Diversidade e Conservação. Conservação da Biodiversidade 2009
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- Isadora de Miranda Felgueiras
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1 Diversidade e Conservação Conservação da Biodiversidade 2009
2 Sistemas complexos: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes s s escalas não lineares não são conseqüência das partes isoladamente O O todo é mais que a soma das partes!
3 Funcionamento da natureza: B I O D I V E R S I D A D E
4 Fluxo de energia partes + relações = propriedades complexas
5 Ciclo hidrológico partes + relações = propriedades complexas
6 Decomposição: ciclagem de nutrientes partes + relações = propriedades complexas
7 Ciclos biogeoquímicos partes + relações = propriedades complexas Ciclo do carbono Ciclo do nitrogênio
8 FUNÇÕES DOS ECOSSISTEMAS PRODUTOS DOS ECOSSISTEMAS SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS fluxo hidrológico, fluxo de energia, fluxo de matéria produtividade biológica ciclos biogeoquímicos decomposição polinização alimento material de constrição plantas medicinais pool genético turismo e recreação manutenção da água em diferentes formas regulação climática auto-depuração do ar e água manutenção do equilíbrio de gases manutenção da diversidade biológica geração e manutenção dos solos armazenamento dos elementos beleza paisagística
9 Biodiversidade/ riqueza valor utilitária (ao homem): alimento, materiais, fármacos, belezas cênicas, etc funcional: processos ecológicos gicos naturais: ciclos, equilíbrios, auto-regula regulação
10 Num sistema complexo: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes
11 Num sistema complexo: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes Num ecossistema: populações/ espécies + relações = processos ecológicos naturais: ciclos, equilíbrios, auto- regulação
12 Será que todas as espécies são igualmente importantes na natureza?
13 Será que todas as espécies são igualmente importantes na natureza?
14 redundância - baixa riqueza: efeitos imprevisíveis redundância resistência X resiliência
15 Mas por que espécies (populações, famílias, etc.) são extintas?? Quais são as causas da perda de biodiversidade?? (...)
16 Histórico das extinções: extinções em massa Grandes mamíferos e aves Répteis (dinossauros) e muitas spp marinhas 35% das famílias animais (> répteis e moluscos marinhos) 50% das famílias animais 95% spp marinhas, árvores, anfíbios e todos os trilobitas) 30% das famílias animais (> peixes e trilobitas) 50% das famílias animais (> trilobitas)
17 Histórico das extinções: extinções em massa homem -perda/ fragmentação de habitats - super exploração (caça, pesca, etc) - poluição/ degradação/ aquecimento global - invasões biológicas naturais -mudanças climáticas (glaciação) -mudanças geológicas (vulcanismo) - poluição natural - migrações em massa -meteoritos -deriva genética
18 Extinções antropogênicas atuais: contribuição de cada fator
19 Hipóteses propostas para explicar extinções préhistóricas ( anos atrás) - Hipóteses Climáticas: -Mudanças climáticas lentas e graduais, ou rápidas (glaciações) mudando ou insularizando a vegetação e afetando megafauna
20 - Hipóteses Climáticas: Hipóteses propostas para explicar extinções préhistóricas -Mudanças climáticas lentas e graduais, ou rápidas (glaciações) mudando ou insularizando a vegetação e afetando megafauna - Hipóteses de sobrecaça: diminuição das populações até sua extinção
21 - Hipóteses Climáticas: Hipóteses propostas para explicar extinções préhistóricas -Mudanças climáticas lentas e graduais, ou rápidas (glaciações, aridez), mudando ou insularizando a vegetação e afetando megafauna - Hipóteses de sobrecaça: diminuição das populações até sua extinção - Outras Hipóteses (?): doenças hiper-virulentas; perda de espécies-chave construtoras, levando a mudanças ambientais; queimadas antropogênicas de grandes proporções; sinergia entre homem e causas naturais
22 Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos)
23 Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas! Hoje: taxas aceleradas de extinção devido às ações humanas
24 Crescimento humano X extinção de espécies:
25 Há espécies mais vulneráveis que outras à extinção?
26 Espécies mais suscetíveis à extinção: - populações pequenas - baixa variabilidade genética - indivíduos grandes - distribuição restrita - baixa taxa reprodutiva - geração longa e poucos filhos - úteis ao homem atualmente!
27
28 ( Será que todo distúrbio gera declínios/ extinções?
29 ( Será que todo distúrbio gera declínios/ extinções? Teoria do equilíbrio dinâmico: diversidade específica taxa de perturbação distúrbios em pequena escala geram diversidade! Por que?? Como?? )
30 (Extinção de espécies X extinção de populações ões:
31 ( Extinção de espécies X extinção de populações ões:
32 (Extinção de espécies X extinção de populações ões:
33 (Extinção de espécies X extinção de populações ões:
34 (Extinção de espécies X extinção de populações ões: extinção local da espécie
35 dados históricos (>ria sec. XIX)
36 nº spp inicialmente presentes nº spp não mais encontradas % populações perdidas extinções locais
37 (Extinção de espécies X extinção de populações ões: extinção local da espécie irreversível pode ser revertida conservação biológica
38 Como conservar? vários níveis, n várias v abordagens Conservação Biológica = manutenção dos recursos da Terra, objetivando perpetuar a biodiversidade e promover os processos de auto-sustenta sustentação. Sustentabilidade: uso racional dos recursos para sua manutenção a longo prazo; melhoria da qualidade de vida humana proteção de habitats e paisagens legislação proteção de espécies (pop. viáveis) - maior eficiência na produção - uso de tecnologias limpas - menos sub-produtos - reaproveitamento
39 Proteção de espécies Legislação ambiental: leis gerais (para regulamentar caça, pesca e extração), EIA, índices e limites.
40 Proteção de espécies Legislação ambiental: leis gerais (para regulamentar caça, pesca e extração), EIA, índices e limites. Fiscalização e controle da captura, posse e comercialização de animais
41 Proteção de espécies Legislação ambiental: leis gerais (para regulamentar caça, pesca e extração), EIA, índices e limites. Fiscalização e controle da captura, posse e comercialização de animais - Medidas (leis, proteção ex-situ e insitu) específicas a taxa ameaçados conhecimento sobre as espécies
42 Listas de espécies ameaçadas Avaliam o grau de ameaça às s espécies Identificam espécies prioritárias rias às s ações a de conservação Fornecem informação para políticas e acordos nacionais e internacionais Possibilitam o monitoramento do status das espécies Possibilitam o direcionamento de programas de pesquisa, educação ambiental e formação de profissionais
43 Então, As listas vermelhas podem ser muito úteis, desde que bem feitas Mas como elas são feitas? Qual é a melhor metodologia?
44 Lista mais usada e conhecida: IUCN red list Espécies ameaçadas e extintas na América do Sul (IUCN 2008/2009) No mundo: 836 espécies extintas (EX) + 66 extintas na natureza (EN) (IUCN redlist, 2008/2009)
45 Categorias de ameaça: Risco de extinção
46 Critérios: estabelecidos por mais de especialistas no mundo - redução no tamanho da população - distribuição geográfica - tamanho da população - probabilidade de extinção nos próximos anos
47 Critérios rios e categorias IUCN versão 2001 (ainda( usada) Redução da população Distribuição restrita e declínio ou flutuação Tamanho pequeno da população e declínio População muito pequena ou restrita Análise quantitativa do risco de extinção Limiares quantitativos Criticamente em perigo Em perigo Vulnerável
48 Objetivos das categorias e critérios rios: - Fornecer um sistema que possa ser aplicado consistentemente por diferentes pessoas -Buscar a objetividade fornecendo instruções claras sobre como avaliar os diferentes fatores que afetam o risco de extinção - Fornecer clareza sobre como as espécies foram classificadas - Facilitar a comparação entre os diversos grupos de organismos
49 Outras listas (outros métodos de classificação ão) 4 tipos básicos de sistemas p/ a produção de listas vermelhas: -baseados em regras ou leis (rule based) -baseados em pontuação (point scoring) -sistemas mistos -não se baseiam em regras nem pontuação grau de ameaça
50 Comparação de vários sistemas (Andelman et al.; 2004): Escala: global, nacional local Quantidade/ acessibilidade de informação necessária Tendência futura da população Especialização ecológica Amplitude de grupos taxonômicos e biologias IUCN N/G Baixa Sim Não Alta TNC L/N/G Alta Sim Sim Alta USFWS N Baixa Não Não Alta Millsap et al. 90 L Alta Sim Sim Média Lunney et al. 96 L Alta Sim Sim Média PIF G Média Não Sim Baixa COSEWIC N Alta Sim Sim Alta MER N Média Não Sim Alta Andelman,, S. J. et al A review of protocols for selecting species at risk in the context of US Forest Service viability assessments. Acta Oecologica 26:75 83.
51 Comparação de vários sistemas (Andelman et al.; 2004): Distribuição geográfica Ameaças Possibilidade de repetição Transparência IUCN Sim Não Alta Sim TNC Sim Sim Alta Sim USFWS Não Sim Baixa Não Millsap et al. 90 Sim Não Média Sim Lunney et al. 96 Sim Sim Média Sim PIF Sim Sim Alta Sim COSEWIC Sim Sim Baixa Não MER Sim Sim Baixa Sim Andelman,, S. J. et al A review of protocols for selecting species at risk in the context of US Forest Service viability assessments. Acta Oecologica 26:75 83.
52 Considerando que o sistema da IUCN: 1. exige relativamente pouca informação biológica 2. pode ser aplicado a uma grande variedade de organismos 3. pode ser facilmente repetido 4. é bastante transparente (é( fácil saber como se chega ao resultado) e 5. está em constante aprimoramento pelo SSC-IUCN... Ele é bastante adequado
53 Listas brasileiras Flora ameaçada 1992: IBAMA (lista oficial) = 108 espécies ameaçadas
54 Listas brasileiras Flora ameaçada 1992: IBAMA (lista oficial) = 108 espécies ameaçadas 2005: BIODIVERSITAS (revisão da lista do IBAMA) = 1537 Espécies terrestres ameaçadas: adas: Briófitas: 17 Pteridófitas fitas: 87 Gimnospermas 2 Monocotiledôneas: 398 Dicotiledôneas: TOTAL Cattleya eldorado 2005: BIODIVERSITAS (nova lista): 472 espécies ameaçadas com dados insuficientes
55 Fauna brasileira ameaçada - lista oficial do IBAMA Peixes e crustáceos - novas categorias: sobreexplotadas e ameaçadas de sobreexplotação EX: Extinta; EW: Extinta na Natureza - CP: Criticamente em Perigo; EP: Em Perigo; VU: Vulnerável
56 Listas estaduais
57 Problemas: Falta de conhecimento sobre as espécies impossibilita a classificação de muitas espécies Subjetividade (em maior ou menor grau) Problemas sociais, econômicos, políticos não inclusão de espécies de interesse
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