Of. nº 215/16- ADPF Brasília, 28 de novembro de 2016.

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1 Of. nº 215/16- ADPF Brasília, 28 de novembro de A Sua Excelência o Senhor Deputado RODRIGO MAIA Presidente da Câmara dos Deputados Brasília/DF Assunto: PL 4850/2016 NOTA TÉCNICA DA ADPF Senhor Presidente, Cumprimentando-o cordialmente, encaminho a Vossa Excelência NOTA TÉCNICA ADPF n. 008/2016, referente ao PL 4850/2016, através do qual os Delegados de Polícia Federal apresentam suas contribuições para o aperfeiçoamento do Substitutivo aprovado pela Comissão Especial desta Casa. Aproveito a ocasião para renovar as manifestações de apreço e consideração. Respeitosamente, Carlos Eduardo Miguel Sobral Presidente da ADPF ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL SHIS QI 07 - Conjunto 06 - Casa 02 - Lago Sul - Brasília/DF CEP Fone: Fax: adpf@adpf.org.br

2 NOTA TÉCNICA ADPF n. 008/2016 Ref. Proc. nº 5236/2013 Proposição: PL 4850/2016 Ementa: Estabelece medidas contra a corrupção e demais crimes contra o patrimônio público e combate o enriquecimento ilícito de agentes públicos. Autoria: Antonio Carlos Mendes Thame - PV/SP, Diego Garcia - PHS/PR, Fernando Francischini - SD/PR, João Campos - PRB/GO e outros Relator: Deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) Senhores Deputados, Em que pese a reconhecida boa intenção dos membros do Ministério Público que foram os autores intelectuais do Projeto de Lei nº 4.850/2016, conhecido por PL das 10 medidas contra a corrupção ou Pacote Anticorrupção, o texto aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados ainda não reúne condições de ser submetido à apreciação do Plenário desta Casa de Leis uma vez que traz, em seu bojo, modificações profundas em diversas partes do sistema de fiscalização, prevenção e repressão a ilícitos que foram pouco, ou melhor, nada discutidas com a sociedade civil e os segmentos especializados. Além disso, tais medidas são de eficácia discutida e podem causar real prejuízo ao enfrentamento à corrupção, conforme veremos a seguir: 1- Comissões de Recebimento de Relatos A pretexto de inserir no ordenamento jurídico um sistema de benefícios legais e financeiros à testemunha desinteressada que colabora com a promoção da Justiça (Whistleblower ou reportante do bem ), o Projeto de Lei em análise prevê a criação de uma nova estrutura organizacional na administração pública brasileira a Comissão Permanente de Relatos.

3 Inicialmente, cumpre registrar que essa nova estrutura nunca foi debatida e sequer é conhecida pela quase totalidade dos operadores do Direito, pela sociedade civil e pelos integrantes do serviço público envolvidos no tema. Uma perfunctória leitura dos artigos 10 a 24 do Substitutivo do Projeto de Lei nº 4.850/2016 nos leva a concluir que o Projeto de Lei cria uma nova POLÍCIA SECRETA a fazer inveja aos piores regimes totalitários. Com poderes judiciais e sem qualquer mecanismo de controle externo e social, as Comissões de Relato poderão realizar investigações secretas, arquivar os procedimentos, manter o reportante sob controle e sigilo, escolher as notícias que poderão investigar e, pior, afastar e aplicar punições a servidores públicos sem qualquer mecanismo de defesa. Não é necessário muito esforço para concluir que os poderes atribuídos a essas Comissões extrapolam, e muito, os limites impostos pelo Estado Democrático de Direito e ferem de morte vários princípios constitucionais. Desta forma, em que pese reconhecer a validade da proposta no tocante à proteção legal e apoio financeiro à testemunha desinteressada, nosso sistema legal e constitucional não comporta essa nova POLÍCIA SECRETA denominada Comissão Permanente de Relato, devendo ser excluída do atual projeto toda e qualquer menção a esse futuro e certo instrumento de perseguição e abusos, visando a adequação do PL aos ditames constitucionais e por ser medida de bom senso. Caso seja deliberado pela manutenção no texto deste instrumento de perseguição, recomendamos que mecanismos de controle externo sejam implantados, dentre eles a imediata comunicação de fatos que configuram CRIMES à autoridade de polícia judiciária para a investigação isenta e imparcial dos fatos por meio do competente inquérito policial.

4 Em razão destes fatos, segue a proposta de emenda: Art. - Quando os fatos relatados à Comissão configurarem infração penal, a Comissão fará imediata comunicação à Autoridade de Polícia Judiciária competente para instauração de inquérito policial. 2- Proteção funcional dos membros das Instituições de Estado responsáveis pelas atividades de Fiscalização, Controle e Investigação Criminal O Projeto de Lei também erra ao não prever a proteção funcional das autoridades de Estado responsáveis pela aplicação da Lei e, portanto, pelo efetivo combate à corrupção. De nada (ou muito pouco) adiantam boas Leis se as instituições de Estado não possuem condições reais de manusear os instrumentos normativos sem riscos de perseguições e retaliações. Assim, nenhum PACOTE ANTICORRUPÇÃO terá o efeito esperado pela sociedade sem que as autoridades e servidores das Instituições de Estado possuam as prerrogativas funcionais para bem aplicar a Lei. comento o seguinte artigo. Desta forma, recomendamos firmemente que seja inserido no PL em Proposta de Emenda: Art. - Ao Delegado de Polícia, na qualidade de Autoridade de Polícia Judiciária, são garantidas as mesmas garantias funcionais atribuídas ao membro do Ministério Público que atua em investigações criminais.

5 Parágrafo único: Aplica-se o disposto no caput aos integrantes dos órgãos de fiscalização e controle quando em exercício nas respectivas atividades-fim Além disso, é fundamental que essa Casa manifeste seu apoio integral e irrestrito à aprovação das seguintes mudanças constitucionais que irão garantir o pleno e permanente funcionamento das Instituições de Estado que atuam no enfrentamento à Corrupção: PEC 412/2009 Polícia Federal - Garante à Polícia Federal a existência de uma Lei Orgânica que irá dotá-la de sua autonomia funcional e administrativa. A Proposta se encontra na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aguardando deliberação desde o ano de PEC 82/ AGU Garante à Advocacia-Geral da União a autonomia administrativa e funcional para a melhor execução das suas atividades de Estado. A Proposta aguarda deliberação do Plenário da Câmara desde Março de PEC 45/ CGU - Prevê a criação de um sistema permanente de Controle Interno em todos os Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Município. A Proposta aguarda deliberação pelo Plenário do Senado Federal desde Abril de Fundo Nacional de Combate à Corrupção O Fundo Nacional de Combate à Corrupção previsto no primeiro Relatório apresentado pelo Deputado Onix Lorenzoni na Comissão Especial, defendido por diversos especialistas que participaram das audiências públicas realizadas pela Comissão, foi excluído no texto do Substitutivo aprovado na Comissão Especial diante da argumentação de vício de iniciativa da proposta. Preliminarmente, cumpre registrar que diversos Fundos hoje em funcionamento foram frutos de Projetos de Lei de inciativa parlamentar, v.b. os

6 fundos relativos à proteção da infância e juventude previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA lei de iniciativa parlamentar). Além disso, não são poucas as passagens em que o presente Projeto de Lei inova na organização administrativo dos Poderes e, em nenhum momento, foi aventado o vício de iniciativa em tais proposições. Desta forma, considerando a extrema conveniência e oportunidade da criação do Fundo Nacional de Combate à Corrupção e a possibilidade técnica de sua previsão em projetos de lei de iniciativa parlamentar, conforme inúmeros casos existentes, solicitamos que o Plenário restitua o texto original do Relatório, a seguir: DO FUNDO NACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO Art. - Fica instituído o Fundo Nacional de Combate à Corrupção FNCC, de natureza contábil, com a finalidade de apoiar ações dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Combate à Corrupção (SNCC), no combate à corrupção no país. Parágrafo único. A administração do Fundo ficará a cargo do Ministério da Justiça, sob supervisão do Conselho Diretivo da ENCCLA. Art. - Constituem receitas do Fundo de que trata este Capítulo: I 20% (vinte por cento) da receita anual a título de multa pela prática do crime de corrupção ativa ou passiva e lavagem de dinheiro; II doações; III outras que lhe vierem a ser destinadas por meio da lei orçamentária. Art. - Os recursos de que trata esta lei serão destinados a: I aquisição e manutenção de máquinas e equipamentos utilizados pela Polícia Federal no combate à corrupção;

7 II execução de obras destinadas a construção de delegacias e de outras instalações de instituições ligadas à ENCCLA; III formação e capacitação de recursos humanos especializados em ações de combate à corrupção; IV manutenção de ações de combate à corrupção. Art. - O plano de aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Combate à Corrupção deverá ser aprovado pelo Conselho Diretivo da ENCCLA. DA ESTRATÉGIA NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO E À LAVAGEM DE ATIVOS Art. - A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos (ENCCLA) constitui entidade multiparticipativa no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, e poderá estar a sob organização, funcionamento e coordenação política do Ministério da Justiça. 4- Diversas incorreções e imprecisões no texto Além dos problemas acima apontados, o texto do Projeto de Lei apresenta incorreções e imprecisões que necessitam ser corrigidas para não atrapalhar a boa aplicação da Lei. Seguem as demais propostas dos Delegados da Polícia Federal para aperfeiçoar o texto em análise: 4.1 Alteração da redação dos Artigos 1º e 2º para incluir as investigações criminais na prestação de contas dos Tribunais e do Ministério

8 Público para evitar investigações sem controle e manuseadas para fins de perseguição política. 4.2 Alteração nos incisos V, XI e XII do Artigo 14 para substituição dos verbos determinar e decidir por representar, adequando as atribuições da Comissões de Recebimento de Relatos ao devido processo legal e aos demais princípios constitucionais. 4.3 Exclusão do 1º do Artigo 19 para evitar a criação de uma Supracomissão de Recebimento de Relatos no Ministério Público, inconstitucional por interferir na separação de Poderes e indesejável sob o ponto de vista da preservação da Democracia, diante da concentração de poderes em algumas unidades administrativas, sem o devido controle judicial Alteração do 1º do Artigo 20 para prever que o reportante também poderá requerer medidas de proteção à Autoridade Policial. Art. 20 1º Nas hipóteses do caput, o reportante poderá requerer medidas de proteção e incentivo à Comissão de Recebimento de Relatos, à Autoridade Policial ou ao Ministério Público Alterar o inciso I do Artigo 37 e o caput do Artigo 42 para substituir o verbo determinar por representar adequando o texto aos ditames constitucionais aplicáveis à espécie. 4.6 Alterar o Artigo 39 para substituir o verbo aplicar por sugerir, tendo em vista não ser desejável e tampouco constitucional dar poder de polícia ou poder jurisdicional às Comissões de Recebimento de Relatos. 4.7 Alterar o Artigo 43 para substituir o verbo determinar por indicar pelos mesmos motivos acima apontados.

9 4.8 Alterar o 1º do Artigo 44 para incluir a expressão autoridade policial. Art. 44 1º. Considera-se mantido e inviolado o sigilo transferido à autoridade policial, fiscalizadora ou correicional que receber a comunicação do relato, ficando o reportante isento de responsabilidade civil e penal 4.9 Incluir no Capítulo III que trata das medidas de proteção ao reportante o artigo prevendo que todas as medidas de proteção prevista no PL se aplicam às testemunhas desinteressadas (reportante do bem) que fizerem seus relatos à Autoridade Policial. Art. Aplica-se as medidas de proteção previstas nesta Lei, no que couber, ao reportante cujo relato seja apresentado à Autoridade Policial da Polícia Judiciária 4.10 Alterar o Artigo 93 do Substitutivo que altera o Artigo 16 da Lei 8.137/1990 para trocar o termo fiscal por policial visando a correção do erro material uma vez que a apuração de crimes de qualquer natureza não compete às autoridades administrativas, incluídas as fiscais, conforme expressa previsão constitucional (proposta de emenda em anexo) Alterar o Artigo 102 do Substitutivo que cria o Artigo 23-A na Lei 12850/2013 (Lei das Organizações Criminosas) para incluir o termo policial na expressão autoridade competente de modo que não haja margem de dúvidas de que compete à Autoridade Policial apurar os crimes praticados por organizações criminosas, conforme previsão constitucional, evitando nulidades e impunidade (proposta de emenda em anexo) Incluir um Artigo nas disposições finais ressaltando que a expressão Autoridade Policial, várias vezes citadas no Projeto de Lei, se refere à atividade

10 de investigação criminal, típica e exclusiva de Estado, realizada privativamente pelo Delegado de Polícia, com exceção dos crimes militares (proposta de emenda em anexo). Carlos Eduardo Miguel Sobral Presidente da ADPF

11 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Acrescente-se o Artigo (onde couber) ao Projeto com a seguinte redação: Art. - Quando os fatos relatados à Comissão configurarem infração penal, a Comissão fará imediata comunicação à Autoridade de Polícia Judiciária competente para instauração de inquérito policial. JUSTIFICAÇÃO A pretexto de inserir no ordenamento jurídico um sistema de benefícios legais e financeiros à testemunha desinteressada que colabora com a promoção da Justiça (Whistleblower ou reportante do bem ), o Projeto de Lei em análise prevê a criação de uma nova estrutura organizacional na administração pública brasileira a Comissão Permanente de Relatos. Inicialmente, cumpre registrar que essa nova estrutura nunca foi debatida e sequer é conhecida pela quase totalidade dos operadores do Direito, pela sociedade civil e pelos integrantes do serviço público envolvidos no tema. Uma perfunctória leitura dos artigos 17 a 31 do Substitutivo do Projeto de Lei nº 4.850/2016 nos leva a concluir que o Projeto de Lei cria uma nova POLÍCIA SECRETA a fazer inveja aos piores regimes totalitários. Com poderes judiciais e sem qualquer mecanismo de controle externo e social, as Comissões de Relato poderão realizar investigações secretas, arquivar os procedimentos (Art. 25), manter o reportante sob controle e sigilo (Art. 33), escolher as notícias que poderão investigar (Art. 23, II) e, pior, afastar e aplicar punições a servidores públicos sem qualquer mecanismo de defesa (diversos artigos).

12 2 Não é necessário muito esforço para concluir que os poderes atribuídos a essas Comissões extrapolam, e muito, os limites impostos pelo Estado Democrático de Direito e ferem de morte vários princípios constitucionais. Desta forma, em que pese reconhecer a validade da proposta no tocante à proteção legal e apoio financeiro à testemunha desinteressada, nosso sistema legal e constitucional não comporta essa nova POLÍCIA SECRETA denominada Comissão Permanente de Relato, devendo ser excluída do atual projeto toda e qualquer menção a esse futuro e certo instrumento de perseguição e abusos, visando a adequação do PL aos ditames constitucionais e por ser medida de bom senso. Caso seja deliberado pela manutenção no texto deste instrumento de perseguição, recomendamos que mecanismos de controle externo sejam implantados, dentre eles a imediata comunicação de fatos que configuram CRIMES à autoridade de polícia judiciária para a investigação isenta e imparcial dos fatos por meio do competente inquérito policial. Em razão destes fatos, fazemos a proposta da presente emenda. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

13 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Acrescente-se Art. (onde couber) com a seguinte redação: Art.. Para os fins previstos nesta Lei e nas legislações penais e processuais penais a função de Autoridade Policial é privativa do cargo de Delegado de Polícia Civil ou Federal, conforme o caso, com exceção das normas que regulam os crimes militares.. JUSTIFICAÇÃO A lei /2013 estabelece a competência para investigação policial ao Delegado de Polícia. O mesmo ordenamento, em seu art. 2º, 1º, traz a determinação de que a autoridade policial é o próprio Delegado de Polícia. Portanto, a fim de não permitir maiores ambiguidades, é de crucial importância que o presente projeto de lei traga a determinação de que a autoridade policial é o próprio Delegado de Polícia. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

14 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) redação: Acrescente-se os Artigos (onde couber) ao Projeto com a seguinte DO FUNDO NACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO Art. - Fica instituído o Fundo Nacional de Combate à Corrupção FNCC, de natureza contábil, com a finalidade de apoiar ações dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Combate à Corrupção (SNCC), no combate à corrupção no país. Parágrafo único. A administração do Fundo ficará a cargo do Ministério da Justiça, sob supervisão do Conselho Diretivo da ENCCLA. Art. - Constituem receitas do Fundo de que trata este Capítulo: I 20% (vinte por cento) da receita anual a título de multa pela prática do crime de corrupção ativa ou passiva e lavagem de dinheiro; II doações; III outras que lhe vierem a ser destinadas por meio da lei orçamentária. Art. - Os recursos de que trata esta lei serão destinados a: I aquisição e manutenção de máquinas e equipamentos utilizados pela Polícia Federal no combate à corrupção; II execução de obras destinadas a construção de delegacias e de outras instalações de instituições ligadas à ENCCLA; III formação e capacitação de recursos humanos especializados em ações de combate à corrupção; IV manutenção de ações de combate à corrupção. Art. - O plano de aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Combate à Corrupção deverá ser aprovado pelo Conselho Diretivo da ENCCLA. DA ESTRATÉGIA NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO E À LAVAGEM DE ATIVOS

15 2 Art. - A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos (ENCCLA) constitui entidade multiparticipativa no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, e poderá estar a sob organização, funcionamento e coordenação política do Ministério da Justiça. JUSTIFICAÇÃO O Fundo Nacional de Combate à Corrupção previsto no primeiro Relatório apresentado pelo Deputado Onix Lorenzoni na Comissão Especial, defendido por diversos especialistas que participaram das audiências públicas realizadas pela Comissão, foi excluído no texto do Substitutivo aprovado na Comissão Especial diante da argumentação de vício de iniciativa da proposta. Preliminarmente, cumpre registrar que diversos Fundos hoje em funcionamento foram frutos de Projetos de Lei de inciativa parlamentar, v.b. os fundos relativos à proteção da infância e juventude previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA lei de iniciativa parlamentar). Além disso, não são poucas as passagens em que o presente Projeto de Lei inova na organização administrativo dos Poderes e, em nenhum momento, foi aventado o vício de iniciativa em tais proposições. Desta forma, considerando a extrema conveniência e oportunidade da criação do Fundo Nacional de Combate à Corrupção e a possibilidade técnica de sua previsão em projetos de lei de iniciativa parlamentar, conforme inúmeros casos existentes, solicitamos que o Plenário restitua o texto original do Relatório Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

16 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Dê-se ao Artigo 93a seguinte redação: Art. Art. 93. O art. 16 da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:: Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar o Ministério Público ou a autoridade policial para apuração dos crimes previstos nesta Lei, fornecendo-lhe informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção, podendo requerer a aplicação das disposições do Programa Nacional de Proteção e Incentivo a Relatos de Informações de Interesse Público, desde que atendidos seus pressupostos.... (NR) JUSTIFICAÇÃO Faz-se necessário alterar o Artigo 93 do Substitutivo que altera o Artigo 16 da Lei 8.137/1990 para trocar o termo fiscal por policial visando a correção do erro material uma vez que a apuração de crimes de qualquer natureza não compete às autoridades administrativas, incluídas as fiscais, conforme expressa previsão constitucional Sala da Comissão, de de [Nome do autor da emenda]

17 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Dê-se ao Artigo 102 a seguinte redação: Art A Lei , de 2 de Agosto de 2013, passa a vigor acrescida do seguinte art. 23-A: Art. 23-A. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade policial competente ou ao Ministério Público para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática dos crimes previstos nesta Lei, fornecendo-lhe peças de informação, indícios ou elementos de prova, podendo requerer a aplicação das disposições do Programa Nacional de Proteção e Incentivo a Relatos de Informações de Interesse Público, desde que atendidos seus pressupostos JUSTIFICAÇÃO Faz-se necessário alterar o Artigo 102 do Substitutivo que cria o Artigo 23-A na Lei 12850/2013 (Lei das Organizações Criminosas) para incluir o termo policial na expressão autoridade competente de modo que não haja margem de dúvidas de que compete à Autoridade Policial apurar os crimes praticados por organizações criminosas, conforme previsão constitucional, evitando nulidades e impunidade (proposta de emenda em anexo). Sala da Comissão, de de [Nome do autor da emenda]

18 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Acrescente-se Art. (onde couber) ao Projeto com a seguinte redação: Art. - Ao Delegado de Polícia, na qualidade de Autoridade de Polícia Judiciária, são garantidas as mesmas garantias funcionais atribuídas ao membro do Ministério Público que atua em investigações criminais. Parágrafo único: Aplica-se o disposto no caput aos integrantes dos órgãos de fiscalização e controle quando em exercício nas respectivas atividades-fim JUSTIFICAÇÃO O Projeto de Lei erra ao não prever a proteção funcional das autoridades de Estado responsáveis pela aplicação da Lei e, portanto, pelo efetivo combate à corrupção. De nada (ou muito pouco) adiantam boas Leis se as instituições de Estado não possuem condições reais de manusear os instrumentos normativos sem riscos de perseguições e retaliações. Assim, nenhum PACOTE ANTICORRUPÇÃO terá o efeito esperado pela sociedade sem que as autoridades e servidores das Instituições de Estado possuam as prerrogativas funcionais para bem aplicar a Lei. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

19 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Acrescente-se Artigo no Capítulo que trata das medidas de proteção ao reportante com a seguinte redação: Art. Aplica-se as medidas de proteção previstas nesta Lei, no que couber, ao reportante cujo relato seja apresentado à Autoridade Policial da Polícia Judiciária JUSTIFICAÇÃO Em regra, as notícias de ilícitos são reportadas aos Delegados de Polícia. Seria ilógico prever diversas medidas de proteção ao reportante que apresentasse os fatos a outras autoridades e não conceder a mesma proteção à testemunha reportante que procurasse a Autoridade Policial. Assim, para equacionar a proposta à realidade e permitir maior amplitude à proteção pretendia, apresentamos a presente Emenda. Sala da Comissão, de de [Nome do autor da emenda]

20 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Dê-se ao parágrafo 1º do Art. 20 a seguinte redação: 1º Nas hipóteses do caput, o reportante poderá requerer medidas de proteção e incentivo à Comissão de Recebimento de Relatos, à Autoridade Policial ou ao Ministério Público. JUSTIFICAÇÃO Faz-se necessário prever que o reportante também poderá requerer medidas de proteção à Autoridade Policial, como forma de ampliar a proteção pretendida pelo presente Projeto. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

21 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Suprima-se os Artigos 10 a 24: Art. 10. Incumbe às Comissões de Recebimento de Relatos dos órgãos e entidades receber e processar os relatos de informações de interesse público. Art. 11. As Comissões de Recebimento de Relatos serão instaladas, preferencialmente, na estrutura de unidades de ouvidoria ou correição preexistentes, e serão constituídas por servidores ou empregados públicos estáveis e com formação e experiência profissional em atividades de monitoramento, fiscalização e correição. 1º Os membros das Comissões de Recebimento de Relatos serão investidos em mandato, com duração não inferior a dois anos, cujo termo final não deverá coincidir com o do mandato de outros membros e da autoridade que os nomeou. 2º Aos membros das Comissões de Recebimento de Relatos são asseguradas as mesmas garantias ao reportante estabelecidas neste Título, e as previstas em lei para o representante de entidade sindical. Art. 12. As atividades das Comissões de Recebimento de Relatos são consideradas serviço essencial para o exercício dos direitos de cidadania, da liberdade de expressão, de acesso à informação, e para o cumprimento do dever legal de transparência pública. Art. 13. As Comissões de Recebimento de Relatos deverão ser constituídas de modo a assegurar, entre outros, os seguintes padrões mínimos de serviço: I ampla divulgação da sua existência e dos meios de acesso aos serviços de protocolo de relatos, assegurando-se, inclusive, o acesso digital por meio dos sítios dos órgãos ou entidades na rede mundial de computadores; II registro e processamento dos relatos, assegurandose ao reportante o acesso a informações sobre o encaminhamento do relato e os procedimentos instaurados, e ciência sobre o resultado da apuração, ressalvadas as informações protegidas por sigilo; III recebimento e processamento dos relatos com a preservação da identidade do reportante, quando requerida, ressalvadas as exceções previstas neste Título;

22 2 Programa; IV publicação anual de dados e estatísticas sobre o desempenho do respectivo V canal de comunicação para a solução de dúvidas sobre o Programa e procedimentos para a apresentação de relatos; VI disponibilização de manual sobre o Programa, com informações sobre os requisitos para o recebimento de relatos e os critérios mínimos ou indicativos de relevância estabelecidos pelo órgão ou entidade, com demonstração da forma de apuração; VII permanente identificação dos membros da Comissão de Recebimento de Relatos perante o reportante. Art. 14. São atribuições das Comissões de Recebimento de Relatos, entre outras: no art. 9º; I receber do reportante o relato de informações sobre as ocorrências previstas II analisar a razoabilidade do relato e determinar medidas para a sua apuração ou arquivamento; III adotar as medidas cabíveis para apuração das ocorrências relatadas, requerendo à unidade de fiscalização do órgão ou entidade, no prazo de até trinta dias, contado da data de recebimento do relato, em decisão fundamentada, a instauração do respectivo procedimento fiscalizatório; IV adotar as medidas cabíveis para apuração das ocorrências relatadas, requerendo à unidade correcional do órgão ou entidade, no prazo de trinta dias, contado da data de recebimento do relato, por decisão fndamentada, manifestação sobre a instauração de sindicância ou processo disciplinar se o relato envolver a autoria ou participação de servidor ou empregado público, agente público, agente político ou outro ocupante de função pública em irregularidade ou ilícito; V analisar requerimentos de medidas de proteção, determinando ao órgão ou entidade e, quando necessário, requerendo a outras autoridades, inclusive policiais, que adotem medidas para proteção da integridade física, psicológica e funcional do reportante; VI solicitar a cooperação de outros órgãos ou entidades para os fins previstos neste Título, observadas as medidas para preservação da identidade do reportante; VII analisar requerimentos do reportante para revisão dos percentuais e valores de retribuição fixados pela autoridade fiscalizadora ou correcional; VIII - manter interlocução permanente com o reportante e intermediá-la com outros órgãos ou entidades, quando necessária; IX requerer a revisão ou homologação das decisões referidas nos incisos III e IV deste artigo, e no art. 22, 2º a 4º. X instaurar e processar sindicância para apurar a prática de ato atentatório ao Programa; XI decidir, assegurada a ampla defesa, a sindicância a que se refere o inciso X quanto a atos praticados por pessoas jurídicas de direito privado ou trabalhadores da iniciativa privada,

23 3 ou, relativamente a ato praticados por servidor ou empregado público, quando a pena aplicável seja advertência ou suspensão por até trinta dias; XII determinar as medidas de proteção necessárias à prevenção, cessação ou correção de ato de retaliação; XIII atuar como "amicus curiae" em processo judicial no interesse da aplicação das medidas de proteção e incentivo do Programa. 1º A Comissão de Recebimento de Relatos preservará a identidade do reportante na comunicação de relatos a autoridades fiscalizadoras ou correcionais. 2º Quando direcionadas a outros órgãos ou entidades, a comunicação de que trata o 1º será feita, quando possível, às respectivas Comissões de Recebimento de Relatos. Art. 15. Além de suas atribuições legais, às Comissões de Recebimento de Relatos do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público incumbe revisar, no âmbito de suas atribuições, os atos praticados pelas demais Comissões de Recebimento de Relatos, inclusive em relação à penalidade prevista no art. 55. Parágrafo único. Para os fins previstos neste Título, os órgãos e entidades deverão assegurar o acesso direto das Comissões de Recebimento de Relatos a seus dirigentes ou a quem estes designarem formalmente, e a suas unidades de auditoria e integridade, para a adoção de providências a respeito das informações relatadas. Art. 16. Para o recebimento e processamento de relatos e inclusão do reportante no Programa, os órgãos ou entidades poderão estabelecer critérios mínimos ou indicativos de relevância, que: I serão determinados com base em dados estatísticos e em observação às prioridades do órgão ou entidade, seus recursos humanos e materiais, sua capacidade operacional e os resultados regionais anuais das unidades de fiscalização; II serão utilizados como parâmetro para rejeitar os relatos de ocorrências consideradas de menor expressão para o órgão ou entidade, a fim de priorizar suas atividades e direcioná-las ao esclarecimento de informações de maior importância; III não poderão ser utilizados como justificativa para a não apuração de ocorrências sobre ilícitos que envolvam a autoria ou participação de servidor, empregado ou agente público, agente político ou outro ocupante de função pública. 1º A Comissão poderá rejeitar e determinar o arquivamento de relatos que não apresentem elementos suficientes e razoáveis para seu encaminhamento à autoridade fiscalizadora ou correcional ou que indiquem a intenção do reportante de ofender pessoas ou denegrir instituições. 2º Os relatos arquivados pelas Comissões receberão o tratamento previsto no art. 31 da Lei nº , de 18 de novembro de Art. 17. O relato apresentado pelo reportante à Comissão de Recebimentos de Relatos conterá elementos suficientes que indiquem a ocorrência dos atos ou omissões relatados e a identificação dos envolvidos.

24 4 Parágrafo único. Entende-se por elementos suficientes as informações, indícios e provas considerados confiáveis, verossímeis e potencialmente relevantes para o esclarecimento das ocorrências relatadas. Art. 18. A Comissão de Recebimento de Relatos, em decisão fundamentada: I rejeitará o relato que não atender aos critérios mínimos ou indicativos de relevância ou não contiver elementos suficientes para ser encaminhado à apuração, e determinará seu arquivamento; II ao verificar que o relato atende aos critérios mínimos ou indicativos de relevância e concluir, preliminarmente, de forma razoável, que os elementos apresentados pelo reportante são suficientes e indicam a possível prática das ações ou omissões relatados, recebêlo-á e o encaminhará à autoridade fiscalizadora ou correcional competente para apuração. 1º Entende-se por razoável a conclusão que um observador desinteressado obtém da análise dos fatos informados e que permite constatar, preliminarmente, a possível ocorrência da ação ou omissão relatada. 2º Recebido o relato, as informações relatadas passam a ser consideradas de interesse público e fica assegurado o acesso do reportante às medidas de proteção e incentivo do Programa. reportante. 3º A decisão da Comissão de Recebimento de Relatos deverá ser comunicada ao 4º O arquivamento de relato sem apuração das informações relatadas não impede o exercício regular da atividade fiscalizadora ou correcional do órgão ou entidade. Art. 19. O reportante poderá relatar a ocorrência aos órgãos referidos no art. 15, de acordo com suas atribuições: I quando houver fundado receio do envolvimento de servidor, empregado ou agente público, agente político ou outro ocupante de função pública do órgão ou entidade que inicialmente rejeitar ou receber o relato com as ações ou omissões relatadas; II na ausência de apreciação definitiva, no prazo de até seis meses, dos procedimentos fiscalizatórios ou correcionais instaurados com fundamento em relatos encaminhados pela Comissão de Recebimento de Relatos. 1º O reportante poderá relatar informações diretamente à Comissão de Recebimento de Relatos do Ministério Público ou dos órgãos referidos no art. 22 para requerer a adoção de medidas urgentes a fim de evitar danos pessoais ou ao interesse público, ou para a preservação de provas. Art. 20. Aplicam-se as disposições deste Título ao relato apresentado perante órgãos externos, inclusive de imprensa: I quando existir risco atual ou iminente à saúde pública, ao meio ambiente, ou de grave dano a consumidores; II para evitar dano imediato à integridade física do reportante ou de terceiros.

25 5 1º Nas hipóteses do caput, o reportante poderá requerer medidas de proteção e incentivo à Comissão de Recebimento de Relatos competente ou à do Ministério Público. 2º Os procedimentos fiscalizatórios e correcionais instaurados com fundamento em relatos apresentados nos termos deste Título terão tramitação prioritária nos respectivos órgãos ou entidades. Art. 21. A autoridade fiscalizadora ou correcional se manifestará sobre os requerimentos a que se referem os incisos III e IV do art. 14 e, se for o caso, promoverá a apuração no prazo de até noventa dias, contado da datada que receber a comunicação do relato encaminhado pela Comissão de Recebimento de Relatos, podendo o prazo ser prorrogado uma vez, por igual período, diante de comprovada necessidade. 1º Havendo necessidade e viabilidade e mediante seu consentimento, o reportante poderá ser solicitado a contribuir com a apuração da ocorrência relatada, fornecendo novas informações e auxiliando na coleta de informações ou provas. 2º A autoridade fiscalizadora ou correcional requererá autorização judicial, na forma da lei, se for necessária a obtenção de dados e informações sob sigilo. 3º A Comissão de Recebimento de Relatos terá acesso permanente e direito à manifestação nos procedimentos fiscalizatórios ou correcionais instaurados com fundamento nos relatos que encaminhar. Art. 22. A autoridade fiscalizadora ou correcional comunicará o inteiro teor da decisão sobre o procedimento instaurado com fundamento em relato à Comissão de Recebimento de Relatos, que dará ciência de seus termos ao reportante. 1º Ao reportante não cabe pedido de revisão da decisão da autoridade fiscalizadora ou correcional que apreciar juridicamente os fatos relatados, ficando-lhe assegurado, no entanto, o conhecimento dos seus termos, ressalvados os dados sigilosos. 2º A Comissão de Recebimento de Relatos poderá requerer a homologação ou revisão da decisão da autoridade fiscalizadora ou correcional, no prazo de trinta dias, a contar da data de que dela tomar ciência, indicando razões de fato e de direito e decisões administrativas em casos similares. 3º O requerimento a que se refere o 2º deverá ser apreciado pelo dirigente ou pela unidade de revisão do órgão ou entidade no prazo máximo de noventa dias. 4º A Comissão de Recebimento de Relatos poderá requerer aos órgãos previstos no art. 15 a revisão total ou parcial da decisão da autoridade fiscalizadora ou correcional do órgão ou entidade, no prazo de trinta dias, contado da data que for proferida. 5º As decisões a que se refere este artigo somente serão consideradas definitivas após proferida a decisão de homologação ou revisão. Art. 23. No interesse do esclarecimento das informações relatadas, a autoridade fiscalizadora ou correcional, em decisão fundamentada, poderá determinar que a apuração seja

26 6 conduzida reservadamente pelo prazo de noventa dias, prorrogável uma vez por igual período se houver necessidade, devidamente justificada. 1º Se a complexidade da apuração exigir sua condução reservada por prazo superior a cento e oitenta dias, a autoridade fiscalizadora ou correcional remeterá cópia do inteiro teor do procedimento apuratório aos órgãos previstos no art. 15 e ao Ministério Público. 2º Não havendo a apuração, no prazo de seis meses, do relato encaminhado pela Comissão de Recebimento de Relatos à autoridade fiscalizadora ou correcional, o reportante poderá reapresentá-lo ao órgão competente previsto no art. 15. Art. 24. A divulgação das informações relatadas a terceiros antes da conclusão do respectivo procedimento fiscalizatório ou correcional não assegurará ao reportante a adoção das medidas de proteção do Programa, cabendo à Comissão de Recebimento de Relatos, a seu critério, adotar as que considerar pertinentes. JUSTIFICAÇÃO A pretexto de inserir no ordenamento jurídico um sistema de benefícios legais e financeiros à testemunha desinteressada que colabora com a promoção da Justiça (Whistleblower ou reportante do bem ), o Projeto de Lei em análise prevê a criação de uma nova estrutura organizacional na administração pública brasileira a Comissão Permanente de Relatos. Inicialmente, cumpre registrar que essa nova estrutura nunca foi debatida e sequer é conhecida pela quase totalidade dos operadores do Direito, pela sociedade civil e pelos integrantes do serviço público envolvidos no tema. Uma perfunctória leitura dos artigos 10 a 24 do Substitutivo do Projeto de Lei nº 4.850/2016 nos leva a concluir que o Projeto de Lei cria uma nova POLÍCIA SECRETA a fazer inveja aos piores regimes totalitários. Com poderes judiciais e sem qualquer mecanismo de controle externo e social, as Comissões de Relato poderão realizar investigações secretas, arquivar os procedimentos, manter o reportante sob controle e sigilo, escolher as notícias que poderão investigar e, pior, afastar e aplicar punições a servidores públicos sem qualquer mecanismo de defesa. Não é necessário muito esforço para concluir que os poderes atribuídos a essas Comissões extrapolam, e muito, os limites impostos pelo Estado Democrático de Direito e ferem de morte vários princípios constitucionais.

27 7 Desta forma, em que pese reconhecer a validade da proposta no tocante à proteção legal e apoio financeiro à testemunha desinteressada, nosso sistema legal e constitucional não comporta essa nova POLÍCIA SECRETA denominada Comissão Permanente de Relato, devendo ser excluída do atual projeto toda e qualquer menção a esse futuro e certo instrumento de perseguição e abusos, visando a adequação do PL aos ditames constitucionais e por ser medida de bom senso. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

28 PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4850/2016 EMENDA AO SUBSTITUTIVO Nº (Do Sr. Deputado ) Suprima-se o parágrafo 1º do Art. 19: 1º Nas hipóteses do caput, o reportante poderá requerer medidas de proteção e incentivo à Comissão de Recebimento de Relatos competente ou à do Ministério Público. JUSTIFICAÇÃO A pretexto de inserir no ordenamento jurídico um sistema de benefícios legais e financeiros à testemunha desinteressada que colabora com a promoção da Justiça (Whistleblower ou reportante do bem ), o Projeto de Lei em análise prevê a criação de uma nova estrutura organizacional na administração pública brasileira a Comissão Permanente de Relatos. Inicialmente, cumpre registrar que essa nova estrutura nunca foi debatida e sequer é conhecida pela quase totalidade dos operadores do Direito, pela sociedade civil e pelos integrantes do serviço público envolvidos no tema. Uma perfunctória leitura dos artigos 10 a 24 do Substitutivo do Projeto de Lei nº 4.850/2016 nos leva a concluir que o Projeto de Lei cria uma nova POLÍCIA SECRETA a fazer inveja aos piores regimes totalitários. Com poderes judiciais e sem qualquer mecanismo de controle externo e social, as Comissões de Relato poderão realizar investigações secretas, arquivar os procedimentos, manter o reportante

29 2 sob controle e sigilo, escolher as notícias que poderão investigar e, pior, afastar e aplicar punições a servidores públicos sem qualquer mecanismo de defesa. Não é necessário muito esforço para concluir que os poderes atribuídos a essas Comissões extrapolam, e muito, os limites impostos pelo Estado Democrático de Direito e ferem de morte vários princípios constitucionais. Desta forma, em que pese reconhecer a validade da proposta no tocante à proteção legal e apoio financeiro à testemunha desinteressada, nosso sistema legal e constitucional não comporta essa nova POLÍCIA SECRETA denominada Comissão Permanente de Relato, devendo ser excluída do atual projeto toda e qualquer menção a esse futuro e certo instrumento de perseguição e abusos, visando a adequação do PL aos ditames constitucionais e por ser medida de bom senso. Assim, para evitar a criação de uma Supracomissão de Recebimento de Relatos no Ministério Público, inconstitucional por interferir na separação de Poderes e indesejável sob o ponto de vista da preservação da Democracia, diante da concentração de poderes em algumas unidades administrativas, sem o devido controle judicial, proponho a supressão do 1º do Artigo 19. Sala das Sessões, de de [Nome do autor da emenda]

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