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1 Botânica Econômica IBB 342 Tatiana U. P. Konno SISTEMAS AGRÍCOLAS TRADICIONAIS E ECOLÓGICOS

2 A REVOLUÇÃO VERDE A partir dos anos 60, vários países latinoamericanos engajaram-se na implantação da chamada Revolução Verde ; Lançada através da campanha do presidente J. Kennedy, em 1962, sob o slogan Food for peace, esperava-se amenizar o problema da fome nos países em desenvolvimento; Esse pacote tinha como meta o aumento da produtividade das atividades agropecuárias com base no uso intensivo de insumos químicos, de variedades geneticamente melhoradas de alto rendimento, da expansão dos sistemas de irrigação e da intensa mecanização; A implantação dessas novas tecnologias estava atrelada a uma forte política de crédito oficial, apoio e investimento em pesquisa nas instituições de pesquisa e ensino superior tanto privadas quanto governamentais.

3 A REVOLUÇÃO VERDE A Revolução Verde pôde ostentar alguns trunfos relevantes e acarretou desempenho favorável em algumas áreas produtivas; Em países em desenvolvimento como o Brasil, esse pacote acabou abrindo bi a agricultura como mercado para a indústria; i A disseminação destas tecnologias permitiu que o Brasil vivesse um surto de desenvolvimento agrícola; Com tempo, vários problemas e impasses começaram a aparecer, indicando crescentes dificuldades de manutenção desse padrão produtivo; Em especial, começaram a surgir limitações aparentemente sem solução, relacionadas à sustentabilidade t d ambiental esocial.

4 SOCIAL A utilização de insumos agrícolas comprados a preços altos aumentou os custos de produção e deixou muitos pequenos produtores extremamente endividados; Pela tecnologia químico-mecânicamecânica os trabalhadores rurais perderam seus empregos. Os que ficaram no campo não produziram mais alimento; Mais de quatro bilhões de pessoas, em termos mundias, migraram do campo para as cidades nos últimos 50 anos (êxodo rural); Passaram a constituir mão-de-obra barata e não especializada; Aumento da favelização, da fome e da miséria (baixo poder aquisitivo para comprar alimentos); Declínio na qualidade dos alimentos interferindo na saúde (intoxicação generalizada por agrotóxicos).

5 AMBIENTAL Contaminação de mananciais e do lençol freático pelo uso abusivo de agrotóxicos; Desperdício de água: 40 a 60 % da água aspergida pelos sistemas de irrigação evapora no ar; Aumento do desmatamento para o uso de máquinas e expansão das fronteiras agrícolas para viabilizar o plantio industrial; Desertificação dos solos: monoculturas criam suas invasoras específicas, que se adaptam aos herbicidas, que por sua vez tinham que ser cada vez mais tóxicos; Solos destruídos pela exposição ao sol, chuva, compactação por máquinas pesadas (erosão), adubação elevada com somente três elemetos (NPK) e esgotamento de micronutrientes indispensáveis para a manutenção da saúde vegetal; Plantas menos saudáveis e mais sujeitas ao ataque de pragas e doenças: proliferação de pragas e desequilíbrio ecológico; Novas variedades criadas pela genética não adaptadas às condições locais de campo, mas sim às elevadas doses de adubo, herbicidas e pesticidas. Contaminação dos recursos hídricos Desmatamento Erosão dos solos

6 AGROECOLOGIA (CONCEITOS E OBJETIVOS) Ciência multidisciplinar, preocupada com a aplicação direta de seus princípios na agricultura, organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre o homem e a natureza; Objetiva avaliar as potencialidades dos sistemas agrícolas através de uma perspectiva social, econômica e ecológica; Assentada em pesquisa científica: capaz de orientar as diferentes estratégias de desenvolvimento rural dentro de uma perspectiva de sustentabilidade; Envolve gradativa participação popular (agricultura participativa); Seu desenvolvimento está voltado especialmente em beneficio i da agricultura familiar, a fim de garantir a saúde alimentar e nutricional do produtor e de nós, consumidores.

7 ORIGENS Embora o termo Agroecologia tenha surgido na década de 70, já na antiguidade se implementavam técnicas relativas a essa área; Na Mesopotâmia, há a.c. plantava-se trigo e cevada nas mesmas proporções; No Império Romano (27 a 476 d.c.), os agricultores eram obrigados a usar a adubação verde; No Império Carolíngio (768 a 814 d.c), a rotação de culturas era obrigatória; Nos trópicos, os índios migravam para manter suas terras produtivas.

8 PRINCÍPIOS DA AGROECOLOGIA Convivência e adaptação ao invés da eliminação ou transformação de fatores ambientais, conservando solo e recursos hídricos; Respeito aos ciclos e ritmos naturais, mantendo a umidade e reciclando nutrientes do solo (solo sadio fornece cultura sadia); Eliminação de substâncias sintéticas tóxicas (agrotóxicos) e de alta solubilidade (adubos), garantindo a biodiversidade e a atividade de microorganismos no solo; Respeito ao ser humano, seja eleprodutor, consumidor ou qualquer envolvido direta ou indiretamente.

9 ABORDAGENS E MÉTODOS DA AGROECOLOGIA AGRICULTURA CONVENCIONAL AGRICULTURA ECOLÓGICA Temático-analítica Pesquisa Holístico-Sistêmica tê i (plantasolo-clima), manejando ciclos e equilíbrios Combate os sintomas Controle Previne as causas Insetos e micróbios são parasitas Pragas e Doenças Insetos e micróbios podem ser indicadores de algum desequilíbrio Plantas invasoras são maléficas Plantas invasoras Plantas invasoras são indicadoras das condições do solo Usa defensivos tóxicos Saúde do Vegetal Sana o solo e nutre as plantas equilibradamente Suporte para adubos, plantas e irrigação Solos Organismo vivo do qual depende a saúde vegetal e a água potável

10 TÉCNICAS USADAS PELA AGROECOLOGIA Controle fitossanitário: Pesticidas naturais e caseiros: extratos vegetais, emulsões de querosene e sabão, caldas (ex. cinzas, calcário, leite, ácido bórico), urina de vaca (também serve como estimulante de crescimento); Controle biológico: homeopatia (compostos de lagartas de besouros), reconhecimento das pragas-chave da cultura e seus inimigos naturais; Armadilhas: armadilhas luminosas, iscas; Rotação de culturas e áreas e consórcio de culturas: evita a propagação de pragas e moléstias que tendem a aumentar com o plantio seguido de uma mesma cultura; Sana as deficiências nutricionais causadas pela falta ou excesso de algum composto o qual geralmente leva ao aparecimento das plantas invasoras.

11 Foto: Rafael Salerno Controle Biológico natural de percevejo predador sobre lagarta das pastagens em Mombaça (Panicum spp.) Azadirachta indica A. Juss (MELIACEAE): usada em extratos vegetais no controle de pragas Foto: (Gessi Ceccon) Consórcio de milho com mucuna, conduzido na Embrapa Agropecuária Oeste.

12 TÉCNICAS USADAS PELA AGROECOLOGIA Proteção contra vento e sol Cortinas quebra-ventos: renques de árvores; taquaras, proteção com outras culturas um pouco mais altas, com arbustos, arvores e até bosques; Culturas protegidas por coberturas de plástico; Diminuição dos espaçamentos (aumenta a eficiência na utilização de água, nutrientes e luz, melhora o controle das plantas daninhas em função do fechamento mais rápido dos espaços da diminuição da entrada de luz, reduz a erosão pela cobertura antecipada da superfície do solo). Recuperação da cobertura florestal Sistemas agroflorestais; Fonte: edu Reflorestamentos; Reintrodução de espécies de uso específico fitossanitário.

13 Sistemas Agroflorestais(SAF s) São formas de uso e manejo dos recursos naturais nas quais espécies florestais são utilizadas em associação com cultivos agrícolas ou com animais no mesmo terreno, de maneira simultânea ou em seqüência temporal; Não é um conceito novo, pois recupera antigas técnicas de povos tradicionais de várias partes do mundo, unindo a elas o conhecimento científico acumulado sobre a ecofisiologia das espécies vegetais, sucessão ecológica, fitossanidade, solos e sua microfauna e microflora; Reproduzem no espaço e no tempo da sucessão ecológica verificada naturalmente na colonização de áreas novas ou deterioradas. Não é a reconstrução da mata original porque inclui plantas de interesse econômico desde as primeiras fases, permitindo colheitas sucessivas de produtos diferentes ao longo do tempo; Servem como uma ferramenta para reflorestar áreas já abertas e recuperar solos degradados.

14 Foto: Fernando Costa Gomes Quintal Agroflorestal Assentamento t Bituruna - PR Foto: Enilton Fick Coutinho Sistema simultâneo com cultivos agrícolas anuais (ex. mandioca) Fonte: Fonte: Sistema agrosilvopastoril Sistema simultâneo com cultivos perenes (ex. cacau), também conhecido como cabruca

15 TÉCNICAS USADAS PELA AGROECOLOGIA Manejo de solos: Adubação verde: uso de leguminosas em cultivos entre as linhas das culturas comerciais; Adubação orgânica: ex. compostagem (esterco, matéria verde). É importante ressaltar que as adubações devem ser feitas em quantidades certas e na hora certa; Rotação de culturas: permite melhor aproveitar a fertilidade do solo, racionalizando o uso da adubação química; Cobertura morta: reduz a germinação de sementes de plantas daninhas e a emergência de plântulas, protege o solo e evita erosão; Manejo de plantas espontâneas: roçadas e capinas alternadas;

16 Composteira artesanal (à esquerda) e composto (abaixo) Fonte: Fonte: Cobertura morta em canteiro de cultura Crotalaria spectabilis cultivada nas entrelinhas de uma lavoura de café arábica para fins de adubação verde.

17 TÉCNICAS USADAS PELA AGROECOLOGIA Produção de mudas e sementes: Resgate de sementes crioulas: as variedades crioulas atendem a um dos princípios básicos da Agroecologia, que é o de desenvolver plantas adaptadas às condições locais da propriedade, p capazes de toleram variações ambientais e ataque de organismos prejudiciais; Produção de mudas: incentivo a implantação de viveiros i para produção de mudas de espécies nativas e exóticas, que muitas vezes podem ser a principal fonte de renda familiar de pequenos agricultores. Fonte: agrosoft.org.br/agroarquivos/ Fonte:

18 AGRICULTURA ORGÂNICA E FAMILIAR Os princípios da Agroecologia são aplicados por vários sistemas de produção como a agricultura biodinâmica, agricultura natural, permacultura (um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis), agricultura orgânica, etc. Agricultura orgânica ou biológica é o termo frequentemente usado para a produção de alimentos sem uso de produtos químicos sintéticos ou variedades geneticamente modificadas; A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares, como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestimentas); Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica), a agricultura orgânica é definida por lei e regulamentada pelo governo;

19 AGRICULTURA ORGÂNICA E FAMILIAR A importância da agricultura orgânica, sob o ponto de vista ambiental e econômico, se torna ainda mais evidente quando há a adoção de suas práticas pelos agricultores familiares; É cada vez maior a busca por alimentos seguros e saudáveis. Para completar, essa produção é mais barata, na medida em que dispensa o uso de agroquímicos. E, também pressupõe menor escala, sendo mais apropriada para a pequena produção; Atualmente a agricultura orgânica é a melhor alternativa de mercado para os agricultores familiares; De acordo com dados do SEBRAE, a agricultura orgânica é um mercado que cresce em torno de 40% ao ano, além de ser o que remunera melhor o produto.

20 Cultivo orgânico de batatas Horta familiar Fonte: Vista geral da cultura do morango orgânico em uma propriedade em Caçapava do Sul, RS Cobertura morta com casca de arroz: opção ambientalmente correta em substituição ao plástico preto

21 O surgimento da Agroecologia coincidiu com a preocupação pela preservação dos recursos naturais; Os critérios de sustentabilidade pregados pela Agroecologia norteiam as discussões sobre uma agricultura que garanta a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais e que ao mesmo tempo garanta a segurança alimentar; Não se pode pensar em Agroecologia como ciência neutra, já que há em suas pesquisas, ela se coloca comprometida e a serviço das demandas populares, p em busca de um desenvolvimento que traga soluções sustentáveis para os diversos problemas hoje enfrentados na cidade e no campo; As práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar ao processo de exclusão do meio rural e homogeneização das paisagens de cultivo.

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