Manual de Apoio às Empresas Startup

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1 -*89 Manual de Apoio às Empresas Startup Incentivos financeiros, fiscais e parafiscais de apoio às empresas startup Enquadramento É inquestionável o impacto positivo que as empresas Startup têm na economia nacional, apresentando-se como catalisadores de inovação e como players competitivos nos panoramas nacionais e internacionais. No entanto, a fase de arranque de uma empresa pode ser especialmente difícil quando não se conhecem todos os programas e ferramentas existentes para apoiar estas empresas. Para colmatar esta falha, a Frederico Mendes & Associados compilou um Manual de Apoio às Empresas Startup, que aborda os principais mecanismos de apoio a empresas recentemente criadas. Com este manual pretende-se alertar as empresas Startup e os empreendedores para os vários instrumentos que têm ao seu alcance de forma a assegurar o seu máximo proveito, abordando medidas que vão desde os programas comunitários até aos prémios e concursos com um impacto mais regional. A intenção deste manual é orientar e informar as empresas recentemente constituídas das medidas existentes, quais os casos em que podem ser aplicadas e principais diferenças entre si. A informação será disponibilizada de forma estruturada e sistematizada, de modo a possibilitar uma compreensão natural e intuitiva. A informação constante nesta publicação tem natureza genérica e não tem como objetivo abordar as circunstâncias particulares de nenhuma entidade individual. Encontramo-nos disponíveis para analisar cuidadosamente e fornecer informações e esclarecimentos adicionais sobre casos específicos. Informações Relevantes: IAS Indexante dos apoios sociais; Valor IAS em 2014 EUR 419,22 Informações do Guia Versão do Guia 1 Data do Guia Junho de 2014 Guia de Medidas de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 1

2 Parte I Incentivos Financeiros Nacionais Os incentivos financeiros ao investimento das empresas são apoios públicos sob a forma de subsídio a fundo perdido ou de subsídio reembolsável. Estes sistemas ao Investimento das Empresas são instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica, designadamente em matéria da promoção da inovação e do desenvolvimento regional. Parte II Incentivos Fiscais e Parafiscais Incentivos Fiscais No atual momento de retração económica, a redução de volume de negócios e de margens traduz-se inevitavelmente numa pressão sobre a estrutura de custos. É neste enquadramento que o aproveitamento dos benefícios fiscais disponíveis assume especial relevância para as empresas. Assim, o Governo português comprometeu-se com uma estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial, com o objetivo de promover a competitividade, o emprego e a internacionalização das empresas portuguesas, que inclui um conjunto de medidas fiscais que visam facilitar o relançamento do investimento privado produtivo em Portugal. Incentivos Parafiscais Medidas de Apoio à Contratação Os apoios à contratação são consubstanciados, por um lado, em medidas de apoio financeiro ao empregador e, por outro lado, na existência de medidas que visam diminuir a carga fiscal associada à contratação e reduzir a diferença entre o custo suportado pelo empregador e o benefício recebido pelo trabalhador. Parte III Programas Comunitários A participação nos programas comunitários está aberta aos países associados da União Europeia, países europeus não membros, países candidatos e países candidatos potenciais. Insere-se no âmbito de relações cada vez mais estreitas entre a União e os países em causa, da sua familiarização com as políticas e métodos de trabalho, favorecendo os intercâmbios de experiências e de boas práticas. Parte IV Financiamento e Partilha de Risco De modo a atenuar os condicionalismos que afetam as PME e, neste caso em particular, no acesso ao mercado do crédito, tem-se procurado consolidar e alargar as formas de financiamento das empresas e criar veículos para a capitalização das PME. Face ao objetivo prioritário de criação de mais e melhores condições de acesso ao financiamento por parte das PME, são, portanto, vários os instrumentos que enformam o atual quadro de apoio financeiro às PME, coerente com as orientações e políticas da União Europeia em matéria de competitividade e inovação empresarial. Parte V Concursos e Prémios Numa fase inicial de vida das empresas, qualquer apoio que se consiga obter, ainda que pequeno, é importante. Assim, nesta quinta parte do Manual de Apoio às Empresas Startup, irão ser abordados os principais concursos e prémios existentes a nível nacional, que apoiem empresas e empreendedores na criação, desenvolvimento e crescimento de empresas. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 2

3 Enquadramento dos Instrumentos de Financiamento Programas Comunitários Horizonte 2020 Europa Criativa COSME Incentivos Financeiros Nacionais Incentivos ao Empreendedorismo e Inovação Incentivos à Internacionalização Incentivos à Investigação & Desenvolvimento Incentivos às Ações Coletivas Incentivos Fiscais e Parafiscais Nacionais Incentivos Fiscais em I&D Incentivos Fiscais ao Investimento Incentivos Fiscais à Internacionalização Incentivos Parafiscais Financiamento e Partilha de Risco Financiamento e Garantias Bancárias Fundos de Capital de Risco Business Angels Prémios e Concursos Prémios, concursos e programas de aceleração de apoio a empresas startup de caracter nacional e internacional. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 3

4 Parte I Incentivos Financeiros Nacionais Conteúdo da Parte I Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME Sistema de Incentivos à Inovação Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas Medida Comércio Investe Quadro de Referência Estratégico Nacional 1.1. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME Legislação Aplicável Portaria n.º 1463/2007, de 15/11/2007 Portaria n.º 250/2008, de 04/04/2008 Portaria n.º 353-A/2009, de 03/04/2009 Âmbito O Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME apoia projetos de investimento promovidos por empresas, a título individual, e por entidades públicas, associações empresariais ou entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT) direcionados para a intervenção nas PME, tendo em vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de fatores dinâmicos da competitividade. Modalidade e Objetivos Portaria n.º 1101/2010, de 25/10/2010 Portaria n.º 47-A/2012, de 24/02/2012 Modalidades Projeto Individual Projeto Simplificado Objetivos Promover a competitividade das PME; Aumentar a produtividade das PME; Desenvolver a capacidade de resposta e presença ativa das PME no mercado global. Portaria n.º 233-A/2012, de 06/08/2012 Portaria n.º 369/2012 de 06/11/2012 Tipologias de Investimento Propriedade industrial Formulação de pedidos de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos, nacionais, no estrangeiro pela via direta nas administrações nacionais, comunitários, europeus e internacionais; Criação, moda & design Criação de marcas, insígnias e coleções próprias e melhoria das capacidades de moda e design; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 4

5 Desenvolvimento e Engenharia de Produtos, Serviços e Processos Melhoria das capacidades de desenvolvimento de produtos, processos e serviços, designadamente pela criação ou reforço das capacidades laboratoriais; Organização e Gestão e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Introdução de novos modelos ou novas filosofias de organização do trabalho, reforço das capacidades de gestão, introdução de TIC, redesenho e melhorias de layout, ações de benchmarking; Qualidade Certificação, no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ), de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas bem como a implementação de sistemas de gestão pela qualidade total; Ambiente Investimentos associados a controlo de emissões, auditorias ambientais, gestão de resíduos, redução de ruído, gestão eficiente de água, introdução de tecnologias eco -eficientes, bem como certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão ambiental, obtenção do rótulo ecológico, Sistema de Eco -Gestão e Auditoria; Inovação Investimentos associados à aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação bem como à certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI); Diversificação e Eficiência Energética Aumento da eficiência energética e diversificação das fontes de energia com base na utilização de recursos renováveis; Economia digital Criação e/ou adequação da infraestrutura interna de suporte com vista à inserção da PME na economia digital e à melhoria dos modelos de negócios com base numa presença mais efetiva na economia digital que permitam a concretização de processos de negócios desmaterializados com clientes e fornecedores através da utilização das TIC; Comercialização e Marketing Reforço das capacidades de comercialização, marketing, distribuição e logística; Internacionalização Conhecimento de mercados, desenvolvimento e promoção internacional de marcas, prospeção, e presença em mercados internacionais, com exclusão da criação de redes de comercialização no exterior, e promoção e marketing internacional; Responsabilidade Social e Segurança e Saúde no Trabalho Investimentos de melhoria das condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como na certificação de sistemas de gestão da responsabilidade social, de sistemas de gestão da segurança alimentar, de sistemas de gestão de recursos humanos e de sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, no âmbito do SPQ; Igualdade de oportunidades Definição e implementação de planos de igualdade com contributos efetivos para a conciliação da vida profissional com a vida familiar, bem como a facilitação do mercado de trabalho inclusivo. Condições de Elegibilidade do Promotor Encontrar-se legalmente constituído; Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; (*) Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 5

6 Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos; (*) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projeto; Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada ou, tratando-se de projetos de elevada intensidade tecnológica, demonstrar ter capacidade de financiamento do projeto; Designar um responsável técnico do projeto; Cumprir, quando existam investimentos em formação profissional, todas as regras definidas no regulamento específico dos apoios à formação profissional. Cumprir os critérios de Pequena e Média Empresa (PME); (*) Cumprir um rácio de autonomia financeira não inferior a 0,15; (*) e (**) (*) - Podem ser aferidas até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos. (**) - Para empresas com início de atividade nos 6 meses anteriores à data da candidatura ou cujo início de atividade seja coincidente com o ano de apresentação da candidatura, basta que os capitais próprios do projeto sejam 20% do investimento. Condições de Elegibilidade do Projeto Ter início, em termos de execução física, em momento posterior à data da candidatura ou da decisão de concessão de incentivos; Apresentar viabilidade económico-financeira e, quando possível, ser financiado adequadamente por capitais próprios; Manter afetos à respetiva atividade os ativos respeitantes ao investimento apoiado, bem como a localização geográfica definida no projeto, durante o período de vigência do contrato de incentivos, no mínimo, durante cinco anos após o encerramento do projeto, no caso de empresa não PME e, no mínimo, durante três anos, no caso de PME, podendo os sistemas de incentivos prever a possibilidade de se autorizar prazos diferentes, desde que permitidos pela legislação comunitária e nacional aplicável. Para além das condições acima referidas, os Projetos Individuais devem cumprir ainda as seguintes condições: Não incluir despesas anteriores à data da candidatura à exceção dos adiantamentos para sinalização, relacionados com o projeto, até ao valor de 50 % do custo de cada aquisição, e das despesas relativas aos estudos prévios; Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projeto; Ser previamente declarado de interesse para o turismo (quando aplicável); Ter uma duração máxima de execução de dois anos, exceto em casos devidamente justificados; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 6

7 Corresponder a uma despesa mínima elegível de EUR ,00; Demonstrar, quando integrar ações de formação profissional, que o projeto formativo se revela coerente e consonante com os objetivos do projeto e cumpre os normativos a definir em diploma específico; Iniciar a execução do projeto nos nove meses seguintes à comunicação de decisão de financiamento. Para além das condições acima referidas, o Projeto Simplificado deve cumprir ainda as seguintes condições: Incluir despesas posteriores à data da candidatura, realizadas por um período máximo de um ano; Corresponder a uma despesa mínima elegível de EUR 5.000,00. Atividades Não Apoiadas Nos Projetos Individuais não são enquadráveis os projetos de investimento que incidam sobre as seguintes atividades económicas: CAE Descrição da Atividade Atividades das sociedades gestoras de participações sociais não financeiras 691 Atividades jurídicas e dos cartórios notariais 701 Atividades das sedes sociais Atividades fotográficas Atividades de tradução e interpretação Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, n.e. Divisão 77 Divisão 78 Divisão 81 Divisão 91 Atividades de aluguer Atividades de emprego Atividades relacionadas com edifícios, plantação e manutenção de jardins Atividades das bibliotecas, arquivos, museus e manutenção de jardins Nas atividades de comércio (Divisões 45 a 47 CAE Rev.3), são apenas enquadráveis as empresas, cujas vendas no mercado externo valorizem a oferta nacional, traduzida no efeito de arrastamento que essa atividade comercial possa ter ao nível da produção noutras empresas localizadas em território nacional. No Projeto Simplificado não são apoiáveis as seguintes atividades: Projetos de I&D que correspondam a projeto de investigação em curso na entidade do SCT selecionada; Ações de formação; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 7

8 Software e licenciamento de tecnologias já desenvolvidas e comercializadas no mercado; Design e produção de material de publicidade. Nas duas modalidades estão excluídas as atividades dos setores da pesca e aquicultura. Despesas Elegíveis para Projetos Individuais Ativo fixo tangível (aquisição de máquinas e equipamentos diretamente relacionados com o desenvolvimento do projeto), não podendo incluir máquinas e equipamentos afetos às áreas produtivas e/ou operacionais da empresa; Aquisição de equipamentos informáticos e software standard e específico relacionados com o projeto; Software standard e específico relacionado com o projeto; Aquisição de equipamento que permita às empresas superar as normas em matéria de ambiente, incluindo, no caso do setor dos transportes, os custos suplementares de aquisição de veículos com um nível de proteção do ambiente superior ao exigido pelas normas comunitárias; Ativo intangível, constituído por transferência de tecnologia através da aquisição de direitos de patentes, licenças, saber-fazer ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente; Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas; Estudos, diagnósticos, auditorias e planos de marketing associados ao projeto de investimento; Investimentos na área de eficiência energética e energias renováveis nomeadamente assistência técnica, auditorias energéticas, testes e ensaios; Custos associados aos pedidos de Direitos de Propriedade Industrial, designadamente taxas, pesquisas ao estado da técnica, anuidades e honorários de consultoria em matéria de Propriedade Industrial; Despesas relacionadas com a promoção internacional: Prospeção de mercados, participação em concursos/certames internacionais nos mercados externos; Ações de promoção e contacto direto com a procura internacional; Deslocação do representante da Empresa ao mercado (viagem e alojamento); Inscrição em feira e/ou outro evento promocional; Aluguer de espaço (ou arrendamento, quando aplicável), equipamentos e mobiliário; transporte de mostruários e de outro material (incluindo seguros); Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 8

9 Contratação de serviços de conceção, montagem/desmontagem e decoração do espaço, de tradução e intérpretes e de relações públicas, hospedeiras e modelos; Despesas com o envio de amostras/demos a segmentos-alvo de clientes (mailing, transporte e seguro); Aquisição de informação sobre o mercado (base de dados, listagens de importadores/distribuidores e regulamentação) e aquisição e levantamento de caderno de encargos; Contratação de serviços de conceção e edição de material promocional (multilingue) (catálogos, folhetos, brochuras, vídeos, cd-rom, websites, dossier/manuais técnicos); Contratação de serviços de assessoria de imprensa; Contratação de serviços para conceção de campanhas e/ou ações promocionais. Despesas associadas a investimentos de conciliação da vida profissional com a vida familiar e pessoal, bem como os custos associados a implementação de Planos de Igualdade; Despesas inerentes à certificação dos sistemas, produtos e serviços nas áreas da qualidade, do ambiente, da inovação e da responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho, nomeadamente, despesas com a entidade certificadora, assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização; Despesas inerentes à implementação de sistemas de gestão pela qualidade total e à participação em prémios nacionais e internacionais; Implementação de sistemas de planeamento e controlo; Despesas inerentes à obtenção do rótulo ecológico e à certificação e marcação de produtos; Despesas com a criação e desenvolvimento de insígnias, marcas e coleções próprias; Registo inicial de domínios e fees associados à domiciliação da aplicação em entidade externa, adesão a marketplaces e outras plataformas eletrónicas, criação e publicação de catálogos eletrónicos de produtos e serviços; Custos, por um período até vinte e quatro meses, com a contratação de um máximo de dois novos quadros técnicos, com nível de qualificação igual ou superior a IV, necessários à implementação do projeto; Investimentos em formação de recursos humanos no âmbito do projeto, que não poderão representar mais de 30% das despesas elegíveis totais do projeto. Despesas Elegíveis para Vale Simplificado Vale Empreendedorismo (+E) (*) - aquisição de serviços de consultoria, nomeadamente a elaboração de planos de negócios, bem como serviços para proteção e comercialização de direitos de propriedade intelectual e industrial e serviços na área da economia digital; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 9

10 Vale Inovação (+I) - aquisição de serviços de consultoria de inovação, abrangendo as atividades de consultoria de gestão, assistência tecnológica, serviços de investigação e desenvolvimento tecnológico, serviços de transferência de tecnologia, consultoria para aquisição, proteção e comercialização de direitos de propriedade intelectual e industrial e para acordos de licenciamento, consultoria relativa à utilização de normas e serviços de ensaios e certificação; Vale Energia ou Ambiente aquisição de serviços de consultoria, estudos e diagnósticos, auditorias energéticas ou ambientais, assistência técnica, testes e ensaios, nas tipologias de investimento de Ambiente e Diversificação e Eficiência Energética previstas para os Projetos Individuais. (*)Exclusivamente direcionado para empresas criadas há menos de um ano. Despesas Não Elegíveis Transações entre entidades participantes nos projetos; Despesas de funcionamento; Despesas referentes a investimentos diretos no estrangeiro que visem a aquisição ou constituição de sociedades ligadas à criação ou funcionamento de redes de distribuição no exterior; Despesas relativas a certames e ações de promoção internacional realizadas em território nacional. Natureza e Taxa de Incentivo Natureza e Intensidade do Incentivo Taxa Máxima (*) 75% de apoio para as despesas elegíveis relativas à participação em feiras e exposições; 45% de apoio para outras áreas de investimento elegíveis. Não Reembolsável Projetos Individuais Até EUR ,00 Projeto Simplificado EUR ,00/projeto (*) A taxa de incentivo a conceder às despesas com a formação de recursos humanos é a que consta do regulamento específico dos apoios à formação profissional. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 10

11 Obrigações do Promotor Os bens e serviços adquiridos no âmbito dos projetos apoiados não podem, durante o período de vigência do contrato, ser afetos a outras finalidades, nem locados, alienados ou por qualquer modo onerados, no todo ou em parte, sem prévia autorização da entidade competente para a decisão; As entidades beneficiárias ficam obrigadas a permitir o acesso aos locais de realização do investimento e das ações e aos elementos e documentos de despesa, disponibilizando, nos prazos estabelecidos, todos os elementos que lhe forem solicitados pelas entidades com competências para o acompanhamento, controlo e auditoria; As entidades beneficiárias ficam obrigadas a publicitar os apoios concedidos nos termos da respetiva regulamentação específica; Executar o projeto nos termos e prazos fixados no contrato ou no termo de aceitação; Demonstrar o cumprimento das obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social; Comunicar ao organismo intermédio as alterações ou ocorrências relevantes que ponham em causa os pressupostos relativos à aprovação do projeto; Manter as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; Manter a situação regularizada perante a entidade pagadora do incentivo; Manter a contabilidade organizada de acordo com a regulamentação aplicável; Manter em dossier devidamente organizado todos os documentos suscetíveis de comprovar as informações, declarações prestadas no âmbito do projeto, bem como todos os documentos comprovativos da realização das despesas de investimento, devendo este dossier ser mantido até três anos após a data de encerramento do respetivo programa financiador; Quando aplicável, cumprir os normativos em matéria de contratação pública relativamente à execução dos projetos. Manter a situação regularizada perante a entidade pagadora do incentivo; Manter a contabilidade organizada de acordo com a regulamentação aplicável; Manter em dossier devidamente organizado todos os documentos suscetíveis de comprovar as informações, declarações prestadas no âmbito do projeto, bem como todos os documentos comprovativos da realização das despesas de investimento, devendo este dossier ser mantido até três anos após a data de encerramento do respetivo programa financiador; Quando aplicável, cumprir os normativos em matéria de contratação pública relativamente à execução dos projetos. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 11

12 Condições de Acesso Projetos Individuais Cumprir o seguinte rácio que afere o contributo do projeto para uma maior orientação para os mercados externos: Volume de negócios internacional Intensidade das exportações = ( Volume de negócios total ) Pós projeto 15% Projeto Simplificado Apresentar, à data de candidatura, pelo menos um trabalhador; Apresentar apenas uma candidatura em cada tipo de despesa elegível para o Projeto Simplificado (as empresas constituídas há menos de um ano à data da candidatura, não podem apresentar candidatura a mais do que um vale na mesma fase do concurso). Não ter projetos em fase de análise ou aprovados ao abrigo do SI ID&T, com exceção das modalidades Vale ID&T e Núcleos ID&T, quando estiver em causa a área ID&T e transferência da tecnologia e não ter projetos em fase de análise ou aprovados ao abrigo do SI Inovação e do SI Qualificação de PME, com exceção do Vale Inovação e dos Projetos Conjuntos Outras Tipologias, independentemente destes estarem ou não encerrados. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 12

13 1.2. Sistema de Incentivos à Inovação Legislação Aplicável Portaria n.º 1464/2007, de 15/11/2007 Portaria n.º 353-C/2009, de 03/04/2009 Âmbito O Sistema de Incentivos à Inovação apoia projetos de investimento de inovação produtiva, promovido por empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica. Modalidades e Objetivos Portaria n.º 1103/2010, de 25/10/2010 Portaria n.º 274/2012, de 06/09/2012 Modalidades Inovação Produtiva Empreendedorismo Qualificado Objetivos Promover a Inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais; Promover o empreendedorismo qualificado; Investimento estruturante em novas áreas com potencial de crescimento. Tipologias de Projetos a Apoiar Inovação Produtiva Produção de novos bens e serviços ou melhorias significativas da produção atual através da transferência e aplicação de conhecimento; Adoção de novos, ou significativamente melhorados, processos ou métodos de fabrico, de logística e distribuição, bem como métodos organizacionais ou de marketing. No setor do Turismo: Criação de empreendimentos, equipamentos ou serviços inovadores que demonstrem um elevado perfil diferenciador face à oferta turística existente e requalificação de empreendimentos, equipamentos ou serviços que, por via da introdução de fatores de inovação, permitam a obtenção de vantagens competitivas e da qualificação da oferta turística existente no território. Empreendedorismo Qualificado Criação de empresas ou projetos de empresas nascentes (até 3 anos), classificadas como PME, dotadas de recursos qualificados ou que desenvolvam atividades em setores com fortes dinâmicas de crescimento, incluindo as resultantes do empreendedorismo feminino ou do empreendedorismo jovem. No setor do Turismo: Projetos de empreendimentos turísticos resultantes da recuperação ou adaptação de património classificado ou inseridos em quintas produtoras de vinho e atividades Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 13

14 desportivas, de diversão e recreativas de interesse para o turismo que visem a divulgação do património natural e cultural, de lazer ou de negócios, para desenvolvimento dos Produtos Turísticos Estratégicos (PENT). Principais Condições de Elegibilidade do Promotor Encontrar-se legalmente constituído; Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade (*); Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos (*); Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada através do cumprimento de um rácio de autonomia financeira não inferior a 20% no caso das grandes empresas e 15% no caso das PME (*). (*) Aferidas à data de celebração do contrato de incentivos. Condições de Elegibilidade do Projeto Ter início, em termos de execução física, em momento posterior à data da candidatura, à exceção dos adiantamentos para sinalização, relacionados com o projeto, até ao valor de 50 % do custo de cada aquisição, e das despesas relativas aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano; Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento, incluindo o financiamento por capitais próprios de pelo menos 25% dos custos elegíveis, com recursos próprios ou alheios, que não incluam qualquer financiamento estatal; No que respeita aos projetos de arquitetura ou às memórias descritivas do investimento, quando exigíveis legalmente, encontrarem-se previamente aprovados; Ser declarado de interesse para o turismo, nos casos aplicáveis; Ter uma duração máxima de execução de dois anos, exceto em casos devidamente justificados; Corresponder a uma despesa mínima elegível de EUR ,00; Apresentar viabilidade económico-financeira e contribuir para a melhoria da competitividade da empresa promotora; Iniciar a execução do projeto nos nove meses seguintes à comunicação de decisão de financiamento. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 14

15 Despesas Elegíveis Aquisição de máquinas e equipamentos diretamente relacionados com as áreas da gestão, da produção, da comercialização e marketing, das comunicações, da logística, do design, da qualidade, da segurança e saúde, do controlo laboratorial, da eficiência energética e do ambiente; Aquisição de equipamento informático e software standard e específico relacionado com o desenvolvimento do projeto; Ativo intangível, constituído por transferência de tecnologia através da aquisição de direitos de patentes, licenças, saber-fazer ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente; Instalação de sistemas energéticos para consumo próprio; Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas; Estudos, diagnósticos, auditorias e planos de marketing e projetos de arquitetura e engenharia associados ao projeto de investimento; Investimentos na área de eficiência energética e energias renováveis; Despesas relacionadas com a promoção internacional que se enquadrem no âmbito de ações de prospeção e presença em mercados externos e ações de promoção e marketing internacional, designadamente, alugueres de equipamentos e espaço de exposição, contratação de serviços especializados, deslocações e alojamento e aquisição de informação e documentação específica; Despesas associadas a investimentos de conciliação da vida profissional com a vida familiar e pessoal, bem como os custos associados a implementação de Planos de Igualdade; Despesas inerentes à certificação de sistemas, produtos e serviços, nomeadamente, despesas com a entidade certificadora, assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização, calibrações; Despesas inerentes à implementação de sistemas de gestão pela qualidade total e à participação em prémios nacionais e internacionais; Pedidos de direitos de propriedade Industrial; Criação e desenvolvimento de marcas, insígnias e coleções próprias; Registo de domínios e fees associados a plataformas eletrónicas; Implementação de sistemas de planeamento e controlo, obtenção do rótolo ecológico e à certificação e marcação de produtos; Despesas com formação de recursos humanos. Para projetos do setor do Turismo são elegíveis ainda as seguintes despesas: Construção de edifícios, obras de remodelação e outras construções; Aquisição de material circulante, desde que configurem em si mesmo empreendimentos ou atividades de animação declarados de interesse para o turismo. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 15

16 De salientar que: Os projetos de criação de empresas com despesa elegível prevista inferior a 1,5 milhões de euros não têm enquadramento nos projetos de inovação produtiva mas de empreendedorismo qualificado; As despesas elegíveis em formação de recursos humanos não poderão representar mais de 30% das despesas elegíveis totais do projeto; As despesas com a construção de edifícios, obras de remodelação e outras obras e construção, apenas são elegíveis nos projetos do setor do turismo, estando limitadas a um máximo de 60% das despesas totais do projeto; As despesas relacionadas com a instalação de sistemas energéticos de produção e energia produzida se destine à venda total ou parcial à rede pública não são elegíveis. Limite de Despesa Elegível Empreendedorismo Qualificado Inovação Produtiva Máximo Mínimo Despesas Não Elegíveis Transações entre entidades participantes nos projetos; Despesas de funcionamento; Despesas referentes a investimentos diretos no estrangeiro que visem a aquisição ou constituição de sociedades ligadas à criação ou funcionamento de redes de distribuição no exterior. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 16

17 Natureza e Taxas de Incentivo Natureza e Taxas de Incentivo Taxa Base 45% Pequena Empresa: + 20% Majorações Não Reembolsável Média Empresa: + 10% Empreendedorismo Feminino ou Jovem: + 10% Referente a despesas com formação Novas unidades de produção com despesa elegível : 7 anos com 3 carência; Natureza Reembolsável (sem juros) Remodelação de Estabelecimentos Hoteleiros, Criação de Turismo no Espaço Rural e Turismo de Habitação: 7 anos com 3 de carência; Construção ou instalação de novos Estabelecimentos Hoteleiros: 10 anos com 3 de carência; Restantes investimentos: 6 anos com 3 de carência. Convertível em incentivo Não Reembolsável até 75%, em função de: Execução física/temporal (35%); Avaliação do desempenho do projeto (65%). Majoração Empreendedorismo Feminino ou Jovem Majoração Empreendedorismo Feminino será dada aos projetos liderados por mulheres que cumpram as seguintes condições: a) Detenham, direta ou indiretamente, uma participação igual ou superior a 50% no capital social, durante dois anos; b) A empreendedora desempenha funções executivas na empresa e mantém-nas, pelo menos, até dois anos após a conclusão do projeto. Majoração Empreendedorismo Jovem depende do preenchimento pelo jovem empreendedor das seguintes condições: a) Ter uma idade compreendida entre os 18 e os 35 anos; b) Deter, direta ou indiretamente, uma participação igual ou superior a 50% no capital social, durante dois anos; c) Desempenhar funções executivas na empresa e mantê-las, pelo menos, até dois anos após a conclusão do projeto. Para efeitos de atribuição da Majoração Empreendedorismo Feminino ou Jovem consideram-se cumpridas as condições acima referidas se os limites de participação no capital, bem como o Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 17

18 desempenho das funções executivas na empresa, forem garantidos por um conjunto máximo de 3 empreendedoras ou jovens, respetivamente. Obrigações do Promotor Publicitar os apoios concedidos nos termos da respetiva regulamentação específica; Executar o projeto nos termos e prazos constantes do processo de candidatura e nos termos em que foi aprovado; Cumprir atempadamente as obrigações legais a que se encontre vinculado, designadamente as fiscais e para com a segurança social e a entidade pagadora do incentivo; Comunicar ao organismo competente qualquer alteração ou ocorrência relevante que ponha em causa os pressupostos relativos à aprovação do projeto; Manter as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, nomeadamente em matéria de licenciamento; Manter a contabilidade organizada de acordo com o SNC ou outra regulamentação aplicável; Não afetar a outras finalidades, nem locar, alienar ou por qualquer modo onerar, no todo ou em parte, os bens e os serviços adquiridos no âmbito do projeto, durante a vigência do presente contrato, sem prévia autorização da entidade competente para a decisão; Criar um sistema contabilístico separado ou um código contabilístico adequado para todas as transações relacionadas com o projeto; Manter afetos à respetiva atividade os ativos respeitantes ao investimento apoiado, bem como a localização geográfica definida no projeto, durante o período mínimo de três anos após o encerramento do projeto; Assegurar a manutenção dos pressupostos que determinaram a concessão da declaração de interesse para o turismo, bem como o cumprimento das disposições reguladoras da instalação e exploração do empreendimento comparticipado; Cumprir todas as obrigações associadas ao investimento em formação profissional nos termos previstos no Regulamento Específico dos Apoios à Formação Profissional. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 18

19 Condições de Acesso Inovação Produtiva Cumprir o seguinte rácio que afere o contributo do projeto para uma maior orientação para os mercados externos: Volume de negócios internacional Intensidade das exportações = ( Volume de negócios total ) Pós projeto 30% Promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens e serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor. Empreendedorismo Qualificado Cumprir o seguinte rácio que afere o contributo do projeto para uma maior orientação para os mercados externos: Volume de negócios internacional Intensidade das exportações = ( Volume de negócios total ) Pós projeto 15% Contribuir para o aumento da qualificação dos recursos humanos, fixando-se um limite mínimo de 10% no caso das empresas de micro e pequena dimensão e de 15% no caso das empresas de média dimensão, para o peso, no pós-projeto, dos trabalhadores com nível de qualificação igual ou superior a VI; i) Posicionar-se em setores de alta/média tecnologia ou de forte intensidade de conhecimento ou prestar serviços qualificados com valor acrescentado em atividades turísticas, ou ii) Criar empresas com potencial de crescimento, que valorizem a aplicação de resultados de anteriores projetos de I&DT na produção de novos bens ou serviços. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 19

20 1.3. Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Legislação Aplicável Portaria n.º 1462/2007, de 15/11/2007, alterada pela Portaria n.º 711/2008, de 31/07/2008 Portaria n.º 353-B/2009, de 03/04/2009 Portaria n.º 1102/2010, de 25/10/2010, alterada pela portaria n.º 274/2012, de 06/09/2012 Âmbito O Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas (SI I&DT) visa a intensificação do esforço empresarial nacional de investigação e desenvolvimento tecnológico e a criação de novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas. Objetivos Intensificar o esforço de I&DT e a criação de novos conhecimentos; Promover a articulação entre as empresas e as entidades do SCT. Tipologias de Projetos a Apoiar I&DT Empresas - Projetos que envolvam atividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes, de acordo com as seguintes modalidades: Projetos Individuais - Projetos realizados por uma empresa; Projetos em Copromoção - Projetos realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do SCT, sendo esta parceria formalizada através de um contrato de consórcio e coordenada por uma empresa; Projetos Mobilizadores - Projetos mobilizadores de capacidades e competências científicas e tecnológicas, com elevado conteúdo tecnológico e de inovação e com impactes significativos a nível multissetorial, regional, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou da consolidação das cadeias de valor de determinados setores de atividade e da introdução de novas competências em áreas estratégicas de conhecimento, realizados em copromoção entre estas e entidades do SCT; Vale I&DT Concedido a PME para aquisição de serviços de I&DT a entidades do SCT qualificadas para o efeito. I&DT Coletiva - Projetos promovidos por associações empresariais que resultam da identificação de problemas e necessidades de I&DT partilhados por um conjunto significativo de empresas, designadamente ao nível de um determinado setor, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou região, sendo os resultados largamente disseminados pelas empresas dos agregados em causa. Capacitação e Reforço de Competências Internas de I&DT Núcleos de I&DT - Projetos promovidos por PME, visando desenvolver na empresa de forma sustentada competências internas de I&DT e de gestão da inovação, através de unidades estruturadas com características de permanência e dedicadas exclusivamente a atividades de I&DT; Centros de I&DT - Promovidos por empresas que já desenvolvem de forma contínua e estruturada atividades de I&DT, visando o aumento do esforço de I&DT para além das linhas de investigação quotidianas normais da empresa. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 20

21 Valorização de I&DT - Projetos Demonstradores promovidos por empresas que, partindo de atividades de I&D concluídas com sucesso, visam a demonstração tecnológica e a divulgação de novas tecnologias sob a forma de novos produtos, processos ou serviços inovadores, no sentido de evidenciar, perante um público especializado e em situação real, as vantagens económicas e técnicas das novas soluções que se pretendem difundir. Condições de Elegibilidade do Promotor Encontrar-se legalmente constituído; Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos; Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projeto; Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada com um rácio de autonomia financeira não inferior a 15% e, no caso de entidades privadas do SCT e associações empresariais, apresentarem situação líquida positiva ou, tratando-se de projetos de elevada intensidade tecnológica, demonstrar ter capacidade de financiamento do projeto; Designar um responsável técnico do projeto que, no caso de projetos em copromoção e projetos mobilizadores, será um representante da entidade líder do projeto; Os promotores devem demonstrar possuir as necessárias competências científicas, técnicas, financeiras e de gestão indispensáveis ao projeto ou, no caso dos projetos de ID&T coletiva, competências de gestão, e relativamente aos projetos em copromoção e mobilizadores, envolver pelo menos uma empresa que se proponha integrar os resultados do projeto na sua atividade económica e ou estrutura produtiva. No caso de projetos de Núcleos de I&DT e do Vale I&DT, o promotor deve ainda cumprir os critérios de pequena e média empresa (PME). No caso de projetos do Vale I&DT, o promotor não pode ter projetos aprovados noutras tipologias de projetos do SI I&DT, com exceção da capacitação e reforço de competências internas de I&DT. Condições de Elegibilidade do Projeto Ter início, em termos de execução física, em momento posterior à data da candidatura ou da decisão de concessão de incentivos, respeitando o normativo aplicável(*); Apresentar viabilidade económico-financeira e, quando aplicável, ser financiado adequadamente por capitais próprios(*); Manter afetos à respetiva atividade os ativos respeitantes ao investimento apoiado, bem como a localização geográfica definida no projeto, durante o período de vigência do contrato de incentivos, no mínimo, durante cinco anos após o encerramento do projeto, no caso de empresa não PME e, no mínimo, durante três anos, no caso de PME(*); Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 21

22 Não incluir despesas anteriores à data da candidatura, à exceção dos adiantamentos para sinalização, relacionados com o projeto, até ao valor de 50 % do custo de cada aquisição, e das despesas relativas aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano; Com exceção dos núcleos e centros de ID&T, ter caráter inovador e incorporar desenvolvimentos técnicos ou tecnológicos significativos ou, no caso de projetos demonstradores, ter caráter inovador alicerçado em atividades nacionais de ID&T concluídas com sucesso; Com exceção dos Núcleos e Centros de ID&T, envolver recursos humanos qualificados cujos curriculum garantam a sua adequada execução; Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projeto; Corresponder a um mínimo de despesas elegíveis de EUR ,00 por projeto, sendo que no caso de projetos mobilizadores nenhuma das empresas promotoras pode ter um montante de despesas elegíveis inferior a EUR ,00; Ter uma duração máxima de execução de dois anos no caso de projetos individuais de ID&T empresas e de projetos de capacitação e reforço de competências internas de ID&T, de 18 meses no caso de projetos demonstradores e de três anos nas restantes situações; Iniciar a execução do projeto nos nove meses seguintes à comunicação da decisão de financiamento. Os projetos de I&DT empresas em co -promoção e os projetos mobilizadores devem verificar ainda as seguintes condições: a) Identificar como entidade líder do projeto a empresa que assegura a incorporação na sua atividade da parcela mais significativa do investimento; b) Apresentar um contrato de consórcio celebrado nos termos legais. Os projetos de Núcleos de I&DT devem verificar ainda as seguintes condições: a) O núcleo a apoiar deve estar integrado na política de inovação da empresa e apresentar um plano de atividades de I&DT para execução num horizonte de três anos; b) O núcleo a apoiar deve possuir até à data de conclusão do projeto um sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação certificado segundo a NP 4457:2007 Os projetos de Centros de I&DT devem verificar ainda as seguintes condições: a) O centro a apoiar deve estar integrado na política de inovação da empresa e apresentar um programa estratégico reportado a um horizonte temporal mínimo de três anos, com explicitação de objetivos e metas quantificadas finais e intercalares, incluindo, nomeadamente: a. Contratação de recursos humanos qualificados para I&DT; b. Investimentos em equipamentos e outros meios de I&DT; c. Projetos a desenvolver no âmbito do 7.º Programa Quadro de I&D; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 22

23 d. Aquisição de tecnologia e serviços às entidades do SCT; e. Crescimento do investimento em atividades de I&D intramuros; f. Indicadores de resultado: patentes registadas e valorizadas, indicadores de performance económica, novos produtos ou processos, criação de novas empresas; b) O centro a apoiar deve possuir até à data de conclusão do projeto: a. Pelo menos cinco técnicos em equivalente a tempo integral (ETI) com, pelo menos, um doutorado, dedicados a atividades de I&D; b. Um sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação certificado segundo a NP 4457:2007. No caso do Vale I&DT, além das condições acima identificadas com (*), deve ainda cumprir os seguintes requisitos: a) Incluir apenas despesas relativas à contratação de serviços de I&DT posteriores à data da candidatura; b) As questões de investigação a responder pela entidade qualificada do SCT têm de traduzir -se na melhoria de produtos, processos ou serviços e não corresponder a projeto de investigação em curso na entidade do SCT selecionada; c) Ter uma duração máxima de execução de um ano; d) Corresponder a uma despesa elegível mínima de Os projetos de I&DT coletiva devem ainda verificar as seguintes condições: a) Demonstrar o interesse para um número representativo de empresas do setor, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou região em causa; b) Comprovar a competência técnica das entidades responsáveis pelo trabalho de I&DT do projeto; c) Prever um adequado nível de disseminação e transferência dos resultados do projeto para as empresas referidas na alínea a). Os projetos demonstradores têm de prever a demonstração em situação real da utilização ou aplicação do produto, processo ou sistema alvo do projeto e um adequado nível de divulgação junto de empresas potencialmente interessadas na aplicação das soluções tecnológicas que constituam seus resultados, bem como de outros potenciais interessados na tecnologia a demonstrar. Despesas Elegíveis No caso de projetos de I&DT empresas, com exceção do Vale I&DT, e projetos demonstradores, consideram -se elegíveis as seguintes despesas: Despesas com pessoal técnico do promotor dedicado a atividades de I&DT, incluindo bolseiros contratados pelo promotor com bolsa integralmente suportada por este; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 23

24 Aquisição de patentes a fontes externas ou por estas licenciadas, a preços de mercado, e que se traduzam na sua efetiva endogeneização; Matérias-primas e componentes necessárias para a construção de instalações piloto e/ou de demonstração e para a construção de protótipos; Aquisição de serviços a terceiros, incluindo assistência técnica, científica e consultoria; Aquisição de instrumentos e equipamento científico e técnico imprescindível ao projeto (*); Aquisição de software específico para o projeto (*); Despesas associadas à formulação de pedidos de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos nacionais, no estrangeiro pela via direta nas administrações nacionais, comunitários, europeus e internacionais, designadamente taxas, pesquisas ao estado da técnica e honorários de consultoria em matéria de propriedade industrial; Despesas com a promoção e divulgação dos resultados de projetos de inovação de produto ou de processo com aplicação comercial junto do setor utilizador final ou de empresas alvo, incluindo a inscrição e aluguer de espaços em feiras nacionais ou no estrangeiro, excluindo despesas correntes e/ou com fins de natureza comercial; Viagens e estadas no estrangeiro diretamente imputáveis ao projeto e comprovadamente necessárias à sua realização, excluindo deslocações para contactos e outros fins de natureza comercial; Despesas com o processo de certificação do Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação; Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas; Imputação de custos indiretos, calculados de acordo com metodologia a definir pelos órgãos de gestão. (*) Apenas é elegível o valor das amortizações correspondentes à imputação durante o período da sua utilização no projeto. No caso do Vale I&DT, apenas são elegíveis despesas de investigação contratual referentes à aquisição de serviços a terceiros, incluindo assistência técnica, científica e consultoria. No caso de projetos de Núcleos e Centros de I&DT, apenas são elegíveis despesas em equipamento científico e técnico afeto a atividades de I&D, incluindo licenças de software, bem como as seguintes despesas: a) Despesas com o processo de certificação do Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação; b) Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas; c) Adaptação de instalações quando imprescindíveis para a realização do projeto; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 24

25 d) No caso de núcleos de I&DT, despesas com a contratação de um máximo de três novos quadros técnicos que ficarão dedicados em exclusividade a atividades de I&DT, com nível de qualificação igual ou superior a VI por um período até 24 meses. Para os projetos demonstradores são ainda elegíveis despesas com: a) Adaptação de edifícios e instalações quando imprescindíveis para a realização do projeto até ao limite de 20 % da despesa elegível do projeto; b) Transporte, seguros, montagens e desmontagens de equipamentos e instalações específicas do projeto; c) Despesas inerentes à aplicação real no setor utilizador, até ao limite máximo de 15% das despesas elegíveis do projeto; d) Modelos computacionais dos protótipos com funções de simulação, quando adequados à demonstração dos resultados. No caso de projetos de I&DT coletiva, apenas são elegíveis as seguintes despesas: a) Aquisição de patentes a fontes externas ou por estas licenciadas, a preços de mercado, e que se traduzam na sua efetiva endogeneização por parte do promotor; b) Aquisição de serviços a terceiros, incluindo assistência técnica, científica e consultoria; c) Despesas associadas à formulação de pedidos de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos nacionais, no estrangeiro pela via direta nas administrações nacionais, comunitários, europeus e internacionais, designadamente taxas, pesquisas ao estado da técnica e honorários de consultoria em matéria de propriedade industrial; d) Despesas com a promoção e divulgação dos resultados de projetos de inovação de produto ou de processo com aplicação comercial junto do setor utilizador final ou de empresas alvo, incluindo a inscrição e aluguer de espaços em feiras nacionais ou no estrangeiro, excluindo despesas correntes e ou com fins de natureza comercial; e) Viagens e estadas no estrangeiro diretamente imputáveis ao projeto e comprovadamente necessárias à sua realização, excluindo deslocações para contactos e outros fins de natureza comercial; f) Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas; g) Imputação de custos indiretos, calculados de acordo com metodologia a definir pelos órgãos de gestão. No caso de investimentos realizados por entidades do SCT e relativamente a cada promotor, as despesas com a aquisição de instrumentos e equipamento científico e técnico imprescindível ao projeto e que fiquem afetos em exclusividade à sua realização durante o período de execução do projeto não podem exceder 20 % das correspondentes despesas elegíveis. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 25

26 Despesas Não Elegíveis Não são elegíveis despesas relacionadas com as transações entre entidades participantes nos projetos. Taxas de Incentivo Taxas de Incentivo Projetos individuais, em copromoção e mobilizadores, e projetos demonstradores Taxa Base 25% Investigação Industrial 25% Médias Empresas 10% Majorações Pequenas Empresas 20% Cooperação entre empresas; ou Cooperação entre entidades do SCT; ou Divulgação ampla dos resultados 15% Núcleos e Centros I&DT Pequenas Empresas 50% Médias Empresas 40% Não PMEs 30% Projetos Vale I&DT Taxa Máxima 75% Projetos I&DT coletiva Taxa Máxima 70% Projetos I&DT em copromoção e projetos mobilizadores A taxa de incentivo das entidades do SCT é calculada em função da média ponderada das taxas de incentivo aplicadas a cada uma das empresas promotoras ou de 75% quando a cooperação não implique auxílios de Estado indiretos aos parceiros empresariais e esta percentagem for superior à taxa média referida acima, devendo para tal estar preenchida uma das seguintes condições: a) Os resultados que não dão origem a direitos de propriedade intelectual podem ser amplamente divulgados e a entidade do SCT é titular de todos os direitos de propriedade intelectual sobre os resultados de I&DT decorrentes da sua atividade no projeto; b) A entidade do SCT recebe das empresas co-promotoras uma compensação equivalente ao preço de mercado pelos direitos de propriedade intelectual que resultam da sua atividade no projeto e que são transferidos para as empresas; a contribuição das empresas co-promotoras para o investimento do projeto realizado pela entidade do SCT será deduzida dessa compensação. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 26

27 Natureza do Incentivo Tipologias de Projetos Natureza dos Incentivos Limite Máximo Núcleos de I&DT Não Reembolsável EUR Centros de I&DT Não Reembolsável EUR Vale I&DT Não Reembolsável EUR Outros projetos I&DT Empresas, com beneficiários empresas, com incentivo inferior ou igual a EUR Outros projetos I&DT Empresas, com beneficiários empresas, com incentivo superior a EUR Não Reembolsável Não reembolsável até ao montante de EUR O montante do incentivo que exceder este limite assumirá a modalidade de incentivo não reembolsável em 75% e de incentivo reembolsável (*) em 25%. Esta última parcela será incorporada no incentivo não reembolsável sempre que o seu valor seja inferior a EUR Outros projetos I&DT Empresas, com beneficiários entidades do SCT I&DT Coletiva Projetos demonstradores, com incentivo -EUR Não Reembolsável Não Reembolsável Não Reembolsável EUR para projetos inseridos no POFC e EUR para projetos enquadrados nos PO regionais Projetos demonstradores, com incentivo > EUR Não reembolsável até ao montante de EUR O montante do incentivo que exceder este limite assumirá a modalidade de incentivo reembolsável (*) em 25%. Esta última parcela será incorporada no incentivo não reembolsável sempre que o seu valor seja inferior a EUR (*) O incentivo reembolsável deverá obedecer às seguintes condições: a) Sem pagamento de juros ou outros encargos; b) O prazo de financiamento considerado é de sete anos, com o período de carência de capital de três anos; c) As amortizações são efetuadas em prestações semestrais, iguais e sucessivas. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 27

28 Obrigações do Promotor Executar o projeto nos termos e prazos fixados no contrato; Demonstrar o cumprimento das obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social; Disponibilizar, nos prazos estabelecidos, os elementos que lhe forem solicitados pelas entidades com competências para o acompanhamento, avaliação de resultados e impactes, controlo e auditoria; Comunicar ao organismo intermédio as alterações ou ocorrências relevantes que ponham em causa os pressupostos relativos à aprovação do projeto; Manter as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; Manter a situação regularizada perante a entidade pagadora do incentivo; Manter a contabilidade organizada de acordo com a regulamentação aplicável; Manter na entidade beneficiária, devidamente organizado em dossier, todos os documentos suscetíveis de comprovar as informações, declarações prestadas no âmbito do projeto e de fundamentar as opções de investimentos apresentadas, bem como todos os documentos comprovativos da realização das despesas de investimento. Este dossier tem de ser mantido até três anos após a data de encerramento do respetivo programa financiador, podendo os contratos de concessão de incentivos definir períodos superiores; Quando aplicável, cumprir os normativos em matéria de contratação pública relativamente à execução dos projetos; Publicitar os apoios atribuídos nos termos da regulamentação e regras aplicáveis. Condições de Acesso Projetos em Copromoção A empresa líder deve assegurar pelo menos 30% do investimento elegível do projeto; Projetos realizados em regiões Convergência (Norte, Centro e Alentejo) com investimentos de entidades do SCT localizadas em regiões fora da Convergência (Lisboa e Algarve) apenas serão elegíveis se eventuais direitos de propriedade industrial e/ou intelectual resultantes do projeto forem detidos pelas empresas e/ou entidades do SCTN com investimentos realizados nas regiões Convergência. Núcleos de I&DT Não ter, à data de candidatura, núcleos ou equipas de I&DT com caráter de permanência. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 28

29 1.4. Sistema de Apoio Local a Microempresas Legislação Aplicável Portaria n.º 68 de 15 de fevereiro Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2013, de 6 de dezembro de O Sistema de Apoio Local a Microempresas (SIALM) tem o objetivo de apoiar exclusivamente as microempresas já existentes, situadas em territórios de baixa densidade com problemas de interioridade, enquanto territórios com menores oportunidades de desenvolvimento. O SIALM apoia, de forma integrada, a realização de investimento e a criação líquida de postos de trabalho nesses territórios. Destinatários Para se candidatarem ao SIALM, as empresas devem ter o estatuto de microempresas, ou seja, devem ter menos de 10 trabalhadores e um volume de negócios anual ou balanço total anual que não exceda os dois milhões de euros. As empresas devem ainda abranger uma das seguintes atividades económicas: Indústria; Energia; Comércio; Turismo; Transportes e Logística; Serviços; Despesas Elegíveis São consideradas elegíveis Todas as despesas de investimento necessárias à realização do projeto de investimento, incluindo as despesas relativas à contratação de um Revisor Oficial de Contas ou Técnico Oficial de Contas e as obras de adaptação que se considerem necessárias no âmbito do projeto. Excluem-se os seguintes tipos de despesas: Aquisição de terrenos; Compra ou construção de edifícios; Trespasses e direitos de utilização de espaços; Aquisição de veículos automóveis e outro material aeronáutico; Aquisição de bens em estado de uso; Juros durante o período de realização do investimento; Trabalhos da empresa para ela própria. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 29

30 Incentivos Subsídio não reembolsável de 50% das despesas de investimento que foram consideradas elegíveis para a realização do projeto (não contempla despesa com a contratação de novos trabalhadores); Subsídio até dois postos de trabalho, num montante fixo por posto de trabalho que corresponde ao valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) 419,221 multiplicado por: 12, no caso de trabalhadores sem ensino secundário completo; 1,25 x 12, para trabalhadores com ensino secundário completo ou ensino pós-secundário completo; 1,65 x 12, para trabalhadores com licenciatura ou mestrado. No caso dos postos de trabalho serem preenchidos por jovens, entre os 18 e os 30 anos, desempregados ou à procura do primeiro emprego (inscritos no centro de emprego há pelo menos 4 meses), os financiamentos terão uma majoração de 50%. Condições de Acesso dos Projetos Os projetos candidatos a este sistema de incentivos deverão satisfazer as seguintes condições: Apresentar um valor de investimento elegível inferior a euros quando localizados nos concelhos e freguesias elegíveis no âmbito do n.º 1 do Anexo A da Portaria n.º 68/2013, de 15 de fevereiro; Apresentar um valor de investimento elegível igual ou superior a euros mas inferior a euros, localizados nos concelhos e freguesias elegíveis no âmbito do n.º 2 do Anexo A da Portaria n.º 68/2013, de 15 de fevereiro; Não estarem iniciados à data de apresentação da candidatura; Disporem de financiamento adequado à sua concretização; Apresentarem viabilidade económico-financeira devendo demonstrar que no pósprojeto atingem uma autonomia financeira igual ou superior a 0,15; Comprometerem-se a manter afetos à respetiva atividade os ativos respeitantes ao investimento apoiado, assim como a localização geográfica prevista, durante o período de vigência do contrato de concessão de incentivos e, no mínimo, durante três anos após a conclusão dos mesmos; Os projetos devem ainda conduzir à criação líquida de posto(s) de trabalho (os sócios e gerentes, assim como trabalhadores de outras empresas do grupo, não são contabilizados para efeitos de cálculo da criação líquida de postos de trabalho); A duração máxima do projeto - investimento e criação dos postos de trabalho é de 18 meses, contados a partir da data de início da sua realização que é a data da realização da primeira despesa ou da primeira contratação. A data de conclusão é a data da apresentação do pedido de pagamento final. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 30

31 Complementaridade As empresas que tenham projetos aprovados no âmbito do SIALM podem ainda aceder a uma linha de crédito INVESTE QREN, para financiar a parte do seu investimento não comparticipado pelo SIALM. Esta linha de financiamento foi negociada com a banca com as seguintes condições mais favoráveis: Empréstimos de médio e longo prazo, até 8 anos com 2 anos de carência de capital; Amortizações constantes, trimestrais e postecipadas; Taxa de juro de 4,369 % a 4,969%; Garantia mútua destinada a garantir 50% do capital em dívida. Esta linha de crédito está disponível aos balcões dos bancos aderentes: CGD Caixa Geral de Depósitos; BES Banco Espírito Santo; Banco BPI; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo; Montepio Geral; Deutsche Bank; Banco Invest; Banco Espírito Santo dos Açores; BANIF. Estas informações estão também disponíveis na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 31

32 1.5. Comércio Investe Legislação Aplicável Portaria n.º 236/2013 de 24 de julho No âmbito do Fundo de Modernização do Comércio, foi criada a medida Comércio Investe, com vista ao lançamento de uma nova fase de apoio à atividade comercial, diferenciando-se pela sua simplicidade, modernização e o seu ajustamento ao contexto económico atual. A medida irá focar os apoios em projetos com crescente conteúdo qualitativo, em detrimento de intervenções de natureza infraestrutural. São abrangidos pela presente medida os projetos de investimento promovidos por empresas ou por associações empresariais destinados à promoção da inovação de processo, organizacional e de marketing nas empresas do setor do comércio. Tipologias de Investimento Projetos Individuais de modernização comercial promovido por uma empresa, que vise a modernização e valorização da oferta dos estabelecimentos abertos ao público através da aposta na inovação e da utilização de formas avançadas de comercialização; Projetos Conjuntos de modernização comercial promovido por uma associação empresarial do comércio, que vise a valorização e dinamização da oferta comercial dos espaços urbanos com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e desenvolvimento económico e social. Entidades Beneficiárias Projetos Individuais Micro e Pequenas Empresas; Projetos Conjuntos Micro e Pequenas Empresas aderentes ao projeto conjunto; Estruturas associativas empresariais do setor do comércio promotoras dos projetos conjuntos. Natureza do Incentivo O incentivo é de natureza Não Reembolsável nas duas tipologias de investimento, correspondendo a 40% das despesas elegíveis nos projetos individuais, até um máximo de ; a 45% das despesas elegíveis para empresas com projetos conjuntos, até um máximo de por cada empresa aderente; e a 70% das despesas elegíveis para as associações, não podendo ultrapassar o valor médio de por cada empresa aderente. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 32

33 Despesas Elegíveis e Incentivos a Conceder Despesas Elegíveis Aquisição de equipamentos e software para suporte à atividade comercial Aquisição de equipamentos e mobiliário que se destinem a áreas de venda ao público Aquisição de equipamentos, software e conceção de conteúdos destinados à criação ou dinamização da presença na internet Projetos Individuais x x x Projetos Conjuntos x x x Despesas com assistência técnica específica Até Até / empresa Despesas inerentes à certificação de sistemas, produtos e serviços Despesas com a criação e proteção da Propriedade Industrial Requalificação da fachada, remodelação da área de venda ao público e aquisição de toldos ou reclamos Estudos, diagnósticos, conceção de imagem, projetos de arquitetura e das especialidades e processo de candidatura x x Até Até x x Até / empresa Até / empresa Intervenção de TOC ou ROC Até 500 Aquisição de equipamentos, software e serviços, relativos a ações que visem a dinamização e promoção do centro urbano e a criação de serviços conjuntos de suporte aos potenciais clientes Custos da associação com a gestão do projeto Até / empresa Até / empresa Majorações Projetos Individuais Prémio de boa execução do projeto, correspondente a uma majoração de 10% do valor do incentivo apurado; Projetos Conjuntos Prémio de boa execução do projeto, correspondente a 10% do valor do incentivo apurado para as empresas aderentes e uma majoração de 15% do valor do incentivo apurado para as associações. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 33

34 Parte 2 Incentivos Fiscais e Parafiscais Conteúdo Parte 2 Incentivos Fiscais Sistema de Incentivos Fiscais de Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE II) Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI) Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) Benefícios Fiscais Contratuais ao Investimento Produtivo Benefícios Fiscais com vista à Internacionalização Incentivos Fiscais Legislação Aplicável Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pelo Decreto -Lei n.º 82/2013, de 17 de junho 2.1. Sistema de Incentivos Fiscais de Investigação e Desenvolvimento Empresarial II (SIFIDE II) Este sistema permite aos sujeitos passivos de IRC residentes em território nacional, deduzir à coleta daquele imposto, e até à sua concorrência, o valor correspondente às despesas com investigação e desenvolvimento (I&D) realizadas no período de tributação em causa, na parte que não tenha sido objeto de comparticipação financeira do Estado a fundo perdido. Beneficiários Sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam, a título principal ou não, uma atividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços e os não residentes com estabelecimento estável nesse território, que preencham cumulativamente as seguintes condições: O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos; Não sejam devedores ao Estado e à segurança social ou tenham o seu pagamento devidamente assegurado. Crédito Fiscal Dedução à coleta e até à sua concorrência do valor correspondente às despesas com I&DT numa dupla percentagem: a) Taxa de base - 32,5% das despesas realizadas naquele período; b) Taxa incremental (1) - 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele período em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores, até ao limite de ,00 EUR. (1) Acréscimo de 20% para as despesas relativas à contratação de doutorados passando o limite máximo a ser de ,00 EUR. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 34

35 Para os sujeitos passivos de IRC que sejam PME, que ainda não completaram dois exercícios e não beneficiaram da Taxa Incremental, aplica-se uma majoração de 15% à Taxa Base (47,5%). A importância que não possa ser deduzida por insuficiência de coleta, pode sê-lo, nas mesmas condições, nas liquidações dos 6 exercícios seguintes. Despesas elegíveis Aquisições de ativos fixos tangíveis, à exceção de edifícios e terrenos, desde que criados ou adquiridos em estado novo na proporção da sua afetação à realização de atividades de I&D; Despesas com pessoal com habilitações literárias mínimas do nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), diretamente envolvido em tarefas de I&D; (1) Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D; Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com o pessoal com habilitações literárias mínimas do nível 4 do QNQ, diretamente envolvido em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício; Despesas relativas à contratação de atividades de I&D junto de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades com idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento; Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimentos, públicos ou privados, destinados a financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados; Custos com registo e manutenção de patentes; (2) Despesas com a aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à realização de atividades de I&D; (2) Despesas com auditorias à I&D; (2) Despesas com ações de demonstração que decorram de projetos de I&D apoiados. (1) Para as grandes empresas apenas são dedutíveis em 90% do respetivo montante. (2) Só são aplicáveis às micro, pequenas e médias empresas. O período de vigência do SIFIDE II decorre entre 2013 e As candidaturas devem ser apresentadas até ao final do mês de julho do ano seguinte ao do exercício em causa. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 35

36 Exemplo Prático I Uma empresa do setor dos moldes realizou atividades de investigação e desenvolvimento nos anos de 2011 e 2012, tendo incorrido em despesas relevantes em I&D que totalizam, ,00 EUR e ,00 EUR, respetivamente, e incorreu nas seguintes despesas em 2013: Aquisição de um equipamento de medição (taxa de amortização de 25%) totalmente afeto a atividades de I&D: 5.000,00 EUR; Pessoal afeto a estas atividades: ,00 EUR, sendo que: 4.500,00 EUR correspondem a pessoal com nível de qualificação igual a 3; 5.500,00 EUR correspondem a pessoal com nível de qualificação igual a 4; ,00 EUR correspondem a pessoal com nível de qualificação igual a 6. Aquisição de matérias-primas: 4.500,00 EUR; Contratação de ensaios: 1.000,00 EUR; Gastos com eletricidade, seguros, comunicações: 2.500,00 EUR; Registo de uma patente: 1.500,00 EUR; As despesas a considerar no cálculo do crédito fiscal são: Aquisição de equipamentos afetos a I&D: 1.250,00 EUR; Pessoal com nível de qualificação igual a 4 e a 6: ,00 EUR; Registo de Patente: 1.500,00 EUR; Despesas de funcionamento: ,00 EUR (respeitando o limite dos 55% das despesas com pessoal com nível igual ou superior a 4) (*) Aplicando as regras do SIFIDE temos que: Taxa base: ,13 EUR (32,5% das despesas incorridas em 2013) Taxa incremental: 3.212,50 EUR (50% do acréscimo das despesas realizadas em 2013 em relação à média dos dois exercícios anteriores). Deste modo, este sujeito passivo obterá um crédito fiscal de ,63 EUR a deduzir à coleta de 2013 até à sua concorrência, sendo que, se não for possível deduzir a totalidade do crédito fiscal, a Empresa poderá fazê-lo até ao sexto exercício seguinte. (*) As despesas com pessoal com nível de qualificação inferior a 4 podem ser consideradas como despesas de funcionamento. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 36

37 Legislação Aplicável Lei n.º 49/2013 de 16 de julho 2.2. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI) O Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento é um mecanismo que pretende incentivar o investimento das empresas entre junho e dezembro de O crédito fiscal implica que as empresas que investirem até ,00 EUR em Portugal terão direito a um crédito fiscal que vai permitir deduzir à coleta de IRC 20% do montante investido, até ao limite de 70% da coleta anual da empresa. Beneficiários Sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e preencham, cumulativamente, as seguintes condições: Disponham de contabilidade regularmente organizada; O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos; Tenham a situação fiscal e contributiva regularizada. Condições de Aplicação do Crédito Fiscal Os investimentos elegíveis devem ser efetuados entre 1 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2013; O valor máximo das despesas de investimento elegíveis é de ,00 EUR por sujeito passivo; A dedução é efetuada na liquidação de IRC respeitante ao período de tributação que se inicie em 2013, até à concorrência de 70% da coleta deste imposto; O CFEI não é cumulável, relativamente às mesmas despesas de investimento, com quaisquer outros benefícios fiscais da mesma natureza. Existe a possibilidade de reporte nos 5 exercícios seguintes em caso de insuficiência de coleta. Despesas Elegíveis Despesas de investimento em ativos afetos à exploração Despesas relativas a ativos fixos tangíveis (e.g. máquinas e equipamentos diretamente relacionados com as áreas da gestão, da produção, da qualidade, da segurança e saúde, do controlo laboratorial) e ativos biológicos que não sejam consumíveis, adquiridos em estado de novo e que entrem em funcionamento ou utilização até ao final do período de tributação que se inicie em ou após 1 de janeiro de 2014; Despesas com projetos de desenvolvimento; Despesas com elementos da propriedade industrial (e.g. patentes, marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e cuja utilização exclusiva seja reconhecida por um período limitado de tempo). Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 37

38 Exemplo Prático II Uma empresa que em 2013 tenha uma matéria coletável de ,00 EUR, se realizar um investimento elegível, no valor de ,00 EUR, poderá beneficiar de uma taxa geral de tributação de IRC de 7,5% em 2013, nos termos seguintes: Crédito de imposto de 20% do montante do investimento elegível, ou seja, ,00 EUR; Por referência a 2013, este crédito será dedutível até 70% da coleta, ou seja, até ,00 EUR (70% de ,00 EUR); Deste modo, este sujeito passivo apenas pagará ,00 EUR de IRC em 2013, o que corresponde a uma taxa geral efetiva de IRC de 7,5%; Os 250,00 EUR de crédito não utilizados poderão ainda ser utilizados contra as coletas apuradas nos 5 exercícios subsequentes. Exemplo Prático III Uma empresa que em 2013 tenha uma matéria coletável de ,00 EUR, se realizar um investimento elegível, no valor de ,00 EUR, poderá beneficiar de uma redução da taxa geral de tributação de IRC em 2013, nos termos seguintes: Crédito de imposto de 20% do montante do investimento elegível, ou seja, ,00 EUR; Por referência a 2013, este crédito será dedutível até 70% da coleta, ou seja, até ,00 EUR (70% de ,00 EUR); Deste modo, este sujeito passivo apenas pagará ,00 EUR de IRC em 2013, o que corresponde a uma taxa geral efetiva de IRC de 18,33%. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 38

39 Legislação Aplicável Lei n.º 10/2009, de 10 de março, alterada pelo Decreto - Lei n.º 249/2009, de 22 de setembro, e pelas Leis n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, 66- B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto - Lei n.º 82/2013, de 17 de junho 2.3. Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) O Regime Fiscal de Apoio ao Investimento constituiu-se como um instrumento de política fiscal anti cíclica que, por via da promoção do investimento empresarial em determinadas regiões e da criação de emprego, pretende contribuir para a revitalização da economia nacional. Beneficiários Sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, uma atividade nos setores agrícola, florestal, agroindustrial e turístico e ainda da indústria extrativa ou transformadora, com exceção dos setores siderúrgico, da construção naval e das fibras sintéticas, que preencham cumulativamente as seguintes condições: Disponham de contabilidade regularmente organizada; O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos; Mantenham na empresa e na região, durante um período mínimo de cinco anos, os bens objeto do investimento; Não sejam devedores ao Estado e à Segurança Social ou tenham o pagamento dos seus débitos devidamente assegurado; Não sejam consideradas empresas em dificuldade nos termos da comunicação da Comissão; Efetuem investimento relevante que proporcione a criação de postos de trabalho e a sua manutenção até ao final do período de dedução à coleta do RFAI. Aplicação do Incentivo Fiscal Dedução à coleta de IRC, e até à concorrência de 50% da mesma, das seguintes importâncias: a. 20% do investimento relevante até ao montante de ,00 EUR; b. 10% do investimento relevante de valor superior a ,00 EUR. Isenção de imposto municipal sobre imóveis (IMI), por um período até cinco anos; Isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT); Isenção de imposto de selo (IS). A importância que não possa ser deduzida por insuficiência de coleta, pode sê-lo, nas mesmas condições, nas liquidações dos 5 exercícios seguintes. Despesas Elegíveis Investimento em ativos fixos tangíveis, adquiridos em estado de novo, que incluem também: Terrenos que se destinem à exploração de concessões mineiras, águas minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e areeiros em projetos de indústria extrativa; Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 39

40 Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios que sejam instalações fabris ou afetos a atividades administrativas; Equipamento hoteleiro afeto a exploração turística; Equipamentos sociais que a empresa seja obrigada a ter por determinação legal. Investimento em ativo intangível, constituído por despesas com transferência de tecnologia (e.g. aquisição de direitos de patentes, licenças, saber-fazer ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente). O período de vigência do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento decorre entre 2013 e Exemplo Prático IV Em 2013, uma Empresa que tem como objeto social a viticultura e a produção de vinhos comuns e licorosos, ampliou a capacidade da sua adega, nas seguintes condições: Aquisição de uma linha de engarrafamento: ,00 EUR, dos quais: ,00 EUR (aquisição e entrada em funcionamento em 2013) relevante para RFAI; ,00 EUR (adição ao ativo fixo tangível em curso) relevante para RFAI; ,00 EUR adiantamento para ativo tangível em curso não relevante para RFAI; Ampliação da adega: ,00 EUR relevante para RFAI; Aquisição de software (utilização exclusiva por um período de tempo limitado) para controlo da produção energética: ,00 EUR - relevante para RFAI; Implementação de sistema de rega: ,00 EUR (adição de ativo fixo tangível resultante de transferência de imobilizado em curso de 2012) não relevante para RFAI; Assim, a Empresa efetuou, em 2013, um total de investimento relevante para efeitos de RFAI no montante de ,00 EUR. Considerando que a Empresa apresentará, em 2013, uma coleta de IRC no montante de ,00 EUR, poderá deduzir à coleta o montante de ,00 EUR ( ,00 x 20%). Porém, como a dedução à coleta está limitada a ,00 EUR (50% x ,00), a Empresa reportará um crédito de RFAI para os 5 exercícios seguintes no valor de ,00 EUR. Manual de Apoio às Empresas Startup Junho de 2014 Frederico Mendes & Associados 40

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