DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE (VERSÃO NÃO CONFIDENCIAL)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE (VERSÃO NÃO CONFIDENCIAL)"

Transcrição

1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE (VERSÃO NÃO CONFIDENCIAL) Considerando as atribuições da Entidade Reguladora da Saúde conferidas pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os objectivos da actividade reguladora da Entidade Reguladora da Saúde estabelecidos no artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os poderes de supervisão da Entidade Reguladora da Saúde estabelecidos no artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Visto o processo registado sob o n.º PMT/028/09; I. DO PROCESSO I.1. Do objecto da presente Deliberação 1. Por deliberação do Conselho Directivo da ERS de 17 de Setembro de 2009, regularmente notificada ao HPP Lusíadas, SA (ora em diante Hospital dos Lusíadas), foi emitida uma instrução a este último estabelecendo o dever de um tal prestador de atender todos os seus utentes de forma não discriminatória, o que implica o atendimento em função da estrita ordem de chegada ou da concreta situação clínica dos utentes, não podendo estabelecer diferentes tempos de espera de acordo com a entidade financiadora;

2 2. Tendo o Conselho Directivo da ERS, ademais deliberado proceder à abertura de um processo de monitorização (registado sobre o número PMT/028/09) para acompanhamento do cabal cumprimento pelo Hospital dos Lusíadas do seu dever de atendimento de todos os seus utentes de forma não discriminatória. 3. Na sequência da emissão da referida deliberação, o Hospital dos Lusíadas, por ofício de 22 de Outubro de 2009, informou a ERS das medidas por si adoptadas no sentido de dar cumprimento à mesma, designadamente: (i) As marcações dos actos e consultas para beneficiários da ADSE serão efectuadas por médico e/ou por especialidade salvaguardando-se o princípio de garantir, por especialidade, os mesmos tempos de espera a todos os clientes/doentes ; (ii) Exigir que no acto da marcação os clientes/doentes indiquem de forma clara e definitiva a entidade pagadora dos actos ; (iii) Sujeitar os clientes/doentes que mais faltam às consultas e actos programados, independentemente da entidade pagadora, à marcação presencial das prestações com o depósito de caução para evitar faltas e ineficiências. 4. Ao referido processo de monitorização que corre termos sob o registo n.º PMT/028/09, e no âmbito do qual é elaborado o presente projecto de deliberação; 5. Têm sido juntas reclamações ou exposições de utentes entretanto trazidas ao conhecimento da ERS, após a adopção da deliberação emitida no processo ERS/016/09 e que em substância se reportem à mesma questão, a saber, de alegada discriminação temporal infundada no acesso aos cuidados de saúde por parte de beneficiários de subsistemas públicos de saúde. I.2. Das exposições entretanto trazidas ao conhecimento da ERS e apensadas ao PMT/028/09 I.2.1. Exposição de L. 6. Em 2 de Dezembro de 2009, a ERS recebeu uma exposição enviada, por correio electrónico, por L., nos termos da qual era relatado um conjunto de factos relativo à sujeição dos utentes beneficiários da ADSE, que recorrem ao Hospital dos

3 Lusíadas para a realização de consultas de especialidade, a tempos de espera superiores àqueles a que estão sujeitos os utentes particulares. 7. Concretamente, na exposição é referido que [n]o Hospital dos Lusíadas, as consultas dos beneficiários da ADSE, (não todas as especialidades, mas grande parte) são marcadas para datas muito mais tardias do que as dos doentes que pagam o valor da consulta por inteiro, os chamados particulares. 8. Mais é referido pela exponente que reclamou várias vezes, directamente para o prestador em causa, tendo-se colocado na disponibilidade de remeter à ERS cópia dessas reclamações e respectivas respostas obtidas. 9. Por último, faz referência a uma situação ocorrida com um seu familiar, que ao tentar marcar uma consulta de neurologia nesse Hospital ter-se-á deparado com tal diferença temporal. 10. A predita exposição foi inicialmente tratada no âmbito do processo de avaliação aberto sob registo n.º AV/980/09, sendo que após análise preliminar da mesma, foi a mesma apensada ao processo de monitorização n.º PMT/028/09. I.2.2. Reclamação de H. 11. Em 4 de Janeiro de 2010, a ERS tomou conhecimento de uma reclamação 1, subscrita pela utente H., em 11 de Dezembro de 2009, nos termos da qual era alegada a dificuldade por si sentida na marcação de uma consulta de reumatologia (com a profissional médica Dra. M.) na qualidade de beneficiária da ADSE, tendo a mesma sido marcada e desmarcada mais de uma vez. 12. Concretamente, na reclamação é referido que [ ] no dia 24/04 tive a primeira consulta com a Dra. [M.], no dia 16/11 teria a 2.ª consulta (8 meses de espera), no dia 12/11/2009 à recebo a msg para confirmação, no dia 13/11/2009 (sexta) recebo um telefonema a fazer a desmarcação dessa consulta por motivos de saúde da médica. 13. Posteriormente, [ ] no dia 18 [de Novembro] liguei e fui informada que agora só para Maio de A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/75/10.

4 14. A este respeito, é entendimento da utente que tal se deve ao facto de ser beneficiária da ADSE, sendo que se utilizasse o seu seguro Multicare seria tratada de maneira diferente. 15. O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 21 de Dezembro de 2009, informou-a de que tinha [ ] consulta de reumatologia agendada, com a Dra. [M.], no dia 08/01/2010, às 19h30m.. I.2.3 Reclamação de J. 16. O utente J., beneficiário da ADSE, efectuou uma reclamação 2, no dia 15 de Dezembro de 2009, onde era indiciado que no acesso dos utentes aos cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, o tempo de espera era mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares. 17. Concretamente, na reclamação é referido pelo utente ter contactado telefonicamente o prestador [ ] no dia 15 de Dezembro de 2009 p/ marcar consulta de dermatologia, a qual foi marcada para o dia à 16h15m por ser da ADSE, logo de seguida voltei a ligar p/a marcar como particular e ficou com o n.º de proc. [ ] à 18 horas do dia 12 de Janeiro de O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida ao utente em 31 de Dezembro de 2009, informou-o de que [ ] o corpo clínico de a especialidade de dermatologia foi alargado, com a intenção de aumentar o número de vagas disponíveis ; 19. E nesse sentido informavam o utente que tinha [ ] consulta de dermatologia agendada para o próximo dia 04 de Fevereiro de 2010 às 17 horas. I.2.4 Reclamação de T. 2 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/138/10.

5 20. A reclamante T. efectuou uma reclamação 3, no dia 5 de Março de 2010, onde era indiciado que no acesso dos utentes aos cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, o tempo de espera era mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes beneficiários de seguros de saúde. 21. Concretamente, é referido pela reclamante que tendo efectuado a marcação de uma consulta de pneumologia, para a sua filha C., na qualidade de beneficiária da ADSE, [ ] há já algum tempo para 26/03/2010, desmarcaram-me a mesma tendo passado para 07/07/2010 pela ADSE. ; 22. Se, pelo contrário, [ ] tivesse marcado a mesma pela Multicare teria a consulta já no dia 08/03/ O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 16 de Março de 2010, informou-a de que [ ] ocorreu uma alteração de agenda da Dra. [S.], para 26/03/2010, pelo que os clientes com consulta agendada para este dia terão sido contactados, no sentido de se remarcar nova consulta. ; 24. Mais foi referido, pelo prestador, ter ocorrido [ ] um lapso nas remarcações de consulta, pelo que as consultas do referido dia deveriam ter sido agendadas para a primeira vaga disponível para a mesma médica ou para outra da mesma especialidade Assim, o Hospital veio então informar a reclamante que a utente C. [ ] tem consulta agendada com a Dra. [S.], para 07 de Abril de 2010, pelas 15h30.. I.2.5 Reclamação de M.C. 26. A utente M.C., beneficiária da ADSE, efectuou uma reclamação 4, no dia 13 de Abril de 2010, nos termos da qual relatava a dificuldade por si sentida na marcação, naquela qualidade, de uma consulta de ginecologia, de onde resultou a final um tempo de espera superior a 6 meses. 3 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/1933/10. 4 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/2433/10.

6 27. Concretamente, na reclamação é referido pela utente que teve marcada, em Fevereiro, uma consulta de ginecologia com a Dra. F., no Hospital dos Lusíadas (a qual foi ali marcada por o prestador ser detentor de convenção com a ADSE), mas que teve de desmarcar por motivos médicos; 28. Sendo que pela marcação dessa consulta havia esperado 2 meses. 29. Mais é referido que a remarcação foi efectuada [ ] para o dia 22 de Maio de 2010, ou seja, o facto de ser beneficiária da ADSE traduziu-se numa espera de três meses [ ]. 30. Posteriormente, [ ] pelo dia 6/7 de Abril recebo uma mensagem a alterar a consulta para 22 de Junho e para outra médica o que me desagradou por completo. 31. Assim, solicitou ao serviço de marcações do Hospital dos Lusíadas, uma solução para manter a mesma profissional médica que a vinha acompanhando; 32. Sendo que [ ] devido a restrições de agenda e por ser beneficiária da ADSE só terei consulta no dia 21 de Julho o que resumindo estou 6 meses à espera de uma consulta de ginecologia, para ser atendida num Hospital Particular e para me manter com uma médica que me acompanha O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 4 de Maio de 2010, veio alegar que a utente [ ] tinha consulta de Ginecologia agendada para 18 de Fevereiro de 2010, à qual faltou, sem aviso prévio, tendo efectuado nova marcação de consulta a 22 de Fevereiro de Mais é referido que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 35. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de

7 regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços.. I.2.6 Reclamação de M.M. 36. O utente M.M., beneficiário da ADSE, efectuou uma reclamação 5, no dia 9 de Junho de 2010, na qual relatava ter-lhe sido recusada a realização de uma consulta de medicina interna no Hospital dos Lusíadas, na qualidade de beneficiário da ADSE, em virtude de a consulta ter sido marcada ao abrigo do seguro de saúde da Multicare, e de o médico não ter autorizado a realização da consulta naquela primeira qualidade. 37. Concretamente, na reclamação era referido pelo utente que tendo efectuado marcação de uma consulta de medicina interna na qualidade de beneficiário da Multicare, quando se dirigiu ao Hospital dos Lusíadas para a realização da consulta, foi-lhe dito [ ] no acto da inscrição, que não seria possível alterar o subsistema de saúde escolhido (Multicare) para o outro subsistema de que sou titular (ADSE), a menos que a alteração fosse aprovada pelo médico que me atendeu [ ]. 38. Sucede que, segundo o utente, [ ] o médico não autorizou a alteração. 39. O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida ao utente em 23 de Junho de 2010, informou-o de que [ ] a entidade que o cliente escolhe aquando da marcação do acto médico, é aquela que prevalece no momento do mesmo acto e na sua facturação.. I.2.7 Reclamação de E. 40. A reclamante E., efectuou uma reclamação 6, no dia 6 de Julho de 2010, onde era referido que tendo-se deslocado ao Hospital dos Lusíadas, durante o mês de Junho, para efectuar a marcação de uma consulta de gastrenterologia para o 5 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/4258/10. 6 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/4748/10.

8 utente D., foi informada [ ] que na 1.ª consulta, devido à afluência de utentes para o referido especialista, esta teria de ser paga particularmente no valor de [ ] euros, as seguintes consultas pelo facto do utente beneficiar dos serviços da ADSE, seriam pagas a através desta entidade Sucede que, no dia 6 de Julho de 2010, data da consulta o utente [ ] foi informado que o respectivo médico não aceita novos utentes pela ADSE, como tal terá de pagar as consultas na totalidade O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à reclamante em 9 de Agosto de 2010, informou-a de que [ ] a política de não discriminação não pode ser sinónimo de exigência de marcação para um médico em particular, como parece ter sido o caso Mais é referido que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 44. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços.. I.2.8. Reclamação de L.B. 45. O utente L.B., beneficiário da ADSE, efectuou uma reclamação 7, no dia 16 de Agosto de 2010, onde era referido que, tendo marcado uma consulta de pneumologia para esse mesmo dia, quando se dirigiu à recepção do Hospital dos Lusíadas, foi-lhe [ ] transmitida a informação que a Dra. [M.C.], não me iria atender em virtude a mesma consulta ter sido marcada via particular e não ADSE.. 7 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/5423/10.

9 46. No entanto, refere o utente que pode [ ] confirmar que a consulta foi marcada pela ADSE, tendo aliás recebido uma mensagem do prestador a solicitar o número de bilhete de identidade e cartão do subsistema de saúde. 47. O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida ao utente em 20 de Agosto de 2010, informou-o que [ ] a entidade que o cliente escolhe aquando da marcação do acto médico, é aquela que prevalece no momento do mesmo acto e na sua facturação. ; 48. E que [ ] dado que a consulta [foi] agendada enquanto cliente particular, esta teria de ser realizada como tal, e não como beneficiário da ADSE Mais recordaram o utente que [ ] nova consulta de Pneumologia agendada para o dia 13 de Dezembro de 2010, para as 16h30m, pelo que aguardamos pela V/ presença. I.2.9 Reclamação de M.F. 50. A utente M.F., beneficiária da ADSE, efectuou uma reclamação 8, no dia 14 de Outubro de 2010, onde referia que, tendo-se deslocado, nesse dia, ao Hospital dos Lusíadas para a realização de uma consulta de dermatologia, e onde foi informada que [ ] a consulta foi marcada como particular Alega a utente que tendo já, por várias vezes, realizado consultas de dermatologia, e de outras especialidades, naquele prestador sempre pela ADSE, não pode aceitar [ ] assumir o pagamento de [ ] podendo pagar como sempre [pagou] [ ]. 52. O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 15 de Novembro de 2010, limitou-se a informar sobre o referido assunto que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 8 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/6859/10.

10 53. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços. ; 54. Sendo, por isso, [ ] que lamentamos não poder assegurar, no tempo e condições em que [a utente] porventura deseja, a marcação de consultas externas em determinadas especialidades desejadas Sucede que, posteriormente, e atendendo a que a utente não se conformou com a resposta do Hospital, tendo ademais reiterado em comunicação remetida à ERS, em 10 de Dezembro de 2010, tudo o até então por si argumentado; 56. O prestador veio, por comunicação de 5 de Janeiro de 2011, informar que [ ] após reanálise do caso apresentado [pela utente], relativamente ao valor da consulta de dermatologia [foi decisão do Hospital] creditar a factura FD2010/15363, no valor de [ ], que fica sem efeito, e, após validação dos dados da [utente] junto da ADSE, facturar, novamente, a consulta de dermatologia, de acordo com o estabelecido com esta Entidade [pelo que] envia a factura FD2011/177, no valor de [ ], relativa à consulta de dermatologia realizada no dia 15/10/ I.2.10 Reclamação de M.S. 57. A reclamante M.S., beneficiária da ADSE, efectuou uma reclamação 9, no dia 22 de Outubro de 2010, onde era indiciado que no acesso dos utentes aos cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, o tempo de espera era mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares. 58. Concretamente na exposição é referido que tendo solicitado a marcação de uma consulta de dermatologia no Hospital dos Lusíadas, foi-lhe perguntado sobre qual o subsistema de saúde a que pertencia [ ] tendo referido que era beneficiária da ADSE, foi-me respondido que só teria consulta em Abril de A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/6968/10.

11 59. Mais é referido pela utente que esta não foi a primeira vez que [ ] por ser beneficiária da ADSE, e só por isso, a marcação da consulta no Hospital dos Lusíadas me é dificultada. ; 60. Sendo que [ ] uma vez, telefonicamente, foi-me dito que se quisesse ser consultada particularmente teria consulta num espaço de tempo muito curto O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 4 de Novembro de 2010, limitou-se a informar que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 62. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços. ; 63. Sendo, por isso, [ ] que lamentamos não poder assegurar, no tempo e condições em que [a utente] porventura deseja, a marcação de consultas externas em determinadas especialidades desejadas.. I.2.11 Reclamação de A. 64. A utente trouxe ao conhecimento da ERS, mediante reclamação 10 efectuada no dia 9 de Novembro de 2010, um alegado comportamento discriminatório de que teria sido alvo no Hospital dos Lusíadas, em função da sua qualidade de beneficiária do subsistema de saúde da ADSE. 65. Concretamente, na reclamação é referido pela utente tendo solicitado [ ] a marcação de uma consulta de ginecologia, sem indicar o meu subsistema de 10 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/7402/10.

12 saúde [ ] foram-me propostas várias hipóteses, inclusivamente, uma consulta [para esse dia] 9/11/2010 ; 66. Sendo que, [ ] quando referi que o meu subsistema de saúde era a ADSE, já só tinha consulta para 24/12/2010 ou para o mês de Janeiro [de 2011] O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida à utente em 17 de Novembro de 2010, limitou-se a informar que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 68. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços. ; 69. Sendo, por isso, [ ] que lamentamos não poder assegurar, no tempo e condições em que [a utente] porventura deseja, a marcação de consultas externas em determinadas especialidades desejadas.. I.2.12 Reclamação de L.R. 70. O utente L.R. efectuou uma reclamação 11, no dia 2 de Dezembro de 2010, onde era relatado que aquando da tentativa de marcação, por telefone, de uma consulta de dermatologia no Hospital dos Lusíadas, na qualidade de utente beneficiário da ADSE foi de imediato questionado sobre [ ] qual o sistema de saúde, depois de responder que é ADSE a resposta é que só há vagas para Agosto [de 2011]. 71. Entende o utente que [ ] é completamente anómalo que seja perguntado qual é o sistema de saúde antes de nos informarem a disponibilidade de consulta, o que indicia uma discriminação. 11 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/7647/10.

13 72. O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida ao utente em 21 de Dezembro de 2010, limitou-se a informar que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 73. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços. ; 74. Sendo, por isso, [ ] que lamentamos não poder assegurar, no tempo e condições em que [o utente] porventura deseja, a marcação de consultas externas em determinadas especialidades desejadas.. I.2.13 Reclamação de A.C. 75. A utente A.C., beneficiária da ADSE, efectuou uma reclamação 12, no dia 1 de Fevereiro de 2011, onde era indiciado que no acesso dos utentes aos cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, o tempo de espera era mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares. 76. Concretamente, na reclamação é referido pela utente que [ ] tendo marcado uma consulta de endocrinologia e sendo utente da ADSE, foi-me informado de que existe um número limitado de consultas para o regime convencionado (com 9 meses de tempo de espera) mas que privada, a consulta realiza-se com um tempo mais curto O Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à reclamação, remetida ao utente em 7 de Fevereiro de 2011, limitou-se a informar que o Hospital [ ] possui regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de 12 A referida reclamação deu entrada na ERS, como processo de reclamação n.º REC/1273/11.

14 saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 78. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços. ; 79. Sendo, por isso, [ ] que lamentamos não poder assegurar, no tempo e condições em que [a utente] porventura deseja, a marcação de consultas externas em determinadas especialidades desejadas.. I Exposição de M.L. 80. A ERS tomou conhecimento, mediante denúncia recebida a 24 de Fevereiro de 2011, de determinados factos relativos à sujeição dos utentes, que recorrem ao Hospital dos Lusíadas para a realização de consultas de especialidade, a diferentes tempos de espera consoante sejam utentes beneficiários da ADSE, ou utentes particulares. 81. Na situação concreta relatada, a utente P., beneficiária da ADSE, apenas lograria obter a marcação de consulta a partir de Janeiro de 2012, mas se pagasse no momento ([ ]), poderia ter e chegou inclusive a marcar a consulta para o dia 22FEV A predita exposição foi inicialmente tratada no âmbito do processo de avaliação aberto sob registo n.º AV/193/11. I Segunda Exposição de L.C. 83. A ERS tomou conhecimento, mediante denúncia recebida, por correio electrónico, a 15 de Março de 2011, de determinados factos relativos à sujeição dos utentes, que recorrem ao Hospital dos Lusíadas para a realização de consultas de especialidade, designadamente na área de reumatologia, a diferentes tempos de espera consoante sejam utentes beneficiários da ADSE, ou utentes particulares.

15 84. Na situação concreta relatada a reclamante efectuou no dia 7 de Março de 2011 a marcação de uma consulta de reumatologia para um seu familiar, a título particular, para o dia 9 de Março de 2011, e para uma determinada profissional médica, com um custo de [ ]. 85. Posteriormente, a reclamante alega ter tentado marcar com a mesma profissional médica, uma consulta na mesma especialidade, mas por ser beneficiária da ADSE, só terei consulta em Setembro. 86. Mais alega que o seu familiar decidiu prescindir da sua consulta e deixar a vaga livre para mim, em virtude de a minha situação de saúde requerer muito maior brevidade O Hospital dos Lusíadas terá então informado a utente que tal alteração não é permitida [ ] porque os tempos de consulta são diferentes e o sistema informático não deixa ; 88. Mas que se quiser pagar a consulta como particular terei vaga daqui a uma semana, dia 18. Esta marcação ficou feita. Sou obrigada a pagar [ ] mesmo sendo beneficiária da ADSE?. 89. A predita exposição foi inicialmente tratada no âmbito do processo de avaliação aberto sob registo n.º AV/253/11. II. DOS FACTOS II.1 Factos constantes das diversas reclamações recebidas pela ERS 90. Na maioria das reclamações entretanto trazidas ao conhecimento da ERS, e melhor identificadas supra, são relatadas situações relativas à dificuldade sentida por utentes beneficiários da ADSE, na marcação de consultas de especialidade no Hospital dos Lusíadas, no âmbito de tal subsistema de saúde; 91. Indiciando que no acesso de tais utentes aos cuidados de saúde prestados por tal prestador, se estão a verificar situações, (i) (ii) de dificuldade de marcação de consultas de especialidade na qualidade de beneficiário da ADSE; de impossibilidade de realização de consultas na qualidade de beneficiários da ADSE, se a sua marcação ou registo tiver sido

16 efectuada na qualidade de beneficiário de seguros de saúde ou como utente particular; e ainda (iii) em que o tempo de espera será mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares ou beneficiários de seguros de saúde. II.2 Factos relativos às justificações entretanto apresentadas pelo Hospital dos Lusíadas 92. No que se refere às justificações apresentadas pelo Hospital dos Lusíadas aos utentes/reclamantes constata-se que, nas primeiras respostas, o prestador assumiu a existência de eventuais erros de marcação, tendo então assegurado a marcação e realização, após reclamação, das consultas solicitadas. 93. Nesse âmbito, abrange-se a reclamação da utente H., a qual foi informada pelo prestador, em resposta de 21 de Dezembro de 2009, de que a sua consulta de reumatologia solicitada em 24 de Abril de 2009, e que estava prevista, após duas desmarcações, para Maio de 2010, estava agendada para o [ ] dia 08/01/2010, às 19h30m Também o utente J., que alegou ter-lhe sido marcada, em 15 de Dezembro de 2009, uma consulta de dermatologia na qualidade de beneficiário da ADSE, para 23 de Junho de 2010, mas que se quisesse efectuar a marcação particular poderia ter consulta a 12 de Janeiro de 2010; 95. Foi informado pelo Hospital dos Lusíadas, na resposta de 31 de Dezembro de 2009, que a consulta de dermatologia solicitada se encontrava marcada [ ] para o próximo dia 04 de Fevereiro de 2010 às 17 horas. 96. O mesmo ocorreu, ainda, com a utente T. que, antes de 5 de Março de 2010, efectuou a marcação de uma consulta de pneumologia na qualidade de beneficiária da ADSE, a qual estava inicialmente marcada para 26 de Março de 2010, mais foi adiada pelo prestador para 7 de Julho de 2010; 97. Mas que, segundo a própria, se tivesse marcado a consulta na qualidade de beneficiária da Multicare, teria consulta no dia 8 de Março de Neste caso, o Hospital dos Lusíadas, na sua resposta à utente de 16 de Março de 2010, para além de ter assumido ter-se verificado um erro na remarcação das

17 consultas, informou que a consulta estava marcada [ ] com a Dra. Susana Moreira, para 07 de Abril de 2010, pelas 15h Já no que se refere às reclamações efectuadas após Abril de 2010, a resposta fornecida aos utentes pelo prestador, alterou-se significativamente passando este a justificar os tempos de espera para a marcação de consultas com o facto de o hospital possuir [ ] regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 100. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços A este respeito veja-se as respostas do Hospital dos Lusíadas supra melhor apresentadas, e remetidas aos utentes M., E., A., M.S., M.F., L.R. e A.C Relativamente à situação da utente M.F., recorde-se que após insistência da utente em não se conformar com os esclarecimentos que lhe foram prestados pelo Hospital, este último veio posteriormente informar a utente que [ ] após reanálise do caso apresentado [pela utente], relativamente ao valor da consulta de dermatologia [foi decisão do Hospital] creditar a factura FD2010/15363, no valor de [ ], que fica sem efeito, e, após validação dos dados da [utente] junto da ADSE, facturar, novamente, a consulta de dermatologia, de acordo com o estabelecido com esta Entidade [pelo que] envia a factura FD2011/177, no valor de [ ], relativa à consulta de dermatologia realizada no dia 15/10/ Quanto às situações relatadas pelos utentes M.M. e L.B., de que não teriam logrado realizar, na qualidade de beneficiários da ADSE, as consultas que haviam previamente marcado, no primeiro caso particularmente e, no segundo caso, ao abrigo do seguro de saúde da Multicare Em ambas as situações, o Hospital dos Lusíadas informou os utentes de que a [ ] a entidade que o cliente escolhe aquando da marcação do acto médico, é aquela que prevalece no momento do mesmo acto e na sua facturação..

18 II.3.Da Instrução emitida em 17 de Setembro de Em primeiro lugar, cumpre recordar que no âmbito do processo de inquérito n.º ERS/016/09 igualmente relativo ao Hospital dos Lusíadas, a ERS analisou já reclamações apresentadas por utentes beneficiários da ADSE, que indiciavam que no acesso dos utentes aos cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, o tempo de espera era mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares ou beneficiários de seguros de saúde; 106. E teve, então, oportunidade de proceder ao enquadramento das mesmas, bem como dos factos em questão, quer ao quadro legal da ERS; 107. Quer ao quadro legal da ADSE, enquanto subsistema público; 108. E, ainda, à luz do conceito e sentido ínsito da não discriminação constitucionalmente estabelecido De uma tal análise, e após ponderação dos argumentos apresentados pelo Hospital dos Lusíadas foi então emitida a já referida instrução; 110. Que estabelece o seu dever de atender todos os seus utentes de forma não discriminatória, o que implica o atendimento em função da estrita ordem de chegada ou da concreta situação clínica dos utentes, não podendo estabelecer diferentes tempos de espera de acordo com a entidade financiadora ; 111. E que inclui já a menção de que a instrução emitida constituía decisão da ERS, sendo que a alínea b) do n.º 1 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, configura como contra-ordenação punível in casu com coima de 1000 a ,81, [.] o desrespeito de norma ou de decisão da ERS que, no exercício dos seus poderes, determinem qualquer obrigação ou proibição Ora, na sequência da emissão da instrução, o Hospital dos Lusíadas informou a ERS que na marcação das consultas de especialidade iriam respeitar [ ] o princípio de garantir, por especialidade, os mesmos tempos de espera a todos os clientes/doentes ; 113. Bem como Exigir que no acto da marcação os clientes/doentes indiquem de forma clara e definitiva a entidade pagadora dos actos. ;

19 114. E Sujeitar os clientes/doentes que mais faltam às consultas e actos programados, independentemente da entidade pagadora, à marcação presencial das prestações com o depósito de caução para evitar faltas e ineficiências. III. DO DIREITO III.1. Das atribuições e competências da ERS 115. De acordo com o n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, a ERS tem por missão a regulação da actividade dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde Sendo que estão sujeitos à regulação da ERS, nos termos do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, [...] todos os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, do sector público, privado e social, independentemente da sua natureza jurídica, nomeadamente hospitais, clínicas, centros de saúde, laboratórios de análises clínicas, termas e consultórios Consequentemente, o Hospital dos Lusíadas é um estabelecimento prestador de cuidados de saúde, para efeitos do referido artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio As atribuições da ERS, de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, compreendem [ ] a supervisão da actividade e funcionamento dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde no que respeita: (i) (ii) (iii) Ao cumprimento dos requisitos de exercício da actividade e de funcionamento; À garantia dos direitos relativos ao acesso aos cuidados de saúde e dos demais direitos dos utentes; À legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes No que se refere ao objectivo regulatório previsto na alínea b) do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, as alíneas a) e b) do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, estabelece ser incumbência da ERS

20 assegurar o direito de acesso universal e equitativo aos serviços públicos de saúde e publicamente financiados e prevenir e punir práticas de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos públicos de saúde ou publicamente financiados ; 120. Podendo fazê-lo mediante o exercício dos seus poderes de supervisão consubstanciado no dever de velar pela aplicação das leis e regulamentos e demais normas aplicáveis às actividades sujeitas à sua regulação, bem como na emissão de ordens e instruções, bem como recomendações ou advertências individuais, sempre que tal seja necessário cfr. al. b) do artigo 42.º do Decreto- Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio. III.2 Considerações gerais sobre o quadro legal aplicável aos prestadores convencionados da ADSE 121. O quadro legal aplicável aos prestadores convencionados da ADSE foi já extensamente apresentado na deliberação já referida e emitida no âmbito do processo de inquérito n.º ERS/016/09, para o qual se remete; 122. Importando apenas, e de forma sucinta, rememorar que o subsistema de saúde da ADSE, aliás como os restantes subsistemas públicos de saúde, visa assegurar a protecção aos beneficiários nos domínios da promoção da saúde, prevenção da doença, tratamento e reabilitação, garantindo aos seus beneficiários, designadamente mediante a celebração de convenções com prestadores privados de cuidados de saúde, um acesso a uma rede de prestadores de cuidados de saúde em ordem a obter e a oferecer, com a necessária prontidão e continuidade, as prestações que interessam ao prosseguimento [daqueles] fins cfr. artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 234/2005, de 30 de Dezembro; 123. Sendo nesse âmbito que a ADSE celebrou com o Hospital dos Lusíadas uma convenção para a prestação de cuidados de saúde em ambulatório e

21 internamento, passando a integrar a rede de prestadores de cuidados de saúde da ADSE Tal convenção celebrada com o Hospital dos Lusíadas rege-se ainda, para além do disposto nos artigos 23.º, n.º 1 e 37.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, bem como na alínea c) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto Regulamentar n.º 23/2007, de 29 de Março, pelas regras gerais e específicas de cada valência (estabelecidas na Tabela de comparticipações de cuidados de saúde do Regime Convencionado); 125. Sendo, aliás, de referir que as convenções celebradas com o Hospital dos Lusíadas não apresentam especificidades em face do que constituem as minutas de convenção que a ADSE dá a conhecer quer aos seus beneficiários, quer aos prestadores em geral 14 ; 126. E das quais resultam, entre outras, a obrigação do Hospital dos Lusíadas de [ ] Prestar aos beneficiários as melhores condições de atendimento e a não estabelecer qualquer tipo de discriminação cfr. cláusula 4.ª n.º 1 alínea a) de qualquer uma das convenções celebradas entre o Hospital dos Lusíadas e a ADSE Pelo que, em conclusão, qualquer prestador que se ache inserido na rede de prestadores de cuidados de saúde da ADSE, ou de outro qualquer subsistema, deve garantir o permanente e pleno respeito pelo dever de cumprimento da missão pública que lhe foi incumbida perante os beneficiários daquele, devendo consequentemente acautelar que possui as capacidades necessárias à prestação de cuidados de saúde a beneficiários da ADSE em respeito do quadro conformador no âmbito do qual são celebradas as convenções Ou seja, o posicionamento do Hospital dos Lusíadas, enquanto prestador convencionado da ADSE, é então quase integralmente conformado (i) pelo próprio quadro legal do subsistema em causa; (ii) pelas obrigações assumidas por si em sede das convenções; e 13 Cfr. cópia da Convenção remetida pelo prestador à ERS em 12 de Maio de 2009, no âmbito do processo de inquérito registado sob o número ERS/016/ Tais minutas encontram-se publicadas no site da ADSE na Internet.

22 (iii) pelos direitos e deveres dos beneficiários do subsistema, resultantes do quadro legal referido É assim que qualquer beneficiário da ADSE que se apresente junto do Hospital dos Lusíadas 15 e que exiba o cartão que o identifique como beneficiário deve, obrigatoriamente e sem qualquer margem para conformação por parte do prestador, ser atendido (i) nessa mesma qualidade de beneficiário; (ii) em tempo útil e nas melhores condições de atendimento; (iii) sem sujeição a qualquer discriminação; e (iv) mediante respeito dos preços convencionados. III. 3 Do conceito e sentido ínsito da não discriminação 130. É por tanto que, com as necessárias adaptações, se dão por integralmente reproduzidas as considerações já efectuadas na deliberação emitida no processo ERS/016/09; 131. Seja no que respeita aos objectivos dos subsistemas públicos e onde se devem sempre enquadrar, como visto, os acordos ou convenções pelos mesmos celebrados; 132. Seja no que respeita e com particular ênfase ao conceito e sentido ínsito da não discriminação; 133. E que, com toda a extensão ali apresentada e que aqui apenas por economia de exposição não se repete mas se tem em absoluta consideração e presença impede as situações em que o tempo de espera para o acesso a cuidados de saúde é substancialmente mais demorado para os utentes beneficiários de um 15 Faz-se notar que no website da ADSE, em é disponibilizada, conforme referido supra, informação sobre todos os prestadores de cuidados de saúde que possuam convenção com a ADSE, permitindo aos seus beneficiários exercer o seu direito de livre escolha, de acordo com as regras de organização interna existentes, da entidade prestadora de cuidados de saúde.

23 subsistema público face a utentes particulares (ou de outras entidades financiadoras); 134. O que corresponderá a [...] isolar ou tratar diferentemente certos indivíduos ou um grupo em relação a outros 16 ; 135. Apenas e somente tendo por base as entidades financiadoras dos utentes Recorde-se que as exposições dos utentes do Hospital dos Lusíadas, bem como as respostas deste último, que aqui se cuidam, e supra melhor identificadas, respeitam, invariavelmente, a situações em que o tempo de espera para o acesso a cuidados de saúde é substancialmente mais demorado para os utentes beneficiários da ADSE, do que para os utentes particulares e utentes beneficiários de seguros de saúde Mesmo aquelas situações em que apenas foi relatada a dificuldade sentida na marcação de consultas ao abrigo da ADSE, com a ocorrência de sucessivas desmarcações; 138. Ou em que se verificou erro na identificação da entidade financiadora dos utentes a aquando da marcação das consultas, que os impediu de usufruir da sua qualidade de beneficiários da ADSE; 139. Tiveram, como visto, o efeito de criar no espírito dos utentes um igual sensação de estarem a ser sujeitos a maiores tempos de espera para a realização de consultas, apenas e só, em função da sua entidade financiadora Já no que se refere às respostas apresentadas pelo Hospital dos Lusíadas aos utentes, mais concretamente aquelas apresentadas a partir de Abril de 2010, verificou-se que o prestador justificou sempre os tempos de espera para a marcação de consultas com o facto de o hospital possuir [ ] regras de organização internas, não discriminatórias, que visam ponderar e assegurar a marcação de consultas e exames para os beneficiários de todos os sistemas de saúde, bem como colocam todos os clientes em pé de igualdade dentro do respectivo subsistema ou seguro de saúde. ; 16 Recorde-se que, por discriminação se deve entender a [...] acção de isolar ou tratar diferentemente certos indivíduos ou um grupo em relação a outros cfr. Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 8ª Ed., p..

24 141. E que [ ] tais regras são aplicadas tendo em atenção os pedidos de marcação existentes para cada especialidade e capacidade disponível, ou seja, nos casos em que a procura excede a oferta, tornando-se, pois, necessário a adopção de regras que garantam a equidade no acesso aos cuidados prestados no nosso Hospital por parte de todos os que procuram os nossos serviços A este respeito veja-se as respostas do Hospital dos Lusíadas supra melhor apresentadas, e remetidas aos utentes M.C., E.G., A.P., M.S., M.F., L.R. e A.C Relativamente à situação da utente M.F., recorde-se, mais uma vez, que após insistência da utente veio o Hospital proceder à anulação da factura anterior, no valor de [ ], e a sua substituição por uma outra factura ao abrigo do subsistema de saúde da ADSE, e no valor de [ ] Quanto às situações relatadas pelos utentes M.M. e L.B., as quais resultavam do facto de as consultas não terem sido alegadamente marcadas ao abrigo da convenção da ADSE, informou os utentes de que a [ ] a entidade que o cliente escolhe aquando da marcação do acto médico, é aquela que prevalece no momento do mesmo acto e na sua facturação Refira-se que esta situação é o resultado, directo e imediato, do procedimento adoptado pelo Hospital dos Lusíadas de Exigir que no acto da marcação os clientes/doentes indiquem de forma clara e definitiva a entidade pagadora dos actos. ; 146. E que foi transmitido à ERS, em 22 de Outubro de 2009, no seguimento da emissão de deliberação emitida no âmbito do processo de inquérito n.º ERS/016/09; 147. Mas que se verifica, agora, não ser na prática apto a impedir a verificação de situações de discriminação de utentes em função da entidade financiadora dos mesmos; 148. Mas pelo contrário é susceptível de constituir, em determinadas situações, e por responsabilidade não imputável aos utentes, impedimento à realização de consultas enquanto utentes beneficiários da ADSE, obrigando os utente a optar entre efectuar a consulta a título particular, ou ter que efectuar nova marcação e ficar sujeita a uma nova dilação no tempo de espera para a realização da consulta pretendida.

25 149. Resulta assim que, o factor que induziu os utentes a subscrever as reclamações em análise, foi o claro sentimento de que estariam a ser sujeitos a tempos de espera bastante superiores àqueles estabelecidos para os utentes particulares e outros, no acesso à prestação de cuidados de saúde no Hospital dos Lusíadas, pela simples razão de serem beneficiários do subsistema de saúde da ADSE; 150. De onde resulta que os procedimentos de marcação e realização de consultas actualmente implementados pelo Hospital dos Lusíadas, se apresentam como claramente susceptíveis de produzir um efeito de colocar os utentes beneficiários da ADSE numa situação, não só de poderem estar a ser tratados diferentemente, como de um tal tratamento resultar um efeito objectivo e claro, isto é, uma situação de desvantagem; 151. Ou seja, dos referidos procedimentos poderá resultar um tratamento discriminatório dos utentes beneficiários da ADSE face a outros utentes em função da entidade financiadora Por último, recorde-se, mais uma vez, que as convenções da ADSE visam, precisamente, [ ] obter e [ ] oferecer, com a necessária prontidão e continuidade, as prestações que interessam ao prosseguimento [dos] fins da ADSE cfr. artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 234/2005, de 30 de Dezembro; 153. E que se consubstanciam na protecção aos seus beneficiários nos domínios da promoção da saúde, tratamento e reabilitação Ora, refira-se desde já que a necessária prontidão e continuidade não é compatível com uma discriminação temporal dos utentes da ADSE no acesso aos cuidados de saúde; 155. Quando, ademais, se verifica que a ADSE teve ainda o cuidado de prever, aliás nos exactos termos que constam das suas minutas de convenções, a obrigação do Hospital dos Lusíadas de [ ] Prestar aos beneficiários as melhores condições de atendimento e a não estabelecer qualquer tipo de discriminação cfr. cláusula 4.ª n.º 1 alínea a) de qualquer uma das convenções celebradas entre o Hospital dos Lusíadas e a ADSE.

26 III. 4 Da violação de regras de acesso 156. Mais se recorde que no que concretamente se refere ao objectivo regulatório da ERS de assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, as alíneas a) e b) do artigo 35.º Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, estabelecem que é incumbência da Entidade Assegurar o direito de acesso universal e equitativo aos serviços públicos de saúde ou publicamente financiados; e Prevenir e punir as práticas de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos públicos de saúde ou publicamente financiados Outrossim, é estabelecido, na alínea b) do n.º 2 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, que Constitui contra-ordenação, punível com coima de 1000 a 3740,98 ou de 1500 a ,81, consoante o infractor seja pessoa singular ou colectiva: [ ] b) A violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde, incluindo a violação da igualdade e universalidade no acesso ao SNS e a indução artificial da procura de cuidados de saúde; [ ] O Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, veio, então, tipificar como ilícito contra-ordenacional comportamentos que consubstanciem uma violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde; 159. Designada mas não limitadamente quando os mesmos representem uma violação da igualdade e universalidade no acesso ao SNS; 160. Ou quando se refiram ao acesso aos serviços públicos de saúde, e também àqueles publicamente financiados; 161. Onde obviamente se devem incluir (de acordo com toda análise efectuada no ponto III. 2.1 supra) os prestadores privados que fazem parte integrante da rede adicional de prestadores convencionados da ADSE, em face da celebração de

27 uma convenção coma tal entidade financiadora destinada à prestação de cuidados de saúde aos seus beneficiários Ora, já se viu que não podem as entidades convencionadas com a ADSE recusar a prestação de cuidados de saúde a utentes beneficiários da ADSE com base em quaisquer motivos de ordem financeira, de gestão ou outra, sob pena de colocarem em crise a missão de interesse público que o Estado lhes atribuiu mediante a celebração de convenção com a ADSE; 163. E violarem, de forma clara, as suas obrigações relativas ao acesso dos utentes aos cuidados de saúde E daqui decorre a inadmissibilidade dos comportamentos verificados do Hospital dos Lusíadas, ao realizar exames e consultas de especialidade aos beneficiários da ADSE, em desigualdade de circunstâncias temporais relativamente a utentes de outras entidades financiadoras de utentes, e concretamente quanto aos utentes particulares Como visto, de todos os factos resultantes das exposições recebidas e das diligências efectuadas resultou que o Hospital dos Lusíadas sujeita, de forma clara, os utentes beneficiários da ADSE a maiores tempos de espera para dar preferência ao atendimento de outros utentes (designadamente, particulares), praticando, assim, uma discriminação negativa dos primeiros face aos segundos A verdade é que a adopção pelo Hospital dos Lusíadas de tais procedimentos de agendamento e marcação de consultas e de exames é susceptível de configurar uma discriminação de utentes, in casu dos beneficiários da ADSE, que não é constitucional, legal e contratualmente permitida (cfr. cláusula 4.ª n.º 1 alínea a) contida no texto das convenções celebradas pelo Hospital dos Lusíadas) Consequentemente, também a aplicação de determinadas regras de marcação de consultas e exames é susceptível de ser discriminatória designadamente por consideração das entidades financiadoras dos utentes e colocação de alguns em situação de privilégio face a outros e inerente desvantagem destes últimos -, por tratar de forma desigual situações que seriam merecedoras de tratamento idêntico Sucede, porém, que tais comportamentos resultaram da adopção de procedimentos pelo Hospital dos Lusíadas que foram trazidos ao conhecimento da ERS;

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE. Dos Factos

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE. Dos Factos DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I Dos Factos 1. Em 9 de Outubro de 2006, A. preencheu uma reclamação, na qualidade de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), contra

Leia mais

Governação dos laboratórios: papel da regulação

Governação dos laboratórios: papel da regulação Governação dos laboratórios: papel da regulação César Carneiro Director do Departamento de Estudos e Regulação Económica Lisboa, 20 de Maio de 2016 Agenda 1. A Entidade Reguladora da Saúde 2. As actividades

Leia mais

Despacho n.º B/99

Despacho n.º B/99 ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR ELÉCTRICO Despacho n.º 21496-B/99 O Decreto-lei n.º 195/99, de 8 de Junho, estabelece o regime aplicável às cauções nos contratos de fornecimento aos consumidores dos serviços

Leia mais

AJUSTE DIRECTO/2014/18

AJUSTE DIRECTO/2014/18 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E ALUGUER DE PALCOS, CAMARINS E OUTROS EQUIPAMENTOS PARA INICIATIVA "CAIS DE FADO" A INSTALAR NA SERRA DO PILAR E MARGINAL DE GAIA AJUSTE DIRECTO/2014/18 CONTRAENTES:

Leia mais

ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO

ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO Check_List_AG 1 ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO A PREENCHER PELA AUTORIDADE DE GESTÃO PARA CADA PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA O preenchimento desta check-list

Leia mais

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro:

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Nos termos do artigo 304.º do Código Civil, não pode ser repetida a prestação realizada espontaneamente em cumprimento de uma obrigação

Leia mais

Regulamento do Cartão Municipal do Idoso

Regulamento do Cartão Municipal do Idoso Regulamento do Cartão Municipal do Idoso Preâmbulo Considerando a importância crescente do papel das autarquias locais, no âmbito do apoio às populações, a Câmara Municipal de Grândola atenta que está

Leia mais

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo Relativo à aquisição de combustíveis (gasóleo e gasolina sem chumbo 95) para as viaturas da ASSOL pela forma prevista neste Caderno de Encargos. Ajuste

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Art. 12º; D. L. 21/2007. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Art. 12º; D. L. 21/2007. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA Art. 12º; D. L. 21/2007. Renuncia à Isenção Operações Imobiliárias - Leasing imobiliário. Processo: nº 655, por despacho do Director Geral dos Impostos,

Leia mais

registada). Deverá no requerimento informar a sua morada e, se possível um número de telefone de contacto.

registada). Deverá no requerimento informar a sua morada e, se possível um número de telefone de contacto. As perguntas apresentadas no presente documento resultam da adaptação e resumo de perguntas apresentadas à DGPA. As respostas apresentadas são o resultado da consulta, por parte de técnicos da DGPA da

Leia mais

PROJECTO DE DECISÃO. I. Enquadramento

PROJECTO DE DECISÃO. I. Enquadramento http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=206595 PROJECTO DE DECISÃO Definição de preços máximos de retalho para as chamadas destinadas a números das gamas 707, 708 (serviços de acesso universal)

Leia mais

Projeto de Regulamento que define os Requisitos do Sistema Técnico do Jogo Online para as Apostas Desportivas à Cota em que os Jogadores Jogam Uns

Projeto de Regulamento que define os Requisitos do Sistema Técnico do Jogo Online para as Apostas Desportivas à Cota em que os Jogadores Jogam Uns Projeto de Regulamento que define os Requisitos do Sistema Técnico do Jogo Online para as Apostas Desportivas à Cota em que os Jogadores Jogam Uns Contra os Outros (Apostas Cruzadas) 1 Índice 1 Enquadramento

Leia mais

PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL. Consulta Jurídica

PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL. Consulta Jurídica PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL Consulta Jurídica 1ª Sessão Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 Sumário I - A consulta jurídica 1.1 A Consulta ao Cliente 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1. Introdução O Banco Espírito Santo, S.A. (o Banco) desenvolve diversas

Leia mais

Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro, Série II, n.º231

Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro, Série II, n.º231 Aprova os modelos oficiais do recibo designado de recibo verde electrónico A generalização da utilização das tecnologias da informação e da comunicação nos procedimentos administrativos é reconhecida internacionalmente

Leia mais

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC 510 833 535

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC 510 833 535 PROGRAMA DE HASTA PÚBLICA Para atribuição do direito de ocupação efetiva de natureza precária da loja n.º 4 no Mercado de Quiaios Artigo 1.º Identificação A loja objeto de hasta pública localiza-se no

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito de aplicação O Centro de Convívio da Misericórdia de Machico é uma valência administrada pela Santa Casa da Misericórdia

Leia mais

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Decisão 5/PC/2011

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Decisão 5/PC/2011 Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Decisão 5/PC/2011 Processo de contra-ordenação instaurado contra Young & Rubicam (Portugal) Publicidade, S.A. Lisboa 2 de Março de 2011

Leia mais

PARECER N.º 255/CITE/2016

PARECER N.º 255/CITE/2016 PARECER N.º 255/CITE/2016 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

GUIA PRÁTICO CONCURSO VENDA DE IMÓVEIS

GUIA PRÁTICO CONCURSO VENDA DE IMÓVEIS GUIA PRÁTICO CONCURSO VENDA DE IMÓVEIS ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/10 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Concurso Venda de Imóveis PROPRIEDADE Segurança Social Património Imobiliário Instituto

Leia mais

CONTRATO N.º 74 FORNECIMENTO DE CATETER DE ABLAÇÃO RENAL

CONTRATO N.º 74 FORNECIMENTO DE CATETER DE ABLAÇÃO RENAL CONTRATO N.º 74 FORNECIMENTO DE CATETER DE ABLAÇÃO RENAL Entre Hospital Garcia de Orta, E.P.E., com sede na Av. Torrado da Silva, Pragal, 2801-951 Almada, pessoa colectiva n.º 506 361 470, registada na

Leia mais

Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016

Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016 Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna 2015 Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016 Agenda 1. Enquadramento 2. Abordagem Operacional 3. Execução do Plano 2015 4. Plano de Auditoria Interna 2016

Leia mais

PARECER N.º 116/CITE/2013

PARECER N.º 116/CITE/2013 PARECER N.º 116/CITE/2013 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhador com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO ESCOLA DE MUSICA

REGULAMENTO INTERNO ESCOLA DE MUSICA REGULAMENTO INTERNO DA ESCOLA DE MUSICA Artigo 1º Objecto A Associação Cultural Musimax é uma Escola do Ensino Artístico Especializado em Música, e tem como principal objecto o ensino da música. Artigo

Leia mais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1.º Âmbito 1 A presente lei regula as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 236/IX ENQUADRAMENTO DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATIVO À EVENTUALIDADE DE DESEMPREGO. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 236/IX ENQUADRAMENTO DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATIVO À EVENTUALIDADE DE DESEMPREGO. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 236/IX ENQUADRAMENTO DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATIVO À EVENTUALIDADE DE DESEMPREGO Exposição de motivos O Tribunal Constitucional (TC), mediante iniciativa do Provedor

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.171.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP

Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP «Empresa» «Morada1» «Cod_Postal» «Localidade» Nossa referência Assunto: Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP Aquisição de serviços de dados acesso à internet e conectividade

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.273.01 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa Instruções para os trabalhadores a recibo verde da Câmara Municipal de Lisboa Os trabalhadores a recibo verde que configuram verdadeiros contratos de trabalho deverão proceder da seguinte forma: 1- Elaborar

Leia mais

Política de tratamento de Clientes BPI Vida e Pensões, S.A.

Política de tratamento de Clientes BPI Vida e Pensões, S.A. Política de tratamento de Clientes BPI Vida e Pensões, S.A. Janeiro de 2016 1 Índice Enquadramento... 3 Regulamento da Política de Tratamento dos Tomadores de Seguro, Segurados, Beneficiários ou Terceiros

Leia mais

PARECER N.º 83/CITE/2009. Assunto: Queixa apresentada nesta Comissão pela trabalhadora Dispensas para amamentação Processo n.

PARECER N.º 83/CITE/2009. Assunto: Queixa apresentada nesta Comissão pela trabalhadora Dispensas para amamentação Processo n. PARECER N.º 83/CITE/2009 Assunto: Queixa apresentada nesta Comissão pela trabalhadora Dispensas para amamentação Processo n.º 57 QX/2009 I OBJECTO 1.1. A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

Leia mais

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014 TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014 Tarifário de abastecimento de água: O tarifário do serviço de abastecimento de água compreende uma componente fixa e uma componente

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE MANTEIGAS E A FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO PEDRO DO CONCELHO DE MANTEIGAS

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE MANTEIGAS E A FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO PEDRO DO CONCELHO DE MANTEIGAS PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE MANTEIGAS E A FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SÃO PEDRO DO CONCELHO DE MANTEIGAS Considerando que: a) nos termos do disposto no artigo 23º da Lei

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO 5672 Diário da República, 1.ª série N.º 158 18 de Agosto de 2008 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Portaria n.º 896/2008 de 18 de Agosto Na sequência da publicação

Leia mais

SATAPOCAL -FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 8 /2007/RC

SATAPOCAL -FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 8 /2007/RC FAT revista em Março de 2008 1. QUESTÃO E SUA RESOLUÇÃO 1.1. QUESTÃO COLOCADA Deve o IVA ser incluído nos movimentos contabilísticos a efectuar nas fases de cabimento, compromisso e pagamento para registar

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 154/XI ELIMINA AS RESTRIÇÕES DE ACESSO AO PROVEDOR DE JUSTIÇA POR PARTE DOS ELEMENTOS DAS FORÇAS ARMADAS

PROJECTO DE LEI N.º 154/XI ELIMINA AS RESTRIÇÕES DE ACESSO AO PROVEDOR DE JUSTIÇA POR PARTE DOS ELEMENTOS DAS FORÇAS ARMADAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 154/XI ELIMINA AS RESTRIÇÕES DE ACESSO AO PROVEDOR DE JUSTIÇA POR PARTE DOS ELEMENTOS DAS FORÇAS ARMADAS Exposição de motivos O Provedor de Justiça tem por função

Leia mais

PARECER I. INTRODUÇÃO

PARECER I. INTRODUÇÃO PARECER I. INTRODUÇÃO 1. A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu várias exposições e pedidos de informação, referentes à forma de tratamento de utentes beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA ATRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS PARA USO OFICIAL

REGULAMENTO INTERNO PARA ATRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS PARA USO OFICIAL REGULAMENTO INTERNO PARA ATRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS PARA USO OFICIAL Preâmbulo Considerando que a utilização de telemóveis pelos responsáveis e serviços da

Leia mais

Resolução Normativa RN n 395/2016

Resolução Normativa RN n 395/2016 Resolução Normativa RN n 395/2016 Rodrigo Aguiar Gerente Geral de Assessoramento da Diretoria de Fiscalização Rio de Janeiro, janeiro de 2016. O que apresentamos aqui? Resolução Normativa RN n 395/2015,

Leia mais

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E CONCESSÃO TRANSPORTES ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E CONCESSÃO TRANSPORTES ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E CONCESSÃO TRANSPORTES ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA Considerando - Que a Educação é um direito de todos, cabendo ao Estado promover a sua democratização, bem como as condições

Leia mais

DOCUMENTO DE COMPROMISSOS PERANTE A AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA (AdC)

DOCUMENTO DE COMPROMISSOS PERANTE A AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA (AdC) DOCUMENTO DE COMPROMISSOS PERANTE A AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA (AdC) A empresa visada no processo de contraordenação número PRC 2015/2, que corre termos no Departamento de Práticas Restritivas da Autoridade

Leia mais

CPCJ P E N A C O V A C O M I S S Ã O D E P R O T E C Ç Ã O D E C R I A N Ç A S E J O V E N S REGULAMENTO INTERNO

CPCJ P E N A C O V A C O M I S S Ã O D E P R O T E C Ç Ã O D E C R I A N Ç A S E J O V E N S REGULAMENTO INTERNO Aprovado em: 24-11-2006 Alterado em: 04-12-2007 (Introduzidas alterações alínea e), artigo 9º) REGULAMENTO INTERNO Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º 1. A Lei de Protecção de Crianças e Jovens em

Leia mais

MUNICIPIO DE MESÃO FRIO

MUNICIPIO DE MESÃO FRIO MUNICIPIO DE MESÃO FRIO REGULAMENTO MUNICIPAL DO PROGRAMA SOCIAL DE APOIO À HABITAÇÃO DO MUNICIPIO DE MESÃO FRIO A, em conformidade com as atribuições e competências consignadas aos Municípios, nomeadamente

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director da DMFP, Dr. José Branco. À consideração

Leia mais

José Magalhães. Fevereiro de 2013

José Magalhães. Fevereiro de 2013 SESSÃO DE ESCLARECIMENTO OBRIGAÇÕES LEGAIS NO QUADRO DA LEGISLAÇÃO LABORAL José Magalhães Fevereiro de 2013 OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR EM MATÉRIA DE SHST O empregador deve assegurar aos trabalhadores condições

Leia mais

Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões

Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA N. o 5/2007 Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões 28 de Junho de 2007 O Instituto de Seguros

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Proc. n.º 2825/2015 Requerente: Fernando Requerida: S.A. 1. Relatório 1.1. O Requerente, alegando que a Requerida lhe solicita o pagamento da factura n.º 10072130333, de 07.07.2015, respeitante a acertos

Leia mais

Portaria nº 1288/2005, de 15 de Dezembro

Portaria nº 1288/2005, de 15 de Dezembro Diploma consolidado Portaria nº 1288/2005, de 15 de Dezembro O Decreto-Lei nº 156/2005, de 15 de Setembro, que institui a obrigatoriedade de existência e disponibilização do livro de reclamações a todos

Leia mais

Instrução n. o 9/2016 BO n. o

Instrução n. o 9/2016 BO n. o Instrução n. o 9/2016 BO n. o 7 15-07-2016 Temas Supervisão Normas Prudenciais Índice Texto da Instrução Texto da Instrução Assunto: Autorização para a utilização de modelos internos para cálculo dos requisitos

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO BCN CAPÍTULO I. Princípios Gerais

REGULAMENTO INTERNO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO BCN CAPÍTULO I. Princípios Gerais REGULAMENTO INTERNO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO BCN CAPÍTULO I Princípios Gerais Artigo 1.º Funções 1. O Provedor do Cliente do BCN tem por função principal a defesa e promoção dos direitos, garantias e

Leia mais

Aos vinte e nove dias do mês de novembro de dois mil e treze, os seguintes outorgantes:

Aos vinte e nove dias do mês de novembro de dois mil e treze, os seguintes outorgantes: CONTRATO DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS DE PRODUÇÃO DE DOCUMENTO DE DESIGN E ACOMPANHAMENTO DE PRODUÇÃO DE JOGO ESTRATÉGICO PARA A REDE DE CASTELOS E MURALHAS DO MONDEGO Valor: 34.000,00 Aos vinte e nove

Leia mais

Carta de Direitos e Deveres do Cliente do Centro de Actividades Ocupacionais

Carta de Direitos e Deveres do Cliente do Centro de Actividades Ocupacionais Carta de Direitos e Deveres do Cliente do Centro de Actividades Ocupacionais APPACDM de Braga 2010 Tendo como pano de fundo a Convenção aprovada pelos Estados membros da ONU sobre os Direitos das Pessoas

Leia mais

TEXTO INTEGRAL. 1.º Âmbito

TEXTO INTEGRAL. 1.º Âmbito DATA: 15 de Dezembro de 2005 NÚMERO: 239 SÉRIE I-B EMISSOR: Ministérios da Justiça e da Saúde DIPLOMA: Portaria n.º 1288/2005 SUMÁRIO: Aprova o modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro

Leia mais

FICHA DE VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA

FICHA DE VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA FICHA DE VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA O beneficiário confirma que na informação abaixo prestada tomou em consideração o disposto na Legislação aplicável. I. Elementos do Pedido

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MORA 1

CÂMARA MUNICIPAL DE MORA 1 CÂMARA MUNICIPAL DE MORA 1 BAR CafeLítico CADERNO DE ENCARGOS 1º Do estabelecimento O estabelecimento, designado por Bar CafeLítico, construído e equipado pela Câmara Municipal no âmbito do Projecto Estação

Leia mais

ANEXO II MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E LIMPEZA URBANA PELA EGEO TECNOLOGIA E AMBIENTE, S.A.

ANEXO II MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E LIMPEZA URBANA PELA EGEO TECNOLOGIA E AMBIENTE, S.A. REGULAMENTO TARIFÁRIO E DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA APL -ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE LISBOA, S.A. ANEXO II MODELO

Leia mais

PARECER N.º 6/CITE/2005

PARECER N.º 6/CITE/2005 PARECER N.º 6/CITE/2005 Assunto: Parecer prévio à prestação de trabalho a tempo parcial, nos termos dos n. os 2 e 6 do artigo 80.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 3 TP/2005 I OBJECTO 1.1.

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO CESSÃO DE DIREITO DE OCUPAÇÃO CORETO DA PRAÇA DO ALMADA

CONCURSO PÚBLICO CESSÃO DE DIREITO DE OCUPAÇÃO CORETO DA PRAÇA DO ALMADA CONCURSO PÚBLICO CESSÃO DE DIREITO DE OCUPAÇÃO CORETO DA PRAÇA DO ALMADA 1 PROGRAMA DE CONCURSO 1 OBJETO DO CONCURSO O presente concurso tem por objeto a cessão do direito de ocupação do rés-do-chão do

Leia mais

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE FERREIRA DO ZÊZERE CAPÍTULO I

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE FERREIRA DO ZÊZERE CAPÍTULO I CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Âmbito de aplicação O Centro de Convívio, é uma das Respostas Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Zêzere, Instituição Privada de Direito Canónico com sede

Leia mais

PARECER N.º 123/CITE/2012

PARECER N.º 123/CITE/2012 PARECER N.º 123/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 Agência Nacional de Telecomunicações RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 Aprova a Norma Sobre Condições de Prestação de Serviços de Telefonia para Chamadas Destinadas a "Assinante 0300". O PRESIDENTE

Leia mais

REGULAMENTO DE ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS

REGULAMENTO DE ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS REGULAMENTO DE ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto O presente regulamento estabelece as normas pelas quais o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.

Leia mais

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS O Atelier de Artes Plásticas é um serviço que se encontra ao dispor de todos os interessados, visando instruí-los e dotá-los das ferramentas básicas

Leia mais

REGISTO DE ALTERAÇÕES

REGISTO DE ALTERAÇÕES Versão Nº REGISTO DE ALTERAÇÕES Data de elaboração Data de divulgação 1 2008.07.23 2008.08.01 2 2012.02.15 2012.06.01 Elaborado por António Gomes, Celeste Mendes, Carlos Falcão, Ganda Cêncio, Herculana

Leia mais

PROJETO DE CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

PROJETO DE CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PROJETO DE CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS Concurso limitado por prévia qualificação para a seleção da empresa a designar para a prestação do serviço universal de disponibilização de uma lista telefónica

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 17.6.2016 L 160/23 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/959 DA COMISSÃO de 17 de maio de 2016 que estabelece normas técnicas de execução para as sondagens de mercado no que se refere aos sistemas e modelos

Leia mais

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Formadora - Magda Sousa MÓDULO 1 NORMATIVOS LEGAIS OBJECTIVO Interpretar e aplicar a legislação, regulamentos

Leia mais

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI ENTRE: Primeiro Contraente: União das Misericórdias Portuguesas, com sede na Rua de Entrecampos,

Leia mais

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS Programa Operacional Factores de Competitividade Deliberações CMC POFC: 16/07/2008 Assistência Técnica do POFC Entrada em vigor DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO em 17/07/2008 Artigo 1.º Objecto O presente regulamento

Leia mais

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em CÓDIGO DO IRS Artigo 16.º Residência 6 - Considera-se que não têm residência habitual em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes, nomeadamente ao abrigo do disposto

Leia mais

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Nota explicativa sobre SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO I. FINALIDADE Assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento efetivo de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de

Leia mais

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção:

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: Mantido pelo Acórdão nº 34/02, 10/02/02, proferido no recurso nº 21/02 Procº nº 1567/02 ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: 1. O Presidente

Leia mais

2011 VIA VITI Edição 2_2011

2011 VIA VITI Edição 2_2011 2011 VIA VITI Edição 2_2011 PLANO DE FORMAÇÃO 2011 0 [PLANO DE FORMAÇÃO 2011] Edição nº 2 do plano de formação para o ano de 2011 Índice CURSO DE VINHOS NÍVEL I...2 1. INTRODUÇÃO À TÉCNICA DA PROVA...2

Leia mais

Obrigação de Informação

Obrigação de Informação Obrigação de Informação Nos termos do disposto no artigo 97º do Código do trabalho a entidade empregadora tem o dever de informar o trabalhador sobre aspectos relevantes do contrato de trabalho. Por outro

Leia mais

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS REGULAMENTO CENTRO DE DIA

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS REGULAMENTO CENTRO DE DIA CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS REGULAMENTO CENTRO DE DIA Artigo 1º Definição 1. O Centro Social Paroquial de Oeiras com sede na Igreja Matriz de Oeiras, é uma Instituição Particular de Solidariedade

Leia mais

DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ. Artigo 1.º (Alteração do Código Penal) Artigo 142.

DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ. Artigo 1.º (Alteração do Código Penal) Artigo 142. DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 05/2012 de 30 de Agosto

INSTRUTIVO N.º 05/2012 de 30 de Agosto INSTRUTIVO N.º 05/2012 de 30 de Agosto ASSUNTO:CHEQUE NORMALIZADO -PRODUÇÃO, PERSONALIZAÇÃO, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E CONTROLO DE QUALIDADE Considerando a necessidade de se assegurar a qualidade dos

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO Entre, residente em com o número de contribuinte, adiante designado(a) abreviadamente por Produtor; e EDP Serviço Universal, S.A., com sede

Leia mais

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA INFORMAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL. (ao abrigo do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho)

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA INFORMAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL. (ao abrigo do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho) FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA INFORMAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL (ao abrigo do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho) A. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO 1. Identificação da instituição de crédito 1.1.

Leia mais

ALIENAÇÃO DE EDIFICIOS DAS ESCOLAS DO 1.º CICLO DESACTIVADAS CONDIÇÕES DE VENDA

ALIENAÇÃO DE EDIFICIOS DAS ESCOLAS DO 1.º CICLO DESACTIVADAS CONDIÇÕES DE VENDA ALIENAÇÃO DE EDIFICIOS DAS ESCOLAS DO 1.º CICLO DESACTIVADAS CONDIÇÕES DE VENDA 1 Objecto É objecto do presente procedimento a alienação de edifícios das escolas do 1.º ciclo desactivadas, no estado em

Leia mais

PISCINAS MUNICIPAIS DE MORA CADERNO DE ENCARGOS

PISCINAS MUNICIPAIS DE MORA CADERNO DE ENCARGOS PISCINAS MUNICIPAIS DE MORA CADERNO DE ENCARGOS 1º Do estabelecimento O estabelecimento, designado por Bar das Piscinas Municipais de Mora, é constituído pelo conjunto que foi construído e equipado pela

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO. Portaria n.º 1288/2005 de 15 de Dezembro

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO. Portaria n.º 1288/2005 de 15 de Dezembro MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Portaria n.º 1288/2005 de 15 de Dezembro O Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, que institui a obrigatoriedade de

Leia mais

Índice. Como efetuar uma operação de renovação da certificação? Como efetuar uma operação de confirmação de estimativas?

Índice. Como efetuar uma operação de renovação da certificação? Como efetuar uma operação de confirmação de estimativas? Índice Como efetuar uma operação de renovação da certificação? Como efetuar uma operação de confirmação de estimativas? Como efetuar uma operação de renovação da certificação? A operação de Renovação da

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES APOIO À REDUÇÃO DA PRECARIEDADE NO EMPREGO DOS JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 18/XII Exposição de Motivos Nos últimos anos, os serviços e órgãos da administração directa e indirecta do Estado, bem como as Regiões Autónomas e as autarquias locais, têm, no âmbito

Leia mais

EDITAL MESTRADO EM AUDIOLOGIA (edição )

EDITAL MESTRADO EM AUDIOLOGIA (edição ) EDITAL MESTRADO EM AUDIOLOGIA (edição -) Nos termos do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 107/2008

Leia mais