O necessário asseguramento do direito fundamental à convivência familiar.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O necessário asseguramento do direito fundamental à convivência familiar."

Transcrição

1 O necessário asseguramento do direito fundamental à convivência familiar. Murillo José Digiácomo[1] Em que pese estarmos no limiar do século XXI, ainda temos presenciado, no cotidiano forense, práticas que embora totalmente equivocadas e contrárias aos mais elementares princípios que regem o ordenamento jurídico vigente, insistem em se perpetuar através dos séculos. Com efeito, não obstante perfeitamente admissíveis sob a égide do revogado "Código de Menores", em que crianças e adolescentes eram considerados meros objetos da intervenção do Estado (latu sensu), decisões judiciais que pura e simplesmente acatam, de maneira passiva, uma declaração dos pais favorável à colocação de seus filhos em família substituta[2] (não raro logo tratando de "decretar" ou "homologar" seu ato de "renúncia" ao pátrio poder), embora ainda comuns, são hoje totalmente contra legem, devendo receber o necessário repúdio de nossos Tribunais. Tal afirmação decorre da constatação de que decisões similares às acima ilustradas não mais são compatíveis com a doutrina da proteção integral à criança e ao adolescente introduzida no ordenamento jurídico Pátrio pelo art.227 da Constituição Federal de 1988, que como sabemos, ao relacionar o direito à convivência familiar como um dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes a serem resguardados com absoluta prioridade pela família (também não por acaso chamada à responsabilidade em primeiro lugar), sociedade e Estado (inclusive o Estado-Juiz), verdadeiramente impede o acatamento puro e simples da manifestação dos pais favorável à colocação de seus filhos em família substituta, inclusive (e porque não dizer especialmente) na modalidade adoção. E nem poderia ser diferente. Como sabemos a colocação de criança ou adolescente em família substituta, em qualquer de suas modalidades, é medida de caráter excepcional, pois embora preferível ao abrigamento[3], não é a medida que melhor atende ao citado direito fundamental e constitucional à convivência familiar, que deve ser exercido com absoluta preferência no seio da família natural[4], tal qual previsto no art.19, primeira parte, da Lei nº 8.069/90, com respaldo no art.4º, caput deste mesmo Diploma Legal e art.227, caput da Constituição Federal. De tão relevante é o direito à convivência familiar junto à família natural que o Estatuto da Criança e do Adolescente aboliu práticas outrora corriqueiras e previstas no ordenamento jurídico que prejudicavam seu pleno exercício, como é o caso da chamada "delegação do pátrio poder", que o revogado Código de Menores previa em seus arts.21 usque 23[5], tendo por outro lado estabelecido expressamente que "a falta ou carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para perda ou suspensão do pátrio poder" (art.23, caput da Lei nº 8.069/90 - verbis), e ainda previsto, em seu art.129, uma série de medidas destinadas aos pais da criança ou adolescente atendido, privilegiando assim a manutenção e acima de tudo o fortalecimento dos vínculos familiares existentes, verdadeiro princípio que norteia a aplicação de toda e qualquer medida de proteção (art. 100 da Lei nº 8.069/90). No mesmo diapasão, ao passo que estabeleceu fosse o atendimento de crianças, adolescentes e suas respectivas famílias efetuado primeira e prioritariamente pelo Conselho Tutelar, não permitiu que este Órgão, de caráter não jurisdicional, aplicasse a medida protetiva de colocação em família substituta prevista no art.101, inciso VIII da Lei nº 8.069/90, bem como outras que importassem no rompimento da convivência parental, previstas no art.129, incisos VIII, IX e X do mesmo Diploma Legal, todas de competência exclusiva da autoridade judiciária. Ficou assim o Conselho Tutelar incumbido da função de defensor intransigente da manutenção da criança ou adolescente em sua família natural (ou de origem), não sendo lícito ao Órgão a tomada de qualquer iniciativa em

2 sentido contrário, ainda que para tal finalidade seja procurado ou provocado pelos próprios pais da criança e/ou adolescente. Hodiernamente, não mais se admite possam os pais praticar "atos de disposição" em relação aos filhos que estejam sob seu pátrio poder (notadamente enquanto crianças ou adolescentes), que não mais podem ser considerados uma espécie de "propriedade" daqueles, pois são reconhecidos como os próprios TITULARES do citado DIREITO FUNDAMENTAL À CONVIVÊNCIA FAMILIAR, direito este que, por ser personalíssimo e inalienável, NÃO PODE SER OBJETO DE DISPOSIÇÃO por parte de seus pais, cabendo a cada autoridade pública e mesmo a cada um de nós (inclusive em função da regra contida no art.70 da Lei nº 8.069/90) impedir seja por qualquer razão ameaçado ou violado. Isto ocorre porque o pátrio poder, mais do que propriamente um "poder" se constitui num verdadeiro conjunto de deveres que os pais possuem em relação a seus filhos, deveres estes que não admitem renúncia ou delegação, não podendo assim manifestação de vontade nesse sentido formulada receber graciosamente a chancela da Justiça. A propósito, é preciso que se diga, que a manifestação de consentimento dos pais com o pedido de colocação de seus filhos em família substituta, em especial na modalidade adoção, de modo algum autoriza nem é causa do decreto da destituição do pátrio poder, que a teor do disposto no art.24 da Lei nº 8.069/90 somente pode ocorrer em procedimento contraditório (regulado pelos arts.155 usque 163 do mesmo Diploma Legal), no qual seja comprovada a ocorrência de alguma das situações previstas nos arts. 394 e 395 do Código Civil ou por grave e injustificado descumprimento dos deveres relacionados no art.22 do Estatuto da Criança e do Adolescente. De igual sorte, consoante acima ventilado, não autoriza o decreto imediato e automático da "extinção" do pátrio poder, que somente ocorrerá, ex vi legis, com o trânsito em julgado da decisão que deferir um pedido de adoção eventualmente formulado (dada redação do art.47, 6º da Lei nº 8.069/90), evitando assim que, até então, fique a criança ou o adolescente sem representante legal[6]. Diante de semelhante manifestação de vontade dos pais, portanto, cabe à autoridade judiciária[7], por verdadeira imposição do art.19, primeira parte, da Lei nº 8.069/90 e art. 227, caput da Constituição Federal, tomar as providências que se fizerem necessárias no sentido de impedir que a mesma prevaleça, de modo a assegurar que a criança não se veja privada de SEU DIREITO fundamental à convivência familiar, até porque pode ser aquela declaração decorrente apenas da falta de condições materiais, por parte da família (que se não é causa de destituição, como vimos, também não pode ser tolerada como motivo da "desistência" do exercício do pátrio poder), ou mesmo trazer escondida, quando condicionada à entrega de criança (normalmente recém-nascida) a determinada pessoa ou casal[8], verdadeira comercialização do(a) infante, o que como sabemos é crime expressamente previsto no art.238 da Lei nº 8.069/90. Ao exigir, como formalidade essencial do procedimento de colocação de criança ou adolescente em família substituta, na hipótese de concordância dos pais com a medida (art. 166, par. único, da Lei nº 8.069/90), a realização de audiência própria para sua oitiva, na qual deverá estar presente o representante do Ministério Público (não bastando assim mera declaração, ainda que firmada por instrumento público, nesse sentido), o legislador nitidamente teve a intenção de fazer com que a autoridade judiciária não apenas colhesse impressões pessoais acerca do estado de ânimo, motivação e determinação daqueles, mas também que se tentasse, através de uma argumentação bastante, e da subsequente intervenção de uma equipe interprofissional habilitada, reverter aquele quadro, numa tentativa de manutenção da integridade familiar. Vale aqui abrir um parênteses para tratar de uma situação corriqueira porém por vezes negligenciada em nossos foros: o caso de mães solteiras, não raro adolescentes, que abandonadas pelo pais da criança e rejeitadas pela família, logo após o parto são encaminhadas pelo hospital/maternidade (quando não pelo Conselho Tutelar) ao Juizado da

3 Infância e Juventude para "doarem" seus filhos, muitas vezes para pessoas que sequer conhecem, mas que lhe deram ou lhe prometeram alguma espécie de amparo ou assistência. Bem, em primeiro lugar, devemos considerar que, nos dias (ou mesmo semanas) que sucedem ao parto, a mulher, em especial quando já passou por um período conturbado de uma gravidez indesejada, pode estar sob a influência do conhecido "estado puerperal", que provoca a rejeição do filho, compromete seu discernimento e assim vicia seu consentimento. Destarte, em tais circunstâncias, recomenda-se que a audiência para coleta de consentimento da mãe com a colocação de seu filho em família substituta não seja realizada no mesmo dia de seu comparecimento em Juízo, mas sim que, nesse momento, seja ela encaminhada a algum programa oficial ou comunitário de orientação, apoio e promoção à família, que contemple a intervenção de profissionais habilitados a avaliar sua condição e efetuar os aconselhamentos e encaminhamentos devidos. Apenas após um "período de reflexão" de duração variável em cada caso, obviamente supervisionado pelos citados profissionais, em que se procure superar aquele estado de ânimo alterado, e ainda se apresentem alternativas à mãe para manutenção de seu filho, é que poderá designar o ato a que se refere o art.166, par. único, da Lei nº 8.069/90. Em segundo lugar, não podemos jamais esquecer que a criança, mesmo que não tenha a paternidade previamente reconhecida, possui um pai biológico, que pode ou não saber de sua existência e que, mesmo se num primeiro momento demonstre pouco ou nenhum interesse em assumir a paternidade que lhe é atribuída, pode mudar de idéia quando souber da intenção manifestada pela mãe da criança, devendo ser assim notificado para comparecer em Juízo a fim de confirmar, ou não, tal condição, ex vi do disposto no art.2º, caput e 1º, ambos da Lei nº 8.560/92. O fiel cumprimento do procedimento a que se refere o citado Diploma Legal, aliás, não é algo que a autoridade judiciária possa dispensar, na medida em que o reconhecimento do estado de filiação é direito fundamental de toda criança ou adolescente, sendo por lei expressamente considerado "personalíssimo, indisponível e imprescritível" (art.27 da Lei nº 8.069/90 - verbis), e a regularização do registro civil se constitui numa consequência natural e necessária de toda e qualquer intervenção estatal com vista à aplicação de medidas de proteção (como é o caso da colocação em família substituta), ex vi do disposto no art.102 e parágrafos, da Lei nº 8.069/90. Assim sendo, para que possa uma criança ou adolescente ser colocado em família substituta, notadamente nas circunstâncias alhures mencionadas, não basta a coleta do consentimento de sua genitora, mas também se faz necessário notificar seu "suposto pai" (terminologia empregada pela citada Lei nº 8.560/92) para que este, ao menos, deixe de confirmar a paternidade que lhe é atribuída[9], evitando assim problemas futuros decorrentes da falta dessa comunicação àquele que tivesse interesse em assumir tal condição de pai. Ambas as providências acima devem ser tomadas de forma concomitante, nada impedindo que, após o reconhecimento formal da paternidade, com a perspectiva de assistência paterna à criança e inserção de sua mãe em programas de orientação, apoio e promoção familiar, venha esta a rever seu posicionamento outrora esboçado e então se lhe garanta a permanência na posse de seu filho. Fechado o parênteses, e retornando à questão principal, mister se faz repetir que, diante de manifestação dos pais favorável à colocação de seus filhos sob guarda ou adoção, a bem do resguardo do direito fundamental à convivência familiar da criança/adolescente, cabe à autoridade judiciária, antes de sequer cogitar em ver tal solução concretizada, envidar todos os esforços possíveis e imagináveis no sentido da reversão do quadro respectivo, devendo para tanto realizar, via equipe interprofissional a serviço do Juizado da Infância e Juventude[10], outros profissionais da área social a serviço da municipalidade e/ou demais órgãos e entes públicos[11], avaliação técnica idônea acerca da situação sócio-

4 econômica da família, apontando os maiores problemas existentes (bem como as causas determinantes da intenção manifestada) e, em especial, as alternativas existentes para permitir a permanência dos filhos na companhia dos pais em condições dignas de vida. A partir de então surge a premente necessidade do encaminhamento de toda a família aos programas oficiais ou comunitários tanto de assistência social (tal qual previsto no art. 87, inciso II da Lei nº 8.069/90[12] e Lei nº 8.742/93 - Lei Orgânica da Assistência Social), bem como (e especialmente) de auxílio, orientação e promoção sócio-familiar que se mostrarem mais adequados à sua situação em particular, ex vi do disposto no art.90, inciso I, art.101, inciso IV e art.129, incisos I e IV, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Em não havendo programas similares disponíveis, cabe o imediato acionamento dos Conselhos Municipais de Assistência Social e de Direitos da Criança e do Adolescente, que como órgãos deliberativos, com função executiva e controladora das ações governamentais no que diz respeito à área prioritária da criança e do adolescente, têm o dever legal e constitucional de zelar pela criação de tais estruturas básicas de atendimento, sem as quais pouco se poderá fazer no sentido da desejada reestruturação familiar, colocando em sério risco todas as crianças e adolescentes do município, na forma do disposto no art.98, inciso I da Lei nº 8.069/90[13]. Os programas acima referidos devem ter um enfoque eminentemente preventivo, voltados à orientação, apoio e promoção sócio-familiar, de modo a proporcionar aos próprios pais as condições mínimas indispensáveis ao exercício responsável do pátrio poder em relação a seus filhos (e não "transferir" tão importante mister a outras pessoas, órgãos e/ou entidades, como a legislação revogada consagrava), o que acabará por beneficiar todas as crianças e adolescentes integrantes daquele núcleo familiar. Apenas em última análise, vencidas todas as etapas e aplicadas todas as medidas previstas no citado art.129 da Lei nº 8.069/90, caso se mostre impossível tal reestruturação e reintegração familiar, é que se irá falar em colocação da criança ou adolescente em família substituta, para o que, na falta de familiares interessados em assumir o encargo (pois por força do disposto nos arts.28, 2º, primeira parte e 100 da Lei nº 8.069/90, terão estes preferência para fazê-lo), deverão ser chamados, pela ordem de inscrição, pessoas ou casais regularmente registrados, como manda a lei, no cadastro próprio de pretendentes à adoção mantido pelo Juízo a quo (conforme art.50, da Lei nº 8.069/90), não devendo ser reconhecido aos pais qualquer "direito" em indicar a pessoa ou casal com que seus filhos irão permanecer[14]. Devemos, pois, ter em mente que a verdadeira e definitiva solução para os problemas experimentados por crianças e adolescentes oriundos de famílias carentes e desestruturadas, que muitas vezes se vêem na impossibilidade de criá-los e educá-los de acordo com os "padrões" aceitáveis por nossa sociedade[15], não é, em absoluto, a colocação daqueles em famílias substitutas e muito menos seu execrável abrigamento, mas sim o investimento maciço na restruturação familiar, através do encaminhamento de toda família a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social que cada município, por imposição da Lei nº 8.069/90 e Constituição Federal, deve criar e manter. Ante a inexistência de tais programas, cabe à autoridade judiciária, ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e a todas as entidades de defesa de direitos de crianças e adolescentes, bem como aos cidadãos em geral, se articularem e provocarem o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ao qual incumbirá a elaboração de políticas de atendimento que os contemplem, cabendo ao Poder Executivo sua implementação em caráter prioritário, como determinam a Lei nº 8.069/90 (notadamente em seus arts.4º, caput e par. único, alínea "c") e a Constituição Federal (conforme art.227, caput), inclusive sob pena de serem a tanto compelidos através de medida judicial idônea. Apenas assim se estará verdadeiramente garantindo a todas as crianças e adolescentes oriundas de famílias desestruturadas o pleno exercício de seu direito fundamental à

5 convivência familiar, e por via de conseqüência, o acesso à proteção integral que lhes foi há tanto prometida pela Constituição Federal e Estatuto da Criança e do Adolescente. Murillo José Digiácomo Promotor de Justiça [1]Promotor de Justiça com atribuições junto ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente/PR [2] muitas vezes aceitando inclusive a indicação daquela que os irá acolher. [3] contra o qual o Estatuto procurou criar barreiras e restrições, a exemplo do contido em seu art.101, par. único (vide também artigo de minha autoria entitulado "O Conselho Tutelar e a Medida de Abrigamento", publicado na revista "Cadernos do Ministério Público" V.3 N.6, de agosto de 2000 e também na página do CAOPCA/PR na internet). [4] que é definida pelo art.25 da Lei nº 8.069/90 como sendo a "comunidade pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes" (verbis). [5] instituto este deliberadamente omitido pela Lei nº 8.069/90, por contrário a seus princípios. [6] valendo lembrar que a colocação de criança ou adolescente sob a guarda de terceira pessoa, a princípio, não importa em qualquer restrição do direito de representação que os pais têm em relação a eles, que somente será afetado em havendo suspensão ou destituição do pátrio poder, em procedimento contraditório próprio. Em situações excepcionais, no entanto, pode-se conferir ao guardião o direito de representação em relação ao guardado, para prática de atos determinados (art.33, 3º da Lei nº 8.069/90). [7] única competente para aplicação da medida de colocação de criança ou adolescente em família substituta, ex vi do disposto nos arts.101, inciso VIII e 148, inciso III, e par. único, alínea "a" do Estatuto da Criança e do Adolescente, e art.136, inciso I (a contrariu sensu), do mesmo Diploma Legal. [8] a chamada "adoção intuitu personae". [9] não é a meu ver necessário chegar ao extremo da deflagração de um processo de investigação de paternidade para, logo após, ingressar com um pedido de destituição do pátrio poder que permita, na seqüência a adoção da criança ou adolescente. [10] vide arts.150 e 151 da Lei nº 8.069/90. [11] vide itens e do Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Paraná (Provimento nº 26/99). [12] que deverão ser definidos pelos Conselhos de Assistência Social, em conjunto com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, sem perder de vista a garantia de prioridade absoluta à área da infância e juventude, preconizada pela Constituição Federal (art.227, caput, da Carta Magna e art.4º, par. único, alíneas "c" e "d" da Lei nº 8.069/90). [13] sobre a sistemática a ser adotada no sentido da criação de tais programas de atendimento, vide artigo de minha autoria entitulado "Sugestões e subsídios para elaboração e implantação de políticas de atendimento a crianças, adolescentes, pais e responsáveis", publicado na revista "Cadernos do Ministério Público" V.3 N.10, de dezembro de [14] ressalvado, é claro, a comprovada existência de relação de parentesco ou relação de afinidade/afetividade (para com a criança ou adolescente) que justifique semelhante indicação, que de outro modo sequer deve ser considerada pela autoridade judiciária, já que passível de ocultar o citado "comércio" em relação ao adotando e/ou gerar sérios problemas futuros até mesmo entre pais adotivos e biológicos. [15] até porque não é justo "padronizar" valores e condutas em meio a pessoas oriundas de classes sociais e realidades reconhecidamente díspares, sendo necessário um tratamento compensatório, individualizado e adequado a cada situação sócio-familiar encontrada.

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -

Leia mais

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada LEI Nº..., DE... DE... DE... 1. Dispõe sobre Programa de Guarda Subsidiada para Crianças e Adolescentes em situação de risco social

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº XX/20XX

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº XX/20XX - Minuta de Recomendação Administrativa - Saúde - Necessidade de o Município, por intermédio do órgão responsável pelo setor de saúde, disponibilizar atendimento especializado a crianças e adolescentes

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal 202 O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras, enfatizando a importância das alterações

Leia mais

COPEIJ COMISSÃO PERMANENTE DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

COPEIJ COMISSÃO PERMANENTE DA INFÂNCIA E JUVENTUDE COPEIJ COMISSÃO PERMANENTE DA INFÂNCIA E JUVENTUDE A Comissão Permanente da Infância e da Juventude - COPEIJ, integrante do Grupo Nacional de Direitos Humanos - GNDH, vinculado ao Conselho Nacional dos

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE 0000000000000000000000000 TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA OBJETIVANDO GARANTIR TRANSPORTE ESCOLAR DE QUALIDADE que firmam o ESTADUAL, por meio da Promotoria de Justiça de... e o MUNICÍPIO

Leia mais

O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E OS CADASTROS DE PRETENDENTES À ADOÇÃO: ABRINDO A CAIXA PRETA

O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E OS CADASTROS DE PRETENDENTES À ADOÇÃO: ABRINDO A CAIXA PRETA O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E OS CADASTROS DE PRETENDENTES À ADOÇÃO: ABRINDO A CAIXA PRETA Bloco temático: Direito à convivência familiar e comunitária Autor: Murillo José Digiácomo Cargo: Promotor

Leia mais

PROJETO DE LEI N o, DE 2012

PROJETO DE LEI N o, DE 2012 PROJETO DE LEI N o, DE 2012 (Do Sr. Alfredo Kaefer) Autoriza o Poder Público a realizar a internação compulsória, para tratamento médico especializado, de crianças, adolescentes e adultos apreendidos em

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011. (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011. (Do Sr. Reinaldo Azambuja) PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja) Acrescenta à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências., os dispositivos

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 O Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Gilson Dipp, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que durante as inspeções

Leia mais

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES Conselho Tutelar Órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente,

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações PROVIMENTO N.º 16 Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas que já se acharem registradas sem paternidade estabelecida, bem

Leia mais

Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES, CORREGEDOR GERAL. DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM EXERCÍCIO, no uso de

Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES, CORREGEDOR GERAL. DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM EXERCÍCIO, no uso de PROVIMENTO Nº 009/2013 Dispõe sobre o reconhecimento voluntário de paternidade socioafetiva perante os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO. A CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO. A CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas registradas sem paternidade estabelecida, bem como

Leia mais

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Manaus/AM 29 de Abril de 2014 Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança

Leia mais

PARECER N.º 403/CITE/2015

PARECER N.º 403/CITE/2015 PARECER N.º 403/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. Dispõe sobre os parâmetros para a criação e o funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais

Leia mais

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. Aprova a Instrução Normativa nº 06, de 31 de agosto de 2015, que regulamenta os trâmites administrativos dos Contratos no âmbito do Conselho de Arquitetura

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 44, de 2012 (Projeto de Lei nº 4.097, de 2004, na Casa de origem), do Deputado Zenaldo Coutinho,

Leia mais

O Conselho Tutelar e a fiscalização de bailes, boates e congêneres:

O Conselho Tutelar e a fiscalização de bailes, boates e congêneres: O Conselho Tutelar e a fiscalização de bailes, boates e congêneres: Murillo José Digiácomo 1 Uma questão que sempre surge quando se discute o papel do Conselho Tutelar no Sistema de Garantias idealizado

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Cacildo Baptista Palhares Júnior: advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de Direito do Idoso da prova objetiva do concurso de 2009 para Defensor do Maranhão 92. O Estatuto do Idoso, e suas alterações

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

TERMO DE RECOMENDAÇÃO Nº 015/2012

TERMO DE RECOMENDAÇÃO Nº 015/2012 TERMO DE RECOMENDAÇÃO Nº 015/2012 Ementa: RECOMENDAÇÃO MINISTERIAL. DIREITO À EDUCAÇÃO. MÍNIMO DE DUZENTOS DIAS LETIVOS. OBRIGATORIEDADE DE SEU ESTRITO CUMPRIMENTO PELA REDE REGULAR DE ENSINO ESTADUAL.

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05/09 Regulamenta normas e procedimentos para Educação Infantil, de acordo com a Deliberação nº 02/07 CMEL. A

Leia mais

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.) RESOLUÇÃO N 2.025 Altera e consolida as normas relativas à abertura, manutenção e movimentação de contas de depósitos. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna

Leia mais

Movimentação Externa Temporária - Disposição

Movimentação Externa Temporária - Disposição Movimentação Externa Temporária - Disposição Conceito É uma modalidade de movimentação externa transitória entre órgãos ou entidades dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios,

Leia mais

Projeto de Decreto. (Criar uma denominação/nome própria para o programa)

Projeto de Decreto. (Criar uma denominação/nome própria para o programa) Projeto de Decreto Dispõe sobre as atribuições e competência do Programa de Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, atendendo à Resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente,

Leia mais

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas reguladas pelo COAF, na forma do 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3.3.1998. RESOLUÇÃO Nº

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

1. Do Cadastro Nacional de Adoção CNA

1. Do Cadastro Nacional de Adoção CNA Guia do Usuário APRESENTAÇÃO A Constituição Federal, art. 227, e a Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 19, elevaram o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011. Dispõe sobre a atuação dos membros do Ministério Público na defesa do direito fundamental à convivência familiar e comunitária de crianças

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

AULA 05 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 05

AULA 05 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 05 AULA 05 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 05 DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER

Leia mais

CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aracaju-SE, junho de 2015 1 SUMÁRIO I - APRESENTAÇÃO... 3 II - PROCEDIMENTO NO SISTEMA INFORMATIZADO... 3 III - DO REGISTRO DA SITUAÇÃO

Leia mais

COMO ENVIAR AS CONTRIBUIÇÕES?

COMO ENVIAR AS CONTRIBUIÇÕES? FORMULÁRIO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÃO AO APERFEIÇOAMENTO DO TEXTO DA PROPOSTA DE PROJETO DE LEI QUE ALTERA, REVOGA E ACRESCE DISPOSITIVOS DÀ LEI Nº 8.159, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011 Resolução CMAS nº 16, 26 de setembro de 2011, revoga a Resolução CMAS nº 01/2002 e define os parâmetros para

Leia mais

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la?

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la? Se a família não quiser ou não puder assumir a notificação, o educador deverá informar a família que, por força da lei, terá que notificar o fato aos órgãos competentes. Como proceder à notificação e para

Leia mais

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS Centro de Apoio Op era cional da In fâ ncia, Juven tude e Educaçã o PROJETO CONHECENDO ABRIGOS 1. Introdução O abrigo é uma medida de proteção provisória, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e, DECRETO N.º 2297 R, DE 15 DE JULHO DE 2009. (Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial de 16/07/2009) Dispõe sobre procedimentos para concessão de licenças médicas para os servidores públicos

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO ÍNDICE:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO ÍNDICE: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO ÍNDICE: CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO:...1 1. DO CADASTRO DE PRETENDENTES:... 2 1.1. RECIBO DE INCLUSÃO:... 4 2. REGISTRO ADICIONAL DE PRETENDENTES:...

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 333, de 2014, do Senador Pedro Taques, que altera a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Municipal do Idoso CMI de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº 1754,

Leia mais

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e; RESOLUÇÃO CSA 02/2009 REFERENDA A PORTARIA DG 02/2008 QUE APROVOU A INSERÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS NÃO OBRIGATÓRIOS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS OFERTADOS PELAS FACULDADES INTEGRADAS SÉVIGNÉ.

Leia mais

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta 238 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 11 Curso de Constitucional - Normatividade Jurídica A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N O, DE 2006 (Do Sr. Ivo José) Regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1 o Esta lei regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição

Leia mais

DIREÇÃO DO FORO DA COMARCA DE BELO HORIZONTE PORTARIA N 001/2012

DIREÇÃO DO FORO DA COMARCA DE BELO HORIZONTE PORTARIA N 001/2012 DJe de 13/06/2012 (cópia sem assinatura digital) DIREÇÃO DO FORO DA COMARCA DE BELO HORIZONTE PORTARIA N 001/2012 Dispõe quanto ao procedimento para encaminhamento e oitiva dos genitores que manifestem

Leia mais

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO ACORDO DE PARCERIA ENTRE A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Leia mais

A Guarda Compartilhada

A Guarda Compartilhada A Guarda Compartilhada Maria Carolina Santos Massafera Aluna do curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil na Fundação Aprender Varginha, em convênio com o Centro Universitário Newton Paiva.

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Efeitos jurídicos para administração e para administrado em conseqüência da não assinatura do contrato após a adjudicação. Glacy Fernandes Akaishi Lídia Inazawa Silvia Aparecida

Leia mais

Conhecimentos específicos e gerais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente

Conhecimentos específicos e gerais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente Conhecimentos específicos e gerais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente QUESTÃO 1) Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a criança é aquela pessoa que se encontra com: A) Até 14 anos

Leia mais

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

As atribuições do Conselho Tutelar

As atribuições do Conselho Tutelar As atribuições do Conselho Tutelar Marcia Ferreira Amendola* O Conselho Tutelar (CT) é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos

Leia mais

O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR

O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR Mantendo um abrigo legal O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR Segundo o art. 19, da Lei n. 8069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL Abrigo Casa lar Casa de passagem Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Cláudia Souza A PNAS Situando o acolhimento institucional e familiar Proteção Básica Proteção Especial

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. PROCESSO Nº 59500.000938/2014-45 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 27/2014

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

CONSELHO TUTELAR E AS MODIFICAÇÕES PROPORCIONADAS PELA LEI n. 12.696/2012.

CONSELHO TUTELAR E AS MODIFICAÇÕES PROPORCIONADAS PELA LEI n. 12.696/2012. CONSELHO TUTELAR E AS MODIFICAÇÕES PROPORCIONADAS PELA LEI n. 12.696/2012. Luiz Antonio Miguel Ferreira 1 Promotor de Justiça da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado de São Paulo. Mestre

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

PROVIMENTO Nº 116 DE 14 DE JULHO DE 1997

PROVIMENTO Nº 116 DE 14 DE JULHO DE 1997 CORREGEDORIA-GERAL PROVIMENTO Nº 116 DE 14 DE JULHO DE 1997 O Excelentíssimo Doutor ALBERTO NOGUEIRA, Vice-Presidente e Corregedor - Geral do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no uso de suas atribuições

Leia mais

Parecer n.º 02/P/2008/GPDP. Assunto: Pedidos de fornecimento dos dados de cliente do hotel por parte do Serviço Competente A à Companhia B

Parecer n.º 02/P/2008/GPDP. Assunto: Pedidos de fornecimento dos dados de cliente do hotel por parte do Serviço Competente A à Companhia B Parecer n.º 02/P/2008/GPDP Assunto: Pedidos de fornecimento dos dados de cliente do hotel por parte do Serviço Competente A à Companhia B A Companhia B vem pedir a nossa opinião sobre a situação de que,

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO MINUTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a atividade de corretagem de resseguros, e dá outras providências. A SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP, no uso da atribuição que lhe confere o art. 34, inciso

Leia mais

ressalvadas aquelas que fazem suas declarações com base no lucro presumido.

ressalvadas aquelas que fazem suas declarações com base no lucro presumido. 1.1 O Fundo Especial dos Direitos da Criança e do Adolescente e as "doações casadas". Murillo José Digiácomo 1 Na perspectiva de que a implantação de políticas de atendimento a crianças, adolescentes e

Leia mais

I instituições e empresas 1.000 empregados; II estabelecimentos de ensino 400 alunos; VI serviços de reabilitação física 60 usuários;

I instituições e empresas 1.000 empregados; II estabelecimentos de ensino 400 alunos; VI serviços de reabilitação física 60 usuários; COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 3.145, DE 2008 Dispõe sobre a contratação de assistentes sociais. Autora: Deputada ALICE PORTUGAL Relator: Deputado JOSÉ LINHARES I RELATÓRIO

Leia mais

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo;

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo; RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 05/2012 CONSIDERANDO que, nos termos do art. 201, inciso VIII, da Lei nº 8.069/90, compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais

Leia mais

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ Através do presente sintetizamos as exigências legais previstas

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto

Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto A CDU na reunião da Câmara Municipal do Porto de 26 de Novembro de 2013, no seguimento dos seus compromissos eleitorais,

Leia mais

Código de Ética. Capítulo 1 - DEFINIÇÕES PRELIMINARES

Código de Ética. Capítulo 1 - DEFINIÇÕES PRELIMINARES Código de Ética Considerando que: O Estatuto Social da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, ASSESPRO NACIONAL, estabelece a existência de um Código de Ética a ser observado

Leia mais

Resolução SE Nº 28/2014

Resolução SE Nº 28/2014 Resolução SE Nº 28/2014 Dispõe sobre o atendimento à demanda escolar do ensino médio, para o ano letivo de 2015, nas escolas da rede pública estadual, e dá providências correlatas O Secretário da Educação,

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672 PARECER Nº 12672 Faixas de domínio marginais às estradas de rodagem cuja exploração é objeto de contrato de concessão. Uso por particulares, sem exclusividade. Autorização. Competência. Licitação. Expondo

Leia mais

PORTARIA N 003/2009 CONSIDERANDO

PORTARIA N 003/2009 CONSIDERANDO PORTARIA N 003/2009 Dispensa a representação por Advogado ou assistência por Defensor Público, no procedimento para requerimento de autorização judicial para entrada e permanência de crianças e adolescentes

Leia mais

Servico de Acolhimento em Familia acolhedora ISABEL BITTENCOURT ASSISTENTE SOCIAL PODER JUDICIÁRIO SÃO BENTO DO SUL/SC

Servico de Acolhimento em Familia acolhedora ISABEL BITTENCOURT ASSISTENTE SOCIAL PODER JUDICIÁRIO SÃO BENTO DO SUL/SC Servico de Acolhimento em Familia acolhedora ISABEL BITTENCOURT ASSISTENTE SOCIAL PODER JUDICIÁRIO SÃO BENTO DO SUL/SC Serviço de Família acolhedora definição Serviço que organiza o acolhimento de crianças

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 428/2014

LEI MUNICIPAL Nº 428/2014 LEI MUNICIPAL Nº 428/2014 Altera a Lei Complementar Municipal nº 008/2001 e recria o CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADO- LESCENTE CMDCA e dá outras providências.. O PREFEITO CONSTITUCIONAL

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais