ACTA N.º 22/2005 Reunião ordinária da Câmara Municipal de Gouveia, realizada no dia vinte e oito de Novembro de dois mil e cinco.

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1 ACTA N.º 22/2005 Reunião ordinária da Câmara Municipal de Gouveia, realizada no dia vinte e oito de Novembro de dois mil e cinco Aos vinte e oito dias do mês de Novembro de dois mil e cinco, nesta Cidade de Gouveia, edifício dos Paços do Concelho e Sala das Reuniões, pelas quinze horas e trinta minutos, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de Gouveia, estando presentes os Excelentíssimos Senhores, Dr. Álvaro dos Santos Amaro, como Presidente, Dr. João Paulo Mendes Agra, Dr. António Carlos Sousa Gomes da Silva Peixoto, Dr. Maximino Ambrósio, Dra. Ana Maria Mendes de Oliveira, Dr. Luís Manuel Tadeu Marques, Dra. Cristina Maria Ferreira Garcia, Vereadores, Eng.º António Manuel Monteiro Mendes, Chefe da Divisão de Infraestruturas e Ambiente, comigo Alice Oliveira Ferrão Quintela, Chefe da Divisão de Finanças, Património e Aprovisionamento Verificando-se que a Câmara estava reunida em número legal suficiente para deliberar, pelo Senhor Presidente foi declarada aberta a reunião APROVAÇÃO DE ACTAS: - Tendo-se procedido à leitura da acta n. o 21/2005, foi a mesma aprovada por unanimidade. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Verificando-se a presença de público na sala, o Senhor Presidente da Câmara começou por saudá-lo, dando-lhe de imediato a palavra )- Dra. Sandra Almeida, Vice-Presidente do Conselho Consultivo da Escola Secundária de Gouveia:- Veio manifestar o seu desagrado relativamente à situação que ainda não foi contemplada pelo Municipio e que se prende com os transportes escolares. Disse ainda que os circuitos e horários dos transportes escolares eram, muitas vezes, alterados pelas Empresas Transportadoras, sem que a escola tivesse conhecimento. Que nas Freguesias de Arcozelo da Serra e Cativelos os alunos saiam de casa às 7:15 horas e só voltavam cerca das 19:15 horas, ou seja, estariam 12 horas fora de casa, porque a empresa Marques em vez dos 6 autocarros que se comprometeu a disponibilizar tinha apenas 5 a fazer os circuitos. Considerou que a prática deste horário até ao final do ano lectivo 1

2 seria prejudicial para os alunos. Referiu ainda que as condições dos autocarros não eram as melhores, porquanto chovia lá dentro e muitas vezes devido ao excesso de lotação os alunos faziam o percurso em pé até à escola. O Senhor Presidente interveio perguntando se estes problemas já tinham sido colocados a alguns dos Senhores Vereadores da actual Câmara, ao que a Senhora Professora respondeu não ter tido ainda oportunidade para isso. O Senhor Presidente considerou que já o deveria ter feito, embora o recurso à reunião pública fosse também uma boa maneira de expôr assuntos e que muitos foram efectivamente resolvidos na hora. Considerou contudo, importante que entre instituições, devesse existir uma relação franca, aberta e objectiva, que permitisse resolver os problemas diários, sem necessidade de esperar pelas reuniões públicas. Disse ainda que se encontrava bastante preocupado, com o problema dos alunos serem transportados em pé e também por chover dentro dos autocarros. No entanto, a nível dos circuitos, era de opinião que a Câmara nada tinha a ver com esse assunto, pois, estes, teriam sido definidos pela Escola, bem como os horários, os quais vinham sendo alterados pelos próprios estabelecimentos de ensino e que tinham de ser compatibilizados com a empresa. Afirmou ainda que a Câmara apenas financiava o serviço, não tendo de se intrometer com os horários, nem com os circuitos, essa preocupação teria de ser da escola, que deveria definir os circuitos que menos prejuízos trouxessem aos alunos. O Senhor Ângelo Gomes, responsável pela área dos transportes escolares da Escola Secundária de Gouveia, pediu a palavra, referindo que os circuitos foram negociados em Fevereiro com a Câmara Municipal, após várias reuniões com o Conselho Consultivo. No mês de Maio foi enviado à Câmara Municipal um mapa sobre o modo correcto de funcionamento dos transportes escolares, que nunca foi posto em prática. Posteriormente foi enviado um outro mapa pela empresa Marques apenas com os horários praticados durante a manhã e almoço, não 2

3 fazendo qualquer referência aos da tarde. Quanto aos horários praticados pela Empresa Berrelhas disse não ter qualquer conhecimento. Esclareceu ainda que, no anterior mandato, a resolução destes problemas era da responsabilidade do Dr. Rogério, o qual os remetia sempre para a Dra. Fernanda. O Senhor Presidente interveio referindo que o Senhor Vereador Dr. Rogério Figueiredo, foi quem sempre se ocupou e bem, deste assunto, com o qual o Senhor Ângelo concordou e reconheceu que tanto este Executivo, como o anterior, sempre se empenharam na questão dos Transportes Escolares. No entanto, a resposta que aquela Técnica tem dado, actualmente, é a de que o Senhor Presidente ainda não distribuíra o pelouro dos transportes. O Senhor Presidente aproveitou para informar que já havia assinado o despacho de delegação de competências, sobre o qual seria dado conhecimento em primeiro lugar, aos Senhores Vereadores, de modo a que a partir dessa data, todos ficariam a saber os pelouros de cada um. Pediu desculpa aos presentes pelas ocorrências e acrescentou que acima dos Vereadores existe o Presidente da Câmara que poderia ter ajudado a resolver alguns dos problemas apresentados. Deste modo, o Senhor Presidente deu instruções à Senhora Vereadora Dra. Ana Maria, no sentido de ser marcada uma reunião conjunta, entre a Câmara Municipal de Gouveia, o Conselho Consultivo da Escola Secundária e as Empresas de Transportes, Marques e Berrelhas para tratarem dessas questões )- Senhor Leonel, Representante da Associação de Pais da Escola Secundária de Gouveia:- Veio solicitar à Câmara o alargamento do abrigo, junto à Escola que passaria pela colocação de uma cobertura maior e resguardos laterais, dado este se tornar demasiado pequeno para todos os alunos que aguardam pelos transportes. O Senhor Presidente referiu que esse assunto iria ser analisado de modo a encontrar a solução mais adequada. 3

4 O Senhor Leonel pediu ainda ao Senhor Presidente para que intercedesse junto da DREC, dado ser um assunto da competência desta, no sentido de ser feito um arranjo no pavimento interior da escola, onde os alunos praticam desporto. O Senhor Presidente referiu que esse problema do pavimento seria colocado ao Senhor Director Regional logo que possível, o qual se tem mostrado sempre disponível aos pedidos da Câmara )- Senhor Júlio Albuquerque: 1)- Reuniões Públicas:- Desejava, na qualidade de munícipe e cidadão, ser informado da sua petição em poder assistir às reuniões públicas da Câmara Municipal desde o princípio até ao fim. O Senhor Presidente informou não estar em condições de lhe dar a resposta, embora tudo apontasse nesse sentido. O Senhor Vereador Carlos Peixoto interveio dizendo que, quando na lei se diz que é pública, o legislador não se referia a este caso, contudo o n.º 4 do art.º 84.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, menciona que... a nenhum cidadão é permitido... intrometer-se nas discussões e aplaudir ou reprovar as opiniões emitidas, as votações feitas e as deliberações tomadas... o que pressupõe que os cidadãos possam assistir. 2)- Cerca da Câmara:- Em 10 de Março de 1994, a Câmara Municipal de Gouveia, emitiu um alvará de loteamento, através do qual foi licenciado o prédio sito na Cerca da Câmara, onde o Senhor Júlio reside, e que não se encontra concluído. A área pública de lazer, continua por acabar, bem como os estacionamentos permanecendo há bastante tempo em baldio. O Chefe de Divisão de Infraestruturas e Ambiente, Senhor Eng.º António Mendes, interveio referindo que, sujeito a confirmação e averiguação dos elementos técnicos, o alvará enquadrará a consignação de áreas já existentes aos respectivos usos. 3)- Colocação de lâmpadas:- Solicitou ao Senhor Presidente que providenciasse junto dos serviços no sentido de serem colocadas lâmpadas nos candeeiros das 4

5 escadas do Senhor do Calvário. O Chefe de Divisão interveio dizendo que essa é uma situação que tinha que ser reparada, mas que repetidamente vem acontecendo o mesmo episódio com a aplicação das lâmpadas nos pimenteiros do Largo do Senhor do Calvário, seguidas da sua destruição frequente. 4)- Plano de Urbanização:- Por último, gostaria de ser informado sobre o desenrolar do processo de revisão do Plano de Urbanização, uma vez que, de há dezoito anos a esta parte, se vê impossibilitado de realizar qualquer obra num terreno do qual é proprietário, e que fica situado ao lado do edifício América. Tem pago a respectiva contribuição autárquica como zona urbana, mas dado estar classificado como zona verde de protecção, não pode auferir nenhum rendimento com o terreno em causa. O Senhor Presidente compreendeu a preocupação do Senhor Júlio, informando que, em princípio, terá que haver um novo inquérito público, sendo que a previsão para o Plano de Urbanização estar concluído seria no final de O Senhor Júlio aproveitou ainda para dizer que terá cedido ao Instituto de Estradas, através de expropriação, parte do referido terreno a fim de realizarem as obras de alargamento da EN232. Mas durante os trabalhos de construção derrubaram-lhe o muro, no entanto, ao contrário do que aconteceu com outros proprietários, como por exemplo a EDP, o IEP não pretendem reconstrui-lo, em contrapartida ofereceram-lhe um valor para esse fim, que o Senhor Júlio considera insuficiente. O Chefe de Divisão, Senhor Eng.º Mendes, referiu que o IEP fez as avaliações das expropriações com as mais valias, sendo que, o Senhor Júlio, deveria ter reclamado na altura própria em que recebeu esse valor. O Senhor Júlio respondeu que reclamou na devida altura, enviando quatro cartas registadas com aviso de recepção, sem que tivesse obtido qualquer resposta, pelo que não tem outra alternativa se não mover uma acção em tribunal contra o IEP. 5

6 A - INFORMAÇÕES DO SENHOR PRESIDENTE: )- DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS:- Deu conhecimento de que, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 65.º, e do nº.2 do artigo 69º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção que lhe foi introduzida pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de Janeiro, sem prescindir da coordenação global e da informação que lhe é devida nos termos do n.º 3 do artigo 69.º da referida Lei, procedeu à delegação das suas competências próprias e subdelegar parte das que lhe foram delegadas, de acordo com a deliberação de Câmara tomada na reunião ordinária de 14 de Novembro, nos Senhores Vereadores, Dra. Ana Maria Mendes de Oliveira e Dr. Luís Manuel Tadeu Marques, as competências constantes do despacho de 15 de Novembro de 2005, que se anexa à presente acta e dela fica a fazer parte integrante )- MÁRIO ALBERTO CANTARINHA:- Informou sobre o conteúdo da carta recebida por parte do Senhor Mário Alberto Cantarinha, natural de Folgosinho, a residir há já alguns anos em França, onde refere que a Câmara Municipal de Gouveia, na sua reunião ordinária de 22 de Novembro de 2001, deliberou proceder à aquisição de 350 livros da sua autoria, pelo valor de 20 euros cada, alegando na mesma que a Câmara ainda não procedeu ao pagamento de 120 exemplares, solicitando a liquidação do valor em divida, pelo que o Senhor Presidente deu instruções à Chefe de Divisão de Finanças no sentido de averiguar se os livros se encontram ou não pagos na totalidade )- SEGUROS:- Informou ainda de que havia recebido dois representantes da Companhia de Seguros Vitória, os quais lhe vieram propor a assinatura de um Acordo de Cobrança Ramo de Seguros de Vida, a descontar directamente no vencimento dos funcionários )- PESSOAL CONTRATADO: - Em relação à observação feita pelo Senhor Vereador João Paulo Agra na última reunião de câmara, sobre o aumento de despesa com o pessoal contratado a termo, o Senhor Presidente informou que desde o orçamento inicial até à 5.ª alteração orçamental o valor da referida 6

7 despesa foi sendo aumentada gradualmente, sendo o último reforço de ,00 Euros. Ainda no âmbito do solicitado pelos Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, o Senhor Presidente procedeu à entrega dos seguintes documentos: Organograma da Câmara Municipal de Gouveia, Lei Orgânica, Mapa de Empréstimos, Quadro de Pessoal, Dotações financeiras e Mapa de Entidades Credoras. B INTERVENÇÃO DO SENHOR VEREADOR JOÃO PAULO AGRA: O Senhor Vereador João Paulo Agra interveio para: 1)- Site:- Chamar a atenção para as duas imprecisões que o site do Município continham: 1.ª Nos resultados das eleições autárquicas, a informação que é dada não correspondia à verdade; 2.ª Não constava a composição da nova Assembleia Municipal, mantendo-se ainda a anterior. 2)- - Solicitou ao Senhor Presidente um endereço de para que o pudesse utilizar no exercício das suas funções de Vereador. 3)- GAP:- Tendo sido contactado por Técnicos da Câmara, e desconhecendo a qualidade em que os contactos tinham sido feitos, questionou se o Gabinete de Apoio à Presidência já se encontrava constituído. O Senhor Presidente informou que o referido Gabinete se encontra constituído pelo Senhor Nuno Santos - Adjunto, a Senhora Ana Vaz - Secretária e a Senhora Natacha Mendonça - Secretária do Senhor Vereador Luís Tadeu, não estando ainda nomeado o seu Chefe de Gabinete. 4)- Aquisição de Livros:- Por último, o Senhor Vereador teve conhecimento de que o Senhor Prof. José Luís Lopes, oficiou à Câmara no sentido da aquisição de alguns exemplares do seu livro editado recentemente, pretendendo ser informado sobre o procedimento adoptado. 7

8 O Senhor Presidente informou que à semelhança do que tem acontecido com outros autores, a Câmara irá ter o mesmo procedimento, pelo que em principio irá proceder à aquisição de alguns exemplares dessa obra. DELIBERAÇÕES A)- APROVAÇÃO DE PROTOCOLO:- Deliberou a Câmara, por unanimidade, aprovar a celebração de um Protocolo entre o Municipio de Gouveia, a ADRUSE, e a Associação Comercial de Gouveia, Seia e Fornos de Algodres, tendo em vista a consecução de diversas actividades de promoção dos produtos locais e das tradições associadas à época natalícia, nomeadamente a realização de um concurso de montras, a produção de uma feira da agricultura familiar, a execução de ateliers a desenrolarem-se numa tenda colocada no centro da cidade, bem como levar a efeito uma feira de produtos regionais (Protocolo que se anexa à presente acta e dela fica a fazer parte integrante). Esta deliberação foi aprovada em minuta de modo a produzir efeitos imediatos de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção que lhe foi introduzida pela Lei n.º 5 A/2002, de 11 de Janeiro. O Senhor Vereador João Paulo Agra não participou na discussão e votação deste ponto B)- SUSPENSÃO DO FUNCIONAMENTO DE ESCOLAS DO 1.º CICLO:- O Senhor Presidente informou o Executivo acerca da reunião efectuada em 9 de Novembro, com os Presidentes dos Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas de Gouveia e Vila Nova de Tazem, na qual lhe terá sido comunicada a intenção governamental de proceder à suspensão do funcionamento das Escolas do 1.º Ciclo de Figueiró da Serra, Nabais, Nabainhos, Ribamondego, Vila Cortês da Serra e Vila Franca da Serra, do Agrupamento de Gouveia; Cativelos, Passarela e Tazem, do Agrupamento de Vila Nova de Tazem. Posteriormente disse que o Município foi convidado e fez-se representar numa reunião com o Senhor Director Regional de Educação do Centro, no Governo Civil 8

9 da Guarda, onde foi apresentada a proposta de suspensão de escolas para o Distrito da Guarda e a respectiva fundamentação. As escolas em causa, designadas como escolas alvo, são escolas com frequência inferior a 10 alunos, ou com frequência inferior a 20 alunos e índice de insucesso superior a 11% nos últimos anos lectivos. Disse ainda que compete aos respectivos Presidentes dos Conselhos Executivos elaborar a proposta de suspensão e obter o parecer do Município. Foi neste âmbito que o Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Tazem solicitou a emissão de parecer que a seguir se transcreve e que a Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar: 1 - A suspensão do funcionamento das escolas do 1º ciclo pressupõe, também, a suspensão dos respectivos jardins de infância e a consequente necessidade de encaminhamento das crianças que os frequentam. 2 - Muito embora não se trate de escolaridade obrigatória, há contudo o dever de lhes proporcionar a continuidade do processo educativo que iniciaram. 3 - O número de crianças a transportar será, assim, substancial e em circuitos não contínuos. 4 - Tal implica a disponibilidade de meios de transporte, com as adaptações legalmente exigíveis para estas idades, e que este município ainda não possui, nem as empresas a operar no concelho. 5 - Durante o transporte é exigido que estas crianças sejam acompanhadas por um adulto, para além do condutor da viatura. 6 - Para além do transporte, é necessário garantir que a escola de encaminhamento garanta alimentação e o devido acompanhamento para os alunos. 7 - O Agrupamento de Gouveia só possui refeitórios escolares a funcionar em Folgosinho e Vinhó e nenhuma destas escolas fica no itinerário das escolas a suspender. 9

10 8 - O processo onera substancialmente os encargos do Município e não estão previstas medidas de compensação governamental. Em conclusão: 1 Pelo exposto e relativamente às escolas alvo do Agrupamento de Gouveia, entendemos que a Câmara Municipal deve manifestar uma oposição generalizada à suspensão de qualquer uma delas, quer pelo impacto social que irá causar, quer pela frequência média que apresentam (8 alunos), quer pela falta de condições objectivas para transportar e acompanhar crianças destes níveis etários, bem como pela ausência de uma escola que os possa receber, fornecerlhes o respectivo almoço e acompanhamento extracurricular adequado. 2 As escolas de Cativelos e Tazem, do agrupamento de Vila Nova de Tazem, devem manter uma frequência próxima dos 10 alunos, pelo que a sua suspensão deve merecer igual oposição. 3 Contudo, a situação da escola de Passarela, face à sua frequência (3 alunos), deve ser analisada em conjunto com o Conselho Executivo, os respectivos pais dos alunos e a Junta de Freguesia de Lagarinhos, estudar a possibilidade de encaminhar os alunos para uma outra escola, onde se lhes possa prestar o apoio e acompanhamento necessários, não tanto pelos custos monetários, mas por via de uma opção mais socializadora e em detrimento do seu isolamento. 4 Sugere-se, por fim, que as propostas de reajustamento da rede escolar do concelho sejam assumidas pela Câmara Municipal no âmbito do verdadeiro instrumento de definição e planificação que será a Carta Educativa C)- NOMEAÇÃO DOS TÉCNICOS DA CÂMARA MUNICIPAL PARA AS COMISSÕES DE VISTORIA:- Tendo em atenção que sempre que solicitada uma vistoria é necessário que a Câmara Municipal designe para o efeito os Técnicos seus representantes na comissão de vistorias, o que torna mais moroso o desenrolar do processo administrativo, e atendendo a todas as vantagens decorrentes de já haver nomeação global, quer a nível de técnicos, quer a nível das diferentes vistorias a realizar, delibera a Câmara, por unanimidade, nomear 10

11 para constituírem as comissões de vistorias enunciadas na proposta que se encontra anexa à presente acta e as que se tornem necessárias constituir, os seguintes técnicos: - Eng.º António Manuel Monteiro Mendes; - Eng.º José Luís Oliveira Mendes; - Arq.º João Maria Almeida Lima Falcão e Cunha; - António Agostinho Daniel Luís Fiscal Municipal; - François Manuel Santos Ferreira Fiscal Municipal. Esta deliberação foi aprovada em minuta de modo a produzir efeitos imediatos de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção que lhe foi introduzida pela Lei n.º 5 A/2002, de 11 de Janeiro D)- PEDIDO DE TAXAS DE PROTECÇÃO: - Foi presente à Câmara um pedido da Associação de Beneficência Popular de Gouveia, contribuinte n.º , solicitando que lhe seja concedido o regime de taxa de protecção no abastecimento de água, na sua Clínica de Medicina Física e de Reabilitação, sita na Av.ª Botto Machado, Gouveia. - Deliberado, por unanimidade, deferir o pedido de acordo com a informação dos Serviços, no sentido de que o valor da taxa a cobrar pelo metro cúbico de água seja efectuado ao abrigo do n.º 2 das Tarifas de Água em vigor Preço único, cada m 3-0, E)- INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL:- Ofício número 1598/DC-MSE/05, datado de 8 de Novembro, solicitando a emissão de parecer sobre a Iniciativa Local de Emprego Portaria 196-A/2001, de 10 de Março, referente a: - Manuel Jesus Martins; Deliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável, sem prejuízo da obrigatoriedade do seu licenciamento. 11

12 OBRAS A)- REDUÇÃO DE TAXAS: - De Comissão de Melhoramentos de Freixo da Serra, contribuinte n.º , solicitando a redução do pagamento de taxas referentes à 2.ª Prorrogação de Prazo das obras de Construção do Lar. - Deliberado, por unanimidade, deferir o pedido de acordo com a informação dos Serviços Jurídicos, beneficiando o requerente de uma redução de 90% do seu montante, uma vez que, se enquadra no previsto na alínea a), do n.º 3, do artigo 23.º do Regulamento das Edificações e Urbanizações, publicado no Apêndice n.º 27, do Diário da República II Série, n.º 37, de 13 de Fevereiro de REALIZAÇÃO DE DESPESAS RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA Foi presente o Resumo Diário da Tesouraria número 227, referente ao dia vinte e cinco de Novembro, pelo qual se verifica a existência dos seguintes saldos: Em Operações Orçamentais Cento e cinquenta e seis mil novecentos e vinte euros e oitenta e oito cêntimos ( ,88); Em Documentos Cinquenta e seis mil trezentos e sessenta e cinco euros e vinte e quatro cêntimos (56.365,24) Nos termos da legislação em vigor, ratificou a Câmara a realização de despesas a que se referem as requisições números 1293 a 1349, bem como os pagamentos no montante de seiscentos e três mil e sete euros e setenta e seis cêntimos ( ,76), a que se referem as Ordens de Pagamento números, 382, 383, 2863, 3088, 3511, 3771, 3772, 3809 a 3812, 3843 a 3849, 3885, 3886, 3926 a 3935, 4000, 4005 a 4007, 4028, 4030, 4032, 4034, 4045, 4046, 4050, 4051, 4059, 4060, 4063, 4065, 4067, 4069, 4079, 4080, 4090, 4091, 4099, 4107 a 4110, 4112, 4118, 4119, 4131, 4133, 4135/1 a 4150/1, 4151, 4154, 4155, 4162 a 4187, 4195, 4197, 4198, 4208 a 4210, 4217, 4219, 4220 a 4223, 4236 a 4243, 4245 a 4247, 4250 a 4252, 4255 a 4267, 4268/1 a 4268/7, 4269/1 a 4269/7, 4270/1 a 4270/7, 4271/1 a 4271/3, 4272/1 a 4272/2, 4273/1 a 4273/4, 4274/1, 12

13 4274/2, 4275/1 a 4275/9, 4276/1, 4376/2, 4277/1, 4277/2, 4278/1 a 4278/5, 4279/1 a 4279/6, 4280/1 a 4280/5, 4281/1 a 4281/3, 4282/1 a 4282/5, 4283/1 a 4283/4, 4285 a 4305, 4308 a 4314, 4319, 4327, 4330 a E não havendo mais assunto a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, pelas dezoito horas, da qual para constar se lavrou a presente acta, nos termos do n.º 1 do Art.º 92.º, da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a qual será submetida à aprovação do Órgão Executivo, nos termos do n.º 2 do mesmo artigo. A Chefe de Divisão A Câmara Municipal 13