ANAIS. Organização e Realização. Promoção. IBRACON - Instituto Brasileiro de Concreto Comitê Técnico 206 Meio Ambiente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS. Organização e Realização. Promoção. IBRACON - Instituto Brasileiro de Concreto Comitê Técnico 206 Meio Ambiente"

Transcrição

1

2 Organização e Realização IBRACON - Instituto Brasileiro de Concreto Comitê Técnico 206 Meio Ambiente Promoção EEM Escola de Engenharia Mauá EPUSP Escola Politécnica da USP PCC/PMI IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares MQA IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo DIGEO UNESP Universidade Estadual Paulista UNITAU Universidade de Taubaté ANAIS São Paulo SP 06 de junho de 2000

3 I Ficha Catalográfica III Seminário "Desenvolvimento Sustentável e Reciclagem na Construção Civil: Práticas Recomendadas" CT206 Meio Ambiemte São Paulo SP Junho Sustentabilidade ambiental Mineração 2. Aterros de inertes. 3. Usos para areias contaminadas 4. Reciclagem na Construção Civil 5. Resíduos de Fibras 6. Pavimentos e Meio Ambiente 7. Entulhos 8. Eventos V. 142Pg.

4 Comissão Organizadora Aldo Siervo de Amorim - MQA - IPEN Antonia Jadranka Suto - ABCP Arlene Regnier de Lima Ferreira - IBRACON Cássia S. de Assis - E.E. Mauá Eliane I. Barral B. Vilarinho - EMURB Emilio Y. Onishi - Landmark Levy Rezende - ABESC Lindolfo Soares - E. Politécnica PMI - USP Márcio J. Estefano de Oliveira - UNESP/UNITAU Maria Aparecida F. Pires -MQA - IPEN Mirian Cruxên B. Oliveira - DIGEO - IPT Rosemary S. I. Zamataro - ABRA Salomon Mony Levy - E. Politécnica PCC - USP http: e office@ibracon.org.b Apoio Administrativo IBRACON Instituto Brasileiro de Concreto Edição Salomon Mony Levy Coordenador do CT-206

5 SUMÁRIO III Seminário Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem na Construção Civil: Práticas Recomendadas PALESTRAS... 1 DURABILIDADE DE CONCRETOS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS MINERAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LEVY, SALOMON M. (1); HELENE, PAULO R.L. (2)... 3 RESÍDUOS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL: ATERRO DE INERTES PRÁTICAS RECOMENDADAS SCHMIDT, MARIA JUDITH M. SALGADO (1); SILVA, ORLANDO HONORATO DA (2) BACIAS DE CAPTAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INSTRUMENTO PARA UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL PINTO, TARCÍSIO DE PAULA (1) PEDREIRA ITAQUERA: METAMORFÓSE DA MINERAÇÃO UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A PEDREIRA DE ITAQUERA. DE BAPTISTI, EDSON (1); HACHEN, FLAVIO (2)...35 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA INDÚSTRIA DE COMPÓSITOS CARVALHO A.; FILHO (1) O EMPREGO DE REJEITOS DA INDÚSTRIA DE FREIOS EM HARMONIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CENTURIONE, SÉRGIO LUIZ (1); ZAMATARO, ROSEMARY S.ISHII (2); SUTO, ANTONIA JADRANKA (3) FINOS DE PEDREIRA PARA CONFECÇÃO DE CONCRETO ESTRUTURAL PRÁTICAS RECOMENDADAS TERRA, LUIZ EULÁLIO MORAES (1) O EMPREGO DE FINOS DE PEDREIRA EM PAVIMENTOS DE CONCRETO COMPACTADO A ROLO MENDES, KLEBER DA SILVA (1); SOARES, LINDOLFO (2) SESSÃO TÉCNICA I RESÍDUOS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL.. 83 RESÍDUO DE CONCRETO RECICLADO OLIVEIRA, MÁRCIO J. ESTEFANO (1); ASSIS, CÁSSIA SILVEIRA (2) RECICLAGEM DE ENTULHO PARA A PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS E CONCRETOS: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL ANGULO, SÉRGIO CIRELLI (1); MIRANDA, LEONARDO F. R. (2); SELMO, SILVIA M.S. (3); JOHN, VANDERLEY MOACYR (4) PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS COM ADIÇÃO DE ENTULHO RECICLADO DE SALVADOR CARNEIRO, ALEX PIRES (1); GOMES, ADAILTON DE OLIVEIRA (2); SAMPAIO, TAÍS SANTOS (3); ALBERTE, ELAINE PINTO V. (3); COSTA, DAYANA BASTOS (3); A MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO COMO CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O CASO DOS REVESTIMENTOS DE PAREDES INTERNAS COM ARGAMASSA SOUZA, U. E. L. (1); PALIARI, J. C. (2); ANDRADE, A. C. (3); MAEDA, F. M. (4); SILVA, L. L. R.(4) I

6 EMPREGO DE RESÍDUO DE CONCRETO E DE REJEITO DA INDUSTRIA DA CERVEJA NA PRODUÇÃO DE BLOCOS E TIJOLOS OLIVEIRA, MÁRCIO J. ESTEFANO (1); ASSIS, CÁSSIA SILVEIRA (2); MONTEIRO, CAMILO DE LELIS (3) RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIZADO COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL NO LOCAL ONDE FOI GERADO GRIGOLI, ADEMIR SCOBIN (1) CARACTERIZAÇÃO DO ENTULHO DE SALVADOR VISANDO SUA RECICLAGEM COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO BRUM, IRINEU ANTÔNIO S. (1); CARNEIRO, ALEX PIRES (2); COSTA, DAYANA BASTOS (3); SAMPAIO, TAÍS SANTOS (3); ALBERTE, ELAINE PINTO VARELA (3) FABRICAÇÃO DE TIJOLOS DE SOLO E ENTULHO RECICLADO DE SALVADOR ESTABILIZADOS COM CIMENTO CIMENTO BRUM, IRINEU ANTÔNIO S. (1); CARNEIRO, ALEX PIRES (2); COSTA, DAYANA BASTOS (3); SAMPAIO, TAÍS SANTOS (3); ALBERTE, ELAINE PINTO VARELA (3) PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA RECICLAGEM DE RESÍDUOS COMO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ZORDAN, SÉRGIO EDUARDO (1); JOHN, VANDERLEY MOACYR (2) DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO PARA LIMPEZA DE FERRAMENTAS DE OBRAS SEM CONTAMINAÇÃO DA REDE COLETORA POR RESÍDUOS SÓLIDOS PERA, PATRÍCIA FERNANDES (1); PIOVEZAN, LUÍS HENRIQUE (2) UTILIZAÇÃO DO ENTULHO RECICLADO DE SALVADOR NA EXECUÇÃO DE BASES E SUB-BASES DE PAVIMENTOS CARNEIRO, ALEX PIRES (1); ALBERTE, ELAINE PINTO VARELA (2); BURGOS, PAULO (3); COSTA, SOLANGE BASTOS (4); COSTA, DAYANA BASTOS (2); SAMPAIO, TAÍS SANTOS (2) RECICLAGEM DE ENTULHO PRADO, ZILDÉTE TEIXEIRA FERRAZ DO (1) REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUO VÍTREO (PÓ DE VIDRO TIPO SODA-CAL) NA FABRICAÇÃO DE CONCRETO ARRUDA, MARIA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA (1); PAMPLONA, HILDA DE CASTRO (2); PAMPLONA, AFRODÍZIO DURVAL GONDIM (3); OLIVEIRA, ALDO DE ALMEIDA (4) RECICLAGEM DE RESÍDUOS FERROSOS EM ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIZANDO TÉCNICAS DE ESTABILIZAÇÃO/SOLIDIFICAÇÃO AMORIM, ALDO SIERVO(1) PIRES, MARIA APARECIDA FAUSTINO(1); ORTIZ, NILCE (1); FIGUEIREDO, PAULO MIRANDA (1) CODISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ASSIS, CÁSSIA SILVEIRA (1); OLIVEIRA, MÁRCIO J. ESTEFANO (2) SESSÃO TÉCNICA II RESÍDUOS GERADOS PELA INDUSTRIA DE MATERIAIS FIBROSOS USO DOS RESÍDUOS TERMOPLÁSTICOS NA EXECUÇÃO DE FORMAS PARA CONCRETO ARMADO PARENTE, NELSON JUNIOR.(1) PRODUÇÃO DE PAPÉIS ARTESANAIS COMO ABSORVEDORES ACÚSTICOS MACIEL, CÂNDIDA DE ALMEIDA (1); CLÍMACO, ROSANA STOCKLER CAMPOS(2) II

7 SESSÃO TÉCNICA III RESÍDUOS GERADOS PELA MINERAÇÃO RECUPERAÇÃO E UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DE AREIAS FINAS DESCARTADAS COMO REJEITOS SOARES, LINDOLFO (1); ARNEZ, FERNANDO IVAN VÁSQUEZ (2) BRAGA, JOÃO MANOEL STEVENSON (3) PÓ DE PEDRA: PRODUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CUCHIERATO, GLÁUCIA (1) ; SANT AGOSTINO, LÍLIA MASCARENHAS (2) USO DE AREIAS RESULTANTES DA BRITAGEM DE ROCHA NA ELABORAÇÃO DE ARGAMASSAS ZANCHETTA, L. M. (1); SOARES, L. (2) ATERRO DE INERTES ITAQUERA, EM SÃO PAULO, SP - MONITORAMENTO GEOTÉCNICO E AMBIENTAL DE JORGE, FRANCISCO NOGUEIRA (1); DE BAPTISTI, EDSON (2); BISORDI, MAURÍCIO STURLINI (3); FERNANDES, FERNANDO (4) IMPLICAÇÕES RADIOLÓGICAS DO USO DO FOSFOGESSO COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO NO BRASIL MAZZILLI, BARBARA PACI (1); SAUEIA, CATIA (2); SANTOS, ADIR JANETE GODOY (2) III

8 IV

9 APRESENTAÇÃO O III Seminário Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem na Construção Civil: Práticas Recomendadas, organizado pelo Comitê Técnico do IBRACON CT 206 Meio Ambiente, vem dar continuidade aos estudos sobre a possibilidade do emprego de diferentes resíduos na Construção Civil. A grande quantidade de resíduos gerados por alguns setores produtivos tem levado os pesquisadores a buscar soluções adequadas com o intuito de atender as questões técnicas, econômicas, sociais e ambientais. O grande consumo de matérias-primas pela indústria da Construção Civil, para os mais diversos usos, associado aos princípios do desenvolvimento sustentável, conduz às pesquisas sobre a reciclagem dos materiais descartados pelas obras civis com a finalidade do seu emprego racional e seguro em novos produtos. Algumas práticas, resultado destas pesquisas e da tecnologia desenvolvida para reciclagem de resíduos, já podem ser recomendadas com o objetivo de difundi-las aos meios produtivos e consumidores. Os trabalhos do Comitê tem contado com o apoio da Escola Politécnica da USP, UNESP, IPT, IPEN, UNITAU, ABRA, Escola de Engenharia Mauá, ABCP, ABESC e do IBRACON. Este esforço conjunto é que tem permitido o avanço das pesquisas na direção da reciclagem e desenvolvimento de novos materiais. O Comitê Técnico 206 Meio Ambiente, convidou a apresentarem as práticas recomendadas, renomados técnicos e pesquisadores, ligados às Universidades, Institutos de Pesquisas, ao setor Público, à Iniciativa Privada e às Instituições Fiscalizadoras do Meio Ambiente. Assim, espera-se que, com este novo encontro, o CT 206 do IBRACON, juntamente com os convidados, esteja contribuindo para fomentar a troca de experiências e informações técnicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável com consideráveis benefícios à sociedade e ao setor da construção civil de nosso país. O Comitê CT 206 Meio Ambiente agradece aos participantes deste evento, aos patrocinadores e às entidades que nos apoiaram na realização de mais esse Seminário. São Paulo, 06 de junho de 2000 O COMITÊ TÉCNICO CT 206 MEIO AMBIENTE V

10 VI

11 PALESTRAS 1

12 IBRACON III Seminário Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem na Construção Civil: Práticas Recomendadas CT- 206 MEIO AMBIENTE DURABILIDADE DE CONCRETOS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS MINERAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LEVY, Salomon M. (1); HELENE, Paulo R.L. (2) (1) Doutorando Pesquisador no Departamento Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica, PCC-EPUSP. Cx. Postal São Paulo-SP. CEP salomon.levy@pcc.usp.br (2) HELENE, Paulo R.L. Prof. Titular, Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica, PCC/USP. Caixa Postal , São Paulo, SP Brasil. helene@pcc.usp.br Palavras-chave: minerais. concreto reciclado, durabilidade, reciclagem, resíduos RESUMO: Os dados aqui apresentados, são parte de uma tese de doutorado que tem por objetivo estudar a durabilidade de concretos produzidos com resíduos minerais provenientes de concretos e alvenarias. Do amplo estudo elaborado na tese analisaram-se apenas os resultados de três famílias de concreto, uma de referência produzida apenas com agregados naturais e outras duas com agregados graúdos contendo 50% de agregados naturais e 50% de agregados reciclados, medidos em massa, sendo uns de alvenaria e outros de concreto. Para os traços produzidos,1:3; 1:4,5 e 1:6, manteve-se a consistência fixa de 70 ± 20 mm. Foram analisadas para as três famílias a evolução da resistência mecânica nas idades de 28, 91 e 182 dias, bem como a absorção por imersão, índice de vazios, resistividade e profundidade de carbonatação. Os resultados obtidos indicaram não haver diferença na resistência mecânica quando os agregados naturais foram substituídos por reciclados de concreto e uma redução de 20 a 30% quando foram utilizados agregados de alvenaria. A absorção por imersão, e o índice de vazios, tiveram grande influência do 3

13 agregado utilizado, fato que não ocorreu em relação ao avanço da frente de carbonatação e da resistividade, muito mais dependentes do traço. Nas condições do experimento pode-se concluir que os agregados reciclados de concreto não apresentaram restrições em termos de resistência mecânica nem de durabilidade, fato que não foi repetido quando se utilizou agregados reciclados de alvenaria. 1 INTRODUÇÃO A construção civil é uma das atividades mais antigas que se tem conhecimento e desde os primórdios da humanidade foi executada de forma artesanal, gerando como subproduto grande quantidade de entulho mineral. Tal fato despertou atenção dos construtores já na época da edificação das cidades do Império Romano e desta época datam os primeiros registros de reutilização de resíduos minerais da construção civil na produção de novas obras. Entretanto, só a partir de 1928, começaram a ser desenvolvidas pesquisas de forma sistemática para avaliar o consumo de cimento, a quantidade de água e o efeito da granulometria dos agregados, oriundos de alvenaria britada e de concreto. Porém, a primeira aplicação significativa de entulho reciclado, só foi registrada após o final da 2 a Guerra Mundial, na reconstrução das cidades Européias, que tiveram seus edifícios totalmente demolidos e o escombro ou entulho resultante, foi britado para produção de agregados visando atender à demanda na época (WEDLER; HUMMEL, 1946). Assim, pode-se dizer, que a partir de 1946 teve início o desenvolvimento da tecnologia de reciclagem do entulho de construção civil. Embora as técnicas de reciclagem dos resíduos minerais de construção civil tenham evoluído, não se pode afirmar com absoluta convicção que a reciclagem tenha se tornado uma idéia amplamente difundida. (LEVY-1997) Para isso acredita-se que ainda haja necessidade de um esforço por parte de todos os segmentos sociais preocupados com uma política de desenvolvimento sustentável. 2 JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DO TEMA Hoje encontram-se diversas pesquisas que foram elaboradas no País e no Exterior, as quais dão suporte à produção e à utilização de concreto com agregado reciclado do ponto de vista técnico econômico. As aplicações consideradas ideais para tal finalidade, seriam: pavimentos rodoviários, estruturas de concreto armado com resistência característica inferior a 25 MPa e a fabricação de elementos pré-moldados para a indústria da construção civil. Todavia, não se tem conhecimento de qualquer pesquisa que aborde o aspecto de durabilidade deste material, tornando assim este projeto um assunto inédito e de suma importância técnica, para evitar a repetição de erros cometidos no passado recente. Tais erros ocorreram na produção de concreto com agregados naturais, largamente utilizado desde o início do século, quando estruturas de concreto foram produzidas sem o devido conhecimento dos fenômenos que interferiam em sua durabilidade, e em diversas ocasiões 4

14 ocorreu a redução da vida útil de grandes obras de engenharia, levando a graves prejuízos materiais e algumas vezes, lamentavelmente, até com vítimas fatais. A importância deste estudo está justamente em analisar e conhecer a influência de dois dos principais resíduos de construção civil, provenientes de concreto e alvenaria, na durabilidade de novos concretos produzidos com agregados reciclados destes materiais. Desta forma, poderia ser adquirido conhecimento tecnológico suficiente para produzir um concreto durável, utilizando material reciclado, e adequado às necessidades da maioria das obras usualmente executadas no território nacional, cuja resistência à compressão requerida varia de 15,0 MPa a 25,0 MPa. Pode-se considerar que a sociedade, como um todo, e o meio ambiente, em particular, seriam os grandes beneficiados devido à utilização de concreto com agregado reciclado. A utilização destes resíduos seria uma solução para alguns problemas como a escassez de áreas para deposição de entulhos, elevados recursos gastos na desobstrução de córregos e vias públicas por parte das autoridades municipais, problemas bem atuais nas grandes metrópoles. Isto posto, entende-se que a realização deste projeto proporcionará elementos necessários à produção de concretos duráveis e a baixo custo, segundo a ótica do conceito de desenvolvimento sustentável. 3 OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo estudar a durabilidade de concretos produzidos com dois diferentes tipos de resíduos minerais. Para isto foram produzidos concretos com as duas principais categorias de agregado reciclado (os proveniente de concreto, e os provenientes de alvenaria) os dados obtidos são comparados àqueles obtidos de concretos produzidos exclusivamente com agregados naturais. Sendo este trabalho parte de uma tese de doutorado, foram selecionadas algumas das propriedades estudadas na referida tese e consideradas mais representativas para o estudo da durabilidade do concreto, as propriedades selecionadas para esta finalidade foram: absorção de água por imersão, índice de vazios, resistividade e carbonatação. Além das propriedades representativas da durabilidade, analisou-se a evolução da resistência à compressão nas idades de 28, 91 e 182 dias. De posse destes dados comparou-se todos os resultados disponíveis entre concretos produzidos 4 METODOLOGIA A metodologia utilizada para elaborar a parte experimental deste trabalho, consistiu em preparar três famílias de concreto utilizando-se, cinco traços distintos, e diferentes agregados graúdos, reciclados e naturais. 5

15 Uma destas famílias foi preparada exclusivamente com agregados naturais e adotada como referência, e as outras duas, foram preparadas com agregados graúdos reciclados, de concreto e de alvenaria. As proporções dos agregados utilizados na preparação das três famílias ensaiados estão indicadas na Tabela 1 Tabela 1 Composição dos agregados utilizados na preparação dos concretos ensaiados Descrição da família de concreto designação Composição do agregado graúdo utilizado família de referência Referência (exclusivamente naturais) família 1 RCG 50% - 50% família 2 RAG 50% - 50% (50% reciclados de concreto + 50% naturais), 50% reciclados de alvenaria + 50% naturais), 4.1 Preparação dos agregados reciclados. Preparou-se um concreto com o qual foram moldados 320 corpos-de-prova de (10 x 20) cm, que após terem sido curados por 30 dias e atingirem resistência à compressão de 25 MPa foram britados em britador de mandíbula e posteriormente submetidos a um peneiramento para seleção granulométrica. Apos este processo foram considerados agregados reciclados de concreto e posteriormente foram utilizados como agregados para produção de uma das famílias ensaiadas. Painéis de alvenaria revestida foram construídos e posteriormente demolidos para serem encaminhados ao britador de mandíbula e assim serem transformados em agregados reciclados de alvenaria, que posteriormente foram utilizados como agregados nas famílias de concreto ensaiadas. A seguir são detalhadas as diversas etapas para obtenção dos agregados reciclados Características do concreto utilizado na produção de agregado reciclado. Para moldagem dos corpos-de-prova a serem britados, utilizou-se o concreto a seguir : traço 1:6.0, teor de argamassa = 56%, a/c 0,66 Optou-se por utilizar um concreto perfeitamente caracterizado para posteriormente britá-lo, com a finalidade de reduzir a influência de variáveis Características dos painéis de alvenaria utilizada na produção de agregados reciclados de alvenaria. Painéis de alvenaria: compostos por blocos cerâmicos revestidos com massa única em uma face. 6

16 Elementos de vedação: blocos cerâmicos sem função estrutural fabricados com argila da região de Itú (SP) preparada com as seguintes proporções: Taguá (argila sem beneficiamento com alto teor de óxido de ferro) ± 80% Varvito (argila terciária muito compacta, com altos teores de sílica e feldspato) ± 15% Xamota (reaproveitamento de blocos quebrados, material já queimado) ± 5% Argamassa de assentamento e revestimento: argamassa industrializada, fabricada pela Serrana, composta por calcário calcítico e dolomítico, cimento Portland mais aditivos. Também aqui, optou-se por definir exatamente a fonte de matéria prima que servirá para produção dos agregados, justamente para reduzir a influência dos agregados nos resultados que serão obtidos. 4.2 Realização do experimento As diversas famílias de concreto foram produzidas utilizando-se betoneira de eixo vertical com fluxo contra corrente, com descarga pelo fundo. A seguir apresenta-se a descrição das etapas transcorridas na preparação, cura e ensaios realizados Preparação dos concretos utilizados Os traços indicados na Tabela 2, foram utilizados na preparação de cada família de concreto a ser ensaiada. Fixou-se a consistência e posteriormente manteve-se as relação a/c, alterando-se o slump, que no caso do concreto fluido sempre foi maior que 24 e no caso do concreto seco inferior a 20 mm Tabela 2 Traço, consistência e relação a/c, dos concretos a serem ensaiados. Traço 1:3 1:4,5 1:6 1:4,5 1:4,5 Slump 70± 20 mm 70 ± 20 mm 70 ± 20 mm < 20 mm > 240 mm a/c a determinar a determinar a determinar do traço 1:3 (seco) do traço 1:6 (fluido) Condição de cura Vinte e quatro horas após a moldagem os corpos de prova foram desformados e conduzidos à câmara úmida, onde permaneceram por 14 dias, após este período, foram mantidos no ambiente de laboratório até o dia do ensaio Propriedades pesquisadas Foram selecionadas as propriedades mais relevantes para a caracterização da durabilidade de um concreto, estas propriedades estão indicadas na Tabela 3. 7

17 Tabela 3 Relação dos ensaios a executar e respectivos corpos-de-prova utilizados no experimento ENSAIOS A EXECUTAR número de CP Medidas dos CP(cm) resistência à compressão 2 ou 3 10 x 20 absorção capilar 2 10 x 20 carbonatação 2 10x10x10 resistividade 2 20x20x8 4.3 Caracterização do agregados Nesta fase foram determinadas as características individuais de todos os agregados utilizados, a seguir na Tabela 4, são indicadas as que mais teriam influído no comportamento dos concretos ensaiados. Tabela 4 Carateristicas dos agregados utilizados na preparação das três famílias de concreto Valores obtidos para os agregados graúdos e miúdos Caracteristicas dos materiais Unid Areia natural Granito natural Graúdo de Alvenaria Graúdo de Concreto B1 B2 B1 B2 B1 B2 Metodo logia de Ensaio Módulo de finura Massa específica aparente * 2,6 6,40 7,70 6,64 7,65 7,68 6,94 kg/ dm³ 1,375 1,430 1,410 0,984 0,987 1,208 1,285 Absorção % * 0,8 0,8 13,0 12,4 5,6 3,7 Teor de materiais pulverulentos Impureza orgânica % 1,85 0,54 0,55 4,1 2,3 0,3 0,2 ppm < 300 NBR 7217 NBR 7251 NBR 9937 NBR 7219 NBR APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO A seguir apresenta-se a síntese dos resultados obtidos tanto no estado fresco como no estado endurecido, os resultados serão comentados à medida que forem apresentados. 5.1 Relação a/c, consistência, massa unitária e ar incorporado. Na Tabela 5 a seguir, apresenta-se os resultados obtidos no estado fresco para os concretos ensaiados. 8

18 Tabela 5 Relação água/cimento para consistência constante e propriedades no estado fresco Ar Ref. RCG RAG Massa unitária Slump incorporado traço a/c a/c a/c kgf/dm³ % 1:3 0,40 0,44 0,51 * 2,31 2,31 * 1,80 2,20 1:4,5 0,51 0,55 0,69 70±20 * 2,33 2,28 * 2,30 2,70 1:6 0,75 0,72 0,89 * 2,30 2,26 * 2,50 3, Resistência à compressão Para as famílias de concreto selecionadas é apresentada a evolução da resistência à compressão nas idades de 28, 91 e 182 dias tanto na Tabela 6, assim como nos gráficos das Figuras 1, 2, 3 Tabela 6 Evolução da resistência à compressão em função dos agregados e do traço utilizado Concreto de referência Concreto 50%-50% RCG 1:4,5 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,75 1:3 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,51 1:6 a/c=0, dias 91 dias 182 dias ( MPa) Figura 1 Evolução da resistência em função dos agregados, da idade e do traço utilizado 1:4,5 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,72 1:3 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,55 1:6 a/c=0, dias 91 dias 182 dias (MPa) Figura 2 Evolução da resistência em função dos agregados, da idade e do traço utilizado 9

19 Concreto RAG 50%-50% 1:4,5 a/c=0,51 1:4,5 a/c=0,89 1:3 a/c=0,51 1:4,5 a/c=0,68 1:6 a/c=0, dias 91 dias 182 dias (MPa) Figura 3 Evolução da resistência em função dos agregados, da idade e do traço utilizado Analisando-se os gráficos de resistência à compressão e os dados da Tabela 6, é fácil comprovar a influência do tipo de agregado na resistência à compressão do concreto. Nos traços mais ricos é importante ressaltar que esta variação se torna percentualmente maior, indicando que a ruptura passa a ocorrer no agregado e não mais na pasta ou na interface. No estado fresco, nota-se que houve necessidade de aumento da relação a/c para manter a consistência previamente estabelecida quando são substituídos os agregados naturais por reciclados de concreto e posteriormente por reciclados de alvenaria, fato que pode ser atribuído à angulosidade dos agregados uma vez que estes foram obtidos em britadores de mandíbulas. Outro ponto fundamental a ser observado é o fato de que quando foram utilizados concretos fluídos, com a mesma relação a/c de concretos plásticos no caso 1:6 e 1:4,5 obteve-se uma queda de resistência substancial da ordem de 20 a 30% na misturas com agregados reciclados e chegou a 40% no concreto de referência, todavia no caso de concretos secos esta tendência se inverte mesmo que em proporções muito menores. 5.3 Absorção por imersão Os dados obtidos no ensaio de absorção por imersão apresentam uma tendência de crescimento da massa de água absorvida e do índice de vazios muito maior em função do agregado utilizado do que da pasta existente no concreto. A massa específica real, aparentemente não sofre variação sensível nem em função do traço nem em função do agregado utilizado. 10

20 Tabela 7 Absorção, índice de vazios e massa específica real dos concretos ensaiados Ref. 1:6 a/c= 0,75 1:4,5 a/c=0,51 1:3 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,75 Absorção imersão(%) 6,92 5,75 5,92 4,70 7,50 Índice de vazios (%) 17,74 14,75 15,28 12,11 19,59 Massa esp. (kg/dm³) 2,564 2,567 2,579 2,578 2,610 RCG 50-50% 1:6 a/c= 0,72 1:4,5 a/c=0,52 1:3 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,72 Absorção imersão (%) 7,32 6,22 6,91 5,68 8,40 Índice de vazios (%) 18,77 15,83 17,73 14,58 21,77 Massa esp. (kg/dm³) 2,564 2,546 2,567 2,568 2,592 RAG 50-50% 1:6 a/c= 0,89 1:4,5 a/c= 0,69 1:3 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,89 Absorção imersão (%) 11,20 9,79 8,86 6,82 10,3 Índice de vazios(%) 28,54 24,90 22,82 17,43 25,93 Massa esp. (kg/dm³) 2,548 2,543 2,575 2,556 2, Carbonatação Os valores apresentados na Tabela 8 foram medidos após os corpos de prova terem sido expostos à condição de carbonatação acelerada durante duas semanas numa concentração de 12% de CO 2, a variação dos valores encontrados para o avanço da frente de carbonatação sinaliza para o fato que a variação desta propriedade é muito mais influenciável pela qualidade da pasta e pela sua quantidade, do que pelo tipo de agregado. É fácil de perceber que independentemente do agregado utilizado, nas condições do experimento, a profundidade de carbonatação quase sempre foi a mesma nos traços com mesmo teor de cimento, como na Tabela 8 e Figura 4. Outros autores pesquisaram a carbonatação acelerada e os resultados que obtiveram após duas semanas variaram entre 5 a 10 mm dependendo do concreto ensaiado (BARRA-1996) Tabela 8 Carbonatação em função do traço e do agregado (CO 2 12%) 14 dias Ref. Profundidade de carbonatação (mm) RCG 50-50% Profundidade de carbonatação (mm) RAG 50-50% Profundidade de carbonatação (mm) 1:6 a/c= 0,75 1:4,5 a/c=0,51 1:3 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,75 7,2 3,7 2,0 1,3 5,2 1:6 a/c= 0,72 1:4,5 a/c=0,52 1:3 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,72 5,9 3,4 1,8 2,2 6,2 1:6 a/c= 0,89 1:4,5 a/c= 0,69 1:3 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,89 7,6 4,2 1,5 1,0 4,9 11

21 Profundidade de carbonatação 12% CO 2 (14 dias) profundidade em (mm) referencia 50-50% RCG 50-50% RAG 1:6 a/c=0,75 1:6a/c=0,72 1:6a/c=0,89 1,4,5a/c=0,51 1,4,5a/c=0,55 1,4,5a/c=0,68 1:3a/c=0,40 1:3a/c=0,44 1:3a/c=0,51 1,4,5a/c=0,40 1,4,5a/c=0,44 1,4,5a/c=0,51 1,4,5a/c=0,75 1,4,5a/c=0,72 1,4,5a/c=0,89 traços e relação a/c Figura 4 Profundidade de carbonatação em função do agregado, traço e de a/c 5.5 Resistividade Analisando-se os dados da Tabela 9, depreende-se que os concretos com baixa relação água/materiais secos foram aqueles que apresentaram os maiores resultados para resistividade, chegando a ser três vezes superiores a aqueles registrados nos concretos fluídos, já nos concretos plásticos a relação água/cimento não influenciou o resultado obtido e os agregados utilizados também não ocasionaram uma diferença sensível no valor encontrado. Tabela 9 Valores de resistividade para concretos ensaiados Ref. 1:6 a/c= 0,75 1:4,5 a/c=0,51 1:3 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,40 1:4,5 a/c=0,75 Resistividade KΩ/cm 16,45 19,13 24,73 29,48 9,58 RCG 50-50% 1:6 a/c= 0,72 1:4,5 a/c=0,52 1:3 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,44 1:4,5 a/c=0,72 Resistividade KΩ/cm 17,45 19,20 15,58 19,05 12,43 RAG 50-50% 1:6 a/c= 0,89 1:4,5 a/c= 0,69 1:3 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,51 1:4,5 a/c= 0,89 Resistividade KΩ/cm 15,65 15,25 16,18 29,1 11,23 12

22 Resistividade referencia 50-50% RCG 50-50% RAG Resistividade (KΩ/cm) :6 a/c=0,75 1:6a/c=0,72 1:6a/c=0,89 1,4,5a/c=0,51 1,4,5a/c=0,55 1,4,5a/c=0,68 1:3a/c=0,40 1:3a/c=0,44 1:3a/c=0,51 1,4,5a/c=0,40 1,4,5a/c=0,44 1,4,5a/c=0,51 1,4,5a/c=0,75 1,4,5a/c=0,72 1,4,5a/c=0,89 relação a/c e agregados utilizados Figura 5 Evolução da resitividade em função dos agregados e do traço 6 CONCLUSÕES Analisando-se os resultados obtidos pode-se afirmar que: No estado fresco para manter a consistência de 70 ± 20 mm a demanda de água não é sensivelmente afetada quando se substitui agregados naturais por agregados reciclados de concreto. Todavia quando a troca de agregados naturais se dá por agregados reciclados de alvenaria é visível a necessidade maior de água para se manter a consistência, fato que pode ser atribuído à maior absorção de água do agregado de alvenaria e sua maior lamelaridade. Essa lamelaridade provém do fato da alvenaria possuir uma resistência inferior à do concreto e sua passagem pelo britador de mandíbulas produz uma quantidade muito maior de material lamelar. Os concretos produzidos com agregados reciclados de concreto apresentaram resistências mecânicas equivalentes aos concretos de referência. Quando se utilizou agregados reciclados de alvenaria houve redução de 25% de f cj. Quanto ao avanço da frente de carbonatação ficou evidente a maior influência exercida pela baixa relação água/cimento do que pela substituição dos agregados, embora esta conclusão não pareça ser unânime internacionalmente, pois outros autores afirmam que para iguais relações água/cimento a velocidade de carbonatação nos concretos com agregados reciclados parece maior do que nos concretos convencionais (HANSEN ) Inversamente, os resultados da absorção de água e índice de vazios, quando nos concretos com agregados reciclados de alvenaria foram maiores. A resistividade, nos concretos plásticos, praticamente não apresentou diferença com a variação do traço utilizado, e com a substituição dos agregados, todavia os concretos secos (baixa relação água/materiais secos) apresentaram valores para resistividade até 3 vezes superiores aos dos concretos fluidos (alta relação água/materiais secos) Considerando-se que a durabilidade de uma estrutura é preponderantemente determinada pela sua capacidade de dificultar a penetração do CO 2, sua capacidade de absorção de água de intempéries e sua resistividade elétrica, 13

23 pode-se afirmar que um concreto produzido com agregados graúdos reciclados, de concreto, na proporção de 50%-50% em massa, seria tão durável quanto o concreto de referência, pelos resultados muito similares apresentados. 7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRA, Marilda Estudio de la Durabilidad del Hormigón de Arido Reciclado en su Aplicación como Hormigón Armado. Barcelona Tese (Doutorado) - Escola Tècnica Superior d EngiinyersmdemCamins, Canals i Ports Universidade Politécnica de Catalunya HANSEN T. C. RILEM Report of Technical Committee 7 DRC Demolition and reuse of Concrete Recycling of Demolished Concrete and Masonry, London, E&FN Spon na imprint of Chapman & Hall, p. LEVY, Salomon M. Reciclagem do entulho de construção civil, para utilização como agregado de argamassas e concretos. São Paulo Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PCC/USP. WEDLER,B.; HUMMEL Trümmerverwertung und Ausbau von Brandruinen. Wilhelm Ernest & Sohn, Berlin, AGRADECIMENTOS: Os autores agradecem a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo que financiou o desenvolvimento de toda a pesquisa para Estudo da Durabilidade de Concretos Produzidos com Resíduos Minerais Reciclados pelo processo e àqueles que pelo apoio e incentivo tornaram este projeto viável, HOLDERCIM, ENGEMIX e IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas. 14

24 IBRACON III Seminário Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem na Construção Civil: Práticas Recomendadas CT- 206 MEIO AMBIENTE RESÍDUOS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL: ATERRO DE INERTES PRÁTICAS RECOMENDADAS SCHMIDT, Maria Judith M. Salgado (1); SILVA, Orlando Honorato da (2) (1) Msc. Engª Civil e Sanitarista, Agência Ambiental de Taubaté da CETESB, Av. Itambé, 38,Taubaté-SP, CEP mjudiths@cetesb.br (2) Engº Ind. Químico, Agência Ambiental de Taubaté da CETESB, Av. Itambé, 38, Taubaté-SP, CEP orlandohs@cetesb.br Palavras-chave: resíduos sólidos, construção civil, disposição final, prevenção à poluição. RESUMO Este trabalho aborda as questões referentes aos resíduos sólidos da construção civil quanto à sua geração, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como, ações preventivas objetivando minimizar o problema da geração de resíduos sólidos. São abordados também alguns aspectos ambientais de poluição ambiental, recomendações e situações que devem ser evitadas, bem como, temas ligados à legislação ambiental e à ação da CETESB. 1 INTRODUÇÃO GERAL Resíduo é todo material ou substâncias restantes de qualquer atividade humana, que não se prestem para o uso, consumo ou reincorporação no circuito produtivo em seu estado original. Resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido ou semi-sólido, resultantes de atividades da comunidade, de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, de serviços, de varrição, agrícola, assim como os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e esgoto, e qualquer outro líquido gerado no sistema de controle de poluição, cujas características tornem inviável seu lançamento na rede pública coletora ou corpo d água. 15

25 Para que um resíduo receba tratamento e/ou disposição final é necessário que suas características sejam conhecidas. Tecnicamente, deve-se classificá-lo quanto ao seu potencial de poluição. Dependendo de suas características físico-químicas e biológicas, a norma NBR da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) classifica os resíduos em: a) resíduos classe I perigosos; b) resíduos classe II não inertes e c) resíduos classe III inertes. Para esta classificação, são utilizadas outras normas da ABNT, as quais encontram-se descritas nas fontes bibliográficas. Um resíduo será classificado após análise de uma amostra, efetuada conforme norma acima citada, da sua composição mássica ( exemplo: 100mg de Fe por quilo de resíduo amostrado), do lixiviado ( exemplo: 0,005 mg de Cr por litro de lixiviado) e do solubilizado (exemplo: 200 mg sais de Fe por litro de solubilizado). Os resultados da composição mássica e do teste de lixiviação, após comparação com alguns valores pré-fixados na norma NBR 10004, vão definir se um resíduo é perigoso ou não, da mesma forma, a solubilização de resíduo é realizada para determinar se o mesmo enquadra-se como classe II ou III, após comparações com valores tabelados. Após a caracterização do resíduo deve-se, então, buscar forma e local adequados para seu tratamento e disposição, que não poluam o meio ambiente e não causem inconvenientes ao bem-estar público. 2 RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Conforme normas da ABNT, Resíduos Classe III (inertes), são quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa, segundo NBR Amostragem de resíduos, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de solubilização, segundo NBR Solubilização de resíduos, não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. Como exemplo destes materiais, podem-se citar rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente. Normalmente, os resíduos gerados pela construção civil são considerados Classe III (Resíduos Inertes), porque sua composição e características são conhecidas. Deste modo, as análises são dispensadas, já que são relativamente caras e desnecessárias para a definição do tratamento e/ou disposição final desses resíduos. Logo, se um resíduo gerado pela construção civil é resíduo classe III (inerte), algumas práticas de manipulação, transporte e disposição final dos mesmos serão discutidos, bem como, recomendações e procedimentos de prevenção à poluição que porventura possam causar. Atualmente, os municípios necessitam de áreas para disposição de resíduos sólidos inertes. Muitas vezes, a preocupação maior dos administradores 16

26 municipais é afastar os resíduos das vistas dos munícipes, resultando em soluções imediatistas equivocadas, geralmente fundamentadas no simples lançamento dos resíduos a céu aberto. A legislação em vigor estabelece que as formas de tratamento e/ou disposição final de quaisquer resíduos sólidos devem ser licenciados pela CETESB, devendo conter exigências técnicas específicas para cada hipótese. Na prática, as formas de tratamento e/ou disposição final de resíduos inertes (classe III) não tem sido objeto de licenciamento desta Companhia. Apenas em alguns casos tem sido feito o licenciamento, porém a ação de fiscalização pode e deve ser exercida a qualquer momento independente da atividade estar sendo licenciada ou não. 3 PREVENÇÃO À POLUIÇÃO Alguns princípios de técnicas de prevenção à poluição, devem ser difundidos entre todos os envolvidos na obra, pois tais pessoas são as mais qualificadas em criar alternativas visando a redução de resíduos sólidos (desperdícios) e consequentemente a redução de custos com sua destinação. Então, recomenda-se estabelecer um Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, que se refere aos aspectos tecnológicos e operacionais da questão, envolvendo fatores administrativos, gerenciais, econômicos, ambientais e de desempenho, produtividade e qualidade, relacionados à prevenção, redução, segregação, reutilização, acondicionamento, coleta, transporte, recuperação de energia e destinação final dos resíduos sólidos. Os exemplos citados a seguir em sua maioria são bem evidentes. O uso eficiente de recursos, evita o desperdício, que deve ser objetivo de todos. Um exemplo é o da otimização da quantidade de massa a ser preparada, não devendo a mesma faltar, nem ser preparada em excesso. 0 reuso de recursos também visa evitar o desperdício. O mesmo deve ser feito de tal forma, que não implique em alteração da qualidade da obra que está sendo executada. A reciclagem de resíduos no local da obra só deve ser feita, a partir do conhecimento do projeto completo, já definidas as áreas de uso e a previsão dos restos possíveis de materiais de um prédio que poderão ser utilizados no calçamento, contra piso, etc. de outras áreas. As alterações prediais devem ser contempladas desde a fase do projeto, como por exemplo, dimensões de cômodos, de tal forma que, não seja necessário quebrar tijolos e recortar lajes pré-moldadas e azulejos. A melhoria nos projetos, tais como construções com formatos regulares, evita o recorte de materiais e a desnecessária geração de resíduos. Devem ser pesquisados produtos alternativos mais versáteis, como por exemplo, o uso de tijolos com formatos específicos para cantos, meios tijolos em largura e comprimento. O mesmo vale para materiais cerâmicos de acabamento evitando o recorte e desperdício de materiais. O uso de tecnologias limpas nessa atividade consiste basicamente em utilizar materiais com menor potencial de poluição, como exemplo, substituir o uso de 17

27 produtos que contenham amianto. Muitos produtos tóxicos possuem produtos alternativos não tóxicos para substituição. Os operários envolvidos na obra devem ser treinados e os princípios de prevenção à poluição mantidos sempre em discussão, lembrando que aqueles que estão diretamente envolvidos com a obra são os mais indicados em criar ações de prevenção à poluição. O estoque de alimentação de materiais deve ser sempre revisto para que não haja perda, seja por falta de espaço, excesso de manuseio, deterioração das embalagens ou vencimento da validade do produto. Os materiais utilizados na construção civil devem ser de boa qualidade evitando o refugo de materiais, antes mesmo de sua utilização. O tratamento principal dos resíduos de construção civil consiste na separação dos materiais conforme sua origem e característica, que deve ser previsto durante sua geração. 4 SITUAÇÕES E LOCAIS IMPRÓPRIOS, RECOMENDAÇÕES 4.1 Locais Impróprios Quando da disposição dos resíduos sólidos devem ser evitadas as áreas de Preservação Permanente, conforme descrito a seguir: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d`água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1) de 30 (trinta) metros para os cursos d água que tenham de 10 (dez) metros de largura; 2) de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d água que tenham até 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; 3) de 100 (cem) metros para os cursos d água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura; 4) de 200 (duzentos) metros para os cursos d água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; 5) de 500 (quinhentos) metros para os cursos d água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d água qualquer que seja a situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura; d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º, equivalente a 100% de linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; 18

28 h) em altitude superior a (um mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. 4.2 Situações Indesejáveis As seguintes situações devem ser evitadas e/ou minimizadas: Emissão de material particulado para a atmosfera, quando do carregamento e/ou descarregamento de materiais, e devido ao tráfego intenso de veículos pesados, principalmente em locais próximos a bairros residenciais. Escolha de locais distantes de residências, umidificação dos materiais e movimentação de veículos em baixíssimas velocidades são algumas práticas recomendadas. Assoreamento de rios, lagos e canaletas de drenagem de águas superficiais. Os locais escolhidos para disposição final dos resíduos devem estar providos de sistema de desvio de águas pluviais, de tal forma que os materiais não sejam arrastados pela chuva causando assoreamentos. Poluição estética; no local escolhido dispor uma máquina para compactar e espalhar o resíduo de forma homogênea no terreno, pois o simples acúmulo em terrenos causa incômodos à população, mesmo que seja temporário. Além do mais, tais pontos de disposição podem tornar-se focos de disposição inadequada de outros resíduos clandestinos. Queima a céu aberto: evidentemente, os resíduos passíveis de queima são os resíduos incineráveis, ou seja, madeira, plásticos em geral, papel e papelão (embalagens de cimento e cerâmicas) e outros. A queima de resíduos a céu aberto é proibida, tais resíduos devem ser tratados e/ou dispostos adequadamente. Em áreas urbanas, regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, observarse-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites estabelecidos pelas entidades federais e estaduais. Soterramento de vegetações nativas. As áreas escolhidas não devem conter vegetações nativas. Caso haja interesse no soterramento dessa área o órgão competente deve ser consultado. Contaminação com outros resíduos, é comum o mau hábito de juntar todos os tipos de resíduos em um só local (bota-fora). A coleta seletiva, do material coletado, visa a separação dos resíduos em tipos distintos, conforme sua origem e interesse comercial, ou até mesmo, para a reutilização e/ou reciclagem do material. Destaca-se que, uma carga composta de mistura de resíduos de diferentes classes receberá a classificação mais crítica, ou seja, se a carga contiver resíduo classe I, toda a carga será considerada resíduo perigoso. 5 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PAULISTA No Regulamento da Lei nº 997/76, aprovado pelo Decreto nº 8468/76, a matéria é tratada, nos artigos 51 a 56. Embora em poucos dispositivos, a poluição, não do solo propriamente dito, mas por resíduos sólidos é tratada de 19

29 forma bastante abrangente sem que, entretanto, tenham sido estabelecidos padrões ou regras específicas para sua disposição no solo. O decreto paulista proíbe que sejam depositados, dispostos, descarregados, enterrados, infiltrados ou acumulados no solo, resíduos em qualquer estado da matéria, se forem poluentes. Somente permite a disposição de resíduos no solo, se esta for feita de forma adequada devendo sempre, haver prévia aprovação da CETESB para seu transporte, tratamento e disposição final. O artigo 56 do Regulamento deixa clara a responsabilidade do gerador pelo acondionamento, transporte, tratamento e disposição de seus resíduos, não podendo transferi-la a terceiros (mesmo que seja uma prefeitura), a menos que a entrega dos resíduos à terceiros seja feita na forma previamente aprovada pela CETESB. 5.1 Atuação da CETESB A atuação da CETESB se resume a duas ações básicas: Ações preventivas (licenciamento/orientação/assistência técnica) e Ações corretivas. As atividades de licenciamento, orientação e assistência técnica principalmente a municípios, visam a adoção de medidas preventivas de proteção ao meio ambiente. A orientação técnica é uma atividade rotineira que oferece várias possibilidades de auxílio aos municípios, como o encaminhamento que facilite a escolha de áreas para a implantação de unidades de tratamento e/ou destino final de resíduos em geral, a determinação das alternativas tecnológicas mais viáveis e a participação em grupos de estudos para formação de consórcios. As ações corretivas de controle visam o cumprimento da legislação vigente, no que se refere à poluição ambiental através da inspeção das unidades existentes, bem como, a autuação daquelas que se encontram em situação irregular. 6 PRÁTICAS ACEITAS Primeiramente, deve-se dar ênfase às técnicas de prevenção à poluição na origem da geração de resíduos sólidos descritas no ítem 3 acima, de tal forma, que as seguintes ações devem ser desenvolvidas priorizando-as nesta mesma ordem: 1º Eliminação e/ou minimização da geração de resíduos sólidos. 2º Reutilização 3º Reciclagem 4º Tratamento e/ou Destino Final Como pode ser observado o tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos é a última alternativa quando se tem como objetivo a prevenção à poluição, porém a experiência tem mostrado que além da preservação do meio ambiente tem se alcançado redução dos custos, ou seja, os recursos despendidos nas práticas de prevenção à poluição são bem inferiores aos 20

30 gastos no tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos, principalmente quando existe uma grande distância entre o local da geração e o do tratamento e/ou disposição final. A seguir são descritas algumas práticas de disposição final de resíduos sólidos gerados na construção civil. Deve-se usar o bom senso quanto à disposição de cada do resíduo. Como exemplo, a disposição de grandes blocos de concreto em vias de tráfego, é inaceitável. 6.1 Composição da Camada de Cobertura de Aterros Sanitários Aterros sanitários são formas de disposição de lixo consideradas adequadas, pois o confinamento dos resíduos causa poucos danos ao meio ambiente. Neste processo o lixo é empurrado, espalhado e amassado sobre o solo. Depois é coberto por uma camada de terra para evitar mau cheiro e proliferação de insetos e ratos. O resíduo gerado pela construção civil pode ser utilizado na composição desta camada de cobertura. 6.2 Disposição em Cavas de Mineração. As cavas de mineração são decorrentes da atividade de extração minerária. Tais cavas enquanto não tiverem um uso definido, não podem ser consideradas, quando inundadas, como lagoas, lagos ou reservatórios, ainda que artificiais. As cavas apresentam sério risco de saúde à população por facilitar a proliferação de vetores que veiculam doenças hídricas e também por serem freqüentes os casos de morte por afogamento em tais locais. 6.3 Pavimentação de Vias de Acesso Públicas e/ou Particulares. O uso de resíduos de construção civil é muito utilizado na pavimentação de vias de acesso, pois apresentam uma característica arenosa, ou seja, não formam lamaçais permitindo um bom escoamento e infiltração de águas pluviais. Evidentemente, os resíduos utilizados nessa atividade não podem apresentar algumas características que inviabilizem o tráfego de veículos, tais como, grandes dimensões, presença de materiais ferrosos (pregos, arames, pedaços pontiagudos de ferro, etc.), pedaços de vidro, ou outros materiais que possam causar danos aos materiais alheios e/ou incômodos à população. 6.4 Correção de Relevos e Outros. A disposição de resíduos de construção civil na correção de relevos de terrenos (soterramento) depende do uso ao qual se destina o terreno, ou seja, essa disposição não poderá afetar a atividade que será desenvolvida naquele local. Em geral, não há uma regra já estabelecida. Cada caso deve ser analisado, principalmente quanto à característica do resíduo e sua forma de disposição. Alguns exemplos: áreas que serão destinadas à construção de estradas, áreas verdes, etc. 6.5 Usinas de Reciclagem de Resíduos da Construção. Usinas de reciclagem de resíduos da construção, também são consideradas como prevenção à poluição, pois permitem o reuso e/ou reciclagem de materiais. São sistemas de tratamento de resíduos que após tratados são utilizados em atividades menos exigentes, como fabricação de calçamento, 21

31 tijolos e muros. Desta forma, um resíduo que antes implicava num gasto para seu transporte e disposição final, passa a gerar um lucro, pois os agregados produzidos na reciclagem reduzirão o uso de matérias-primas convencionais. 7 DESVANTAGENS DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA 7.1 Ao Homem Desvalorização das propriedades Impossibilidade do uso dos recursos naturais Prejuízo estético Desgaste da imagem da entidade envolvida Inconvenientes ao bem-estar e saúde da população 7.2 Ao Meio Ambiente Riscos à segurança Poluição do ar Poluição do solo Poluição das águas superficiais (rios e córregos) e subterrâneas (lençol freático) Destruição das matas naturais Desequilíbrios ecológicos (nas condições de água abrigo alimento) Prejuízo estético 8 PRINCIPAIS PROBLEMAS NA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS Não há garantias de que os resíduos de construção civil recolhidos estarão isentos de outros tipos de resíduos, principalmente quando a coleta é feita em caçambas. Não há suficiente educação ambiental a respeito da coleta seletiva de resíduos. Não há interesse em treinar os funcionários e demais pessoas envolvidas em uma obra, sobre a separação, coleta e reutilização de resíduos, principalmente nas pequenas obras. Há custos para coleta, tratamento (separação, trituração, moagem, umectação, etc.) armazenamento e transporte dos resíduos. A inexistência de locais apropriados para a disposição dos resíduos próximo aos locais de geração, às vezes torna seu custo de transporte e manuseio inviáveis. 22

PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO E PAVERS UTILIZANDO AGREGADOS RECICLADOS RESUMO

PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO E PAVERS UTILIZANDO AGREGADOS RECICLADOS RESUMO PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO E PAVERS UTILIZANDO AGREGADOS RECICLADOS *Acadêmicos do Centro Universitário Filadélfia UniFil **Docente do Centro Universitário Filadélfia UniFil. faganello.adriana@unifil.br

Leia mais

BLOCOS DE VEDAÇÃO COM ENTULHO

BLOCOS DE VEDAÇÃO COM ENTULHO BLOCOS DE VEDAÇÃO COM ENTULHO 2 nd International Workshop on Advances in Cleaner Production Orientadora: Profª.Dra. Ana Elena Salvi Abreu, Ricardo M. a ; Lopes, Ricardo W. b ; Azrak, Roberto c a. Universidade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO COMPARAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO INCORPORADO COM RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROVENIENTES DE CATAGUASES - MG E O RESÍDUO DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DAS INDÚSTRIAS PERTENCENTES

Leia mais

Engenharia de Avaliações Aplicada às Áreas de Preservação Permanente (APP)

Engenharia de Avaliações Aplicada às Áreas de Preservação Permanente (APP) Engenharia de Avaliações Aplicada Às Áreas de Preservação Permanente (APP). Engenharia de Avaliações Aplicada às Áreas de Preservação Permanente (APP) 1. Fundamento Legal das APPs: Constituição Federal

Leia mais

SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS)

SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS) 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS) Janaina de Melo Franco 1, Célia Regina Granhen Tavares 2,

Leia mais

Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos de Construção & Demolição no Brasil. Dr. Eng. Sérgio Angulo scangulo@ipt.br (11) 3767 4151

Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos de Construção & Demolição no Brasil. Dr. Eng. Sérgio Angulo scangulo@ipt.br (11) 3767 4151 Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos de Construção & Demolição no Brasil Dr. Eng. Sérgio Angulo scangulo@ipt.br (11) 3767 4151 PROBLEMATIZAÇÃO Coleta do RCD: um problema logístico Uma empresa de coleta

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190

RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190 186 RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190 RESUMOS DE PROJETOS 187 ANÁLISE DAS PROPRIEDADES E VIABILIDADE ECONÔMICA DA CERÂMICA VERMELHA UTILIZADA COMO AGREGADO RECICLADO MIÚDO PARA

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA Resolução nº 307, de 5 de Julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO Belarmino Barbosa Lira (1) Professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR CURSO INTENSIVO III Disciplina: Direito Ambiental Prof. Fabiano Melo Data: 09.12.2009 Aula nº 06 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Lei 4771/65 Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 Correlações: Alterada pela Resolução nº 448/12 (altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e revoga os

Leia mais

Gestão de Resíduos nos Canteiros: Resultados e Continuidade. Engª Tatiana G. de Almeida Ferraz, MSc. SENAI - BA

Gestão de Resíduos nos Canteiros: Resultados e Continuidade. Engª Tatiana G. de Almeida Ferraz, MSc. SENAI - BA Gestão de Resíduos nos Canteiros: Resultados e Continuidade Engª Tatiana G. de Almeida Ferraz, MSc. SENAI - BA Impacto dos Resíduos de Construção Resíduos nas obras Impacto dos Resíduos de Construção Resíduos

Leia mais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais Blocos de CONCRETO DESCRIÇÃO: Elementos básicos para a composição de alvenaria (estruturais ou de vedação) BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES COMPOSIÇÃO Cimento Portland, Agregados (areia, pedra, etc.)

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA 614 LEVANTAMENTO E ANÁLISE COMPARATIVA DA CONSTITUIÇÃO DO RCD DE OBRAS DE REFORMA E DEMOLIÇÃO NA CIDADE DE LONDRINA-PR MENDES, Thiago Melanda 1 & MORALES, Gilson 2 1.Aluno de Iniciação Científica e bolsista

Leia mais

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II Dosagem de concreto Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Histórico - Egípcios e os etruscos empregava argamassa na construção

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002)

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Correlações: Alterada pela Resolução nº 469/15

Leia mais

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Mariana Santos de Siqueira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA A GESTÃO DOS MUNICÍPIOS. Marcos Vieira Analista Ambiental GELSAR/INEA

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA A GESTÃO DOS MUNICÍPIOS. Marcos Vieira Analista Ambiental GELSAR/INEA CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA A GESTÃO DOS MUNICÍPIOS Marcos Vieira Analista Ambiental GELSAR/INEA Março/2012 Gerência ESTRUTURA GELSAR 1 Gerente SERURB SERVIÇO DE RESÍDUOS URBANOS 1 Chefe de Serviço, 5 analistas

Leia mais

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,

Leia mais

Postes de Eucalipto Tratados

Postes de Eucalipto Tratados Postes de Eucalipto Tratados - Considerações - Destinação de Resíduos de Madeira Tratada 3º Simpósio Madeira e Construção- Agosto 2015 Flavio C. Geraldo ABPM Workshop Presidente ABRADEE Maio 2015 Flavio

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014

PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014 PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014 NOME: AVALIAÇÃO DO USO DE AGREGADO MIÚDO OBTIDO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE ENTULHOS EM CONCRETO DE CIMENTO

Leia mais

Definição. laje. pilar. viga

Definição. laje. pilar. viga Definição É a rocha artificial obtida a partir da mistura, e posterior endurecimento, de um aglomerante (normalmente cimento portland), água, agregado miúdo (areia quartzoza), agregado graúdo (brita),

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Influência do índice de forma do agregado graúdo na resistência a compressão do concreto Resumo Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Josué A. Arndt(1); Joelcio de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO ENTULHO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO AGREGADO GRAÚDO PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

CARACTERIZAÇÃO DO ENTULHO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO AGREGADO GRAÚDO PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND CARACTERIZAÇÃO DO ENTULHO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO AGREGADO GRAÚDO PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Adailton de O. Gomes; (2) Cleber M. R. Dias; (3) Alexandre T. Machado; (4) Roberto J. C. Cardoso;

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Dosar um concreto é compor os materiais constituintes em proporções convenientemente

Leia mais

Resíduos da Construção Civil INEA DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM)

Resíduos da Construção Civil INEA DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM) Resíduos da Construção Civil INEA DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM) Legislação e Normas Resolução CONAMA n 307 de 04 de Maio de 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão

Leia mais

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA AUTORES : Engº Roberto J. Falcão Bauer (Diretor técnico) Engº Rubens Curti (Gerente técnico) Engº Álvaro Martins

Leia mais

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm 1 / 11 ÁGUA PARA CONCRETOS Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002 Cimento Heidelberg Catálogo : Dados Técnicos do Concreto Edição 2011 http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm Comentários de Eduardo :

Leia mais

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS Versão: 03 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes para a segregação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados, de acordo

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Prof.Dra Vanessa Silveira Silva 1 IMPORTÂNCIA DA CURA

Leia mais

CONCRETO SUSTENTÁVEL: SUBSTITUIÇÃO DA AREIA NATURAL POR PÓ DE BRITA PARA CONFECÇÃO DE CONCRETO SIMPLES

CONCRETO SUSTENTÁVEL: SUBSTITUIÇÃO DA AREIA NATURAL POR PÓ DE BRITA PARA CONFECÇÃO DE CONCRETO SIMPLES 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CONCRETO SUSTENTÁVEL: SUBSTITUIÇÃO DA AREIA NATURAL POR PÓ DE BRITA PARA CONFECÇÃO DE CONCRETO SIMPLES Prof Dr.Jorge Creso Cutrim Demetrio OBJETIVOS 1. Analisar a viabilidade

Leia mais

BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM AGREGADOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RCD: PROCESSO DE PRODUÇÃO.

BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM AGREGADOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RCD: PROCESSO DE PRODUÇÃO. BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM AGREGADOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RCD: PROCESSO DE PRODUÇÃO. Edson Antonio França Aluno do IFMT, Campus Cuiabá, bolsista PROEX Everton Gomes Queiroz Aluno

Leia mais

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2)

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IT836

Leia mais

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I DEFINIÇÃO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO DE

Leia mais

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO DA POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MISTURA DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR E RESÍDUOS DE PNEUS NA CONFECÇÃO DE CONCRETOS E PAVERS PARA PAVIMENTAÇÃO

Leia mais

"Água e os Desafios do. Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO.

Água e os Desafios do. Setor Produtivo EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. "Água e os Desafios do Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PAPEL DE CADA UM É o desenvolvimento que atende às necessidades

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

COLETA SELETIVA VIDRO

COLETA SELETIVA VIDRO PROJETO COLETA SELETIVA VIDRO Florianópolis, 29 de abril de 2013 Assessoria Técnica - ASTE Departamento Técnico DPTE 2 1. CONTEXTUALIZAÇÃO As obrigações impostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos

Leia mais

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2010 22 a 26 de novembro. São Paulo - SP - Brasil

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2010 22 a 26 de novembro. São Paulo - SP - Brasil XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Título do Trabalho: Reciclagem de Porcelanas danificadas para confecção de placas de concreto

Leia mais

Estudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto

Estudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto Estudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto Adair José Magalhães 1 Élcio Cassimiro Alves 2 Resumo O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a viabilidade técnica

Leia mais

ESTUDO DE CASO TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM ESTRUTURAS PRÉ- MOLDADAS CASE STUDY - TRACES OF CONCRETE FOR USE IN PREMOULDED STRUCTURES

ESTUDO DE CASO TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM ESTRUTURAS PRÉ- MOLDADAS CASE STUDY - TRACES OF CONCRETE FOR USE IN PREMOULDED STRUCTURES ESTUDO DE CASO TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM ESTRUTURAS PRÉ- MOLDADAS CASE STUDY - TRACES OF CONCRETE FOR USE IN PREMOULDED STRUCTURES Cleriston Barbosa da Silva (1), Dary Werneck da Costa (2), Sandra

Leia mais

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RECICLADOS DE CERÂMICA VERMELHA

UTILIZAÇÃO DE RECICLADOS DE CERÂMICA VERMELHA UTILIZAÇÃO DE RECICLADOS DE CERÂMICA VERMELHA OLIVEIRA, André, S.¹ Discente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva- FAIT SANTOS, Ivan, R.² Docente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias

Leia mais

Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha GTZ

Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha GTZ PROJETO COMPETIR Projeto COMPETIR Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha SENAI GTZ SEBRAE OBJETIVO Ampliar a competitividade das empresas da cadeia produtiva da Construção Civil, visando:

Leia mais

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS Vicente Coney Campiteli (1); Sérgio Luiz Schulz (2) (1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, vicente@uepg.br

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência Página 1 de 9 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 01 20/05/2009 30/09/2009 16/12/09 Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Resíduos de Construção e. Vanderley M. John Dr.Eng., Prof. Associado Depto. Eng. Construção Civil Escola Politécnica da USP

Resíduos de Construção e. Vanderley M. John Dr.Eng., Prof. Associado Depto. Eng. Construção Civil Escola Politécnica da USP Resíduos de Construção e Demolição Vanderley M. John Dr.Eng., Prof. Associado Depto. Eng. Construção Civil Escola Politécnica da USP Roteiro Desenvolvimento sustentável Resíduos e desenvolvimento sustentável

Leia mais

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Geraldo Antônio Reichert Coordenador da Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

Leia mais

Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO-005-05-14. Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fevereiro/2014.

Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO-005-05-14. Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fevereiro/2014. Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO-005-05-14 Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fevereiro/2014. At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY Fevereiro de 2014 1 APRESENTAÇÃO...

Leia mais

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR CADERNO DE PROVA CARGO: ESTAGIÁRIO DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O presente Programa é um instrumento que visa à minimização de resíduos sólidos, tendo como escopo para tanto a educação ambiental voltada

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Para se implantar totalmente um processo verde precisamos de produtos químicos verdes, e que tenham sustentabilidade, temas já discutidos

Para se implantar totalmente um processo verde precisamos de produtos químicos verdes, e que tenham sustentabilidade, temas já discutidos PROCESSOS VERDES Para se implantar totalmente um processo verde precisamos de produtos químicos verdes, e que tenham sustentabilidade, temas já discutidos anteriormente, mas podemos iniciar o processo

Leia mais

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA. Cisterna Junho/2013

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA. Cisterna Junho/2013 P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Cisterna Junho/2013 Sendo a água doce um recurso natural escasso, as diversas questões a ela relacionadas são hoje motivo de preocupação em todo o mundo. Dentre

Leia mais

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná LEI Nº 12493-22/01/1999 Publicado no Diário Oficial Nº 5430 de 05/02/1999. Estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes a geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

Caixa de Inspeção e Interligação

Caixa de Inspeção e Interligação Caixa de Inspeção e Interligação Localização no website Tigre: Obra predial Esgoto CAIXA DE INSPEÇÃO e/ou Obra predial Águas Pluviais CAIXA DE INTERLIGAÇÃO Função/Aplicação: Caixa de Inspeção: destinada

Leia mais

MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT

MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT Bibliografia de Referência Manual de Dosagem

Leia mais

ULC/0417 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. 1.0 18/08/09 Ajuste de layout para adequação no sistema eletrônico.

ULC/0417 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. 1.0 18/08/09 Ajuste de layout para adequação no sistema eletrônico. CONTROLE DE REVISÃO Código do Documento: Nome do Documento: ULC/0417 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Responsável pela Elaboração: Gerente de Segurança e Meio NE/SE Responsável

Leia mais

III-006 PROPOSTA DE GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, PARA DOIS MUNICÍPIOS DE SERGIPE

III-006 PROPOSTA DE GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, PARA DOIS MUNICÍPIOS DE SERGIPE III-006 PROPOSTA DE GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, PARA DOIS MUNICÍPIOS DE SERGIPE José Daltro Filho (1) Engenheiro Civil (UFBA,1975); Doutor em Engenharia (Hidráulica/Saneamento-EESC-USP,

Leia mais

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Geraldo Resende) Estabelece a Política Nacional de Captação, Armazenamento e Aproveitamento de Águas Pluviais e define normas gerais para sua promoção. O Congresso Nacional

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO N. 307, DE 05 DE JULHO DE 2002 Alterações: Resolução CONAMA n. 348, de 16.08.04 Resolução CONAMA n. 431, de 24.05.11 Resolução CONAMA n. 448, de 18.01.12 Resolução

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS Katrine Krislei Pereira Engenharia Civil CEATEC krisleigf@hotmail.com Resumo:

Leia mais

Informa INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA SEPARADOR DE AREIA E ÓLEO A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Informa INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA SEPARADOR DE AREIA E ÓLEO A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Informa INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA SEPARADOR DE AREIA E ÓLEO A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Introdução A coleta e o tratamento de esgotos contribuem

Leia mais

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC.

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Comprometida com a qualidade e o desenvolvimento dos nossos produtos investimos continuamente

Leia mais

Já foi o tempo em que podíamos considerar de lixo os resíduos sólidos urbanos

Já foi o tempo em que podíamos considerar de lixo os resíduos sólidos urbanos RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Já foi o tempo em que podíamos considerar de lixo os resíduos sólidos urbanos pois, com as palavras do Aurélio, lixo são coisas inservíveis, o que indica a sua inexistência, uma

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

Gerenciamento de Resíduos

Gerenciamento de Resíduos Gerenciamento de Resíduos ANVISA RDC 306/04 - REGULAMENTO TÉCNICO PARA GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE veronica.schmidt@ufrgs.br O perigo do lixo hospitalar. Resíduos biológicos - culturas de microrganismos

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

Parede de Garrafa Pet

Parede de Garrafa Pet CONCEITO As paredes feitas com garrafas pet são uma possibilidade de gerar casas pré fabricadas através da reciclagem e é uma solução barata e sustentável. As garrafas pet são utilizadas no lugar dos tijolos

Leia mais

CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO. Prof. Ruy Alexandre Generoso

CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO. Prof. Ruy Alexandre Generoso CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO Prof. Ruy Alexandre Generoso É um dos materiais mais importantes de engenharia usado em construções. É usado nos mais variados tipos de construções tais como: barragens,

Leia mais

Doutorando do Departamento de Construção Civil PCC/USP, São Paulo, SP paulo.barbosa@poli.usp.br 2

Doutorando do Departamento de Construção Civil PCC/USP, São Paulo, SP paulo.barbosa@poli.usp.br 2 Influência de ciclos de molhamento e secagem, da altura e do posicionamento de pilares no teor de íons cloreto presentes no concreto de estrutura com 30 anos de idade Paulo Barbosa 1, Paulo Helene 2, Fernanda

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Tijolos de solo-cimento, rochas ornamentais, absorção de água.

PALAVRAS CHAVE: Tijolos de solo-cimento, rochas ornamentais, absorção de água. ESTUDO DO FATOR ÁGUA/CIMENTO PARA A CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLÓGICOS DE SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESÍDUOS GERADOS NO BENEFICIAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS Natália de Oliveira SANTIAGO 1, Djane de Fátima

Leia mais

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto Item a ser atendido Exigência de norma Conforme / Não Conforme Área Impacto

Leia mais

5. Limitações: A argamassa Matrix Assentamento Estrutural não deve ser utilizada para assentamento de blocos silicocalcário;

5. Limitações: A argamassa Matrix Assentamento Estrutural não deve ser utilizada para assentamento de blocos silicocalcário; A argamassa Matrix Assentamento Estrutural é uma mistura homogênea de cimento Portland, agregados minerais com granulometria controlada e aditivos químicos. 3. Indicação: Excelente para assentamento de

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012 Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, para dispor sobre as Áreas de Preservação Permanentes em áreas urbanas. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM ESCÓRIA DE ACIARIA PARA ALVENARIAS

COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM ESCÓRIA DE ACIARIA PARA ALVENARIAS COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM ESCÓRIA DE ACIARIA PARA ALVENARIAS Tatiana Nunes Oliveira CEFET-MG Ricardo André Fiorotti Peixoto CEFET-MG Viviane de Jesus Gomes Alves CEFET - MG Introdução

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE PASSEIO PÚBLICO

MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE PASSEIO PÚBLICO MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE PASSEIO PÚBLICO AGUA BOA - MT AGROVILA SANTA MARIA Rua Projetada A - B - C Avenida Projetada - LD e LE 3.1 - CALÇADA 3.1.1- Introdução Calçamentos são elementos complementares

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL MENDONÇA, Ana Maria Gonçalves Duarte. Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: Ana.duartemendonca@gmail.com RESUMO

Leia mais

Concreto de Cimento Portland

Concreto de Cimento Portland Definição: é o material resultante da mistura, em determinadas proporções, de um aglomerante - cimento Portland - com um agregado miúdo - geralmente areia lavada -, um agregado graúdo - geralmente brita

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

REUTILIZAÇÃO 100% Engenheiro Químico Celso Luís Quaglia Giampá

REUTILIZAÇÃO 100% Engenheiro Químico Celso Luís Quaglia Giampá REUTILIZAÇÃO 100% Engenheiro Químico Celso Luís Quaglia Giampá PROJETO FÊNIX IMPLANTANDO SOLUÇÃO GERENCIAMENTO DOS RSU EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONTINUADA NA POPULAÇÃO COLETA SELETIVA PARA RESÍDUOS SECOS E ÚMIDOS

Leia mais

Estudo do Mecanismo de Transporte de Fluidos de Concretos Auto-Adensáveis. -Mendes,M.V.A.S.; Castro, A.; Cascudo, O.

Estudo do Mecanismo de Transporte de Fluidos de Concretos Auto-Adensáveis. -Mendes,M.V.A.S.; Castro, A.; Cascudo, O. Estudo do Mecanismo de Transporte de Fluidos de Concretos Auto-Adensáveis -Mendes,M.V.A.S.; Castro, A.; Cascudo, O. Maceió-Alagoas outubro/2012 Objetivos do Trabalho - Avaliar se a trabalhabilidade do

Leia mais

BLOCOS, ARGAMASSAS E IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1

BLOCOS, ARGAMASSAS E IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1 Escola Politécnica da USP PCC 2515 Alvenaria Estrutural BLOCOS, ARGAMASSAS E GRAUTES Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS! DETERMINA CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA PRODUÇÃO! peso e dimensões

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. II Seminário Estadual de Saneamento Ambiental

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. II Seminário Estadual de Saneamento Ambiental MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA II Seminário Estadual de Saneamento Ambiental Regularização fundiária em áreas de preservação permanente APPs em zona urbana: uma proposta de gestão ALEXANDRE

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO PARA FABRICAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PAVERS

PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO PARA FABRICAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PAVERS PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO PARA FABRICAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PAVERS XV INIC / X EPG - UNIVAP 2011 Emerson Carlos Miranda Cavalcanti1, Rogério Penna Forte

Leia mais