aprovadas pela unidade escolar. A fim de garantir a conformidade das ações de desenvolvimento e avaliação foram estabelecidas as seguintes formas de monitoramento do estágio: - Plano de Estágio; - Avaliação de desempenho na concedente; - Auto-avaliação do estágio; - Reuniões na escola; - Termo aditivo PLANO DE ESTÁGIO O estagiário deverá solicitar a concedente um Plano de Estágio referente ao período previsto para a realização do mesmo, o qual deve ser aprovado pela parte concedente. Se possível, deve participar da elaboração deste plano. O formulário REG 1.11/138 é um modelo orientativo que pode ser empregado para sua elaboração. O Plano acompanha o Termo de Compromisso de Estágio e deve ser entregue em até dez dias após a assinatura do Termo de Compromisso, sob pena de redução automática de 10% da Nota Final AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO Avaliação de desempenho realizada pela Concedente A concedente avaliará o desempenho do estagiário através do Relatório de Aproveitamento Profissional na Empresa, onde é feita a avaliação do estagiário pelo supervisor do mesmo, atribuindo-lhe notas (MB muito bom; B bom; R regular; I insuficiente) em função dos seguintes aspectos abordados nesse relatório: assiduidade, conhecimento, disciplina, hábitos de segurança, iniciativa, interesse, relacionamento humano, responsabilidade e participação. É também atribuída uma 7
8 nota consolidada pela concedente de avaliação do período de estágio, que varia de 0 a Relatório Técnico feito pelo Estagiário A Unidade escolar avaliará o desempenho do estagiário na concedente através da apresentação do Relatório Técnico, que deve conter elementos sobre as atividades realizadas pelo aluno em seu dia-a-dia, apontando seu envolvimento com projetos, obras, orçamentos, planejamento, etc., mostrando características, dificuldades, correlação com as disciplinas da fase escolar, etc., de modo a demonstrar a aquisição das competências necessárias ao exercício das atividades do técnico. O Relatório Técnico será analisado criticamente por pelo menos dois dos colaboradores designados, podendo incluir o Coordenador de Estágios ou seu substituto, que a ele atribuem notas em função dos seguintes aspectos: - Desenvolvimento de atividades ligadas às de atribuições do profissional técnico; - Conteúdo, clareza e objetividade; A média destas notas é traduzida na Nota do Relatório de Estágio, que varia de 0 a Critério de Aprovação Constitui-se na média aritmética entre a Avaliação de Desempenho Realizada pela Empresa e o Relatório de Estágio. Para ser considerado aprovado, o aluno deve obter Nota Final (NF) maior ou igual a AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Esta avaliação visa coletar as percepções do estagiário com relação ao processo de estágio, devendo ser realizada no mínimo 50% da carga horária prevista. O instrumento empregado não computará para fins de avaliação do estágio. É uma ferramenta de auxílio à gestão do processo de estágio na unidade escolar. O aluno realizará sua auto-avaliação através do Questionário de Avaliação Feita pelo Estagiário, através de respostas a questões relativas ao estágio REUNIÕES NA ESCOLA Os estagiários, quando necessário, deverão comparecer para reuniões na escola, conforme solicitação do Coordenador de Estágios TERMO ADITIVO Havendo interesse das partes de alterações em cláusulas e condições estipuladas no Termo de Compromisso, pode ser firmado o Termo Aditivo ao documento. No caso de aditivações a Termos de Compromisso de Estágio celebrados sob intermediação de Agentes de Integração (CIEE, MUDES, NUBE, etc.) ou originados da concedente, os mesmos serão aceitos pela Unidade mediante solicitação da concedente e após análise crítica dos mesmos. No caso de teores diversos aos dos modelos SENAI e cuja competência para análise ultrapasse a da Unidade, tais documentos devem ser encaminhados para análise da Supervisão Delegada da Gerência de Educação e/ou Assessoria Jurídica do SENAI antes de sua assinatura. 8
9 8. CRITÉRIOS PARA CONCLUSÃO O processo de estágio pode ser concluído, quando o aluno houver: Concluído o curso de vivência profissional com aprovação; Obtido nota final (NF) igual ou superior a 50 (item 7.2.3). Para comprovação da carga horária de estágio realizada a concedente deve encaminhar ao responsável pela Coordenação de Estágios carta constando o número de horas realizadas conforme modelo orientativo. 9. INTERRUPÇÃO E RETOMADA DO ESTÁGIO O processo de estágio do aluno será considerado interrompido quando ocorrer pelo menos uma das situações abaixo: - Rescisão do Termo de Compromisso de Estágio; - A não apresentação do Relatório de Estágio dentro dos prazos prescritos pela Comissão designada; - Em qualquer caso, através de parecer desfavorável do Coordenador de Estágios ou colaborador designado durante visita de supervisão ou outras situações em que a Coordenação de Estágio venha a decidir pela interrupção do estágio. A ocorrência de qualquer das situações de rescisão descritas acima, por iniciativa do aluno ou da concedente, deverá ser notificada por escrito à Coordenação de Estágios em até dez dias após essa ocorrência. Eventual mudança de concedente para realização do estágio, por qualquer motivo, deverá ser precedida da rescisão formal do Termo de Compromisso originalmente em vigor e imediata comunicação à Coordenação de Estágios para análise do caso visando seu deferimento. A falta desta comunicação motivará RECUSA na assinatura de um eventual novo Termo de Compromisso. A retomada de estágio está condicionada a análise prévia e parecer favorável por parte da Coordenação de Estágios. Decorridos noventa dias após interrupção do estágio sem ter o aluno procurado a Coordenação de Estágios para apresentar documentação de conclusão e/ou prestar outros esclarecimentos, seu processo de estágio será arquivado, o que configurará a situação de ABANDONO do processo de estágio por parte do aluno. A retomada do processo ocorrerá com a apresentação de evidências por parte do aluno e avaliações cabíveis. 12. DISPOSIÇÕES GERAIS Os casos omissos ou que pelas suas particularidades dependam de outras análises ou pareceres serão resolvidos pela Direção da Escola, ouvidas a Coordenação de Estágios e/ou Coordenação da Escola e/ou Supervisão Escolar da Gerência de Educação (GED) do SENAI/SP-SEDE. 9
10 13. REFERÊNCIAS NORMATIVAS DITEC-011v.05 Procedimento para o Estágio Supervisionado; Plano de Curso Curso Técnico de Edificações; 14. CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DATA NATUREZA 00 18/10/2004 Emissão inicial 01 15/08/2005 Revisão geral 02 24/05/2006 Revisão geral 03 01/10/2007 Revisão geral, adequando-se ao DITEC-011 v /05/2008 Revisão geral 05 22/09/2008 Revisão geral 06 12/06/2009 Revisão geral, adequando-se ao DITEC-011 v /01/2015 Revisão geral 08 08/02/2018 Revisão geral 10
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