POLÍTICAS PARA AS FLORESTAS PLANTADAS. João Antônio Fagundes Salomão
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- Micaela Cruz Rijo
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1 POLÍTICAS PARA AS FLORESTAS PLANTADAS João Antônio Fagundes Salomão
2 Indicadores da indústria de base florestal Contribuição ao PIB R$ 69,1 bilhões (1,2% do PIB nacional e 6% do PIB industrial) Arrecadação de tributos R$ 11,3 bilhões (0,9% de toda a arrecadação do país) Balança comercial US$ 8,5 bilhões em 2015 (11% do agronegócio) Empregos gerados 540 mil empregos diretos Estoque de carbono 1,7 bilhão t CO 2
3 Setor composto por 5 cadeias principais Madeira de plantio Indústria florestal Produtos Eucalipto Pinus Acácia Teca Paricá Araucária 7,7 a 9,3 Mi ha Mogno africano Cedro australiano Celulose integrada Celulose de mercado Produtos de madeira Biorredutor 8% 23% 30% 13% Papel Embalagens Tissue Imprensa Outros BHKP UBHKP UBSKP Pasta mecânica MDF MDP HDF Piso laminado Madeira serrada Compensado Ferro-gusa e outros 10,4 Mi t papel 17,4 Mi t celulose 7,5 Mi m 3 painéis Outras Bioenergia e outros 26% Energia térmica Energia elétrica Resina e outros
4 Área com florestas plantadas no Brasil (em 1000 ha) IBGE (2014) Estado Eucalipto Pinus Outras Total MG PR RS SC SP Outros Total Ibá (2014) Estado Eucalipt o Pinus Outras Total MG SP PR MS BA Outros Total Diferença IBGE/Ibá
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8 Produtividade e rotação no Brasil x outros países
9 Lei N o , de 2012 Código Florestal. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera e revoga Leis sobre a matéria Art a atividade de silvicultura, quando realizada em área apta ao uso alternativo do solo, é equiparada à atividade agrícola, nos termos da Lei n o 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola.
10 Política Agrícola para Florestas Plantadas Decreto N o 8.375, de 11 de dezembro de 2014 Dupla função das florestas plantadas Econômica Ambiental Produção de bens e serviços florestais Mitigação dos efeitos das mudanças climáticas
11 Política Agrícola para Florestas Plantadas Decreto N o 8.375, de 11 de dezembro de 2014 Florestas plantadas são florestas compostas predominantemente por árvores de semeadura ou plantio, cultivadas com fins comerciais; Não se aplica a Áreas de Preservação Permanente, de uso restrito e de Reserva Legal.
12 Política Agrícola para Florestas Plantadas Decreto N o 8.375, de 11 de dezembro de 2014 A política será executada utilizando-se dos instrumentos e ações previstos na Lei de Política Agrícola (Lei 8.171, de 17/01/1991); MAPA elaborará o Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDF); MAPA será o coordenador da política para FP.
13 Crédito para custeio Políticas existentes Limite de R$ 3,0 milhões/beneficiário/ano (R$ 1,5 Mi para Pronamp) Taxa de juros de 8,75% a.a. (7,75% a.a. para Pronamp) Prazo: 2 anos Custeio associado ao Programa ABC: Mais 35% do valor financiado, quando destinado a florestas comerciais
14 Crédito para investimentos Políticas existentes Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC ) Finalidade do crédito: ABC Integração sistemas ilpf (LP, LF, PF) e agroflorestais ABC Florestas implant, manutenç e manejo de florestas comerciais (incl. uso industrial e carvão vegetal) ABC Ambiental reserva legal, APP, recup. áreas degradadas e manejo florestal sustentável
15 Crédito para investimentos Políticas existentes Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC ) Limites: Produtores até 15 módulos fiscais = R$ 3 milhões Produtores > 15 módulos fiscais = R$ 5 milhões Taxa de juros: 8,5% a.a. (8,0% para produtores do PRONAMP) Prazos: Para viveiros florestais até 5 anos (com carência de até 2 anos) Integração lavoura-pecuária-floresta até 12 anos (3 de carência) Florestas para carvão vegetal até 12 anos (até 8 de carência, sem ultrapassar 6 meses do 1º corte); pode ser estendido até 15 anos APP e reserva legal até 15 anos (carência até 12 meses) Florestas de dendezeiro até 12 anos, com 6 de carência Demais finalidades até 10 anos, com até 5 anos de carência
16 Aplicações do Programa ABC Políticas existentes Em R$ milhões Outras; Outras; 597 FP; 471 SPD; 503 ilpf; 189 RPD; 935 FP; 416 SPD; ilpf; 248 RPD; Outras; 8 FP; 123 SPD; 649 ilpf; 104 RPD; / / /2016
17 Crédito para investimentos Políticas existentes Outras linhas de investimento Pronamp Pronaf Fundos constitucionais Finem BNDES FNE Verde FCO Pronatureza FNO Biodiversidade FNO Amazônia Sustentável
18 Crédito para comercialização Políticas existentes Nota Promissória Rural (NPR) e Duplicata Rural (DR) As operações de desconto de NPR e DR permitem ao setor de processamento de matérias-primas agropecuárias levantar recursos de crédito rural para efetuar o pagamento das compras feitas aos produtores. Limite de R$ 40 milhões, com prazo de pagamento de até 120 dias.
19 Aplicações em crédito para florestas Políticas existentes Inclui aplicações em florestamento e reflorestamento; e madeira
20 Título privado para financiamento florestal Proposta em estudo Títulos disponíveis não atendem plenamente às características de longo prazo, segurança jurídica e garantias exigidas pelo setor florestal; Características: liberação parcelada do crédito; transferência por endosso; pactuação de juros sobre a dívida, capitalizados ou não; variação cambial; pactuação de obrigações a serem cumpridas pelo credor; vinculação de garantias reais ou fidejussórias; venda do título para qualquer credor, mesmo que não seja instituição financeira.
21 Gestão de risco rural Políticas existentes Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural 60% de subvenção ao prêmio Limite de R$ 32 mil/produtor/ano Em apólices
22 Política Nacional sobre Mudança do Clima Lei No , de 29 de dezembro de 2009 Art. 4 o A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC visará: VII - à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas; Art. 12 Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% e 38,9% suas emissões projetadas até 2020.
23 Decreto N o 7.390, de 9/12/2010 Regulamenta a PNMC Art. 6 o Para alcançar o compromisso nacional voluntário de que trata o art. 12 da Lei N o /2009, serão implementadas ações que almejem reduzir entre milhões de tonco 2 eq e milhões de tonco 2 eq do total das emissões estimadas no art. 5o. 1 o Para cumprimento do disposto no caput, serão inicialmente consideradas as seguintes ações contidas nos planos referidos no art. 3o deste Decreto:... V - ampliação do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta em 4 milhões de hectares;...; VIII - expansão do plantio de florestas em 3 milhões de hectares;...; e X - incremento da utilização na siderurgia do carvão vegetal originário de florestas plantadas e melhoria na eficiência do processo de carbonização.
24 PARIS CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA indc/2015 Lei /2009 Redução dos GEE 37% até 2025 (45% até 2030) de 36,1% a 38,9% até 2020 Metas até 2030 Aumentar a participação de bioenergia na matriz energética para aproximadamente 18%, expandindo o consumo de biocombustíveis, aumentando a oferta de etanol, aumento da parcela de biocombustíveis avançados (2a geração); aumentando a parcela de biodiesel na mistura do diesel; Setor florestal e uso da terra: Fazer cumprir o Código Florestal; reduzir para 0 o desmatamento ilegal na Amazônia; restaurar e reflorestar 12 milhões hectares; ampliar o manejo sustentável de florestas nativas (por georeferenciamento e rastreabilidade); Alcançar a participação estimada de 45% de energias renováveis na matriz energética: Expandir de 28% a 33% o uso de fontes renováveis, além da hídrica, na matriz; expandir para 23% o uso de energia não fóssil (eólica, biomassa, solar, não hídrica); alcançar 10% de ganhos de eficiência do setor elétrico; Fortalecer o Plano ABC: Recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; incremento de 5 milhões hectares de sistemas ilpf
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26 Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas Gargalos / ações Licenciamento ambiental Infraestrutura e logística Aquisição de terras por estrangeiros Mão-de-obra (treinamento, terceirização...)
27 Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas Sistema tributário Mais gargalos / ações Defesa vegetal (registro de agroquímicos, ARP clones,...) Fomento (assistência técnica, extensão rural, capacitação técnicos, unidades demonstração...) Diversificação de usos (energia de biomassa florestal, produtos não madeireiros e outros...) Negociações internacionais: acesso a mercados, mercado de carbono, certificações...
28 Obrigado! João Antônio Fagundes Salomão
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