Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

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1 Agricultura, Floresta e Pescas Boletim Mensal da Agricultura e Pescas ISSN maio 2014 Breve síntese sobre a evolução da produção e dos preços na agricultura e pescas Previsões Agrícolas As previsões, a 30 de abril, apontam para o aumento generalizado das produtividades dos cereais de outono/inverno, com exceção do centeio. A melhoria das condições climatéricas limitou as situações de encharcamento e permitiu a conclusão das adubações de cobertura destas culturas. Os trabalhos de sementeira e plantação das culturas de primavera decorreram sem grandes constrangimentos, prevendo-se a manutenção das áreas da campanha anterior para o arroz, milho de sequeiro, tomate para a indústria e girassol, e um ligeiro aumento para a batata. Na cereja, a precipitação e as oscilações térmicas ocorridas na fase da floração/vingamento influenciaram negativamente o desenvolvimento dos frutos das variedades precoces, prevendo-se uma redução no rendimento unitário de 10%, face à campanha anterior. Gado, aves es e coelhos aba batidos Em março de 2014 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi toneladas, o que corresponde a um acréscimo de 0,8% (+5,7% em fevereiro), devido ao maior volume de abate registado nos suínos (+6,2%). Pelo contrário, caprinos, ovinos e bovinos apresentaram decréscimos de 73,3%, 58,9% e 2,9%, respetivamente. A redução significativa registada no abate de ovinos e caprinos está associada a um efeito de calendário pois, em 2014 a Páscoa, com o tradicional pico de abate destas espécies celebrou-se em abril enquanto em 2013 ocorreu no mês de março. Em março de 2014 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi toneladas, o que representou um decréscimo de 2,0% (-0,5% em fevereiro), resultante do menor volume de abate de perus (-12,7%) e galináceos (-1,7%). Nota explicativa: salvo indicação em contrário, as taxas de variação referem-se sempre a variações homólogas

2 Produção de aves e ovos os Em março de 2014 a produção de frango registou um decréscimo de 1,0%, com um volume de produção de toneladas (+7,6% em fevereiro). Os ovos de galinha para consumo apresentaram uma diminuição de 3,9% no mês em análise (-1,4% em fevereiro), com uma produção de toneladas. Produção de leite e produtos lácteos A recolha de leite de vaca em março de 2014 foi cerca de 166,0 mil toneladas, o que representou um aumento de 6,2%. Em fevereiro registou-se um acréscimo de 1,9%. O total de produtos lácteos apresentou um aumento de 1,7% (+0,3% em fevereiro). Pescado captur pturado Em março de 2014 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou 35,4%, motivado pela melhoria das condições atmosféricas e sobretudo pela maior captura de peixes marinhos, nomeadamente cavala. Em fevereiro verificou-se uma diminuição de 17,4%. Preços e índices de preços agrícolas No mês de abril de 2014 as principais alterações ocorreram nas aves de capoeira (+48,2%), nos ovos (+10,6%), na batata (-17,7%) e no azeite a granel (-14,0%). Em relação ao mês anterior as principais alterações observaram-se nas aves de capoeira (+36,8%), na batata (+8,3%), nos hortícolas frescos (-11,5%), nas plantas e flores (-9,1%) e nos ovos (-8,8%). Em dezembro de 2013 verificou-se uma variação de -3,3% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura e uma variação de 2,3% no índice de preços de bens de investimento. Em comparação com o mês anterior, registou-se um decréscimo de 0,7% no índice dos bens de consumo corrente, enquanto que, no índice dos bens de investimento, não se verificou a qualquer alteração. Esta edição do Boletim Mensal da Agricultura e Pescas foi elaborada com informação disponibilizada até 15 de maio de 2014.

3 Índice I - CLIMA 5 II - PRODUÇÃO VEGETAL 6 II.1 - Previsões agrícolas 6 III - PRODUÇÃO ANIMAL 9 III.1 - Abates 9 III.2 - Produção de aves e ovos 12 III.3 - Leite de vaca e produtos lácteos 13 IV - ÍNDICE DE PREÇOS NA AGRICULTURA 14 IV.1 - Índice de preços de produtos agrícolas no produtor 14 IV.2 - Índice de preços dos meios de produção na agricultura 15 V - PESCA 16 INE, I.P., Lisboa Portugal, 2011 * A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que

4 Ficha Técnica Título Boletim Mensal da Agricultura e Pescas Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida LISBOA Portugal Telefone: Fax: Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design, Composição e Impressão Instituto Nacional de Estatística, I.P. ISSN Depósito Legal nº / 09 Esclarecimentos sobre a informação Mais informação em: iwww.ine.pti Consulte: Dados Estatísticos / Base de dados / tema: Agricultura, Floresta e Pescas

5 I - CLIMA O mês de abril caracterizou-se, em termos meteorológicos, por temperaturas médias superiores à normal, tendo-se registado na primeira quinzena ondas de calor (pelo menos 6 dias consecutivos com temperatura máxima diária superior em 5ºC ao valor médio diário no período de referência) em alguns locais do interior Norte e Centro. Também os valores da quantidade de precipitação foram superiores à média, classificando-se o mês como normal a chuvoso na região Norte e chuvoso a muito chuvoso nas regiões do Centro e Sul. De uma forma geral, estas condições climatéricas não impediram a realização das tarefas agrícolas habituais nesta época do ano (preparação do solo e sementeira das culturas de primavera/verão, início das colheitas de fenos e silagem e realização de tratamentos fitossanitários), tendo favorecido o desenvolvimento vegetativo da maioria das culturas instaladas. Climatologia Continente Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez A NORTE DO TEJO Precipitação média (mm) Total do mês ,3 74,6 254,4 82,4 38,3 17,2 10,6 0,5 70,0 193,7 23,1 171, ,9 226,8 60,3 100,9 Desvio da normal , ,5 0,6-35,5-18,6-3,5-14,8 23,7 91,4-92,6 31, ,6 125,2 1,4 19,0 Temperatura do ar (º C) Média do mês ,2 7,6 9,8 12,3 13,6 18,5 23,1 22,8 21,1 16,3 10,4 8, ,5 9,1 11,8 14,5 Desvio da normal ,4-1,6-1,4-0,1-1,3-0,2 1,8 1,5 1,8 1,0-0,9-1, ,7-0,1 0,6 2,1 A SUL DO TEJO Precipitação média (mm) Total do mês ,7 46,5 171,6 46,4 14,2 21,1 0,2 6,3 31,2 108,4 9,1 65, ,9 111,2 31,2 99,2 Desvio da normal ,6-15,8 130,7-7,1-27,8 0,8-4,3 2,3 8,5 42,7-69,4-32, ,9 49-9,8 45,9 Temperatura do ar (º C) Média do mês ,6 9,7 12,2 14,8 16,9 5,8 24,3 24,9 23,2 19,3 12,7 10, ,4 10, ,8 Desvio da normal ,5-1,5-0,2 0,5 0,0-10,2 2,0 1,8 1,8 1,7-1,0-0, ,3-0,7 0,1 1,5 Fonte: Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. A percentagem de água no solo no final de abril, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, aumentou face ao mês anterior, exceto nalguns locais no Norte. Os valores registados são normais em grande parte do território. 5

6 II - PRODUÇÃO VEGETAL II.1- Previsões agrícolas em 30 de abril 2014 Prados, pastagens e culturas forrageiras com bom desenvolvimento A conjugação da disponibilidade de água nos solos com o aumento da temperatura e das horas de sol promoveu o crescimento abundante de massa verde nos prados, pastagens e culturas forrageiras, que satisfizeram plenamente as necessidades alimentares dos efetivos pecuários em sistemas de produção extensivos. O recurso a alimentos conservados e rações industriais limitou-se fundamentalmente aos arraçoamentos dos animais estabulados (pecuária de leite e animais jovens para engorda). Área de arroz semelhante à da campanha anterior As condições climatéricas do mês abril possibilitaram a recuperação do atraso que a preparação dos solos e a sementeira dos cereais de primavera/verão evidenciavam (consequência da precipitação da última década de março). A área de milho de sequeiro deverá manter-se próxima da observada em Continente Índices Área ha Culturas 2014 * 2014 * * (Média 2009/13=100) (2013=100) CEREAIS Milho de sequeiro Arroz CULTUIRAS SACHADAS Batata de Sequeiro Batata de Regadio CULTUIRAS INDUSTRIAIS Girassol Tomate para a indústria * Dados previsionais Superfícies cultivadas A sementeira do arroz também está a decorrer em bom ritmo, prevendo-se que seja ocupada uma área sensivelmente igual à da campanha anterior. Plantações de tomate para a indústria decorrem sem incidências de registo A diminuição gradual da humidade do solo para níveis tecnicamente aceitáveis permitiu o início da plantação do tomate para a indústria, que está a decorrer sem constrangimentos assinaláveis. A área plantada nesta campanha deverá ser semelhante à de Quanto ao girassol, estima-se que a área semeada ronde os 18 mil hectares, valor idêntico ao da campanha anterior. Área de batata deverá fixar-se nos 25 mil hectares Com a plantação da batata de sequeiro praticamente concluída, confirma-se que as condições climatéricas têm sido benéficas para o desenvolvimento desta cultura, com as plantas a apresentarem um aspeto vegetativo bastante satisfatório, se bem que com alguma irregularidade na emergência. As estimativas apontam para um aumento de 5% na área plantada desta cultura, face a Quanto à batata de regadio, prevê-se a manutenção da área da campanha anterior. 6

7 Aumento generalizado das produtividades dos cereais de outono/inverno A maioria dos cereais de outono/inverno encontra-se na fase final de encanamento e/ou início de espigamento. As condições climatéricas permitiram a conclusão das adubações de cobertura e a reversão das condições de encharcamento, apresentado as searas um aspeto vegetativo normal para a época do ano. Exceto no centeio, que deverá manter o rendimento unitário alcançado em 2013, preveem-se aumentos de produtividade nos cereais praganosos, que oscilam entre os 10% no trigo duro e os 35% no triticale. Continente Índices Produtividade - kg/ha Culturas 2014 * 2014 * * (Média 2009/13=100) (2013=100) CEREAIS Trigo mole Trigo duro Triticale Centeio Cevada Aveia FRUTOS Cereja * Dados previsionais Produtividade Chuva na floração condiciona rendimento unitário da cereja A maturação das variedades precoces de cereja (Burlat e Earlise) está na fase final, prevendo-se o início da colheita para meados de maio. A produção global comercializável desta cultura é muito determinada pelas condições climáticas nas diferentes fases do seu ciclo. A precipitação e as oscilações térmicas que ocorreram por altura da floração originaram dificuldades de polinização e de vingamento do fruto, prevendo-se uma redução no rendimento unitário de 10%, face a 2013, campanha que também já tinha sido afetada por estes condicionalismos. 7

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9 III - PRODUÇÃO ANIMAL III.1 - Abates cabeças Bovinos abatidos abr-12 fev -13 mar -13 fev -14 mar -14 cabeças Ovinos abatidos mar -12 abr -12 fev -13 mar -13 fev -14 mar -14 cabeças Caprinos abatidos cabeças Suínos abatidos mar -12 abr -12 fev -13 mar -13 fev -14 mar -14 abr -12 fev -13 mar -13 fev -14 mar -14 Gado abatido: aumento do volume de abate nos suínos; quebra nos ovinos e caprinos Em março de 2014 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi toneladas, o que corresponde a um acréscimo de 0,8% (+5,7% em fevereiro), devido ao maior volume de abate registado nos suínos (6,2%). Pelo contrário, caprinos, ovinos e bovinos apresentaram decréscimos de 73,3%, 58,9% e 2,9%, respetivamente. No que respeita ao número de animais abatidos, registou-se igualmente um aumento para os suínos (1,2%) e uma diminuição para os caprinos (-76,3%), ovinos (-62,4%) e bovinos (-6,2%). A quebra no abate de ovinos e caprinos fica a deverse ao desfasamento do período da Páscoa (com o tradicional pico de abate destas espécies) já referido. 9

10 Gado abatido e aprovado para consumo público Portugal Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Total Peso limpo (t) Bovinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Suínos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Ovinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Caprinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Equídeos Cabeças (nº) Peso limpo (t)

11 Aves e coelhos abatidos: redução no abate de perus e galináceos Em março de 2014 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi toneladas, o que representou um decréscimo de 2,0% (-0,5% em fevereiro), resultante do menor volume de abate de perus (-12,7%) e galináceos (-1,7%). Registou-se um maior nível de abate para codornizes (+31,5%) e patos (+29,6%) tendo o volume de abate dos coelhos apresentado um acréscimo de 16,9%. Relativamente às cabeças abatidas, no mês em análise diminuiu o número de perus (-13,1%) e o dos galináceos (-3,6%) enquanto codornizes e patos apresentaram aumentos de 33,3% e 22,9%, respetivamente. O número de coelhos abatidos aumentou igualmente (15,0%). Aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo público Portugal Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Total Peso limpo (t) Galináceos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) dos quais: Frangos de carne Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Perus Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Patos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Codornizes Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Outras Aves* Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Coelhos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) * Inclui: avestruzes, pintadas, gansos, pombos, faisões e perdizes : valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada 11

12 III.2 - Produção de aves e ovos t Produção de frango t Produção de ovos para consumo abr-12 mar-13 fev-14 mar abr-12 mar-13 fev-14 mar-14 Diminuição da produção de frango e de ovos para consumo Em março de 2014 a produção de frango registou um decréscimo de 1,0%, com um volume de produção de toneladas (+7,6% em fevereiro). Os ovos de galinha para consumo apresentaram uma diminuição de 3,9% no mês em análise (-1,4% em fevereiro), com uma produção de toneladas. Portugal Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Frangos Número (1 000) Peso limpo (t) Pintos do dia Número (1 000) Ovos de galinha (para consumo) Número (1 000) Peso (t) Ovos de galinha (para incubação) Número (1 000) Peso (t) Nota: Dados recolhidos pelos Inquéritos mensais à avicultura industrial. Produção de aves e ovos 12

13 III.3 - Leite de vaca e produtos lácteos t Leite de vaca recolhido t Leite para consumo abr-12 mar-13 fev-14 mar abr-12 mar-13 fev-14 mar-14 Aumento da recolha de leite de vaca A recolha de leite de vaca em março de 2014 foi cerca de 166,0 mil toneladas, o que representou um aumento de 6,2%. Em fevereiro registou-se um acréscimo de 1,9%. O total de produtos lácteos apresentou um aumento de 1,7% (+0,3% em fevereiro). Registaram-se acréscimos na produção da manteiga (+3,8%) e do leite para consumo (+2,9%). Pelo contrário, reduziram-se os volumes de queijo de vaca (-7,0%), leites acidificados (-5,5%) e nata para consumo (-0,5%). Recolha e transformação do leite de vaca Portugal Unidade: t Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Recolha Leite de vaca Produtos lácteos Leite para consumo Nata para consumo Leite em pó gordo e meio gordo Leite em pó magro Manteiga Queijo Leites acidificados Nota: Dados recolhidos pelo Inquérito mensal ao leite de vaca e produtos lácteos. 13

14 IV - ÍNDICES DE PREÇOS NA AGRICUL GRICULTURA IV.1 - Índice de preços de produtos agrícolas = Índice de preços dos produtos agrícolas no produtor dez-11 jan-12 fev-12 abr-12 mar = Índice dos hortícolas frescos abr-12 mar-13 fev-14 mar-14 abr-14 Total Produtos vegetais Produtos animais Em abril de 2014, registou-se um acréscimo no índice de preços no produtor das aves de capoeira (+48,2%), dos ovos (+10,6%), dos ovinos e caprinos (+5,7%), dos frutos (+5,5%), dos bovinos (+4,7%), das plantas e flores (+2,7%) e dos hortícolas frescos (+1,7%). Verificou-se ainda uma diminuição no índice de preços da batata (-17,7%), do azeite a granel (-14,0%) e dos suínos (-3,7%), Em comparação com o mês anterior assistiu-se a uma variação positiva no índice de preços das aves de capoeira (+36,8%), da batata (+8,3%), dos frutos (+7,6%), dos suínos (+4,5%), dos ovinos e caprinos (+2,6%) e dos bovinos (+0,4%). Em relação ao mesmo período observou-se um decréscimo no índice de preços dos hortícolas frescos (-11,5%), das plantas e flores (-9,1%), dos ovos (-8,8%) e do azeite a granel (-8,0%). Índice de preços de produtos agrícolas no produto Continente 2005=100 Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Anual Produção de bens agrícolas (output ) ,5 116,8 127,7 121,3 125,1 132,7 131,0 121,5 123,6 121,7 125,1 122,5 121, Po x x x x Produção vegetal ,6 112,9 130,8 121,1 127,3 138,1 133,8 117,4 119,6 118,0 123,7 119,5 118, Po x x x x dos quais: Batata ,5 222,8 216,9 234,4 281,2 340,9 324,5 284,7 288,7 288,7 214,0 189,8 256, Po 189,1 186,8 178,2 193,0 Frutos ,4 104,6 110,7 108,2 126,9 166,4 171,2 120,8 120,9 118,0 121,2 113,6 110, Po 104,8 103,4 106,0 114,1 Hortícolas frescos ,9 124,6 206,5 167,0 162,2 133,6 122,5 112,1 105,2 115,1 139,9 143,1 131, Po 128,3 130,7 191,9 169,8 Vinho de mesa ,5 95,6 98,5 97,8 96,8 98,1 98,6 99,5 98,6 100,3 99,5 101,5 98, Po x x x x Vinho de qualidade ,1 102,7 99,8 100,3 102,6 112,2 101,3 105,1 115,5 105,5 112,4 102,8 106, Po x x x x Azeite ,9 93,7 93,7 95,3 94,4 92,8 93,1 89,6 89,6 92,1 92,4 82,8 88, Po 80,6 78,2 89,1 82,0 Plantas e flores ,5 127,1 129,7 102,1 97,1 96,4 94,9 99,8 100,5 120,4 116,2 137,7 107, Po 137,5 130,8 115,4 104,9 Produção animal ,0 123,3 122,6 121,6 121,4 123,9 126,5 128,3 130,1 127,7 127,4 127,4 125, Po 125,4 125,4 125,7 x dos quais: Bovinos ,8 153,7 154,1 152,7 153,7 152,8 151,8 150,6 151,9 151,9 150,9 151,0 152, Po 154,1 157,2 159,2 159,9 Suínos ,7 120,8 123,1 123,1 120,5 123,1 128,2 132,1 135,2 127,6 121,0 120,3 124, Po 116,3 113,7 113,4 118,5 Ovinos e caprinos ,9 91,0 93,1 93,2 91,4 94,2 94,7 97,7 98,4 98,6 98,7 101,0 96, Po 98,7 95,3 96,0 98,5 Aves de capoeira ,9 118,6 112,9 108,4 122,8 124,7 135,8 137,8 120,8 114,8 111,9 111,9 121, Po 115,4 119,6 117,5 160,7 Leite em natureza ,0 105,3 105,8 109,6 105,1 109,9 106,8 107,5 117,5 118,2 122,9 122,2 110, Po 120,6 119,6 119,9 x Ovos ,1 185,4 162,9 138,4 128,2 133,1 138,5 146,5 156,9 161,9 180,1 189,2 162, Po 166,6 165,6 167,9 153,1 14

15 IV.2 - Índice de preços dos meios de produção na agricultura = Índice de preços dos meios de produção na agricultura dez-11 jan-12 fev-12 abr-12 mar-13 Bens e serviços de consumo corrente na agricultura Bens de investimento na agricultura No mês de dezembro de 2013 registou-se uma diminuição de 3,3% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura, devida, sobretudo, ao decréscimo observado no índice de preços dos adubos e corretivos (-11,3%), das sementes e plantas (-9,1%) e dos alimentos para animais (-5,7%). Em relação ao mês anterior, assistiu-se igualmente a um decréscimo de 0,7%, para o qual contribuíram a variação do índice dos adubos e corretivos (-4,8%), dos alimentos para animais (-1,8%) e das sementes e plantas (-1,3%). 2005= Índice de preços de energia e lubrificantes dez-11 jan-12 fev-12 abr-12 mar-13 No mês de dezembro de 2013 observou-se uma variação de +2,3% no índice de preços dos bens de investimento na agricultura causada, principalmente, pelo acréscimo dos índices de preços das máquinas e materiais para cultura (+5,9%) e das máquinas e material para colheita (+2,6%). Em comparação com o mês anterior não se verificou qualquer variação nos índices de preços dos bens de investimento na agricultura. Nos bens e serviços de consumo corrente utilizados na atividade agrícola destacaram-se a energia e os lubrificantes que, em dezembro de 2013, tiveram um decréscimo de 4,7% e, em relação ao mês anterior, um acréscimo de 2,1%. Índice de preços dos meios de produção na agricultura 1 Continente 2005=100 Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Anual Bens e serviços de consumo corrente (input I ) ,7 136,6 137,8 138,5 139,7 137,7 140,1 141,4 143,0 143,4 144,3 144,4 140, ,1 145, ,9 143,8 143,9 143,1 142,2 140,8 140,4 140,7 139,7 142,9 dos quais: Sementes e plantas ,7 120,5 122,0 120,3 120,2 119,6 120,3 120,5 125,1 126,8 125,6 128,9 122, ,7 118,2 118,9 113,0 116,3 116,2 114,1 114,7 113,5 115,9 118,8 117,2 116,3 Energia e lubrificantes ,0 156,2 157,7 157,8 155,9 148,7 142,5 148,1 150,2 153,7 153,7 153,0 152, ,0 154,2 154,5 152,1 145,4 143,4 139,1 138,9 140,1 142,2 142,8 145,8 146,0 Adubos e corretivos ,0 188,0 188,0 188,0 188,0 186,3 186,3 186,3 188,2 188,2 188,2 188,2 187, ,2 188,2 187,9 187,9 187,9 187,9 187,9 187,9 175,5 175,5 175,5 167,0 183,1 Alimentos para animais ,9 147,0 149,6 151,9 154,9 159,3 160,6 166,2 172,0 170,5 172,7 172,3 160, ,7 175,3 174,4 173,0 174,0 174,4 173,6 170,9 167,7 165,1 165,3 162,4 171,1 Despesas veterinárias ,4 102,5 102,5 103,8 103,8 103,8 108,6 108,5 108,5 108,5 108,6 108,5 105, ,3 103,2 103,2 105,6 105,6 105,7 106,9 107,0 106,9 104,3 104,4 104,4 105,1 Manutenção de materiais ,1 112,0 112,3 112,1 112,2 112,2 112,3 111,8 112,4 112,3 111,8 112,7 112, ,6 112,6 112,6 112,0 112,7 113,1 112,6 112,7 113,0 113,0 112,6 112,7 112,7 Outros bens e serviços ,5 123,2 123,7 123,9 125,1 119,6 125,6 123,4 121,7 122,7 123,5 123,7 123, ,9 124,3 123,9 123,1 123,5 124,2 124,1 123,8 123,8 123,8 123,8 123,8 123,9 Bens de investimento (input II) ,8 118,4 118,6 118,8 118,8 118,7 119,0 119,0 119,4 119,8 119,8 120,0 119, ,4 119,8 119,9 121,3 121,3 121,3 121,5 121,5 122,8 122,7 122,8 122,8 121,4 dos quais: Motocultivadores e outro ,0 113,7 113,7 113,7 115,1 115,1 115,2 115,2 115,2 115,2 116,2 116,2 114,9 material de 2 rodas ,5 116,5 116,5 116,5 116,5 116,5 116,5 116,5 116,5 116,5 117,3 117,3 116,6 Máquinas e materiais para ,7 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,9 119,8 cultura ,0 120,2 120,6 127,0 127,0 127,0 127,0 127,0 127,0 127,0 127,0 127,0 125,3 Máquinas e materiais para ,0 137,7 137,7 137,7 137,7 137,7 137,7 137,7 143,3 143,3 143,3 143,3 139,5 colheita ,3 143,4 143,4 143,4 143,4 143,4 143,4 143,4 147,0 147,0 147,0 147,0 144,6 Tratores ,0 120,3 120,3 120,3 120,6 120,6 121,3 121,3 121,3 121,3 121,3 122,7 120, ,1 121,1 121,2 121,2 121,2 121,2 122,1 122,1 122,2 122,2 122,2 122,2 121,7 1 Informação mensal recolhida trimestralmente. 15

16 V - PESCAS Aumento das capturas de peixes marinhos em março Em março de 2014 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou 35,4%, motivado sobretudo pela maior captura de peixes marinhos. Para este aumento contribuiu a melhoria das condições climatéricas em relação aos meses anteriores, o que permitiu exercer a atividade durante um maior número de dias, e uma maior captura de espécies como a cavala, o peixe-espada e o carapau no mês em análise. Em fevereiro verificou-se uma diminuição de 17,4% t Quantidade de pescado capturado abr-12 ago -12 mar-13 ago -13 fev-14 mar-14 Nos Açores as capturas apresentaram um aumento significativo (+161,2%), tendo ultrapassado as 572 toneladas (-3,7% em fevereiro) designadamente pelo aumento de capturas de cavala, carapau e peixeespada. As 320 toneladas capturadas na Madeira no mês de março representaram igualmente uma variação positiva de 36,2% (-3,6% em fevereiro), devido sobretudo à maior captura de peixe-espada. O volume de peixes marinhos (6 180 toneladas) teve um acréscimo de 53,9% (-11,2% em fevereiro). Houve um aumento significativo de algumas espécies, nomeadamente da cavala (+245,0%) com toneladas, do peixe-espada (+95,9%), com 521 toneladas e do carapau (+12,7%) que atingiu as toneladas. Registaram-se igualmente maiores capturas de pescadas (+97,1%) com 201 toneladas, bem como de sardinha que aumentou 17,2% com 511 toneladas capturadas e de tunídeos (+24,7%) que atingiram as 121 toneladas. Às toneladas de pescado correspondeu uma receita de mil Euros, valor que representa um aumento de 24,2% (-11,3% em fevereiro) Euros Valor do pescado capturado abr -12 mar-13 abr -13 fev-14 mar-14 16

17 O volume de crustáceos (97 toneladas) diminuiu 16,4% (-27,5% em fevereiro) devido principalmente à menor captura de gamba branca. As toneladas de moluscos representaram também uma redução de 6,9% (-35,9% em fevereiro), sendo de destacar uma vez mais o menor volume de polvos capturados. O preço médio do pescado descarregado (variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota) foi 2,30 Euros/kg, representando uma diminuição de 10,4%. Em fevereiro o preço tinha registado um aumento de 6,8%. Euros/kg 2,8 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 Preço médio do pescado descarregado abril -12 mai -12 jun -12 jul -12 abril -13 mai -13 fev-14 mar-14 O preço médio dos peixes marinhos (1,84 Euros/kg) teve uma diminuição de 17,8%, enquanto o preço dos crustáceos (10,98 Euros/kg) aumentou 18,0%. O preço médio dos moluscos (3,87 Euros/kg) aumentou 36,5%, sobretudo pela subida registada no preço do polvo. 17

18 Capturas nominais Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Portugal Peso (t) Valor (10 3 ) Aguas salobra e doce Peso (t) Valor (10 3 ) Peixes marinhos Peso (t) Valor (10 3 ) dos quais: Carapau e carapau negrão Peso (t) Valor (10 3 ) Pescadas Peso (t) Valor (10 3 ) Sardinha Peso (t) Valor (10 3 ) Cavala Peso (t) Valor (10 3 ) Tunídeos Peso (t) Valor (10 3 ) Peixe espada Peso (t) Valor (10 3 ) Crustáceos Peso (t) Valor (10 3 ) Moluscos Peso (t) Valor (10 3 ) Continente Peso (t) Valor (10 3 ) dos quais: Sardinha Peso (t) Valor (10 3 ) Açores Peso (t) Valor (10 3 ) dos quais: Tunídeos Peso (t) Valor (10 3 ) Madeira Peso (t) Valor (10 3 ) dos quais: Peixe espada Peso (t) Valor (10 3 ) Tunídeos Peso (t) Valor (10 3 )

19 Publicações disponíveis deste tema - mais recentes Estatísticas Agrícolas 2012 Estatísticas da Pesca 2012 Recenseamento Agrícola 2009

20 Contactos do INE INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, I.P. Av. António José de Almeida LISBOA DELEGAÇÃO DO PORTO Edifício Scala - Rua do Vilar, nº 235-9º/10º PORTO DELEGAÇÃO DE COIMBRA Rua Aires de Campos - Casa das Andorinhas COIMBRA DELEGAÇÃO DE ÉVORA Rua Miguel Bombarda, nº ÉVORA DELEGAÇÃO DE FARO Rua Cândido Guerreiro, nº 43-6º Esq FARO SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES Largo Prior do Crato, nº Angra do Heroísmo - AÇORES DIRECÇÃO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA MADEIRA Calçada de Santa Clara, nº Funchal - MADEIRA

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