DECRETO LEI 86/90 ÁGUAS MINERAIS NATURAIS

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1 SOBRE, ÁGUAS MINERO INDUSTRIAIS, RECURSOS GEOTÉRMICOS E (A REGULAMENTAR A LEI N.º 54/2015, DE 22 DE JUNHO, SOBRE RECURSOS GEOLÓGICOS) PROPOSTA DECRETO LEI A Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, ao estabelecer o novo regime jurídico da revelação e do aproveitamento dos recursos geológicos, remeteu, no seu artigo 63.º, para legislação própria a fixação da disciplina específica aplicável a cada tipo de recurso. Como medida de simplificação, desenvolve se num único diploma os regimes antes fixados por quatro regulamentos autónomos. Nestes termos, e no que concerne às águas minerais naturais, águas mineroindustriais, recursos geotérmicos e águas de nascente, são desenvolvidos os princípios orientadores do exercício das atividades, com vista ao seu racional aproveitamento técnico económico e valorização, de acordo com o conhecimento técnico científico já hoje adquirido e os interesses da economia nacional. Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Assim: No uso da autorização legislativa concedida pelo n.º 2 do artigo 63.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, e nos termos da alínea c) do n.º l do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto, Âmbito e Competências 1 O presente diploma de desenvolvimento do disposto na Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, aplica se aos recursos geológicos referidos nas alíneas b), c), d) e f) do n.º 2 do artigo 1.º *: a) Águas minerais naturais; b) Águas mineroindustriais; c) Recursos geotérmicos; d) Águas de nascente. 2 Quando ocorram em anexos de exploração e sem prejuízo da demais legislação aplicável, são ainda enquadradas pelo presente diploma as atividades termais, as atividades industriais de engarrafamento de águas minerais naturais e de águas de nascente, e as atividades geotérmicas. 3 Conforme estatuído no n.º 6.º do artigo 1.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, o presente decreto lei não se aplica ao aproveitamento de energia geotérmica, para efeitos de climatização, produção de águas quentes sanitárias e produção de energia elétrica, matéria objeto de diploma próprio. 4 O presente diploma é aplicável ao território continental e ao espaço marítimo nacional. 5 As competências atribuídas, nos termos do presente diploma, ao CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito O presente diploma aplica se ao aproveitamento de águas minerais naturais. Artigo 1.º Âmbito O presente diploma é aplicável ao aproveitamento das águas de nascente. 1

2 Ministro, incluem a faculdade de delegação nos restantes membros do Governo que o coadjuvam e de subdelegação nos dirigentes da Administração Pública. 6 Sem prejuízo das competências específicas atribuídas a outras entidades, cabe à Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), enquanto autoridade nacional no domínio dos recursos geológicos, gerir e coordenar a tramitação processual relacionada com as atividades de revelação e aproveitamento de recursos hidrogeológicos e geotérmicos. Artigo 2.º Definições Para efeitos deste diploma, entende se por: a) DGEG Direção Geral de Energia e Geologia; b) Diretor Técnico pessoa com curso superior em especialidade adequada e idoneidade técnica reconhecida, responsável pela direção dos trabalhos na concessão e que responde solidariamente com o concessionário pela rigorosa aplicação das regras, das melhores técnicas disponíveis e pelo cumprimento do plano de exploração; c) Exploração a atividade posterior à prospeção e pesquisa, abrangendo o reconhecimento e a exploração do recurso; d) Ministro membro do Governo responsável pela área da geologia; e) Procedimento concursal conjunto de operações que visa a atribuição de direitos de revelação ou de exploração de recursos geológicos do domínio público do Estado, garantindo os direitos de igualdade, de oportunidade e de livre concorrência, estabelecendo se como critérios de preferência a melhor proposta de realização da atividade em causa, o plano de investimentos, as contrapartidas a atribuir ao estado e as garantias financeiras. f) Prospeção e pesquisa as atividades que visam a revelação de ocorrências de recursos, a determinação das suas características e dimensionamento, bem como a avaliação do interesse económico do respetivo aproveitamento. g) Recurso hidromineral água mineral natural tal como definida na alínea b) do art.º 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho. h) Recurso hidrogeológico água de nascente, água mineroindustrial e água mineral natural tal como definidas nas alíneas a), b) e c) do art.º 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho.* Artigo 3.º Plataforma electrónica (novo) 1 A tramitação dos procedimentos previstos no presente diploma poderá ser realizada por via eletrónica através do sítio da internet da DGEG ou do balcão único dos serviços a que se refere o art.º 60.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de Junho, sem prejuízo do disposto no número 5. 2 À outorga dos contratos administrativos e à emissão das licenças previstas no presente diploma não se aplica a desmaterialização prevista no número anterior, sendo que, em circunstâncias excecionais, Artigo 2.º Definições 1 Para efeitos do presente diploma, entende se por: a) Ministro o Ministro da Indústria e Energia; b) Direcção Geral a Direcção Geral de Geologia e Minas; c) Prospecção e pesquisa as actividades que visam a descoberta e caracterização de águas minerais naturais até à revelação da existência de valor económico; d) Exploração a actividade posterior à prospecção e pesquisa, visando o aproveitamento económico das águas minerais naturais. 2 As competências atribuídas nos termos do presente diploma ao Ministro incluem a faculdade de delegação nos restantes membros do Governo que o coadjuvam e de subdelegação destes últimos nos respectivos directores gerais. 2

3 devidamente fundamentadas e aceites pela DGEG, tal situação poderá ser extensível à tramitação instrutória dos procedimentos previstos no presente diploma. 3 Sem prejuízo das funcionalidades do balcão único dos serviços, definidas na portaria prevista no artigo 44.º do Decreto Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, ou das funcionalidades do sítio na Internet da DGEG, devem estar acauteladas as seguintes funções: a) A autenticação dos utilizadores através do certificado digital constante do cartão de cidadão; b) O preenchimento eletrónico dos formulários correspondentes aos pedidos do ato a praticar; Projeto DL RHG versão c) A entrega dos elementos necessários à instrução e apreciação dos pedidos efetuados; d) O pagamento das taxas por via eletrónica; e) A consulta do estado do pedido, a todo o momento, pelos requerentes; f) O acesso direto e automático a uma ferramenta de georreferenciação das áreas para o exercício das atividades de prospeção e pesquisa e de exploração; 4 A plataforma eletrónica do balcão único dos serviços ou o sítio na Internet da DGEG deverão conter um cadastro eletrónico único com os elementos essenciais dos contratos administrativos e licenças previstos no presente diploma. 5 A necessidade de implementação das funcionalidades electrónicas, não é impeditiva da tramitação dos procedimentos previstos no presente decreto lei. Artigo 4.º Supervisão das atividades hidrogeológicas e apoio da DGEG 1 O Ministro tem poderes de supervisão das atividades de revelação e aproveitamento de recursos hidrogeológicos e geotérmicos, cabendolhe, nomeadamente, através da DGEG: a) Assegurar que o aproveitamento dos recursos hidrogeológicos se integra na atividade económica do País, de modo a contribuir, da melhor forma, para o bem geral e para o desenvolvimento harmónico da economia; b) Assegurar uma exploração sustentável dos recursos hidrogeológicos, económica, social, ambiental e territorial, atentos os valores da transparência e da segurança na atração do investimento, do interesse público dos recursos geológicos integrados no domínio público do Estado e da sua natureza insubstituível e não deslocalizável, enquadrada no princípio da coexistência com outros usos do solo e no princípio da paridade dos valores destes recursos naturais com os valores ambientais e territoriais; c) Zelar pelo progressivo reconhecimento dos recursos hidrogeológicos Artigo 46.º Apoio da Direcção Geral 1 A Direcção Geral poderá prestar apoio aos interessados, nomeadamente: a) Fazendo beneficiar dos conhecimentos técnicos e científicos adquiridos na actividade dos seus vários serviços os que deles carecerem; b) Realizando trabalhos de campo, laboratoriais ou outros estudos que contribuam para a resolução de problemas técnicos. 2 O apoio a que se refere o número anterior poderá ser ou não remunerado. 3 A Direcção Geral prestará ainda, sempre que tal se justifique, o apoio administrativo solicitado pelos interessados com vista ao bom andamento das suas actividades. 4 Por seu lado, deverão os titulares de direitos definidos neste diploma facultar à Direcção Geral todos os elementos de informação que possam contribuir para o melhor conhecimento geológico do território ou do recurso objecto do direito atribuído. 3

4 existentes nas áreas concedidas; d) Velar pela harmonização entre as disponibilidades dos recursos hidrogeológicos e a exploração dos mesmos. 2 A DGEG poderá prestar apoio aos interessados, nomeadamente: a) Fazendo beneficiar dos conhecimentos técnicos e científicos adquiridos na atividade dos seus vários serviços os que deles carecerem; b) Realizando trabalhos de campo ou outros estudos que contribuam para a resolução de problemas técnicos. 3 O apoio a que se refere o número anterior poderá ser ou não remunerado. 4 A DGEG prestará ainda, sempre que tal se justifique, o apoio administrativo solicitado pelos interessados com vista ao bom andamento das suas atividades. 5 Por seu lado, deverão os titulares de direitos definidos neste diploma facultar à DGEG todos os elementos de informação que possam contribuir para o melhor conhecimento geológico do território ou do recurso objeto do direito atribuído. Artigo 5.º Qualificação 1 A qualificação de um recurso como água mineral natural compete ao Ministro, sob proposta da DGEG, a qual verifica a conformidade das características da água com a definição constante da alínea b) do artigo 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho *, após emissão de parecer da Direção Geral da Saúde (DGS), sendo que: a) As características essenciais de uma água mineral natural, nomeadamente as suas eventuais propriedades terapêuticas ou simples efeitos favoráveis à saúde, devem ser avaliadas e certificadas pelas entidades competentes do Ministério da Saúde; b) Os ministros competentes pelas áreas da geologia e da saúde definem, por portaria e de acordo com os critérios técnicos e científicos aceites, as condições a que as águas devem obedecer para poderem ser consideradas bacteriologicamente próprias. 2 A qualificação de um recurso como água mineroindustrial compete ao Ministro, sob proposta da DGEG, a qual deve ser fundamentada na existência de tecnologias que tornem possível o aproveitamento económico de substâncias nela contidas, atenta a definição constante da alínea c) in fine do artigo 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho. 3 A qualificação de um fluido ou de uma formação geológica como recurso geotérmico compete ao Ministro, sob proposta da DGEG, a qual deve ser fundamentada na existência de tecnologias que tornem possível o aproveitamento da temperatura, atenta a definição constante da alínea o) do artigo 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho. 4 A qualificação de uma água como água de nascente compete à DGEG, a qual verifica a conformidade das características do recurso com a definição constante da alínea a) do artigo 2.º da Lei n.º 54/2015, de 22 Artigo 3.º Qualificação de água mineral natural 1 As características essenciais de uma água mineral natural, nomeadamente as suas propriedades terapêuticas ou efeitos favoráveis à saúde, devem ser avaliadas e certificadas pelas entidades para o efeito competentes. 2 O Ministro e o Ministro da Saúde definirão, por portaria conjunta e de acordo com os critérios técnicos e científicos aceites, as condições a que as águas devem obedecer para poderem ser consideradas bacteriologicamente próprias. 3 A certificação de que uma determinada água é mineral natural cabe ao Ministro, sob proposta da Direcção Geral. 4 Para o efeito da certificação prevista no número anterior, a Direcção Geral verificará a conformidade das características da água com as definições constantes do artigo 2.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, e do n.º 2 do presente artigo, considerando, necessariamente, o parecer da Direcção Geral dos Cuidados de Saúde Primários. Artigo 2.º Qualificação de água de nascente A qualificação de uma água como água de nascente compete à Direcção Geral de Geologia e Minas, adiante designada abrevidadamente por Direcção Geral, a qual verifica a conformidade das características do recurso com a definição constante do artigo 6.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, após emissão do parecer da Direcção Geral dos Cuidados de Saúde Primários. 4

5 de junho. Artigo 6.º Proteção do ambiente e recuperação paisagística 1 Aos titulares de direitos de prospeção e pesquisa e de direitos de exploração compete tomar as providências adequadas à garantia da minimização do impacte ambiental das respetivas atividades. 2 Relativamente ao exercício das atividades a que se refere o presente diploma, poderá a DGEG impor medidas especiais para a proteção do ambiente, fundamentando as, com observância das recomendações técnicas emanadas dos órgãos ou serviços competentes da Administração. 3 A exploração e o abandono dos recursos objeto do presente diploma ficarão sujeitos, designadamente, às seguintes medidas: a) Construção de instalações adaptadas, o mais possível, à paisagem envolvente; b) Finda a exploração, e desde que tecnicamente possível, reconstituição dos terrenos para utilização segundo as finalidades a que estavam adstritos antes do início da mesma, salvo se de outro modo tiver sido estabelecido em plano aprovado pelas entidades competentes. Artigo 7.º Tramitação administrativa (novo) 1 A atribuição de direitos para o exercício das atividades de prospeção e pesquisa e de exploração das águas minerais naturais, das águas mineroindustriais e dos recursos e geotérmicos é efetuada na sequência de: a) Requerimento de interessado; b) Concurso promovido pela DGEG. 2 As atividades de prospeção e pesquisa e de exploração de águas minerais naturais, das águas mineroindustriais e dos recursos e geotérmicos só podem ser exercidas pelos titulares de contrato administrativo celebrado com o Estado, na sequência dos procedimentos de iniciativa particular ou concursal previstos no número anterior. 3 Tendo presente o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º, a atribuição dos direitos de prospeção e pesquisa das águas minerais naturais, das águas mineroindustriais e dos recursos geotérmicos é precedida de consulta obrigatória aos municípios, nas respetivas áreas de jurisdição territorial, e demais entidades competentes nos domínios da proteção ambiental, da gestão territorial, do património cultural, da Capítulo VI Da preservação do ambiente e da paisagem no exercício das actividades Artº 47º Artº 48º Artigo 47.º Protecção do ambiente 1 Aos titulares de direitos de prospecção e pesquisa e de direitos de exploração compete tomar as providências adequadas à garantia da minimização do impacte ambiental das respectivas actividades. 2 Relativamente ao exercício das actividades a que se refere o presente diploma, poderá a Direcção Geral impor medidas especiais para a protecção do ambiente, fundamentando as, com observância das recomendações técnicas emanadas dos órgãos ou serviços competentes da Administração. Artigo 48.º Recuperação paisagística A exploração e o abandono dos recursos objecto do presente diploma ficarão sujeitos, designadamente, às seguintes medidas: a) Construção de instalações adaptadas, o mais possível, à paisagem envolvente; b) Finda a exploração, e desde que tecnicamente possível, reconstituição dos terrenos para utilização segundo as finalidades a que estavam adstritos antes do início da mesma, salvo se de outro modo tiver sido estabelecido em plano aprovado pelas entidades competentes. Artigo 13.º Ambiente e paisagem 1 Aos titulares de licenças de estabelecimento compete adoptar as providências adequadas à garantia da minimização do impacte ambiental das respectivas actividades. 2 A exploração e o abandono dos recursos do presente diploma ficarão sujeitos, designadamente, às seguintes medidas: a) Construção de instalações adoptadas à paisagem envolvente; b) Finda a exploração, desocupação e reconstituição da área abrangida pela actividade, permitindo a sua eventual utilização segundo as finalidades a que estava adstrita antes do início da mesma. 5

6 conservação da natureza, das florestas e dos aproveitamentos hidroagrícolas, durante o período de publicidade desses pedidos a promover pela DGEG, nos termos no n.º 3 do artigo 9.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, no prazo de 15 dias a contar da data de prestação da garantia financeira provisória referida no artigo 9.º do presente decreto lei e regula se pelo artigo 91.º e 92.º do Código do Procedimento Administrativo. 4 Com o objetivo de dotar o requerente de toda a informação disponível sobre a área requerida, conforme estabelece no n.º 2 do artigo 9.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, as entidades consultadas pronunciam se, exclusivamente, no âmbito das suas competências sobre as condicionantes ao desenvolvimento das atividades de prospeção e pesquisa e de exploração das águas minerais naturais, das águas mineroindustriais e dos recursos e geotérmicos, não sendo considerados os pareceres não suportados nos regimes legais tutelados por essas entidades. 5 A outorga dos contratos cabe ao Ministro, o qual pode autorizar que a assinatura do contrato por parte do Estado seja concretizada por dirigente superior da DGEG. CAPÍTULO II Regime das águas minerais naturais, águas mineroindustriais e dos recursos geotérmicos Artigo 8.º Atribuição de direitos (novo) As águas minerais naturais, as águas mineroindustriais e os recursos geotérmicos podem ser objeto dos seguintes direitos privativos: a) Direitos de prospeção e pesquisa; b) Direitos de exploração. Secção I Da prospeção e pesquisa Artigo 9.º Proposta de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa 1 As propostas contratuais dos interessados na atribuição de direitos de prospeção e pesquisa são apresentadas em requerimento dirigido ao Ministro, dele devendo constar todos os elementos pertinentes para a sua apreciação, nomeadamente: a) Identificação do requerente; b) A indicação dos recursos que se pretende que fiquem abrangidos; c) A identificação da área pretendida, georreferenciada e com indicação das coordenadas no sistema de referência em vigor; d) O prazo de vigência incluindo prorrogações, não superior a cinco anos; e) Quaisquer outros elementos ou informações úteis, nomeadamente a informação da estrutura predial para efeitos do n.º 3 do artigo 8.º da Lei CAPÍTULO II Da prospecção e pesquisa Artigo 4.º Proposta inicial 1 As propostas contratuais dos interessados na atribuição de direitos de prospecção e pesquisa são apresentadas em requerimento dirigido ao Ministro e entregue na Direcção Geral, dele devendo constar todos os elementos pertinentes para a sua apreciação, nomeadamente: a) A identificação da área pretendida; b) O plano geral dos trabalhos a executar, devidamente fundamentado; c) O volume do investimento previsto e o seu financiamento; d) os elementos comprovativos de que o requerente dispõe de idoneidade e capacidade técnica e financeira. 2 A Direcção Geral, após a audição do requerente, no prazo que lhe for fixado, poderá propor desde logo o indeferimento da pretensão nos seguintes casos: 6

7 n.º 54/2015, de 22 de junho; f) Complementarmente, face à restrição de acesso a documentos prevista no n.º 6 do artigo 6.º da Lei n.º 46/2007, de 24 de Agosto, em anexo ao pedido: i) O plano geral dos trabalhos a executar, fundamentado no conhecimento geológico da área; ii) O volume do investimento previsto, discriminado por tipos de trabalhos, e o seu financiamento; iii) Código de acesso à certidão permanente de registo comercial; iv) Os prémios, compensações a atribuir e garantias financeiras; v) Os elementos comprovativos de que o requerente dispõe de idoneidade e capacidade técnica e financeira. 2 A DGEG, após a audição do requerente no prazo que lhe for fixado, poderá propor o indeferimento da pretensão nos seguintes casos: a) Se considerar que não estão garantidas as condições mínimas de viabilidade do projeto ou da sua conveniente execução; b) Se considerar que não ficou devidamente comprovada a idoneidade, capacidade técnica e financeira; c) Por razões de interesse público; d) For decidida a abertura de procedimento concursal. 3 Sempre que haja sobreposição de pedidos ou manifestação de interessados na publicitação do pedido, a DGEG estabelecerá critérios definidores da preferência e encetará o procedimento concursal previsto no n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, podendo definir novas áreas para adjudicação. 4 A DGEG fundamentará, nos termos gerais, o prazo fixado a que se refere o n.º 2, bem como o indeferimento da pretensão. Artigo 10.º Publicidade e esclarecimentos 1 Não se verificando a hipótese prevista no n.º 2 do artigo anterior, a DGEG notificará o requerente para prestar a garantia financeira provisória prevista no artigo 44.º e, uma vez esta prestada, procederá à publicação de avisos no Diário da República, no sítio da DGEG na Internet, num jornal da sede do município onde se situa a área pretendida e em dois jornais de grande circulação, sendo um de Lisboa e outro do Porto, através dos quais dará conhecimento público do pedido e convidará todos os interessados a apresentar reclamações, devidamente fundamentadas, no prazo de 30 dias. 2 No espaço marítimo, em função da área, poderá haver lugar à publicação nos jornais oficiais das Regiões Autónomas e em jornais regionais. 3 Findo o prazo referido no número anterior, a DGEG: a) Pode solicitar ao requerente esclarecimentos das condições propostas e iniciar a negociação do contrato; b) Caso tenha havido manifestação de preferência, indefere o pedido e a) Se considerar que não estão garantidas as condições mínimas de viabilidade do projecto ou da sua conveniente execução; b) Por razões de interesse público. 3 Para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 13.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, serão, entre outros, critérios definidores da preferência na adjudicação do contrato os mencionados nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 do presente artigo. 4 A Direcção Geral fundamentará, nos termos gerais, o prazo fixado a que se refere o n.º 2, bem como o indeferimento da pretensão. Artigo 5.º Caução provisória, publicidade e esclarecimento 1 Não se verificando a hipótese prevista no n.º 2 do artigo anterior, a Direcção Geral notificará a requerente para prestar a caução provisória fixada prevista no artigo 53.º e, uma vez esta prestada, procederá à publicação de avisos no Diário da República, num jornal da sede do município onde se situa a área pretendida e em dois jornais de grande circulação, sendo um de Lisboa e outro do Porto, através dos quais dará conhecimento público do conteúdo do requerimento e convidará todos os interessados a apresentar reclamações, devidamente fundamentadas, no prazo de 30 dias. 2 Findo o prazo referido no número anterior, a Direcção Geral pode solicitar ao requerente esclarecimentos das condições por este propostas. 3 Concluído o processo, deve a Direcção Geral, no prazo de 90 dias contados do termo do final do período a que se reporta o n.º 1, submeter a decisão para despacho do Ministro a pretensão formulada, já instruída com o seu próprio parecer. 7

8 estabelece critérios definidores da preferência definindo a área abrangida pelo contrato. 4 Concluído o processo, deve a DGEG, no prazo de 90 dias contados do termo do final do período a que se reporta o n.º 1, submeter a decisão para despacho ministerial a pretensão formulada, já instruída com o seu próprio parecer. 5 Caso as negociações do contrato não alcancem um acordo no prazo de 60 dias contados do termo do final do período a que se reporta o n.º 1, o processo é remetido com as posições da DGEG e do proponente para decisão a ministerial, podendo haver lugar a uma fase de concertação. Artigo 11.º Concurso 1 Independentemente da apresentação de pedido por qualquer interessado, o Ministro, sob proposta da DGEG, pode determinar a formulação de convite para a apresentação de propostas de atividades de prospeção e pesquisa através da realização de concurso público ou limitado. 2 Para efeitos do disposto no número anterior é aplicável o Código dos Contratos Públicos. 3 Quando, relativamente ao titular de direitos de prospeção e pesquisa, se verifiquem as situações previstas no n.º 2 e no n.º 4 do artigo 14.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, será aberto novo concurso, nos termos dos números anteriores, sendo fixadas desde logo as respetivas condições essenciais. 4 Se os concursos referidos nos números anteriores ficarem deserto, serão repetidos, sem imposição de qualquer valor para a posição contratual. Artigo 12.º Contrato para prospeção e pesquisa 1 Decidida a atribuição de direitos de prospeção e pesquisa, a DGEG notifica o interessado para a prestação da garantia definitiva referida no artigo 45.º e para a celebração do contrato entre o Estado, representado pelo Ministro, e o mesmo interessado, do qual constarão: a) A identificação do titular dos direitos; b) A delimitação da área abrangida fundamentada em critérios hidrogeológicos; c) O período inicial de vigência do contrato e respetivas prorrogações; Artigo 6.º Concurso 1 O Ministro, sob proposta da Direcção Geral e independentemente da apresentação de requerimento por qualquer interessado, pode determinar a formulação de convite para a apresentação de propostas de actividades de prospecção e pesquisa através da realização de concurso público ou limitado. 2 Para efeitos do disposto no número anterior, será publicado aviso no Diário da República, num jornal da sede do município onde se situa a área em causa e em dois jornais de grande circulação, sendo um de Lisboa e outro do Porto, nele se fixando prazo para apresentação de propostas e eventuais reclamações. 3 Findo o prazo fixado, a Direcção Geral solicitará esclarecimentos aos candidatos, considerará eventuais reclamações, colherá quaisquer outros elementos que julgue pertinentes e, finalmente, apresentará o seu parecer à consideração do Ministro, o qual decidirá sobre a atribuição dos direitos de prospecção e pesquisa. 4 Quando, relativamente ao titular de direitos de prospecção e pesquisa, se verifique a situação prevista no n.º 2 do artigo 49.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, será aberto novo concurso, nos termos dos números anteriores, sendo fixadas desde logo as respectivas condições essenciais. 5 Se o concurso referido no número anterior ficar deserto, será repetido, sem imposição de qualquer valor para a posição contratual. Artigo 7.º Contrato para prospecção e pesquisa 1 Decidida a atribuição de direitos de prospecção e pesquisa, a Direcção Geral notifica o interessado para a celebração do contrato entre o Estado, representado pelo Ministro, e o mesmo interessado, do qual constarão: a) A identificação do titular dos direitos; b) A delimitação da área abrangida; c) O período inicial de vigência do contrato e respectivas prorrogações; d) O programa geral de trabalhos e plano de investimentos mínimos; 8

9 d) As condições e requisitos da constituição da servidão administrativa prevista no n.º 1 do artigo 39.º; e) O programa geral de trabalhos e plano de investimentos mínimos; f) A periodicidade da apresentação de planos e relatórios da atividade; g) O valor das garantias financeiras prestadas; h) Prémios e outras contrapartidas a atribuir ao Estado; i) Os fundamentos para a resolução do contrato; j) Condições especiais relativas a outros direitos e obrigações. 2 O contrato pode ainda incluir as condições essenciais relativas a futuras concessões de exploração, nomeadamente: a) Direitos do interessado; b) Prazo da concessão e condições da reversão de bens e direitos para o Estado; c) Compensações a atribuir ao Estado; d) Obrigações relativas à consideração do interesse público no aproveitamento da água mineral natural, da água mineroindustrial ou do recurso geotérmico, ou outras que possam representar benefícios para o desenvolvimento do País; e) Condições de revisão contratual. 3 A outorga do contrato de prospeção e pesquisa determina a constituição de servidão administrativa sobre os prédios abrangidos pela mesma. 4 A DGEG fará publicar no Diário da República um extrato do contrato, contendo os seus elementos essenciais, para conhecimento público. Artigo 13.º Direitos e obrigações 1 No âmbito e na vigência do contrato de prospeção e pesquisa, para além dos direitos decorrentes do nº 1 do artigo 21º da lei nº 54 /2015 de 22 de junho, poderá o titular dos direitos realizar os estudos e trabalhos necessários ao esclarecimento das estruturas geológicas em terrenos vizinhos da área abrangida pelo mesmo, sempre que a DGEG, fundamentadamente, reconheça essa necessidade, mediante a observância das condições por esta fixadas e sem prejuízo de direitos de terceiros. 2 Para além das obrigações descritas no n.º 2 do artigo 21.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, o titular dos direitos de prospeção e pesquisa deverá: a) Submeter à DGEG, para aprovação no prazo de 30 dias, os programas de trabalho, de acordo com os prazos e especificações por esta estabelecidos ou previstos no respetivo contrato, e comunicar lhe prontamente todos os factos relevantes para o conhecimento geológico da área abrangida pelo contrato; b) Submeter à DGEG, para aprovação no prazo de 30 dias, os relatórios do progresso dos trabalhos da atividade, com periodicidade semestral, e prestar lhe, além disso, todas as informações que lhes forem direta e e) A periodicidade da apresentação de planos e relatórios da actividade; f) O valor da caução definitiva, a prestar nos termos do artigo 54.º; g) Os fundamentos para rescisão do contrato, nos termos do artigo 20.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março. 2 Quando for caso disso, do contrato poderão ainda constar condições especiais relativas a outros direitos e obrigações. 3 O contrato pode ainda incluir as condições essenciais relativas a futuras concessões, nomeadamente: a) Direitos do interessado; b) Prazo da concessão e condições da reversão de bens e direitos para o Estado; c) Compensações a atribuir ao Estado; d) Condições de revisão contratual. 4 A Direcção Geral fará publicar no Diário da República um extracto do contrato, contendo os seus elementos essenciais, para conhecimento público. Artº 8º Artº 9º Artigo 8.º Direitos inerentes à actividade No âmbito e na vigência do contrato de prospecção e pesquisa poderá o titular dos direitos realizar os estudos e trabalhos necessários ao esclarecimento das estruturas geológicas em terrenos vizinhos da área abrangida pelo mesmo, sempre que a Direcção Geral, fundamentadamente, reconheça essa necessidade, mediante a observância das condições por esta fixadas e sem prejuízo de terceiros. Artigo 9.º Obrigações decorrentes do contrato Para além das obrigações descritas no artigo 16.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, o titular dos direitos de prospecção e pesquisa deverá: a) Submeter à Direcção Geral os programas e relatórios do progresso dos trabalhos, de acordo com os prazos e especificações por esta estabelecidos ou previstos no respectivo contrato, e comunicar lhe prontamente todos os factos relevantes para o conhecimento geológico da área abrangida pelo contrato; b) Conservar devidamente os testemunhos de sondagens e entregá los, 9

10 concretamente solicitadas. c) Conservar devidamente os testemunhos de sondagens e entregá los à DGEG, adequadamente acondicionados e classificados, no termo da vigência do contrato; d) Contabilizar as despesas em escrita apropriada, de forma a permitir a correta apreciação, nomeadamente se os investimentos utilizados estão concordantes com os trabalhos realizados; e) Cumprir as instruções que lhe forem transmitidas pela DGEG no âmbito do contrato; f) Enviar à DGEG anualmente o Relatório e Contas devidamente certificadas e auditadas. Artigo 14.º Medidas cautelares 1 A DGEG pode ordenar, oficiosamente ou a requerimento do titular dos direitos de prospeção e pesquisa, as medidas cautelares que tiver por necessárias à proteção do recurso, fundamentando as. 2 No caso das águas de nascente, sempre que os exames e estudos preliminares do recurso façam presumir o interesse do seu aproveitamento, a DGEG fixará, para os efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 46.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, uma zona de proteção. Artigo 15.º Transmissão da posição contratual 1 Quando o titular de direitos de prospeção e pesquisa pretender transmitir a sua posição contratual, deverá apresentar o respetivo pedido, indicando expressamente: a) A entidade para a qual pretende transmitir a sua posição contratual, com a declaração desta a aceitar as condições contratuais; b) Os motivos determinantes da sua pretensão; c) As condições de transmissão. 2 Ao requerimento deverá ser junta declaração do transmissário de que aceita as condições indicadas, acompanhada de elementos demonstrativos esclarecedores da sua idoneidade, capacidade técnica e financeira. 3 A DGEG apreciará os motivos determinantes da pretensão e as condições de transmissão, colherá os elementos adicionais que entender por necessários e submeterá o requerimento a decisão ministerial, acompanhado do seu parecer devidamente fundamentado. 4 Se o requerimento for deferido, serão notificados o requerente e o transmissário para a celebração do contrato de cessão da posição contratual. 5 É considerada transmissão da posição contratual qualquer medida ou qualquer modalidade alternativa com efeitos na prática de sucedâneo ou equivalente dessa transmissão, nomeadamente a transmissão de ações ou de quotas, a redução do capital social e a emissão de obrigações por parte do titular de direitos de prospeção e adequadamente acondicionados e classificados, à Direcção Geral no termo da vigência do contrato; c) Contabilizar as despesas em escrita apropriada, por forma a permitir a correcta apreciação dos investimentos realizados; d) Cumprir as instruções que lhe forem transmitidas pela Direcção Geral no âmbito do contrato. Artigo 10.º Medidas cautelares 1 A Direcção Geral pode ordenar, oficiosamente ou a requerimento do titular dos direitos de prospecção e pesquisa, as medidas cautelares que tiver por necessária à protecção do aquífero, fundamentando as. 2 Sempre que os exames e estudos preliminares do recurso façam presumir o interesse do seu aproveitamento, a Direcção Geral fixará, para os efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 12.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, um perímetro provisório de protecção. Artigo 11.º Transmissão da posição contratual 1 Quando o titular de direitos de prospecção e pesquisa pretender transmitir a sua posição contratual, deverá solicitar autorização para tanto, em requerimento dirigido o Ministro e entregue na Direcção Geral, indicando expressamente: a) A entidade para a qual pretende transmitir a sua posição contratual; b) Os motivos determinantes da sua pretensão; c) As condições de transmissão. 2 Ao requerimento deverá ser junta declaração do transmissário de que aceita as condições indicadas, acompanhada de elementos demonstrativos esclarecedores da sua capacidade técnica e financeira. 3 A Direcção Geral apreciará os motivos determinantes da pretensão e as condições de transmissão, colherá os elementos adicionais que entender por necessários e submeterá o requerimento a decisão do Ministro, acompanhado do seu parecer devidamente fundamentado. 4 Se o requerimento for deferido, serão notificados o requerente e o transmissário para a celebração do contrato de cessão da posição contratual. 10

11 pesquisa ou contratos que transfiram, na prática, a gestão da atividade. 6 A alteração da denominação social a qualquer título deve ser comunicada à DGEG até 30 dias após a concretização da situação em causa. Artigo 16.º Extinção do contrato de prospeção e pesquisa 1 O contrato de prospeção e pesquisa caduca nos casos seguintes: a) Decurso do prazo de vigência, sem prejuízo das prorrogações; b) Extinção da pessoa coletiva titular dos direitos. 2 A extinção por acordo entre as partes do contrato de prospeção e pesquisa deverá obedecer às mesmas formalidades a que obedeceu a sua celebração. Artº 12º Artº 13º Artº 14º Artº 15º Artigo 12.º Caducidade O contrato de prospecção e pesquisa caducará nos casos seguintes: a) Decurso do prazo de vigência; b) Morte da pessoa singular ou extinção da pessoa colectiva titular dos direitos. Artigo 13.º Extinção por acordo A extinção por acordo entre as partes do contrato de prospecção e pesquisa deverá obedecer às mesmas formalidades que obedeceu a sua celebração. 3 O Ministro poderá determinar a resolução do contrato, por despacho fundamentado, designadamente em razão do incumprimento das obrigações legais ou contratuais, conforme previsto na alínea c) do artigo 22.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, o qual será comunicado ao titular dos respetivos direitos e publicado no Diário da República. 4 O despacho referido no número anterior será proferido sobre proposta da DGEG, formulada após inquérito pela mesma mandado instaurar e do qual deverão constar: a) Notificação ao titular dos direitos de prospeção e pesquisa, com indicação das obrigações violadas e fixação de prazo, não inferior a 30 dias, para apresentação da sua defesa; b) Defesa escrita, quando apresentada no prazo fixado. 5 O titular dos direitos de prospeção e pesquisa que decida usar da faculdade prevista na alínea d) do artigo 22.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, deverá declarar perante a DGEG a rescisão de contrato, oferecendo, simultaneamente, os elementos que, em seu entender, bastem para a prova da existência de fundamento legal. 6 A DGEG apreciará os elementos oferecidos e outros que entenda considerar e remeterá a declaração, acompanhada do seu próprio parecer, ao Ministro. 7 No caso de ser entendido não se encontrar provada a existência do fundamento legal invocado, deve a DGEG comunicar tal entendimento Artigo 14.º Rescisão por iniciativa do Estado 1 O Ministro poderá determinar a rescisão do contrato, nos termos previstos no artigo 20.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, por despacho fundamentado, o qual será comunicado ao titular dos respectivos direitos e publicado no Diário da República. 2 O despacho referido no número anterior será proferido sobre proposta da Direcção Geral, formulada após inquérito pela mesma mandado instaurar e do qual deverão constar: a) Notificação ao titular dos direitos de prospecção e pesquisa, com indicação das obrigações violadas e fixação de prazo, não inferior a 30 dias, para apresentação da sua defesa; b) Defesa escrita, quando apresentada no prazo fixado. Artigo 15.º Rescisão por iniciativa do titular dos direitos 1 O titular dos direitos de prospecção e pesquisa que decida usar da faculdade prevista na alínea d) do artigo 20.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, deverá declarar perante a Direcção Geral a rescisão de contrato, oferecendo, simultaneamente, os elementos que, em seu entender, bastem para a prova da existência de fundamento legal. 2 A Direcção Geral apreciará os elementos oferecidos e outros que entenda considerar e remeterá a declaração, acompanhada do seu próprio parecer, ao Ministro. 3 No caso de ser entendido não se encontrar provada a existência do fundamento legal invocado, deve a Direcção Geral comunicar tal 11

12 ao titular dos direitos de prospeção e pesquisa para os devidos efeitos. 8 A falta de comunicação pela DGEG no prazo de 60 dias após a declaração referida no n.º 5 considerar se á como aceitação tácita da prova oferecida. Secção II Regime da concessão de exploração Artigo 17.º Atribuição de concessão na sequência de prospeção e pesquisa 1 Para a obtenção de concessão de exploração de águas minerais naturais, águas mineroindustriais e recursos geotérmicos na área abrangida por prévio contrato de prospeção e pesquisa, o respetivo titular apresentará pedido, do qual constam todos os elementos pertinentes para a sua apreciação, nomeadamente: a) Identificação da pessoa coletiva, com indicação da respetiva sede e capital social; b) Localização da área demarcada fundamentada em critérios hidrogeológicos, com a indicação da respetiva freguesia, município e distrito; c) Indicação da delimitação proposta para a área pretendida; d) Caracterização sucinta da água mineral natural, da água mineroindustrial ou do recurso geotérmico, consoante o caso; e) Indicação do responsável pela futura direção técnica da exploração. 2 Ao pedido mencionado no número anterior deverão ser juntos, pelo interessado, os seguintes documentos: a) Código de acesso à certidão permanente de Registo Comercial da entidade para a qual é requerida a concessão, de onde conste a relação dos sócios e corpos gerentes, a indicação do capital social subscrito e realizado ou forma prevista para a sua realização; b) Termo de responsabilidade do diretor técnico proposto; c) Base cartográfica à escala compreendida entre 1: e 1:25 000, com a implantação das captações e da demarcação pretendida, e com indicação das coordenadas no sistema de referência em vigor (PT TM06/ETRS89). 3 O sistema de referência mencionado no ponto anterior poderá ser alterado por despacho do diretor geral da DGEG. 4 Para além dos documentos referidos no número 2, no caso da concessão de exploração de águas minerais naturais, o interessado deverá apresentar, ainda, os seguintes elementos: a) Estudo hidrogeológico da área, com a descrição das captações executadas, da caracterização físico química e bacteriológica da água, a indicação do caudal e temperatura obtidos, bem como a apreciação da zona envolvente quanto à sua vulnerabilidade à poluição; b) 12 análises físico químicas resumidas com os parâmetros e entendimento ao titular dos direitos de prospecção e pesquisa para os devidos efeitos. 4 A falta de comunicação pela Direcção Geral no prazo de 60 dias após a declaração referida no n.º 1 considerar se á como aceitação tácita da prova oferecida. CAPÍTULO III Da concessão de exploração Artigo 16.º Atribuição de concessão na sequência de prospecção e pesquisa 1 Para a obtenção de concessão de exploração de águas minerais naturais na área abrangida por contrato para prospecção e pesquisa o titular destes últimos entregará na Direcção Geral requerimento, dirigido ao Ministro, do qual constem todos os elementos pertinentes para a sua apreciação, nomeadamente: a) Identificação da empresa, pessoa singular ou colectiva constituída ou a constituir, com indicação da respectiva sede e capital social, a favor da qual é requerida a concessão; b) Localização da área demarcada, com a indicação da respectiva freguesia, município e distrito; c) Indicação da delimitação proposta para a área pretendida; d) Caracterização sucinta da água mineral natural; e) Indicação do responsável pela futura direcção técnica da exploração. 2 Ao requerimento mencionado no número anterior deverão ser juntos pelo interssado os seguintes documentos: a) Certidão do acto constitutivo da entidade para a qual é requerida a concessão, ou seu projecto, no caso de ainda não se encontrar constituída, bem como, sendo caso disso, a relação dos sócios e corpos gerentes, com indicação do capital social subscrito e realizado ou forma prevista para a sua realização; b) Termo de responsabilidade do director técnico proposto; c) Planta topográfica, à escala 1:10000, reportada a dois marcos geodésicos, com a implantação das captações e da demarcação pretendida; d) Estudo hidrogeológico da área, com a descrição dos furos executados, das captações existentes, da caracterização físico química e bacteriológica da água, a indicação do caudal e temperatura obtidos, bem como a apreciação da zona envolvente quanto à sua vulnerabilidade à poluição; e) 12 análises físico químicas e bacteriológicas, contemplando os indicadores essenciais comprovativos da qualidade da água realizadas a partir de amostras colhidas a intervalos regulares de um mês; f) Análise química completa; g) Estudo radioactivo da água; h) Parecer previsto no n.º 4 do artigo 3.º; 12

13 elementos a definir por despacho do diretor geral da DGEG e bacteriológicas, contemplando os indicadores essenciais comprovativos da qualidade da água, realizadas a partir de amostras colhidas a intervalos regulares de um mês; c) Análise físico química completa com os parâmetros e elementos a definir por despacho do diretor geral da DGEG; d) Parecer previsto na alínea a) o n.º 1 do artigo 5.º; e) Memória descritiva relativa ao aproveitamento económico da água mineral natural; f) Quaisquer outros elementos ou informações úteis para apreciação do pedido, nomeadamente informação da estrutura predial para efeitos do nº 3 do artigo 8º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho. 5 Para além dos documentos referidos no n.º 2, no caso da concessão de exploração de águas mineroindustriais ou de recursos geotérmicos, o interessado deverá apresentar ainda os seguintes elementos: a) Estudo geológico da área, com descrição dos furos executados e das captações existentes e, bem assim, a caracterização detalhada da água mineroindustrial ou do recurso geotérmico; b) Memória descritiva relativa ao aproveitamento económico da água mineroindustrial ou do recurso geotérmico; c) Quaisquer outros elementos ou informações úteis para apreciação do pedido. 6 A DGEG notificará o requerente para prestar a garantia provisória prevista no artigo 44.º e, uma vez esta prestada, fará publicar anúncio no sítio da DGEG na Internet, no Diário da República, num jornal do município respetivo e em dois jornais de grande circulação, sendo um de Lisboa e outro do Porto, anunciando a apresentação do pedido e convidando todos os interessados a participar, no prazo de 30 dias. 7 A DGEG, se necessitar de mais elementos para a apreciação do pedido formulado, notificará, fundamentadamente, o requerente para que os apresente, em prazo razoável. 8 Concluído o processo, deverá a DGEG, no prazo máximo de 120 dias contados do termo final do período a que se reporta o n.º 6, submeter a decisão do Ministro o pedido apresentado, já instruído com o seu próprio parecer. 9 Caso o recurso seja reconhecido como água mineral natural, água mineroindustrial ou recurso geotérmico e sejam preenchidas todas as condições exigíveis, o Ministro outorgará a concessão requerida, mediante celebração de contrato administrativo. 10 Caso as negociações do contrato não alcancem um acordo no prazo de cinco meses, o processo é remetido com as posições da DGEG e do proponente para decisão ministerial, podendo haver lugar a uma fase de concertação. 11 Caso a atribuição da concessão seja considerada pela DGEG dependente de atos prévios ou quaisquer outras condições legais ou i) Projecto das captações definitivas; j) Memória descritiva relativa ao aproveitamento económico da água mineral; k) Quaisquer outros elementos ou informações úteis para apreciação do pedido. 3 A Direcção Geral fará publicar anúncio no Diário da República, num jornal do município respectivo e em dois jornais de grande circulação, sendo um de Lisboa e outro do Porto, anunciando a apresentação do requerimento e convidando todos os interessados a apresentar reclamações no prazo de 30 dias. 4 A Direcção Geral, se necessitar de mais elementos para a apreciação do pedido formulado, notificará, fundamentadamente, o requerente para que os apresente, em prazo razoável. 5 Concluído o processo, deverá a Direcção Geral, no prazo máximo de 120 dias contados do termo final do período a que se reporta o n.º 3, submeter a decisão do Ministro o pedido apresentado, já instruído com o seu próprio parecer. 6 Caso o recurso seja reconhecido como água mineral natural e sejam preenchidas todas as condições exigíveis, o Ministro outorgará a concessão requerida, mediante celebração de contrato administrativo. 7 A Direcção Geral fará publicar no Diário da República um extracto do contrato, contendo os seus elementos essenciais, para conhecimento público. 13

14 contratuais de acesso ao território que viabilizem a exploração, a contagem do prazo estabelecido no número anterior suspende se. 12 A DGEG fará publicar no Diário da República um extrato do contrato, contendo os seus elementos essenciais, para conhecimento público. Artigo 18.º Atribuição direta de concessão a requerimento de interessado 1 Qualquer entidade poderá requerer a concessão de exploração de uma água mineral natural, de uma água mineroindustrial ou de um recurso geotérmico, existente em área disponível ou abrangida por direitos de prospeção e pesquisa em vigor desde que estes últimos não respeitem ao mesmo recurso. 2 O pedido, apresentado e complementado em termos análogos aos referidos no artigo anterior bem como da justificação fundamentada da existência do recurso, é dirigido ao Ministro e entregue na DGEG. 3 A DGEG, após a audição do requerente, no prazo que lhe for fixado, poderá propor desde logo o indeferimento do pedido nos seguintes casos: a) Quando reconheça não existirem condições técnicas que justifiquem a atribuição da concessão; b) Por se verificar que conjuntamente com a substância para cuja exploração a concessão é requerida ocorrem, na mesma área, outras substâncias abrangidas por direitos já atribuídos de prospeção e pesquisa ou de exploração; c) Se considerar que não estão garantidas as condições mínimas de viabilidade do projeto ou da sua conveniente execução; d) Por razões de interesse público; e) For decidido abertura de procedimento concursal. 4 Não se verificando a hipótese prevista no número anterior, a DGEG notificará o requerente para prestar a garantia provisória prevista no artigo 44.º e, uma vez esta prestada, seguir se ão os termos indicados nos n.º 8 e seguintes do artigo anterior, salvo se houver manifestação de interessados na publicitação do pedido, caso em que a DGEG estabelecerá critérios definidores da preferência e encetará o procedimento concursal previsto no n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, por força do n.º 1 do artigo 27.º da mesma lei. Artigo 19.º Atribuição de concessão de exploração na sequência de concurso 1 O Ministro, sob proposta da DGEG, pode determinar a abertura de concurso para a apresentação de propostas para a atribuição de uma concessão de exploração, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 27.º da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, para o que mandará publicar aviso, nos termos do artigo 10.º. 2 Recebidas as propostas e as eventuais reclamações, a DGEG pode Artigo 17.º Atribuição directa de concessão a requerimento do interessado 1 Qualquer entidade poderá requerer a concessão de exploração de uma água mineral natural existente em área disponível ou abrangida por direitos de prospecção e pesquisa em vigor desde que estes últimos não respeitem ao mesmo recurso. 2 O requerimento, formulado e complementado em termos análogos aos referidos no artigo anterior, será dirigido ao Ministro e entregue na Direcção Geral. 3 A Direcção Geral, após a audição do requerente, no prazo que lhe for fixado, poderá propor desde logo o indeferimento do pedido nos seguintes casos: a) Quando reconheça não existirem condições que justifiquem a atribuição da concessão; b) Por razões de interesse público. Artigo 18.º Processo para a atribuição directa da concessão Não se verificando a hipótese prevista no n.º 3 do artigo anterior, a Direcção Geral notificará o requerente para prestar a caução provisória prevista no artigo 53.º e, uma vez prestada, seguir se ão os termos indicados nos n.os 3 e seguintes do artigo 16.º Artigo 19.º Atribuição directa de concessão na sequência de concurso 1 O Ministro, sob proposta da Direcção Geral, pode determinar a abertura de concurso para a apresentação de propostas para a atribuição directa de uma concessão, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 21.º do Decreto Lei 90/90, de 16 de Março, para o que mandará publicar aviso, nos termos indicados no n.º 2 do artigo 16.º 2 Recebidas as propostas e as eventuais reclamações, a Direcção Geral 14

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