Mudança do Clima e Sustentabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mudança do Clima e Sustentabilidade"

Transcrição

1 Mudança do Clima e Sustentabilidade SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E SOLUÇÕES Thelma Krug Vice-presidente do IPCC Pesquisadora Titular do INPE 5 outubro 2017, Brasília

2 a mudança do clima representa uma ameaça moderada ao desenvolvimento sustentável atual e uma ameaça severa ao desenvolvimento sustentável futuro (alta confiança, alta concordância).

3 SOBRE O PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

4 O Papel do IPCC A função do IPCC consiste em analisar, de forma exaustiva, objetiva, aberta e transparente a informação científica, técnica e socio-econômica relevante para entender a base científica do risco da mudança do clima promovida pela atividade humana, suas possíveis repercussões e as opções que existem para adaptar-se à mudança do clima e atenuar seus efeitos. Os relatórios do IPCC são neutros sob o ponto de vista político, embora tenham que abordar de forma objetiva fatores socio-econômicos, científicos e técnicos relevantes, para a aplicação de certas políticas específicas. PRINCIPIOS QUE NORTEIAM O TRABALHO DO IPCC, parágrafo 2 Source: goo.gl/kkfblp

5 Interface Ciência/Política IPCC Estabelecido em conjunto pela OMM e PNUMA, endossado pela Assembléia Geral das Nações Unidas Painel Intergovernmental : 195 países membros Centenas de cientistas e especialistas de todo o mundo são envolvidos na preparação dos relatórios do IPCC Plenária GT I A Base Física da MC GT III Mitigação da Mudança do Clima Autores Conselho GT II Mudança do Clima: Impactos, Adaptação e Vunerabilidades Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa Revisores Especialistas Revisores Editores

6 Produtos do IPCC Cinco relatórios de avaliação (1990, 1995, 2001, 2007, ) Relatório suplementar (1992) e relatório especial (1994) Nove relatórios especiais (1997, 1999, 2000, 2005, 2011, 2012) Manuais para inventários nacionais, guias de boa prática (1995, 1996, 2000, 2003, 2006, 2013) Seis publicações técnicas ( )

7

8 IPCC criado em conjunto pela OMM e PNUMA RA1 RA2 RA3 RA4 RA5 RE1,5 o CRE RS Oceano s RE Terra CQNUMC Protocolo Adaptação Acordo de Paris de Quioto Balanço Mundial da CQNUMC Premio Nobel da Paz Anos setentaoitenta /

9 Como são elaborados os relatórios do IPCC

10 Quinto Relatório de Avaliação AR5 Mensagens Chave A influência humana no sistema climático é clara. Quanto mais o clima for perturbado, maior será o risco de impactos severos, disseminados e irreversíveis. Há meios para se limitar a mudança do clima e construir um futuro mais próspero e sustentável.

11 O CLIMA ESTÁ, DE FATO, MUDANDO?

12 A Ação Humana está Alterando o Clima É extremamente provável que a ação humana foi a causa dominante do aquecimento desde a metade do século XX. Year Anomalias ( ) ( ) das temperaturas médias globais: continentais e oceânica. IPCC AR5 Synthesis Report

13 Temperaturas continuam Subindo A superfície terrestre tem sido sucessivamente mais quente nas últimas três décadas do que em qualquer década anterior, desde Year Temperaturas médias globais: continentais e oceânica AR5 WGI SPM IPCC AR5 Synthesis Report

14 Mudanças Observadas: Atmosfera TEMPERATURA MÉDIA GLOBAL DE 1880 A 2012 AQUECIMENTO DE 0.85 o C [ 0,65 1,06] o C DIFERENÇA ENTRE AS MÉDIAS DOS PERÍODOS e ,78 o C [ 0,72 0,85] o C IPCC AR5 Synthesis Report

15

16 As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram a níveis sem precedentes nos últimos anos.

17

18 Evolução das Emissões Antrópicas Anuais Emissões Antrópicas Anuais por Grupos de Gases ( ) (IPCC, WG III, 2014) Emissões Antrópicas Anuais de CO 2 (CDIAC; Le Queré et al.,2016; Global Carbon Budget, 2016)

19 Fontes de Emissões A produção de energia é o principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa. 35% 24% 21% 14% 6.4% Building Agriculture, forests and Industry Transport Sector Energy Sector other land uses Emissões de GEE em 2010 AR5 WGIII SPM IPCC AR5 Synthesis Report

20 Mudanças Observadas:Carbono Emissões anuais pela queima de combustíveis fósseis Média de ,3 [ 7,6 a 9,0] Gt C/ano Em ,5 [ 8,7 10,3] GtC/ano 54% acima do nível de 1990 Emissões anuais antrópicas líquidas pela mudança do uso da terra Média ,9 [0,1 1,7] Gt C/ano IPCC AR5 Synthesis Report

21 Mudanças Observadas: Nível do Mar Taxa da elevação do nível do mar desde a metade do século XIX maior do que a taxa média durante os dois milênios anteriores De Elevação média global do nível do mar 0,19 [0,17 0,21] m IPCC AR5 Synthesis Report

22 Forçantes da Mudança do Clima Substâncias e processos naturais e antrópicos que alteram o balanço de energia da Terra Forçamento Radiativo: quantifica a mudança nos fluxos de energia causada por mudanças nessas forçantes para 2011, relativo a 1750 Forçamento Radiativo positivo = aquecimento da superfície Forçamento Radiativo negativo = esfriamento da superfície O Forçamento Radiativo total é positivo e acarretou em uma absorção de energia pelo sistema climático. Maior contribuição: aumento na concentração de CO 2 desde IPCC AR5 Synthesis Report

23

24 whats-warming-the-world/

25 E O QUE O FUTURO NOS RESERVA?

26 Projeções da Mudança do Clima Requer informação sobre futuras emissões ou concentrações de gases de efeito estufa (WG I) AR5: 4 novos cenários (RCP Representative Concentration Pathways) identificados pelos forçamentos radiativos totais em 2100 relativos a 1750: 2,6 W/m 2 para RCP 2.6 4,5 W/m 2 para RCP 4.5 6,0 W/m 2 para RCP 6.0 8,5 W/m 2 para RCP 8.5 RCPs: combinação de modelos integrados, modelos climáticos, química da atmosffera e modelos do cliclo global do carbono. IPCC AR5 Synthesis Report

27 Emissões Observadas e Cenários de Emissões (Fuss et al., 2014; IIASA AR5 Scenario Database; Global Carbon Budget 2016

28 A estabilização da concentração atmosférica de gases de efeito estufa requer desviar-se da linha de base independentemente da meta de mitigação.

29 Mudanças Projetadas: e

30

31 Mudança na temperatura e precipitação projetadas para América do Sul para e para cenários de baixas emissões (RCP2.6) e altas emissões (RCP8.5)

32 RCP2.6 ( ), likely range: RCP8.5 (in 2100), likely range: 26 to 55 cm 52 to 98 cm

33 Mudanças Projetadas do Clima As emissões continuadas de gases de efeito estufa causarão mais aquecimento e mudanças no sistema climático. Oceanos continuarão a aquecer durante o século XXI O nível médio global do mar continuar a subir durante o século XXI É muito provável que o gelo do mar Ártico continuará a encolher e ficar menos espesso com o aumento da temperatura média global O volume global das geleiras ficará ainda mais reduzido AR5 WGI SPM IPCC AR5 Synthesis Report

34

35 Estabilização do Clima As emissões totais de CO 2 e a temperatura média global de superfície são relacionadas de forma aproximadamente linear. Para limitar o aquecimento causado por CO 2 antrópico para menos de 2 o C desde : Emissões acumuladas de todas as fontes: Probabilidade > 66% - [ 0 790] GtC Até 2011, foram emitidos 515 [ ] GtC IPCC AR5 Synthesis Report

36

37 Principais Razões de Preocupação Ponto de partida para avaliar a interferência antrópica perigosa com o sistema climático Provê uma estrutura para sintetizar os principais riscos entre setores e regiões

38 Mudanças projetadas na produtividade de culturas (trigo, milho, arroz e soja), devido à mudança do clima ao longo do século XXI. A figura inclui projeções (baseadas em 1090 dados) para diferentes cenários de emissões, para regiões tropicais e temperadas e para casos com e sem adaptação combinados. As mudanças referem-se aos nívies do final do século XX.

39 Síntese das mudanças climáticas e ambientais já detectadas na América Central e do Sul

40

41

42 Trajetórias Resilientes ao Clima Perspectivas de trajetórias resilientes ao clima para o desenvolvimento sustentável estão fundamentalmente relacionadas a quanto o mundo irá mitigar a mudança do clima. Transformações nas decisões econômicas, sociais, tecnológicas e políticas podem promover trajetórias resilientes ao clima. Estratégias e ações podem ser perseguidas agora, que resultarão em trajetórias resilientes ao clima e, ao mesmo tempo, ajudarão a melhorar os meios de subsistência, o bem estar sócio-econômico, e o manejo ambiental responsável.

43 Administrar os riscos da mudança do clima envolve decisões sobre adaptação e mitigação, com implicações para as gerações futuras, economias, e meio ambiente. A redução efetiva do risco considera a dinâmica da vulnerabilidade e exposição e suas ligações com processos sócioeconômicos, desenvolvimento sustentável e mudança do clima.

44 Limitando o Aquecimento a 2 Celsius Medidas existem para realizar as significativas reduções de emissões necessárias para limitar o aquecimentol a 2 C. A combinaçao de adaptação e substantivas e sustentadas reduções de emissões de gases de efeito estufa pode limitar os riscos da mudança do clima. A redução de emissões de gases de efeito estufa enfrenta desafios tecnológicos, econômicos, sociais e institucionais significativos. Porém, adiar a mitigação aumentará substancialmente os desafios associados a limitar o aquecimento a menos de 2 o C. AR5 WGI SPM, AR5 WGII SPM,AR5 WGIII SPM IPCC AR5 Synthesis Report

45 Algumas Medidas de Mitigação Uso mais eficiente de energia Maior uso de energia de baixo carbono / sem carbono Muitas dessas tecnologias já existem Melhoria dos sumidouros de carbono Redução do desmatamento, reflorestamento, manejo sustentável de florestas Bio-energia com captura e armazenamento de CO 2 Mudanças no estilo de vida e comportamentais AR5 WGIII SPM IPCC AR5 Synthesis Report

46 Redução estimada do crescimento econômico ~ 0.06%. (Crescimento estimado BAU: 1.6-3%) Isto representa um atraso no crescimento, e não a sua estagnação. A mudança do clima sem mitigação provocará riscos cada vez maiores ao crescimento econômico. AR5 WGI SPM, AR5 WGII SPM IPCC AR5 Synthesis Report

47 A mudanca do clima é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. Entretanto, há muitas oportunidades para vincular mitigação, adaptação e a busca de outros objetivos sociais através de respostas integradas (alta confiança). A implementação bem sucedida depende de ferramentas adequadas, estruturas de governança adequadas e capacidade aprimorada de responder (confiança média)

48 Contribuição Nacionalmente Determinada Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, relativo às emissões totais em 2005; e em 43% até Tipo: meta absoluta, relativa a um ano de referência (2005). Abrangência : todo território nacional, e para o conjunto da economia; e para todos os gases CO 2, CH 4, N 2 O, perfluorcarbono, hidrofluorcarbonos, SF 6

49

50 Uso da Terra e Florestas na NDC Fortalecer o cumprimento do Código Florestal, em âmbitos federal, estadual e municipal. Fortalecer políticas e medidas com vistas a alcançar, na Amazônia brasileira, o desmatamento ilegal. zero até 2030 e a compensação das emissões de gases de efeito de estufa provenientes da supressão legal da vegetação até Restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, para múltiplos usos. Ampliar a escala de sistemas de manejo sustentável de florestas nativas

51 Agropecuária na NDC Fortalecer o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) como a principal estratégia para o desenvolvimento sustentável na agricultura, inclusive por meio da restauração adicional de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030 e pelo incremento de 5 milhões de hectares de sistemas de integração lavoura-pecuáriaflorestas até 2030.

52 Setor de Energia Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030, incluindo: Expandir o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriz total de energia para uma participação de 28% a 33% até 2030; Expandir o uso doméstico de fontes de energia não fóssil, aumentando a parcela de energias renováveis(além da energia hídrica)no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030, inclusive pelo aumento da participação de eólica, biomassa e solar; Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030.

53 DOCUMENTO-BASE PARA SUBSIDIAR OS DIÁLOGOS ESTRUTURADOS SOBRE A ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO E FINANCIAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS

54 * Desmatamento na Amazônia Legal (km 2 /ano) Meta da Política Nacional sobre Mudança do Clima para a Amazônia Série1 Desmatamento simulado Média de referência ( ) Meta de redução até Redução observada até Redução a ser realizada até

55 Objetivos do Plano Operativo Promover a regularização fundiária 2. Promover o ordenamento territorial, fortalecendo as áreas protegidas 3. Promover a responsabilização pelos crimes e infrações ambientais 4. Efetivar a gestão florestal compartilhada 5. Prevenir e combater a ocorrência dos incêndios florestais 6. Aprimorar e fortalecer o monitoramento da cobertura vegetal 7. Promover o manejo florestal sustentável 8. Promover a sustentabilidade dos sistemas produtivos agropecuários 9. Implementar instrumentos normativos e econômicos para controle do desmatamento ilegal

Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil

Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil O acordo de mudanças climáticas: impactos na eficiência energética no Brasil Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil uma meta de redução absoluta de emissões aplicável

Leia mais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente Estrutura da apresentação Contexto Brasileiro Plano de Energia e Mudanças Climáticas Plataforma Clima Gerais Índice

Leia mais

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Bases para o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas 1 Enquadramento Mensagens chave da 5ª Avaliação das Alterações

Leia mais

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p Dossiê Clima Dossiê Clima 7 Dossiê Clima 8 Apresentação Mudanças climáticas e o Brasil 9 Dossiê Clima As mudanças no clima de nosso planeta já estão em andamento e estão tendo efeitos importantes sobre

Leia mais

Agenda Positiva da Mudança do Clima

Agenda Positiva da Mudança do Clima Agenda Positiva da Mudança do Clima Brasília, 03.11.2014 Mudança Global do Clima De acordo com o quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, o aquecimento do sistema

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy ATORES E EVENTOS RELEVANTES LIGADOS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Intergovernmental Panel of Climate Changes IPCC Estabelecido

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino Unidade I ECOLOGIA Profa. Dra. Fabiana Fermino Ecologia Mudança climática no passado. Efeito estufa natural. Fonte: Miller Jr, G.T.2006 Os últimos 900 mil anos Longos períodos de resfriamento global e

Leia mais

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira / A importância da floresta num clima em mudança Francisco Ferreira francisco.ferreira@zero.ong / ff@fct.unl.pt Aquecimento global A atual temperatura média do planeta é 1,0º C superior à era pré-industrial.

Leia mais

Gestão dos Gases de Efeito Estufa

Gestão dos Gases de Efeito Estufa Gestão dos Gases de Efeito Estufa Um Novo Mercado para Pequenas e Médias Empresas 05 de Dezembro 2013 FIESP Mudanças Climáticas Ao longo de seus 4,6 bilhões de anos, a Terra passou por diferentes ciclos

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula - AL 323 - Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal do Paraná Departamento

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016 Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Rita Camata)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Rita Camata) PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Rita Camata) Institui a Política Brasileira de Atenuação do Aquecimento Global e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política

Leia mais

Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas

Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas (Seminários ProAdm) Mudanças climáticas: o que tenho a ver com isso? Nilton Évora do Rosário Instituto de Ciências Ambientais, Química

Leia mais

Acordo de Paris é aprovado

Acordo de Paris é aprovado Acordo de Paris é aprovado Durante a COP 21, os 195 países membros da Convenção do Clima aprovaram, por consenso, o texto do novo acordo climático que substituirá o Protocolo de Quioto e passará a valer

Leia mais

PLANO ABC AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO

PLANO ABC AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO PLANO ABC AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO Alex Sandro Camargo Soares Emerson Rosa Peres Orientadora: Adm. Maria Cristina Corleta Buchaim Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Gestão

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE PRIMEIRO

Leia mais

Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas. Análise Desenvolvimento

Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas. Análise Desenvolvimento Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas Análise Desenvolvimento Joana Laura M. Nogueira 09 de abril de 2007 Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas Análise Desenvolvimento

Leia mais

Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008

Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008 Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008 A Fonte das Informações O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). Estabelecido em 1988 por convênio

Leia mais

A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas

A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas Cássia Karolina Paniago Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. Especialista em Ciências Forenses IFAR/LS

Leia mais

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA QUÍMICA 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Vida e ambiente 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6 Conteúdos Efeito estufa. Fontes de energia alternativa.

Leia mais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas 2 PROCESSO DE ELABORAÇÃO Julho 2013 Fevereiro 2015 Evolução do parque de geração de eletricidade no RS no período

Leia mais

Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE

Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE Ana Lucia Dolabella Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental São Paulo, 03/09/2012 Sustentabilidade Ambiental Econômica Social

Leia mais

Finanças Climáticas Annelise Vendramini Finanças Sustentáveis Gvces Outubro, 2017

Finanças Climáticas Annelise Vendramini Finanças Sustentáveis Gvces Outubro, 2017 www.gvces.com.br annelise.vendramini@fgv.br @VendraminiAnne Finanças Climáticas Annelise Vendramini Finanças Sustentáveis Gvces Outubro, 2017 Mudanças no ambiente físico Mudanças no ambiente político

Leia mais

Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca. V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais

Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca. V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca. V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais Ana Paula Beber Veiga Botucatu Maio/2007 Apresentação 1. Ecoinvest 2.

Leia mais

Balanço radioativo terra-sol

Balanço radioativo terra-sol Efeito Estufa Tópicos O que é o Efeito Estufa? # balanço radioativo terra-sol # o papel da atmosfera terrestre e os gases estufa O Efeito Estufa e as Mudanças Climáticas Globais # clima, paleoclima, temperatura

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE ACORDO DE PARIS CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA RISCOS E OPORTUNIDADES 05/05/2016

DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE ACORDO DE PARIS CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA RISCOS E OPORTUNIDADES 05/05/2016 ACORDO DE PARIS CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA RISCOS E OPORTUNIDADES 05/05/2016 O NOVO ACORDO: PARIS AGREEMENT É o novo marco legal sob a Convenção do Clima (4 anos de negociação). Está embasado nas intensões

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Mudanças as Climáticas Globais Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Seminário de Lançamento da Edição de Abril da Revista SANEAS - - Efeitos Regionais

Leia mais

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima Edição nº 69 Outubro 215 submete suas INDCs à Convenção do Clima A vigésima Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 2) foi uma etapa essencial no processo negociador

Leia mais

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR)

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) AQUECIMENTO GLOBAL QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) CHINA GRANDE EMISSÃO DO GEE DEZ SINAIS DE ALARME DO AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS TUVALU refugiados

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula - AL 323 - Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal do Paraná Departamento

Leia mais

Floresta, Clima e Negociaçõ. ções Internacionais rumo a Copenhagen

Floresta, Clima e Negociaçõ. ções Internacionais rumo a Copenhagen Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Colóquio Mudanças Climáticas e Convenções Internacionais sobre o Meio Ambiente Floresta, Clima e Negociaçõ ções Internacionais rumo a Copenhagen Carlos Rittl

Leia mais

"Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura -

Economia Verde nos Contextos Nacional e Global - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - "Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - Maurício Antônio Lopes Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Garo Batmanian Especialista Senior de Meio Ambiente Setembro 28, 2011 Banco Mundial ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Grande Consumidor

Leia mais

As Mudanças Climáticas e o Brasil

As Mudanças Climáticas e o Brasil SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÄVEIS 2016 As Mudanças Climáticas e o Brasil Carlos Rittl, Dr. Observatório do Clima Secretário Executivo Setembro, 2016 SBDIMA Sociedade Brasileira de Direito Internacional do

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Index (1990=100) Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas (NIR 2014 emissões 2012) Memorando sobre emissões de CO2e elaborado com base na submissão oficial

Leia mais

POLÍTICAS PARA AS FLORESTAS PLANTADAS. João Antônio Fagundes Salomão

POLÍTICAS PARA AS FLORESTAS PLANTADAS. João Antônio Fagundes Salomão POLÍTICAS PARA AS FLORESTAS PLANTADAS João Antônio Fagundes Salomão Indicadores da indústria de base florestal Contribuição ao PIB R$ 69,1 bilhões (1,2% do PIB nacional e 6% do PIB industrial) Arrecadação

Leia mais

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal.

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Álvaro Pimpão Silva, Fátima Espírito Santo alvaro.silva@ipma.pt Divisão de Clima e Alterações Climáticas Departamento de Meteorologia e

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL VI SIMPÓSIO DE MEIO AMBIENTE Setembro 2010 Luiz Cláudio Costa (l.costa@ufv.br) Universidade Federal de Viçosa Observações: Todas as concentrações

Leia mais

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DA AGRICULTURA DIVISÃO DE POLÍTICA, PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO COORDENAÇÃO DO PLANO ABC NO RIO GRANDE DO SUL Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono -Plano

Leia mais

GT2_Draft_Zero_capitulo9.doc

GT2_Draft_Zero_capitulo9.doc Capítulo 9 Título Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação na Esfera Regional Cap. 9.1 Região Norte (Sub) Section Cap. 9.2 Região Nordeste Autores Autores Principais Saulo Rodrigues Filho Universidade de

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

A Floresta e o Protocolo de Quioto

A Floresta e o Protocolo de Quioto A Floresta e o Protocolo de Quioto Paulo Canaveira Acção de Formação A Floresta Nacional: Mitos e Realidades CENJOR, 26 de Maio de 2006 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no Papel

Leia mais

XII ENCOB - WWF FNCBH

XII ENCOB - WWF FNCBH Bases Conceituais Wagner Soares Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Centro de Ciência do Sistema Terrestre XII ENCOB - WWF FNCBH Fortaleza 11/2010 INTRODUÇÃO Mudança Climática Global Mudanças no

Leia mais

Visão do Setor Industrial Brasileiro sobre o Acordo de Paris

Visão do Setor Industrial Brasileiro sobre o Acordo de Paris Visão do Setor Industrial Brasileiro sobre o Acordo de Paris Shelley de Souza Carneiro Gerente Executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade Confederação Nacional da Indústria - CNI Sumário O que é a CNI?

Leia mais

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS Conferência Nacional de Segurança Hídrica Convention Center, Uberlândia, 14/09/2015 Sergio Margulis A Temperaturas decade of weather médias extremes. máximas e Nature mínimas

Leia mais

Alterações climáticas. Francisco Ferreira

Alterações climáticas. Francisco Ferreira Alterações climáticas Francisco Ferreira RADIAÇÃO SOLAR, 343 W/m2 RADIAÇÃO INFRA- VERMELHA, 240 W/m2 SOL PARTE DA RADIAÇÃO SOLAR É REFLECTIDA PELA SUPERFÍCIE DA TERRA E ATMOSFERA, 103 W/m2 Duplicando CO2

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

Versão preliminar. Decisão -/CP.15. A Conferência das Partes, Toma nota do Acordo de Copenhague de 18 de dezembro de 2009.

Versão preliminar. Decisão -/CP.15. A Conferência das Partes, Toma nota do Acordo de Copenhague de 18 de dezembro de 2009. Versão preliminar Decisão -/CP.15 A Conferência das Partes, Toma nota do Acordo de Copenhague de 18 de dezembro de 2009. Acordo de Copenhague Os Chefes de Estado, Chefes de Governo, Ministros e demais

Leia mais

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Dr Marcos Siqueira Neto Lab. Biogeoquímica Ambiental Presidente Prudente, 29 de março de 2017 Produtores e consumidores Autotróficos Luz 6 CO

Leia mais

FIESP São Paulo, 2 de junho de 2014

FIESP São Paulo, 2 de junho de 2014 FIESP São Paulo, 2 de junho de 2014 O futuro acordo global sobre o combate e a adaptação à mudança do clima Luiz Gylvan Meira Filho Pesquisador Visitante, Instituto de Estudos Avançados, USP Pesquisador

Leia mais

Física. Efeito Estufa

Física. Efeito Estufa Física 1 O é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser reflejda de novo para

Leia mais

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve PANCD - Jornadas técnicas Desertificação e Litoral 21 Outubro 2010 Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve Cristina Veiga-Pires Faculdade de Ciências e Tecnologia - UALG Alterações Climáticas e

Leia mais

Mudanças climáticas e produção de hortaliças: projeções, impactos, estratégias adaptativas e mitigadoras

Mudanças climáticas e produção de hortaliças: projeções, impactos, estratégias adaptativas e mitigadoras Mudanças climáticas e produção de hortaliças: projeções, impactos, estratégias adaptativas e mitigadoras Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono

Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono Papel dos Sumidouros na Economia do Carbono Paulo Canaveira Ciclo de Conferências Direito ao Assunto As Alterações Climáticas e a Economia do Carbono CCB, 16 de Fevereiro de 2006 CELPA, Associação da Indústria

Leia mais

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE Jose A. Marengo CPTEC/INPE marengo@cptec.inpe.br www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas IPCC WG 1 IPCC WG

Leia mais

PANORAMA SOBRE A PECUÁRIA BRASILEIRA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PANORAMA SOBRE A PECUÁRIA BRASILEIRA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PANORAMA SOBRE A PECUÁRIA BRASILEIRA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL QUAL É O PROBLEMA COM A PECUÁRIA? A produção pecuária no Brasil tem um papel fundamental quando se trata de atender

Leia mais

O Caminho da Sustentabilidade

O Caminho da Sustentabilidade SEMINÁRIO OPÇÕES ESTRATÉGICAS NA CADEIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS Fundação Getúlio Vargas / Instituto Brasileiro de Economia BIOCOMBUSTÍVEIS: O Caminho da Sustentabilidade F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A

Leia mais

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa Ecologia de Populações e Comunidades Profa. Isabel Belloni Schmidt Dept. Ecologia UnB isabels@unb.br Módulo 3: Ecologia Aplicada Mudanças Climáticas Globais Efeito estufa (analogia) Histórico do estudo

Leia mais

Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017

Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017 Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017 Lidando com a Mudança Climática Aviação e o Meio Ambiente Representa 2% das emissões totais de GEE A Aviação Internacional

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física Disciplina: Física da Poluição do Ar

Universidade de São Paulo Instituto de Física Disciplina: Física da Poluição do Ar Universidade de São Paulo Instituto de Física Disciplina: Física da Poluição do Ar Efeito Estufa e Clima Grupo 2 - Integrantes: James Rubens Caio Professor: Henrique Valdir de Melo Jorge Zhouren BarbosaZhu

Leia mais

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário MEC, 4º ano, 2º sem, 2007-08 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 3ª aula Maria do Rosário Partidário Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares,

Leia mais

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA O que é a Camada de Ozônio? A camada de Ozônio É uma camada formada pelo composto O 3 (gás s ozônio) na partes altas da atmosfera. Após s sua formação

Leia mais

Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade.

Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade. INCLINE workshop interdisciplinaridade FEA-USP - 10 de Março de 2015 Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade. Natália G. R. Mello, PROCAM-USP

Leia mais

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 Alterações Climáticas: Mito ou Realidade? O assunto das alterações climáticas tem sido amplamente discutido em termos políticos,

Leia mais

PARECER Nº, DE Relator: Senador JORGE VIANA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE Relator: Senador JORGE VIANA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 428, de 2015, do Senador Valdir Raupp,

Leia mais

Matriz Elétrica Brasileira e

Matriz Elétrica Brasileira e Matriz Elétrica Brasileira e as REI s 3 0 Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016 Jeferson Borghetti

Leia mais

Umdianavidadabiosfera. OS PRÓXIMOS 100 ANOS Jonathan Weines

Umdianavidadabiosfera. OS PRÓXIMOS 100 ANOS Jonathan Weines Umdianavidadabiosfera 1 OS PRÓXIMOS 100 ANOS Jonathan Weines Março a Março 2 OS PRÓXIMOS 100 ANOS Jonathan Weines Curva de Keeling 30 anos 3 OS PRÓXIMOS 100 ANOS Jonathan Weines Depois de ter organizado

Leia mais

O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades e desafios

O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades e desafios CÓDIGO FLORESTAL E O ALCANCE DO DESMATAMENTO ILEGAL ZERO Brasília, 29 e 30 de março 2016 ANDI & Conservação Internacional Brasil O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS O Clima está MUDANDO O que isto significa para VOCÊ? Qual a diferença entre tempo e clima? Tempo se refere à chuva, à temperatura,

Leia mais

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz,

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz, 6 Conclusão A Matriz Energética possibilita aos planejadores de políticas energéticas contarem com uma ferramenta para simular trajetórias variadas da evolução da demanda e da oferta de energia no Estado,

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Problemas Ambientais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Problemas Ambientais Problemas Ambientais Problemas Ambientais 1. A emissão de CO2 na atmosfera é uma das principais causas do aquecimento global. O mapa a seguir apresenta as emissões de dióxido de carbono per capita em alguns

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE PESQUISA EDITAL 01/2008 O DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS

Leia mais

ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. André Lyra

ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. André Lyra ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS André Lyra Introdução Alterações no meio ambiente global em virtude do aumento da concentração atmosférica de CO 2. - No

Leia mais

GEOGRAFIA. 2.2 As Características Climáticas do Território Brasileiro 2.3 As Questões Ambientais Contemporâneas

GEOGRAFIA. 2.2 As Características Climáticas do Território Brasileiro 2.3 As Questões Ambientais Contemporâneas GEOGRAFIA 2.2 As Características Climáticas do Território Brasileiro 2.3 As Questões Ambientais Contemporâneas A relação entre clima e extensão territorial Tipos e características dos climas brasileiros:

Leia mais

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA As cidades cobrem menos de 1% da superfície terrestre, mas são desproporcionalmente responsáveis pelas alterações climáticas: actualmente, 50% da população mundial vive em cidades, consome 75% da energia

Leia mais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Painel 3: Relacionando inventários nacionais de emissões à contabilidade econômica Inventário de emissões e remoções de GEE do Brasil

Leia mais

O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura

O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura Ciclo de Conferencias - 2014 - Biodiversidade e Mudanças Climáticas - FAPESP O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura São Paulo, 22 de maio de 2014 Eduardo Delgado Assad Pesquisador da

Leia mais

Análise do impacto do

Análise do impacto do Análise do impacto do Mecanismo Desenvolvimento Limpo no Setor Químico Brasileiro Claudia Freitas*, Maria Lúcia P Silva Programa de Pós-graduação, Centro Paula Souza, São Paulo, SP, Brasil Escola Politécnica,

Leia mais

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas).

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). TEMPO CLIMA - Tempo: estado instantâneo da atmosfera num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). - Clima de um determinado local ou região é definido pela descrição

Leia mais

Emissões de gases com efeito de estufa pela agricultura

Emissões de gases com efeito de estufa pela agricultura Emissões de gases com efeito de estufa pela agricultura I - Caracterização geral Descrição: Avaliação das emissões nacionais de gases com origem na agricultura que contribuem para o efeito de estufa, agregadas

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 https://www.youtube.com/watch?v=oj6z04vjdco Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es

Leia mais

Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Miguel Marques Gontijo Neto Eng.Agr., M.Sc., D.S., Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo Luiz Adriano Maia Cordeiro Eng.Agr., M.Sc., D.S., Pesquisador,

Leia mais

Iniciativa Global para o. Metano

Iniciativa Global para o. Metano Iniciativa Global para o Aproveitando o Sucesso da Parceria Metano para Mercados (M2M) Chris Godlove U.S. Environmental Protection Agency Landfill Methane Outreach Program Metano Visão Geral Panorama do

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, sobre o Projeto de Decreto Legislativo nº 19, de 2016 (PDC nº 428, de 2016, na origem), que aprova o texto do Acordo de Paris sob

Leia mais

Financiamento de Projetos e Responsabilidade Socioambiental 20/10/2017

Financiamento de Projetos e Responsabilidade Socioambiental 20/10/2017 Financiamento de Projetos e Responsabilidade Socioambiental 20/10/2017 Legislação Constituição Federal Meio Ambiente - art. 225, 3º Ordem Econômica e Financeira art. 170, VI Política Nacional de Meio Ambiente

Leia mais

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE Telma Manjta MICOA Conteúdo da Apresentação Enquadramento da mitigação dos GEE em Moçambique Prioridades de Mitigação identificadas na ENAMMC Emissões GEE em Moçambique Oportunidades

Leia mais

TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa

TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa Plinio Carlos Alvalá, Turíbio Gomes Soares Neto, Ana Paula Dutra Aguiar, Jean Pierre H. Ometto Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Emissão de gases

Leia mais

Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento

Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento Desafios e Futuro A Sustentabilidade é o futuro da indústria A busca pela Eficiência Energética e Os esforços para redução dos

Leia mais

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. CICLO do FÓSFORO CICLO SEDIMENTAR APATITA Ca 3 (PO 4 ) 2 erosão de rochas fosfatadas CICLO RÁPIDO CICLO LENTO PICO DO FÓSFORO

Leia mais

Mudanças climáticas e as consequências na agricultura brasileira. Davi Gabriel Lopes, Dr.

Mudanças climáticas e as consequências na agricultura brasileira. Davi Gabriel Lopes, Dr. Mudanças climáticas e as consequências na agricultura brasileira Davi Gabriel Lopes, Dr. São Paulo/SP Outubro/2017 Introdução à mudança climática Tempo Clima O que está acontecendo na atmosfera em determinado

Leia mais

CAPÍTULO 2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS

CAPÍTULO 2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS 27 CAPÍTULO 2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2.1 Uma Visão Geral do Problema As alterações climáticas são um fenômeno natural que, normalmente, fazem parte de ciclos que levam milhares de anos para se completarem,

Leia mais

Seminário Internacional sobre Sustentabilidade Tema: Água Desafios e Tendências Brasília, 6 de outubro de 2017

Seminário Internacional sobre Sustentabilidade Tema: Água Desafios e Tendências Brasília, 6 de outubro de 2017 Seminário Internacional sobre Sustentabilidade Tema: Água Desafios e Tendências Brasília, 6 de outubro de 2017 Oscar de Moraes Cordeiro Netto cordeiro@unb.br Um mundo sem água? Infinidade de usos e funções

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

Aula 1. 3º)A biodiversidade inclui componentes físicos do ambiente como minerais, agua ar? Justifique

Aula 1. 3º)A biodiversidade inclui componentes físicos do ambiente como minerais, agua ar? Justifique Aula 1 1º) Conceitue meio ambiente É tudo que tem a ver com o ser ou com um grupo de seres vivos. É o conjunto de fatores, sociais e culturais que envolvem um individuo e com os quais ele interage. 2º)

Leia mais