Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

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1 Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2013 O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas apresenta o seu Relatório de Atividades referente ao ano de 2013, em conformidade com o Decreto Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, conjugado com a Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública) 1

2 FICHA TÉCNICA TÍTULO Relatório de Atividades 2013 DIREÇÃO: Presidente Paula Sarmento Vice Presidente João Soveral Vogais João Rosa, Sofia Castel-Branco da Silveira EDITOR: ICNF, I.P., Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. Avenida da República, LISBOA - PORTUGAL Tel.: (351) Fax: (351) Website: E mail: icnf@icnf.pt COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO: Divisão de Controlo de Gestão Lisboa/2014 2

3 Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

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5 damos valor à Natureza 5

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7 ÍNDICE 1. SUMÁRIO EXECUTIVO METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO MISSÃO E VISÃO PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS ÁREA DE JURISDIÇÃO, PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS MODELO ORGANIZACIONAL ESTRUTURA ORGÂNICA ATRIBUIÇÕES FUNDOS INTEGRADOS AUTOAVALIAÇÃO OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS RESULTADOS ALCANÇADOS AFETAÇÃO DE RECURSOS CAUSAS DE IMCUMPRIMENTO DE AÇÕES OU PROJETOS NÃO EXECUTADOS OU COM RESULTADOS INSUFICIENTES MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E COLABORADORES APRECIAÇÃO FINAL ATIVIDADE DESENVOLVIDA BALANÇO SOCIAL GLOSSÁRIO DE SIGLAS ANEXOS

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9 de 29 de junho), mas cuja gestão foi assegurada transitoriamente pelo IFAP, IP, até à consolidação do processo de fusão do ICNF, I.P.. 1. SUMÁRIO EXECUTIVO O presente Relatório de Atividades tem como principal objetivo relatar a atividade desenvolvida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (adiante designado por ICNF, I. P.) e divulgar os resultados alcançados ao longo do ciclo de gestão de O ano de 2013 foi marcado pela conclusão, em termos administrativos, do processo de extinção por fusão dos dois organismos que deram origem ao ICNF, I.P. (AFN e ICNB, I.P.). Este ano consubstanciou-se, assim, como o ano de consolidação do ICNF, I.P. enquanto organismo único de conservação da natureza da biodiversidade e das florestas, com funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e da biodiversidade e de autoridade florestal nacional, com competências de gestão, incluindo planeamento, monitorização, licenciamento e fiscalização, em todo o território nacional, concretizando o novo modelo estratégico e operacional de modernização e de otimização do funcionamento da Administração Pública, corporizado no PREMAC (Plano de Redução e Melhoria da Administração Central). Foi igualmente em 2013, que se operacionalizou a transferência do Fundo Florestal Permanente, integrado na esfera de atribuições do ICNF, I.P. em 2012 (através do Decreto-Lei n.º 135/2012, Foi necessário o empenhamento e a envolvência de todos os colaboradores do Instituto para protagonizar, com sucesso, um processo de mudança complexo que implicou a interiorização de um novo modelo organizacional e que obrigou à integração e uniformização de culturas e metodologias de trabalho distintas. Mobilizado em torno de um objetivo comum, o ICNF; I.P. procurou responder de forma célere e eficiente às necessidades dos seus clientes e interiorizar uma união de culturas conciliadora do desenvolvimento das fileiras florestais com os objetivos da conservação da natureza e da biodiversidade. Foi neste contexto que, em 2013, o ICNF, I. P. concretizou com sucesso todos os objetivos de Eficácia, Eficiência e Qualidade aprovados no âmbito do QUAR, superando seis dos nove objetivos previstos no Quadro de Avaliação e Responsabilização e cumprido os três restantes, facto que, conforme previsto na alínea a) do nº 1 do artigo 18º da Lei 66-B72007, de 28 de Dezembro, permite concluir pela obtenção de uma avaliação do desempenho final do serviço de BOM, sendo a taxa global de realização obtida de 145,9%. Relativamente à atividade desenvolvida em 2013, tendo por base a contabilização, apurada a 31 de dezembro, do grau de concretização das tarefas previstas no Plano de Atividades, foi possível apurar que no decurso do ano, foram concretizadas as metas preconizadas para 149 dos indicadores de monitorização da atividade do Instituto (74% dos indicadores previstos), sendo que, para um conjunto de 91 destes 9

10 indicadores, as taxas de concretização atingidas, permitem concluir pela superação das metas previstas (45% de total de indicadores). Para o restante conjunto de indicadores, num total de 52, foram identificados constrangimentos, na execução das atividades que lhes estavam associadas, que justificam o seu parcial ou integral incumprimento, destacando-se de entre estes: causas externas, decorrentes de fatores não controláveis e de situações imprevistas e supervenientes; escassez de recursos humanos; atividades adiadas pela superveniência de outras, de caracter imprevisível implicando resposta imediata e prioritária. Cumpre no entanto referir que nenhum dos indicadores incumpridos alicerçava diretamente a concretização dos objetivos operacionais do QUAR, nem o seu incumprimento colocou em causa o desempenho de áreas fundamentais de atuação do ICNF, I.P.. A taxa global de concretização dos indicadores que contribuem para os objetivos vertidos no Plano de Atividades de 2013 foi de 95%. Pelo que precede, e como evidenciado ao longo do presente relatório, a avaliação global do desempenho deve considerar-se inequivocamente como muito positiva, quer no que especificamente respeita ao QUAR, que na sua autoavaliação obtém o resultado de Bom, quer no que respeita ao confronto entre a atividade planeada no respetivo Plano de Atividades e a efetivamente desenvolvida, tendo-se obtido um elevado grau de cumprimento dos projetos e atividades previstas, bem como uma manifesta capacidade de resposta às solicitações não previstas. A atividade desenvolvida pelo ICNF, I.P, encontra-se alinhada com a missão e atribuições identificada para o Instituto, com os objetivos estratégicos fixados pela tutela e tendo igualmente presente o contexto global e o ambiente externo em que o Instituto exerce a sua atividade. Cumpre salientar que os objetivos do QUAR (e restante atividade do Instituto) foram alcançados com a utilização de recursos humanos e financeiros aquém do planeado. Os bons resultados alcançados ao nível da contenção da despesa resultam, igualmente, da conjugação de sinergias decorrentes do processo de fusão de que o ICNF, I.P. foi alvo, o que, aliás, constitui um dos paradigmas do PREMAC, plano que, por via da reestruturação de serviços e racionalização de efetivos, visa a redução permanente da despesa e a implementação de modelos mais eficientes para o funcionamento da administração central. 10

11 O Relatório de Atividades de 2013, à imagem da opção adotada para a elaboração do Plano de Atividades, foi realizado em alinhamento com a missão e atribuições do ICNF, I.P, tal como definidas no Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho. Para a elaboração do presente relatório foi efetuado o levantamento, em todas as unidades orgânicas, da informação respeitante ao grau de execução da atividade planeada, sejam a da exclusiva responsabilidade de cada unidade, sejam a de responsabilidade partilhada. 2. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO A informação obtida foi sistematizada e harmonizada, tendo sido objeto de reanálise e correção pelas unidades orgânicas, através de diálogo, sendo posteriormente elaborado o documento final. A coordenação e elaboração do relatório de atividades, bem como a definição da metodologia e a gestão do processo de audição de dirigentes intermédios e colaboradores, foram da responsabilidade da Divisão de Controlo de Gestão. Os dados respeitantes aos recursos humanos (Relatório de Formação Profissional e Balanço Social), os dados relativos aos recursos financeiros (execução orçamental), os dados relativos à frota de veículos e os dados relativos aos bens imóveis afetos ao Instituto, foram disponibilizados, respetivamente, pela Divisão de Recursos Humanos, Divisão de Contabilidade e Orçamento, Divisão de Contratação e Logística e Divisão de Património, unidades orgânicas integradas no Departamento Administrativo e Financeiro. A ferramenta de suporte ao questionário de satisfação a colaboradores foi elaborada sobre uma plataforma em formato eletrónico através da utilização de ferramenta de questionário com base na web, desenvolvida pelo Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação do ICNF, I.P.. O Relatório é constituído pelas seguintes partes: Enquadramento estratégico do ICNF, I.P.; Modelo organizacional; Autoavaliação da execução do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), incluindo a audição de dirigentes e colaboradores; Análise global da atividade desenvolvida por área temática; Balanço Social. Em alinhamento com os princípios de qualidade, transparência, responsabilização e gestão partilhada que norteiam a atividade dos serviços públicos, a elaboração deste relatório de atividades considera igualmente a sua apresentação para divulgação pública, a disponibilizar na página eletrónica do ICNF, I. P.. 11

12 3. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 3.1 MISSÃO E VISÃO O ICNF, I.P., é um Instituto Público dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio, integrado na administração indireta do Estado, no âmbito do Ministério da Agricultura e do Mar, sob superintendência e tutela do respetivo ministro 1, sem prejuízo de se encontrar sob superintendência e tutela conjunta do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar, no que concerne à definição de orientações, estratégias e fixação de objetivos nas matérias da conservação da natureza, áreas protegidas e biodiversidade 2. De acordo com fixado no Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, o ICNF, I.P., tem por MISSÃO: Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas. Esta visão promove a convergência dos valores económicos, ecológicos e sociais dos recursos naturais para dinamizar o desenvolvimento local e regional, contribuindo para o todo nacional. No âmbito da valorização e conservação do património natural e da promoção do desenvolvimento sustentável, o ICNF, I.P. deve prosseguir e promover, uma gestão racional, integrada e eficiente, incluindo a garantia da respetiva integração intersectorial e a salvaguarda dos recursos naturais, desideratos que suportam a VISÃO estratégica de afirmar a biodiversidade e floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. O ICNF, I.P. orienta a sua atuação com base num conjunto de valores de que se destaca a valorização dos seus recursos humanos, a promoção da melhoria contínua do seu desempenho, a otimização da relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos e uma cultura de serviço público, baseada na transparência e comunicação, de modo a aproximar a administração dos utilizadores e do cidadão. 1 Como estabelece o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, conjugado com o que dispõe o artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto (nova redação do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho) 2 Nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto (artigo 16.º-A, aditado ao Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho) 12

13 MISSÃO Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas VISÃO Afirmar a biodiversidade e a floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. VALORES Transparência Competência Eficiência Eficácia Responsabilidade Qualidade 3.2 PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS Pretende-se que a atuação do ICNF, I.P. seja focada em dois vetores estruturantes: Estratégico assente na qualidade dos serviços e na eficácia do cumprimento dos objetivos definidos; Operacional centrado nos recursos humanos, logísticos, financeiros e patrimoniais necessários, permitindo a sua sustentabilidade. Assim, entende-se que os princípios de gestão, que devem estruturar o exercício da missão do Instituto, são os seguintes: Princípio da racionalização da administração, garantido pela adequação da organização interna e da estrutura funcional à missão, atribuições e objetivos organizacionais correspondentes, com promoção de soluções matriciais e envolvimento de equipas multidisciplinares no desenvolvimento de projetos; Princípio da qualificação dos recursos humanos, afirmado pela capacidade de atração, manutenção, formação e avaliação dos recursos humanos em todas as áreas de intervenção e níveis hierárquicos; Princípio da qualificação do serviço prestado, assegurado pela implementação de processos de melhoria contínua e pela utilização dos melhores sistemas e tecnologias disponíveis para assegurar o conhecimento, apoiar a decisão e conferir excelência ao desempenho; 13

14 Princípio da sustentabilidade económico-financeira, obtido pela capacidade de gerar e garantir os meios financeiros necessários para o cumprimento da missão, bem como pela eficiência e melhor relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos; Princípio da transparência e comunicação, cumprido por uma informação rigorosa mas acessível e por uma cultura de serviço baseada na aproximação da administração aos utilizadores e ao cidadão. À concretização destes princípios estará subjacente o seguinte conjunto de linhas de orientação: adequação da missão do ICNF, I.P. ao cumprimento das Estratégias Nacionais quer para a Conservação da Natureza e Biodiversidade quer para as Florestas, na sua dupla vertente da salvaguarda e da valorização de recursos naturais e espaços silvestres, incluindo a ação em favor do desenvolvimento económico e social sustentável; obtenção de receitas, assente na capacidade de produção, gestão, licenciamento e fiscalização; controlo de custos, minimizando as despesas inerentes à atividade corrente e as incorridas em resultado de compromissos nacionais, transfronteiriços, comunitários ou internacionais; centralização do serviço no utilizador, com simplificação de procedimentos, incluindo a desmaterialização de processos e a criação da plataforma WEB para relacionamento com o cidadão, apostando na convergência para o conceito de balcão único ; adequação dos recursos humanos em termos de perfil e número e qualificação das suas capacidade assegurando a respetiva formação e motivação; focalização no essencial do serviço da Administração do Estado, com contratação de serviços externos e/ou delegação de competências para o cumprimento de atividades bem definidas, incluindo o incentivo aos utilizadores para a sua coresponsabilização na gestão do recurso público; garantia de informação de qualidade e atualizada, criando condições para a geração de conhecimento, para a qual as novas tecnologias de monitorização, informação e decisão são decisivas. Considerando as atribuições do ICNF, I.P. 3 e a identificação dos aspetos significativos para a conservação da natureza, biodiversidade e florestas, assumem-se como orientações gerais de estratégia: melhorar a competitividade do setor florestal com progressiva revisão dos seus principais instrumentos de organização e gestão; melhorar os sistemas de informação; melhorar a eficiência de atuação em matéria de defesa da floresta; estimular o reconhecimento público da conservação da biodiversidade, enquanto mecanismo de desenvolvimento sustentável e dos valores naturais subjacentes à criação das áreas classificadas, através da identificação e potenciação de condições que promovam atividades locais relacionadas com a utilização sustentável dos recursos endógenos; 3 Previstas no n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho 14

15 rever ou alterar os Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas, visando a melhoria das condições socioeconómicas regionais em plena compatibilidade com os valores naturais em presença na área; promover a visitação das áreas classificadas, designadamente em articulação com os diversos atores envolvidos, visando a promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e de novas formas de comunicação com o público e a sociedade; desenvolver ações específicas de conservação in situ (espécies e habitats); prevenir e minorar riscos naturais resultantes de fatores bióticos e abióticos envolvendo os agentes (fitossanidade e defesa da floresta contra incêndios); promover a sustentabilidade económica e financeira; assegurar a disponibilização de informação ao público e dinamizar a participação do cidadão nas diversas vertentes do planeamento e da gestão dos recursos naturais, bem como na tomada de decisão; aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre os recursos naturais e promover a implementação de uma rede de monitorização de variáveis ecológicas, desenvolvendo um sistema de informação relativo ao estado de conservação do património natural. Refere-se ainda como relevante a orientação estratégica de conferir um enfoque próprio às singularidades dos ecossistemas florestais, considerando que estão sujeitos a riscos naturais e a pressões distintas, sendo também diferentes os fatores de contexto legal e sócio - económico. Esta orientação fundamenta-se ainda na necessidade de reforçar a capacidade de intervenção das políticas públicas em espaços privados, os quais, pela sua expressão territorial e valor económico relevantes em termos nacionais, exigem um significativo esforço de proteção, conservação e requalificação. Tal desiderato considera-se fundamental para potenciar a competitividade das fileiras florestais. Importa ainda registar neste âmbito o valor ambiental dos ecossistemas litorais e estuarinos, domínio das águas de transição, os quais constituem uma das zonas onde a pressão humana mais se faz sentir em Portugal. Estas orientações articulam-se igualmente com os planos e estratégias setoriais neste domínio, de entre os quais se citam a Estratégia Nacional das Florestas, a Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a Estratégia para a Gestão Integrada da Zona Costeira, a Estratégia do Mar, as Diretivas Aves e Habitats, o Plano Nacional de Alterações Climáticas, o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, os Planos Regionais de Ordenamento do Território e os Planos Regionais de Ordenamento Florestal. 15

16 3.3 ÁREA DE JURISDIÇÃO, PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS Em conformidade com o Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, o ICNF, I.P., é um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional continental, de onde se destacam algumas áreas que pela sua especificidade e responsabilidade acrescida em termos de gestão merecem especial referência, são elas: as áreas protegidas de âmbito nacional; as áreas inseridas na Rede Natura 2000; as áreas florestais (matas nacionais e perímetros florestais). A designação, bem como a afetação a cada um dos departamentos desconcentrados do ICNF, I.P., das áreas protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da Rede Natura 2000, das matas nacionais e dos perímetros florestais é a que consta da Deliberação CI/028/2013, de 29 de janeiro, do Conselho Diretivo (vd. Anexo 1). Os principais destinatários/beneficiários do ICNF, I.P. bem como os serviços mais relevantes prestados pelo Instituto são os identificados na Tabela 1. Tabela 1: Principais Destinatários e Serviços Prestados CLIENTES SERVIÇOS SOCIEDADE EM GERAL Assegura a sustentabilidade na utilização dos espaços classificados e dos recursos florestais na perspetiva de garantir a solidariedade intergeracional; Contribui sectorialmente para o ordenamento do território; Presta informação sobre os setores da conservação da natureza, da biodiversidade e florestal; Assegura a realização de estudos de caracterização, monitorização, avaliação e gestão de habitats e espécies classificados; Promove, licencia e monitoriza as atividades em geral, desenvolvidas em espaços de áreas classificadas e de rede natura 2000, na prossecução da salvaguarda dos valores naturais presentes e do seu contributo para o desenvolvimento local; Licencia ações de arborização rearborização; Procede à monitorização dos recursos florestais; Assegura o cumprimento da legislação bem como dos normativos e boas práticas de gestão dos recursos florestais; Garante condições de visitação das áreas classificadas de âmbito nacional bem como das áreas públicas sob a sua gestão; Contribui no fornecimento de bens e serviços dos espaços florestais para a sociedade, designadamente dos bens e serviços de interesse geral; Classifica e preserva o património florestal de interesse público; Assegura a gestão do património florestal do Estado e de outro património público bem como de áreas comunitárias submetidas ao regime florestal; Coordena campanhas de sensibilização em matéria florestal e de conservação da natureza e biodiversidade; Promove a recuperação e valorização de valores naturais e culturais; Licencia atividades no âmbito do setor da caça e da pesca das águas interiores; Classifica e preserva património natural, nomeadamente geológico, salvaguardando o interesse público na garantia da sustentabilidade e salvaguarda das espécies e dos habitats; Licencia atividades no âmbito do comércio de espécimes de fauna e flora protegidos; Garante a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público aos setores no âmbito das suas competências; 16

17 CLIENTES SOCIEDADE EM GERAL SERVIÇOS Promove formação em áreas relacionadas com os recursos florestais e a conservação da natureza; Promove e sensibiliza os diferentes agentes económicos, para a integração e desenvolvimento de políticas internas de gestão sustentável e promotoras da conservação da biodiversidade e procede à sua monitorização; Promove políticas e intervenções no âmbito da Defesa da Floresta contra agentes bióticos e abióticos. ORGANIZAÇÕES NÃO- GOVERNAMENTAIS DE AMBIENTE Acompanha, promove e apoia o desenvolvimento de ações no âmbito da conservação de espécies e habitats e da sensibilização ambiental no contexto da conservação da natureza e biodiversidade PROPRIETÁRIOS / GESTORES FLORESTAIS E ORGANIZAÇÕES DO SETOR DA PRODUÇÃO Promove a aplicação dos instrumentos de gestão e planeamento florestal Aprova e elabora planos de gestão florestal Aprova a criação de zonas de intervenção florestal Promove a fiscalização do seu funcionamento Atualiza e mantém os registos do catálogo nacional dos materiais florestais de reprodução Concessiona e coordena os planos de intervenção contra agentes bióticos que afetam a floresta nacional Procede ao registo das organizações de produtores florestais e acompanha o seu funcionamento Aprova a constituição e apoia o funcionamento das equipas de sapadores florestais, coordenando toda a sua atividade no âmbito do serviço público Procede à certificação de plantas e sementes Coordena as ações de inspeção fitossanitária de produtos florestais Divulga incentivos de investimento de interesse relevante Emite autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do sobreiro e azinheira Emite autorizações para plantação de espécies de rápido crescimento Procede ao registo de operadores certificados Procede à certificação de materiais florestais de reprodução, incluindo o licenciamento dos fornecedores Acompanha os processos de normalização da gestão florestal sustentável e respetiva certificação INDÚSTRIAS DAS FILEIRAS FLORESTAIS Coordena a inspeção fitossanitária de produtos florestais produzidos, transformados ou importados em todo o território continental Promove o desenvolvimento de fileiras florestais PESCADORES / CAÇADORES E ORGANIZAÇÕES DO SETOR Emite cartas de caçador e licenças de caça e pesca em águas interiores Concessiona ou transfere zonas de caça Contribui para a melhoria da gestão do ordenamento cinegético Concessiona zonas de pesca desportiva Cria zonas de pesca profissional Disponibiliza informação sobre a avaliação do estado ecológico das massas de água interiores, na componente ictiofauna 17

18 CLIENTES OUTROS ORGANISMOS PÚBLICOS TUTELA SERVIÇOS Colabora com outras entidades públicas na definição de políticas e instrumentos relativos aos recursos florestais e à conservação da natureza e biodiversidade Garante a representação nacional junto dos organismos internacionais e acompanha os respetivos processos Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas Apoia na definição das políticas públicas para os sectores das florestas, conservação da natureza e biodiversidade, caça e pesca de águas interiores Promove a sustentabilidade económica e financeira do Instituto Elabora estudos e análises tendo em vista a avaliação do cumprimento das políticas florestal e de conservação da natureza e biodiversidade, e de integração destas no âmbito das demais políticas públicas sectoriais 18

19 4. MODELO ORGANIZACIONAL 4.1 ESTRUTURA ORGÂNICA A estrutura orgânica do ICNF, I.P. compreende serviços centrais de coordenação e serviços territorialmente desconcentrados operacionais. Os serviços centrais estão distribuídos por seis unidades orgânicas de 1º nível, designadas departamentos, e 19 unidades orgânicas de 2º nível, 15 das quais designadas divisões, e quatro gabinetes de apoio à presidência. Os serviços desconcentrados compreendem cinco departamentos, os quais executam as tarefas e ações no âmbito das competências do ICNF, I.P., sendo ainda responsáveis pela gestão das Áreas Classificadas e do património florestal que se encontra sob gestão do ICNF, I.P.. De acordo com o n.º 3 do artigo 1.º da Portaria n.º 353/2012, de 31 de outubro, através da qual foram publicados os estatutos do ICNF, I.P., as unidades, a integrar ou não nos departamentos, são criadas, modificadas ou extintas por deliberação do conselho diretivo, sendo as respetivas competências definidas naquela deliberação. Assim, no cumprimento do disposto naquele normativo e ao abrigo do artigo 21.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual, o conselho diretivo do ICNF, I.P. deliberou, por unanimidade, criar e atribuir as competências das unidades orgânicas dos serviços centrais e desconcentrados, como segue: Unidades orgânicas dos serviços centrais Deliberação do Conselho Diretivo de 16 de novembro de 2012, publicada no Diário da República, 2.ª série, N.º 23, de 1 de fevereiro de 2013 (Deliberação n.º 287/2013); Unidades orgânicas dos serviços desconcentrados Deliberação do Conselho Diretivo de 30 de novembro de 2012 (Deliberação n.º 1122/2013), com as alterações introduzidas pela Deliberação do Conselho Diretivo de 14 de dezembro de 2012 (Deliberação n.º 1124/2013), ambas publicadas no Diário da República, 2.ª série, N.º 97, de 21 de maio de Considerando que as competências do ICNF, I.P., integram ações de natureza distinta, que incluem tarefas desempenhadas com carácter regular e segundo procedimentos definidos, classificadas como processos (por exemplo, a emissão de licenças de caça e de pesca) e outras de natureza espacial e temporalmente limitadas, classificadas como projetos (caso da atividade de planeamento), o modelo operacional do ICNF,I.P., constitui-se como um compromisso entre estes dois tipos de ações. De facto, se os processos podem ser desenvolvidos por unidades com autonomia para o desempenho dessas funções, de acordo com procedimentos pré-definidos, os projetos requerem uma gestão de maior flexibilidade, inovação e interdisciplinaridade. 19

20 Na Figura 1 apresenta-se, em diagrama, a atual estrutura orgânica de cada um dos departamentos centrais e desconcentrados: Figura 1: Orgânica do ICNF, I.P. CD Gabinetes de apoio ao Conselho Diretivo GAQ GAJ GSTI GIC DAF DIF DPAI DGACPPF DRNCN DGPF Departamentos dos serviços centrais e respetivas divisões DRH DCO DAGF DAA DPOT DVAC DPFVAP DGEFF DCB DGF DAPFVRS DCL DCNF Norte DCNF Centro DCNF LVT DCNF Alentejo DCNF Algarve DGRCA DP DAAF DAAF DAAF DAAF DAAF DCG DGOF DGOF DGOF DGOF DGOF DGOV DGOV DLAP DLAP DLAP DLAP DLAP DPAP DPAP DPAP DPAP Departamentos dos serviços territorialmente desconcentrados e respetivas divisões O organograma do ICNF, I.P., consta do Anexo 2 deste documento. 20

21 A designação das unidades orgânicas de 1º e 2º grau que integram o ICNF, I.P., é a que consta da Tabela 2. Tabela 2: Unidades Orgânicas de 1º e 2º Grau Unidades de 1º grau Unidades de 2º grau Unidades de apoio ao Conselho Diretivo Gabinete de Auditoria e Qualidade (GAQ) Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ) Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI) Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) Departamento de Instrumentos Financeiros (DIF) Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI) Divisão de Recursos Humanos (DRH) Divisão de Contabilidade e Orçamento (DCO) Divisão de Contratação e Logística (DCL) Divisão de Património (DP) Divisão de Controlo de Gestão (DCG) Divisão de Apoio à Gestão dos Fundos (DAGF) Divisão de Avaliação Ambiental (DAA) Divisão de Planeamento e de Ordenamento do Território (DPOT) Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal (DGACPPF) Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (DVAC) Divisão de Proteção Florestal e Valorização de Áreas Públicas (DPFVAP) Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN) Divisão de Gestão de Espécies da Fauna e da Flora (DGEFF) Divisão de Conservação da Biodiversidade (DCB) Divisão de Gestão dos Recursos Cinegéticos e Aquícolas (DGRCA) Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF) Divisão de Gestão Florestal (DGF) Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS) Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Gestão Operacional e Valorização (DCNF: Norte; Centro) Divisão de Licenciamento e Avaliação de Projetos (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Planeamento e Avaliação de Projetos (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo) São órgãos do ICNF, I. P.: o conselho diretivo; o fiscal único; o conselho consultivo; os conselhos estratégicos das áreas protegidas de interesse nacional. 21

22 CONSELHO DIRETIVO O conselho diretivo do ICNF, I.P. é composto por um presidente, por um vice-presidente e por dois vogais. FISCAL ÚNICO O fiscal único é o órgão de fiscalização dos institutos públicos dotados de autonomia administrativa e financeira, responsável pelo controlo da legalidade, regularidade e boa gestão financeira e patrimonial destes institutos [cf. n.º 2 do artigo 17.º e artigo 26.º da Lei Quadro dos Institutos Públicos (LQIP), aprovada pela Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, na redação atual]. O Fiscal Único do ICNF, I.P., designado por um período de cinco anos, com produção de efeitos a 1 de outubro de 2012 (Despacho n.º 14977/2013, de 19 de novembro, publicados no DR, 2.ª série, N.º. 224, de 19 de novembro), é a sociedade de revisores oficiais de contas denominada BCA B. Costa & Associados, SROC, S.A., pessoa coletiva n.º , com sede na Avenida Duque d Ávila, n.º 185, 5º andar, Lisboa, inscrita na Lista Oficial da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n.º 143 e no Registo de Auditores da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal, sob o n.º 5946, representada pelo licenciado Paulo Fernando da Silva Pereira, revisor oficial de contas n.º 931. CONSELHO CONSULTIVO Este é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de atuação do ICNF, I. P., e nas tomadas de decisão do conselho diretivo. Neste órgão consultivo estão representados a Associação Nacional de Municípios Portugueses, as organizações dos produtores florestais, do setor da caça e do setor da pesca em águas interiores, as organizações não-governamentais de ambiente de âmbito nacional e até seis personalidades de reconhecido mérito, na área das atribuições do ICNF, I. P.. Este órgão é presidido pelo presidente do ICNF, I.P. que, nas suas faltas e impedimentos, é substituído pelo membro do conselho consultivo que indicar ou pelo vice-presidente do Instituto. Os membros do conselho consultivo são designados por despacho do membro do Governo que tutela o Instituto. Sem prejuízo das competências conferidas por lei, compete ao conselho consultivo emitir parecer sobre documentos estruturantes de natureza estratégica e instrumentos de planeamento e gestão de âmbito nacional, da responsabilidade do ICNF, I. P. CONSELHOS ESTRATÉGICOS DAS ÁREAS PROTEGIDAS Os conselhos estratégicos das áreas protegidas são órgãos de natureza consultiva que funcionam junto de cada área protegida de interesse nacional e integram um representante do ICNF, I. P., com responsabilidade na gestão da respetiva área protegida, representantes designados pelas instituições 22

23 científicas e especialistas de mérito comprovado nos domínios da conservação da natureza e da biodiversidade e representantes designados pelos serviços da administração central, câmaras municipais, juntas de freguesia e organizações não-governamentais de ambiente. A composição dos conselhos estratégicos é fixada no diploma de criação ou reclassificação da respetiva área protegida, não podendo ultrapassar um máximo de 15 elementos. De acordo com o artigo 8º da Lei Orgânica do ICNF, I.P., é da competência dos conselhos estratégicos: Eleger o respetivo presidente e aprovar o regulamento interno de funcionamento; Apreciar as propostas de planos e os programas anuais e plurianuais de gestão e investimento com incidência na respetiva área protegida; Apreciar os relatórios anuais e plurianuais de atividades; Apreciar os relatórios científicos e culturais sobre o estado da área protegida; Apreciar e dar parecer sobre qualquer assunto com interesse para a área protegida. Nas reuniões do conselho estratégico podem acompanhar o representante do ICNF, I. P., sem direito a voto, mais duas pessoas, cuja presença seja considerada necessária para esclarecimento dos assuntos em apreciação. 4.2 ATRIBUIÇÕES Considera-se relevante referir como atribuições do ICNF, I.P., de acordo com o n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, as seguintes: Desempenhar funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de autoridade florestal nacional; Apoiar a formulação da política de conservação da natureza e da biodiversidade e garantir o cumprimento dos objetivos decorrentes dos seus regimes, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., e assegurar a conservação e a gestão sustentável de espécies, habitats naturais da flora e da fauna selvagens e de geossítios, promovendo a elaboração e implementação de planos, programas e ações, designadamente nos domínios da inventariação, da gestão, da monitorização, da vigilância e fiscalização e dos sistemas de informação; Apoiar a formulação e executar a política florestal nacional, concretizando os seus objetivos nos domínios da produção florestal, cinegético, silvo pastoril, apícola, aquícola em águas interiores, bem como nos relativos a outros recursos e serviços da floresta, de modo a assegurar a gestão sustentável da floresta portuguesa e desenvolver e aplicar os planos, programas e ações necessários para tal, assim como as atividades de inventariação, monitorização e fiscalização das utilizações florestais e ainda do estabelecimento de sistemas de informação a eles relativos; 23

24 Promover a articulação e a integração da política florestal e de conservação da natureza e da biodiversidade nas políticas de combate à desertificação, de mitigação das alterações climáticas e dos seus efeitos, bem como na redução da dependência energética do país; Articular as políticas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas com os diversos instrumentos de ordenamento do território e cooperar com outros serviços e organismos na concretização de quaisquer políticas ou programas nestes domínios; Promover a implementação da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação; Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento do investimento nos domínios da conservação da natureza e da floresta, e proceder ao acompanhamento da sua concretização; Garantir o funcionamento do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais e promover a execução do Inventário Florestal Nacional e a sua divulgação, assim como dos estudos de caráter técnico relacionados com as fileiras florestais e com a gestão dos habitats florestais e da fauna cinegética e aquícola; Promover a extensão de uma gestão florestal qualificada ao conjunto dos espaços florestais do país, nas áreas públicas e comunitárias, gerindo o seu património florestal, o associativismo e a constituição e desenvolvimento de diferentes modelos de gestão conjunta das áreas florestais; Promover a criação do Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, integrando a avaliação dos serviços restados pelos ecossistemas e o desenvolvimento do sistema de informação sobre o património natural; Assegurar a elaboração, aprovação, execução e monitorização dos planos de gestão florestal e de outros instrumentos de planeamento e proceder à regulação e licenciamento da ocupação florestal dos solos; Fomentar o potencial produtivo dos povoamentos florestais e a certificação da sua gestão, de modo a assegurar o desenvolvimento das fileiras florestais, num quadro de sustentabilidade da gestão da floresta nacional e dos recursos que lhe estão associados, apoiar a produção de materiais florestais de reprodução e assegurar o seu controlo e certificação; Proceder à regulação e ao licenciamento do exercício da caça e da pesca em águas interiores e proceder à criação, atualização e gestão dos registos de caçadores e pescadores, bem como promover a realização dos exames e a emissão dos documentos de identificação necessários, nomeadamente as cartas de caçador e as licenças de caça e pesca, em articulação com outros serviços competentes; Promover e participar na elaboração de planos globais de gestão e planos de gestão de caça e pesca em águas interiores, situados em áreas do Estado ou sob sua jurisdição, desenvolver e instruir os processos relativos à criação, renovação e alteração de zonas de caça e das concessões de pesca em águas interiores, bem como acompanhar e apoiar tecnicamente a gestão das Zonas de Caça Municipais; 24

25 Assegurar a gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas e a implementação da Rede Natura 2000, e, nos casos de áreas marinhas protegidas, em articulação com a Direção -Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. (IPMA, I.P.); Promover a elaboração, avaliação e revisão de planos de ordenamento e de gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas, nos casos de áreas marinhas protegidas em articulação com a DGRM e o IPMA, I. P., bem como assegurar, o desenvolvimento dos instrumentos de gestão das restantes áreas classificadas, designadamente da Rede Natura 2000, visando garantir a conectividade, essencial à migração, à distribuição geográfica e ao intercâmbio genético de espécies selvagens; Propor a criação de áreas classificadas, assegurar a gestão das áreas de interesse nacional e, quando relevante, colaborar na gestão das áreas de âmbito regional ou local, em articulação, no que se refere à criação e gestão das áreas classificadas marinhas, com a DGRM e o IPMA, I.P.; Promover a articulação e a integração dos objetivos e conservação e de utilização sustentável dos recursos naturais na política de ordenamento do território e nas diferentes políticas setoriais, visando a valorização económica e social do património natural como fator estruturante de diferentes setores da atividade económica, nomeadamente através de parcerias, com especial incidência no que se refere ao turismo da natureza, nos termos da lei; Conceber, coordenar e apoiar a execução das ações de prospeção e inventariação dos agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, em estreita ligação com a autoridade fitossanitária nacional e promover e coordenar os planos de intervenção que visam a minimização dos impactos e a eliminação dos efeitos promovidos por agentes bióticos dos principais sistemas de produção florestal afetados; Promover sinergias com vista ao controlo de espécies exóticas invasoras que ameaçam a biodiversidade, bem como identificar as principais vias de introdução e dispersão; Agir de acordo com as competências consignadas no Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (SNDFCI) e de acordo com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (PNDFCI), nomeadamente coordenando as ações de prevenção estrutural, nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infraestruturação, e ainda assegurar a coordenação e gestão do programa de sapadores florestais; Promover a monitorização dos recursos aquícolas e assegurar a sua articulação com a avaliação do estado ecológico, ou potencial ecológico, das massas de água; Criar e gerir uma rede de vigilância, acompanhamento e monitorização dos valores naturais inventariados de interesse para a conservação da natureza e florestas; Acompanhar a realização de atividades de investigação e experimentação relevantes nas áreas de conservação da natureza e da biodiversidade e florestas e propor linhas orientadoras de financiamento a desenvolver no setor da investigação em cooperação com outros serviços ou organismos do Estado com competências específicas nesta área; Propor a regulamentação do acesso aos recursos genéticos selvagens e da partilha dos benefícios decorrentes da sua utilização e promover a aplicação do regime jurídico-administrativo daí decorrente, em articulação com outras entidades competentes nesta matéria; 25

26 Promover e desenvolver a informação e sensibilização das populações, dos agentes e das organizações na área da conservação da natureza e da biodiversidade e florestas, incrementando a consciencialização coletiva da importância dos valores naturais; Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões, a transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário e a representação internacional nas matérias da sua competência; Promover programas de formação nas áreas da conservação da natureza e floresta; Garantir a gestão adequada e a valorização dos bens imóveis sob a sua administração; Assegurar as funções de Autoridade Administrativa a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) e a coordenação das funções da autoridade científica; Assegurar a gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, do Centro de Estudo da Migração e Proteção das Aves, bem como das infraestruturas enquadradas na Rede Florestal. As principais atribuições acometidas a cada uma das unidades orgânicas que integram o ICNF, I.P., constam do Anexo 3 deste relatório. O Fundo Florestal Permanente, o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade e o Conselho Florestal Nacional funcionam junto do ICNF, I. P., regendo -se por legislação própria. 4.3 FUNDOS INTEGRADOS O Decreto-Lei nº 7/2012, de 17 de janeiro, que cria o ICNF, I.P., determina, no ponto 3 do seu artigo 21º, a integração, no Instituto, do Fundo Florestal Permanente (FFP) e do Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (FCNB). FUNDO FLORESTAL PERMANENTE O Fundo Florestal Permanente foi criado através da publicação do Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março, destinando-se a apoiar a gestão florestal sustentável nas suas diferentes valências, em conformidade com o previsto na Lei de Bases da Política Florestal, de 17 de agosto de 1996 (Lei n.º 33/96). O Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, que aprova a orgânica do ICNF, I.P., concretiza, igualmente, a transferência da gestão do FFP para a esfera de atribuições deste Instituto. O novo modelo institucional do FFP obrigou, por isso, à compatibilização do seu Regulamento próprio, aprovado pela Portaria n.º 113/2011, de 23 de março, por forma a reenquadrar o regime de administração e de atribuição dos apoios do FFP nas atribuições do ICNF, I. P., com o objetivo de operacionalizar o seu funcionamento. 26

27 Nesta sequência, o Regulamento do Fundo Florestal Permanente foi republicado pela Portaria n.º 296/2013, de 2 de outubro, com produção de efeitos, relativamente à gestão financeira do FFP pelo ICNF, I.P, a 1 de janeiro de A Portaria n.º 296/2013 procede, assim, à revisão do regime de administração do FFP, através da transferência das atribuições nesse domínio para o ICNF, I.P., definindo no artigo 5.º as competências deste Instituto no âmbito deste regime de apoio. É ainda criada a Comissão de Apoio à Gestão Técnica e Financeira (COAP), que passa a aprovar as candidaturas e os montantes dos apoios a atribuir pelo FFP. Os principais objetivos do FFP são os de apoiar, de uma forma integrada, a estratégia de planeamento e gestão florestal, a viabilização de modelos sustentáveis de silvicultura e de ações de reestruturação fundiária, as ações de prevenção dos fogos florestais, a valorização e promoção das funções ecológicas, sociais e culturais dos espaços florestais, e ações específicas de investigação aplicada, demonstração e experimentação. Os recursos financeiros a afetar ao FFP estão previstos no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 63/2004, sendo as principais fontes de receita, o produto do imposto que incide sobre o consumo de produtos petrolíferos e energéticos e o rendimento da venda do material lenhoso resultante da exploração florestal das matas públicas e comunitárias, sob a gestão do Estado. Ao ICNF, I.P., no âmbito do presente regime de apoios, compete praticar os seguintes atos de administração e gestão técnica, administrativa e financeira do FFP: Aprovar as normas técnicas das diferentes tipologias de apoios, mediante parecer prévio da Comissão de Apoio à Gestão Técnica e Financeira (COAP); Aprovar os formulários de candidatura, os modelos de contratos de atribuição dos apoios; Rececionar as candidaturas a apoios a conceder pelo Fundo, proceder à sua análise técnica e submetê-las à COAP para decisão, exceto as candidaturas a apoios de que seja beneficiário; Celebrar, conjuntamente com os beneficiários, os contratos de atribuição de apoio financeiro, exceto as candidaturas a apoios de que seja beneficiário; Decidir pedidos de transmissão de apoios, mediante parecer prévio da COAP, e celebrar contratos de cessão de posição contratual, salvo aqueles de que o ICNF seja beneficiário; Proceder ao pagamento dos apoios; Realizar as ações de controlo e de recuperação de apoios indevidamente pagos; Resolver os contratos nas situações de incumprimento das obrigações assumidas pelo beneficiário, salvo os contratos de atribuição de apoios de que o ICNF seja beneficiário; Elaborar o plano anual de atividades e remetê-lo para aprovação pelo membro do Governo responsável pela área das florestas; Elaborar o relatório de atividades e contas e remetê-lo para aprovação pelo membro do Governo responsável pela área das florestas, após parecer da COAP. 27

28 À Comissão de Apoio à Gestão Técnica e Financeira compete praticar os seguintes atos: Emitir parecer sobre as normas técnicas dos apoios, a aprovar pelo ICNF; Decidir as candidaturas a apoios, após análise técnica pelo ICNF; Aprovar os montantes dos apoios a conceder pelo Fundo, mediante prévia cabimentação orçamental; Analisar, decidir e celebrar os contratos de atribuição de apoio financeiro das candidaturas apresentadas pelo ICNF, bem como resolver esses contratos nas situações de incumprimento de obrigações assumidas e determinar a recuperação de pagamentos indevidos; Emitir parecer sobre pedidos de transmissão de apoios; Emitir parecer vinculativo sobre o relatório final de execução dos apoios; Emitir parecer sobre o relatório anual de atividades e contas do Fundo. Os apoios financeiros a conceder pelo FFP devem ser enquadrados nas áreas previstas no n.º 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março, através dos eixos de intervenção explicitados na Tabela 3. Tabela 3: FFP Eixos e Áreas de intervenção Eixos de Intervenção Áreas de incidência dos Apoios Eixo I - Sensibilização e informação Eixo II - Prevenção e proteção da floresta Campanhas de sensibilização Funcionamento e equipamento das equipas de sapadores florestais Funcionamento dos gabinetes técnicos florestais Eixo III - Planeamento, gestão e intervenção florestal Elaboração dos elementos estruturantes das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) Consolidação fundiária em ações de recuperação de áreas ardidas Conservação e divulgação do arvoredo classificado de interesse público Eixo IV - Sustentabilidade da floresta Implementação de sistemas de certificação de gestão florestal sustentável, de grupo e regional Criação de arboretos e povoamentos com espécies de interesse no combate à desertificação e na adaptação às alterações climáticas Eixo V - Investigação, experimentação e estudos Eixo VI - Promoção do investimento, da gestão e do ordenamento florestais, incluindo o apoio à expansão do património florestal. Experimentação e divulgação de modelos de silvicultura para povoamentos com valor de conservação ou adaptados às regiões em risco de desertificação Investigação aplicada, ou de caráter experimental, no combate ao declínio e à recuperação dos povoamentos de sobreiro, azinheira e castanheiro Investigação e experimentação no âmbito da sanidade florestal Reforço da contrapartida nacional disponível para o financiamento de projetos florestais com fundos comunitários 28

29 FUNDO PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE O Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade foi constituído através da publicação do Decreto-Lei n.º 171/2009, de 3 de agosto, com o objetivo de financiar iniciativas de apoio à gestão da Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN) e promover a conservação da natureza através da valorização económica da biodiversidade e dos ecossistemas. Este Fundo foi criado no âmbito do ex-instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, IP, tendo a transferência da sua gestão sido concretizada para a esfera de atribuições do ICNF, I.P. através do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, que lhe aprova a orgânica. A operacionalização do FCNB rege-se pelo disposto na Portaria n.º 487/2010, de 13 de Julho, que aprova o Regulamento de Gestão do Fundo, o qual estabelece o procedimento de apresentação e seleção de candidaturas de projetos e a tipologia de apoios e beneficiários elegíveis. A atividade do FCNB centra-se na afetação de recursos a projetos e investimentos necessários para a gestão e conservação da natureza em Portugal, na promoção do reconhecimento do valor económico da biodiversidade através de mecanismos de compensação de certas formas de perda de biodiversidade, e no desenvolvimento de instrumentos de mercado que apoiem as políticas de conservação da biodiversidade. Assim, o FCNB visa concretamente os seguintes objetivos: Apoiar projetos de conservação da natureza e da biodiversidade com incidência nas áreas que compõem a RFCN; Promover projetos ou estudos que contribuam para o alargamento das áreas incluídas da RFCN; Incentivar projetos de conservação de espécies ameaçadas a nível nacional; Apoiar a aquisição ou o arrendamento, por entidades públicas, de terrenos nas áreas que compõem o Sistema Nacional de Áreas Classificadas, ou fora delas quando os mesmos se revestirem de grande importância para a conservação da natureza; Participar em fundos ou sistemas de créditos de biodiversidade; Promover e apoiar ações de educação e sensibilização para a conservação da natureza e da biodiversidade; Apoiar ações específicas de investigação aplicada e de demonstração em conservação da natureza e biodiversidade; Promover iniciativas de comunicação, divulgação e de visitação nas áreas protegidas; Criar, ou contribuir para, mecanismos financeiros específicos de apoio ao empreendedorismo nas áreas que compõem o Sistema Nacional de Áreas Classificadas com relevância para a conservação da natureza da biodiversidade; Apoiar ações de renaturalização em áreas degradadas da RFCN. 29

30 Os recursos financeiros a afetar ao FCNB estão previstos no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 171/2009, sendo as principais fontes de receita, as dotações atribuídas pelo Orçamento do Estado, o produto de taxas, coimas, contribuições ou impostos que lhe sejam afetos e as receitas provenientes dos instrumentos de compensação ambiental previstos no n.º 1 do artigo 36.º do Decreto -Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, diploma que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade. FUNDO DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DO BAIXO SABOR Através do despacho n.º 14136/2010, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 9 de Setembro de 2010, com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 18869/2010, de 10 dezembro, foi criado o Fundo do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor (AHBS), tendo sido igualmente aprovado o respetivo regulamento de gestão. A criação deste Fundo decorre da declaração de impacte ambiental do projeto «Avaliação comparada dos aproveitamentos hidroelétricos do Alto Côa e Baixo Sabor», emitida em 15 de Junho de 2004, que prevê, no seu n.º 8, a criação de um fundo financeiro que deve ser dotado anualmente com uma verba calculada na base de 3 % do valor líquido anual médio de produção do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor. A gestão técnica e financeira do Fundo AHBS é efetuada conjuntamente com a do Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, ao abrigo do que dispõe o Decreto -Lei n.º 171/2009, de 3 de agosto, que numa lógica de otimização de sinergias, recursos e meios, prevê essa possibilidade sempre que ocorra a criação de fundos específicos para a execução de projetos e ações destinados à conservação de determinadas espécies e habitats, como sucede com os fundos constituídos para garantir a satisfação de condições ou requisitos definidos no âmbito da avaliação de impacte ambiental ou da avaliação de incidências ambientais de projetos. Não obstante existir uma gestão concertada entre o FCNB e o Fundo Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor, é garantida a autonomia da contabilidade e dos fluxos financeiros de cada um dos instrumentos financeiros, assegurando assim que as ações promovidas se enquadram nos objetivos que determinaram a respetiva criação. O Fundo Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor tem por missão financiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação da natureza e da biodiversidade, com base na valorização ambiental dos recursos naturais e patrimoniais da região de implantação do AHBS e áreas naturais envolventes, com particular destaque para a compensação e recuperação do custo ambiental causado pela construção e operação deste empreendimento. Este Fundo visa os seguintes objetivos: Apoiar projetos de conservação da natureza e da biodiversidade com incidência na região de implantação do AHBS e áreas naturais envolventes; Apoiar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região; Apoiar a criação e gestão de áreas protegidas locais, regionais ou privadas, na região de implantação do AHBS e áreas naturais envolventes nos termos do regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 142/2008, de 14 de Julho; 30

31 Apoiar ações específicas de investigação aplicada e de demonstração em conservação da natureza e biodiversidade; Promover iniciativas de comunicação, divulgação e de visitação com vista à valorização e conhecimento do património natural; Criar, ou contribuir para, mecanismos financeiros específicos de apoio ao empreendedorismo, com relevância para a conservação da natureza da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável da região. 31

32 A autoavaliação do ICNF, I.P. foi elaborada com base no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), em conformidade com o previsto no sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP) e no Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços (SIADAP 1), matéria, esta, regulada pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. 5. AUTOAVALIAÇÃO 5.1 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS/OPERACIONAIS Em alinhamento com a missão, as atribuições e a orgânica do Instituto, a que acresce a função de autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de autoridade florestal nacional, no âmbito do Quadro de Avaliação e Responsabilização aprovado para o ICNF, I.P. (Anexo 4), foram identificados como Objetivos Estratégicos (OE), para 2013, os seguintes: OE1: Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país; OE2: Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P.; OE3: Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais; OE4: Consolidar o ICNF, I.P. reforçando a informação e comunicação interna e externa. Para concretização dos objetivos estratégicos foram definidos os Objetivos Operacionais (OP) que abaixo se identificam: OP1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas; OP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais; OP3: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação; OP4: Reforçar o papel de parceria com a sociedade; OP5: Implementar processo de fusão; OP6: Desenvolver mecanismos de controlo de gestão; OP7: Melhorar a qualificação dos recursos humanos; OP8: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão; OP9: Integrar culturas no âmbito das competências do organismo. 32

33 Como previsto no artigo 10º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, no QUAR 2013, os objetivos operacionais encontram-se distribuídos pelos parâmetros Eficácia [OP1, OP2, OP3, OP4], Eficiência [OP5, OP6, OP7] e Qualidade [OP8, OP9]. O conjunto dos objetivos identificados como sendo os mais relevantes, i. e., os que, tendo em conta a ponderação que lhe foi atribuída e, considerando a distribuição de frequência acumulada ordenada por ordem decrescente, perfazem uma ponderação total maior do que 50%, são os seguintes: OP1 - Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas; OP8 - Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão; OP5 - Implementar processo de fusão; OP2 - Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais; OP3 - Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação. A relação entre os objetivos estratégicos (OE) definidos e os objetivos operacionais (OP) do ICNF, I.P. é a que consta da matriz reproduzida na Figura 2. Figura 2: Matriz de Interligação dos Objetivos Estratégicos e Operacionais OP1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas OE1 OE2 OE3 OE4 OP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais OP3: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação OP4: Reforçar o papel de parceria com a sociedade OP5: Implementar processo de fusão OP6: Desenvolver mecanismos de controlo de gestão OP7: Melhorar a qualificação dos recursos humanos OP8: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão OP9: Integrar culturas no âmbito das competências do organismo Contribuição forte Contribuição moderada Contribuição fraca 5.2 RESULTADOS ALCANÇADOS O ano de 2013 consubstanciou, para o ICNF, I.P., o ano de consolidação enquanto organismo único de conservação da natureza da biodiversidade e das florestas, com funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e da biodiversidade e de autoridade florestal nacional, com competências de gestão, incluindo planeamento, monitorização, licenciamento e fiscalização, em todo o território nacional. 33

34 Embora o ICNF, I.P. tenha sido criado em janeiro de 2012, com a aprovação do Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de Janeiro, em resultado da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., só viu a sua orgânica aprovada em junho daquele ano, com a publicação do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, e estabilizado o seu modelo organizativo em outubro, com a aprovação dos respetivos estatutos (Portaria n.º 353/2012, de 31 de outubro). De facto, o processo de extinção, por fusão, do ICNB, I. P. e da AFN, apenas foi declarado em 16 de outubro de 2013 (Despacho n.º 587/2013, da Presidente do Conselho Diretivo do ICNF, I. P. e Despacho n.º 16143, de 10 de outubro, publicado no DR, 2ª Série N.º 241, de 12 de dezembro de 2013), uma vez concluída a reafectação dos trabalhadores dos extintos AFN e ICNB, IP ao ICNF, I.P. e realizada a reintegração, no novo Instituto, dos recursos financeiros, dos bens imóveis e móveis e dos veículos necessários à prossecução das suas atribuições e ao exercício das suas competências. O ICNF, I.P., no ano de 2013, deu especial atenção à sua estrutura organizacional interna de modo a concluir o processo de fusão que foi exigente face às inúmeras competências do Instituto e à sua vasta área geográfica de atuação, com dez unidades orgânicas centrais e cinco departamentos desconcentrados. Enquanto autoridade nacional da conservação da natureza, biodiversidade e florestas, o Instituto desenvolveu esforços no sentido de dar resposta a um conjunto de compromissos e obrigações, nomeadamente, no âmbito da revisão/alteração e elaboração dos principais instrumentos de política, como é o caso: da Estratégia Nacional para as Florestas; da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade; do Programa Operacional de Sanidade Florestal; do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação; do Regime Jurídico Aplicável às Ações de Arborização e Rearborização; do Inventário Florestal Nacional; dos Planos de Ordenamentos das Áreas Protegidas; do Regime Jurídico das Zonas de Intervenção Florestal; dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal. A recolha, tratamento e produção de informação sistematizada e atualizada foram igualmente tarefas desenvolvidas pelo ICNF, I.P., em 2013, sendo estas suporte para a elaboração e análise dos documentos estratégicos referidos ao permitirem o apoio fundamentado à decisão e a resposta a obrigações de reporte, nacionais e internacionais, como por exemplo, as que resultam da aplicação da Diretiva Habitats (art.17º) e da Diretiva Aves (art.12º), da FAO, da Convenção da Biodiversidade ou da CITES. No contexto do desenvolvimento local e regional foi promovida a valorização das áreas classificadas, potenciando o uso dos recursos endógenos nas atividades aí desenvolvidas, no respeito pela conservação da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável. A promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e dos espaços públicos sob gestão do ICNF, I.P., através de novas formas de comunicação com o público e a sociedade, ocuparam um importante papel nesta estratégia de ligação da conservação ao desenvolvimento sustentável dos territórios. Foi igualmente dada prioridade ao desenvolvimento de uma política de comunicação interna e externa facilitadora do desenvolvimento de parcerias com os stakeholders. Ao nível da gestão sustentável dos recursos, merecem referência o desenvolvimento de ações específicas de conservação, tais como os planos de ação e de gestão de espécies e habitats dirigidos ao lobo, ao lince, 34

35 à enguia, ao saramugo ou à conservação do habitat do abutre-negro e da águia-imperial, a par da elaboração de planos de gestão florestal para as áreas públicas sob gestão do ICNF, I.P. e do desenvolvimento dos planos existentes, bem como da promoção de formas de gestão agrupada das áreas florestais do país e dos respetivos planos de gestão florestal e sua certificação. Foram ainda, alvo de revisão ou alteração alguns dos planos de ordenamento de áreas protegidas, como por exemplo o do Parque Natural da Serra de São Mamede ou do Parque Natural do Tejo Internacional, visando promover as condições de desenvolvimento socioeconómicas regionais compatibilizando-as e integrando-as com os valores naturais em presença. No decurso de 2013 foram ainda assegurados os processos relativos a: licenciamento do uso do solo, por forma a promover o desenvolvimento de Zonas de Intervenção Florestal e a gestão sustentável da floresta e da sua proteção contra agentes bióticos e abióticos; ordenamento cinegético e piscícola de águas interiores; avaliação de incidências ambientais (AIncA) e acompanhamento de processos de avaliação de impacte ambiental (AIA); apoio ao funcionamento das diferentes estruturas regionais, distritais e municipais de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente no contexto da coordenação de ações de prevenção estrutural e de beneficiação de áreas ardidas, em particular as de elevado valor ambiental para a Conservação da Natureza. Foi igualmente em 2013, com produção de efeitos a 1 de janeiro, que se operacionalizou a transferência do Fundo Florestal Permanente, integrado na esfera de atribuições do ICNF, I.P. em 2012 (através do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho), mas cuja gestão foi assegurada transitoriamente pelo IFAP, IP, até à consolidação do processo de fusão do ICNF, I.P.. Neste contexto, o ICNF; I.P. procurou responder de forma célere e eficiente às necessidades dos seus clientes e interiorizar uma união de culturas conciliadora do desenvolvimento das fileiras florestais com os objetivos da conservação da natureza e da biodiversidade. As áreas temáticas acima identificadas foram selecionadas pela sua particular complexidade técnica, exigência em termos de recursos e enquadramento jurídico, designadamente comunitário e da regulamentação nacional conexa, e são cumulativas a um conjunto vasto de outras atividades correntes, processos e obrigações, que se desenvolveram em paralelo durante o período de referência como, a título de exemplo, se cita: o licenciamento do comércio de espécies protegidas; o licenciamento da caça e da pesca; o apoio à designação de áreas protegidas; autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do sobreiro e azinheira; autorizações para plantação de espécies de rápido crescimento; questões específicas de ordenamento do território; avaliação ambiental; ou outros processos relativamente aos quais a imprevisibilidade é elevada. Em agosto de 2013, foi elaborado um relatório de monitorização do desempenho do Instituto apurado pela medição quantitativa, sempre que possível, do grau de concretização alcançado pelos indicadores que alicerçavam os objetivos operacionais incluídos no QUAR aprovado para o INCF, I.P.. 35

36 100% 100% 100% 100% 100% 152% 123% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 163% 188% 159% 163% 159% 350% 371% Cumpre agora atualizar esse exercício, pelo que, na presente secção do relatório de atividades se sistematizam as atividades desenvolvidas e os resultados alcançados pelo ICNF, I.P., no ciclo de gestão de Com o enquadramento que precede, cumpre referir que o ICNF, I.P. concretizou com sucesso todos os objetivos operacionais propostos no QUAR aprovado para 2013, com superação de seis. A taxa de realização destes objetivos é a que se encontra expressa no Gráfico 1. Gráfico 1: Taxa de Realização dos Objetivos Operacionais 371% 256% 116% 158% 130% 100% 100% 124% 100% OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7 OB 8 OB 9 Eficácia Eficiência Qualidade O cumprimento dos objetivos operacionais foi aferido através da análise comparativa entre as metas estabelecidas e os resultados alcançados pelos 21 indicadores identificados no QUAR de A taxa de realização desses indicadores é a que consta no Gráfico 2. Gráfico 2: Taxa de Realização dos Indicadores Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11 Ind 12 Ind 13 Ind 14 Ind 15 Ind 16 Ind 17 Ind 18 Ind 19 Ind 20 Ind 21 OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7 OB 8 OB 9 Eficácia Eficiência Qualidade Os objetivos operacionais programados abrangeram todas as unidades orgânicas do ICNF, I.P. contribuindo, assim, para o envolvimento coletivo no seu alcance e superação e, consequentemente, empenhamento no cumprimento da missão do Instituto. Nas tabelas que se seguem é apresentado o grau de cumprimento dos indicadores que alicerçam os objetivos operacionais constantes no QUAR. Assim, associados ao cumprimento do parâmetro EFICÁCIA, que contribui com um peso de 65% para o desempenho global do QUAR do ICNF, I.P., foram avaliados os seguintes indicadores: 36

37 EFICÁCIA O1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas Peso: 65% Peso: 60% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 1: Ind. 2: Apresentação de Relatório de revisão de Estratégia Nacional para as Florestas Apresentação de Relatório com metodologia e programação para revisão da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade ND ND % % Atingiu ND ND % % Atingiu Ind. 3: Apresentação do Programa Operacional de Sanidade Florestal ND ND % % Atingiu Ind. 4: Apresentação de cadernos de encargos para a segunda e terceira fase do Inventário Florestal ND ND % % Superou Ind. 5: Número de Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas com proposta para a sua revisão ND ND % 2 100% Atingiu Ind. 6: Apresentação das especificações técnicas para a elaboração da cartografia de áreas ardidas para o período de ND ND % % Atingiu Ind. 7: Número de propostas de diplomas legais em matéria de conservação da natureza, floresta, caça e pesca apresentados à Tutela ND ND % 8 163% Superou O2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Peso: 14% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 8: Número de relatórios anuais de acompanhamento de estratégias, planos e programas na área de competência do ICNF, I.P. ND ND % % Superou Ind. 9: Percentagem de território sob gestão do ICNF com Plano de Gestão Florestal (PGF) ND ND 75% 5% 95% 45% 93% 123% Superou O3: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação Peso: 14% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 10: Número de ações de valorização de áreas classificadas e espaços florestais ND ND % % Atingiu Ind. 11: Número de eventos de comunicação para públicos alvo preferênciais do ICNF, I.P. (seminários, Whorkshops, exposições) O4: Reforçar o papel de parceria com a sociedade ND ND % % Superou Peso: 12% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 12: Ind. 13: Apresentação do relatório de monitorização de compromissos da iniciativa business and biodiversity Número de reuniões de Conselhos Consultivos realizadas ND ND % % Atingiu ND ND % % Atingiu 37

38 Os objetivos operacionais acima identificados contribuem para a concretização do Objetivo Estratégico 1 Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, do Objetivo Estratégico 2 Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P. e do Objetivo Estratégico 4 Consolidar o ICNF, I.P. reforçando a informação e comunicação interna e externa e enquadram-se nas atribuições do Instituto enquanto autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e autoridade florestal nacional. Dos cinco objetivos identificados como de maior peso na avaliação global do ICNF, I.P., três encontram-se associados a este parâmetro, sendo estes: o objetivo 1 Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas ; o objetivo 2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais ; e o objetivo 3 Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação, todos eles superados. A elevada taxa de realização alcançada pelos objetivos que integram o parâmetro de Eficácia evidência um forte alinhamento com as estratégias nacionais em matéria de conservação da natureza e da biodiversidade e em matéria de proteção e gestão florestal. Evidência, ainda, uma aposta na estratégia de ligação da conservação ao desenvolvimento sustentável dos territórios, na promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e dos espaços públicos enquanto polos de desenvolvimento económico e na criação de novas formas de comunicação com o público e a sociedade, indutoras do desenvolvimento de parcerias que envolvam os stakeholders na prossecução dos objetivos do ICNF, I.P.. O parâmetro EFICIÊNCIA, com um peso de 20% no desempenho global do ICNF, I.P., encontra-se alicerçado nos seguintes objetivos e indicadores: EFICIÊNCIA Peso: 20% O5: Implementar processo de fusão Peso: 50% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 14: Número de manuais de procedimentos de caráter administrativo e financeiro apresentados (redesenho e uniformização) ND ND % % Superou Ind. 15: Apresentação de arquitetura do sistema tecnológico de informação e comunicação do ICNF, I.P. O6: Desenvolver mecanismos de controlo de gestão ND ND % 303% 350% Superou Peso: 25% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 16: Apresentação de quadro de indicadores de desempenho com informação de natureza operacional, administrativa e financeira ao nível do Instituto e UO O7: Melhorar a qualificação dos recursos humanos ND ND % 297% 371% Superou Peso: 25% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 17: Percentagem de colaboradores com formação no ano ND 0 35% 5% 100% 100% 36% 100% Atingiu 38

39 Os objetivos operacionais associados a este parâmetro concorrem para a concretização do Objetivo Estratégico 4 Consolidar o ICNF, I.P. reforçando a informação e comunicação interna e externa e visam promover a boa gestão económico-financeira do Instituto, a consolidação dos seus sistemas de informação e comunicação e a valorização dos recursos humanos que lhe estão afetos. Neste parâmetro, inclui-se um dos cinco objetivos identificados como mais relevantes na avaliação global do Instituto, o objetivo 5 Implementar o processo de fusão, largamente superado. A elevada taxa de realização alcançada pelos três indicadores que alavancam os objetivos 5 e 6, reflete a necessidade sentida de antecipar os prazos previstos para a conclusão dos entregáveis associados ao cumprimento das metas planeadas, entregáveis estes estruturantes em matéria de reorganização interna dos serviços e determinantes no âmbito da consumação de um processo de fusão cuja dimensão e complexidade, marcou, de forma determinante, a atividade do Instituto, apelando a um esforço adicional, por parte de todas as unidades orgânicas, no sentido de interiorizar um novo modelo organizacional e uniformizar culturas e metodologias de trabalho distintas. Relativamente ao indicador que alicerça o objetivo 7, o seu cumprimento traduz o forte empenhamento na persecução de uma política formativa que ambiciona o desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências dos trabalhadores e bem assim, o aumento dos padrões de qualidade do desempenho organizacional, aspeto este de grande relevância num contexto de reestruturação organizacional como o vivido no ICNF, I.P.. Por último, associados ao cumprimento do parâmetro Qualidade, com um peso de 15% no desempenho global do Instituto, foram avaliados os seguintes indicadores: QUALIDADE O8: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão Peso: 15% Peso: 70% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 18: Apresentação dos requisitos funcionais para a criação de plataforma web para relacionamento com o cidadão ND ND % % Superou Ind. 19: Número de temas da área de intervenção do ICNF, I.P. abrangidos por FAQ's ND ND % % Atingiu Ind. 20: Número de edições da newsletter do ICNF, I.P. ND ND % % Atingiu O9: Integrar culturas no âmbito das competencias do organismo Peso: 30% IN D IC A D OR ES Meta 2011 Meta 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Tx. Realização Classificação Ind. 21: Número de ações desenvolvidas para integração do conhecimento das áreas da conservação da natureza e florestas ND ND % 3 100% Atingiu 39

40 Encontram-se associados a este parâmetro os objetivos operacionais 8 e 9, os quais concorrem para a concretização do Objetivo Estratégico 3 Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais e do Objetivo Estratégico 4 Consolidar o ICNF, I.P. reforçando a informação e comunicação interna e externa. Este parâmetro, inclui o último dos cinco objetivos identificados como de maior relevância para a avaliação global do Instituto, o objetivo 8 Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão, tendo o cumprimento do mesmo atingido uma taxa que permite concluir pela sua superação. O desempenho atingido pelos indicadores que alavancam este parâmetro traduz a prioridade estratégica, definida pelo ICNF, I.P., de investimento na promoção e desenvolvimento de ações de informação e sensibilização das populações, dos agentes e das organizações na área da conservação da natureza e da biodiversidade e florestas, com o objetivo de incrementar a consciencialização coletiva para a importância dos valores naturais. Evidência, ainda, o empenhamento na criação de novos canais de comunicação e na implementação de soluções de valor acrescentado, nomeadamente do ponto de vista tecnológico, que favoreçam o relacionamento com o cidadão e promovam a satisfação das suas reais necessidades. No âmbito dos três parâmetros de avaliação, foi alcançada uma execução global de 145,9 %, assumindo os objetivos associados ao parâmetro Eficácia a maior expressão. No Gráfico 3 apresenta-se a taxa global de execução do ICNF, I. P. e a taxa alcançada em cada um dos parâmetros. Gráfico 3: Taxa de realização dos Parâmetro e Taxa de Realização Global 79,2% 49,2% 17,5% 145,9% Eficácia Eficiência Qualidade Taxa Global de Execução No Anexo 4 consta o quadro que sintetiza a execução global do QUAR 2013, utilizando o formato e a metodologia transmitida pelo serviço competente - GPP/MAM. 40

41 5.3 AFETAÇÃO DE RECURSOS RECURSOS HUMANOS Na programação do ciclo de gestão de 2013, iniciada com a preparação do QUAR de 2013, foram estimados os recursos humanos (e financeiros) tidos por necessários à concretização dos objetivos estratégicos e operacionais identificados como indissociáveis do cumprimento da missão do ICNF, I.P.. A natureza e quantificação dos recursos humanos planeados e os que efetivamente contribuíram para os resultados de gestão alcançados encontram-se expressos no QUAR de 2013 e reproduzidos na Tabela 4. Para simplificação e comparabilidade de desempenhos, a quantificação dos recursos humanos encontrase traduzida em termos de pontuação planeada e realizada, resultado da ponderação do número de efetivos em cada carreira, por um sistema de pontuação com tradução quantitativa numa escala de 5 a 20 pontos. Tabela 4: Recursos Humanos Pontuação Planeada e Realizada Cargo/Carreira Pontos Pontuação Planeada Realizada 1 Desvio % TOTAL ,8% Dirigentes - Direção Superior ,0% Dirigentes - Direção Intermédia ,0% Técnico Superior (inclui especialistas de informática) ,8% Assistente Técnico (inclui técnicos de informática) ,2% Vigilante da Natureza ,8% Assistente Operacional - Encarregado Operacional ,0% Assistente operacional ,6% 1 Fonte: SIOE, apuramento a 31 dezembro 2013_Balanço Social do ICNF, I.P., 2013 A análise comparativa entre o número de efetivos planeados no início do ano e os apurados, à data de 31 de dezembro de 2013, tendo por referencial os dados do Balanço Social do ICNF, I.P. (Tabela 5), permite concluir que do contingente estimado de trabalhadores, contribuíram para a execução do ciclo de gestão de 2013, trabalhadores, dos quais, 435 integrados na carreira de Técnico Superior, carreira que, a par da de Assistente Operacional (439 trabalhadores), agrega a maioria dos colaboradores em efetividade de funções no ICNF, I.P. (64% do total de efetivos do Instituto). A quebra entre recursos planeados e executados foi de 7,8%, o que denota o acentuar do desvio negativo já registado no período homólogo de 2012 (-3%) entre espectativas e a afetação real de recursos à execução da missão do Instituto. 41

42 Em termos absolutos, o número de trabalhadores em efetividade de funções no ICNF, I.P., nos dois períodos homólogos (2012 versus 2013), registou uma quebra de 53 trabalhadores, com maior impacto ao nível da carreira de Assistente Operacional, onde a redução foi de 40 trabalhadores (80% do total da quebra registada). O impacto ao nível da carreira de Técnico Superior rondou uma quebra de 1%. Tabela 5: Recursos Humanos em Efetividade de Funções em 2012 e 2013 Cargo/Carreira Recursos Humanos Variação TOTAL ,7% Dirigentes - Direção Superior 4 4 0,0% Dirigentes - Direção Intermédia ,6% Técnico Superior (inclui especialistas de informática) ,1% Assistente Técnico (inclui técnicos de informática) ,5% Vigilante da Natureza ,8% Assistente operacional ,4% 1 Fonte: SIOE, apuramento a e a _Balanço Social do ICNF, I.P. RECURSOS PATRIMONIAIS Património Imóvel O ICNF, I.P. é detentor de um vasto património imobiliário, distribuído por todo o território nacional continental, com as mais diversas naturezas (v.g., domínio privado, domínio público hídrico, domínio privado indisponível e edificações erigidas em terrenos baldios) e afetações (v.g., instalações de serviços públicos, arrendamentos urbanos e rurais, cedências precárias de utilização, cedências de exploração, parcerias público-privadas, concessões e protocolos de colaboração com entidades públicas e privadas). A tipologia e a ditribuição geográfica dos bens traduzem bem as respetivas finalidades e utilizações, indissociáveis da missão e das atribuições do ICNF, I.P. enquanto autoridade nacional da conservação da natureza e das florestas. A Tabela 6 sumariza a informação relativa à natureza e distribuição geográfica dos bens imóveis sob gestão do ICNF, I.P., distinguindo os que integram o domínio privado do Instituto, i.e., o seu património próprio, dos que integram o domínio privado e o domínio público do Estado e que se lhe encontram afetos. Assim, dos imóveis sob gestão do ICNF, I.P., 420 imóveis integram o património próprio do Instituto, sendo estes maioritariamente prédios rúticos (71%), 977 são bens imóveis do domínio privado do Estado afetos ao ICNF, I.P. reputados necessários à prossecução das suas atribuições, com exceção de um imóvel, o Jardim do Cerco, em Mafra, cuja proposta fundamentada de devolução ao Estado se encontra em curso por se considerar desnecessário à prossecução das atribuições do ICNF, I.P.. O imóvel que completa o 42

43 Serviços Centrais DCNF Norte DCNF Centro DCNF LVT DCNF Alentejo DCNF Algarve Total conjunto dos bens afetos ao Instituto é o Sapal de Venta Moinhos, localizado na Reserva Natural de Castro Marim e Vila Real de Santo António, sendo este um bem imóvel do domínio público hídrico afeto ao ICNF, I.P. e reputado necessário à prossecução das suas atribuições. Tabela 6: Distribuição dos Bens Imóveis sob Gestão do ICNF, I.P. Segundo a Sua Natureza e Localização Bens imóveis sob gestão do ICNF, I.P. Bens imóveis do património próprio ou afetos ao ICNF Bens imóveis do domínio privado do ICNF, I.P. (património próprio do Instituto) Bens imóveis do domínio privado do Estado afetos ao ICNF, I.P. reputados necessários à prossecução das suas atribuições Prédios urbanos Prédios rústicos Prédios urbanos Prédios Mistos Prédios rústicos Bens imóveis do domínio público hídrico afetos ao ICNF, I.P. reputados necessários à prossecução das suas atribuições Bens imóveis do domínio privado do Estado afetos ao ICNF, I.P. reputados de desnecessários à prossecução das suas atribuições Bens imóveis arrendados Prédios arrendados pelo ICNF, I.P. ou pelo Estado e afetos ao ICNF, reputados necessários à prossecução das respetivas atribuições Prédios arrendados pelo Estado e afetos ao ICNF reputados desnecessários à prossecução das respetivas atribuições Relativamente ao conjunto dos bens do domínio privado do Estado afetos ao ICNF, I.P., que representa cerca de 70% dos bens sob gestão do Instituto (excluindo os bens arrendados), ele é composto maioritariamente por prédios urbanos, cerca de 93%. Realça-se que uma parcela significativa dos prédios urbanos e dos parques florestais se encontra cedida a várias entidades, públicas e privadas, para a prossecução de fins direta ou indiretamente agregados à missão do Instituto. No que concerne aos bens imóveis arrendados pelo Estado afetos ao ICNF, I.P., tratam-se de situações pontuais, as quais, na sua maioria, consubstanciam soluções transitórias de alojamento de serviços centrais ou desconcentrados do Instituto. Em 2013, foi efetuado um esforço no sentido de serem encontradas alternativas tendentes à reinstalação dos serviços técnicos e administrativos em edifícios próprios, com a consequente denúncia dos contratos de arrendamento, limitando, assim, os arrendamentos ao estritamente necessário. 43

44 De facto, a pluralidade e dispersão de instalações de serviços públicos constitui um constrangimento de gestão, exigindo um esforço no sentido da racionalização dos respetivos planos de ocupação e da agregação de serviços, por forma a circunscrever, progressivamente, a dimensão do parque de instalações dos serviços do Instituto, aos imóveis estritamente necessários à prossecução das suas atribuições em ordem a alcançar uma plena inclusão funcional e uma significativa redução de custos de funcionamento, gestão e preservação de bens imóveis, sem prejudicar a manutenção de uma relação de proximidade com as populações e com as diversas áreas de intervenção. Minimizar a dispersão territorial de serviços técnicos e administrativos de suporte à gestão, dotar as estruturas desconcentradas de capacitação e dimensão crítica para o exercício das funções que lhes estão cometidas, assegurar uma equilibrada representação institucional no território, designadamente, ao nível das capitais de distrito, reduzir os encargos associadas à posse/ocupação de instalações, privilegiando a ocupação de património próprio ou do Estado Português, foram apostas feitas em 2013 que traduzem a operacionalização da politica definida pelo INCF, I.P. em matéria de gestão do património imóvel. Neste sentido, em 2013, foram libertados 15 imóveis, sendo que 14 constituíam serviços desconcentrados técnicos e administrativos, e apenas 1 estava tipificado como serviço desconcentrado vocacionado para a visitação de áreas classificadas. Frota Automóvel O ICNF, I.P. é detentor de uma frota de veículos de dimensão considerável, o que se justifica pela natureza e multiplicidade das suas atribuições e pelo tipo, dimensão e dispersão geográfica das áreas que se encontram sob sua gestão. De facto, o ICNF, I.P. é um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional continental, intervindo em territórios de grande especificidade (áreas protegidas de âmbito nacional, áreas inseridas na Rede Natura 2000 e as áreas florestais: matas nacionais e perímetros florestais). A estrutura orgânica do Instituto compreende, além dos serviços centrais de coordenação, serviços territorialmente desconcentrados, responsáveis pela operacionalização de tarefas e ações que obrigam a uma intervenção de proximidade nos territórios geridos, das quais se destacam, a título exemplificativo: a vigilância, acompanhamento e monitorização dos valores naturais de interesse para a conservação da natureza e florestas; a monitorização e fiscalização das utilizações florestais; a prospeção e inventariação de agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais; a defesa da floresta contra incêndios; a monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade. Esta realidade obriga à aquisição, gestão e manutenção de uma frota de veículos diversificada, capaz de responder às múltiplas solicitações internas e externas, a qual se consubstancia num instrumento de trabalho indispensável ao cumprimento da missão preconizada para o Instituto. Neste contexto, em 2013, e dando sequência ao trabalho desenvolvido neste âmbito aquando do processo de fusão dos dois organismos que antecederam o ICNF, I.P., foi implementado um vasto conjunto de medidas tendo em vista, por um lado, adequar as ferramentas de gestão da frota do Instituto 44

45 à sua verdadeira dimensão e complexidade e por outro, dar cumprimento às obrigações legais aplicáveis nesta matéria, nomeadamente as previstas no Decreto-Lei n.º 170/2008, de 26 de agosto, que define o regime jurídico do Parque de Veículos do Estado (PVE). Releva-se, do conjunto dessas medidas, a relativa à publicação do Regulamento de Uso de Veículos do ICNF, I.P. 4, com a qual se visou a criação de normas, procedimentos e critérios de utilização dos veículos, indutoras da racionalização do PVE, da segurança dos veículos e dos condutores e do controlo da despesa orçamental, assegurando, da mesma forma, o cumprimento das obrigações legais ou decorrentes de contratos. Os veículos que integram a frota automóvel do ICNF, I.P., nos termos do artigo 8º do Decreto-Lei n.º 170/2008, de 26 de agosto, são classificados como: veículos de serviços gerais, sendo a sua função a de satisfazer as necessidades de transporte normais dos serviços; veículos especiais, cuja função é satisfazer as necessidades de transporte específicas e diferenciadas, designadamente de proteção civil e socorro. Integram a frota de veículos do Instituto todos os veículos que constam no seu inventário, incluindo os contratados em regime de aluguer operacional (AOV), e os afetos, provisoria ou definitivamente, para a sua utilização, pelo organismo competente do Ministério das Finanças. A frota do ICNF, I.P. distribui-se da seguinte forma: Contingente dos serviços centrais; Contingente dos serviços territorialmente desconcentrados, o qual se desagrega da seguinte forma: contingente do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNF Norte); contingente do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro (DCNF Centro); contingente do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo (DCNF LVT); contingente do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (DCNF Alentejo); contingente do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve (DCNF Algarve). A classificação dos veículos que integram a frota do ICNF, I.P., bem como a sua proveniência e distribuição/afetação aos contingentes/unidade orgânica, é a que consta da Tabela 7. 4 Aprovado pelo CD em 15 de novembro de 2013, com entrada em vigor em 18 de novembro de

46 Total Serviços Especiais (SE) Serviços Gerais (SG) Classificação dos Veículos Unidades Orgânicas Aquisição Aluguer Operacional Veículos apreendidos/cedidos 1 Total Aquisição Aluguer Operacional Veículos apreendidos/cedidos 1 Aquisição Aluguer Operacional Veículos apreendidos/cedidos 1 Aquisição Aluguer Operacional Veículos apreendidos/cedidos 1 Total Valor Relativo Tabela 7: Caracterização da Frota de Veículos do ICNF, I.P. Veículos Ligeiros Veículos Pesados Outros 2 Total Total SG % Serviços Centrais % DCNF Norte % DCNF Centro % DCNF LVT % DCNF Alentejo % DCNF Algarve % Total SE % Serviços Centrais % DCNF Norte % DCNF Centro % DCNF LVT % DCNF Alentejo % DCNF Algarve % Total Geral % Serviços Centrais % DCNF Norte % DCNF Centro % DCNF LVT % DCNF Alentejo % DCNF Algarve % 1 Veículos apreendidos (não perdidos a favor do Estado), veículos cedidos por outras entidades ao ICNF, I.P. 2 Outros: DCNF Norte- 10 máquinas agrícolas, 1 atrelado e 2 ciclomotores DCNF Centro- 1 máquina agrícola DCNF LVT- 10 máquinas agrícolas, 1 ciclomotor, 11 embarcações e 1 moto quatro DCNF Alentejo- 10 máquinas agrícolas, 5 reboques e 1 embarcação DCNF Algarve- 1 máquina agrícola e 6 embarcações Em 2013, a frota do ICNF, I.P. era constituída por 861 veículos, dos quais 62% afetos a serviços gerais e 38% eram veículos especiais, afetos a necessidades de transporte específicas e diferenciadas, designadamente de proteção civil e socorro. A frota do Instituto contabiliza veículos com funcionalidades diversas como sejam embarcações, maquinaria agrícola, veículos pesados de mercadorias e passageiros, motos quatro e ciclomotores, o que se justifica pelo tipo de intervenção operacional desenvolvida nos diferentes territórios sob gestão do ICNF, I.P., como a título de exemplo se citam: a limpeza de matas; a silvicultura preventiva; a produção de 46

47 plantas autóctones e sementes; a intervenção em águas interiores; a vigilância de valores naturais; a deteção e prevenção de incêndios, entre outras. Foram ainda contabilizados na frota do ICNF, I.P., afetos ao contingente dos serviços centrais, 230 veículos especiais, todo o terreno, adaptados para prevenção e primeira intervenção em fogos florestais. Estes veículos estão atribuídos, em regime de comodato, às equipas de sapadores florestais, equipas estas, distribuídas por todo o território continental embora com maior concentração na zona norte e centro em concordância com a distribuição das manchas florestais. Os sapadores florestais desenvolvem, com caráter permanente e de forma sistemática, ações de silvicultura preventiva e simultaneamente ações de vigilância e de apoio ao combate de incêndios florestais, sendo crucial a sua atuação no apoio ao combate de incêndios na época de maior incidência dos fogos florestais. Sob o ponto de vista da sua distribuição, a frota do ICNF, I.P. encontra-se afeta, na sua esmagadora maioria, aos contingentes dos departamentos desconcentrados, cerca de 94% (não contabilizando os 230 veículos especiais por se encontrarem, em permanência, atribuídos às equipas de sapadores florestais). Os contingentes desconcentrados que contam com o maior número de veículos afeto são os do DCNF Norte, com 214 veículos, e do DCNF Centro com 159, aos quais, no seu conjunto, concentram 59% da frota do Instituto. Ao Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo encontram-se afetas 11 embarcações e ao Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve 6 embarcações, sendo este tipo de veículo necessário à vigilância das reservas marinhas de áreas protegidas como a Reserva Natural da Berlenga, o Parque Natural da Arrábida e o Parque Natural da Ria Formosa. Os veículos pesados encontram-se maioritariamente afetos aos departamentos desconcentrados do norte e centro do país (mais de 82%), sendo essenciais para o transporte de material lenhoso que advém da limpeza de zonas florestais e de outras atividades nas matas nacionais e perímetros florestais sob gestão do Instituto. Relativamente à proveniência dos veículos que integram a frota do ICNF, IP, a sua esmagadora maioria, mais de 97%, tem origem em processo de aquisição sendo residual o número de veículos em situação de aluguer operacional (18). A frota do ICNF, I.P. integra ainda 4 veículos cuja proveniência advêm de cedência ou apreensão (veículos apreendidos, não perdidos a favor do Estado). Os 18 veículos em situação de aluguer operacional tiveram contrato válido até ao final do ano de 2013, tendo sido solicitado o seu abate sem proposta de substituição por outros no mesmo regime (AOV). A frota do Instituto apresenta-se muito envelhecida, com viaturas adquiridas pelos organismos que antecederam o ICNF, I.P. (AFN e ICNB,IP), não tendo sido implementado, até à data, um procedimento sistemático de renovação da frota. Em 2013, foram sinalizados para abate 54 veículos, o que representa mais de 6% do total de efetivos da frota, sendo previsível que este procedimento tenha continuidade em A distribuição destes veículos por contingente de afetação é a representada na Figura 3. 47

48 Figura 3: Distribuição dos Veículos com Proposta de Abate por Contingente de Afetação Serviços Centrais DCNF Norte DCNF Centro DCNF LVT DCNF Alentejo Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação Resultando o ICNF, I. P. de um processo de fusão de dois organismos com realidades díspares em matéria de arquitetura de redes de comunicações e de sistemas de informação, em 2013, foram concentrados esforços no sentido de, por um lado, diagnosticar constrangimentos e carências, e por outro identificar soluções tendentes à implementação de um plano de harmonização e modernização de redes e sistemas de informação e comunicação, que assegurassem, nomeadamente, a interoperacionalidade dos diversos sistemas de informação do ICNF, I.P. e a segurança nas comunicações de dados. Assim, a integração dos sistemas de informação, a implementação de novos processos assentes nas tecnologias de informação e comunicação e a atualização e modernização da infraestrutura tecnológica de suporte, constituíram-se como prioridades em 2013, destacando-se, a este nível, as seguintes atuações: identificação de aplicações críticas alojadas em servidores obsoletos e plataformas tecnológicas ultrapassadas e fora de suporte, com elevado risco de paragem; reestruturação dos servidores e respetivos contratos de manutenção de hardware; reestruturação da rede de comunicações de forma a permitir maior capacitação, em particular nos serviços desconcentrados com grande volume de informação; modernização do parque informático, tendo em vista dotar o ICNF, I.P. das condições tecnológicas que permitissem aos seus colaboradores alcançar ganhos de eficácia e eficiência no desempenho das suas funções. No que concerne, em particular, à modernização da infra estrutura tecnológica e do parque informático, foram encetados os procedimentos necessários para colocar à disposição dos serviços centrais e desconcentrados do ICNF, I.P., os seguintes meios: Datacenter instalação de novos servidores para reforço da capacidade e velocidade de resposta das aplicações do ICNF, I.P., permitindo, igualmente, reforçar a continuidade dos serviços e a proteção face a eventuais perdas de dados, assegurando a redundância da infraestrutura; Aumento da largura de banda das ligações de dados dos locais do ICNF, I.P., o que permitiu alcançar consideráveis ganhos ao nível da velocidade das comunicações de voz e dados fixos, 48

49 procurando desta forma responder às dificuldades sentidas, nomeadamente, pelos serviços desconcentrados do Instituto; Equipamento informático abertura de concurso para renovação do parque informático obsoleto e reforço dos postos de trabalho com maior exigência ao nível da utilização de ferramentas informáticas; Scanners disponibilização de novos equipamentos de alta velocidade digital para reforço da capacidade instalada de digitalização de documentos, com repercussões importantes ao nível da gestão documental; Hardware abertura de concurso para aquisição de licenças para reparação e upgrade de equipamentos mais antigos, o que permitirá, aumentar a capacidade instalada do parque informático do ICNF, I.P. RECURSOS FINANCEIROS Orçamento de Despesa Os instrumentos de execução financeira do ICNF,IP são o orçamento de funcionamento e o orçamento de investimento. Em 2013, o orçamento inicial aprovado para o ICNF, I.P. foi da ordem dos 76,3 milhões de euros, dos quais, 72,9 milhões de euros afetos ao orçamento de funcionamento, cerca de 96% dos recursos financeiros globais alocados ao Instituto. No que concerne ao orçamento de investimento, a dotação aprovada foi de 3,4 milhões de euros. Em 2013, o orçamento inicial aprovado para o ICNF, I.P. registou, face ao período homologo de 2012, um incremento liquido de 7,42%, consequencia do acréscimo de 18,33% registado ao nível do orçamento de funcionamento. Para este incremento contribuiu a integração, no ICNF, I.P., do Fundo Florestal Permanente (FFP), anteriormente adstrito ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. Tabela 8: Orçamento Inicial Aprovado 2012/2013 Orçamento de Despesa Dotação Inicial Variação % TOTAL , ,00 7,42% Orçamento de Funcionamento , ,00 18,33% Orçamento de Investimento , ,00-63,43% Unidade: Euros 49

50 Contudo, no cumprimento do disposto em matéria de disciplina orçamental na Lei que aprova o Orçamento do Estado para o ano de , procedeu-se à cativação das dotações orçamentais iniciais pelos montantes e nas rubricas identificadas no diploma, o que, face à realidade orçamental do ICNF, I. P., se traduziu numa cativação das dotações iniciais do orçamento de funcionamento em cerca de 6,5% e das do orçamento de investimento em cerca de 11,2%, o que corresponde, em termos globais, à cativação de 6,7% do orçamento inicial do ICNF, I. P.. Tabela 9: Orçamento Inicial e Orçamento Disponível Orçamento de Despesa Inicial Dotação 2013 Disponível Taxa de Cativação TOTAL , ,00 6,69% Orçamento de Funcionamento , ,00 6,47% Orçamento de Investimento , ,00 11,22% Unidade: Euros Em termos de dotação corrigida, o orçamento de funcionamento de 2013, face ao ano de 2012, viu reforçadas as suas disponibilidades líquidas em 24,9% (Tabela 10), correspondendo, globalmente, ao reforço de 13,6 milhões de euros induzidos pela integração do FFP. O impacto desta integração no orçamento global de despesa do Instituto foi atenuado pela revisão em baixa das dotações disponíveis do orçamento de investimento, o qual sofreu uma redução de cerca 66,8% face às disponibilidades de Tabela 10: Orçamento Disponível 2012/2013 Orçamento de Despesa Dotação Disponível Variação % TOTAL , ,00 11,60% Orçamento de Funcionamento , ,00 24,92% Orçamento de Investimento , ,00-66,78% Unidade: Euros A forte redução do orçamento de investimento operada em 2013 resulta, em parte, da atual conjuntura, que obrigou a dar por findos vários projetos ainda não integralmente executados e a priorizar apenas os projetos cofinanciados por fundos comunitários mais relevantes para o cumprimento da missão do ICNF, I.P. Concorreu, igualmente, para esta redução, a opção adotada de inscrever, em orçamento de funcionamento, os projetos cofianciados, ao contrário do registado em anos anteriores. Nesta conformidade, apenas se manteve inscrito em orçamento de investimento o projeto 2388: PROLUNP - Programa de Luta contra o Nemátodo do Pinheiro, cofinanciado em 86,5% por fundos comunitários. 5 Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro 50

51 Em termos globais, o orçamento privativo do ICNF, I.P., em 2013, viu reforçadas, face ao ano de 2012, as suas disponibilidades liquidas em 11,6%, como demonstrado na Tabela 10. As dotações orçamentais aprovadas, inicial e corrigida, bem como as dotações executadas pelo ICNF, I. P., ventiladas por grandes agregados de tipologia de despesa, são as que constam na Tabela 11. Analisada a repartição por agrupamento de despesa do orçamento de funcionamento, sinalizam-se, pelo seu considerável peso na dotação disponível, as rubricas de despesas com o pessoal (51,2%)e as de transferências correntes (26,3%), as quais, no seu conjunto, representam 77,6% do total das disponibilidades do orçamento de funcionamento, 74,2% se considerado o orçamento global do Instituto. Tabela 11: Recursos Financeiros Aprovados e Executados por Agrupamento de Despesa Rubricas do Orçamento Agrupamentos de Despesa Dotação 2013 Inicial Disponível Executada Tx. Execução Exec/Disp TOTAL , , ,99 81,51% FUNCIONAMENTO: , , ,01 84,25% Despesas com o pessoal , , ,25 87,86% Aquisição de bens e serviços , , ,31 62,70% - aquisição de bens , , ,93 82,51% - aquisição de serviços , , ,38 59,09% Outros Encargos Financeiros 0, , ,71 92,28% Transferências correntes , , ,67 96,00% - FFP , , ,57 96,83% - FCNB , , ,18 75,02% - outras , , ,92 99,43% Outras despesas correntes , , ,63 99,66% Aquisição de bens de capital , , ,44 52,90% INVESTIMENTO: , , ,98 20,70% Nacional (F311+ F312) , , ,18 80,80% Fundos Comunitários , , ,80 19,08% Unidade: Euros A taxa global de execução do orçamento do ICNF, I.P. foi de 81,5%, com melhor desempenho ao nível do orçamento de funcionamento que apresentou uma taxa de execução de 84,3%. 51

52 Gráfico 4: Recursos Financeiros disponíveis e Executados mil euros DOTAÇÃO: DISPONIVEL EXECUTADA O. INVESTIMENTO O. FUNCIONAMENTO A sub execução do orçamento de funcionamento foi da ordem dos 10,7 milhões de euros, 15,8% dos meios disponíveis. Contribuíram, principalmente, para este desempenho as quebras de execução registadas nos agrupamentos relativos a: Aquisição de bens e serviços (- 4,6M ); Aquisição de bens de capital (-1,2M ). Nos agrupamentos de Aquisição de bens e serviços, com especial enfoque no sub agrupamento Aquisição de serviços, e no agrupamento Aquisição de bens de capital as quebras registadas encontram, maioritariamente, explicação nas medidas adicionais de controlo e redução de despesa implementadas pelo governo que vieram restringir a capacidade para assunção de novos compromissos de despesas relativos a aquisição de um conjunto de bens e serviços e a investimentos. Contribuiu igualmente para a sub execução do agrupamento aquisição de bens de capital, no qual se incluem as despesas relacionadas com investimentos em áreas florestais geridas pelo Instituto, o facto destas despesas se encontrarem associadas a processos de contratação complexos, quase sempre concursos públicos internacionais, sujeitos, frequentemente, a portarias de autorização de extensão de encargos, fatores que dificultam a sua atempada concretização. Os agrupamentos de despesa supra referidos contribuíram, no seu conjunto, para 53,6% do desvio registado na execução do orçamento de funcionamento. Relativamente ao desvio registado na execução das rubricas de despesa com pessoal ele resulta de um reforço da dotação dessas rubricas, realizado no decurso do exercício orçamental, com o objetivo de dar acolhimento à necessária reposição, aos trabalhadores, dos subsídios de férias e de Natal, reforço esse que se veio a manifestar desadequado face ao considerável número de trabalhadores que ao longo do ano de 2013 deixaram estar em efetividade de funções no ICNF, I.P. (53 colaboradores). No que concerne à execução do orçamento de funcionamento, cumpre realçar as despesas que assumem maior expressão, as quais decorrem do cumprimento das obrigações a que o ICNF, I.P., enquanto autoridade nacional da conservação da natureza e das florestas, dá especial enfoque. 52

53 Gráfico 5: Repartição do Orçamento de Funcionamento Executado Segundo o Agrupamento de Despesa 29,7% 0,5% 2,3% 1,1% 0,4% 52,8% 13,2% DESPESAS DE PESSOAL AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS OUTROS ENC. FINANCEIROS TRANSFERÊNCIA CORRENTES OUT. DESP. CORRENTES AQUISIÇÃO BENS DE CAPITAL INVESTIMENTO NACIONAL Em 2013, as despesas incorridas com aquisição de bens e serviços contemplam, entre outras, despesas relativas à revisão dos Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas (POAP) e dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF). Ao nível das transferências correntes destacam-se as despesas relativas ao cadastro de áreas de elevado risco de incêndio florestal e as transferências efetuadas para fazer face a prejuízos causados pelo lobo, às quais acrescem as decorrentes da já mencionada integração do Fundo Florestal Permanente e do Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade. As despesas incorridas a título de transferências correntes representam cerca de 30% do total da despesa executada no ano de No agrupamento relativo à aquisição de bens de capital, destacam-se, pela sua expressão financeira, as despesas previstas com a arborização, rearborização e retranchas. No entanto, é o agrupamento das despesas incorridas com pessoal o maior consumidor dos recursos financeiros colocados à disposição do Instituto, representando cerca de 53% do total de recursos financeiros executados. Comparando com o período homólogo, cumpre registar um acréscimo de 10% observado nos custos com este agrupamento de rubricas, o qual resulta, essencialmente, do aumento das despesas com ajudas de custos e horas extraordinárias, despesas estas incorridas com colaboradores afetos à carreira de vigilante da natureza e outro pessoal operacional afeto aos departamentos desconcentrados do Instituto envolvidos diretamente na vigilância, prevenção e primeiro combate a incêndios, especialmente durante a época mais crítica da sua eclosão. Cumpre nesta matéria recordar que, o ano de 2013, face a 2012, registou um número substancialmente mais elevado de hectares de floresta ardida. Relativamente ao orçamento de investimento, a sub execução foi da ordem dos 2,4 milhões de euros, 79,3% dos recursos financeiros disponíveis. O orçamento de investimento apresentou, assim, uma taxa de execução de 20,7%. O desvio registado entre os recursos financeiros estimados e os efetivamente executados foi menor que o registado em 2012, mas as dificuldades subsistiram. Os procedimentos de contratação complexos, as dificuldades na obtenção dos pareceres prévios em tempo útil e as necessidades de portarias de extensão de encargos 53

54 para a realização da despesa, foram exemplos de obstáculos, que associados a matérias de controlo orçamental, contribuíram para estes desvios. Em termo globais, o desvio registado entre os recursos financeiros disponiveis e os efetivamente realizados, apurados a 31 de dezembro, traduziram-se numa sub execução orçamental da ordem dos 13 milhões de euros, cerca de 18,5% dos recursos disponíveis. Receitas Os recursos financeiros do ICNF, I.P., pelo que dispõe o artigo 10º Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, são os provenientes de dotações atribuídas em sede de Orçamento do Estado, os provenientes de receitas próprias e ainda os decorrentes de comparticipações da União Europeia. Em 2013, foram orçamentadas receitas no montante de 76,3 milhões de euros, sendo que a receita cobrada, apurada a 31 de dezembro, fixou-se no montante de 99,2 milhões de euros, com a repartição por fonte de financiamento que consta da Tabela 12. Tabela 12: Repartição da Receita por Fontes de Financiamento Fontes de Financiamento Orçamento de Receita 2013 Programada Cobrada Taxa de Execução TOTAL ,00 % ,91 % 129,90% Receitas Gerais ,00 32,66% ,18 19,50% 77,56% Receitas Próprias ,00 60,20% ,93 68,80% 148,48% Receitas Comunitárias ,00 7,14% ,80 11,69% 212,73% Unidade: Euros Analisando a composição do orçamento de receita do ICNF, I.P. constata-se que as receitas provenientes do Orçamento de Estado (OE) representam cerca de 20% do total da receita cobrada, sendo este orçamento maioritariamente alicerçado em receitas próprias, as quais representam 69% do total da receita cobrada do Instituto, ou seja, 68,2 milhões de euros. Em 2013, as receitas com proveniência comunitária foram da ordem dos 11,6 milhões de euros, cerca de 12% total de receita cobrada. Relativamente às receitas gerais, em alinhamento com o contexto de receção económica e contenção orçamental, constata-se que, face ao montante cobrado em 2012, sofreram um decréscimo de 15,6%, passando de 22,9 milhões de euros para 19,3 milhões de euros cobrados em Salienta-se que em 2013, os encargos suportados por receitas com proveniência do OE dizem respeito a despesas com pessoal, com incidência nas remunerações certas e permanentes e encargos com a Segurança Social, permitindo esta fonte de receita suprir 63% dos encargos incorridos neste agrupamento. 54

55 No que concerne à receita própria cobrada, ela decompõe-se em receita proveniente da atividade desenvolvida pelo ICNF, I.P. em 2013 (auto financiamento-rp), no montante de 46,1 milhões de euros, e receitas provenientes da integração de saldos transitados do ano anterior, no montante de 22,2 milhões de euros, conforme consta na Tabela 13. Tabela 13: Repartição da Receita Própria Cobrada por Fontes de Financiamento Receitas Próprias (RP) Cobradas Proveniência Auto Financiamento - RP Fonte 510 Saldo de Gerência Anterior RP Fonte 520 Total RP TOTAL , , ,93 % ICNF, I.P , , ,97 35,13% FFP , , ,90 62,47% FCNB , , ,06 2,40% Unidade: Euros Analisando a receita cobrada subtraida do montante dos saldos transitados, ou seja, a parcela relativa a auto financiamento/receitas próprias, a qual ascende a 46,1 milhões de euros, constata-se que, cerca de 49% deste montante são receitas afetas aos dois Fundos geridos pelo ICNF, I.P.. No que concerne às receitas do FFP, verifica-se que 90% é proveniente da Autoridade Tributária e Aduaneira, correspondendo à transferência de uma porporção do imposto que incide sobre o consumo de produtos petrolíferos e energéticos. Relativamente ao FCNB, verifica-se que a totalidade das receitas é oriunda da EDP, no âmbito do instrumento de compensação ambiental protocolado entre esta empresa e o ICNF, I.P.. A restante parcela de receitas próprias cobrada, no montante de 23,6 milhões de euros (auto financiamento RP), corresponde a receita gerada pela atividade desenvolvida pelo Instituto no âmbito das suas competências. Destacam-se como atividades que mais contribuíram para este encaixe financeiro, as decorrentes da cobrança de taxas relativas às zonas de caça e pesca (45% do total de receita cobrada proveniente de auto financiamento) e a exploração florestal, nomeadamente, a venda de material lenhoso (mais de 31% do total). Na Tabela 14, identificam-se as atividades que contribuem para 98,6% da arrecadação de receita de auto financiamento do Instituto. 55

56 Tabela 14: Repartição da Receita Própria/Auto financiamento por Proveniência Proveniência Auto financiamento (RP) Montante % TOTAL ,60 98,61% Taxas Florestais (caça e pesca) ,31 45,10% Exploração Florestal ,68 31,74% Venda de Bens de Investimento ,00 17,63% Taxas de Fiscalização de Atividades ,35 1,23% Estudos, pareceres, projetos de consultadoria ,46 0,88% Contraordenações ,02 0,85% Venda de produtos agrícolas e pecuários ,38 0,80% Vistorias ,40 0,39% Unidade: Euros Relativamente à receita cobrada com proveniencia de fundos comunitários, esta ultrapassou os 11,5 milhões de euros, dos quais, cerca de 5,2 milhões de euros (45% do total de receita cobrada nesta fonte de financiamento) são receitas provenientes da integração de saldos transitados do exercicio económico de Cumpre salientar que, relativamente ao orçamento de despesa executado em 2013, a taxa de cobertura das despesas de funcionamento por receitas próprias foi de aproximadamente 67%, factor que permite assegurar a sustentabilidade económica do ICNF, I.P.. O saldo orçamental do exercício económico de 2013, apurado pela diferença entre a receita total cobrada e a despesa total executada, apresenta um valor positivo da ordem dos 41,1 milhões de euros. 5.4 CAUSAS DE IMCUMPRIMENTO DE AÇÕES OU PROJETOS NÃO EXECUTADOS OU COM RESULTADOS INSUFICIENTES As fichas de atividades incluídas na secção 6 do relatório identificam as metas previstas e alcançadas e o grau de realização de cada atividade. Na Tabela 17 incluída na mesma secção, disponibiliza-se, para as atividades cuja meta não foi atingida, informação relativa às principais causas de incumprimento. Entre estas, contabilizam-se, como mais recorrentes, as seguintes: Objetivos operacionais que dependem essencialmente de fatores exógenos; Insuficiência de recursos humanos qualificados para responder às inúmeras áreas de competência adstritas ao Instituto; Tarefas adiadas pela superveniência de outras, de caracter imperioso, cuja execução não foi possível contemporizar. Salvaguarda-se, no entanto, que apesar dos desvios verificados, tal não comprometeu a execução do QUAR 2013, tendo seis dos objetivos que o alicerçam sido superados e os restantes três cumpridos. 56

57 5.5 MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO O ano de 2013 foi marcado pela integração e otimização dos processos internos, numa lógica de orientação para a gestão por objetivos e para a melhoria contínua, através da introdução de modelos e ferramentas que potenciam a melhoria do desempenho do Instituto, bem como pela estabilização do seu quadro de recursos humanos. A concretização do processo de fusão do ICNF, I.P. obrigou à concentração na tomada de medidas que, de forma orientada e gradual, permitissem o alinhamento de processos, funções e pessoas. Na Tabela 15 enunciam-se as principais ações implementadas: Tabela 15: Principais Ações Implementadas para Reforço Positivo do Desempenho Áreas de Intervenção Planeamento estratégico e desenvolvimento organizacional Recursos Humanos Ações de Melhoria Definição da uma nova estratégia para a organização; Revisão de metodologias de trabalho e processos internos; Integração dos Sistemas de Informação existentes e implementação de novos processos assentes nas tecnologias de informação e comunicação; Racionalização dos planos de ocupação de imóveis através da agregação de serviços; Normalização dos processos e das atividades de gestão financeira e orçamental; Implementação de medidas no sentido de criar sinergias e eliminar recursos duplicados, mediante a gestão da mudança com o menor impacto possível nas pessoas. Investimento na motivação e qualificação dos colaboradores, nomeadamente através do desenvolvimento de um plano de formação orientado para as diversas áreas de atividade do ICNF, I. P.; Otimização dos recursos internos, com base em critérios de eficácia e eficiência, numa lógica de maximização de resultados e contenção de custos na Administração Pública, em consonância com as medidas de consolidação orçamental. 5.6 AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E COLABORADORES ENQUADRAMENTO No processo de autoavaliação, o envolvimento e a participação dos colaboradores do ICNF, I.P., constitui um elemento fundamental na definição dos principais instrumentos e indicadores que suportam a avaliação de desempenho, quer organizacional, quer individual. A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), determina no seu art.º 15º, que a autoavaliação dos serviços tem carácter obrigatório e deve evidenciar os resultados alcançados e os desvios verificados de acordo com o QUAR do serviço, em particular face aos objetivos anualmente fixados. Mais determina o citado articulado que a auto-avaliação é parte integrante do relatório de atividades anual e deve ser acompanhada de informação relativa: 57

58 ( ) f) À audição de dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores na auto-avaliação do serviço. No sentido de dar integral cumprimento aos requisitos previstos na legislação em vigor em matéria de autoavaliação dos serviços, no decurso do ciclo de gestão de 2013, foi preparado um instrumento de recolha de informação relativa ao modo como cada colaborador perceciona o Instituto, por forma a aferir o seu grau de satisfação em relação às grandes áreas de funcionamento do ICNF, I.P, identificar pontos críticos e implementar metidas que permitam a sua correção. METODOLOGIA ADOTADA PARA ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO O questionário adotado respeita a estrutura e conteúdo do modelo de questionário de satisfação para colaboradores a aplicar nos organismos da administração pública, disponibilizado no site da DGAEP ( questionário esse, igualmente constante no Guião elaborado pelo Gabinete de Politicas Planeamento, relativo à de Monitorização e Autoavaliação-Aplicação do SIADAP. A seleção das questões que integram o questionário teve por base as recomendações expressas para a Common Assessment Framework (CAF), subscritas pelo European Institute of Public Administration (EIPA). O questionário versou um conjunto de temáticas relativas ao modo como os colaboradores e dirigentes intermédios percecionam o ICNF, I.P. de modo a aferir o seu grau de satisfação com a organização e de motivação sobre as atividades que desenvolvem. O questionário está organizado em 62 perguntas, reunidas em 7 grupos, dividindo-se um deles em 2 subgrupos, sendo a sua estrutura a que consta na Figura 4. Figura 4: Estrutura do Questionário de Satisfação grupo 1 grupo 2 grupo 3 grupo 4 grupo 5 grupo 6a grupo 6b grupo 7 Satisfação global dos colaboradores com a organização Satisfação com a gestão e sistemas de gestão Satisfação com as condições de trabalho Satisfação com o desenvolvimento da carreira Níveis de motivação Satisfação com o estilo de liderança (Conselho Diretivo) Satisfação com o estilo de liderança (Diretores/Chefes de Divisão) Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços 58

59 Para avaliação das questões, foi proposta uma escala de 1 a 5, por níveis de satisfação, correspondendo respetivamente: NIVEL 1 = Muito Insatisfeito(a) NIVEL2 = Insatisfeito(a) NIVEL 3 = Pouco Satisfeito(a) NIVEL4 = Satisfeito(a) NIVEL 5 = Muito Satisfeito(a) Na escala utilizada, o valor 1 correspondia a um estado de muito insatisfeito(a) e o valor 5 muito satisfeito(a). O valor 3 pouco satisfeito(a) tem valor positivo. No grupo relacionado com a motivação, os extremos são muito desmotivado(a) e muito motivado(a), respetivamente. Cada grupo de questões tinha disponível um espaço destinado ao registo de sugestões e/ou opiniões. Considera-se que o questionário aplicado, reproduzido no Anexo 5 ao presente Relatório, é compatível com as especificidades do ICNF, I. P., cumprindo de forma adequada o objetivo do exercício proposto. O questionário foi elaborado sobre uma plataforma em formato eletrónico através da utilização de ferramenta de questionário com base na web, desenvolvida pelos serviços do ICNF, I.P. (GSTI). A referida aplicação informática integrava dois módulos de páginas dinâmicas web, usando ferramentas Active Server Pages e linguagens de programação HTML 4.01 e Javascript, com ligação a uma base de dados SQL Server. Todas as respostas ao questionário foram guardadas numa base de dados de SQL server e foram realizadas cópias de segurança da mesma, o que garante que os dados são recuperáveis em caso de desastre. O detalhe técnico da aplicação concebida para suporte e gestão do Questionário de Satisfação dos serviços do ICNF, I.P. encontra-se vertido no documento preparado pelo Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI), unidade orgânica do ICNF, I.P. responsável pela sua conceção e implementação, e replicado no Anexo 6 deste Relatório. METODOLOGIA DE GESTÃO DO PROCESSO DE INQUÉRITO O processo de auscultação teve início no dia 25 de novembro de 2013, com a disponibilização do questionário a todos os colaboradores do ICNF, I.P. como página do browser do Explorador de Internet (Microsoft Internet Explorer), e manteve-se ativo até ao seu preenchimento pelo colaborador afeto a cada posto de trabalho ou até ao términus do prazo do processo de inquirição, o que ocorreu pelas 19:00 horas do dia 10 de dezembro de Aos colaboradores que, por inerência das funções de cariz predominantemente operacional que desempenham, não dispunham de posto de trabalho com acesso ao sistema informático, foram disponibilizadas as fichas de inquérito em suporte de papel para preenchimento individual. A resposta ao inquérito foi de carater voluntário e de natureza confidencial, sendo o tratamento dado às respostas efetuado de uma forma global, o que significa que o seu anonimato foi respeitado. 59

60 O universo de inquirição foi de colaboradores (dirigentes intermédios e demais colaboradores em efetividade de funções à data da aplicação do questionário). Na Figura 5 identificam-se os principais aspetos metodológicos do inquérito aplicado aos colaboradores do ICNF, I.P.: Figura 5: Principais Aspetos Metodológicos do Inquérito População Alvo Colaboradores do ICNF, I.P. em efectividade de funções, exceto os membros do Conselho Diretivo, sendo o universo de inquirição de colaboradores. Período de realização do questionário 25 de novembro a 10 de dezembro de 2013 Questionários rececionados Em suporte digital, 359 respostas Em suporte papel, 14 respostas Critérios de preenchimento Resposta facultativa Confidencialidade nas respostas Resposta única por colaborador Opção única de resposta por pergunta Invalidade do questionário que apresente respostas incompletas Publicitação A análise dos resultados apurados vertido em relatório autonomizado cujo resumo se reproduz no Relatório de Atividades de 2013, igualmente disponível no portal do ICNF, I.P. ANÁLISE GLOBAL DOS RESULTADOS Do universo dos colaboradores em exercício de funções no decurso do período de inquirição, 373 colaboradores responderam ao inquérito, dos quais, 359 através do preenchimento do formulário disponibilizado via web e 14 através do formulário disponibilizado em suporte papel para preenchimento individual. Deste último grupo, apenas foram validados os questionários de 8 colaboradores, tendo os restantes 6 sido anulados por contrariarem as instruções de preenchimento disponibilizadas, nomeadamente a que disponha no sentido de apenas serem contabilizados, para efeito de apuramento estatístico, os formulários que, cumulativamente, se apresentassem integralmente preenchidos (contemplassem resposta para todos os itens) e em cujos itens apenas se encontrasse assinalada uma opção de resposta. A taxa de adesão ao inquérito foi de 26,5%, no entanto, para efeitos de tratamento estatístico foram considerados apenas os 367 questionários corretamente rececionados, o que fez com que a taxa de resposta ao inquérito se situasse em 26,1%. 60

61 O Gráfico 6 sintetiza a informação relativa ao nível de adesão dos colaboradores do ICNF, I.P. face ao processo de inquirição que lhe foi proposto. Gráfico 6: Taxa de Adesão dos Colaboradores ao Inquérito de Satisfação 6 0,4% ,5% ,5% ,1% Questionários não rececionados Questionários rececionados Questionários Não Válidos Questionários Válidos Em termos globais, para as 62 perguntas que integravam o questionário de satisfação, foram rececionadas e validadas respostas, fruto do contributo de 367 colaboradores, os quais, formularam, igualmente, um conjunto de 985 sugestões no âmbito dos diferentes itens que lhe foram propostos. Do universo de respostas validadas, 40,5% situaram-se nos níveis 4 e 5 da escala de satisfação/motivação proposta, traduzindo um grau de satisfeito/motivado ou muito satisfeito/muito motivado face à temática visada pela pergunta. Tendo presente que o nível 3 pouco satisfeito(a) tem valor positivo, 70,5% das respostas traduzem graus de satisfação/motivação positivos. A síntese dos resultados apurados é apresentada na Figura 6. Figura 6: Distribuição das respostas por níveis de satisfação Niveis de satisfação 1 muito insatisfeito(a) 2 insatisfeito(a) 3 pouco satisfeito(a) 4 satisfeito(a) 5 muito satisfeito(a) total nº total de respostas % 12% 17% 30% 33% 7% 100% Os resultados globais dos questionários, designadamente médias aritméticas e frequências relativas das pontuações atribuídas pelos colaboradores a cada grupo de questões e a cada um dos itens desses grupos, bem como a contabilização das sugestões de melhoria apresentadas no âmbito do processo de inquirição, constam do Anexo 7 ao presente relatório. 61

62 Os conceitos utilizados na análise dos dados do inquérito foram os seguintes: Média das pontuações corresponde: o Média aritmética do item: média das pontuações atribuídas pelos colaboradores a cada item; o Média aritmética do grupo: média das pontuações atribuídas pelos colaboradores aos diversos itens de cada grupo; Frequência da pontuação (%) corresponde à percentagem de colaboradores que atribuíram ao item a pontuação indicada; Pontuação/grau de satisfação de nível 1 e 2 corresponde a uma avaliação negativa do item em apreço; Pontuação/grau de satisfação de nível igual ou superior a 3 corresponde a uma avaliação positiva desse item. Uma apreciação global dos resultados obtidos no processo de inquirição permite concluir que, a média das pontuações atribuídas pelos colaboradores aos itens do questionário foi de 3,06, sendo este o nível médio global de satisfação/motivação dos colaboradores do ICNF, I.P.. A média das pontuações atribuídas pelos colaboradores do ICNF, I.P. a cada grupo de itens encontra-se identificada no Gráfico 7. Gráfico 7: Média das Pontuações Atribuídas por Grupo de Itens Satisfação com... G7 com as condições de higiene, segur., equip. e G6b com liderança dos Diretores/ Chefes de Divisão G6a com liderança do CD G5 níveis de motivação G4 com desenvolvimento da carreira G3 com as condições de trabalho G2 com gestão e sist. de gestão G1 dos colaboradores c/ a organização 3,12 2,95 2,79 2,99 2,82 3,02 média das pontuações de cada grupo 3,38 3,46 A observação da média das pontuações atribuídas aos diferentes grupos de respostas permite concluir que o grupo 5 níveis de motivação foi o que apresentou a média de pontuações mais elevada: 3,46. Os dois itens que contribuíram mais expressivamente para esta avaliação foram desenvolver trabalho de equipa, com um nível de satisfação médio de 3,6 e aprender novos métodos de trabalho com 3,5 (Gráfico 8). Neste grupo, a percentagem de colaboradores que atribuiu pontuação positiva 6 ao conjunto dos seus itens foi de 81% (valor acumulado). No entanto foi no grupo 3 satisfação com as condições de trabalho, que se registou a resposta com a média de pontuações mais elevada do inquérito: 3,65, correspondendo à avaliação do item ambiente de trabalho. A taxa de frequência de respostas que pontua de forma positiva este item foi de 88%. 6 Pontuação positiva: igual ou superior a 3 pontos 62

63 Gráfico 8: Média das Pontuações Atribuídas aos Itens do Grupo 5 satisfação com... sugerir melhorias participar em projetos de mudança na organização participar em ações de formação desenvolver trabalho em equipa aprender novos métodos de trabalho 3,42 3,34 3,42 3,6 3,5 média das pontuações do grupo 5 O grupo 4 satisfação com o desenvolvimento da carreira foi o que apresentou a média de pontuações mais baixa: 2,79. Analisando este grupo (Gráfico 9), no ciclo de gestão de 2013, 3% dos colaboradores manifestaram-se como muito insatisfeitos com o desenvolvimento da sua carreira, sendo as questões de maior insatisfação a política de gestão de recursos humanos com média de 2,65 e a participação em ações de formação com média de 2,69. A identificação de causas exógenas aos serviços, como os congelamentos de carreiras e as novas regras da Administração Pública, terão um peso importante nesta notação. É no entanto o grupo 2, grupo que avalia a satisfação com a gestão e o sistema de gestão, que regista a resposta com a média de pontuações mais baixa do inquérito: 2,29, correspondendo esta à avaliação do item forma como o ICNF, I.P. recompensa os esforços individuais. Gráfico 9: Média das Pontuações Atribuídas aos Itens do Grupo 4 satisfação com... nível de conhecimento que tem dos objetivos da organização mecanismos de consulta e diálogo existentes acções de formação que realizou até ao presente oportunidades de desenvolver novas competências politica de gestão dos recursos humanos 2,77 2,69 2,74 2,65 média das pontuações do grupo 4 3,08 Apresenta-se resumidamente para cada um dos grupos de perguntas que integram o questionário a representação gráfica das correspondentes taxas de frequência de pontuação por nível de satisfação/motivação (Gráfico 10). 63

64 Gráfico 10: Frequência da Pontuação Atribuída aos Grupos 1 a 7 Grupo 1 -satisfação global dos colaboradores c/ a organização Grupo 2 -satisfação com a gestão e sistemas de gestão 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 11% 1 muito insatisfeito 20% 2 insatisfeito 33% 3 pouco satisfeito 30% 4 satisfeito 6% 5 muito satisfeito 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 16% 1 muito insatisfeito 21% 2 insatisfeito 32% 3 pouco satisfeito 26% 4 satisfeito 5% 5 muito satisfeito Grupo 3-satisfação com as condições de trabalho Grupo 4-satisfação com o desenvolvimento da carreira 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 13% 1 muito insatisfeito 19% 2 insatisfeito 30% 3 pouco satisfeito 32% 4 satisfeito 6% 5 muito satisfeito 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 16% 1 muito insatisfeito 23% 2 insatisfeito 32% 3 pouco satisfeito 26% 4 satisfeito 3% 5 muito satisfeito Grupo 5-níveis de motivação Grupo 6a-satisfação com a liderança do CD 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 8% 1 muito insatisfeito 11% 2 insatisfeito 24% 3 pouco satisfeito 42% 4 satisfeito 15% 5 muito satisfeito 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 14% 1 muito insatisfeito 17% 2 insatisfeito 33% 3 pouco satisfeito 30% 4 satisfeito 6% 5 muito satisfeito 64

65 Grupo 6b-satisfação com a liderança dos Diretores/Chefes de Divisão Grupo 7-satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 8% 1 muito insatisfeito 12% 2 insatisfeito 27% 3 pouco satisfeito 42% 4 satisfeito 11% 5 muito satisfeito 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 12% 1 muito insatisfeito 15% 2 insatisfeito 28% 3 pouco satisfeito 38% 4 satisfeito 7% 5 muito satisfeito A observação das respostas ao questionário, permite concluir que os níveis de motivação são elevados e a satisfação com as condições de trabalho, com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços e com a liderança dos dirigentes intermédios é elevada atingindo níveis de satisfação de grau 4. Outro indicador analisado foi o relativo ao número de sugestões/opiniões rececionadas, o qual ascendeu a um total de 985 sugestões, o que representa 4,33% do universo de sugestões passíveis de apresentar. Se avaliarmos as sugestões do ponto de vista do número de colaboradores que responderam ao questionário observamos que cada colaborador apresentou, em média, 2,68 sugestões de melhoria. Gráfico 11: Distribuição de Sugestões por Grupos de Questões Nível de satisfação... com as condições de higiene, segur., equip. e serviços 50 com liderança dos Diretores/ Chefes de Divisão 54 com liderança do CD 164 níveis de motivação 107 com desenvolvimento da carreira 74 com as condições de trabalho 108 com gestão e sist. de gestão 155 dos colaboradores c/ a organização 273 número de sugestões Conforme se pode observar no Gráfico 11, o grupo 1: satisfação global dos colaboradores com a organização foi o que obteve maior número de sugestões/opiniões, sendo o nível de envolvimento dos colaboradores no ICNF,IP e na respetiva missão (37) e o envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão (38) os itens que mais contribuem para este resultado. 65

66 Algumas das sugestões mais recorrentes apontam no sentido de: aumentar o envolvimento dos colaboradores na organização; melhorar a imagem do ICNF, I.P. junto do seu público alvo, nomeadamente através do aperfeiçoamento do portal; aumentar a interação entre serviços centrais e desconcentrados; aumentar e melhorar a comunicação entre os dirigentes e os colaboradores. Relativamente ao reconhecimento do mérito e valorização dos colaboradores, os colaboradores consideram que não existe forma de serem recompensados pelos esforços realizados e sugerem um maior número de ações de formação, a melhoria dos recursos informáticos e a maior flexibilidade de horário de trabalho. Na Tabela 16 é apresentado um conjunto de indicadores que sintetiza a análise realizada na presente secção do relatório: Tabela 16: Principais Indicadores do Questionário de Satisfação a Colaboradores Indicadores Valores Nº de grupos do questionário 7 Nº de itens do questionário 62 Escala de avaliação das questões Universo de inquirição (nº colaboradores em exercício de funções em 25 de novembro de 2013) 1 a 5 (Muito Insatisfeito a Muito Satisfeito) Nº questionários validados 367 Taxa de resposta 26,1% Nº total de respostas validadas Nº de sugestões/opiniões formuladas 985 Nível médio de satisfação global 3,06 Nível médio de satisfação dos colaboradores com o ICNF, I.P. 3,02 Grupo com média de pontuação mais elevada Grupo 5 níveis de motivação [MP: 3,46] Nível de satisfação com maior percentagem de respostas Grupo com média de pontuação mais baixa Percentagem de respostas que correspondem a níveis de satisfação positivos 1 70,5% Percentagem de respostas que correspondem a níveis de satisfação muito positivos 2 40,5% Nível 4 satisfeito(a) [FP: 33%] Grupo 4 satisfação com o desenvolvimento da carreira [MP: 2,79] Item com média de pontuação mais elevada Item 3.1 ambiente de trabalho [MP: 3,65] Item com média de pontuação mais baixa Item 2.7 forma como o ICNF recompensa os esforços de grupo [MP: 2,29] (continua) 66

67 (continuação) Indicadores Valores Grupo com maior percentagem de respostas positivas Grupo 5 níveis de motivação [FP: 81%] Grupo com menor percentagem de respostas positivas Grupo 4 satisfação com desenvolvimento da carreira [FP: 62%] Item com maior percentagem de respostas positivas Item 3.1 ambiente de trabalho [FP: 88%] Item com menor percentagem de respostas positivas Grupo com maior amplitude de classificações entre itens Grupo que reúne o menor n.º de respostas de nível 1 muito insatisfeito(a) Grupo que reúne o maior n.º de respostas de nível 1 muito insatisfeito(a) Item que reúne o menor n.º de respostas de nível 1 muito insatisfeito(a) Item que reúne o maior n.º de respostas de nível 1 muito insatisfeito(a) Grupo que reúne o menor n.º de respostas de nível 5 muito satisfeito(a) Grupo que reúne o maior n.º de respostas de nível 5 muito satisfeito(a) Item que reúne o menor n.º de respostas de nível 5 muito satisfeito(a) Item que reúne o maior n.º de respostas de nível 5 muito satisfeito(a) Item 2.7 forma como o ICNF recompensa os esforços de grupo [FP: 44,1%] Grupo 3 satisfação com as condições de trabalho Item 3.1 ambiente de trabalho [MP: 3,65] e Item 3.7 igualdade de oportunidades nos processos de promoção [MP: 2,46] Grupo 5 níveis de motivação [145 respostas, o que representa 8% do total de respostas do grupo] Grupo 2 satisfação com a gestão e sistemas de gestão [542 respostas, o que representa 16% do total de respostas do grupo] Item 3.1 ambiente de trabalho [12 respostas, o que representa 3,27% do total de respostas do item] Item 4.2 oportunidades criadas pela organização para desenvolver novas competências [122 respostas, o que representa 33,24% do total de respostas do item] Grupo 4 satisfação com o desenvolvimento da carreira [64 respostas, o que representa 3% do total de respostas do grupo] Grupo 6b satisfação com o estilo de liderança chefias intermédias [409 respostas, o que representa 11% do total de respostas do grupo] Item 2.5 forma como o sistema de desempenho foi implementado [7 respostas, o que representa 1,91% do total de respostas do item] Item 5.3 participação em ações de formação [66 respostas, o que representa 17,98% do total de respostas do item] Percentagem de sugestões apresentadas 4,31% Número médio de sugestões/colaborador (apuramento face ao universo de colaboradores que responderam ao questionário) Sugestões/opiniões mais recorrentes 2,68 Maior envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão Maior número de ações de formação Melhoria dos recursos informáticos Maior flexibilidade de horário de trabalho Aumentar o envolvimento dos colaboradores na organização Melhorar a imagem do ICNF, I.P. junto do seu público alvo, nomeadamente através do aperfeiçoamento do portal Aumentar a interação entre serviços centrais e desconcentrados Aumentar e melhorar a comunicação entre os dirigentes e os colaboradores 1 Valor acumulado dos resultados obtidos nos níveis 3, 4 e 5 2 Valor acumulado dos resultados obtidos nos níveis 4 e 5 MP: Média da Pontuação FP: Frequência da Pontuação 67

68 MEDIDAS A CONSIDERAR Embora a generalidade dos indicadores expressos sejam de sentido favorável à organização, torna-se necessário considerar mecanismos que potenciem o envolvimento de todos os colaboradores no desempenho global do ICNF, I.P., por forma a aumentar os seus níveis de participação na organização. A melhoria dos instrumentos de trabalho, o reforço das qualificações dos trabalhadores e a melhoria da comunicação top-down, viabilizariam uma participação mais ativa dos colaboradores do ICNF, I.P APRECIAÇÃO FINAL A atividade global do ICNF, I. P., como resulta evidente, não se esgota naquela que se traduz no QUAR, embora os objetivos fixados naquele quadro constituam áreas chave da atuação do Instituto. O QUAR 2013 foi planeado e os resultados do desempenho foram apurados tendo em conta as fórmulas de cálculo incluídas no template/modelo do QUAR disponibilizado e seguindo as orientações transmitidas pelo serviço competente - GPP/MAM. As atividades desenvolvidas decorreram num contexto de consolidação do processo de fusão, de restruturação de equipas técnicas e dirigentes e de escassez de recursos humanos. Contudo, cumpre referir que o ICNF, I.P. concretizou com sucesso todos os objetivos de Eficácia, Eficiência e Qualidade propostos no QUAR aprovado para O resultado global do desempenho do ICNF, I. P. foi de 145,9%, o que, em concomitância com o facto de terem sido cumpridos todos os objetivos do QUAR, com a superação de seis dos nove planeados, permite concluir, conforme previsto na alínea a) do nº 1 do artigo 18º da Lei 66-B72007, de 28 de Dezembro, pela obtenção de uma avaliação do desempenho final do serviço de BOM. A avaliação global do desempenho deve considerar-se inequivocamente como muito positiva, quer no que especificamente respeita ao QUAR, que na sua autoavaliação obtém o resultado de Bom, quer no que respeita ao confronto entre a atividade planeada no respetivo plano de atividades e a efetivamente desenvolvida, tendo-se obtido um elevado grau de cumprimento dos projetos e atividades previstas (taxa global de execução de 95%), bem como uma manifesta capacidade de resposta às solicitações não previstas, como evidenciado na secção 6 do presente relatório. Cumpre salientar que os objetivos do QUAR (e restante atividade do Instituto) foram alcançados com a utilização de recursos humanos e financeiros aquém do planeado. Os bons resultados atingidos ao nível da contenção da despesa resultam, igualmente, da conjugação de sinergias decorrentes do processo de fusão imanente à criação do ICNF, I.P., o que, aliás, constitui um dos paradigmas do PREMAC, plano que, por via reestruturação de serviços e racionalização de efetivos, visa a redução permanente da despesa e a implementação de modelos mais eficientes para o funcionamento da administração central. 68

69 6 ATIVIDADE DESENVOLVIDA Nas tabelas que se seguem (Tabela 18 a 35) foram sistematizados, numa lógica de área temática, os principais objetivos a atingir em cada área de atuação do Instituto, bem como a sua articulação com os objetivos operacionais do ICNF, I. P. patentes no QUAR. Estas tabelas contêm ainda informação relativa às atividades que alicerçam cada um dos objetivos, quantificando as metas dos indicadores que se lhe encontram associados bem como o seu grau de realização. As atividades aqui expressas correspondem às identificadas no Plano de Atividades traçado para 2013 tendo sido então selecionadas pela sua particular complexidade técnica, exigência em termos de recursos a afetar e pertinência face ao enquadramento jurídico e à missão preconizada para o Instituto, sendo a sua execução cumulativa, com um vasto conjunto de outras atividades não relevadas em plano, no qual se integram as atividades correntes e/ou processos e obrigações de caracter regular, e as atividades decorrentes de solicitações supervenientes, maioritariamente ditadas por fatores externos, relativamente às quais a imprevisibilidade é elevada mas a exigibilidade imperiosa, o que obriga à sua concretização em paralelo com a atividade planeada É de salientar que as atividades desenvolvidas decorreram num contexto de restruturação de equipas, técnicas e dirigentes, e de alinhamento de processos e metodologias de trabalho, consequência inevitável da dinâmica induzida pelo processo de fusão que esteve na origem da criação do ICNF, I.P., o qual, embora encetado em 2012, apenas teve a sua conclusão processual no decurso do ano de 2013, uma vez concretizada a reafectação, ao mapa de pessoal do Instituto, dos trabalhadores dos organismos que o precederam e realizada a reintegração, na sua esfera de ação, dos recursos financeiros e dos bens móveis e imóveis necessários à prossecução das suas atribuições. No que concerne à atividade programada, cumpre referir que o Plano de Atividade projetado para o ano 2013 relevava, como representativas da atividade desenvolvida pelo ICNF, I.P., no âmbito das suas áreas de negócio e nas áreas de suporte, um conjunto de 68 objetivos considerados fundamentais para o cumprimento da missão do Instituto. A estes objetivos encontram-se associadas um conjunto de 195 atividades, alicerçadas em 201 indicadores, dos quais 32 contribuem, de forma direta, para a concretização dos nove objetivos operacionais previstos no QUAR do Instituto. A aferição do grau de cumprimento dos indicadores previstos no Plano de Atividade foi elaborada com o envolvimento de todas as estruturas orgânicas do ICNF, I.P., tendo por base instrumental uma matriz em suporte digital criada para o efeito, através da qual foi operacionalizada a recolha da informação relevante para a concretização do processo. Assim, ao responsável por cada unidade orgânica diretamente relacionado com a produção das fontes de verificação (que sustentam os dados para o cálculo dos indicadores), foi solicitado o apuramento do resultado atingido pelos indicadores que, estando na sua esfera de atuação, contribuem como um todo para o desempenho do Instituto. 69

70 Através do instrumento de trabalho adotado foi ainda recolhida informação relativa à identificação das causas que determinaram o incumprimento, ainda que parcial, de algumas das metas preconizadas. Assim, foram analisados todos os indicadores, tendo sido consolidados os seus valores através da verificação exaustiva das fontes. Com a realização deste exercício foi possível apurar que a atividade desenvolvida, no decurso de 2013, viabilizou a concretização das metas preconizadas para 149 dos indicadores de monitorização da atividade do Instituto (74% dos indicadores previstos), sendo que, para um conjunto de 91 destes indicadores, as taxas de concretização atingidas, permitem concluir pela superação das metas previstas (45% de total de indicadores). Para o restante conjunto de indicadores, num total de 52, foram identificados constrangimentos na execução das atividades que lhes estavam associadas o que justifica o seu parcial incumprimento, no caso de 16 desses indicadores, ou mesmo o seu integral incumprimento, 30 indicadores. Registaram-se ainda 6 casos em que os indicadores não foram atingidos por razões externas, decorrentes de constrangimentos não controláveis e de situações imprevistas e supervenientes, razão que motiva o seu tratamento de forma diferenciada do ponto de vista da contabilização do grau de execução do desempenho do Instituto. Cumpre ainda referir que nenhum dos indicadores incumpridos alicerçava diretamente a concretização dos objetivos operacionais do QUAR, nem o seu incumprimento colocou em causa o desempenho de áreas fundamentais da atuação do ICNF, I.P. A taxa global de concretização dos indicadores que contribuem para os objetivos vertidos no Plano de Atividades foi de 95%. A Tabela 17 sumariza a natureza dos principais constrangimentos observados à concretização e/ou cumprimento ou superação dos indicadores associados às atividades vertidas no Plano. O código das atividades afetadas corresponde à codificação das atividades que consta das Tabelas 18 a 35 incluídas na presente secção. Tabela 17: Principais Constrangimentos à Execução Constrangimentos Identificados Código das Atividades Afetadas Objetivos operacionais que dependem essencialmente de fatores exógenos (por exemplo, emissão de pareceres vinculativos por parte de entidades externas) Insuficiente articulação institucional Constrangimentos decorrentes da aplicação da Lei do Orçamento de 2013 Insuficiência de recursos humanos qualificados para responder às inúmeras áreas de competência adstritas ao Instituto Tarefas adiadas pela superveniência de outras, de caracter imperioso, cuja execução não foi possível contemporizar A1.1.2; A1.3.2; A1.9.3; A1.11.5; A1.13.7; A1.14.2; A1.15.5; A1.15.6; A2.9.1; A3.4.4; A3.7.1; A5.4.1 A1.8.5; A1.12.1; A A3.11.2; A3.11.3; A3.11.4; A A1.2.6; A1.2.7; A1.7.1; A1.8.1; A1.8.2; A1.11.6; A1.15.4; A2.4.1; A2.8.2; A2.8.3; A3.2.1; A3.4.3; A3.10.5; A4.2.1; A4.2.2; A4.2.3; A4.2.5; A4.4.2; A4.5.2; A4.7.2; A5.1.3; A6.4.1; A6.4.2; A6.7.1; A6.9.1; A6.10.1; A A1.9.1; A1.9.2; A

71 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA Tabelas 18 a 35: Atividade Programada e Executada por Área Temática OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR A1.1.1 Atlas dos Morcegos de Portugal continental Apresentação de documento 31-dez 18-dez 104% DRNCN OB1.1 Elaborar documentos estruturantes relativos a conservar espécies e habitat A1.1.2 Estratégia de aves Necrofagas A1.1.3 Relatórios de aplicação de diretivas e convenções: Directivas Habitats (art. 17º) e Aves (art. 12º); Relatório anual e bienal CITES; Relatório Convenção Berna; Relatório de implementação do EUROBATS em Portugal Apresentação do documento 31-dez - 0% DRNCN DCNF Norte, Centro, Alentejo Nº de Relatórios % DRNCN OP2_Ind 8 A1.2.1 Monitorização de morcegos cavernícolas Apresentação de relatório 31-dez 14-dez 105% DRNCN Todos DCNF A1.2.2 Monitorização da biodiversidade nas regiões Norte, Centro e Algarve Nº de relatórios de monitorização % DCNF Norte, Centro, Algarve A1.2.3 Monitorização dos roazes do Sado: demografia e utilização do habitat Relatório monitorização 31-dez 30-out 117% DCNF LVT OB1.2 Monitorizar espécies e habitat e desenvolver ações de conservação A1.2.4 Monitorizar as espécies alvo da ZPE do estuário do Tejo Nº de relatórios % DCNF LVT A1.2.5 Monitorizar espécies ameaçadas (PNSC, PNArr;PNSAC, RNPB) Nº de relatórios % DCNF LVT A1.2.6 Monitorizar espécies prioritárias no Alentejo Nº de relatórios % DCNF Alentejo A1.2.7 Ações de valorizações de espécies de fauna e flora no Alentejo Nº de relatórios % DCNF Alentejo OB1.3 Aquisição de conhecimento sobre património natural A1.3.1 A1.3.2 Cartografia dos habitats e flora do PNSC e rede natura Inventariar as espécies de flora associadas aos percursos pedestres (PNSC, PNArr) Cartografia atualizada 31-dez 31-dez 100% DCNF LVT Nº de relatórios 2 0 0% DCNF LVT 71

72 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR A1.4.1 Acompanhamento da gestão do CNRLI Nº de Relatórios /Pontos de situação % DRNCN GIC DAF DPAI A1.4.2 Avaliação da dinâmica populacional do coelho-bravo Apresentação de documento 31-dez 09-out 123% DRNCN DCNF Alentejo, Algarve OB1.4 Aplicar o plano de ação para a conservação do lince - ibérico em Portugal A1.4.3 A1.4.4 Procedimentos preparatórios reintrodução - componente social e modelos populacionais Acompanhamento dos projetos LIFE Habitat Lince Abutre e IBERLINCE Apresentação de documento Apresentação de documento 31-dez 05-nov 115% DRNCN 31-dez 31-out 117% DRNCN DCNF Alentejo DCNF Alentejo A1.4.5 Elaboração do plano operacional para a conservação do Lince-ibérico nas áreas potências de reintrodução (Sítio Moura- Barracos ou Sítio Guadiana) Nº de Relatórios % DRNCN DCNF Alentejo A1.4.6 Avaliação da implementação do Plano de Ação para a conservação do lince - ibérico Apresentação do relatório 31-dez 06-nov 115% DRNCN DPAI OP2_Ind 8 A1.5.1 Melhorar procedimento verificação/atribuição/indemnização prejuízos atribuídos ao lobo Apresentação relatório 31-dez 20-dez 103% DRNCN DCNF Norte, Centro OB1.5 Assegurar estado de conservação favorável do lobo em Portugal A1.5.2 A1.5.3 A1.5.4 Caracterização das explorações pecuárias problemáticas e identificação das medidas de apoio necessárias aos criadores de gado Assegurar continuidade do Sistema de Monitorização de lobos mortos Acompanhamento e monitorização da população e identificação de necessidades futuras Apresentação de documento Apresentação de documento Apresentação de documento 31-dez 20-dez 103% DRNCN 31-dez 20-dez 103% DRNCN 31-dez 03-jul 150% DRNCN DCNF Norte, Centro DCNF Norte, Centro DCNF Norte, Centro A1.5.5 Elaboração do Plano de Acção do Lobo ibérico - Inicio Apresentação de proposta 31-dez 13-dez 100% DRNCN DCNF Norte, Centro OB1.6 Controlar a população de gaivota de patas amarelas na Ilha da Berlenga. A1.6.1 Campanha de controlo de ovos de gaivota de patas amarelas Apresentação do relatório 31-dez 20-dez 103% DCNF LVT 72

73 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB1.7 Projeto Coelhobravo_ Ferramenta de gestão populacional" A1.7.1 Desenvolvimento de uma aplicação informática para apoio aos processos de decisão na gestão populacional Desenvolvimento da aplicação informática 31-dez - 0% DRNCN GSTI A1.8.1 Estabelecimento de critérios e metodologias de caracterização de obstáculos nas linhas de água Apresentação de relatório 31-dez - 0% DRNCN Todos DCNF OB1.8 Avaliar a continuidade ecológica dos cursos de água A1.8.2 A1.8.3 Definição de prioridades e metodologias de atuação para restabelecimento de continuidade fluvial Atualização / adaptação de base de dados para disponibilização de informação on-line Apresentação de relatório Disponibilização da Informação 31-dez - 0% DRNCN Todos DCNF 31-dez 23-dez 102% DRNCN Todos DCNF A1.8.4 Análise da conectividade longitudinal para os grandes migradores Apresentação de documento 31-dez 23-dez 102% DRNCN Todos DCNF A1.8.5 Renaturalização e Recuperação de Troços fluviais da Ribeira do Vascão. Apresentação de relatório 1-0% DCNF Alentejo GAJ OB1.9 Desenvolver o Plano de Contingência para enfrentar futuras secas A1.9.1 A1.9.2 Atualização do "Manual de Procedimentos Relativo à Implementação do art 48º, do Dec nº 44623; Caracterização dos eventos de mortalidade piscícola ocorridos em massas de água lênticas nas últimas duas décadas Apresentação de documento Apresentação de documento 31-dez - 0% DRNCN Todos DCNF 31-dez - 0% DRNCN A1.9.3 Aplicação do Plano de Emergência para a ictiofauna decorrentes dos Períodos de Seca. Nº de relatórios 1 N/A N/A N/A DCNF Alentejo DRNCN OB1.10 Regular e gerir a pesca e os recursos aquícolas de águas interiores A Concessões de pesca A Regulamentar zonas de pesca reservada, pesca profissional, proteção, águas particulares, águas de salmonídeos A Licenciamento de unidades de aquicultura % de concessões propostas p/ autorização em 2013 face ao total de concessões de pesca solicitadas no ano Editais disponibilizados 30 dias antes da abertura da pesca % processos propostos para autorização em 6 meses ou nos prazos específicos definidos em sede de AIA 40% 40% 100% DRNCN Todos DCNF 100% 100% 100% 100% 100% DRNCN Todos DCNF 100% 100% 100% DRNCN DGACPPF OP QUAR 73

74 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS Cód. Descrição Cód. Descrição ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver A Execução dos processos de licenciamento CITES Apresentação do Relatório 31-dez 31-dez 100% DRNCN A Vigilância e fiscalização no âmbito da CITES Apresentação de Relatório 31-dez 31-dez 100% DRNCN OB1.11 Assegurar as funções de Autoridade Administrativa Principal CITES A A Divulgação junto do público dos objetivos e disposições consagrados na Convenção CITES e nos Regulamentos CE 338/97 e 865/2006 Formação e integração de conhecimento sobre aplicação da CITES Relatório de ações de divulgação Nº de ações de formação realizadas 31-dez 31-dez 100% DRNCN GIC % DRNCN A Implementar a Comissão Científica CITES (CCC) Nº de reuniões realizadas e/ou preparadas 3 0 0% DRNCN A Definição das especificações técnicas de formulários on-line relativos a licenciamento das espécies CITES Apresentação de documento 31-dez - 0% DRNCN GSTI A Realização de vistorias aos centros de recuperação Nº de visitas realizadas % DRNCN OB1.12 Regular e acompanhar o funcionamento dos centros de recuperação e de acolhimento A A Apresentação de proposta de atuação da Rede Nacional de Arrojamentos de Mamíferos Marinhos (Rede ABRIGOS) Apresentação de propostas de protocolos com parques zoológicos para a detenção de espécimes vivos de espécies exóticas recolhidos ou apreendidos Apresentação de documento Nº de protocolos elaborados 31-jul 28-jun 28-jun 116% DRNCN % DRNCN OB1.13 Assegurar o cumprimento da legislação da caça A Emissão da carta de caçador A Cadastro de infrações dos caçadores Tempo médio de emissão da carta de caçador (nº de dias contados a partir da data do pedido até ao deferimento do processo) % de infrações registadas no sistema nos 30 dias subsequentes ao da sua transmissão ao ICNF 60 dias % DRNCN Todos DCNF 95% 100% 105% DRNCN Todos DCNF A Cobrança de taxas devidas pela concessão de zonas de caça Emissão dos avisos de pagamento Emissão de 100% dos avisos 100% 100% 100% DRNCN Todos DCNF OP QUAR OP8_Ind 18 74

75 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma A Análise de processos de criação e detenção de caça em cativeiro OB1.13 Assegurar o cumprimento da legislação da caça A Coordenação dos processos de zonas de caça A Elaboração do Plano de Global de Gestão (PGG) para a zona de caça nacional (ZCN) da Lombada A Avaliar o impacto do uso de cartuchos carregados com chumbo na caça de aves aquáticas OB1.14 Melhorar e corrigir o sistema de informação e gestão da caça (SIGC) A Definição das especificações técnicas de formulários on-line relativos a: inscrição em exame; apresentação de resultados de exploração cinegética, de resultados financeiros, de apresentação de PAE/CCEC e de caçadores associados A Divulgação junto das OSC das novas funcionalidades A Revisão do Decreto-Lei que regulamenta a proteção do lobo-ibérico A Revisão da legislação cinegética: finalização da proposta legislativa; OB1.15 Apresentar propostas de alteração legislativa e regulamentação A A Elaboração de propostas de alterações legislativas dos Decretos-Lei nºs 316/89, 204/90, 211/2009 e Portaria nº 07/2010 Finalização da proposta de alteração do Decreto-Lei nºs 565/99 Espécies Exóticas A Apresentação à tutela da proposta de alteração do DL 104/2012 A Regulamentação da Lei n.º 7/2008, relativa à pesca em águas interiores Indicador Acompanhamento Nº de Relatórios (um relatório de progresso e um relatório final) Meta Prevista ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu % DRNCN Todos DCNF Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver % de processos analisados dentro do prazo exigido Análise de 100% dos processos dentro do prazo exigido 100% 100% 100% 100% DRNCN Todos DCNF Apresentação do PGG 31-dez 27-dez 101% DCNF Norte Apresentação de relatório 30-set 29-nov 78% DCNF Centro Apresentação de documento 31-dez 01-out 125% DRNCN GSTI Divulgação das novas funcionalidades 31-dez - 0% DRNCN GIC Apresentação do documento 31-dez 11-dez 105% DRNCN DCNF Norte, Centro GAJ Revisão do Decreto-Lei 31-dez 26-jul 143% DRNCN GAJ Nº de propostas de alteração legislativa % DRNCN GAJ Apresentação de documento 31-jul - 0% DRNCN GAJ Apresentação de documento 30-nov - 0% DRNCN GAJ Apresentação documento N/A 31-dez N/A N/A DRNCN GAJ OP QUAR Op8_Ind 18 OP1_Ind 7 75

76 A2 Gestão de Áreas Classificadas Públicas e Proteção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR A2.1.1 Elaboração do Programa Operacional de Sanidade Florestal Data de envio à tutela 31-dez 12-dez 105% DGACPPF Todos DCNF OP1_Ind 3 OB2.1 Coordenar a execução de medidas de prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos A2.1.2 A2.1.3 A2.1.4 Atualização do Programa de Ação Nacional para Controlo do nemátodo da madeira do pinheiro (NMP) Acompanhamento de ações de prospeção e monitorização de pragas e doenças ao nível nacional Execução de programas de prospeção, monitorização e controlo de organismos de quarentena Data de envio à DGAV 05-abr 25-mar 25-mar 112% DGACPPF Todos DCNF Data de envio ao CD do relatório final da atividade Data de envio ao CD do relatório final da atividade 31-dez 21-dez 103% DGACPPF Todos DCNF 31-dez 21-dez 103% DGACPPF Todos DCNF A2.1.5 Manual de procedimentos relativo à inspeção fitossanitária Data de envio para o GAQ 30-jun 28-jun 28-jun 101% DGACPPF Todos DCNF A2.2.1 Apresentação de proposta de plano de sensibilização Data de elaboração 31-jan 11-jan 11-jan 165% DGACPPF Todos DCNF A2.2.2 Organização e coordenação do dispositivo de prevenção estrutural e monitorização da respetiva atividade Data de envio ao CD do relatório final da atividade 15-dez 21-dez 98% DGACPPF Todos DCNF OB2.2 Coordenar a participação do ICNF na prevenção, 1.ª intervenção e apoio ao combate e informação sobre a ocorrência de incêndios florestais A2.2.3 Produção de cartografia de áreas ardidas A2.2.4 Avaliação externa do Programa de sapadores Florestais A2.2.5 Monitorização e avaliação externa do PNDFCI Data de envio para o DAF dos critérios técnicos para lançamento de concurso aquisitivo Data de envio para o DAF dos critérios técnicos para lançamento de concurso aquisitivo Data de envio para o DAF dos critérios técnicos para lançamento de concurso aquisitivo 14-ago 19-jul 112% DGACPPF Todos DCNF OP1_Ind 6 14-ago 12-set 87% DGACPPF Todos DCNF 14-ago 18-mar 14-ago 100% DGACPPF Todos DCNF A2.2.6 Assegurar a representação regional nos fora e garantir apoio aos dispositivos de combate, vigilância e fiscalização previstos no SNDFCI % de participações asseguradas (aferidas em relação ao total das realizadas) 90% 97% 99% 110% Todos DCNF DGACPPF 76

77 A2 Gestão de Áreas Classificadas Públicas e Proteção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR OB2.3 Assegurar a prevenção estrutural previstas em PNDFCI, a gestão dos combustíveis vegetais, pela aplicação do fogo técnico, ações de sensibilização das populações e inversão das ignições de fogo em espaço florestal A2.3.1 A2.3.2 Execução e manutenção da Rede Primária de Defesa da Floresta Contra Incêndios Análise e elaboração dos instrumentos de planeamento da Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI,POD) Área Intervencionada (hectares) Área Intervencionada (hectares) Área Intervencionada (hectares) Prazo médio de análise dos PMDFCI (dias uteis) % DCNF Centro DGACPPF % DCNF Norte DGACPPF % DCNF Alentejo DGACPPF 30 26, % Todos DCNF DGACPPF Apresentação dos POD 31-mai 31-mai 31-mai 100% DGACPPF OB2.4 Acompanhar as atividades das equipas de Sapadores Florestais e assegurar a operacionalidade das equipas de fogo controlado A2.4.1 Efetuar a avaliação do funcionamento das equipas de sapadores florestais Relatório de monitorização anual 13-dez - 0% DGACPPF Todos DCNF A2.5.1 Elaboração dos instrumentos de suporte à aplicação da legislação relativa à classificação de arvoredo de interesse público Data de envio para o GIC 20 d.u (após a publicação da regulamentação da Lei 53/2012) N/A N/A N/A DGACPPF Todos DCNF OB2.5 Promover e acompanhar a aplicação da legislação florestal de proteção e conservação de espécies e povoamentos florestais A2.5.2 A2.5.3 Aplicação da legislação relativa à proteção do azevinho Aplicação da legislação relativa à proteção do sobreiro e azinheira e proposta de alteração do diploma em vigor Data de envio para o GIC dos procedimentos que permitam o controlo da comercialização de azevinho plantado Data de envio ao CD do apuramento das conversões e dos cortes e abates autorizados Apresentação de proposta de alteração legislativa 30-set 26-set 101% DGACPPF Todos DCNF 31-dez 23-dez 102% DGACPPF Todos DCNF 31-dez 31-dez 100% DGACPPF GAJ OP1_Ind 7 OB2.6 Assegurar a aplicação do regime florestal e apoiar a gestão das áreas públicas e comunitárias A2.6.1 Aplicação do Regime Florestal, bem como da Lei dos baldios Data de envio ao CD do relatório final da atividade 31-dez 21-dez 103% DGACPPF Todos DCNF 77

78 A2 Gestão de Áreas Classificadas Públicas e Proteção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver A2.7.1 Organização da V Edição da Feira Observanatura Aumento do número de visitantes (em relação ao ano anterior) 5% 16% 320% DGACPPF DCNF GIC OB2.7 Organizar a participação institucional em eventos que promovam a valorização do património natural e florestal e a fruição das áreas classificadas A2.7.2 A2.7.3 A2.7.4 Participação em feiras nacionais e internacionais (BTL/FIO/...) Promover a organização de eventos nas áreas protegidas Elaboração de pacotes de projetos de voluntariado destinado às empresas, escolas, autarquias e associações Número de feiras participadas Número de eventos promovidos Número de projetos promovidos % DGACPPF % DGACPPF % DGACPPF DCNF GIC DCNF GIC DCNF GIC A2.7.5 Realização de eventos e ações de promoção e divulgação do património natural e florestal (seminários, workshops, exposições...) Nº de eventos realizados % DGACPPF DCNF GIC Nº de Relatórios % DGACPPF Todos DCNF OB2.8 Valorização, dinamização e reabilitação de infraestruturas de interpretação ambiental e visitação A2.8.1 Operacionalização de infraestruturas A2.8.2 Construção de percursos de natureza Aprovação de solução de gestão para as infraestruturas Número de relatórios de acompanhamento de obra Data de conclusão do percurso 30-dez 0 - DGACPPF GIC % DGACPPF Todos DCNF 30-nov 19-nov 103% DGACPPF Todos DCNF A2.8.3 Elaboração de Manual de Construção de suportes de sinalética prevista na Portaria n.º 257/2011 de 12 de julho Data de conclusão do Manual de Construção para publicação 31-jul - 0% DGACPPF DCNF GAQ OB2.9 Gerir a marca " Parques de Portugal " contribuindo para a promoção e valorização dos produtos e serviços das Áreas Classificada A2.9.1 Redefinição do âmbito e da imagem gráfica da marca e registo A2.9.2 Sensibilizar e divulgar a marca Registo da marca 31-mai - 0% DGACPPF Todos DCNF Nº de ações de sensibilização % DGACPPF GIC OP QUAR OP3_Ind 11 OP3_Ind 10 OP3_Ind 10 OP3_Ind 11 78

79 A3 Gestão e Produção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR OB3.1 Associativismo Florestal e Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) _ promover a organização do setor e a consolidação de modelos de gestão conjunta A3.1.1 Instrução e acompanhamento dos processos ZIF N.º de processos % DGPF DCNF Alentejo A3.2.1 Estudo de indicadores para monitorização de GFS a nível nacional, com base no Forest Europe Apresentação do Sistema de Indicadores 01-jun 13-mar 19-dez 32% DGPF Todos DCNF A3.2.2 Preparação de informação para resposta a 6 dos indicadores do relatório do estado das florestas Apresentação do documento 31-dez 19-dez 103% DGPF Todos DCNF OB3.2 Contribuir para a gestão florestal sustentável (GFS) A3.2.3 Elaboração dos Planos de Gestão florestal (PGF) em áreas sob gestão do ICNF % do território com PGF 75% 65% 70% 93% DGPF DGACPPF OP2_Ind 9 A3.2.4 Revisão dos PROF Apresentação à tutela de proposta de portaria e de despacho 30-ago 30-jun 125% DGPF DPAI OP1_Ind 7 A3.2.5 Preparação da atualização da Estratégia Nacional Florestas Apresentação do documento 30-set 13-out 95% DPAI DGPF OP1_Ind 1 OB3.3 Assegurar a gestão florestal sustentável das áreas públicas sob gestão do ICNF A3.3.1 Marcação de arvoredo, cortes finais e culturais, elaboração dos autos de marca e preparação dos lotes para alienação A3.3.2 Ações de silvicultura preventiva % de cortes finalizados dentro do prazo contratualizado Área intervencionada média por DCNF (hectares) (Nº médio de hectares intervencionados p/ DCNF) 100% 62% 85% 85% DCNF Norte, Centro, LVT, Alentejo % Todos DCNF A3.4.1 Levantamento da informação cadastral e de natureza cadastral existente no ICNF Apresentação de Relatório 31-dez 5-dez 107% DGPF Todos DCNF OB3.4 Elaborar o Cadastro e estruturação fundiária A3.4.2 A3.4.3 Estudo de uma metodologia para o cálculo do valor potencial do solo florestal como contribuição para um novo valor patrimonial tributário Preparação de proposta relativa ao estatuto fiscal e financeiro aplicável ao investimento e gestão florestal Apresentação de Relatório grupo de trabalho interno Apresentação do documento 31-dez 18-dez 104% DGPF Todos DCNF 31-dez - 0% DGPF Todos DCNF A3.4.4 Apresentação de uma proposta relativa às regras de constituição e funcionamento das Sociedades de Gestão Florestal (SGF) Apresentação do documento N/A 31-dez - N/A DGPF Todos DCNF 79

80 A3 Gestão e Produção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB3.5 OB3.6 Produzir plantas e sementes Coordenar e normalizar os procedimentos de licenciamento da ocupação florestal dos solos florestais A3.5.1 A3.5.2 A3.6.1 A3.6.2 Colheita, processamento, análise e armazenamento de sementes (Centro Nacional de Sementes Florestais - CENASEF) Produzir plantas autóctones nos 4 viveiros do ICNF Definição e acompanhamento do sistema de informação relativo ao procedimento de licenciamento da ocupação dos solos florestais Elaboração do manual de procedimentos para o licenciamento Nº de relatórios apresentados Nº de plantas produzidas (unidade: milhares) Sistema de informação proposto Apresentação de documento % DGPF Todos DCNF % 90 dias após a publicação do RJAAR 90 dias após a publicação do RJAAR DCNF Norte, Centro, Alentejo, Algarve 90 dias 100% DGPF Todos DCNF 90 dias 100% DGPF GSTI A3.7.1 Implementação do sistema de informação sobre a colheita das pinhas de pinheiromanso Sistema de informação proposto 120 dias após a publicação do novo diploma legal N/A - - DGPF OB3.7 Promover o desenvolvimento das fileiras florestais A3.7.2 Gestão do sistema de registos de manifestos de corte de arvoredo, produção de cortiça % de manifestos registados no sistema (aferido em relação ao total dos manifestos comunicados) 100% 100% 100% DGPF A3.7.3 Definição e implementação do sistema de registo dos operadores do comércio da madeira, definindo os requisitos de controlo da aplicação do regulamento Sistema de informação proposto 120 dias após a publicação do novo diploma legal 36 dias 170% DGPF OB3.8 Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) _ formação e valorização profissional florestal A3.8.1 A3.8.2 Conceção e implementação de ações de formação e produção dos respetivos materiais de apoio Participação na definição dos perfis profissionais e programas para a qualificação de operadores florestais Grau de satisfação dos utentes Nº de perfis profissionais propostos 70% dos utentes consideram ser bom (nível, 4) 85% 90% 129% DGPF % DGPF OP QUAR 80

81 A3 Gestão e Produção Florestal jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma OB3.9 Promover a gestão florestal sustentável valorizando os recursos silvestres de modo a aumentar a rendimento dos ecossistemas florestais A3.9.1 A3.9.2 A3.9.3 Acompanhamento do Programa Nacional Apícola Produção de manuais para o desenvolvimento e exploração da atividade apícola, e para o desenvolvimento da atividade de exploração de cogumelos silvestres nas áreas geridas pelo ICNF Acompanhamento do plano de ação para a atividade da resinagem A Seleção dos povoamentos para a produção de MFR A Emitir licenciamentos para a produção e comercialização dos MFR OB3.10 Assegurar a produção e o controlo dos Materiais Florestais de Reprodução (MFR) A Coordenação e garantir a gestão do sistema de registo dos MFR A Coordenação e acompanhamento dos processos de vistorias de certificação a viveiros florestais e a pomares de sementes florestais A Garantir a atualização do Catálogo Nacional de MFR OB3.11 Elaborar o INF6 assegurando os compromissos decorrentes do Protocolo de colaboração entre o ICNF e o Comité Executivo da Comissão para as Alterações A A A Elaboração dos manuais de campo para a caracterização dos povoamentos florestais e para a caracterização dos solos Desenvolvimento do sistema de informação para a caracterização dos povoamentos florestais e para a caracterização dos solos Formação de auditores e das equipas de campo A Elaboração do relatório do IFN6 Indicador Acompanhamento Meta Prevista ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR % de reuniões assistidas face às realizadas 100% 100% 100% 100% DGPF Todos DCNF Nº de manuais produzidos % 100% DGPF Todos DCNF Nº de documentos produzidos % DGPF Todos DCNF Nº de novos povoamentos inscritos % DGPF Todos DCNF % licenças emitidas dentro do prazo >95% 100% 100% 105% DGPF Todos DCNF % de manifestos registados no sistema (aferido em relação ao total dos manifestos comunicados) 100% 100% 100% 100% DGPF Todos DCNF % de vistoriais efetuadas >90% 25% 100% 110% DGPF Todos DCNF Documento atualizado 1-0% DGPF Todos DCNF Data de apresentação dos manuais 16-dez 11-out 119% DGPF Todos DCNF OP1_Ind 4 Apresentação do sistema de informação 15-nov 0 - DGPF Todos DCNF Data de realização do workshop de formação 15-nov 0 - DGPF Todos DCNF Apresentação de documento preliminar 31-dez 0 - DGPF Todos DCNF 81

82 A4 Planeamento e Assuntos Internacionais jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OP QUAR A4.1.1 Elaboração da versão preliminar do Quadro de Acão Prioritário dos investimentos na Rede Natura 2000 para o período N.º relatórios % DPAI Outras UO OB4.1 Coordenar e promover o acompanhamento de estratégias e planos A4.1.2 A4.1.3 Desenvolvimento da metodologia e programação da revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade Revisão e implementação regional do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação N.º relatórios % DPAI Outras UO OP1_Ind 2 N.º relatórios % DPAI Outras UO OP2_Ind 8 A4.1.4 Coordenação do sector da Biodiversidade da ENAAC, execução das medidas previstas e participar no grupo de coordenação da ENNAC N.º relatórios % DPAI Outras UO OP2_Ind 8 A4.1.5 Acompanhamento da implementação da Estratégia Nacional do Mar % Posições elaboradas em tempo 75% 75% 100% 133% DPAI Outras UO A4.2.1 Alteração dos planos de ordenamento de áreas protegidas (PNTI, PNSSM e PNSAC) Nº de propostas de alteração apresentadas % DPAI DCNF Norte, LVT, Alentejo OP1_Ind 5 A4.2.2 Avaliação dos planos de ordenamento de áreas protegidas Nº de procedimentos de avaliação 3 0 0% DPAI DCNF Norte, LVT, Alentejo OB4.2 Coordenar, elaborar, alterar, acompanhar e avaliar os Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) A4.2.3 A4.2.4 Elaboração das Cartas de Desporto da Natureza (CDN) Acompanhamento do procedimento de revisão de outros IGT de âmbito nacional, regional, sectorial e municipal Nº CDN submetidas a aprovação % Posições elaboradas em tempo % DPAI DCNF Norte, LVT, Algarve 75% 80% 80% 107% Todos DCNF DPAI A4.2.5 Atualização do Guia Metodológico relativo à transposição do PSRN2000 e condicionantes florestais para os PMOT. Nº relatórios 1 0 0% DPAI A4.2.6 Organização do arquivo de todos os instrumentos de gestão territorial % de IGT em arquivo 75% 80% 100% 133% DPAI Todos DCNF OB4.3 Apoiar e acompanhar a elaboração de Planos de Gestão A4.3.1 Apoio à elaboração e acompanhamento dos planos de gestão nas áreas classificadas e participar no desenvolvimento de planos de gestão dos sítios RAMSAR. % Posições elaboradas em tempo 75% 75% 100% 133% DPAI Todos DCNF 82

83 A4 Planeamento e Assuntos Internacionais jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB4.4 Assegurar a classificação e reavaliação de Áreas Protegidas e de Áreas da Rede Natura 2000 A4.4.1 A4.4.2 Designar novas áreas ou alargar limites de áreas existentes no âmbito da colmatação de insuficiências de representação dos valores naturais na Rede Natura 2000 (incluindo o alargamento da Rede Natura 2000 ao meio marinho) Designar as ZEC nas regiões biogeográficas Atlântica e Mediterrânica Nº de procedimentos de designações propostos Nº de procedimentos de designações propostos % DPAI DRNCN 2 0 0% DPAI DRNCN OB4.5 Organização ações de integração de conhecimento das áreas de conservação da natureza e florestas A4.5.1 A4.5.2 A4.5.3 Organização de curso de formação sobre metodologias participativas de planeamento e gestão Organização de sessões trabalho internas sobre integração do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, dos valores naturais, e da vertente florestal nos IGT com a DGF Promoção de curso de formação sobre análise e acompanhamento de processos de avaliação ambiental estratégica de instrumentos de gestão territorial Nº de sessões % DPAI Todas UO Nº de sessões 1 0 0% DPAI Todas UO Nº de sessões % DPAI Todas UO OB4.6 Operacionalizar um sistema de registo e assegurar a participação e pronúncia nos procedimentos de avaliação ambiental (AA) A4.6.1 A4.6.2 A4.6.3 Definir os indicadores de monitorização de procedimentos AA e manter atualizado o registo de processos AA Participação e acompanhamento dos procedimentos AA Elaboração das normas técnicas para análise de projetos de infraestruturas hidráulicas Nº relatórios 1 /mês % DPAI Todos DCNF Nº relatório % DPAI Todos DCNF Nº relatório % DPAI Todos DCNF OB4.7 Assegurar a coordenação e acompanhamento da participação do ICNF: no quadro da EU; organizações, convenções e fóruns internacionais; cooperação internacional A4.7.1 A4.7.2 A4.7.3 Apoiar na definição de posições no quadro da participação nacional em instâncias comunitárias e internacionais (internas e externas) Assegurar a representação nacional em instâncias comunitárias e nos fora internacionais Elaboração dos requisitos técnicos para o desenvolvimento de uma plataforma de partilha de informação, monitorização e follow-up de processos na área comunitária e internacional, incluindo pré-contencioso e contencioso comunitário, reporting e relatos de missão % Posições elaboradas em tempo % Relatórios de missão apresentados no prazo máximo de 8 dias após a reunião 75% 95% 100% 133% DPAI 75% 50% 19% 25% DPAI DGACPPF DGPF DGACPPF DGPF Nº relatório % DPAI GSTI OP QUAR OP9_Ind 21 OP9_Ind 21 OP9_Ind 21 83

84 A5 Instrumentos Financeiros jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB5.1 Desenvolver Instrumentos para a Gestão do Fundo Florestal Permanente A5.1.1 A5.1.2 A5.1.3 Elaboração de propostas de diplomas legais do Fundo Florestal Permanente Elaboração de normativos de gestão (internos e externos) e respetivos formulários de suporte Elaboração das especificações técnicas para o sistema de informação (SI) de suporte à gestão do FFP Nº de propostas % DIF Nº de normativos % DIF Apresentação de documento 31-dez - 0% DIF GAQ, GAJ GSTI GAQ, GAJ GSTI GAQ, GAJ GSTI OB5.2 Desenvolver Instrumentos para a Gestão do Fundo da Conservação da Natureza e da Biodiversidade A5.2.1 A5.2.2 Elaboração de propostas de diplomas legais do FCNB Elaboração de normativos de gestão (internos e externos) e formulários de suporte à gestão Nº de propostas % DIF Nº de normativos % DIF GAQ GAJ GAQ GAJ A5.3.1 Elaboração de convites/concursos do FFP e definição das condições de acesso aos apoios. Nº de concursos abertos % DIF DGACPPF DGPF DAF OB5.3 Gerir o Fundo Florestal Permanente (FPP) A5.3.2 Verificação/análise dos pedidos de apoio A5.3.3 Análise e pagamento dos pedidos de apoio % de pedidos de apoio analisados (N.º pedidos analisados/ N.º pedidos rececionados *100) % de pedidos de pagamento analisados (N.º pedidos de pagamento analisados / N.º pedidos de pagamento rececionados até 15 outubro 2013*100) 90% 100% 100% 100% 111% DIF 90% 0% 80% 92% 102% DIF DGACPPF DGPF DAF DGACPPF DGPF DAF OB5.4 Gerir o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (FCNB) A5.4.1 Decisão e contratualização de candidaturas A5.4.2 Análise dos pedidos de pagamento e pagamento dos apoios Prazo de contratação dos Pedidos de Apoio % de pedidos de pagamento analisados (N.º pedidos de pagamento analisados / N.º pedidos de pagamento rececionados *100) 30 dias após aprovação N/A N/A N/A DIF 90% 100% 100% 100% 111% DIF GAQ GAJ GAQ GAJ OB5.5 Assegurar o acompanhamento e controlo de execução dos projetos e parcerias do ICNF A5.5.1 Formalização e submissão de candidaturas e pedidos de pagamento Prazo de execução, após receção dos documentos das UO s 8 d.u % DIF Todas UO OP QUAR 84

85 A6 Áreas de Suporte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB6.1 Assegurar a uniformização de procedimentos de carater administrativo e financeiro A6.1.1 Conceção do Manual de Procedimentos administrativos e financeiros Nº de manuais de procedimentos elaborados % DAF GAQ OB6.2 Assegurar a gestão, controlo e execução do Orçamento A6.2.1 Elaborar um relatório sobre a execução orçamental mensal após o encerramento do período contabilístico N.º Relatórios % DAF Todas UO A6.3.1 Organização de dossier de transferência patrimonial relativo ao prédio sede Apresentação do dossier 15-abr 26-fev 26-fev 146% DAF OB6.3 Consolidação do processo de fusão A6.3.2 Elaboração de Plano de Ação de suporte à mudança de instalações dos serviços desconcentrados Apresentação do plano 15-abr 18-mar 18-mar 127% DAF A6.3.3 Elaboração da nova arquitetura de sistema de comunicação e informação Apresentação de documento 30-out 30-out 100% GSTI OB6.4 Rentabilização do património imobiliário A6.4.1 A6.4.2 Implementação de procedimento integrado de avaliação e alienação do património imóvel reputado dispensável Apoio aos procedimentos de valorização/rentabilização do património imóvel abrangido por Áreas Classificadas e Matas Nacionais N.º de processos % DAF Todos DCNF N.º de processos % DAF Todos DCNF OB6.5 Gestão patrimonial corrente A6.5.1 A6.5.2 Finalização da inventariação dos bens imóveis no SIIE Regularização da situação jurídico-registral de prédios reputados dispensáveis e destinados a alienação Nº de registos % DAF Nº de atos % DAF OB6.6 Criar um Quadro de Indicadores de Desempenho com informação natureza operacional, administrativa e financeira A6.6.1 A6.6.2 Elaboração de quadro de indicadores de desempenho do CNRLI projeto-piloto Apresentação de proposta de Quadro de Indicadores Apresentação dos indicadores Apresentação do documento 15-mar 14-mar 14-mar 100% DAF DRNCN 16-dez 24-out 119% DAF Todas UO OP QUAR OP5_Ind 14 OP5_Ind 15 OP6_Ind 16 85

86 A6 Áreas de Suporte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB6.7 Assegurar a adoção de procedimentos que viabilizem um controle de gestão e produtividade por centros de responsabilidade A6.7.1 Criação e implementação do modelo de controlo de gestão Apresentação do documento 30-set - 0% DAF OB6.8 Contribuir para a melhoria da eficácia do sistema de gestão do ICNF A6.8.1 Elaboração/revisão de normativos nas áreas administrativo-financeira Nº de normativos apresentados/revistos % GAQ DAF/ DCNF/ GSTI/ GAJ OB6.9 Manter um registo atualizado das auditorias externas, assegurando a coordenação das equipas internas bem como a elaboração de contraditório e proposta de atuação A6.9.1 Atualização dos registos de ações A6.9.2 Apresentação de proposta de atuação % de registos atualizados na base dados % de propostas apresentadas para ações externas 60% 6% 18% 34% 57% GAQ Todas UO 50% 67% 67% 134% GAQ Todas UO OB6.10 Verificar da implementação dos normativos e medidas de controlo interno A Realização de auditoria interna abrangendo serviços centrais e desconcentrados Apresentação de documento (relatório preliminar) 1 0 0% GAQ DAF/ DCNF OB6.11 Criar um sistema de informação para gerir processos de contraordenação A Elaboração e carregamento de base de dados % de processos carregados na BD (apurados face ao universo) 70% 25% 90% 129% GAJ GSTI Todos DCNF OB6.12 Garantir a gestão da informação geográfica prevendo a sua catalogação, normalização e disponibilização A Inventariação e normalização da informação SIG Apresentação de documento 31-dez 5-dez 113% GSTI GAQ OP QUAR OP5_Ind 14 86

87 A6 Áreas de Suporte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver OB6.13 Efetuar a gestão dos recursos, infraestruturas, meios e serviços informáticos e da rede de comunicações de dados e voz A Gestão do processo de fusão (meios e serviços informáticos).desenho da infraestrutura Nº de processos de fusão de instalações geridos % GSTI A Migração base dados CITES % trabalho concluído 100% 100% 100% GSTI OB6.14 Assegurar a interoperabilidade de sistemas de informação A Integração SIG - aquisição licenças % trabalho concluído 100% 0% 0% GSTI A Salvaguarda dados históricos % trabalho concluído 100% 100% 100% 100% GSTI A Comunicabilidade SIPNAT % trabalho concluído 100% 100% 100% GSTI OB6.15 Desenvolver os Sistemas de Informação e disponibilização de Informação A Desenvolvimento da plataforma de informação sobre o Património Natural (SIPNAT) % trabalho concluído 100% 100% 100% GSTI DPAI DRNCN DGPF DGACPPF OB6.16 Reforçar o papel de parceria com a sociedade A A Realização de ações de divulgação da Iniciativa Business & Biodiversity (B&B) Elaboração do relatório global da iniciativa B&B Nº de ações % GIC Apresentação do relatório anual 16-dez 13-dez 100% GIC A Elaboração, divulgação e distribuição da newsletter e da Folha ICNF Nº de edições % GIC Todas UO OB6.17 Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão A Produção e editação de documentos para divulgação Nº de documentos % Todas as UO A Atualização e criação de novas FAQ's Nº de temas abrangidos % GIC Todas UO OP QUAR OP4_Ind 12 OP8_Ind 20 OP8_Ind 19 87

88 A6 Áreas de Suporte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez ÁREA TEMÁTICA OBJETIVOS ATIVIDADE PROGRAMADA ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES Cód. Descrição Cód. Descrição Cronograma Indicador Acompanhamento Meta Prevista Meta Resultado atingido (valores acumulados) 1º T 2º T 3º T 4º T Grau de concretiz ação Superou Atingiu Não Atingiu UO Responsável Outras Entidades a Envolver A Produção de conteúdos (web e rede sociais) Nº de formatos % GIC Todas UO OB6.17 Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão A Criação de websites para Áreas Protegidas Nº de websites criados % GIC Todas UO A Tratamento e monitorização de sugestões/opiniões e reclamações Prazo de resposta a reclamações (nº de dias úteis contados da data da apresentação da reclamação) % GIC Todas UO A Elaborar manual sobre a divulgação da imagem institucional do ICNF, I.P. Apresentação do manual 31-dez 12-jun 155% GIC GAQ OB6.18 Garantir a imagem institucional do ICNF A Garantir a uniformização da imagem pública do Instituto Nº de formatos % GIC A Registo da marca ICNF Proceder ao registo 30-jun 21-jan 21-jan 188% GIC OB6.19 Gerir o acervo bibliográfico e audiovisual A Conceber e produzir catálogo de edições A Levantamento de existências: fotografia, diapositivos, património artístico Apresentação do catálogo Apresentação de Relatório 30-set 13-mar 174% GIC 31-dez 31-mai 31-mai 159% GIC OB6.20 Garantir a realização das reuniões dos Conselhos Consultivos do ICNF A A Proposta de documento habilitante para a constituição dos novos conselhos estratégicos Realização das reuniões dos Conselhos Consultivos Nº de documentos % GAJ Nº reuniões % Todos DCNF OB6.21 Garantir a formação dos colaboradores A Implementação do plano de formação dos colaboradores do ICNF % de colaboradores com formação 35% 14% 36% 103% DAF OP QUAR OP4_Ind 13 OP7_Ind 17 88

89 O Balanço Social sendo uma ferramenta de gestão e um instrumento privilegiado de informação dos recursos humanos foi elaborado de acordo com o Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de outubro, bem como com toda a legislação posterior, designadamente, o Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovado pela da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 51/2005, de 30 de agosto, e 64-A/2008, de 31 de dezembro e a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que 7. BALANÇO SOCIAL estabelece o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública, inclui-se no respetivo ciclo anual de gestão constitui-se como uma das peças do Relatório de Atividades. O Balanço Social reflete assim, a movimentação ocorrida no âmbito da reestruturação do ICFN, I.P. que inclui a consolidação da fusão da ex-autoridade Florestal Nacional e Ex-Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, IP, com inferências na análise dos dados tratados. Neste capítulo sistematizam-se as principais temáticas vertidas no Balanço Social de 2013 do ICNF, I. P., informação que permite aferir sobre a gestão social desenvolvida pelo Instituto, com resultados na consolidação do capital humano, no aumento da sua tecnicidade e, consequentemente, no desenvolvimento das competências dos seus efetivos (através do incremento das ações de formação), aumento da sua motivação, diminuição do absentismo e melhoria do clima organizacional, fatores decisivos na melhoria do desempenho do Instituto. CARATERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Tendo por referência a caracterização dos recursos humanos do ICNF, I.P., é possível concluir que se encontravam ao serviço do Instituto, à data de 31 de dezembro de 2013, trabalhadores, todavia, existindo um conjunto de colaboradores em ausência prolongada por motivo de doença, considerou-se para efeito de análise da atividade do ICNF, I.P., em alinhamento com o racional subjacente à elaboração do Balanço Social, os recursos em efetividade de funções 5 aquela data, num total de trabalhadores, dos quais, 96% vinculados em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado e 4 % em Comissão de Serviço no âmbito da LVCR 6 (Tabela 36). 5 Como estabelecido para reporte no âmbito do SIOE - Sistema de Informação da Organização do Estado e Balanço Social 6 Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas (LVCR) 89

90 Tabela 36: Contagem dos Trabalhadores por Cargo/Carreira, Segundo a Modalidade de Vinculação e Género Cargo/Carreira Contrato trabalho funções públicas Comissão de serviços no âmbito de LVCR Total Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Total % TOTAL Cargos de Direção ,03% Direção Superior ,29% Direção Intermédia ,74% Pessoal não Dirigente ,97% Técnico Superior ,28% Assistente Técnico ,14% Assistente Operacional ,16% Informática ,39% A distribuição por cargo/carreira profissional dos colaboradores do ICNF, I. P. é a que consta do Gráfico 12. Gráfico 12: Repartição dos Trabalhadores por Cargo/Carreira e Género 2,3% 14,8% 17,4% 11,4% 0,4% mulheres 1,8% 16,5% 13,8% 20,8% 1,0% homens Dirigentes Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Informático A expressão das carreiras profissionais dos colaboradores do ICNF, I. P. reparte-se de forma relativamente igualitária pelos Assistentes Operacionais (32,2%), Técnicos Superiores (31,3%) e Assistentes Técnicos 7 (31,2%). Os Informáticos representam 1,4% dos colaboradores e os dirigentes do Instituto, 4%. O índice de tecnicidade do ICNF, I. P. é de 31,9, quando apurado em sentido restrito, sendo de 32,7 quando o seu apuramento é efetuado em sentido lato (i.e, quando no apuramento do índice se incluem, além dos Técnicos Superiores e dos Especialistas de Informática, os Técnicos de Informática). Cumpre registar a evolução positiva deste índice face ao apuramento realizado em 2012, que foi de 31,1 e 31,8, quando apurado, respetivamente, em sentido restrito ou lato. A distribuição pelos diferentes departamentos e gabinetes é apresentada na Tabela 37, onde se constata que os Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte e Centro são os que detêm maior número de funcionários, concentrando, no seu conjunto, 55% do total de postos de trabalho do ICNF, I.P. e 40% dos funcionários integrados na carreira de técnico superior. 7 Neste grupo incluem-se os trabalhadores que integram a carreira de Vigilantes da Natureza. 90

91 Dirigentes Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Vigilante da Natureza Total - Valores Absolutos Valores Relativos Tabela 37: Distribuição dos Trabalhadores por Cargo/Carreira, Segundo a Unidade Orgânica de Afetação Unidades Orgânicas TOTAL % Conselho Diretivo e Gabinetes de Suporte % Departamento Administrativo e Financeiro % Departamento de Instrumentos Financeiros % Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais % Departamento de Gestão de Áreas Class. Púb. e de Proteção Florestal % Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza % Departamento de Gestão e Produção Florestal % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de LVT % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve % Analisando a distribuição dos trabalhadores por género, verifica-se uma predominância do sexo masculino, representando os homens 54% do total de funcionários do ICNF, I.P. e as mulheres 46% desse universo. Gráfico 13: Repartição dos Trabalhadores Segundo o Género 54% Homens 46% Mulheres Esta tendência é verificável em todas as carreiras profissionais à exceção do que ocorre ao nível dos cargos dirigentes e na carreira dos Assistentes Técnicos, em que a taxa de feminilidade é superior. Quanto à distribuição dos colaboradores por escalão etário (Gráfico 14), verifica-se que mais de metade dos colaboradores do Instituto (51%) possui idades compreendidas no intervalo dos 50 aos 59 anos. 91

92 Os escalões etários que abrangem o intervalo de idades entre os 40 e 59 anos representam 85% dos trabalhadores do Instituto, sendo a idade média dos colaboradores de 52 anos. Gráfico 14: Repartição dos Trabalhadores Segundo o Escalão Etário 0,2% 11% 4% 34% 51% >60 Numa análise por cargo/carreira, constata-se que nos escalões etários dos 40 aos 59 anos de idade se situam 89% dos Dirigentes e dos Assistente Técnicos, 84% dos Assistentes Operacionais e 81% dos Técnicos Superiores. No caso dos Informáticos, 79% dos colaboradores detêm idades no intervalo suprarreferido, sendo que destes, 68% têm idade superior a 50 anos. Gráfico 15: Repartição dos Trabalhadores Segundo o Escalão Etário por Cargo/Carreira Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Informático Nos escalões mais jovens a expressão do género feminino é mais significativa, sendo que nos escalões mais envelhecidos a tendência inverte-se. O leque etário dos trabalhadores do ICNF, I. P. é dos 27 aos 69 anos, ou seja, a idade do trabalhador mais idoso é 2,56 vezes superior à do trabalhador mais jovem. A taxa de envelhecimento geral 8 do ICNF, I. P., é de 35,9%, o que significa que 35,9% dos colaboradores do Instituto possui idade igual ou superior a 55 anos. A categoria com maior taxa de envelhecimento é a dos Informáticos, com 47% dos seus colaboradores com 55 ou mais anos, seguindo-se os Assistentes 8 Calculada pela aplicação da fórmula: (n.º de trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos/total de colaboradores) x100 92

93 Operacionais com 44%, os Assistentes Técnicos com 34% e os Técnicos Superiores com 32%. No extremo oposto encontram-se os Dirigentes com uma taxa de envelhecimento de apenas 7%. Em termos de antiguidade na administração pública, constata-se que a maioria dos colaboradores do ICNF, I. P. (72%) detém entre 20 e 39 anos de antiguidade e 12% detém 40 ou mais anos de serviço. Por oposição, apenas 2% dos trabalhadores está há menos de 10 anos na administração pública. Em termos globais, a antiguidade média dos colaboradores do ICNF, I.P. no desempenho de funções públicas é de 28 anos. Gráfico 16: Repartição dos Trabalhadores Segundo a Antiguidade na Carreira 40 e mais até 5 anos O intervalo de anos de serviço com maior expressão na categoria de Técnico Superior é o dos 20 a 24 anos, sendo no caso dos Assistentes Técnicos e dos Informáticos o intervalo com mais significado, o dos 25 a 29 anos. Os dirigentes integram-se, maioritariamente, no intervalo de antiguidade dos 15 a 19 anos, sendo a categoria dos Assistentes Operacionais a que detém um nível de antiguidade mais elevada (35 a 39 anos). Nos escalões de antiguidade mais baixos (dos 0 aos 19 anos de serviço) existem mais colaboradores do sexo feminino do que masculino. A partir dos 20 anos de antiguidade o sexo masculino apresenta um número superior de colaboradores. Gráfico 17: Repartição dos Trabalhadores Segundo a Antiguidade e o Género H M H M H M H M H M H M H M H M H M até 5 anos ou mais anos Relativamente ao nível de habilitações dos trabalhadores do ICNF, I.P., constata-se que 37% dos colaboradores detêm formação ao nível do ensino superior, incluindo bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento (506 trabalhadores). Deste grupo, 48% são mulheres. 93

94 Dos colaboradores com formação de nível superior a exercer funções não dirigentes no Instituto (451), 95% estão integrados na carreira de Técnico Superior (427). Destaca-se, igualmente, o grupo dos colaboradores que não detêm formação ao nível da escolaridade básica (conclusão do 9º ano ou equivalente). Este grupo representa 32% do total de funcionários do ICNF, I.P. (dos quais 35% são mulheres) e integra, fundamentalmente, trabalhadores agrícolas, incluídos na carreira de Assistente Operacional, com funções muito específicas e de grande importância para a operacionalização de tarefas relevantes para o cumprimento de uma parte considerável das atribuições do Instituto. Gráfico 18: Repartição dos Trabalhadores Segundo o Nível de Escolaridade 37% 31% menos de 9 anos de escolaridade 9º ano ou equivalente 11º ano 12º ano ou equivalente 15% 5% 12% Formação superior De notar que relativamente às habilitações mais baixas (menos de 9 anos de escolaridade), o sexo masculino tem mais representatividade, verificando-se o mesmo para o bacharelato e mestrado. No caso do 11º ano, 12º ano e licenciatura, a realidade é inversa. Em 31 de dezembro de 2013, existiam, no ICNF, I.P., 41 trabalhadores portadores de deficiência, de acordo com a definição estabelecida para efeitos fiscais, dos quais 59% eram do sexo feminino. Deste grupo, a maioria dos colaboradores (56%) possuía idades superiores a 55 anos. A categoria com maior número de colaboradores portadores de deficiência é a dos Assistentes Técnicos (39% dos casos), seguindo-se os Técnicos Superiores (37%). HORÁRIO DE TRABALHO Em matéria de modalidade de horário de trabalho, em resultado da estrutura organizacional desconcentrada e da atividade desenvolvida pelo ICNF, I. P., encontram-se previstas as seguintes modalidades de horário: rígido; flexível; jornada continua; horário específico; isenção de horário; horário por turnos. Existem 838 trabalhadores do Instituto (61%) a praticar o horário de trabalho flexível, sendo este, o horário regra praticado. Dos 391 colaboradores (29%) que praticam horário rígido, a sua maioria são Assistente Operacionais, o que advém da especificidade do exercício das suas funções, a maior parte delas desenvolvidas no campo. 94

95 A jornada contínua é aplicada em casos pontuais, de acordo com a legislação em vigor. A modalidade de isenção de horário aplica-se aos dirigentes. Desde Outubro de 2013, 90% dos trabalhadores do ICNF, I.P. praticam o horário das 40 horas semanais. Apenas 6% dos trabalhadores praticam as 35h semanais, através da modalidade de horário de jornada contínua e específico (Lei nº 68/2013 de 29 de agosto, artigo 2º). AUSÊNCIAS Durante o ano de 2013 o número de dias de ausência dos colaboradores ao serviço foi de ,5 dias. O principal motivo que esteve na base das faltas dos colaboradores foi a doença, representando 75% do total de dias de ausência. Seguem-se as ausências por acidente em serviço ou doença profissional que correspondem a 10% do total de faltas. A categoria que mais faltou foi a dos Assistentes Operacionais com ,5 dias de ausência, representando 53% do total de ausências verificadas. Seguem-se os Assistentes Técnicos e Técnicos Superiores responsáveis, respetivamente, por 28% e 19% do absentismo total. De sinalizar, ainda, que durante o ano de 2013, ocorreram dois dias de greve, resultando na ausência de 122 trabalhadores durante um período de 35 horas de trabalho previsível e 89 trabalhadores durante 40 horas de trabalho previsível. A taxa de absentismo analisa o peso dos dias de ausência em relação aos dias trabalháveis por todos os colaboradores. Em 2013 a taxa de absentismo foi de 7,94% o que equivale a dizer que 7,94% dos dias trabalháveis foram perdidos devido a ausências dos trabalhadores. Em média, cada colaborador faltou 14,7 dias ao serviço durante o ano de REMUNERAÇÕES Em matéria de estrutura remuneratória, conclui-se que 66% dos trabalhadores do ICNF, I. P. possuem remunerações até aos euros, e destes, 14% aufere remuneração inferior a 500 euros (8% do total dos trabalhadores do ICNF). Relativamente aos restantes trabalhadores, 33% aufere um vencimento mensal que se situa entre os euros e os euros e cerca de 1% dos trabalhadores tem um vencimento superior a euros. Como evidenciado na Tabela 38, a remuneração máxima do Instituto, com referência ao mês de Dezembro, pertence ao sexo feminino. Tabela 38: Remunerações Mínimas e Máximas Remuneração Homens Mulheres Mínima 485,00 485,00 Máxima 3.579, ,06 Unidades: Euro 95

96 O leque salarial relativo às remunerações do mês de Dezembro de 2013 foi de 7,38 e de 7,70, consoante o apuramento se reporte a trabalhadores, respetivamente, do sexo masculino ou feminino. O que significa que a remuneração máxima auferida pelos trabalhadores do sexo feminino foi 7,70 vezes superior à remuneração mínima e no caso dos trabalhadores do sexo masculino 7,38 vezes superior. Relativamente aos encargos com o pessoal, a maior fatia é gasta com o pagamento das remunerações base (90% dos encargos totais com pessoal). As prestações sociais constituem a segunda maior parcela, representando 7% destes encargos, cabendo aos suplementos remuneratórios o peso de 3%. HIGIENE E SEGURANÇA Durante o ano de 2013, contabilizaram-se 36 acidentes de trabalho, a maioria deles ocorridos no local de trabalho (32 casos) e com trabalhadores do sexo masculino (67%). Nas deslocações dos trabalhadores para o trabalho (in itinere), ocorreram 4 acidentes, todos eles com trabalhadores do sexo feminino. A taxa de incidência de acidentes no local de trabalho, em 2013, foi de 2,34% (apurada face ao total de trabalhadores). Dos acidentes de trabalho registados, 58% deram origem a uma ausência ao serviço por baixa médica, as quais, em 43% das ocorrências foi superior a 30 dias. O número de dias de ausência motivados por acidentes de serviço totalizou os dias, sendo que dias dizem respeito a acidentes ocorridos em anos anteriores. Da ocorrência destes 36 acidentes resultaram 27 casos de incapacidade temporária absoluta e 7 casos de incapacidade temporária parcial. Não se verificou nenhum acidente mortal. FORMAÇÃO No âmbito da formação, o ICNF, I.P., prosseguiu uma política formativa, orientada para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências dos trabalhadores e aumento dos padrões de qualidade do desempenho organizacional. No âmbito do processo de diagnóstico de necessidades de formação, foram identificadas as áreas de formação de maior relevância para o cumprimento da missão do Instituto. O diagnóstico de necessidades realizado assentou, essencialmente, em dois processos: Questionários de diagnóstico de necessidades formativas (entrevista por questionário); Questionários de avaliação da satisfação dos formadores e formandos do processo formativo 2012 (entrevista por questionário). Pela análise dos Questionários de diagnóstico de necessidades formativas, foram identificados 393 pedidos de formação interna/externa. As áreas de formação mais solicitadas foram, respetivamente: Informática; Gestão e Administração; Silvicultura e Caça; Direito e Ciências do Ambiente. 96

97 Em termos de destinatários da formação, a maioria dos pedidos são provenientes de colaboradores da categoria de Técnicos Superiores, com 58, 12%. A unidade orgânica que apresentou mais pedidos foi DCNF Alentejo, seguida pela DLAP Norte, da DIF e DGOV Centro. O segundo método de diagnóstico de necessidades de formação assentou na análise global dos questionários de satisfação dos formandos e formadores distribuídos no final das ações de formação realizadas durante o processo formativo de Foram analisados 147 questionários de formandos e 10 questionários de formadores. Esta análise permitiu concluir que as áreas de formação mais solicitadas são, respetivamente: Informática; Silvicultura e caça e Direito, sendo o curso mais pedido o de Excel Intermédio. Relativamente aos questionários de satisfação dos formadores, a área que reuniu maior número de propostas foi a Silvicultura e Caça e o curso mais sugerido, Fitossanidade Florestal. Tendo em conta os resultados precedentes, conclui-se que a oferta formativa interna e externa para 2013, deveria assentar, principalmente, nas áreas de Informática, Silvicultura e Ambiente. Relativamente a estas áreas, à exceção da informática, foi priorizada a formação para os Técnicos Superiores. A oferta formativa interna resultou da disponibilidade e da colaboração dos trabalhadores do ICNF, I.P.. Assim, em 2013, foi promovida, através da conceção e execução de ações de formação de curta ou média duração e de cariz presencial, uma oferta formativa interna para os colaboradores do ICNF, I.P., nas seguintes áreas: Silvicultura e Caça e Informática, representaram cerca de 76% do total das ações internas ministradas; Ciências do Ambiente, Direito, Gestão e Administração, Arquivo e Documentação pelas quais se repartiu 24% do esforço interno de formação. Para além do plano interno de formação, foram promovidas ações de formação ministradas por entidades externas, as quais se desenvolveram nas seguintes áreas: Agricultura, Silvicultura e Caça, Gestão e Administração e Informática, as quais em conjunto representaram cerca de 76% do total das ações externas ministradas; Ciências do Ambiente, Arquivo e Documentação, Desenvolvimento Pessoal e Proteção do Ambiente, pelas quais se repartiu o restante esforço externo de formação (24%). O desenvolvimento das ações de formação na vertente da exploração florestal é assegurado pelo Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF). Em 2013 ocorreram 940 participações de colaboradores do ICNF, I. P. em ações de formação profissional, das quais, 829 dizem respeito a participações em formação interna (88%), desenvolvida pelo próprio instituto e 111, a participações em formação ministrada por entidades externas (12%). Em termos absolutos, verificaram-se 468 participações em ações de formação por parte dos trabalhadores integrados na carreira de Técnico Superior, 350 participações por parte dos Assistentes Técnicos 9, 87 por 9 O número de participações da categoria de assistente técnico inclui 196 participações de vigilantes da natureza em ações de formação, das quais, 191 participações em ações de formação interna e 5 em ações de formação externa. 97

98 parte dos dirigentes, 27 participações no âmbito da carreira dos Informáticos e 8 participações dos Assistentes Operacionais. Gráfico 19: Participações em Ações de Formação Segundo o Cargo/Carreira dos Participantes 1% 3% 9% 37% 50% Dirigentes Técnicos Superiores Assitentes Técnicos Assitentes Operacionais Informáticos Desagregando a informação por formação interna e externa, conclui-se que os técnicos superiores foram os trabalhadores que mais participaram em ações de formação interna, reunindo 49% do total de participações nesta modalidade de formação, seguidos pelos assistentes técnicos com 41%. Também no que respeita à formação externa, foi na carreira de Técnico Superior que se registou o maior nível de participações, com 55% do total de participações em ações de formação promovidas com recurso a entidades externas. O grupo do pessoal dirigente foi o segundo mais representativo com 40% das participações nesta modalidade de formação. Analisada a formação ministrada segundo a sua duração, conclui-se que 99% da formação profissional disponibilizada foi de curta duração (menos de 30 horas de formação), tendo sido dispensadas em formação durante o ano horas, das quais, 6.808,5 horas em formação interna (81% do total) e horas em formação externa. Em 2013, o número de trabalhadores que frequentou pelo menos uma ação de formação profissional foi de 500, o que corresponde a 36% do total de trabalhadores do Instituto (Tabela 39). A distribuição por cargo/carreira dos participantes na formação 10 é a apresentada no Gráfico 20. Gráfico 20: Trabalhadores com Formação Segundo o Cargo/Carreira 2% 2% 9% 39% 47% Dirigentes Técnicos Superiores Assitentes Técnicos Assitentes Operacionais Informáticos 10 O número de participantes da categoria de assistente técnico (197) inclui 76 colaboradores integrados na carreira de vigilante da natureza 98

99 Em termos de distribuição estrutural, a unidade orgânica que apresentou maior número de participantes em formação foi o Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo, seguido pelo seu homólogo do Norte e do Centro (Tabela 39). O Departamento com menor número de participantes em formação foi o Departamento de Instrumentos Financeiros. Analisando o número de participantes em formação durante o ano de 2013 e relacionando-o com o total de colaboradores afetos a cada unidade orgânica (UO), verifica-se que a unidade orgânica com maior percentagem de trabalhadores com formação foi o Departamento de Gestão e Produção Florestal seguindo-se o Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (Tabela 39). Apenas os Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte, Centro, Alentejo e Algarve, apresentam uma percentagem de trabalhadores com formação inferior a 50% do total dos seus colaboradores. Tabela 39: Repartição da Participação em Formação por Unidade Orgânica Unidades Orgânicas N.º Funcio nários da UO Participantes na formação N.º % % Funcionários c/ Formação por UO Total % 36,10% Conselho Diretivo ,20% 73,02% Departamento Administrativo e Financeiro ,60% 67,19% Departamento de Instrumentos Financeiros ,60% 72,73% Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais ,00% 62,50% Departamento de Gestão da Áreas Class., Públicas e de Proteção ,20% 53,85% Florestal Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza ,00% 81,63% Departamento de Gestão e Produção Florestal ,40% 81,82% Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas Norte ,60% 18,99% Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas Centro ,40% 20,62% Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas LVT ,00% 56,67% Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas Alentejo ,00% 45,05% Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas Algarve ,00% 18,99% A análise do Gráfico 21 permite concluir que 85% dos trabalhadores afetos a cargos dirigentes frequentaram ações de formação durante o ano, sendo esse percentual de 63% quando avaliado ao nível dos trabalhadores integrados na carreira Informática, de 55% quando avaliado ao nível da carreira de Técnico Superior e 46% para os assistentes técnicos 11. Apenas 2% dos trabalhadores da carreira Assistente Operacional frequentaram ações de formação. 11 Inclui 76 vigilantes da natureza com formação o que corresponde a 62% do total dos trabalhadores desta carreira. 99

100 Gráfico 21: Trabalhadores com Formação por Cargo/Carreira 85% 55% 46% 63% 2% Dirigentes Técnicos Superiores Assitentes Técnicos Assitentes Operacionais Informáticos O impacto financeiro da formação foi da ordem dos 10,1 mil euros, dos quais, 7,8 mil euros incorridos em formação externa e 2,3 mil euros em formação interna 12. Em média, cada participação em formação profissional custou 10,73 euros, tendo cada participante, em média, custado 20,17 euros quando avaliadas, no seu conjunto, as iniciativas de formação internas e externas. O custo de formação médio por trabalhador do ICNF, I.P. foi de 7,39 euros. Relativamente ao processo formativo, interno e externo, desenvolvido pelo ICNF, I. P. ao longo do ano de 2013, apresenta-se de seguida a síntese das principais conclusões extraída do Relatório de Formação produzido pelo Instituto. Na Tabela 40 apresenta-se um conjunto de indicadores relativos, igualmente, a este processo. Foram promovidas 50 ações de formação interna e 49 ações de formação externa; A maioria das ações de formação interna desenvolveram-se na área de Informática e as externas na área de Agricultura, Silvicultura e Caça; A percentagem de colaboradores do ICNF, I.P. que frequentou, pelo menos, uma ação de formação em 2013 foi de 36% (500 trabalhadores); As participações em formação interna (829) excederam as participações em formação externa (111); As participações em formação originaram um volume de formação interna de 6.808,5 horas de formação, sendo o volume de horas de formação externa de horas; A maioria das ações de formação interna e externa foi de curta duração (menos de 30 horas), respetivamente, 99% e 89%); A categoria profissional dos Técnicos Superiores foi a que apresentou maior número de participações em formação interna (49%) e em formação externa (55%), por oposição à dos Assistentes Operacionais e dos Assistentes Técnico; A Taxa de participação do sexo masculino (56%) na formação interna foi superior à do sexo feminino (46%), no que respeita à formação externa, as mulheres participaram em mais formação, embora essa diferença seja residual (apenas dois pontos percentuais); 12 Os custos com formação interna dizem respeito aos custos indiretos relativos ao pagamento das ajudas de custo decorrentes das deslocações dos formadores e formandos para os locais de formação. 100

101 A categoria dos Técnicos Superiores foi a que frequentou mais horas de formação interna e externa (51% do total de horas de formação interna e 80% do total de horas de formação externa); Os custos de formação interna totalizaram 2.319,26 euros, o que corresponde a um custo por participação de 2,80 euros Os custos de formação externa ascenderam a euros, o que corresponde a um custo por participação de 69,95 euros Os custos de formação por participação na formação interna foram 24 vezes inferiores aos custos de participação externa; O grau de satisfação global dos intervenientes no processo formativo interno foi de 3 (Bom) numa escala de 1 a 4. Tabela 40: Principais Indicadores do Processo Formativo Indicador Realização Observações Nº de Ações FI / 49 FE Nº Médio de Ações/Mês 8,25 Nº de Participações em ações de formação FI / FE 111 Volume de Formação 8.424,5 horas 6.808,5 FI / FE Total de Colaboradores com Formação 500 Percentagem de Participantes do Sexo Feminino 48% Percentagem de Participantes do Sexo Masculino 52% Categoria com maior Percentagem de Participantes Técnico Superior VR: 47,2% Categoria com menor Percentagem de Participantes Assistente Operacional VR: 1,6% Categoria com maior Taxa de Colaboradores com Formação Dirigentes VR: 85,45% Categoria com menor Taxa de Colaboradores com Formação Assistente Operacional VR: 1,75% Unidade orgânica com maior número de participantes em formação DCNF LVT VR: 17% Unidade orgânica com a maior Taxa de colaboradores com Formação DCNF Norte e DGPF VR: 81,82% / 81,63%% Percentagem de Assistentes Operacionais com Formação 1,75% Percentagem de Assistentes Técnicos com Formação 39,54% Percentagem de Técnicos Superiores com Formação 55,14% Percentagem de Informáticos com Formação 63,16% FI: Formação Interna FE: Formação Externa VR: Valor Relativo CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Após uma caracterização dos fatores de maior destaque em matéria de recursos humanos, importa destacar as seguintes CONSIDERAÇÕES: Em termos de recursos humanos, pode afirmar-se que a maioria dos colaboradores (96%) está vinculada ao ICNF, I. P. através do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, encontrando-se os restantes 4% nomeados em Comissão de Serviço; 101

102 A carreira com maior número de colaboradores é a dos Assistentes Operacionais (32%), seguindose as categorias de Técnico Superior e Assistente Técnico, ambas com o mesmo peso no efetivo total de trabalhadores (31%). OS Vigilantes da Natureza representam 9% do total dos trabalhadores; A média de trabalhadores em 2013 foi de 1.391; Mais de metade dos trabalhadores é do sexo masculino (54%); O índice de tecnicidade do Instituto situa-se nos 31,9 (32,7, quando apurado em termos latos), o que coloca este indicador abaixo do limiar dos 50%; À exceção dos cargos Dirigentes (onde se verificou um ligeiro aumento) e da carreira de Informática (onde não existiu variação), entre 2012 e 2013, verificou-se um ligeiro decréscimo do número de trabalhadores (variação negativa de 3,7%); A grande maioria dos trabalhadores do Instituto (cerca de 84%) possui idades compreendidas no intervalo dos 40 aos 59 anos, sendo a média de idades dos trabalhadores de 52 anos; O leque etário dos trabalhadores do ICNF, I. P. é dos 27 aos 69 anos, ou seja, a idade do trabalhador mais idoso é 2,56 vezes superior à do trabalhador mais jovem; A taxa de envelhecimento do ICNF, I. P. é de 35,9% (apuramento relativo aos colaboradores que possuem idades iguais ou superiores a 55 anos). A carreira com maior taxa de envelhecimento é a dos Informáticos, com 47% dos seus colaboradores com 55 ou mais anos, seguindo-se os Assistentes Operacionais, com 44%; Dos colaboradores do Instituto, cerca de 72% detém entre 20 e 39 anos de serviço, em termos de antiguidade na função pública; A percentagem de trabalhadores com antiguidade inferior a 10 anos é de 2%. Por oposição, a percentagem de trabalhadores que detém entre 20 e 39 anos de serviço é de 72%. A carreira com maior nível de antiguidade é a dos Assistentes Operacionais e, em geral, as mulheres possuem menos anos de serviço do que os homens. A antiguidade média dos trabalhadores do Instituto é de 28 anos; Do total de trabalhadores do ICNF, I.P., 48% detém habilitações inferiores ao 12º ano de escolaridade, sendo que destes, 65% não concluíram a formação básica (9º ano ou equivalente) e 4% não concluiu o 4º ano de escolaridade; Cerca de 3% do total de trabalhadores do Instituto são portadores de deficiência, com idades, maioritariamente, compreendidas entre os 55 e os 59 anos e na sua maioria trabalhadores do sexo feminino (59%) e da carreira Assistente Técnica; Em 2013, o ICNF, I.P. contou com 96% da sua força de trabalho, sendo que 4% dos trabalhadores circularam (entradas e saídas) entre o Instituto e outros organismos. O ICNF, I.P. repôs 51% das suas saídas. Os fluxos externos de pessoal (82 saídas) decorreram essencialmente de aposentações e situações de mobilidade interna. Os fluxos internos, portanto, as entradas no Instituto (42 casos) deveram-se, essencialmente, a regressos de comissões e licenças e inícios de mobilidade interna; Cerca de 61% dos trabalhadores pratica horário flexível (838), seguindo-se o horário rígido com 29% (391). Os casos de jornada contínua representam cerca de 3% dos trabalhadores; 102

103 Durante o ano de 2013, foram praticadas, por 204 trabalhadores, horas de trabalho extraordinário, o que corresponde a 0,34% do total de horas trabalháveis para aquele período. Em média, cada colaborador realizou 44 horas extra, ou seja, mais de um mês; A taxa de absentismo verificada em 2013 foi 7,94% ( dias) do número de dias trabalháveis no ano. Tal equivale a afirmar que cada colaborador do ICNF, I.P. faltou, em média, 14 dias, sendo que os principais motivos de ausência foram as baixas médicas por doença e os acidentes de serviço. Em termos de estrutura remuneratória, pode afirmar-se que a maioria dos trabalhadores aufere remuneração entre os 500 euros e os euros (58% dos trabalhadores), sendo a remuneração máxima 7,38 vezes superior à mínima para os trabalhadores do sexo masculino e 7,70 vezes para as trabalhadoras do sexo feminino; Relativamente aos encargos com pessoal, 90% destes são absorvidos pelo pagamento das remunerações base; No que respeita à higiene e segurança no trabalho, foram contabilizados, durante o ano, 36 casos de acidentes de serviço, 32 dos quais ocorreram no local de trabalho e 4 no percurso trabalho- casa ou vice-versa. Os dias de trabalho perdidos por este motivo totalizaram, neste período, dias, sendo que dias são respeitantes a acidentes ocorridos em anos anteriores; Em termos de formação profissional, 500 trabalhadores participaram em, pelo menos uma ação de formação profissional interna ou externa, o que corresponde a uma percentagem de colaboradores com formação profissional de 36%. A maior percentagem de trabalhadores com formação profissional verifica-se nos cargos dirigentes, seguindo-se a carreira dos técnicos superiores. A carreira com menor taxa de formação é a dos assistentes operacionais com apenas 2% dos seus trabalhadores a participar em formação; O número de participações em ações de formação externa tem vindo a diminuir e, em relação à formação interna, tem-se verificado um aumento de participações para as carreiras Assistente Técnica e Técnica Superior. Pelo contrário, verifica-se uma diminuição das participações dos trabalhadores da carreira Assistente Operacional. Em 2013, cada participante, frequentou, em média, 16 horas de formação. Foram gastos 10,1 mil euros em formação, o que, tendo em conta o número de participantes (500), representou um custo/participante de 20,17 euros. Por outro lado, o montante despendido em formação representou, para o Instituto, um encargo de 10,73 euros por cada participação (940 participações); Em Dezembro, descontavam para associações sindicais, através de desconto direto no vencimento, 391 trabalhadores, o que equivale a afirmar que 28,64% dos trabalhadores são sindicalizados; Em termos disciplinares foram instaurados três processos, durante todo o ano de

104 As considerações precedentes sustentam as seguintes RECOMENDAÇÕES: seguimento de uma política de aumento da tecnicidade do Instituto; desenvolvimento de esforços no sentido de diminuir a média de idades dos trabalhadores; desenvolvimento de projetos de higiene e segurança no trabalho; promoção do aumento da frequência de ações de formação profissional (sobretudo nas carreiras Assistente Operacional e Técnica). INDICADORES DE GESTÃO Na Tabela 41 é apresentado um conjunto de indicadores de gestão que sintetiza a análise realizada na presente secção deste Relatório: Tabela 41: Principais Indicadores de Gestão Indicador Realização Nº Médio de Trabalhadores Índice de Tecnicidade 30,54% 31,28% Média de Idades 51 anos 52 anos Leque Etário 2,76 2,56 Taxa de Envelhecimento 32,58% 35,90% Antiguidade Média da Função Pública 25,31 anos 28,69 anos Taxa de Admissões 0,42% 3,08% Taxa de Turnover 0,95% 4,46% Taxa de Reposição 28,57% 51,22% Taxa de Trabalho Extraordinário 0,05% 0,34% Nº Médio de Horas de Trabalho Extraordinário 55,5 horas 43,53 horas Taxa de Absentismo 4,74% 7,94% Nº Médio de Dias de Ausência 4,27 dias 14,7 dias Leque Salarial Masculino 7,05 7,38 Leque Salarial Feminino 8,37 7,70 Taxa de Incidência de Acidentes no Local de Trabalho 0,35% 2,34% Taxa de Participação em Formação Interna 57,12% 88,19% Taxa de Participação em Formação Externa 15,66% 11,81% Percentagem de trabalhadores c/ Formação Profissional 41% 36% Nº Médio de Horas de Formação - 16 horas Custo de Formação/Participação 14,10 10,73 Custo de Formação/Participante 24,91 20,17 Custo de Formação/Colaborador 10,26 7,39 104

105 GLOSSÁRIO DE SIGLAS AA Avaliação Ambiental AAE Avaliação Ambiental Estratégica AFN Autoridade Florestal Nacional AHBS - Fundo do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor AIA Avaliação de Impacte Ambiental ANQEP Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional APA Agência Portuguesa do Ambiente B&B Business & Biodiversity CAOF Comissão de Acompanhamento das Operadoras Florestais CCC Comissão Científica CITES CDN Cartas de Desporto de Natureza CENASEF Centro Nacional de Sementes Florestais CISGAP Centro de Interpretação Subterrâneo da Gruta Algar do Pena CITES Convenção s/ Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas Extinção CMDF Comissão Municipal de Defesa da Floresta. CNRLI Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico COTF Centro de Operações e Técnicas Florestais CPE Coordenador de Prevenção Estrutural CPN Carta Piscícola Nacional CRP Cancro Resinoso do Pinheiro DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios DGRM Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos EGIZC Estratégia para a Gestão Integrada da Zona Costeira ENAAC Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas ENCNB Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade FCNB Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade FFP Fundo Florestal Permanente GFS Gestão Florestal Sustentável IA Incidências Ambientais. ICNB, I.P. Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. ICNF, I.P. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IFAP, I.P. Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; I. P. 105

106 IFDR, I. P. Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I. P. IFN6 6.º Inventário Florestal Nacional IgeoE Instituto Geográfico do Exército IGT Instrumentos de Gestão Territorial IGT Instrumentos de Gestão Territorial IPMA, I. P. - Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. IPQ Instituto Português de Qualidade LVT - Lisboa e Vale do Tejo MAM Ministério da Agricultura e do Mar MFR- Materiais Florestais de Reprodução MN - Mata Nacional NMP - Nemátodo da Madeira do Pinheiro OE - Orçamento do Estado OPF - Organizações de Produtores Florestais OSC - Organizações do Sector da Caça PACLIP - Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal PEIF - Planos Específicos de Intervenção Florestal PF - Perímetro Florestal PFC - Planos de Fogo Controlado PGF - Planos de Gestão Florestal PGFSimplificado Plano de Gestão Florestal Simplificado PGG - Planos Globais de Gestão PMDFCI - Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PNA - Parque Natural da Arrábida. PNAC - Plano Nacional Alterações Climáticas PNArr - Parque Natural da Arrábida PNDFCI - Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios PNDI -Parque Natural Douro Internacional PNPG - Parque Nacional Peneda-Gerês PNSAC-Parque Natural Serras de Aire e Candeeiros. PNSC - Parque Natural de Sintra Cascais PNSSM - Parque Natural da Serra de São Mamede POAC - Planos de Ordenamento das Áreas Classificadas 106

107 POAP - Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas POD - Plano Operacional Distrital POM - Plano Operacional Municipal PREMAC Plano de Redução e Melhoria da Administração Central PROF - Plano Regional de Ordenamento Florestal PUB - Planos de Utilização de Baldios QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização RFCN -Rede Fundamental de Conservação da Natureza RJUE - Regime Jurídico da Urbanização e Edificação RN Rede Natura 2000 RNB - Reserva Natural das Berlengas RNCRF - Rede Nacional de Centros de Recuperação para a Fauna RPNP - Regras e Procedimentos para a Normalização Portuguesa SGF - Sociedades de Gestão Florestal SIADAP - Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública SIC - Sítio de Importância Comunitária SIG Sistema de Informação Geográfica SIIE - Sistema de Informação dos Imóveis do Estado SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro SIPNAT - Sistema de Informação do Património Natural SNDFCI - Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios SNIRF - Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais VN Vigilantes da Natureza VN -Valores Naturais ZCN - Zonas de Caça Nacionais ZEC - Zona Especial de Conservação ZIF - Zonas de Intervenção Florestal ZPE - Zonas de Proteção Especial 107

108 108

109 ANEXOS: Lista das áreas protegidas, da Rede Natura 2000 e das áreas florestais - Anexo 1 Organograma do ICNF, I.P. - Anexo 2 Principais Atribuições das Unidades Orgânicas de 1º e 2º grau do ICNF, I.P. - Anexo 3 Quadro de Avaliação e Responsabilização Anexo 4 Formulário do Questionário de Satisfação para Colaboradores do ICNF, I.P.- Anexo 5 Relatório Técnico de Implementação do Questionário de Satisfação - Anexo 6 - Anexo 7 109

110 110

111 Áreas de Jurisdição do ICNF, I.P. - Anexo 1 Lista das áreas protegidas, da Rede Natura 2000 e das áreas florestais Deliberação CI/028/2013, de 29 de janeiro, do Conselho Diretivo 111

112 112

113 Área de Jurisdição do ICNF, I.P. 113

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115 Lista das áreas protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da Rede Natura 2000 e das áreas florestais afetas aos serviços territorialmente desconcentrados, conforme Deliberação CI/028/2013, de 29 de janeiro do Conselho Diretivo do ICNF, I.P. Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte Áreas Protegidas de Âmbito Nacional Parque Nacional da Peneda-Gerês Parque Natural de Montesinho Parque Natural do Douro Internacional Parque Natural do Alvão Parque Natural do Litoral Norte Áreas Protegidas de Âmbito Regional/Local Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo Paisagem Protegida do Corno do Bico Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos Áreas classificadas Rede Natura 2000 Áreas Florestais PTCON PTZPE0002 Serras da Peneda e Gerês + Serra do Gerês PTCON PTCON0002 Montesinho/Nogueira + ZPE Montesinho PTCON Alvão/Marão PTCON Litoral Norte PTCON Rio Lima PTCON PTZPE Rios Sabor e Maçãs PTCON PTZPE Douro Internacional + Douro Internacional e Vale do Águeda PTCON Morais PTCON Valongo PTCON Serra de Montemuro PTCON Serra de Arga PTCON Corno do Bico PTCON Samil PTCON Minas de Santo Adrião PTCON Romeu PTZPE0001+ PTCON Estuários dos Rios Minho e Coura + SIC Rio Minho PTZPE Vale do Côa Baldios co-geridos do Parque Nacional da Peneda-Gerês Mata Nacional da Gelfa Mata Nacional do Camarido Mata Nacional do Gerês Perímetro Florestal da Boalhosa Perímetro Florestal da Senhora da Abadia Perímetro Florestal da Serra da Cabreira - Cabeceiras de Basto 115

116 Áreas Classificadas Áreas Florestais Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte Perímetro Florestal da Serra da Cabreira - Vieira do Minho Perímetro Florestal da Serra da Coroa Perímetro Florestal da Serra da Nogueira Perímetro Florestal da Serra da Padrela Perímetro Florestal da Serra de Amarela Perímetro Florestal da Serra de Anta Perímetro Florestal da Serra de Arga Perímetro Florestal da Serra de Bornes Perímetro Florestal da Serra de Montezinho Perímetro Florestal da Serra de Santa Comba Perímetro Florestal da Serra de São Tomé do Castelo Perímetro Florestal da Serra do Faro Perímetro Florestal da Serra do Merouço Perímetro Florestal da Serra do Palão Perímetro Florestal das Serras de Mó e Viso Perímetro Florestal das Serras de São Domingos e Escarão Perímetro Florestal das Serras de Vieira e Monte Crasto Perímetro Florestal das Serras do Marão e Meia Via Perímetro Florestal das Serras do Marão, Vila Real e Ordem Perímetro Florestal das Serras do Soajo e Peneda Perímetro Florestal de Chaves Perímetro Florestal de Deilão Perímetro Florestal de Entre Lima e Neiva Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura Perímetro Florestal de Mondim de Basto Perímetro Florestal de Monte Morais Perímetro Florestal de Ribeira de Pena Perímetro Florestal de Santa Luzia Perímetro Florestal do Alvão Perímetro Florestal do Avelanoso Perímetro Florestal do Barroso Perímetro Florestal da Serra do Reboredo Propriedade no Parque Natural de Montezinho Terrenos anexos ao Hotel de Santa Luzia Viveiro Florestal das Veiguinhas (Amarante) Perímetro Florestal do Penedono (concelho de Penedono) Perímetro Florestal da Serra da Freita (concelhos de Arouca, Vale de Cambra e freguesia de Manhouce do concelho de São Pedro do Sul) Perímetro Florestal da Serra da Lapa (concelho de Sernancelhe) Perímetro Florestal da Serra de Leomil (concelhos de Armamar, Lamego, Moimenta da Beira e Tarouca) Perímetro Florestal da Serra de Montemuro (concelhos de Arouca e Cinfães) 116

117 Áreas Classificadas Áreas Protegidas de Âmbito Nacional Áreas que estão a ser reclassificadas para Monumento Natural Áreas que estão a ser reclassificadas para Reserva Natural Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro Parque Natural da Serra da Estrela Parque Natural do Tejo Internacional Reserva Natural da Serra da Malcata Reserva Natural das Dunas de São Jacinto Reserva Natural do Paul de Arzila Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor Monumento Natural do Cabo Mondego Sitio Classificado de Montes de Santa Olaia e Ferrestelo Reserva Botânica de Cambarinho Áreas classificadas Rede Natura 2000 Áreas Florestais PTZPE0007+PTCON0004- Serra da Malcata PTZPE Tejo internacional, Erges e Pônsul PTCON Serra da Estrela PTCON Cambarinho PTCON Barrinha de Esmoriz PTZPE Ria de Aveiro PTCON Rio Vouga PTCON Carregal do Sal PTCON Serra da Gardunha PTCON Complexo do Açor PTCON Azabuxo/Leiria PTCON Serra da Lousã PTCON Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas PTCON PTZPE Paul de Arzila PTZPE Paul da Madriz PTZPE Paul do Taipal PTCON Serra da Freita e Arada PTCON Rio Paiva Mata da Margaraça Mata Nacional da Covilhã Mata Nacional da Foja Mata Nacional das Dunas da Leirosa Mata Nacional da Quinta da Nogueira Mata Nacional das Dunas da Gafanha 117

118 Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro Mata Nacional das Dunas da Costa de Lavos Áreas Florestais Mata Nacional das Dunas de Quiaios Mata Nacional das Dunas de São Jacinto Mata Nacional das Dunas de Vagos Mata Nacional de Leiria Mata Nacional de Vale de Canas Mata Nacional do Casal da Lebre Mata Nacional do Choupal Mata Nacional do Pedrógão Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha Mata Nacional do Ravasco Mata Nacional do Ribeiro do Freixo Mata Nacional do Urso Perímetro Florestal da Batalha Perímetro Florestal da Charneca do Nicho Perímetro Florestal da Penoita Perímetro Florestal da Senhora das Necessidades Perímetro Florestal da Serra da Aveleira Perímetro Florestal da Serra da Freita (concelho de S. Pedro do Sul, exceto freguesia de Manhouce) Perímetro Florestal da Serra da Lousã Perímetro Florestal de Arca Perímetro Florestal da Serra do Buçaco Perímetro Florestal da Serra do Crasto Perímetro Florestal do Mundão Perímetro Florestal da Serra do Pisco Perímetro Florestal das Alhadas Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede Perímetro Florestal das Dunas de Ovar Perímetro Florestal das Dunas de Vagos Perímetro Florestal das Dunas e Pinhais de Mira Perímetro Florestal das Matas do Sobral, Braçal e Cabeça Gorda Perímetro Florestal das Serras de São Pedro Dias e Alveite Perímetro Florestal de Alcongosta Perímetro Florestal de Aldeia de Carvalho Perímetro Florestal de Alge Perímetro Florestal de Castanheira de Pera 118

119 Áreas Classificadas Áreas Florestais Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro Perímetro Florestal de Castelo Novo Perímetro Florestal de Góis Perímetro Florestal de Louriçal do Campo Perímetro Florestal de Manteigas Perímetro Florestal de Pampilhosa da Serra Perímetro Florestal de Penela Perímetro Florestal de Rio Mau Perímetro Florestal de São Matias Perímetro Florestal de São Miguel e São Lourenço Perímetro Florestal de São Pedro do Açor Perímetro Florestal de São Pedro do Sul Perímetro Florestal de São Salvador Perímetro Florestal de Valhelhas Perímetro Florestal do Alto Côa Perímetro Florestal do Caramulo Perímetro Florestal do Carvalhal Perímetro Florestal do Ladário Perímetro Florestal do Paião Perímetro Florestal do Penedono (Concelho de Meda) Perímetro Florestal do Préstimo Perímetro Florestal do Rabadão Perímetro Florestal do Sameiro Perímetro Florestal do Sarzedo Perímetro Florestal do Seixo e Facho Perímetro Florestal do Vouga Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo da Guarda Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Cortes do Meio Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Erada Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Gouveia Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Prados Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Seia Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Teixoso Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Tortozendo Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Unhais da Serra Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Verdelhos Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Vide Propriedades na Reserva Natural da Serra da Malcata Propriedades no Parque Natural da Serra da Estrela Viveiro Florestal de Vale de Cavalos (Vila Nova de Paiva) Viveiro Florestal do Gato (Oleiros) Perímetro Florestal da Serra da Lapa (concelhos de Aguiar da Beira e Sátão) Perímetro Florestal da Serra de Leomil (concelhos de Castro Daire e Vila Nova de Paiva) Perímetro Florestal da Serra de Montemuro (concelho de Castro Daire) Terrenos submetidos ao regime florestal total e parcial no âmbito específico das intervenções de hidráulica florestal e correção torrencial na região Centro 119

120 Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Áreas Protegidas de Âmbito Nacional Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Parque Natural de Sintra Cascais Parque Natural da Arrábida Reserva Natural das Berlengas Reserva Natural do Estuário do Tejo Reserva Natural do Estuário do Sado Reserva Natural do Paúl do Boquilobo Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas Monumento Natural de Carenque Monumento Natural da Pedra da Mua Monumento Natural dos Lagosteiros Monumento Natural da Pedreira do Avelino Áreas que estão a ser reclassificadas para Monumento Natural Sitio classificado campo de Lapiás da Granja dos Serrões Sitio classificado campo de Lapiás de Negrais Sitio classificado da Gruta do Zambujal Sitio classificado do Monte de S. Bartolomeu (ou de S. Brás) Áreas Protegidas de Âmbito Regional/Loca Paisagem Protegida da Serra de Montejunto Reserva Natural Local do Paul de Tornada PTCON PTZPE Arquipélago da Berlenga +Ilhas Berlengas PTCON Sintra/Cascais Áreas classificadas Rede Natura 2000 PTCON PTZPE Arrábida/Espichel + Cabo Espichel PTCON Peniche/Santa Cruz PTCON Serras de Aire e Candeeiros PTCON Sicó/Alvaiázere PTCON Serra de Montejunto PTZPE Paul do Boquilobo PTZPE PTCON Estuário do Tejo PTCON PTZPE0011Estuário do Sado PTZPE0049 Lagoa Pequena PTCON0054 Fernão-Ferro/Lagoa de Albufeira PTZPE0012 Açude da Murta 120

121 Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Áreas Florestai Ameal da Agualva de Baixo Herdade da Mourisca Jardim do Cerco Mata Nacional da Machada Mata Nacional da Quinta da Serra Mata Nacional da Serra da Arrábida Mata Nacional das Dunas da Trafaria e Costa da Caparica Mata Nacional das Dunas de Albufeira Mata Nacional das Mestras Mata Nacional das Virtudes Mata Nacional do Escaroupim Mata Nacional do Valado Mata Nacional do Vimeiro Mata Nacional dos Medos Mata Nacional dos Sete Montes Matinha de Queluz Parque Ambiental do Alambre Peninha Perímetro Florestal da Alva da Mina do Azeche Perímetro Florestal da Alva de Madeiros Perímetro Florestal da Alva de Pataias Perímetro Florestal da Alva Senhora da Vitória Perímetro Florestal da Amieira Perímetro Florestal da Penha Longa Perímetro Florestal da Serra de Aire Perímetro Florestal da Serra de Montejunto Perímetro Florestal da Serra de Ota Perímetro Florestal da Serra de Sintra Perímetro Florestal da Serra dos Candeeiros Perímetro Florestal de Alcanede Viveiro Florestal da Azambuja Terrenos submetidos ao regime florestal total e parcial no âmbito específico das intervenções de hidráulica florestal e correção torrencial na região de Lisboa e Vale do Tejo 121

122 Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo Áreas Protegidas de Âmbito Nacional Parque Natural da Serra de São Mamede Parque Natural do Vale do Guadiana Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha Monumento Natural das Portas de Rodão Áreas classificadas Rede Natura 2000 PTCON São Mamede PTZPE Monforte PTCON Comporta Galé PTZPE Lagoa de Santo André PTZPE Lagoa da Sancha PTCON Monfurado PTCON Cabrela PTZPE Castro Verde PTCON Cabeção PTCON Caia PTZPE Campo Maior PTCON Nisa/Lage de Prata PTCON Guadiana/Juromenha PTCON PTZPE Alvito/Cuba + Cuba PTCON PTZPE Guadiana + Vale do Guadiana PTCON PTZPE Moura/Barrancos e Moura/Mourão/Barrancos PTZPE Vila Fernando PTZPE Veiros PTZPE São Vicente PTZPE Torre da Bolsa PTZPE Reguengos PTZPE Évora PTZPE Piçarras Áreas Florestais Área Florestal de Sines Mata Nacional da Serra de São Mamede Mata Nacional de Valverde Mata Nacional do Cabeção Herdade da Nogueira Grande Perímetro Florestal da Contenda Prédio de São Salvador Quinta dos Olhos de Água 122

123 Áreas Classificadas Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve Áreas Protegidas de Âmbito Nacional Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Parque Natural da Ria Formosa Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António PTCON PTZPE Costa Sudoeste Áreas classificadas Rede Natura 2000 PTCON PTZPE Ria Formosa/Castro Marim PTZPE PTCON Sapais de Castro Marim + Castro Marim PTZPE Leixão da Gaivota PTCON ZPE Monchique PTCON Ribeira de Quarteira PTCON Barrocal PTCON Cerro da Cabeça PTCON Arade/Odelouca PTCON ZPE Caldeirão PTCON Ria de Alvor Mata Nacional da Herdade da Parra Mata Nacional das Dunas de Vila Real de Santo António Áreas Florestais Mata Nacional das Terras da Ordem Perímetro Florestal de Conceição de Tavira Perímetro Florestal de Vila do Bispo Perímetro Florestal do Barão de São João Quinta de Marim 123

124 124

125 Organograma do ICNF, I.P. - Anexo 2 125

126 126

127 Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) João Guedes Divisão de Recursos Humanos (DRH) Cidália Pereira Divisão de Contabilidade e Orçamento (DCO) Sandra Henriques Divisão de Contratação e Logística (DCL) Natália Mendes Divisão de Património (DP) Carla Jané Divisão de Controlo de Gestão (DCG) Paula Mira CONSELHO DIRETIVO Presidente Paula Sarmento Vice-Presidente João Soveral Vogal João Rosa Vogal Sofia Castel-Branco da Silveira Gabinete Gabinete Gabinete Gabinete de Auditoria e Qualidade de Apoio Jurídico de Sistemas e Tecnologias de Informação e (GAQ) (GAJ) de Informação (GSTI) Comunicação (GIC) Rute Felizardo Sandra Neves José Carlos Correia Anabela Isidoro Departamento de Departamento Departamento Departamento Planeamento e de Gestão de Áreas de Recursos Naturais e de Instrumentos Assuntos Classificadas Públicas e Conservação da Natureza Financeiros (DIF) Internacionais (DPAI) de Proteção Florestal (DGACPPF) (DRNCN) Matilde Costa Luísa Pinheiro Zita Costa Ana Zúquete Divisão Divisão Divisão Divisão de Gestão de Espécies de Apoio à Gestão de Avaliação Ambiental de Valorização de Áreas da Fauna e da Flora dos Fundos (DAGF) (DAA) Classificadas (DVAC) (DGEFF) Fernanda Viola Inês Trigo João Carlos Farinha João Loureiro Divisão Divisão Divisão de Planeamento de Proteção Florestal e de Conservação da e de Ordenamento do Valorização de Áreas Biodiversidade (DCB) Território (DPOT) Públicas (DPFVAP) Teresa Leonardo Rui Almeida Ana Rainho Divisão de Gestão dos Recursos Cinegéticos e Aquícolas (DGRCA) Gonçalo Lopes Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento de Conservação da Natureza de Conservação da Natureza de Conservação da Natureza de Conservação da Natureza de Conservação da Natureza e Florestas do Norte e Florestas do Centro e Florestas de Lisboa e Vale e Florestas do Alentejo e Florestas do Algarve do Tejo Rogério Rodrigues Rui da Costa Melo Maria de Jesus Fernandes Pedro Rocha José António Pacheco Divisão Divisão Divisão Divisão Divisão de Apoio Administrativo de Apoio Administrativo de Apoio Administrativo de Apoio Administrativo de Apoio Administrativo e Financeiro (DAAF) e Financeiro (DAAF) e Financeiro (DAAF) e Financeiro (DAAF) e Financeiro (DAAF) Sofia Portela Andreia Magalhães Ana Luísa Ribeiro Patrícia Gaspar Sónia Cabral Divisão Divisão Divisão Divisão Divisão de Gestão Operacional de Gestão Operacional de Gestão Operacional de Gestão Operacional de Gestão Operacional e Fiscalização (DGOF) e Fiscalização (DGOF) e Fiscalização (DGOF) e Fiscalização (DGOF) e Fiscalização (DGOF) Ana Paula Neves Jorge Cancela Rui Pombo Carlos Ramalho Francisco Keil do Amaral Divisão Divisão Divisão Divisão Divisão de Licenciamento e de Licenciamento e de Licenciamento e de Gestão Operacional de Gestão Operacional Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos e Valorização (DGOV) e Valorização (DGOV) (DLAP) (DLAP) (DLAP) Duarte Figueiredo António Ferreira Borges Eduardo Carqueijeiro Fernando Queiroz Paula Noronha Divisão Divisão Divisão Divisão de Licenciamento e de Licenciamento e de Planeamento e de Planeamento e Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos (DLAP) (DLAP) (DPAP) (DPAP) Eduardo Silva Alves Sofia Gonçalves Sousa Ana Lídia Freire Guilherme Santos Divisão Divisão de Planeamento e de Planeamento e Avaliação de Projetos Avaliação de Projetos (DPAP) (DPAP) Armando Loureiro Maria da Paz Moura Conselhos Estratégicos das Áreas Protegidas de Interesse Nacional Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF) João Pinho Divisão de Gestão Florestal (DGF) Conceição Ferreira Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS) Cristina Pereira dos Santos Fiscal Único Conselho Consultivo 127

128 128

129 Principais atribuições das Unidades Orgânicas de 1º e 2º grau do ICNF, I.P. - Anexo 3 129

130 130

131 Departamento Administrativo e Financeiro O Departamento Administrativo e Financeiro é responsável por assegurar a gestão económicofinanceira, de acordo com as boas práticas de gestão e com base nos instrumentos aplicáveis, bem como pelo suporte ao funcionamento institucional, designadamente nos domínios orçamental e patrimonial, controlo de gestão, arquivo e na gestão de recursos humanos. Em conformidade com os Estatutos, tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Desenvolver as ações necessárias à organização e instrução dos processos relativos aos recursos humanos e respetivo cadastro assim como no que se refere à coordenação do sistema de avaliação de desempenho dos dirigentes e trabalhadores e à sua formação e aperfeiçoamento profissional Elaborar a proposta anual de orçamento, a conta de gerência, bem como os demais instrumentos de gestão previsional e de prestação de contas Garantir a gestão e execução do orçamento e investimentos no mesmo previstos, em estrito cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis Assegurar a contabilidade do ICNF, I. P., e dos instrumentos financeiros que funcionam junto dele Garantir o cumprimento dos procedimentos de contratação pública, assegurando a coordenação e gestão administrativa dos processos bem como proceder à elaboração e acompanhamento dos projetos e realização de obra Aprovisionar bens e serviços e proceder à adequada gestão, manutenção e assistência técnica a equipamentos, edifícios e outros bens, necessários ao adequado funcionamento do ICNF, I. P. Planear e assegurar a gestão do património privado ou afeto ao ICNF, I. P., propondo ações de verificação e vistorias, valorização, alienação, aquisição, cedência, manutenção e cumprir as disposições legais relativas ao registo de imóveis e manter atualizado o cadastro patrimonial do ICNF Definir as políticas e os mecanismos de controlo de gestão do ICNF, I. P., e assegurar a sua implementação Assegurar o planeamento, o controlo e a avaliação das atividades, com base nas orientações estratégicas, objetivos, indicadores e metas fixadas para o ICNF, I. P. Elaborar relatórios periódicos de controlo de gestão que possibilitem a análise do desempenho do ICNF, I. P. Assegurar as atividades de regulamentação, organização e classificação, manutenção, disponibilização e conservação do arquivo do ICNF, I. P., no âmbito das suas competências, bem como assegurar o serviço de expediente e emitir declarações, certidões e autenticação de documentos 131

132 Departamento de Instrumentos Financeiros O Departamento de Instrumentos Financeiros é responsável pela coordenação de apoios financeiros, acompanhamento e controlo de candidaturas e parcerias e gestão dos instrumentos financeiros - Fundo de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e do Fundo Florestal Permanente. De acordo com os Estatutos, tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Identificar em articulação com o DAF os apoios financeiros, nacionais ou comunitários, a atividades e projetos do ICNF, I. P., procedendo ao levantamento de necessidades, planeamento, acompanhamento e controlo de execução das candidaturas e parcerias, bem como praticar os atos necessários para o efeito, designadamente, submissão de candidaturas e de pedidos de pagamento, em colaboração com as demais unidades orgânicas Garantir o cumprimento das leis e regulamentos relativos aos vários instrumentos financeiros que funcionem junto do ICNF, I. P. Assegurar a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público ao sector, em particular do Fundo de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e do Fundo Florestal Permanente, bem como a gestão dos instrumentos financeiros que lhe vier a ser atribuída Elaborar os normativos de suporte à gestão dos instrumentos financeiros Elaborar e propor concursos e convites para atribuição de apoios financeiros Acompanhar e controlar a execução dos projetos e ações aprovados Zelar, no âmbito das suas atribuições e em articulação com a unidade orgânica respetiva, pela existência e funcionamento de um sistema de informação autónomo relativo à receção das candidaturas, aprovação e execução 132

133 Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais O Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais é responsável pela coordenação da participação nacional em processos transfronteiriços, comunitários e internacionais, do acompanhamento de planos, programas e estratégias, avaliação de impacte ambiental e desenvolvimento dos sistemas de informação e de monitorização. De acordo com os Estatutos, tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Propor medidas de política nos domínios da conservação da natureza e florestas e promover a sua execução e acompanhamento Apoiar na definição e no acompanhamento das estratégias e prioridades no quadro da participação nacional na União Europeia, em organizações, convenções e fóruns internacionais assegurando o acompanhamento e representação técnica, dentro dos parâmetros que lhe forem definidos, bem como em assuntos referentes à cooperação internacional, designadamente com os PALOP, no âmbito das suas áreas de competência Coordenar e promover a concretização e assegurar o acompanhamento e revisão dos planos e programas, da Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, entre outros que legalmente lhe forem cometidos Assegurar o acompanhamento dos processos de definição de política e instrumentos sectoriais, designadamente dos sectores da agricultura e da pesca, no âmbito das atribuições do ICNF, I.P. Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento para a conservação da natureza e floresta, de acordo com as estratégias, planos e programas sectoriais vigentes e acompanhar a sua execução Elaborar, alterar, rever e acompanhar os instrumentos de gestão territorial das áreas protegidas e classificadas de interesse nacional e de ordenamento florestal ou de outros com estes relacionados Propor a criação de áreas classificadas terrestres ou marinhas no território continental e nas suas águas territoriais, bem como contribuir para a sua criação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e pronunciar -se sobre a classificação de espaços naturais de âmbito local ou privado Propor a classificação, revisão e desclassificação de áreas da Rede Natura 2000 e promover o seu processo de alargamento ao meio marinho, bem como garantir a integração dos objetivos de conservação da natureza e da biodiversidade nos instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, regional ou municipal Promover o desenvolvimento do Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT) e do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais (SNIRF), bem como o inventário e o cadastro nacional dos valores naturais classificados, entre outros sistemas de informação e instrumentos que lhe sejam legalmente cometidos Assegurar a participação e emitir pareceres em processos de avaliação ambiental, nos termos previstos na legislação aplicável 133

134 Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal O Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Compatibilizar o desenvolvimento socioeconómico com a conservação do património natural das áreas classificadas, envolvendo os agentes económicos e as populações locais, de forma a potenciar os valores naturais enquanto fator de competitividade Promover a fruição pública das áreas classificadas através do desenvolvimento de programas no âmbito de turismo de natureza, visitação, sinalização, infraestruturação, animação, educação e sensibilização, bem como avaliar o respetivo desempenho Valorizar as áreas classificadas através da promoção dos habitats e espécies associadas, potenciando os serviços dos ecossistemas Identificar tendências, oportunidades, canais de distribuição e de comercialização, bem como promover produtos e serviços relevantes à sua certificação e implementar e gerir a marca de Parques de Portugal Promover a proteção dos ecossistemas e os sistemas de produção florestal e o aumento da sua resiliência face aos agentes bióticos e abióticos Monitorizar o cumprimento do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios nas suas diversas componentes, promover o desenvolvimento do dispositivo de prevenção estrutural e a definição de diretivas para apoio ao combate, à vigilância e fiscalização Promover a prevenção estrutural, nas suas componentes de planeamento de defesa da floresta contra incêndios (DFCI), de gestão de combustíveis, com ênfase no uso do fogo controlado, e de sensibilização em DFCI Garantir a implementação de uma política fitossanitária florestal, determinando e concebendo planos de prospeção de agentes bióticos prejudiciais, coordenar medidas de controlo e erradicação e promover estudos de identificação e monitorização de agentes bióticos nocivos a ecossistemas florestais Incentivar e coordenar a aplicação de medidas que visem a revitalização de povoamentos em declínio, nomeadamente de povoamentos de castanheiro e de montados de sobro e azinho Assegurar a aplicação do regime florestal e promover a gestão florestal sustentável das áreas públicas, garantindo a inventariação e atualização do património sob a gestão do ICNF, I. P., e assegurando a relação entre o Estado e os compartes no âmbito do regime de cogestão das áreas comunitárias Coordenar a gestão do património florestal sob a gestão do Estado designadamente a sua exploração, conservação e manutenção Estabelecer procedimentos relativos aos atos de investimento e exploração no âmbito do património florestal sob a gestão direta ou indireta do ICNF, I. P. Promover a valorização do património florestal público e dos recursos silvestres associados, bem como a certificação da gestão e estabelecer a rede nacional de matas modelo Fomentar o relacionamento entre a população e o património florestal público, nomeadamente no desenvolvimento do uso recreativo dos espaços florestais e sua regulamentação 134

135 Departamento de Gestão de Recursos Naturais e Conservação da Natureza O Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Estabelecer os princípios e normas com vista à salvaguarda e gestão racional do património natural e definir prioridades em termos de aprofundamento do conhecimento técnico e científico e de produção de documentos estruturantes Definir os objetivos da conservação da natureza e da biodiversidade, nomeadamente os da Rede Natura 2000 Assegurar a monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, designadamente criar e gerir a rede de monitorização dos valores naturais e proceder à recolha e análise de dados com interesse para a conservação da natureza e da biodiversidade, a caça, a pesca em águas interiores, a apicultura e para a exploração de outros recursos silvestres Elaborar, alterar, rever e acompanhar os instrumentos de gestão de espécies, habitats e geossítios, bem como as normas, orientações e implementação de medidas de minimização de impacte ambiental Obter e validar a informação necessária de suporte do inventário e do cadastro nacional dos valores naturais classificados, bem como dos Livros e Listas Vermelhas Assegurar os processos de credenciação e licenciamento decorrentes da legislação e regulamentação de proteção às espécies ameaçadas em vigor no ordenamento jurídico nacional bem como as medidas com vista à reposição da legalidade Elaborar normas e procedimentos para controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras Coordenar a estratégia nacional dos centros de recuperação da fauna selvagem e participar nos processos de licenciamento de parques zoológicos Regulamentar e coordenar a gestão do acesso e exploração dos recursos genéticos da flora e da fauna autóctone e as ações de conservação exsitu e de recuperação de fauna selvagem Desenvolver as ações necessárias nos domínios funcionais decorrentes do exercício da qualidade de autoridade administrativa da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), conferida ao ICNF, I. P., e da coordenação do exercício das funções da autoridade científica Promover o ordenamento cinegético do território, nomeadamente pela aplicação do regime cinegético especial e elaborar as normas técnicas, bem como os critérios de validação e aprovação dos planos globais e específicos do ordenamento e gestão da caça Promover o ordenamento piscícola das águas interiores através do regime de concessão de zonas de pesca Gerir o cadastro dos caçadores e pescadores, promover os atos administrativos e de gestão necessários à obtenção da carta de caçador, à emissão dos documentos de identificação, bem como do licenciamento das atividades Verificar o cumprimento cabal das obrigações a que estão sujeitas as entidades gestoras de zonas de caça e concessões de pesca, nos termos legalmente previstos Assegurar a elaboração de planos de gestão de recursos e de estudos de caráter técnico - científico 135

136 Departamento de Gestão e Produção Florestal O Departamento de Gestão e Produção Florestal tem as seguintes competências: Departamento Principais Competências Colaborar na definição das políticas de gestão sustentável da floresta e promover a gestão dos ecossistemas, dos recursos silvestres e dos sistemas de produção florestal numa ótica multifuncional e de valorização dos seus serviços e produtos Assegurar a produção de normas e orientações para a elaboração de planos de gestão florestal e de outros instrumentos de gestão e coordenar os respetivos processos de aprovação Coordenar o processo de licenciamento da ocupação florestal dos solos Promover e apoiar o associativismo ou outras formas de organização do sector e avaliar o seu desempenho e promover diferentes modelos de gestão conjunta de áreas florestais, nomeadamente as zonas de intervenção florestal Assegurar a atualização do Inventário Florestal Nacional e dos sistemas de informação, promovendo a sua integração no Sistema Nacional de Informação de Recursos Florestais (SNIRF), garantindo o tratamento de dados para resposta a questionários estatísticos de âmbito nacional e internacional Promover o desenvolvimento das fileiras florestais e o reforço da competitividade do sector em parceria com as partes interessadas, apoiando os processos de certificação da gestão florestal sustentável Manter atualizada a caracterização das atividades do sector florestal e dos recursos silvestres, proceder à sua análise com especial realce para a produção de indicadores de fileira e promover linhas de desenvolvimento adequadas Assegurar a gestão das atividades e infraestruturas enquadradas na rede florestal, nomeadamente o Centro de Operações e Técnicas Florestais, do Centro Nacional de Sementes Florestais e Mata Nacional do Escaroupim Promover a melhoria dos materiais florestais de reprodução e assegurar as funções de organismo oficial de controlo de produção e comercialização desses materiais Assegurar as funções do ICNF, I. P., enquanto autoridade competente no âmbito do regulamento que fixa as obrigações dos operadores que colocam no mercado madeira e produtos da madeira e do regulamento relativo ao regime de licenciamento para a importação da madeira 136

137 Departamento de Conservação da Natureza e Florestas Cada um dos Departamento de Conservação da Natureza e Florestas é responsável por assegurar nas respetivas áreas de jurisdição, em estreita articulação com os serviços centrais e de acordo com as orientações por aqueles emanadas, as seguintes competências: Departamento Principais Competências Assegurar a gestão do património florestal sob responsabilidade do ICNF, I. P., bem como das zonas de caça nacionais, das zonas de pesca reservada e das zonas de pesca profissional Manter a rede dos viveiros florestais do ICNF, I. P., e produzir e comercializar materiais florestais de reprodução de acordo com as diretrizes superiormente definidas Garantir a execução das medidas de política nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e da floresta, nomeadamente as relativas ao ordenamento e gestão florestal, à proteção das florestas contra agentes bióticos e abióticos, à proteção e conservação dos ecossistemas florestais, ao regime florestal, à gestão dos recursos silvestres e aquícolas de águas interiores e à comercialização e transformação dos seus produtos Coordenar o planeamento distrital em matéria de defesa da floresta contra incêndios, promover a prevenção estrutural nos domínios da gestão de combustíveis e sensibilização das populações, garantir o acompanhamento dos Gabinetes Técnicos Florestais e das equipas de sapadores florestais e a participação nas estruturas de proteção civil Cumprir os instrumentos de ordenamento do território e de gestão florestal bem como os objetivos de gestão da Rede Natura 2000 na respetiva área de jurisdição, garantindo o exercício das competências do Instituto nos processos de edificabilidade, requerimentos de licenciamento da ocupação florestal dos solos, criação, renovação e alteração de zonas de caça e pesca de águas interiores, bem como verificar o cumprimento das respetivas decisões Participar nos processos de avaliação ambiental, sempre que tal for solicitado e verificar o cumprimento das respetivas decisões Assegurar localmente o relacionamento com órgãos e comissões de nível regional e municipal, designadamente as competentes nos domínios da agricultura, pescas, aquicultura, água e domínio hídrico, em cumprimento das orientações superiormente definidas Apoiar e garantir a execução dos programas de turismo da natureza, visitação, sinalização, infraestruturação, animação, educação e sensibilização dos cidadãos para as atividades de conservação da natureza e da biodiversidade, que se desenvolvam na área de jurisdição do Departamento Assegurar no local o desenvolvimento das parcerias nacionais ou internacionais que o ICNF, I. P., estabelecer com incidência na área de jurisdição do Departamento Implementar os programas de monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, bem como acompanhar os projetos de investigação científica neste domínio desenvolvidos na respetiva área de jurisdição Acompanhar a aplicação regional dos instrumentos financeiros de apoio ao desenvolvimento Assegurar o serviço de fiscalização e vigilância da natureza, bem como instruir e decidir processos de contraordenação e determinar a reposição de legalidade, com exceção de ordens de embargos e de demolição Garantir a atividade administrativa do Departamento, de acordo com as orientações dos departamentos centrais 137

138 Gabinete de Auditoria e Qualidade Compete ao Gabinete de Auditoria e Qualidade (conforme deliberação do Conselho Diretivo do ICNF, emanada na Comunicação Interna n.º 057/2012, de 16 de novembro) acompanhar, com independência técnica, a organização e o funcionamento dos serviços do ICNF e órgãos ou agentes com competências delegadas, bem como conceber e adotar os procedimentos mais adequados com vista a garantir a eficiência, eficácia e qualidade nos serviços, nomeadamente: Departamento Principais Competências Apoiar o Conselho Diretivo na formulação e concretização de medidas de inovação e modernização que se destinem a melhorar o funcionamento do ICNF Colaborar na definição do sistema de gestão e qualidade do Instituto, promovendo a participação das diferentes unidades orgânicas, nas áreas das respetivas competências e zelando pela integração funcional das diferentes plataformas de gestão Estudar, propor, acompanhar e avaliar as medidas, normas, programas e técnicas de atuação que promovam a qualidade dos serviços do ICNF, em colaboração ou sob proposta das restantes unidades orgânicas Contribuir para a melhoria da eficácia do ICNF, propondo medidas ou ações de carácter técnico e organizacional que se revelem adequadas Acompanhar e avaliar o funcionamento dos serviços do ICNF face às estratégias, linhas de orientação e padrões fixados Aferir o cumprimento dos procedimentos relativos à concessão de apoios no âmbito dos instrumentos financeiros cuja gestão se encontre acometida ao ICNF Avaliar a implementação do sistema de controlo interno em todas as áreas de intervenção do ICNF Promover a recolha e o tratamento de toda a documentação e informação de gestão relevantes para o exercício das suas atribuições Assegurar o acompanhamento das auditorias e ações inspetivas promovidas por entidades externas, recolhendo junto dos órgãos do ICNF os contributos necessários bem como coordenando as atividades desenvolvidas para esse efeito, monitorizando a implementação das medidas preventivas e corretivas determinadas; Elaborar os manuais e modelos de instrumentos de auditoria, incluindo o sistema de registo e garantir a sua atualização Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra. 138

139 Gabinete de Apoio Jurídico Compete ao Gabinete de Apoio Jurídico (conforme deliberação do Conselho Diretivo do ICNF, emanada na Comunicação Interna n.º 057/2012, de 16 de novembro) prestar todo o apoio de natureza jurídica aos serviços do ICNF e em particular do Conselho Diretivo, designadamente: Departamento Principais Competências Elaborar pareceres, informações, respostas a recursos hierárquicos e a reclamações Coordenar a instrução e o acompanhamento dos processos de contraordenação, bem como proceder à revisão das propostas de decisão dos processos instruídos por outros departamentos do ICNF de que vier a ser incumbido Promover a instrução de processos disciplinares, de inquérito e de averiguações de que seja incumbido Garantir a uniformidade e coordenação da atividade jurídica do Instituto Assegurar o apoio jurídico aos processos internos de gestão no âmbito das atribuições do Instituto Elaborar estudos legislativos e apoiar a preparação dos projetos de diplomas legais no âmbito das atribuições do Instituto Prestar apoio jurídico aos serviços, designadamente na elaboração de manuais de procedimentos, despachos e regulamentos de suporte à gestão, contratos e protocolos, nos procedimentos administrativos e na fiscalização e vigilância da natureza Assegurar o patrocínio judicial nas ações em que o Instituto seja parte, quer diretamente, quer propondo a constituição de mandatários ou a representação pelo Ministério Público e acompanhar e colaborar nas ações judiciais cujo objeto recaia em matérias das suas atribuições Disponibilizar a informação para a atualização da intranet sobre os diplomas legais de interesse para o Instituto Apoiar a conceção e desenvolvimento de um sistema de informação sobre processos de contraordenação e processos judiciais em que o ICNF seja parte, bem como garantir a respetiva atualização Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra 139

140 Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação Compete ao Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (conforme deliberação do Conselho Diretivo do ICNF, emanada na Comunicação Interna n.º 057/2012, de 16 de novembro) executar as decisões e linhas de estratégia de sistemas de informação definidos para o ICNF, I.P., dotando os serviços com os instrumentos necessários ao seu funcionamento, designadamente: Departamento Principais Competências Apoiar na definição das linhas de orientação estratégica do sistema e das tecnologias de informação e promover estudos necessários para a sua instalação Promover o desenvolvimento e implementação de sistemas e tecnologias de informação Assegurar a administração tecnológica, integração na infraestrutura e manutenção técnica dos sistemas e tecnologias de informação, em conformidade com as definições técnico-funcionais que vierem a ser estabelecidas Efetuar a gestão dos recursos, infraestruturas, meios e serviços informáticos e da rede de comunicações de dados e voz necessários ao prosseguimento das atividades Garantir a funcionalidade dos sistemas e recursos informáticos, sua eficácia, atualização e segurança, dotando os serviços com os instrumentos necessários ao seu funcionamento relativamente aos sistemas de informação Prestar apoio aos utilizadores dos serviços das aplicações, das infraestruturas informáticas e dos meios de comunicação Assegurar a exploração tecnológica do Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT) e do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais (SNIRF), entre outros Garantir a gestão da informação geográfica (nomeadamente as previstas no âmbito da aplicação da Diretiva INSPIRE), prevendo a sua catalogação, normalização e disponibilização Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra Prestar apoio técnico aos departamentos regionais do instituto no âmbito das atribuições da unidade orgânica 140

141 Gabinete de Informação e Comunicação Compete ao Gabinete de Informação e Comunicação (conforme deliberação do Conselho Diretivo do ICNF, emanada na Comunicação Interna n.º 057/2012, de 16 de novembro) assegurar a gestão da imagem e comunicação institucional, nomeadamente: Departamento Principais Competências Assegurar a gestão da identidade, da imagem institucional e da comunicação interna e externa, bem como as atividades de relações públicas e protocolo Conceber e promover campanhas de informação sobre as matérias relacionadas com as competências do ICNF Planear, gerir e coordenar a participação institucional em eventos Coordenar o serviço a utentes, nomeadamente o serviço de atendimento online e presencial, central e regional, e apoiar e enquadrar os serviços do ICNF no relacionamento com o cidadão Estruturar, organizar e manter atualizada a informação da internet e intranet, garantindo a gestão do portal internet do ICNF, bem como os demais canais digitais de comunicação Planear e promover uma política editorial Assegurar a recolha, produção e disponibilização de conteúdos, nomeadamente informação técnica e científica, legislativa, de sensibilização e de cidadania Gerir o acervo bibliográfico e audiovisual, coordenar a venda, aquisição, cedência e permuta, bem como assegurar o respetivo tratamento bibliográfico e documental e promover a sua divulgação e acesso público Assegurar a gestão da rede de Lojas da Natureza do ICNF, nomeadamente em feiras e similares Assegurar a representação e colaboração do ICNF nas redes nacionais de informação Assegurar a promoção e acompanhamento da iniciativa B&B Assegurar as relações com os media 141

142 142

143 Execução do Quadro de Avaliação e Responsabilização Anexo 4 143

144 144

145 versão atualizada em ANO: 2013 Ministério da Agricultura e do Mar Designação do Serviço MISSÃO: Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OE1: Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país. OE2: Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P.. OE3: Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais. OE4: Consolidar o ICNF, I.P. reforçando a informação e comunicação interna e externa. OBJETIVOS OPERACIONAIS Eficácia O1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas Peso: 60,0% 65,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 1: Apresentação de Relatório de revisão de Estratégia Nacional para as Florestas ND ND % % Atingiu Ind 2: Apresentação de Relatório com metodologia e programação para revisão da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade ND ND % % Atingiu Ind 3: Apresentação do Programa Operacional de Sanidade Florestal ND ND % % Atingiu Ind 4: Apresentação de cadernos de encargos para a segunda e terceira fase do Inventário Florestal ND ND % % Superou Ind 5: Número de Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas com proposta para a sua revisão ND ND % % Atingiu Ind 6: Apresentação das especificações técnicas para a elaboração da cartografia de áreas ardidas para o período de ND ND % % Atingiu Ind 7: Número de propostas de diplomas legais em matéria de conservação da natureza, floresta, caça e pesca apresentados à Tutela ND ND % % Superou O2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Peso: 14,0% IN D IC A D OR ES Ind 8: Número de relatórios anuais de acompanhamento de estratégias, planos e programas na área de competência do ICNF, I.P M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação ND ND % % Superou Ind 9: Percentagem de território sob gestão do ICNF com Plano de Gestão Florestal (PGF) ND ND 75% 5% 95% 45% 12 93% 123% Superou O3: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação Peso: 14,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 10: Número de ações de valorização de áreas classificadas e espaços florestais ND ND % % Atingiu Ind 11: Número de eventos de comunicação para públicos alvo preferênciais do ICNF, I.P. (seminários, Whorkshops, exposições) ND ND % % Superou 145

146 versão atualizada em O4: Reforçar o papel de parceria com a sociedade Peso: 12,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 12: Apresentação do relatório de monitorização de compromissos da iniciativa business and biodiversity ND ND % % Atingiu Ind 13: Número de reuniões de Conselhos Consultivos realizadas Eficiência O5: Implementar processo de fusão ND ND % % Atingiu Peso: 50,0% 20,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 14: Número de manuais de procedimentos de caráter administrativo e financeiro apresentados (redesenho e uniformização) ND ND % % Superou Ind 15: Apresentação de arquitetura do sistema tecnológico de informação e comunicação do ICNF, I.P. ND ND % % 350% Superou O6: Desenvolver mecanismos de controlo de gestão Peso: 25,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 16: Apresentação de quadro de indicadores de desempenho com informação de natureza operacional, administrativa e financeira ao nível do Instituto e UO O7: Melhorar a qualificação dos recursos humanos ND ND % % 371% Superou Peso: 25,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 17: Percentagem de colaboradores com formação no ano ND 0 35% 5% 100% 100% 12 36% 100% Atingiu Qualidade O8: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão Peso: 70,0% 15,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 18: Apresentação dos requisitos funcionais para a criação de plataforma web para relacionamento com o cidadão ND ND % % Superou Ind 19: Número de temas da área de intervenção do ICNF, I.P. abrangidos por FAQ's ND ND % % Atingiu Ind 20: Número de edições da newsletter do ICNF, I.P. ND ND % % Atingiu O9: Integrar culturas no âmbito das competencias do organismo Peso: 30,0% IN D IC A D OR ES M eta 2013 Tolerância Valor crítico P eso M ês Resultado T axa de R ealização C lassificação Ind 21: Número de ações desenvolvidas para integração do conhecimento das áreas da conservação da natureza e florestas ND ND % % Atingiu OBJECTIVOS MAIS RELEVANTES OP1 Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas; OP8 M elhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão; OP5 Implementar processo de fusão; OP2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais; OP3 Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação. NOTA EXPLICATIVA O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., abreviadamente designado por ICNF, I. P., criado ao abrigo do Decreto-Lei nº 135/2012, de 29 de Junho de 2012, resulta da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., e da integração do Fundo Florestal Permanente, anteriormente incorporado no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P.. Através desta fusão, realizada no âmbito do Plano de Redução e M elhoria da Administração Central (PREM AC), pretendeu-se dar resposta à necessidade de assegurar maior eficácia na definição, implementação e avaliação de políticas integradas para os dois sectores fomentando-se sinergias que se pretendem potenciadoras de um desenvolvimento económico e social ambientalmente sustentável. A organização interna do ICNF, I.P., ficou determinada com a publicação, no DR Nº 211, Série I, em 31 de Outubro de 2012, da Portaria nº 353/2012, de 31 de outubro. Encontram-se assim reunidas as condições que possibilitam o conhecimento da organização interna do ICNF, I.P., iniciando-se, neste ano de 2013, a auto-avaliação do seu desempenho o que implica a definição de novas linhas de orientação estratégica, procurando traçar um quadro de Objetivos Estratégicos e Operacionais alinhados com a nova missão/visão do Instituto. JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS 146

147 versão atualizada em AVALIAÇÃO FINAL PARÂMETRO PESO TAXA DE REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DE SERVIÇO Eficácia 65% 79,23% BOM SUFICIENTE INSUFICIENTE Eficiência 20% 49,18% 145,90% Qualidade 15% 17,49% RECURSOS HUMANOS D ESIGN A ÇÃ O PON T OS N.º EF ET IVOS P LANEADO REALIZADO P ONTUAÇÃO N.º EFETIVOS P ONTUAÇÃO P ONTUAÇÃO VARIAÇÃO % [1] [2] [3]=[2]*[1] [4] [5]=[4]*[1] [6]=[5]-[3] [7]=[6]/[3]*100 T o tal ,8% Dirigentes - Direcção Superior ,0% Dirigentes - Direcção intermédia ,0% Técnico Superior - (inclui especialistas de informática) ,8% Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática) ,2% Vigilante da Natureza ,8% Assistente operacional - Encarregado operacional ,0% Assistente operacional ,6% D ESVIO RECURSOS FINANCEIROS D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D O P LANEADO DISP ONÍVEL EXECUTADO DESVIO VARIAÇÃO % [1] [2] [3] [4]=[3]-[2] [5]=[4]/[2] T OT A L , , , ,71-18,5% F UN C ION A M EN T O: , , , ,69-15,7% Despesas com o pessoal , , , ,43-12,2% Aquisição de bens e serviços , , , ,74-37,2% - aquisição de bens , , , ,07-17,5% - aquisição de serviços , , , ,67-40,8% Outros encargos financeiros , , ,29-7,7% Transferências correntes , , , ,33-3,9% Outras despesas correntes , , ,63-991,37-0,3% Aquisição de bens de capital , , , ,53-47,4% Outras despesas de capital 0,00 0,00 0,00 0,00 - IN VEST IM EN T O: , , , ,02-92,4% Nacional (FF311+ F312) , , , ,97-72,6% Fundos Comunitários ,00 0,00 0,00 0,00 - Auto-financiamento 0, , , ,05-95,0% 147

148 159,4% 100,0% 100,0% 100,0% 100,00% 100,00% 100,00% 151,56% 100,00% 100,00% 162,50% 122,50% 100,00% 100,00% 100,00% 187,50% 159,38% versão atualizada em PARÂMETROS AVALIAÇÃO FINAL EFICÁCIA PARÂMETRO PESO TAXA REALIZAÇÃO Eficácia 65% 79,23% Eficiência 20% 49,18% Qualidade 15% 17,49% AVALIAÇÃO DE SERVIÇO BOM SUFICIENTE INSUFICIENTE Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11 Ind 12 Ind 13 OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 145,90% RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS EFICIÊNCIA RECURSOS FINANCEIROS 162,5% 350,0% 371,1% 100,0% Ind 14 Ind 15 Ind 16 Ind 17 OB 5 OB 6 OB 7 PLANEADO (PONTOS) REALIZADO (PONTOS) QUALIDADE RECURSOS HUMANOS Ind 18 Ind 19 Ind 20 Ind 21 OB 8 OB 9 PLANEADO (PONTOS) REALIZADO (PONTOS) FICHA DE INDICADORES_FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind. 1: Data de apresentação de Relatório de revisão de Estratégia Nacional para as Florestas Meta: 30 de setembro 273 dias [288;258] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido até 15 set 15 set Data Relat. 15 out após 15 out Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo do Relatório produzido sobre os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Estratégia Nacional para as Florestas. UO Responsável: DPAI-Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais Fórmula de Cálculo: N/A 148

149 versão atualizada em FICHA DE INDICADORES_FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind. 2: Data de apresentação de Relatório com metodologia e programação para revisão da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade Meta: 29 de novembro 333 dias [318;348] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido até 14 nov 14 nov Data Relat. 14 dez após 14 dez Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo do Relatório produzido sobre os trabalhos desenvolvidos no âmbito da preparação da metodologia e programação para revisão Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade UO Responsável: DPAI-Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 3: Data de apresentação do Programa Operacional de Sanidade Florestal Meta: 16 dezembro 350 dias [335;365] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido até 1 dez 1 dez Data Progr. 31 dez após 31 dez Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio à tutela de documento com o Programa Operacional de Sanidade Florestal UO Responsável: DGACPPF-Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Protecção Florestal Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 4: Data de apresentação de cadernos de encargos para a segunda e terceira fase do Inventário Florestal Meta: 16 dezembro 350 dias [335;365] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo do Caderno de Encargos da segunda e terceira fase do Inventário Florestal UO Responsável: DGPF-Departamento de Gestão e Produção Florestal Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 5: Número de Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas com proposta para a sua revisão Meta: 2 Unidade: Nº até 1 dez 1 dez Data Progr. 31 dez após 31 dez Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo das propostas de especificações técnicas para revisão dos POAP UO Responsável: DPAI-Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais Formula de Cálculo: N/A Ind. 6: Data de apresentação das especificações técnicas para a elaboração da cartografia de áreas ardidas para o período de Meta: 30 julho 211 dias [196;226] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo da Proposta de especificações técnicas UO Responsável: DGACPPF-Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Protecção Florestal Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 7: Número de propostas de diplomas legais em matéria de conservação da natureza, floresta, caça e pesca apresentados à Tutela Meta: 3 Unidade: Nº até 15 jul 15 jul Data EspTec 14 ago após 14 ago Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo do envio à Tutela de propostas de diplomas legislativos UO Responsável: DGPF-Departamento de Gestão e Produção Florestal; DGACPPF-Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Protecção Florestal; DRNCN- Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza; GAJ-Gabinete de Apoio Jurídico Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 8: Número de relatórios anuais de acompanhamento de estratégias, planos e programas na área de competência do ICNF, I.P Meta: 4 Unidade: Nº Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo do: Plano de ação para a conservação do Lince Ibérico [Resp.: DRNCN]; Plano de ação da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas [Resp.: DPAI]; Programa Naciona de Combate à Desertificação [Resp.: DPAI]; Relatórios de Gestão da Rede Natura 2000 (Diretiva Habitats e Diretiva Aves) [Resp.: DRNCN] UO Responsável: DRNCN-Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza; DPAI-Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais Fórmula de Cálculo: N/A 149

150 versão atualizada em FICHA DE INDICADORES_FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind. 9: Percentagem de território sob gestão do ICNF com Plano de Gestão Florestal (PGF) Meta: 75% [70%;80%] Unidade: % Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Base de dados Nacional de Planos de Gestão Florestal (PGF) UO Responsável: DCNF-Departamento de Conservação da Natureza e Florestas; DGPF-Departamento de Gestão e Produção Florestal; DGACPPF-Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Protecção Florestal Fórmula de Cálculo: [ (área do Estado sob gestão do ICNF, I.P. c/ PGF aprovados) / (área do Estado sob gestão do ICNF, I.P. que terá de ser sujeita a PGF)]*100 Fonte: Registos constantes da plataforma electrónica Ind. 10: Número de ações de valorização de áreas classificadas e espaços florestais Meta: 10 [7;13] Unidade: Nº < 70% 70% % área PGF 80% > 80% Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo dos reltórios de atividades desenvolvidas - Infraestrturas e Centros de Interpretação UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação; DGACPPF- Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, públicas e de proteção florestal; DCNF-Departamento de Conservação da Natureza e Florestas Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 11: Número de eventos de comunicação para públicos alvo preferênciais do ICNF, I.P. (seminários, Whorkshops, exposições) Meta: 20 [18;22] Unidade: Nº < 7 7 Nº ações 13 > 13 Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado < Nº Eventos 22 > 22 Fonte de Verificação: Smartdocs - Registos dos Relatórios apresentados ao Conselho Diretivo de atividades desenvolvidas UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação; DGACPPF- Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, públicas e de proteção florestal Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 12: Data de apresentação do relatório de monitorização de compromissos da iniciativa business and biodiversity Meta: 16 dezembro 350 dias [335;365] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo do Relatório de monitorização apresentado ao Conselho Diretivo UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 13: Número de reuniões de Conselhos Consultivos realizadas Meta: 25 [20;30] Unidade: Nº até 1 dez 1 dez Data Relat. 31 dez após 31 dez Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Atas das reuniões dos Conselhos Consultivos das Àreas Protegidas e do Conselho Consultivo do ICNF. I.P. UO Responsável: DCNF-Departamento de Conservação da Natureza e Florestas; GAJ-Gabinete de Apoio Jurídico Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 14: Número de manuais de procedimentos de carácter administrativo e financeiro apresentados (redesenho e uniformização) Meta: 5 Unidade: Nº < Nº reuniões 30 > 30 Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo dos manuais de procedimentos UO Responsável: GAQ-Gabinete de Auditoria e Qualidade; DAF-Departamento Administrativo e Financeiro Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 15: Data de apresentação de arquitetura do sistema tecnológico de informação e comunicação do ICNF, I.P. Meta: 30 outubro 303 dias [288;318] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido até 15 out 15 out Data Proposta 14 nov após 14 nov Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo da proposta de nova arquitetura de sistema de informação e comunicação UO Responsável: GSTI-Gabinete de Sistemas e Tecnologia de Informação Fórmula de Cálculo: N/A 150

151 versão atualizada em FICHA DE INDICADORES_FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind. 16: Data de apresentação de quadro de indicadores de desempenho com informação de natureza operacional, administrativa e financeira ao nível do Instituto e UO Meta: 16 dezembro 350 dias [335;365] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo da proposta de quadro de indicadores UO Responsável: DAF-Departamento Administrativo e Financeiro; GAQ-Gabinete de Auditoria e Qualidade Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 17: Percentagem de colaboradores com formação no ano Meta: 35% [30%;40%] Unidade: % até 1 dez 1 dez Data proposta 31 dez após 31 dez Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado < 30% 30% % Colaboradores 40% > 40% Fonte de Verificação: Relatório de execução do plano de formação do ICNF, I.P. UO Responsável: DAF-Departamento Administrativo e Financeiro Fórmula de Cálculo: (n.º de colaboradores envolvidos em acções de formação / nº total de colaboradores em exercício de funçoes no ICNF, I.P.)*100 Ind. 18: Data de apresentação dos requisitos funcionais para a criação de plataforma web para relacionamento com o cidadão Meta: 16 dezembro 350 dias [335;365] Critério de Superação: Unidade: Nº dias (contagem corrida) Superado Atingido Não atingido Fonte de Verificação: Smartdocs - Registo de envio ao Conselho Diretivo do documento com os requisitos funcionais / caderno de encargos, relativos à aplicação da caça, nomeadamente entrega de processos de constituição de renovação de zonas de caça, entrega de relatorios com resultados de exploração, cumprimento de obrigação de ZCM (Plano anual de exploração, condições de acesso e candidatura, sorteio e resultados, e autorizações especiais de caça), venda de licenças de pesca por internet, com cartão de credito (estrangeiros), desenvolvimento da plataforma de gestão da CITES, licenciamento das espécies CITES UO Responsável: GSTI-Gabinete de Sistemas e Tecnologia de Informação; DRNCN-Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 19: Número de temas da área de intervenção do ICNF, I.P. abrangidos por FAQ's Meta: 17 [16;18] Unidade: Nº até 1 dez 1 dez Data RFunc. 31 dez após 31 dez Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado < Nº Temas 18 > 18 Fonte de Verificação: Registo de atualizações do portal ICNF, I.P. Detalhe do Indicador: FAQ's atualizadas ou criadas: 14 áreas revistas e criação de quatro áreas temáticas novas Áreas temáticas revistas FAQ's Áreas Protegidas - 5; B&B - 4; Caça - 83; CITES - 5; Cogumelos - 1; DFCI - 7; Aves Feridas - 5; Ordenamento Florestal - 12 Pesca de águas interiores - 57; Pragas e doenças - 40; Sapadores Florestais - 2; Sementes - 1; Turismo da natureza - 28 ZIF - 34 Novas áreas temáticas: Espécies Exóticas; Fundo da Conservação da Natureza; Fundo Florestal Permanente; Matas nacionais UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação; DPAI-Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais; DIF-Departamento de Instrumentos Financeiros; DGACPPF-Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal; DRNCN-Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza; DGPF- Departamento de Gestão e Produção Florestal Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 20: Número de edições da newsletter do ICNF, I.P. Meta: 10 [9;11] Unidade: Nº Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado Fonte de Verificação: Portal do ICNF, I.P. UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação Fórmula de Cálculo: N/A Ind. 21: Número de ações desenvolvidas para integração do conhecimento das áreas da conservação da natureza e florestas Meta: 4 [3;5] Unidade: Nº < 9 9 Nº Newsletter 11 > 11 Critério de Superação: Não atingido Atingido Superado < 3 3 Nº Ações 5 > 5 Fonte de Verificação: Relatório de Atividades do ICNF, I.P. Detalhe do Indicador: 4 Workshops temáticos UO Responsável: GIC-Gabinete de Informação e Comunicação; DCNF-Departamentos de Conservação da Natureza e das Florestas Fórmula de Cálculo: N/A 151

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153 Formulário do Questionário de Satisfação para Colaboradores do ICNF, I.P. - Anexo 5 153

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155 Questionário de Satisfação para Colaboradores ANO 2013 Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. Instruções de resposta ao questionário: Este questionário versa um conjunto de temáticas relativas ao modo como o colaborador perceciona a organização de modo a aferir o grau de satisfação com a organização e de motivação sobre as atividades que desenvolve. É de toda a conveniência que responda com o máximo de rigor e honestidade, pois só assim é possível à sua organização apostar numa melhoria contínua dos serviços que presta. Não há respostas certas ou erradas relativamente a qualquer dos itens, pretendendose apenas a sua opinião pessoal e sincera. Este questionário é de natureza confidencial. O seu tratamento é efetuado de uma forma global, não sendo sujeito a uma análise individualizada, o que significa que o seu anonimato é respeitado. A resposta a cada item deve ser dada pela aposição de uma cruz (X) na opção correspondente ao nível de satisfação/motivação pretendido. Em cada item só pode ser sinalizada uma opção de resposta. Apenas serão contabilizados, para efeito de apuramento estatístico dos resultados do inquérito, os formulários que, cumulativamente, se apresentem integralmente preenchidos (contemplem resposta para todos os itens) e em cujos itens apenas se encontre assinalada uma opção de resposta. 155

156 1 = Muito Insatisfeito(a), 2 = Insatisfeito(a), 3 = Pouco Satisfeito(a), 4 = Satisfeito(a) e 5 = Muito Satisfeito(a) 1. Satisfação global dos colaboradores com o ICNF, I.P. Satisfação com 1.1 Imagem do ICNF, I.P. 1.2 Desempenho global do ICNF, I.P. 1.3 Papel do ICNF, I.P. na sociedade Grau de Satisfação Registe aqui as suas sugestões de melhoria Relacionamento do ICNF, I.P.com os cidadãos e a sociedade Forma como o ICNF, I.P. gere os conflitos de interesses Nível de envolvimento dos colaboradores no ICNF, I.P. e na respetiva missão Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestores 2. Satisfação com a gestão e sistemas de gestão Satisfação com Grau de Satisfação Registe aqui as suas sugestões de melhoria Aptidão da liderança para conduzir o ICNF, I.P. 13 Aptidão da gestão para comunica Gestão de topo 14 Gestão de nível intermédio 15 Gestão de topo 2 Gestão de nível intermédio 3 Forma como o sistema de avaliação do desempenho em vigor foi implementado Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados Forma como o ICNF, I.P. recompensa os esforços individuais Forma como o ICNF, I.P. recompensa os esforços de grupo Postura do ICNF, I.P. face à mudança e à modernização 13 Aptidão para estabelecer objetivos, afetar recursos, monitorizar o andamento dos projetos ) 14 Conselho Diretivo 15 Diretores/Chefes Divisão 156

157 Satisfação com 3.1 Ambiente de trabalho = Muito Insatisfeito(a), 2 = Insatisfeito(a), 3 = Pouco Satisfeito(a), 4 = Satisfeito(a) e 5 = Muito Satisfeito(a) Modo como o ICNF, I.P. lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais 3.3 Horário de trabalho Possibilidade de conciliar o trabalho com a vida familiar e assuntos pessoais Possibilidade de conciliar o trabalho com assuntos relacionados com a saúde Igualdade de oportunidades para o desenvolvimento de novas competências Igualdade de oportunidades profissionais nos processos de promoção 3.8 Igualdade de tratamento no ICNF, I.P. 3. Satisfação com as condições de trabalho Grau de Satisfação Satisfação com o desenvolvimento da carreira Registe aqui as suas sugestões de melhoria Satisfação com Política de gestão de recursos humanos existente no ICNF, I.P. Oportunidades criadas pelo ICNF, I.P. para desenvolver novas competências Ações de formação que realizou até ao presente Mecanismos de consulta e diálogo existentes no ICNF, I.P. Nível de conhecimento que tem dos objetivos do ICNF, I.P. Motivação para 5.1 Aprender novos métodos de trabalho 5.2 Desenvolver trabalho em equipa 5.3 Participar em ações de formação 5.4 Participar em projetos de mudança no ICNF, I.P. 5.5 Sugerir melhorias Grau de Satisfação Níveis de motivação Grau de Motivação O que falta para que o seu grau de satisfação seja 5? O que falta para que o seu grau de motivação seja 5? 157

158 O gestor de topo 1 = Muito Insatisfeito(a), 2 = Insatisfeito(a), 3 = Pouco Satisfeito(a), 4 = Satisfeito(a) e 5 = Muito Satisfeito(a) Satisfação com 6.1 Lidera através do exemplo 6.2 Demonstra empenho no processo de mudança 6.3 Aceita críticas construtivas e sugestões de melhoria 6.4 Delega competências e responsabilidades 6.5 Estimula a iniciativa das pessoas 6.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 6.7 Assegura o desenvolvimento de uma cultura de mudança 6.8 Promove ações de formação 6. Satisfação com o estilo de liderança Grau de Satisfação Registe aqui as suas sugestões de melhoria Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa Satisfação com Grau de Satisfação Registe aqui as suas sugestões de melhoria O gestor de nível intermédio 6.11 Lidera através do exemplo 6.12 Demonstra empenho no processo de mudança 6.13 Aceita críticas construtivas e sugestões de melhoria 6.14 Delega competências e responsabilidades 6.15 Estimula a iniciativa das pessoas 6.16 Encoraja a confiança mútua e o respeito 6.17 Assegura o desenvolvimento de uma cultura de mudança 6.18 Promove ações de formação Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 158

159 1 = Muito Insatisfeito(a), 2 = Insatisfeito(a), 3 = Pouco Satisfeito(a), 4 = Satisfeito(a) e 5 = Muito Satisfeito(a) 7. Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços Satisfação com 7.1 Equipamentos informáticos disponíveis 7.2 Software disponível 7.3 Equipamentos de comunicação disponíveis 7.4 Condições de higiene 7.5 Condições de segurança 7.6 Serviços sociais 1 Grau de Satisfação Os trabalhadores do ICNF, I. P. têm acesso aos Serviços Sociais da Administração Pública (SSAP) Registe aqui as suas sugestões de melhoria Muito obrigado pela sua colaboração. 159

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161 Relatório Técnico de Implementação do Questionário de Satisfação - Anexo 6 161

162 162

163 Relatório técnico de implementação do Questionários de Satisfação do ICNF, I.P. Objetivo Criação de aplicação em formato digital de Questionário de Satisfação dos serviços do ICNF, I.P. O questionário está organizado em 62 perguntas agrupadas em 7 grupos, sendo um deles em 2 subgrupos: - GRUPO 1 - Satisfação global dos colaboradores com a organização; - GRUPO 2 - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão; - GRUPO 3 - Satisfação com as condições de trabalho; - GRUPO 4 - Satisfação com o desenvolvimento da carreira; - GRUPO 5 - Níveis de motivação; - GRUPO 6a - Satisfação com o estilo de liderança (Conselho Diretivo); - GRUPO 6b - Satisfação com o estilo de liderança (Diretores/Chefes de Divisão); - GRUPO 7 - Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços). Cada pergunta tem uma única resposta quantitativa entre valores 1 e 5, segundo a seguinte avaliação: 1 = Muito Insatisfeito(a); 2 = Insatisfeito(a); 3 = Pouco Satisfeito(a); 4 = Satisfeito(a); 5 = Muito Satisfeito(a), Pode ser inserida uma sugestão para cada pergunta. Critérios: - Resposta facultativa a todo o universo de colaboradores do ICNF (1406), exceto os membros do conselho diretivo; - Confidencialidade nas respostas; - Resposta única por colaborador; - Opção única de resposta por pergunta; - Controle de resposta incompletas; - Período de aceitação de respostas: 25 de Novembro a 10 de Dezembro. 163

164 Estrutura A aplicação é constituída por dois módulos de páginas dinâmicas web, usando ferramentas Active Server Pages e linguagens de programação HTML 4.01 e Javascript, com ligação a uma base de dados SQL Server. Módulo 1 Questionário É composto por 10 páginas web: - inicio.asp; - fim.asp; - grupo1.asp; - grupo2.asp; - grupo3.asp; - grupo4.asp; - grupo5.asp; - grupo6a.asp; - grupo6b.asp; - grupo7.asp. Módulo 2 Apuramento estatístico e Lista de sugestões É composto por 3 páginas web: - stats.asp (página de apuramento estatístico dos dados recolhidos pelas respostas válidas); - statsgraf.asp (página de apuramento estatístico dos dados recolhidos pelas respostas válidas, com gráficos); - sugestões.asp (lista de todas as sugestões registadas). Base de Dados (QuizSatisfacao) Repositório dos registos referentes às respostas dadas, composta por 9 tabelas: - DCG_grupo1; - DCG_grupo2; - DCG_grupo3; - DCG_grupo4; - DCG_grupo5; - DCG_grupo6a; - DCG_grupo6b; - DCG_grupo7; - DCG_sugestoes. Todas as tabelas, à excepção da tabela DCG_sugestoes, são compostas por um campo x_cod, que é a chave-primária da tabela, por um campo fim para validação do registo, e um campo por cada pergunta do respectivo grupo. Localização Os módulos 1 e 2 estão agrupados numa pasta quiz, alojados no servidor Nerium. A base de dados QuizSatisfacao encontra-se alojada no servidor Fraxinus. 164

165 Acesso O acesso à aplicação é efectuado directamente por página de abertura do browser MS Internet Explorer, ou através do endereço Em caso de inacessibilidade ao questionário em formato digital existe o mesmo em formato papel para preenchimento individual. Respostas válidas São consideradas respostas válidas os registos com o mesmo índice único no campo x_cod, existentes nas 8 tabelas da base de dados e em que o campo fim se encontre validado pelo valor sim. Respostas inválidas São consideradas respostas inválidas os registos com índice único que não existam nas 8 tabelas e que tenham o campo fim com valor NULL. Implementações técnicas A - Páginas 1. Todas as páginas procedem à validação de existência de resposta, surgindo uma mensagem de erro e impedindo o continuar do questionário caso se verifique a falta de resposta de alguma pergunta; 2. Todas as perguntas só podem ser respondidas através de botões de opção (radio buttons) onde só é permitida a selecção de uma opção; 3. Os campos de sugestões são de livre preenchimento e não têm restrições de tamanho; 165

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