RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJETO DE EXECUÇÃO DO PARQUE EÓLICO DE MARVILA II RESUMO NÃO TÉCNICO. ENEÓLICA - Energia e Ambiente, S.A.

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1 RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJETO DE EXECUÇÃO DO PARQUE EÓLICO DE MARVILA II RESUMO NÃO TÉCNICO ENEÓLICA - Energia e Ambiente, S.A. Abril 2017

2 RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJETO DE EXECUÇÃO DO PARQUE EÓLICO DE MARVILA II Ref. t Resumo Não Técnico Revisão 1 ENEÓLICA Energia e Ambiente, S.A (O presente estudo foi desenvolvido segundo as metodologias da STRIX, Lda, pelo que o seu uso está limitado aos fins a que se destina pelo seu cliente)

3 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO Identificação do Projeto, do Proponente, da Entidade Licenciadora e da Autoridade de AIA Responsabilidade pelo RECAPE ANTECEDENTES DESCRIÇÃO PROJETO DE EXECUÇÃO Descrição do Projeto Programação Temporal CONFORMIDADE COM A DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL BALANÇO CONCLUSIVO ANEXOS Declaração de Impacte Ambiental Planta de Enquadramento Local PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. i

4 Página propositadamente deixada em branco pág. ii / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

5 1 INTRODUÇÃO O presente documento constitui um resumo das informações constantes do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) (identificação do projeto, proponente, entidade licenciadora ou competente para autorização; antecedentes; localização acompanhada de cartografia, objetivo e descrição do projeto e verificação da conformidade com a Declaração de Impacte Ambiental) que se destina a ser publicado e divulgado para efeitos de participação pública. 1.1 Identificação do Projeto, do Proponente, da Entidade Licenciadora e da Autoridade de AIA Identificação do Projeto O presente documento é denominado de Resumo Não Técnico do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) do projeto do Parque Eólico de Marvila II São Mamede que tem como função verificar a concordância entre o projeto de execução, em todas as suas componentes, e as medidas de minimização e compensação, bem como os planos de monitorização e ainda as recomendações que constam na Declaração de Impacte Ambiental (DIA). A Declaração de Impacte Ambiental (DIA) foi emitida em 26 de Junho de 2015, após o procedimento de Avaliação do projeto, em fase de estudo prévio. A DIA foi emitida Favorável Condicionada a: 1. Não utilizar as posições dos aerogeradores T1, T2, T7, A, E e F. 2. As posições T6 e T8 devem sofrer um ligeiro ajuste na ordem das dezenas de metros de afastamento aos valores naturais identificados, respectivamente, para Este e Sudeste. 3. Não utilizar o acesso a construir entre o acesso da sunestação da solução vase eo aerogerador T6. 4. Não utilizar o acesso proposto que liga o aerogerador T4 à subestação (solução base). 5. Não utilizar nenhuma das localizações propostas para a subestação, nem da solução base nem da solução alternativa. A DIA é apresentada em anexo ao presente documento. Identificação da Entidade Proponente PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 1

6 O proponente do projeto é a empresa com designação social de ENEÓLICA, Energia e Ambiente S.A., sendo uma subsidiária do Grupo Lena. A ENEÓLICA é uma sociedade que se dedica à produção de energia elétrica utilizando fontes renováveis, cuja atividade consiste na promoção, construção e operação de parques eólicos. Contactos Promotor: Eneólica Energias Renováveis e Ambiente, SA Morada: Apartado 1004 PC Santa Catarina da Serra Portugal Telefone: Fax: geral@eneolica.pt Nº fiscal: Identificação da Entidade Licenciadora ou Competente para Autorização A entidade licenciadora do projeto de instalações elétricas do PEM II é a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), tutelada pelo Ministério da Economia. A Câmara Municipal da Batalha é a entidade licenciadora das obras de construção civil do Parque Eólico de Marvila II - São Mamede. De acordo com a subalínea ii), da alínea a) do número 1 do Artigo 8º do Decreto-Lei n.º 151- B/2013, de 31 de Outubro, a entidade competente para a autorização é a Agência Portuguesa de Ambiente, dado a tipologia do projeto ser enquadrável na alínea i), do número 3 do Anexo II do referido diploma (Aproveitamento da energia eólica para produção de eletricidade). 1.2 Responsabilidade pelo RECAPE Na elaboração do RECAPE está envolvida uma equipa pluridisciplinar, da empresa STRIX, Ambiente e Inovação, Lda., que já tinha elaborado o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do presente projeto em fase de estudo prévio. A elaboração dos trabalhos resultantes do RECAPE decorreu entre 20 de Fevereiro e 19 de Abril de pág. 2 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

7 2 ANTECEDENTES De acordo com o Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de Outubro, através da alínea b) do n.º 3 do seu artigo 1º, encontra-se definido que os projetos constantes do anexo II do referido diploma estão sujeitos a AIA, nos termos previstos no diploma, designadamente no ponto 3, alínea i), em que este projeto se inclui. Assim, o projeto que visa o aproveitamento de energia eólica para produção de eletricidade careceu em fase de estudo prévio, de procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, uma vez que se localizava a uma distância inferior a 2 km de outros parques similares (nomeadamente parque eólico de Marvila I) e que adicionalmente 2 aerogeradores alternativos estavam projetados para uma área sensível. O estudo de impacte ambiental do projeto, em fase de estudo prévio, do parque eólico de Marvila II previa a seguinte solucão base e solução alternativa (de forma resumida): A solução base - implantação de 10 Aerogeradores (100 m de altura e 100 m de diâmetro do rotor) de 2 MW de potência. A linha elétrica interna é composta por um ramal aéreo de 20 kv, entre postes elétricos próximos dos aerogeradores 2 e o 3. A linha de interligação estava prevista a construção de um ramal (60 kv) a partir da subestação que ligará à linha elétrica de interligação de 60 kv existente (que interliga atualmente o parque eólico de Marvila I e que tem capacidade para interligar o futuro parque eólico de Marvila II) num ponto da freguesia de Fátima, concelho de Ourém; Solução alternativa - 6 aerogeradores alternativos (100 m de altura e 100 m de diâmetro do rotor) de 2 MW de potência, em que qualquer uma das posições destes aerogeradores alternativos poder ser uma alternativa a qualquer uma das 10 posições da solução base, em caso de inviabilidade ambiental. Contemplava cinco ramais aéreos internos de 20 kv (ligação aos aerogeradores alternativos e subestação alternativa), cujas extensões se indicam de seguida: a) A ligação entre postes elétricos próximos do aerogerador 4 e o aerogerador alternativo F (881,75 metro); b) A ligação entre postes elétricos próximos do aerogerador 2 e o aerogerador alternativo B (928,52 metro); PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 3

8 c) A ligação entre postes elétricos próximos do aerogerador 2 e o aerogerador alternativo C (1 278,46 metro), em que uma parte do traçado é comum com a ligação entre o aerogerador 2 e o aerogerador alternativo B; d) a ligação um poste elétrico próximo do aerogerador 8 e a subestação alternativa (1 412,40 metro); e) a ligação de um poste elétrico próximo do aerogerador 10 e a subestação alternativa (1 913,71 metro). O local de implantação de 2 aerogeradores alternativos do projeto situava-se dentro de uma Área Classificada do ponto de vista da conservação da natureza: O sítio PTCON Serras de Aire e Candeeiros incluído na Lista Nacional de Sítios classificados ao abrigo da Diretiva Habitats (Diretiva nº 92/43/EC transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º140/99, revogado pelo Decreto- Lei nº.49/2005, que transpôs para o direito interno português, as disposições das Diretiva do Conselho n.º 92/43/CEE de (relativa à preservação dos habitats naturais, fauna e flora selvagens) e n.º 79/409/CEE de (relativa à proteção das aves). O projeto encontra-se atualmente em procedimento de verificação da conformidade ambiental do projeto de execução de acordo com a Secção IV do Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de Outubro, tendo sido emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, a Declaração de Impacte Ambiental (DIA - Anexo 1 do presente RECAPE), Favorável Condicionada, a 26 de junho de A DIA estabeleceu os programas de monitorização a realizar, tendo sido realizadas até à presente data a monitorização pré-construção de quirópteros, de aves de rapina, de avifauna geral e de flora (apresentados em anexo ao RECAPE). O atual projeto de execução apresenta uma redução do número de aerogeradores e uma concentração das infraestruturas, adotando as condicionantes e medidas de minimização apresentadas na DIA. A tabela seguinte apresenta um resumo das principais alterações entre o projeto apresentado em fase de estudo prévio e o atual projeto de execução. Tabela 1 Principais diferenças, no que respeita aos elementos do projeto, entre projeto em fase de estudo prévio e projeto de execução Elementos do projeto Projeto estudo prévio Projeto projeto execução Produção útil 62,4 GWh/ano 65,11 GWh pág. 4 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

9 Elementos do projeto estimada Aerogeradores Posto de transformação Edifício de comando Projeto estudo prévio 10 aerogeradores (2,0 MW cada) Torre 100 m; diâmetro pás 100 m; Fundação (cada) 255 m 2 ; plataforma de montagem (cada) 25 x 45 m Exterior Projeto projeto execução 6 aerogeradores (3,4 MW cada) Torre 116 m; Diâmetro pás 122 m; Fundação (cada) 314,16 m 2 ; Plataforma de montagem (cada) 60 x 30 m Interior Área 96 m 2 Subestação Área m 2 Área 173 m 2 Posto de corte (EDP) Rede de cabos Acessos Estaleiro Ponto de interligação Linha elétrica Tensão 20 kv; Extensão m A beneficiar 4,04 km; A construir 2,17 km Largura acessos 5,0 m Área m 2 (área anteriormente ocupada pelo estaleiro associado à construção do parque eólico de Marvila I) Ligação num apoio da linha (60 kv) que liga o PE de Marvila I (existente) à subestação de Fátima Linha elétrica de interligação do projeto ao apoio da linha (60 kv); Tensão 60 kv; Extensão 800 m. Linhas aéreas internas; Extensão 775 m; Área m 2 Tensão 20 kv; Extensão m A beneficiar 4,86 km; A construir 0,98 km; Largura acessos 5,0 m Área m 2 (área anteriormente apresentada como alternativa no EIA) Ligação num apoio da linha (60 kv) que liga o PE de Marvila I (existente) à subestação de Fátima Linha elétrica de interligação do projeto ao apoio da linha (60 kv); Tensão 60 kv; Extensão 40 m; Tensão 20 kv Linhas aéreas internas - Inexistentes Uma descrição detalhada do projeto de execução é apresentada em anexo ao RECAPE. PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 5

10 3 DESCRIÇÃO PROJETO DE EXECUÇÃO 3.1 Descrição do Projeto O projeto do Parque Eólico de Marvila II destina-se exclusivamente à produção de energia elétrica a partir de uma fonte renovável e não poluente (o vento), sendo instalado a altitudes aproximadas entre 450 e 520 m. O projeto do Parque Eólico de Marvila II contempla: 6 aerogeradores (rotor de 3 pás); Mastros de medição meteorológica; Edifício de comando e subestação; Posto de corte; Acessos e plataformas dos aerogeradores; Rede enterrada de cabos elétricos. Na tabela seguinte são apresentadas as coordenadas de implantação dos aerogeradores, consideradas no projeto de execução. Tabela 2 - Coordenadas dos locais deimplantação dos aerogeradores (projeto de execução do parque eólico de Marvila II). AG - aerogerador Coordenadas (PT-TM06/ETRS89) X Y AG , ,95 AG , ,00 AG , ,36 AG , ,76 AG , ,00 AG , ,00 Cada aerogerador é constituído por uma torre com cerca de 116 m de altura, com diâmetro na base de cerca de 4,3 m. Esta torre é construída em aço, dispondo no seu topo de uma cabina giratória, contendo o gerador e dando apoio ao rotor de 3 pás com cerca de 122 m de diâmetro. A fundação de cada torre é realizada em betão armado com planta de base circular de 22 m de pág. 6 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

11 diâmetro, sendo que o volume de terras escavado para a sua execução é posteriormente recolocado sobre a sapata. O edifício de comando destina-se à instalação dos quadros elétricos de comando, controlo e proteções, e das celas interiores da subestação. Anexo ao edifício de comando ficará a subestação, recinto vedado, tendo em vista a proteção das pessoas, animais e dos equipamentos de alta tensão aí instalados e também o ecoponto, devidamente enclausurado. Haverá ainda um edifício no recinto do posto de corte, que se localizará contíguo à subestação e o qual será definido e da responsabilidade da EDP Distribuição. O posto de corte ficará situado no interior de um recinto vedado com pórticos para fazer ligação da subestação do parque eólico à linha elétrica aérea da EDP existente. O recinto vedado terá características muito similares à da subestação já descrita no ponto anterior. Quanto ao edifício do posto de corte, este será um pequeno volume de dimensões em planta a definir e de 3 m de altura. As vias de acesso têm uma extensão total de cerca de m, dos quais: 863 m serão em caminhos existentes a melhorar; 978 m serão em caminhos novos a construir, com as características idênticas às vias dos melhoramentos dos caminhos existentes. Uma descrição detalhada pode ser consultada no projeto de execução de construção civil, em anexo ao RECAPE. 3.2 Programação Temporal É previsível que a fase de planeamento da construção se inicie em setembro de 2017 (diligências de aprovisionamento). A fase de construção civil deverá iniciar-se no final de setembro de 2017 e terminar em julho de A fase de exploração decorrerá durante um período de pelo menos 20 anos, após a finalização da fase de construção. A fase de desativação terá previsivelmente uma duração de quatro meses, tendo como objetivo a reposição das condições iniciais do local aquando da sua implantação. PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 7

12 4 CONFORMIDADE COM A DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL A DIA (apresentada em anexo) apresenta um conjunto de medidas de minimização que foram incorporadas no projeto de execução, ou a concretizar nas fases de construção, exploração e desativação, bem como diversos planos de monitorização. A disposição espacial do projeto de execução do projeto de de execução do parque eólico de Marvila II é apresentada em anexo. Comparativamente ao proposto em estudo prévio, no atual projeto de execução verifica-se uma redução do número de aerogeradores, alteração do modelo dos mesmos, assim como uma concentração das infraestruturas. A alteração verificada foi determinada pela conformidade com a DIA, nomeadamente com as condicionantes e elementos a apresentar em fase de RECAPE. Os elementos a entregar em RECAPE (indicados na DIA) seguem em anexo ao mesmo, como sejam: Reconfiguração da disposição espacial do projeto considerando as condicionantes da DIA ao projeto e os aspetos relacionados com acessos, localização da subestação e ligação da mesma à linha elétrica de interligação existente (60 kv); Demonstração do cumprimento do Regulamento Geral do Ruído na nova disposição espacial do projeto, considerando os impactes cumulativos com o parque eólico de Marvila I; Resultados da prospeção arqueológica sistemática do local de implantação de todas as componentes de projeto e apresentar nova avaliação de impactes patrimoniais; Estudo geológico e geotécnico de pormenor, com avaliação arqueológica em caso de deteção de vazios ou de zonas de dissolução preenchidas por materais argilosos; Garantia de salvaguarda pelo registo arqueológico da totalidade dos vestígios e contextos a afetar diretamente pela obra; Foi também elaborado o Plano de Recuperação de Áreas Intervencionadas, nomeadamente os acessos internos aos aerogeradores, as valas de cabos de ligação dos aerogeradores à subestação, das plataformas de montagem e das fundações dos aerogeradores e a área do estaleiro, através do revestimento com terra vegetal das áreas regularizadas a fim de assegurar a recolonização natural destas áreas pela vegetação autóctone. Este plano ainda prevê o acompanhamento das condições do revestimento natural das áreas intervencionadas. pág. 8 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

13 No RECAPE consta a apresentação de um Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra (PAAO) e uma Planta de Condicionamentos tendo como objetivo o cumprimento de normas aplicáveis e a legislação em vigor, bem como a verificação do cumprimento das medidas de minimização propostas na DIA. A aplicação destas será sempre da responsabilidade do Adjudicatário da Obra e o PAAO deverá ser incluído no caderno de encargos. O PAAO engloba toda a área de intervenção do projeto, bem como o acesso ao parque eólico, durante a fase de construção. Estes planos serão executados por técnicos especialistas nestas áreas. Estes técnicos estarão em coordenação com o adjudicatário e o dono da obra, na fase de construção e com o promotor na fase de exploração, a fim de serem tomadas as todas as diligências previstas nos mesmos, no sentido do seu cabal cumprimento. Em todos os eles foram descritos os objetivos a atingir, os métodos a utilizar e a calendarização dos trabalhos, conforme o estipulado na DIA. Foram ainda apresentados de forma detalhada os planos de monitorização da fauna, flora e ambiente sonoro no âmbito do procedimento de pós-avaliação. Neste documento são definidas as tarefas e pressupostos metodológicos que deverão ser considerados nas atividades de monitorização e que deverão ser levadas a cabo nas fases de pré-construção, construção e exploração associadas ao projeto do parque eólico de Marvila II. Adicionalmente são também apresentados em anexo ao RECAPE, os resultados da monitorização do ano 0 (pré-construção) referentes à fauna e flora, desenvolvida na área de estudo do projeto (fase de estudo prévio) do parque eólico de Marvila II. O projeto de execução do parque eólico, na Memória Descritiva e Justificativa, contempla e respeita as medidas da DIA correspondentes à fase de projeto, assim como o Caderno de Encargos integra as medidas da DIA referentes à fase de construção. PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 9

14 5 BALANÇO CONCLUSIVO O projeto do parque eólico de Marvila ii foi submetido a procedimento de avaliação em fase de estudo prévio. A 26 de junho de 2015 a DIA foi emitida Favorável Condicionada à implementação de alterações à disposição espacial do mesmo e ao cumprimento das medidas nela constantes. Foi demonstrado no RECAPE o cumprimento de todas as medidas da DIA, assim como a análise da sua conformidade com os elementos do projeto de execução. Com as medidas de minimização assumidas ao nível do projeto de execução, de acordo com o estabelecido na DIA, compatibiliza-se a implantação do mesmo dentro da área proposta, contribuindo de forma sustentada para o reforço nacional da energia produzida a partir de um recurso renovável. Salvo melhor entendimento, considera-se que as alterações não originam novos impactes nem agravam/potenciam os anteriormente identificados, contribuindo para uma redução da significância dos impactes negativos identificados no estudo de impacte ambiental, fase de estudo prévio, nomeadamente no que respeita aos fatores ambientais sistemas ecológicos (fauna e flora), paisagem, socioeconomia e ambiente sonoro, enquanto resultado da redução do número de aerogeradores e concentração de infraestruturas. pág. 10 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

15 Página propositadamente deixada em branco PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 11

16 6 ANEXOS 6.1 Declaração de Impacte Ambiental pág. 12 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

17 Página Propositadamente Deixada em Branco PARQUE EÓLICO DE MARVILA II/ RECAPE Resuno Não Técnico / Abril 2017 / pág. 13

18 6.2 Planta de Enquadramento Local pág. 14 / Abril 2017 / RECAPE Resuno Não Técnico / PARQUE EÓLICO DE MARVILA II

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