RESOLUÇÃO Nº. (Plenário)
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- Júlia Caiado Sá
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1 RESOLUÇÃO Nº (Plenário) Dispõe sobre o Departamento de Polícia Legislativa, a transformação dos cargos de Agente Legislativo em Agente de Polícia Legislativa e dá outras providências. Art. 1º O Departamento de Segurança do Legislativo fica transformado em Departamento de Polícia Legislativa. Parágrafo único. As competências e a estrutura do Departamento de Polícia Legislativa estão definidas no Anexo I desta Resolução. Art. 2º O Departamento de Polícia Legislativa é o órgão de Polícia privativa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Art. 3º São consideradas atividades típicas de Polícia da Assembleia Legislativa: I - a segurança do Presidente da Assembleia Legislativa em âmbito interno, bem como em qualquer localidade do território nacional e no exterior, quando requisitado; II - a segurança dos Deputados, servidores e autoridades, nas dependências sob a responsabilidade da Assembleia Legislativa; III - a segurança dos Deputados, servidores e quaisquer pessoas que eventualmente estiverem a serviço da Assembleia Legislativa, em qualquer localidade do território estadual e nacional, quando determinado pelo Presidente da Assembleia Legislativa; IV - o policiamento nas dependências da Assembleia Legislativa; V - as de prevenção e repressão de delitos; VI - o apoio ao Corregedor e/ou Corregedor Substituto da Assembleia Legislativa; VII a revista, a busca e a apreensão internas, quando fundamentadas; VIII as de registro e de administração inerentes à Polícia; IX a investigação e a formação de inquérito, nos termos do Regimento Interno; X - as de proteção do patrimônio público, histórico, político e cultural do Parlamento. Parágrafo único. As atividades típicas a que se refere o parágrafo anterior não excluem as demais atribuições conferidas legalmente ao órgão de segurança para atendimento pleno de sua missão institucional.
2 Art. 4º Os cargos efetivos de Agente Legislativo com lotação no Departamento de Segurança do Legislativo, conforme disposto na Lei , de 19 de janeiro de 2015, passam a denominar-se Agente de Polícia Legislativa com lotação no Departamento de Polícia Legislativa. Parágrafo único. Os requisitos para o ingresso no cargo efetivo de Agente de Polícia Legislativa, bem como as atribuições e condições de trabalho são os constantes do Anexo II desta Resolução. Art. 5º Constituem prerrogativas dos Agentes de Polícia Legislativa: I ter ingresso e trânsito, com franco acesso, em qualquer recinto público ou privado, desde que em serviço, reservado o direito constitucional da inviolabilidade de domicílio; II o uso privativo do emblema e de outros equipamentos de uso restrito do Departamento de Polícia legislativa; III o exercício exclusivo das atribuições de polícia privativa da Assembleia Legislativa, na forma do Regimento Interno, bem como das atribuições de direção, chefia ou assessoramento do Departamento de Polícia Legislativa; IV atuar sem revelar sua condição de policial, no interesse do serviço; presos. V cumprir prisão cautelar ou definitiva em dependência separada, isolado dos demais Art. 6º. Os servidores de que trata o art. 4º, lotados e em efetivo exercício no Departamento de Polícia Legislativa, submeter-se-ão a programas periódicos de reciclagem e aperfeiçoamento desenvolvidos em parceria com a Escola do Legislativo, bem como mediante convênios e/ou contratos com instituições públicas ou privadas. Art. 7º. Os Agentes de Polícia Legislativa portarão carteira de identificação funcional expedida pelo Presidente da Assembleia Legislativa, com fé pública, válida em todo o território nacional como documento de identidade civil. Art. 8º. É livre o porte de arma em todo o território nacional aos Agentes de Polícia Legislativa mediante prévia autorização do Presidente da Assembleia Legislativa. 1º. A autorização de que trata o caput deste artigo constará expressamente da carteira de identidade funcional, desde que devidamente habilitado o policial para o porte. 2º. A autorização dependerá de aptidão psicológica que ateste a capacidade do servidor para o uso da arma e prévia habilitação em curso específico de treinamento, renovado em intervalo não superior a três anos. 3º. A concessão do porte, bem como sua periódica renovação, dependerão ainda da circunstância de o servidor não estar indiciado em inquérito policial ou termo circunstanciado, tampouco respondendo a processo criminal pela prática de infração penal ou a processo administrativo disciplinar.
3 Art. 9º. Procedimentos e situações especiais não previstos nesta Resolução serão regulados por atos da Mesa Diretora. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data da publicação. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
4 ANEXO I DEPARTAMENTO DE POLÍCIA LEGISLATIVA: ( proposta de alteração para a redação do art. 32 da Resolução nº 3.137/15) Ao Departamento de Polícia Legislativa compete exercer o policiamento da Assembleia Legislativa, nos termos do art. 271 do Regimento Interno, garantindo a ordem dos trabalhos legislativos e a segurança pessoal dos Parlamentares, dos servidores e de quaisquer visitantes, bem como prevenir, reprimir e apurar infrações penais e zelar pela guarda dos bens patrimoniais do Poder Legislativo, sendo integrado pelos seguintes órgãos de apoio: I - Divisão de Policiamento Institucional e Credenciamento; II - Divisão de Proteção a Autoridades; e III - Divisão de Monitoramento e Brigada de Incêndio. VI - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA LEGISLATIVA a) Divisão de Policiamento Institucional e Credenciamento: 1. planejar, executar e controlar a rotina administrativa do Departamento; 2. pesquisar e elaborar projetos para aperfeiçoamento dos serviços; 3. receber e controlar autorizações internas; 4. emitir e controlar credenciais para visitantes; 5. emitir e controlar credenciais para veículos autorizados; 6. registrar, distribuir, controlar e guardar armas não-letais, letais e outros equipamentos restritos do setor; 7. efetuar registros inerentes à polícia no âmbito da Assembleia Legislativa; 8. realizar a investigação e a formação de inquérito, nos termos do art. 272 do Regimento Interno; 9. fiscalizar e orientar os serviços terceirizados de portarias e estacionamentos quanto à entrada e à saída de pessoas e veículos, bem como quanto aos regulamentos adotados para os estacionamentos privativos da Assembleia Legislativa; 10. fiscalizar e controlar o sistema de identificação de visitantes; 11. efetuar rondas e vistorias nas instalações físicas do complexo parlamentar (24 horas); 12. controlar e registrar o ingresso autorizado em Gabinetes e setores (dia/noite); 13. proteger e fiscalizar o patrimônio da Casa (controle de entrada e saída); e
5 14. apoiar as demais divisões do Departamento em suas atividades, quando solicitado; b) Divisão de Proteção a Autoridades: 1. efetuar o policiamento da Assembleia Legislativa, inclusive quando ela se reunir em outro local; 2. garantir a segurança dos Parlamentares, funcionários, visitantes, indiciados e testemunhas; 3. prevenir e atender ocorrências internas e externas da Casa; 4. efetuar a revista, a busca e a apreensão, no âmbito da Assembleia Legislativa; 5. efetuar a prisão em flagrante restrita ao âmbito da Assembleia Legislativa, com o respectivo e imediato encaminhamento à autoridade competente; 6. apoiar as Comissões de Sindicância e Processos Administrativos Disciplinares em curso na Casa; 7. efetuar a segurança do Presidente e demais autoridades sob responsabilidade do Parlamento, no âmbito interno da Assembleia Legislativa; 8. proteger os Deputados e manter a ordem nas sessões plenárias, sob determinação do Presidente; 9. garantir a segurança e manter a ordem nas reuniões das Comissões Parlamentares, sob determinação do respectivo Presidente; 10. apoiar as Comissões Parlamentares de Inquérito CPIs; 11. proceder à intimação, à proteção e à escolta de autoridades, testemunhas e indiciados; 12. proteger o Presidente, os Deputados e os servidores em atividades externas e viagens, quando designados; 13. proteger familiares de Deputados, quando houver fundado receio e em decorrência direta do exercício do mandato parlamentar; 14. realizar vistorias periódicas de segurança nas instalações físicas da Casa Presidência, Plenário, salas de reuniões e seus acessos, dentre outros; 15. efetuar o controle de identificação nas galerias, Plenário e Salão Júlio de Castilhos; 16. executar o Plano de Contingência para as atividades parlamentares; e 17. apoiar as demais divisões do Departamento em suas atividades, quando solicitado; c) Divisão de Monitoramento e Brigada de Incêndio: 1. monitorar e gravar por Circuito Fechado de Televisão CFTV; 2. prestar apoio operacional a sindicâncias (busca de imagens capturadas); 3. operar por central de comunicação; 4. distribuir, controlar e recarregar os rádios transceptores do Departamento; 5. efetuar atividades de inteligência destinadas exclusivamente a subsidiar a Administração em
6 tomadas de decisões ou em ações ligadas à segurança; 6. realizar a operação e a manutenção dos sistemas de alarme e proteção contra incêndio; 7. operar, controlar e recarregar extintores, mangueiras e equipamentos de combate a incêndio; 8. elaborar, treinar e executar o Plano de Emergência, decorrente de sinistros ou distúrbios nas dependências da Assembleia Legislativa; 9. treinar e aperfeiçoar os servidores; e 10. apoiar as demais divisões do Departamento em suas atividades, quando solicitado; ANEXO II AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA: A) REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA INGRESSO: Diploma de ensino médio, ou equivalente, devidamente registrado em órgão oficial, Carteira Nacional de Habilitação categoria B e aprovação prévia em provas, incluindo testes de capacitação física e avaliação psicológica específicos para o desempenho da função. B) SÍNTESE DAS ATRIBUIÇÕES: Executar o policiamento interno e externo das dependências do Palácio Farroupilha e seus anexos, auxiliado no policiamento externo por agentes da corporação militar e civil do Estado e da União, postos à exclusiva disposição da Mesa da Assembleia Legislativa, bem como prevenir, reprimir e apurar infrações penais, na forma do Regimento Interno. C) EXEMPLOS DE ATRIBUIÇÕES: 1. orientar na elaboração e na aplicação de regulamentos e normas relativas à segurança do Parlamento; 2. executar o policiamento, vigilância e segurança da Assembleia Legislativa e seus anexos; 3. zelar pela segurança de Deputados e servidores; 4. zelar pela segurança de pessoas e materiais nas dependências da Assembleia Legislativa, fazendo rondas de inspeção em intervalos fixados, adotando providências atinentes a evitar quaisquer tipos de delitos; 5. realizar o policiamento nas sessões de Plenário, de Comissões e de outras atividades com a participação de Deputados; 6. realizar a segurança, interna ou externa, de Deputados, funcionários ou convidados da
7 Assembleia Legislativa, quando determinado pelo Presidente; 7. fiscalizar e orientar os serviços terceirizados de portarias e estacionamentos quanto à entrada e saída de pessoas e veículos, bem como quanto aos regulamentos adotados para os estacionamentos privativos da Assembleia Legislativa; 8. verificar, permanentemente, a segurança das edificações da Assembleia Legislativa e seus anexos, através de vistorias, fora do expediente normal, registrando em formulário próprio do Departamento de Polícia Legislativa; 9. manter organizados os registros de ocorrências lavrados quando das inspeções nas dependências do Palácio Farroupilha e seus anexos; 10. verificar as autorizações para ingresso, fora do horário de expediente, de pessoas ou veículos nas áreas pertencentes à Assembleia Legislativa; 11. manter a ordem em todas as dependências da Assembleia Legislativa; 12. assessorar a Mesa da Assembleia Legislativa, em medidas atinentes à manutenção da ordem e segurança; 13. investigar situações anormais constatadas, levando ao conhecimento do superior hierárquico quaisquer irregularidades verificadas; 14. registrar ocorrências verificadas durante o turno de trabalho; 15. realizar o desarmamento de pessoas nas áreas pertencentes à Assembleia Legislativa, de acordo com o Regimento Interno, promover a guarda das armas e proceder também suas devoluções; 16. retirar das áreas pertencentes à Assembleia Legislativa, pessoas que se portem de maneira inconveniente; 17. proceder à identificação e revista das pessoas que ingressam na Assembleia Legislativa, de acordo com as normas de segurança vigentes; 18. prender em flagrante delito, fazendo registro da ocorrência em formulário próprio; 19. realizar buscas em pessoas ou em veículos necessária às atividades de prevenção e investigação, desde que fundamentadas; 20. vedar o acesso do público externo e servidores não autorizados a lugares privativos dos Deputados; 21. impedir a saída de quaisquer bens da Assembleia Legislativa, salvo com autorização; 22. realizar investigações em inquéritos policiais, instaurados nos termos do art. 272 do Regimento Interno; 23. realizar ações de inteligência destinadas a instrumentar o exercício de polícia judiciária e de apurações penais, na esfera de sua competência, observados os direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal; 24. realizar a coleta, busca, estatística e análise de dados de interesse policial, destinados a orientar a execução de suas atribuições.
8 25. impedir, salvo expressa autorização da Mesa, o exercício de comércio, inclusive rifas e sorteios; 26. presidir, integrar e/ou apoiar as comissões de sindicância e processos administrativos disciplinares em curso na Casa, quando for o caso; 27. prevenir e combater princípios de incêndios; 28. dirigir veículo, no exercício da função, se necessário; 29. executar outras tarefas correlatas e que forem aplicáveis às peculiaridades do Poder Legislativo. D) CONDIÇÕES DE TRABALHO: 1. Horário: de acordo com a lei; 2. O regime de trabalho processar-se-á em períodos alternados, incluindo sábados, domingos e feriados, durante as 24 horas do dia, conforme escala organizada pelo Departamento de Polícia Legislativa. 3. Capacitação profissional específica na área, coordenada e patrocinada pela Assembleia Legislativa e ministrada por órgão oficial especializado, perfazendo um total de 480 (quatrocentos e oitenta) horas/aula, abrangendo as seguintes matérias e respectivas cargas horárias: Direitos Humanos - 20h; Direito Administrativo - 30h; Psicologia Social - 20h; Ética e Cidadania - 25h; História da Assembleia Legislativa do Estado do RS - 10h; Etiqueta e Cerimonial - 10h; Comunicações - 20h; Multimídia - 10h; Pronto Socorrismo de Urgência - 40h; Técnica de Bombeiro e Defesa Civil - 30h; Defesa Pessoal - 60h; Relações Humanas - 20h; Técnica de Abordagem, Busca Pessoal, Algemação e Condução de Preso em Flagrante Delito - 50h; Processo Decisório - 10h; Redação Oficial - 15h; Elaboração de Sindicância - 20h; Educação Física - 40h; Manuseio e Uso de Arma de Fogo - 50h. 4. Lotação: Departamento de Segurança do Legislativo.
A Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins aprovou e eu, seu Presidente, promulgo a seguinte Resolução:
RESOLUÇÃO Nº 312, DE 1º DE ABRIL DE 2014. Publicada no Diário da Assembleia nº 2.095 Dispõe sobre a organização da Diretoria da Polícia Legislativa da Assembleia Legislativa do Tocantins e dá outras providências.
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