PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL PMEPC. Serviço Municipal de Proteção Civil

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1 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL PMEPC Serviço Municipal de Proteção Civil

2 FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ Serviço Municipal de Proteção Civil Praça José Máximo da Costa Lourinhã COORDENAÇÃO GERAL João Duarte Anastácio de Carvalho Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã COORDENAÇÃO DE PROJETO Daniel Márcio Fernandes Neves Técnico Superior do Municipio da Lourinhã Licenciado em Engenharia de Proteção Civil pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco EQUIPA DE PROJETO Raquel Alexandra Pequeno Soares Técnico Superior Estagiária Licenciada em Geografia Física pelo IGOT - Universidade de Lisboa r.soares@cm-lourinha.pt Sérgio Miguel Silva Rosa Maggiolli Técnico Superior do Municipio da Lourinhã Licenciado em Engenharia Florestal pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco sergio.rosa@cm-lourinha.pt 1 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

3 ÍNDICE Parte I Enquadramento Introdução Finalidade e Objetivos Tipificação dos Riscos Critérios para Ativação Competência para a Ativação/Desativação do PMEPC Critérios para a Ativação/Desativação do PMEPC Parte II Execução Estruturas e Sistema de Gestão das Operações Direção Política Coordenação Política e Institucional Órgão de Execução, Coordenação e Comando Operacional Sistema de Gestão das Operações Responsabilidades Responsabilidades das Estruturas Autárquicas Responsabilidades dos Organismos e Entidades de Apoio Organização Infraestruturas de relevância operacional Zonas de Intervenção Mobilização e Coordenação de Meios Notificação Operacional Áreas de Intervenção Administração de Meios e Recursos Reconhecimento e Avaliação Logística Comunicações Informação Pública Confinamento e/ou evacuação Manutenção da Ordem Pública Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Socorro e Salvamento Serviços mortuários Parte III Inventários, Modelos e Listagens Inventários de Meios e Recursos... Erro! Marcador não definido. 2. Lista de Contactos... Erro! Marcador não definido. 3. Modelos... Erro! Marcador não definido. 4. Listas de Distribuição... Erro! Marcador não definido. ANEXOS 2 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

4 Índice de Figuras Figura 1 Síntese dos Procedimentos a Adotar para Comunicação e Divulgação da Ativação do PMEPCL Figura 2 - Processo de Ativação do PMEPC Figura 3 Processo de Decisão e Adoção de Medidas Figura 4 Estrutura Municipal de Proteção Civil Figura 5 Estrutura de Coordenação das Operações de Emergência Figura 6 Direção Política, Coordenação Política e Institucional e Estruturas de Coordenação e Comando Figura 7 Diagrama das Zonas de Intervenção Figura 8 Esquema dos Procedimentos de Coordenação para Apoio Social às Populações Figura 9 - Fluxograma das Comunicações Municipais de Emergência de Proteção Civil Figura 10 - Diagrama da Rede de Coordenação Municipal SMPC CML Figura 11 - Diagrama da Rede Operacional Municipal SM - CML Figura 12 Estrutura da Rede Municipal de Comunicações de Proteção Civil Figura 13 Organização dos Sistema de Comunicações do PMEPCL Figura 14 Procedimentos e Instruções de Coordenação em Situação de Evacuação Figura 15 Procedimentos e Instruções de Coordenação na Manutenção da Ordem Pública Figura 16 Procedimentos e Instruções de Coordenação nos Serviços Médicos e Transporte de Vitimas Figura 17 Esquema de Articulação das ZAP/ZCAP e Intervenção das EIPS Figura 18 Procedimentos e Instruções de Coordenação no Socorro e Salvamento 3 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

5 Índice de Tabelas Tabela 1 - Processos de Perigosidade Analisados Tabela 2 - Meios de Publicitação da Ativação/desativação do Plano Tabela 3 - Matriz Relacional de Monitorização do Risco e da Emergência Tabela 4 - Matriz de Critérios para Ativação do Plano Tabela 5 - Direção Politica Tabela 6 - Coordenação Política e Institucional Tabela 7 - Competências do Serviço Municipal de Proteção Civil Tabela 8 - Estrutura Orgânica do SMPC Tabela 9 - Competências da Coordenação Municipal de Proteção Civil Tabela 10 - Missões Do Posto de Comando Municipal (PCMun) Tabela 11 - Missões do Posto de Comando Operacional (PCO) Tabela 12 - Comandante das Operações de Socorro (COS) Tabela 13 - Adjuntos do COS Tabela 14 - Responsabilidades das Estruturas Autárquicas Tabela 15 - Responsabilidades dos Agentes de Proteção Civil Tabela 16 - Responsabilidades dos Organismos e Entidades de Apoio Tabela 17 - Infraestruturas de Relevância Operacional Tabela 18 - Grau de Prontidão e Mobilização Tabela 19 - Mobilização e Coordenação de Meios Tabela 20 - Níveis de Gravidade e Entidades a Notificar Tabela 21 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Administração de Meios e Recursos Tabela 22 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação no Reconhecimento e Avaliação Tabela 23 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação, e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Logística de Apoio às Forças de Intervenção Tabela 24 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Logística de Apoio à População Tabela 25 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação nas Comunicações Tabela 26 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Informação Pública Tabela 27 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação nas Evacuações Tabela 28 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Manutenção da Ordem Pública Tabela 29 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Emergência Médica Tabela 30 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação no Apoio Psicológico Tabela 31 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação no Socorro e Salvamento 4 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

6 Tabela 32 - Coordenação, Colaboração, Prioridades de Ação e Procedimentos e Instruções de Coordenação na Administração nos Serviços Mortuários Tabela 33 - Maquinaria pertencente à Câmara Municipal e às Juntas de Freguesia Tabela 34 - Maquinaria Pertencente a Empresas Privadas Tabela 35 - Meios de Bombeiros Voluntários da Lourinhã e Associações de Socorros Tabela 36 - Geradores Tabela 37 - Jardim-de-infância Tabela 38 - Creches Tabela 39 - Escolas do Ensino Básico Tabela 40 - Escolas do Ensino Profissional/Especial Tabela 41 - Escolas do Ensino Secundário Tabela 42 - Lares de Repouso e Centros de Dia Tabela 43 - Hospitais de Referência Tabela 44 - Centro de Saúde e Extensões de Saúde Tabela 45 - Clínicas Privadas Tabela 46 - Médicos Tabela 47 - Clínicas Veterinárias Tabela 48 - Farmácias Tabela 49 - IPSS S e Instituições Tabela 50 - Infraestruturas Desportivas Tabela 51 - Empreendimentos Turísticos (hotéis, residenciais, pensões, etc.) Tabela 52 - Hipermercados, Supermercados e Centros Comerciais Tabela 53 - Restaurantes Tabela 54 - Empresas de Suinicultura Tabela 55 - Empresas de Combustíveis (Telemóveis) Tabela 56 - Oficinas de Reparação Automóvel Tabela 57 - Agências Funerárias Tabela 58 - Empresas de Transporte de Mercadorias e de Passageiros Tabela 59 - Contactos de Serviços da Câmara Municipal da Lourinhã Tabela 60 - Contactos da Comissão Municipal de Proteção Civil Tabela 61 - Contactos das Juntas de Freguesia Tabela 62 - Contactos dos Bombeiros Voluntários e de Associações de Socorro Tabela 63 - Contactos das Forças de Segurança Tabela 64 - Contactos da Autoridade Marítima Tabela 65 - Contactos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e Serviços Municipais de Protecção Civil (SMPC s) Tabela 56 - Contactos de Outros Agentes de Proteção Civil e de Entidades e Organismos de Apoio Tabela 67 - Contactos de Empresas Gestoras de Transportes Tabela 68 - Contactos de Meios de Comunicação Social: Estações de Televisão Locais, Estações de Rádios Locais, Jornais e Gabinete de Comunicação 5 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

7 Índice de Mapas Mapa 1 Enquadramento Geográfico Mapa 2 Localização do Armazém Municipal e Armazéns das Juntas de Freguesia Mapa 3 Localização das ZCAP e ZCI Mapa 4 Itinerários Primários de Evacuação Mapa 5 Locais de Triagem de Vítimas Mapa 6 Localização das Zonas de Reunião de Mortos e dos Cemitérios Locais 6 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

8 Lista de Acrónimos AHBVL AM ANACOM ANPC APA APC`s ASM BVL CAOP CB CCOD CDOS CML CML - CAS CML - CE CML - CF CML - CIS CML - CMA CML - COM CML - CTC CML - DAG CML - DOTUA CML - DSO CMPC CNPC CoordMPC COS CPX CVP DFCI DIOPS DON DRAP-LVT EAT EDP EIPS EM EML - DVI EN ER ERAS ERAV FFAA GCI GNR GP ICNF Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã Autoridade Marítima Autoridade Nacional de Comunicações Autoridade Nacional de Proteção Civil Agência Portuguesa do Ambiente Agente de Proteção Civil Autoridade de Saúde Municipal Bombeiros Voluntários da Lourinhã Carta Administrativa Oficial de Portugal Corpo de Bombeiros Centro de Coordenação Operacional Distrital Comando Distrital de Operações de Socorro Câmara Municipal da Lourinhã Coordenação de Águas e Saneamento Coordenação de Educação Coordenação Financeira Coordenação de Intervenção Sociocultural Coordenação de Modernização Administrativa Coordenação de Obras Municipais Coordenação de Turismo e Competitividade Divisão de Administração Geral Divisão de Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente Divisão de Serviços Operacionais Comissão Municipal de Proteção Civil Comissão Nacional de Proteção Civil Coordenação Municipal de Proteção Civil Comandante de Operações de Socorro Exercícios de Posto de Comando Cruz Vermelha Portuguesa Defesa da Floresta Contra Incêndios Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro Diretiva Operacional Nacional Direção Regional de Agricultura e Pescas Lisboa e Vale do Tejo Equipas de Avaliação Técnica Energia de Portugal Equipas de Intervenção Psicossocial Estrada Municipal Equipa Médico-legal de Intervenção em Desastres Estrada Nacional Estrada Regional Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação Equipa de Reconhecimento e Avaliação de Vitimas Forças Armadas Gabinete de Comunicação e Imagem Guarda Nacional Republicana Gabinete da Presidência Instituto de Conservação da Natureza e Florestas 7 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

9 IGOT INMLCF IPMA IPSS IRN ISS JF LIVEX MP MW NecPRO NUT OCS OESTECIM OPC PCM PCMun PCO PE PJ PM PMA PMDFCI PMEPC POM PROCIV PT RELIS RMCPC S/R SEF SGO SIEM SIOPS SIRESP SMPC SNPC TO UCI ZA ZAP ZCAP ZCI ZCR ZI ZRnM ZS Instituto de Geografia de Ordenamento do Território Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses Instituto Português do Mar e da Atmosfera Instituição Particular de Solidariedade Social Instituto de Registos e Notariado Instituto de Segurança Social Junta de Freguesia Exercícios à Escala Real Ministério Público Mega Watt Necrotérios Provisórios Nomenclatura de Unidade Territorial Órgãos de Comunicação Social Comunidade Intermunicipal do Oeste Órgãos de Policia Criminal Presidente da Câmara Municipal Posto de Comando Municipal Posto de Comando Operacional Pré-Escolar Polícia Judiciária Policia Marítima Postos Médicos Avançados Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil Plano Operacional Municipal Proteção Civil Portugal Telecom Relatórios Imediatos de Situação Rede Municipal de Comunicações de Proteção Civil Sem Registo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Sistema de Gestão de Operações Sistema Integrado de Emergência Médica Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal Serviço Municipal de Proteção Civil Serviço Nacional de Proteção Civil Teatro de Operações Unidade de Cooperação Internacional Zona de Apoio Zonas de Apoio Psicológico Zonas de Concentração e Apoio das Populações Zonas de Concentração e Irradiação Zona de Concentração e Reserva Zona de Intervenção Zonas de Reunião de Mortos Zona de Sinistro 8 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

10 Referências Legislativas Legislação Estruturante Lei de Bases da Proteção Civil: Lei n.º 27/2006, de 3 de julho (Alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro e pela Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto, que republica o diploma). Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro Organização dos Serviços Municipais de Proteção Civil Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto Lei de Segurança Interna Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio (Sistema criado pelo Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de novembro) - Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro Resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil n.º 30/2015, de 7 de maio - Diretiva relativa aos Critérios e Normas Técnicas para a Elaboração e Operacionalização de Planos de Emergência de Proteção Civil Legislação Orgânica Decreto-Lei n.º 126-B/2011, de 29 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto- Lei n.º 161-A/2013, de 2 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 112/2014, de 11 de julho, e pelo Decreto-Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna Lei n.º 63/2007, de 6 de novembro Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana Decreto-Lei n.º 22/2006, de 2 de fevereiro Lei Orgânica do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, da Guarda Nacional Republicana Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 5/2014, de 29 de agosto Lei de Defesa Nacional Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro. Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas Decreto-Lei n.º 186/2014, de 29 de dezembro Lei Orgânica do Exército Decreto-Lei n.º 187/2014, de 29 de dezembro Lei Orgânica da Força Aérea Decreto-Lei n.º 185/2014, de 29 de dezembro Lei Orgânica da Marinha Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 235/2012, de 31 de outubro Lei Orgânica da Autoridade Marítima Nacional Lei n.º 28/2013, de 12 de abril. Define as Competências, a Estrutura e o Funcionamento da Autoridade Aeronáutica Nacional. 9 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

11 Decreto-Lei n.º 40/2015, de 16 de março. Lei Orgânica da Autoridade Nacional da Aviação Civil Decreto-Lei n.º 240/2012, de 6 de novembro. Lei Orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 127/2014, de 22 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 173/2014, de 19 de novembro Lei Orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I.P. Decreto-Lei n.º 82/2009, de 2 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 135/2013, de 4 de outubro. Estabelece as regras de designação, competência e funcionamento das entidades que exercem o poder de autoridade de saúde Decreto-Lei n.º 166/2012, de 31 de julho. Lei Orgânica do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses Decreto-Lei n.º 281/2007, de 7 de agosto. Aprova o Regime Jurídico da Cruz Vermelha Portuguesa Decreto-Lei n.º 241/2007, de 21 de junho, alterada pela Lei n.º 48/2009, de 4 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 249/2012, de 21 de novembro Regime Jurídico dos Bombeiros Portugueses Lei n.º 32/2007, de 13 de agosto Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros Decreto-Lei n.º 247/2007, de 27 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 248/2012, de 21 de novembro Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de Março Competências de Proteção Civil na faixa litoral e nos espaços do Domínio Público Hídrico sob jurisdição da Autoridade Marítima Nacional Legislação Técnico-Operacional Despacho n.º 3551/2015, de 9 de abril Sistema de Gestão de Operações Declaração da Comissão Nacional de Proteção Civil n.º 344/2008, de 17 de outubro Regulamento de Funcionamento dos Centros de Coordenação Operacional Declaração da Comissão Nacional de Proteção Civil n.º 97/2007, de 16 de maio. Estado de alerta especial para o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) Decreto Regulamentar n.º 86/2007, de 12 de dezembro. Articulação, nos espaços marítimos de soberania e jurisdição nacional, entre autoridades de polícia Portaria n.º 1358/2007, de 15 de outubro. Define a composição e funcionamento das Equipas de Intervenção Permanente Decreto-Lei n.º 43/2002, de 2 de março. Define a organização e atribuições do Sistema da Autoridade Marítima (SAM) e cria a Autoridade Marítima Nacional; 10 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

12 Decreto-Lei n.º 5/2000, de 29 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 138/2000, de 13 de julho Estabelece o regime jurídico da remoção, transporte, inumação, exumação, transladação e cremação de cadáveres Decreto-Lei n.º 15/94, de 22 de janeiro. Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, e pela Lei Orgânica n.º 1/2012, de 11 de maio Lei do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência Legislação Concorrente Decreto-Lei n.º 115/2010, de 22 de outubro. Estabelece um quadro para a avaliação e gestão dos riscos de inundações, com o objetivo de reduzir as suas consequências; Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de Outubro de 2015, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndio em edifícios; Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro. Regulamenta técnica das condições de segurança contra incêndio em edifícios e recintos, a que devem obedecer os projetos de arquitetura, os projetos de SCIE e os projetos das restantes especialidades a concretizar em obra, designadamente no que se refere às condições gerais e específicas de SCIE referentes às condições exteriores comuns, às condições de comportamento ao fogo, isolamento e proteção, às condições de evacuação, às condições das instalações técnicas, às condições dos equipamentos e sistemas de segurança e às condições de autoproteção, sendo estas últimas igualmente aplicáveis aos edifícios e recintos já existentes à data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto. Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas e de limitação das suas consequências para a saúde humana e para o ambiente, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2012/18/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas; Decreto-Lei n.º 174/2002, de 25 de julho. Estabelece as regras aplicáveis à intervenção em caso de emergência radiológica, transpondo para a ordem jurídica interna as disposições do título IX, Intervenção, da Diretiva n.º 96/29/EURATOM; Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de julho com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 215/2008, de 10 de novembro e pelo Decreto-Lei n.º 156/2013, de 5 de novembro Proteção contra Radiações Ionizantes; 11 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

13 Decreto-Lei n.º 41-A/2010, de 29 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 206-A/2012, de 31 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 19-A/2014, de 7 de fevereiro Aprova o Regulamento do transporte terrestre, rodoviário e ferroviário, de mercadorias perigosas; Lei n.º 58/2007, de 4 de setembro. Aprova o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território; Lei n.º 31/2014, de 30 de maio. Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo; Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico; Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro Código dos Contratos Públicos. Legislação Diversa Resolução n.º 87/2013, de 11 de dezembro. Aprova o Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil; Regulamento do Serviço Municipal de Proteção Civil - Edital 874/2010, publicado no Diário da República n.º 165/2010, Série II de Comunicações Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2003, de 8 de abril. Redefine as condições de instalação do SIRESP Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal e determina a adoção de várias medidas concretas necessárias à respetiva implementação; Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, alterada e republicada pela Lei n.º 51/2011, de 13 de setembro, posteriormente alterada pela Lei n.º 10/2013, de 28 de janeiro e pela Lei n.º 42/2013, de 3 de julho Lei das comunicações eletrónicas; Lei n.º 17/2012, de 26 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de dezembro. Estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional; Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de novembro, alterada e republicada em anexo ao Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de novembro Bases da concessão do serviço postal universal Decreto-Lei n.º 53/2009, de 2 de março. Define as regras aplicáveis aos serviços de amador e de amador por 12 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

14 satélite, bem como a definição do regime de atribuição de certificados e autorizações especiais aos amadores e de licenciamento das estações de uso comum; Decreto-Lei n.º 47/2000, de 24 de março. Regime jurídico aplicável à utilização do Serviço Rádio Pessoal - Banda do Cidadão. Outras Referências Diretiva Operacional Nacional n.º 1, de janeiro de 2010 Dispositivo Integrado das Operações de Proteção e Socorro. Autoridade Nacional de Proteção Civil 13 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

15 Registo de Atualizações do Plano N.º da Versão ID Alteração Data de Alteração Data Aprovação da Nova Versão Autoridade que Aprovou 1 S/R S/R 29/12/1999 SNPC 2 S/R 04/12/ /02/2010 CMPC 3 S/R 01/07/2014 S/R S/R 4 S/R 15/01/2016 Registo de Exercícios Tipo de Exercício (CPX, LIVEX) Objetivos Cenário Local Data Agentes, Organismos e Entidades Envolvidos Meios e Recursos Envolvidos Ensinamentos Recolhidos CPX Testar Determinações Operacionais face a Eventuais Condições Meteorológicas Precipitação e Vento Forte Distrito de Lisboa, cenário de afetação ao Concelho da Lourinhã 29DEZ 2014 Bombeiros, SMPC e CDOS Lisboa Equipamentos de Comunicações de Emergência de Proteção Civil Lacunas na Rede de Comunicações entre o patamar municipal e o distrital em situações de exceção. CPX Testar Determinações Operacionais de Base Municipal ao nível do PMEPC em articulação com o CDOS de Lisboa Condições Meteorológicas Adversas (Precipitação, Vento Forte e Agitação Marítima) Distrito de Lisboa, cenário de afetação ao Concelho da Lourinhã 02DEZ 2015 Todos os Membros da CMPC e outras entidades cooperantes (ex: EDP, PT, Infraestruturas de Portugal) Rede Municipal Comunicações de Emergência, Meios Informáticos de apoio a Gestão da Informação Agilização de Procedimentos em Matéria de Competências e Responsabilidades no âmbito do PMEPC 14 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

16 Parte I Enquadramento 15 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

17 1. Introdução O presente plano foi elaborado por solicitação do Sr. Presidente da Câmara Municipal em cumprimento das necessidades diagnosticadas pela Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC), encontrando-se enquadrado nos diplomas estruturantes que procedem à regulação da atividade de proteção civil, nomeadamente a Lei de Bases da Proteção Civil Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, com a redação atribuída pela Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto; a Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, que define o enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal. Na sua elaboração, foi seguida a Diretiva que fixa os critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil, a Resolução n.º 30/2015 de 7 de maio, da Comissão Nacional de Proteção Civil. Uma referência mais exaustiva e permanentemente atualizada da legislação sobre Proteção Civil pode ser consultada no sítio on-line da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) em O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) é um plano de âmbito geral, elaborado para enfrentar a generalidade das situações de emergência que se admitem para o âmbito territorial e administrativo do Município da Lourinhã, no qual se encontram definidos um conjunto de normas, procedimentos e diretrizes de atuação e articulação dos vários sistemas, serviços e estruturas intervenientes e que colaboram nas operações de proteção civil, bem como definidas as respetivas competências e responsabilidades dos Agentes de Proteção Civil e das Entidades, Instituições e Organismos de Apoio. O Diretor do PMEPCL é o Presidente da Câmara Municipal (PCM) da Lourinhã ou, na sua ausência ou impedimento, o seu substituto legal. Nos termos do n.º 12 do artigo 7º da Resolução n.º 30/2015, de 7 de Maio, da Comissão Nacional de Proteção Civil (CNPC), o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil da Lourinhã entra em vigor no 1.º dia útil seguinte à publicação da deliberação de aprovação em Diário da República. As lacunas de informação na elaboração do PMEPC foram sentidas ao nível da dispersão da informação existente sobre os perigos a que o Município se encontra sujeito, na atualização das listas de contactos e na compilação dos meios disponíveis. 2. Finalidade e Objetivos Sendo o PMEPC um plano de âmbito Municipal, este aplica-se à totalidade da área territorial do Concelho da Lourinhã, ou seja, a uma área total de cerca de km CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

18 O Município da Lourinhã localiza-se no Distrito de Lisboa, especificamente na Região do Oeste (NUTS III), e administrativamente é composto por oito freguesias (União de Freguesias da Lourinhã e Atalaia; União de Freguesias de Miragaia e Marteleira; Freguesia da Moita dos Ferreiros; Freguesia do Reguengo Grande; Freguesia de Ribamar; Freguesia de Santa Bárbara, União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo; Freguesia do Vimeiro). Em termos de território encontra-se limitado a Norte pelos concelhos de Peniche e Óbidos, a Este pelos concelhos do Bombarral e Cadaval, a Sul pelo concelho de Torres Vedras e a Oeste é delimitado pelo Oceano Atlântico. MAPA 1 ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO 17 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

19 Os objetivos gerais a que o PMEPC se propõe são: a) Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; b) Definir as orientações, diretrizes, normas e procedimentos relativos ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar e com competências nas operações de Proteção Civil; c) Definir a unidade de direção, coordenação e comando das ações a desenvolver em caso de emergência; d) Coordenar e sistematizar as ações de apoio e reforço, promovendo uma maior eficácia e celeridade na intervenção das entidades intervenientes; e) Inventariar os meios e recursos disponíveis e alocáveis em caso de acidente grave ou catástrofe; f) Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes, e restabelecer, o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade; g) Assegurar a criação das condições favoráveis ao empenho rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis num determinado território, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifique; h) Habilitar as entidades envolvidas no plano, a manterem os graus de preparação e de prontidão necessários à gestão dos acidentes graves ou catástrofes; i) Promover a informação das populações através de ações de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assunção de uma cultura de autoproteção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência. O PMEPC tem como objetivo, fazer face a todas as situações recorrentes de manifestações de riscos naturais, tecnológicos ou mistos, que podem resultar em acidentes graves ou catástrofes que afetem populações, património edificado, ambiente e atividades socioeconómicas. Dos processos de perigosidade identificados, na Parte I Ponto 3 do presente documento, destacam-se pela sua maior incidência, representatividade e expressão espacial, os seguintes: Eventos meteorológicos adversos (por exemplo: Tempestades e Ventos Ciclónicos); Ondas de calor; Vagas de frio; Secas; Cheias e inundações; Inundações e galgamentos costeiros; Inundação por tsunami; Sismos; Movimentos de massa em vertentes; Erosão costeira (incluindo a destruição de praias e sistemas dunares); 18 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

20 Acidentes graves de transporte rodoviário, transporte marítimo e de transporte aéreo; Acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas; Acidentes em infra-estruturas fixas de transporte de produtos perigosos; Incêndios urbanos e em centros históricos; Acidentes industriais que envolvem substâncias perigosas; Colapso de estruturas em edifícios com elevada concentração populacional; Emergências radiológicas; Incêndios florestais. 3. Tipificação dos Riscos No âmbito do presente PMEPC foi produzido um relatório de riscos, (destaca-se me anexo os cartogramas temáticos) em estreita colaboração entre o SMPC, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) e Comunidade Intermunicipal do Oeste (OESTECIM), conforme consagrado na Resolução n.º 30/2015 de 7 de maio, que procede à definição, identificação e caracterização fenomenológica (frequência, magnitude e severidade) dos processos de perigosidade com maior representatividade e expressão espacial no Município da Lourinhã, bem como analisa os fatores de risco e a respetiva vulnerabilidade e exposição. O PMEPC tem como objetivo fazer face a todas as situações decorrentes da manifestação dos processos de perigosidade de génese natural, tecnológica ou mista. Na matriz seguinte encontram-se listados os processos analisados no presente plano, tipificados pelo grau de risco. Categorias dos Riscos Condições Meteorológicas Adversas Hidrologia Geodinâmica Interna Geodinâmica Externa Tipologias de Processos de Perigosidade Gravidade População Ambiente Socioeconómico Total PROCESSOS NATURAIS Probabilidade Ondas de Calor Moderada Reduzida Reduzida Moderada Média-Baixa Moderado Vagas de Frio Moderada Reduzida Moderada Moderada Média-Baixa Moderado Nevões Residual Residual Residual Residual Média-Baixa Baixo Risco Secas Residual Acentuada Acentuada Moderada Média Moderado Cheias e inundações rápidas Inundações e galgamentos costeiros Inundação por tsunami Moderada Reduzida Moderada Moderada Média-Alta Elevado Residual Reduzida Moderada Reduzida Média Moderado Acentuada Acentuada Acentuada Acentuada Baixa Moderado Sismos Acentuada Reduzida Moderada Moderada Baixa Moderado Movimentos de massa em vertentes Reduzida Reduzida Moderada Reduzida Média-Alta Moderada Erosão costeira Acentuada Residual Moderada Moderada Média-Alta Elevado PROCESSOS TECNOLÓGICOS 19 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

21 Transportes Atividade Industrial e Comercial Relacionados com a Atmosfera Acidentes rodoviários Acentuada Residual Reduzida Moderada Elevada Elevado Acidentes marítimos Acentuada Reduzida Reduzida Moderada Média-Alta Elevado Acidentes aéreos Acentuada Residual Reduzida Moderada Média-Baixa Moderado Acidentes no transporte terrestre de mercadorias Incêndios urbanos e em centros históricos Acidentes industriais que envolvam substâncias perigosas Colapso de estruturas em edifícios com elevada concentração populacional Moderada Reduzida Reduzida Moderada Média Moderado Moderada Residual Reduzida Reduzida Elevada Moderado Moderada Moderada Reduzida Moderada Média Moderado Acentuada Reduzida Acentuada Acentuada Baixa Moderado PROCESSOS MISTOS Incêndios Florestais Reduzida Reduzida Moderada Reduzida Elevada Moderado TABELA 1 PROCESSOS DE PERIGOSIDADE ANALISADOS Dos fenómenos analisados destacam-se, pela sua maior incidência, expressão espacial e representatividade, as Condições Meteorológicas Adversas; Ondas de Calor; Cheias e Inundações; Erosão Costeira Instabilidade de Arribas; Movimentos de massa em vertentes; Acidentes Marítimos e Rodoviários; Incêndios Rurais e Florestais. Destacam-se as principais ocorrências registadas nas últimas 2 décadas com consequências multidimensionais para a área territorial afeta ao Concelho da Lourinhã: Cheias e Inundações (02/02/2001; 22/09/2001; 24/11/2006; 23/09/2014); Vento Forte (23/12/2009, 18-19/01/2013); Agitação Marítima (03/02/2014, 15/02/2014); Acidentes de Transporte Marítimo (14/01/2008; 15/07/2008; 18/02/2010); Ondas de calor (29/07 a 15/08/2003, 23/06/2005, 07/07 a 17/07/2006); Incêndios Florestais (13 e 23/10/2007, 9/10/2011, 13/10/2011; 14/09/2012); 20 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

22 4. Critérios para Ativação 4.1. Competência para a Ativação/Desativação do PMEPC Nos termos do n.º 2 do artigo 40, concatenado com o n.º 2 do artigo 38, da Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho), e tal como disposto no n.º3 do artigo 3º da Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, compete exclusivamente à Comissão Municipal de Proteção Civil do Município da Lourinhã a ativação/desativação do PMEPC. Para efeitos de ativação do PMEPC e dependendo da gravidade e complexidade da situação, pode a CMPC deliberar com 1/3 dos seus representantes ou através da Estrutura do Posto de Comando Municipal, composta pelo PCM da Lourinhã, pela CoordMPC, por um Elemento do Comando da Corporação de Bombeiros Voluntários da Lourinhã (BVL), pelo Comandante ou Representante do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana da Lourinhã, e pela Autoridade Marítima (se a situação tiver incidência na orla marítima). Com a ativação do PCMun, os Dirigentes da Câmara Municipal da Lourinhã (CML), tendo em consideração as respetivas competências e mantendo a sua estrutura hierárquica e dependência funcional, submetem-se operacionalmente a CoordMPC. A desativação do PMEPC, e consequente desmobilização operacional, ocorre mediante deliberação da CMPC ou da PCMun (quando a situação o justificar) por se encontrarem reunidas as condições de reposição dos mecanismos de pré-emergência à população e de apoio às áreas afetadas. No processo de desmobilização operacional, deverá ser garantido que as entidades e instituições envolvidas, de igual forma, desativem os seus meios, consoante a progressiva reposição da pré-emergência. Em ambos os procedimentos de ativação ou desativação do PMEPC, deverá a PCMun comunicar, de imediato, ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS-Lisboa). A ativação e desativação do PMEPC deverá, de igual forma, ser comunicada aos Municípios contíguos. Competência para Ativação e Desativação PMEPC CMPC PCMun Meios para Comunicação e Divulgação Definidos na Tabela 2 Destinatários CDOS Lisboa Municípios Contíguos População em Geral FIGURA 1 SÍNTESE DOS PROCEDIMENTOS A ADOTAR PARA COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO PMEPCL 21 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

23 Os procedimentos de publicitação associados aos processos de ativação/desativação do PMEPC deverão ter em consideração a extensão territorial e a gravidade da emergência, bem como a severidade e magnitude do fenómeno. Considerando estes pressupostos, deverão ser utilizados os seguintes meios de comunicação e divulgação: Meios de Publicitação da Ativação/Desativação do Plano Órgãos de Comunicação Social Órgãos de Comunicação Social Jornal Alvorada Rádio Club da Lourinhã Sítio da Internet Editais Redes Sociais Página de Internet da Câmara Municipal da Lourinhã Editais afixados em locais próprios para o efeito Canais Oficiais da Câmara Municipal da Lourinhã Sede do Município Juntas de Freguesia Outros sítios habituais Facebook e outras redes sociais SMS Rede de Contactos no âmbito das Competências definidas no PMEPC CMPC (representantes) Câmara Municipal da Lourinhã (Executivo e Dirigentes) Igrejas Párocos Comunicados à População TABELA 2 MEIOS DE PUBLICITAÇÃO DA ATIVAÇÃO/DESATIVAÇÃO DO PLANO A publicitação da sua desativação será efetuada da mesma forma que a sua ativação Critérios para a Ativação/Desativação do PMEPC Critérios de Ativação Pelo facto do PMEPC constituir-se como um plano de âmbito geral, destinado à generalidade das situações de emergência, apresenta uma transversalidade e fenomenologia de processos de perigosidade bastante abrangente, dificultando a definição de parâmetros específicos e/ou dos critérios necessários à sua ativação, e contribuindo ou refletindo-se, consequentemente, no processo de tomada de decisão. 22 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

24 1. Ocorrência ou Iminência de Acidente Grave ou Catástrofe 2.Convocação da CMPC ou ECCM pelo Presidente da Câmara Municipal 3. Ativação do PMEPCL por parte da CMPC ou ECCM e respetiva publicação FIGURA 2 - PROCESSO DE ATIVAÇÃO DO PMEPC Considerando esta dificuldade, no presente plano são adotados os pressupostos metodológicos associados à Diretiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 23 de maio de 2007, que define o Estado de alerta para as organizações integrantes do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS). Assim sendo, considera-se como critérios de suporte para ativação do estado de alerta especial, o grau de gravidade e o grau de probabilidade da ocorrência de acidente grave ou catástrofe (com consequências ao nível da população, ambiente e socioeconómico), permitindo a justificação da adoção imediata de medidas excecionais e tipificadas de prevenção, informação e planeamento. Na eminência/ ocorrência real de acidente grave ou catástrofe, o PMEPC é ativado por deliberação da CMPC, podendo, quando a situação o justificar, ser ativado em outras circunstâncias. Este processo deverá ter em consideração a extensão territorial e a gravidade da emergência expetável, bem como a severidade e magnitude do fenómeno. A Tabela 3 constitui uma matriz relacional matriz de monitorização do risco e da emergência onde se poderá verificar a relação entre a gravidade das consequências negativas e a probabilidade de ocorrência e que suporta os critérios de ativação do PMEPC. Mediante o agravamento da situação do estado de alerta especial, prevê-se a declaração de situação de alerta municipal no nível amarelo e ativação do PMEPC no nível laranja (Tabela 4). 23 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

25 TABELA 3 MATRIZ RELACIONAL DE MONITORIZAÇÃO DO RISCO E DA EMERGÊNCIA Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Ocorrência Real Verificada Ocorrência Real Verificada Ocorrência Real Verificada Ocorrência Real Verificada Ocorrência Real Verificada Confirmada Não há feridos nem vítimas mortais. Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado. Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade. Não há impacte no ambiente. Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas. Algum pessoal de apoio e reforço necessário. Alguns danos. Disrupção (inferior a 24 horas). Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Alguma perda financeira. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações. Retirada de pessoas por um período de 24 horas. Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos. Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas). Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10). Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10). Vítimas mortais (2 a 4). Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio. Danos significativos que exigem recursos externos. Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis. Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo. Situação crítica. Grande número de feridos e de hospitalização (> 10). Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10). Significativo número de vítimas mortais (> 4). Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo. Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Grau de Risco: Baixo Grau de risco: Moderado Grau de prontidão: Até 12 horas Grau de mobilização: 10% Grau de risco: Elevado Grau de prontidão: Até 6 horas Grau de mobilização: 25% Grau de risco: Extremo Grau de prontidão: Até 2 horas Grau de mobilização: 50% Grau de risco: Extremo Grau de prontidão: Imediato Grau de mobilização: 100% 24 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

26 Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; E/ou nível elevado de incidentes registados; E/ou nível elevado de incidentes registados; E ou nível elevado de incidentes registados; E/ou nível elevado de incidentes registados; E/ou nível elevado de incidentes registados; E/ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E/ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E/ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E/ou forte probabilidade de ocorrência do evento; Elevada E/ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Não há feridos nem vítimas mortais; Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado; Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade; Não há impacte no ambiente; Não há perda financeira. E/ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais; Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas; Algum pessoal de apoio e reforço necessário; Alguns danos; Disrupção (inferior a 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros; Alguma perda financeira. E ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações; Retirada de pessoas por um período de 24 horas; Algum pessoal técnico necessário; Alguns danos; Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros; Alguma perda financeira. E/ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10); Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10); Vítimas mortais (2 a 4);. Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio; Danos significativos que exigem recursos externos; Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis; Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo; E/ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Situação crítica; Grande número de feridos e de hospitalização (> 10); Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10); Significativo número de vítimas mortais (> 4); Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo; Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Grau de Risco: Baixo Grau de risco: Moderado Grau de prontidão: Até 12 horas Grau de mobilização: 10% Grau de risco: Elevado Grau de prontidão: Até 6 horas Grau de mobilização: 25% Grau de risco: Extremo Grau de prontidão: Até 2 horas Grau de mobilização: 50% Grau de risco: Extremo Grau de prontidão: Imediato Grau de mobilização: 100% 25 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

27 Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; E/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; Pode ocorrer uma vez em cada 5 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 5 anos; Pode ocorrer uma vez em cada 5 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 5 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 5 anos. Média-Alta Não há feridos nem vítimas mortais; Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado; Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade; Não há impacte no ambiente. Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas; Algum pessoal de apoio e reforço necessário; Alguns danos; Disrupção (inferior a 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações; Retirada de pessoas por um período de 24 horas; Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos; Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10); Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10); Vítimas mortais (2 a 4); Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio; Danos significativos que exigem recursos externos; Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis; Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo; Situação crítica; Grande número de feridos e de hospitalização (> 10); Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10); Significativo número de vítimas mortais (> 4); Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo; Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Grau de Risco: Baixo Grau de risco: Moderado Grau de prontidão: Até 12 horas Grau de mobilização: 10% Grau de risco: Moderado, gravidade moderada e probabilidade média-alta Grau de prontidão: Até 6 horas Grau de mobilização: 25% Grau de risco: Elevado Grau de prontidão: Até 2 horas Grau de mobilização: 50% Grau de risco: Elevado Grau de prontidão: Imediato Grau de mobilização: 100% 26 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

28 Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Poderá ocorrer em algum momento; Poderá ocorrer em algum momento; Poderá ocorrer em algum momento; Poderá ocorrer em algum momento; Poderá ocorrer em algum momento; E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; E/ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Média Não há feridos nem vítimas mortais; Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado; Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade; Não há impacte no ambiente; Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais; Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas; Algum pessoal de apoio e reforço necessário; Alguns danos; Disrupção (inferior a 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações; Retirada de pessoas por um período de 24 horas; Algum pessoal técnico necessário; Alguns danos; Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10); Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10); Vítimas mortais (2 a 4); Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio; Danos significativos que exigem recursos externos; Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis; Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo; Situação crítica; Grande número de feridos e de hospitalização (> 10); Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10); Significativo número de vítimas mortais (> 4); Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo; Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de risco: Moderado Grau de prontidão: Até 2 horas Grau de mobilização: 50% Grau de risco: Moderado Grau de prontidão: Imediato Grau de mobilização: 100% 27 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

29 Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Não é provável que ocorra; Não é provável que ocorra; Não é provável que ocorra; Não é provável que ocorra; Não é provável que ocorra; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Média-Baixa Não há feridos nem vítimas mortais; Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado; Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade; Não há impacte no ambiente; Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais; Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas; Algum pessoal de apoio e reforço necessário; Alguns danos; Disrupção (inferior a 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações; Retirada de pessoas por um período de 24 horas; Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos; Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10); Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10); Vítimas mortais (2 a 4); Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio; Danos significativos que exigem recursos externos; Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis; Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo; Situação crítica; Grande número de feridos e de hospitalização (> 10); Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10); Significativo número de vítimas mortais (> 4); Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo; Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária; Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo 28 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

30 Probabilidade / Frequência GRAU DE GRAVIDADE/INTENSIDADE GRAU DE RISCO Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais; Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais; Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais; Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais; Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excecionais; Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais; Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais. Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais. Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais. Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais. Baixa Não há feridos nem vítimas mortais; Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado; Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade; Não há impacte no ambiente; Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais; Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas; Algum pessoal de apoio e reforço necessário; Alguns danos; Disrupção (inferior a 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações; Retirada de pessoas por um período de 24 horas; Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos; Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas); Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradouros; Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações (5 a 10); Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas (5 a 10); Vítimas mortais (2 a 4); Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio; Danos significativos que exigem recursos externos; Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis; Alguns impactes na comunidade com efeitos a longo prazo; Situação crítica; Grande número de feridos e de hospitalização (> 10); Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa (> 10); Significativo número de vítimas mortais (> 4); Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo; Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo Grau de Risco: Baixo 29 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

31 Acidente Grave ou Catástrofe Iminente Acidente Grave ou Catástrofe Iminente Grau de Probabilidade Elevado? Sim Não APC`s atuam dentro do Funcionamento Normal Reduzido ou Residual Grau de Gravidade? Acentuada ou Critico Ativação do PMEPC Moderado Sim Inicio do Processo Tomada de Decisão Adoção de Medidas Declaração de Situação de Alerta Agravamento Previsível da Ocorrência Não FIGURA 3 PROCESSO DE DECISÃO E ADOÇÃO DE MEDIDAS 30 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

32 Grau de Probabilidade Grau Gravidade de Moderada Acentuada Critica Confirmada Ativação do Plano Plano Ativado Plano Ativado Elevada Ativação do Plano Plano Ativado Plano Ativado Média Alta Situação de Alerta Ativação do Plano Ativação do Plano TABELA 4 - MATRIZ DE CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO DO PLANO Critérios de Desativação Assim que as condições de segurança estiverem garantidas para a população e restabelecidas as condições mínimas de normalidade, o PMEPC poderá ser desativado por deliberação da CMPC, na eventualidade de não se encontrarem reunidas as condições (1/3 dos seus representantes) à respetiva deliberação daquele órgão. 31 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

33 Parte II Execução 32 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

34 Nível Operacional Nível Tático Nível Estratégico PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DA LOURINHÃ 1. Estruturas e Sistema de Gestão das Operações Conforme o disposto na Diretiva Operacional Nacional n.º1 de 2010, as operações de proteção civil e socorro são uma atividade multidisciplinar, desenvolvida, pelos organismos, serviços e entidades, de nível nacional, distrital e municipal, devidamente organizados no Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS), através de um conjunto de estruturas, normas e procedimentos, de natureza permanente e conjuntural, que asseguram que todos os agentes de proteção civil atuam, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica e funcional. É fundamental a definição de tarefas, missões e responsabilidades dos diversos agentes, organismos e entidades intervenientes e a identificação das respetivas regras de atuação, assegurando assim a criação de condições favoráveis ao empenhamento, rápido e eficiente, dos recursos disponíveis minimizando/mitigando os efeitos decorrentes de acidentes naturais, tecnológicos/antrópicos e mistos. A estrutura municipal de proteção civil desenvolve-se de acordo com a seguinte organização: ESTRUTURA DE DIREÇÃO POLITICA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO POLITICA ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL OU ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO E CONTROLO ESTRUTURA DE COMANDO OPERACIONAL POSTO DE COMANDO MUNICPAL POSTO DE COMANDO OPERACIONAL FIGURA 4 ESTRUTURA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL 33 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

35 1.1. Direção Política A Direção Política de Proteção Civil ao nível Municipal é assegurada pelo Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, sendo este a Autoridade Municipal de Proteção Civil (Artigo 6.º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho): Organização da Proteção Civil Direção Politica Presidente da Câmara Municipal (PCM) Competências No exercício de função de responsável municipal da política de proteção civil, desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas em cada caso (n.º1 do artigo 35º, da Lei n.º27/2006, de 3 de julho); O PCM é apoiado pelo SMPC e pelos restantes agentes de proteção civil, serviços e organismos de apoio de âmbito municipal (n.º2 do artigo 35º, da Lei n.º27/2006, de 3 de julho); Convocar e presidir a CMPC e propor a ativação do PMEPC O PCM é competente para declarar a situação de alerta de âmbito municipal (n.º1, artigo 6º., da Lei n.º27/2006, de 3 de julho); TABELA 5 DIREÇÃO POLITICA 1.2. Coordenação Política e Institucional A coordenação política e institucional de proteção civil ao nível municipal é assegurada pela CMPC (Artigo 3.º, da Lei n.º 65/2007) que integra representantes das entidades de apoio e agentes de proteção civil, cuja intervenção se justifica em função de cada ocorrência em concreto (n.º 3 do artigo 11º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro). No âmbito da coordenação institucional, a CMPL é responsável pela gestão da participação operacional de cada força ou serviço nas operações de socorro a desencadear (n.º 4 do artigo 11º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro). A CMPC é o organismo, de âmbito municipal, que assegura a articulação de todas as entidades e instituições participantes e imprescindíveis às operações de proteção e socorro, emergência e assistência, previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe, garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto (n.º1 do artigo 3º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro). 34 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

36 A CMPC assume a seguinte composição e possui as competências seguidamente elencadas: Organização da Proteção Civil Estrutura de Coordenação Politica e Institucional Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) Composição Competências Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, que preside; Elementos de Coordenação do SMPC (CoordMPC); Presidente da União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia; Presidente da Junta de Freguesia de Ribamar; Presidente de Junta de Freguesia do Reguengo Grande; Presidente da União de Freguesias de Miragaia e Marteleira; Presidente da União de Freguesia da Moita dos Ferreiros; Presidente da Junta de Freguesia do Vimeiro; Presidente da União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo; Presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara; Comandante da Corpo de Bombeiros Voluntários da Lourinhã; Comandante do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana da Lourinhã; Representante da Administração do Centro Hospitalar do Oeste (ACES Oeste Sul); Representante da Administração Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Sul; Um representante dos Serviços de Segurança Social e Solidariedade; Um elemento da Autoridade Marítima Nacional/Capitão do Porto de Peniche, Policia Marítima; Um elemento do Instituto Nacional de Emergência Médica; Um representante por cada uma das entidades e serviços implantados no Município, cujas atividades e áreas funcionais possam, de acordo com os riscos existentes e as características do concelho de Lourinhã, contribuir para as ações de Proteção Civil, tais como Representante das IPSS; EDP; PT; APA; ICNF, DRAP-LVT, entre outras. Acionar a elaboração do PMEPC e acompanhar a sua execução; Determinar o acionamento dos planos, quando tal se justifique; Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC acionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil; Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os Órgãos de Comunicação Social (OCS); Assegurar a coordenação dos recursos e do apoio logístico das operações de socorro, emergência e assistência realizadas por todas as organizações integrantes do SIOPS; Recolher e divulgar, por todos os agentes em razão da ocorrência e do estado de prontidão, informações de carácter estratégico essencial à componente de comando operacional tático; Informar permanentemente a autoridade política respetiva de todos os factos relevantes que possam gerar problemas ou estrangulamentos no âmbito da resposta operacional; Garantir a gestão e acompanhar todas as ocorrências, assegurando uma resposta adequada no âmbito do SIOPS. TABELA 6 - COORDENAÇÃO POLÍTICA E INSTITUCIONAL 35 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

37 A CMPC funcionará na Sala de Sessões do Edifício Paços do Concelho. Por impedimento do local e/ou em situações de emergência /crise as reuniões realizam-se no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã, ou por decisão do PCM, em qualquer outro local do Concelho Órgão de Execução, Coordenação e Comando Operacional O Município da Lourinhã dispõe de um Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), responsável pela prossecução das atividades de proteção civil no âmbito municipal, ao qual compete: Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Competências Assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de proteção civil, bem como centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida relativa à proteção civil municipal; No âmbito dos seus poderes de planeamento e operações, dispõe o SMPC das seguintes competências: a) Acompanhar a elaboração e atualizar o plano municipal de emergência e os planos especiais, quando estes existam; b) Assegurar a funcionalidade e a eficácia da estrutura do SMPC; c) Inventariar e atualizar permanentemente os registos dos meios e dos recursos existentes no Concelho, com interesse para o SMPC; d) Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise e consequências dos riscos naturais, tecnológicos e sociais que possam afetar o Município, em função da magnitude estimada e do local previsível da sua ocorrência; e) Promover a elaboração de instrumentos cartográficos, de modo a avaliar, prevenir e minimizar, quando possível, os efeitos e ou consequências potenciais resultantes da manifestação dos processos de perigosidade; f) Proceder a atualização permanente da informação relativa a acidentes graves e catástrofes ocorridas no Município, aos elementos associados às condições de ocorrência, às medidas a adotar para fazer face às respetivas consequências; bem como às conclusões sobre o êxito ou insucesso das ações empreendidas em cada caso; g) Planear, em situação de emergência, o apoio logístico a prestar às vítimas e aos agentes de proteção e socorro; h) Acionar, organizar e gerir os centros de alojamento em situação de emergência; i) Elaborar planos prévios de intervenção e propor a realização de exercícios e simulacros que contribuam para a otimização dos processos operacionais associados às ações de atuação e prontidão de todas as entidades intervenientes nas atividades de proteção civil; j) Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que considere mais adequadas. Nos domínios da prevenção e segurança, o SMPC é competente para: a) Propor medidas de segurança face aos riscos inventariados; b) Colaborar na elaboração e execução de exercícios e simulacros; c) Elaborar projetos de regulamentação de prevenção e segurança; d) Realizar ações de sensibilização para questões de segurança, preparando e organizando as populações face aos riscos e cenários previsíveis; e) Promover campanhas de informação sobre medidas preventivas, dirigidas a segmentos específicos da população alvo, ou sobre riscos específicos em cenários prováveis previamente definidos; f) Fomentar o voluntariado em proteção civil; 36 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

38 Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã g) Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que entenda mais adequadas. No que se refere à matéria de informação pública, o SMPC dispõe dos seguintes poderes: a) Assegurar a pesquisa, análise, seleção e difusão da documentação com importância para a proteção civil; b) Divulgar a missão e estrutura dos SMPC; c) Recolher a informação emanada das comissões e gabinetes que integram os SMPC, destinada à divulgação pública relativa às medidas preventivas ou de situações de acidente grave ou catástrofe; d) Promover e incentivar ações de divulgação sobre proteção civil, junto dos munícipes, com vista à adoção de medidas de autoproteção; e) Indicar e transmitir à população, na iminência de acidente grave ou catástrofe, as orientações, medidas preventivas e procedimentos de autoproteção a ter em consideração; f) Dar seguimento a outros procedimentos, por determinação do PCM ou Substituto Legal em matéria de proteção civil. TABELA 7 COMPETÊNCIAS DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇAO CIVIL No quadro seguinte constam as competências dos gabinetes que compõem a estrutura orgânica do SMPC: Estrutura Orgânica do SMPC Gabinete de Prevenção e Planeamento Gabinete de Técnico Florestal Elaborar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) Garantir a funcionalidade e eficácia do Sistema de Proteção Civil Municipal e estabelecer sistemas alternativos de execução das tarefas do SMPC da Lourinhã, se necessário, em situação de crise; Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise, e consequências dos riscos naturais, tecnológicos, e sociais que possam afetar o Município da Lourinhã, em função da magnitude estimada e do local previsível da sua ocorrência, através da utilização de cartografia, de modo a prevenir, quando possível, a sua manifestação e a avaliar e minimizar os efeitos das suas consequências previsíveis; Estudar e planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência; Manter informação atualizada sobre acidentes graves, catástrofes, ou calamidades ocorridas no Município da Lourinhã, bem como sobre elementos relativos às condições de ocorrência, às medidas adotadas para fazer face às respetivas consequências e às conclusões sobre o êxito ou insucesso das ações empreendidas em cada caso particular; Levantar, organizar, e gerir os centros de alojamento a acionar em situação de emergência; Elaborar planos prévios de intervenção, preparar e propor a execução de exercícios de simulacros que contribuam para uma atuação eficaz de todas as entidades intervenientes nas ações de Proteção Civil; Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que considere mais adequadas, de acordo com as situações. Elaboração e atualização do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI); Elaborar e atualizar o Plano Operacional Municipal para incêndios florestais (POM); Participar nos processos de planeamento e de ordenamento dos espaços rurais e florestais; Centralizar a informação relativa a incêndios florestais; 37 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

39 Estrutura Orgânica do SMPC Promover o cumprimento do estabelecido na Republicação do Decreto-Lei nº 124/2006, de 26 de Junho; Acompanhar e divulgar do índice diário de risco de incêndio florestal; Relacionamento com as entidades públicas e privadas no âmbito da Defesa da Floresta contra Incêndios (DFCI); Supervisão e controlo das obras municipais e das subcontratadas relativas à DFCI; Construção e gestão do sistema de informação geográfica de DFCI; Gestão da base de dados DFCI; Envio de propostas e pareceres relacionados com a DFCI; Constituir e atualizar de dossier com legislação específica; Elaborar o relatório de atividades relativo aos programas de ação previstos no PMDFCI; Elaborar informação e levantar as ocorrências de incêndio no Município da Lourinhã; Elaborar informação especial em caso de incêndios de grandes dimensões; Participar em ações de formação de DFCI, principalmente as promovidas pela Autoridade Florestal Nacional; Elaboração de ações de sensibilização da população para as causas e efeitos dos incêndios florestais; Elaborar o plano e promover ações de fogo controlado; TABELA 8 ESTRUTURA ORGÂNICA DO SMPC A CoordMPC depende hierárquica e funcionalmente do PCM. Competências Coordenação Municipal de Proteção Civil (CoordMPC) Acompanhar permanentemente as operações de proteção e socorro que ocorram na área do Concelho; Promover, em cooperação com o comandante da Corporação de Bombeiros com responsabilidade de intervenção no Município, a elaboração dos planos prévios de intervenção, com vista à articulação de meios face a cenários previsíveis; Promover reuniões periódicas de trabalho, com os principais Agentes de Proteção Civil com responsabilidade de intervenção no Município, nomeadamente sobre matérias referentes à prevenção e à programação de exercícios periódicos e regulares; Dar parecer sobre os equipamentos a adquirir pelo Município para fazer face a operações de emergência e de proteção civil; Comparecer no local do sinistro sempre que as circunstâncias o aconselhem; Assumir a coordenação das operações de emergência e proteção civil de âmbito municipal, nas situações previstas no PMEPC; Assegurar a montagem, organização, funcionamento e coordenação do PCMun; Assegurar a coordenação e controlo das operações que, pela sua natureza, gravidade, extensão e meios envolvidos ou a envolver, requeiram a sua intervenção; Disponibilizar os meios ao dispor do Município e assegurar à Corporação de Bombeiros e forças de segurança todo o apoio logístico de que venham a necessitar; Promover e coordenar as ações tendentes à reabilitação das áreas atingidas e, particularmente, garantir o realojamento temporário e demais necessidades básicas das populações afetadas. TABELA 9 COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL 38 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

40 Ao nível das estruturas de coordenação das operações de emergência, a resposta municipal ao acidente grave ou catástrofe desenvolve-se segundo duas dimensões, e de forma progressiva e modular, através, numa 1ª fase, do Posto de Comando Operacional (PCO), com o objetivo de apoiar às operações de proteção e socorro no local da ocorrência (Teatro das Operações) e, numa 2ª fase e aquando da ativação da CMPC constitui-se como o órgão diretor e coordenador de todas as operações de proteção civil necessárias e a desenvolver no Município. A montagem, organização, funcionamento e coordenação das estruturas referenciadas anteriormente, que poderão coexistir em simultâneo, é da responsabilidade e competência, no caso do PCO, do Comandante das Operações de Socorro (COS); enquanto, no que concerne ao PCMun, é da CoordMPC. O PCMun garante a direção exclusiva da resposta municipal ao acidente grave ou catástrofe e é, em cooperação, responsável pela gestão da participação operacional de cada força ou serviço nas operações de proteção civil a desencadear na área do Município. O PCMun é montado com apoio do SMPC e reporta, em permanência e simultaneamente, a gestão operacional das ações de proteção e socorro com o Comando Distrital das Operações de Socorro, e, no que concerne às operações de proteção civil, com o Centro de Coordenação Operacional Distrital (CCOD). O PCMun é constituído pelas células de planeamento, operações e logística, e integra os representantes dos serviços e estruturas de apoio e agentes de proteção civil necessários ou pertinentes, de acordo com o desenrolar das operações, à gestão da ocorrência. O PCMun é composto, em regime de permanência, pelo PCM da Lourinhã, pela CoordMPC, por Dirigentes dos Serviços da Câmara Municipal, pelo Comandante da Corpo dos BVL, pelo Comandante da Guarda Nacional Republicana da Lourinhã, e pela Autoridade Marítima (se a situação tiver a sua área de atuação ou incidência na orla marítima). Possui as seguintes missões genéricas: Missões POSTO DE COMANDO MUNICIPAL (PCMun) Garante a gestão exclusiva da resposta municipal ao evento e é responsável pela gestão de todos os meios disponíveis na área do município e pelos meios de reforço que lhe forem enviados pelo escalão distrital; A recolha e o tratamento operacional das informações; A preparação das ações a desenvolver; A formulação e a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos; O controlo da execução das ordens; A manutenção das capacidades operacionais dos meios empregues; A gestão dos meios de reserva. TABELA 10 - MISSÓES DA ESTRUTURA DE POSTO COMANDO MUNICIPAL (PCMun) 39 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

41 O PCO é o órgão diretor das operações no local da ocorrência destinado a apoiar o COS na tomada das decisões e na articulação dos meios no Teatro das Operações (TO) (Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio). O PCO tem por missões genéricas (Artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio): Posto de Comando Operacional (PCO) Missões A recolha e o tratamento operacional das informações; A preparação das ações a desenvolver; A formulação e a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos; O controlo da execução das ordens; A manutenção das capacidades operacionais dos meios empregues; A gestão dos meios de reserva. TABELA 11 - MISSÕES DO POSTO DE COMANDO OPERACIONAL (PCO) De acordo com o Despacho nº3551/2015 inerente ao SGO Sistema de Gestão de Operações, a responsabilidade da função de COS cabe na seguinte ordem: Ao Chefe da primeira equipa a chegar à ocorrência, independentemente da sua titularidade; Ao mais graduado dos Bombeiros no TO; Ao Comandante do CB da área de atuação; A um Comandante de Bombeiros designado pelo respetivo Comandante Operacional Distrital (CODIS), se a situação o justificar; À estrutura operacional da ANPC. Sempre que a ocorrência o justificar, quer pela sua natureza, gravidade, extensão, quer pelos meios envolvidos ou a envolver, a estrutura operacional da ANPC, pode assumir a função COS. O capitão do Porto tem, de acordo com o Decreto-Lei n.º44/2002, de 2 de Março, competências de Proteção Civil na faixa litoral e nos espaços do Domínio Público Hídrico sob jurisdição da Autoridade Marítima Nacional, e no âmbito das competências que a lei lhes confere, assumem as funções de COS (DON 01/2010 DIOPS) no seu espaço de jurisdição e em articulação estreita com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa, sem prejuízo das competências nacionais da proteção civil e do Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo. Respondendo à necessidade do cumprimento do princípio da obrigatoriedade, unidade de comando e subsidiariedade da função, é apresentado na tabela seguinte os objetivos, responsabilidades e funções do COS (SGO Artigo 5º do despacho 3551/2005): 40 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

42 Objetivos Responsabilidades Funções Comandante das Operações de Socorro (COS) Normalizar a forma de atribuição da responsabilidade do exercício da função a um único graduado, tendo em conta a sequência de chegada ao TO dos diversos chefes de veículos e elementos de comando; Assegurar que a função de COS é exercida desde a chegada do primeiro veículo ao TO; Estabelecer, de acordo com o SGO, a gestão e organização eficaz do TO, determinando as responsabilidades atribuídas a cada um dos graduados designados para as várias funções, incluindo as do COS; Garantir que a gestão das operações, o planeamento das ações e a tomada das decisões, no âmbito do plano estratégico de ação, sejam apoiados num sistema organizado de transferência e análise de informações; Certificar que a transferência da função para os elementos hierarquicamente superiores, que subsequentemente se apresentem no TO e disponham de autoridade para tal, seja levada a cabo de forma ordenada. Evacuação de pessoas em perigo, reencaminhando-as para áreas seguras (com menor possibilidade de serem afetadas por processos de perigosidade); Assistência às vítimas; Supressão do acidente; Preservação da propriedade, evitando danos acrescidos que possam ser causados pelas operações de supressão; Segurança, controlo e bem-estar dos seus elementos, durante toda a operação. Assumir a qualidade de COS, dar a conhecer essa assunção e determinar a localização do PCO; Proceder ao reconhecimento sumário da situação; Iniciar, manter e controlar as comunicações rádio; Determinar a estratégia a empregar; Estabelecer o plano estratégico de ação e distribuir os meios de acordo com esse plano; Implementar a organização dos meios no TO; Determinar os objetivos táticos; Avaliar, rever e ajustar (se necessário) o plano estratégico de ação. TABELA 12 - COMANDANTE DAS OPERAÇOES DE SOCORRO (COS) O(s) oficial(ais) de segurança, ligação e relações públicas, é (são) o(s) elemento(s) de comando que colabora(m) diretamente com o COS, como responsável por uma das seguintes tarefas: Elementos que Colaboram com o COS Oficial de Relações Públicas Desenvolve um sistema preciso e completo de recolha de informações, sobre as causas da ocorrência, proporções, ponto de situação corrente, meios empenhados e outros assuntos de interesse geral; Contacta a Comunicação Social e as entidades oficiais que desejem informações em direto do TO; Mesmo que o PCO esteja a funcionar com o apoio das estruturas de Proteção Civil local, apenas deverá existir um responsável pelas relações públicas. 41 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

43 Oficial de Segurança Oficiais de Ligação Avalia os perigos e as situações de risco, tomando as medidas necessárias à segurança individual dos intervenientes no TO; Detém autoridade para, em caso de emergência, ordenar a paragem dos trabalhos, de modo a prevenir atos inseguros; Avalia as necessidades em apoio sanitário e recuperação física do pessoal, em conjunto com os técnicos especialistas de saúde. Desenvolve os contactos com os representantes das diversas entidades intervenientes, incluindo, os técnicos destacados para apoio ao TO. TABELA 13 ADJUNTOS DO COS No plano operacional, as ações de proteção civil desenvolvem-se de acordo com o SIOPS (DL n.º 72/2013, de 31 de Maio), assumindo o esquema funcional da Figura 4. Direção Politica Autoridade Municipal de Proteção Civil (Presidente da Câmara Municipal) Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) Coordenação Politica e Institucional Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã PCMun Presidentes e/ou Representante das Juntas de Freguesias do Concelho da Lourinhã Energias de Portugal (EDP) Centro Hospitalar do Oeste - ACES Oeste Sul Autoridade de Saúde Municipal Autoridade Nacional de Aviação Civil Orgãos de Comunicação Social Coordenação Municipal de Proteção Civil Bombeiros Voluntários da Lourinhã Portugal Telecom (PT) Instituto Nacional de Emergência Forças Armadas Autoridade Marítima Local Guarda Nacional Republicana Infraestruturas de Portugal Agência Portuguesa do Ambiente Representante das IPSS`s Instituto de Segurança Social IP Distrito Distrital de Lisboa Diretores dos Agrupamentos de Escolas da Lourinhã Instituto de Conservação da Natureza e Florestas FIGURA 6 DIREÇÃO POLÍTICA, COORDENAÇÃO POLÍTICA E INSTITUCIONAL E ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO 1.4. Sistema de Gestão das Operações Na organização das operações decorrentes de acidente grave ou catástrofe, nomeadamente nas atividades de socorro e salvamento, é adotado como instrumento de comando, controlo e comunicações de Proteção Civil, o Sistema de Gestão de Operações (SGO). Esta estrutura encontra-se prevista no SIOPS, desenvolve-se de uma forma modular no TO de acordo com a importância e o tipo, magnitude, intensidade e severidade da ocorrência, e articula os serviços, agentes, entidades e organizações de apoio, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica e funcional. 42 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

44 Segundo os pressupostos do artigo 12º do Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de Maio, sempre que uma força de socorro de uma qualquer das organizações integrantes do SIOPS seja acionada para uma ocorrência, o chefe da primeira força a chegar ao local assume de imediato o comando da operação e garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo da operação. Neste contexto, e sem prejuízo do artigo anteriormente citado, a decisão do desenvolvimento da organização é da responsabilidade do COS, que a deve tomar sempre que os meios disponíveis no ataque inicial e respetivos reforços se mostrem insuficientes. O comando das operações deve ter em conta a adequação técnica dos agentes presentes no TO e a sua competência legal. O SGO configura-se segundo determinados níveis operacionais, nomeadamente o estratégico, o tático e o de manobra. Especificamente (Lei n.º 72/2013, de 31 de maio): A configuração do SGO baseia-se em 3 níveis diferentes, nomeadamente: a) Estratégico Detém todo o comando da operação: Determina a estratégia apropriada; Elabora e atualiza o plano estratégico da ação; Prevê e planeia os resultados; Fixa os objetivos específicos a nível tático. b) Tático Dirigem-se as atividades operacionais tendo em consideração os objetivos a alcançar de acordo com a estratégia definida pelo COS e definem-se as orientações para o nível de manobra. c) Manobra Determinam-se e executam-se tarefas específicas, normalmente realizadas e desenvolvidas com meios humanos e com o apoio de meios técnicos de acordo com os objetivos definidos. 43 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

45 2. Responsabilidades O diretor do plano ou o seu substituto legal, assume a direção das atividades de proteção civil, nos termos da lei e preside a CMPC, competindo-lhe assegurar a conduta da mesma. Saliente-se que deve ser dada prioridade na manutenção, execução das operações e segurança dos elementos envolvidos na intervenção, a qual deverá ser objeto de atenção redobrada ao longo de toda a cadeia de comando operacional. Na Fase de Emergência, pretende-se promover a avaliação e compatibilização das tarefas inter-relacionadas, preparar as operações de proteção civil a desencadear e estabelecer as prioridades a atribuir aos pedidos recebidos, em função das informações disponíveis. Nesta fase, o Diretor do Plano pode convocar para a reunião da CMPC, coordenadores, técnicos ou delegados de outras entidades ou organismos, tendo em conta a tipologia do risco em questão e cuja competência seja essencial para a tomada de decisão sobre a conduta das operações de socorro. Deste modo, as ações imediatas a adotar para a proteção de pessoas, bens e ambiente, no sentido de criar resposta sustentada às solicitações decorrentes de situação acidente grave ou catástrofe são: Convocar de imediato a CMPC; Difundir, de forma reservada pelos coordenadores das áreas de intervenção, a informação obtida; Disponibilizar pelo SMPC os inventários de meios e recursos; Ativar os meios humanos e materiais adicionais (da Câmara e/ou organismos e entidades de apoio) que se verifiquem ser necessários face à natureza da ocorrência; Alertar as entidades/serviços de apoio para que estas se encontrem em estado de prevenção (nomeadamente as que possam prestar apoio nos centros de acolhimento temporário); Difundir, através dos Órgãos de Comunicação Social (OCS) ou de outros meios, os conselhos e medidas de auto proteção a adotar pelas populações em risco; Mobilizar prioritariamente os meios e recursos do setor publico, tendo em consideração fatores como a localização dos recursos face ao local de sinistro, disponibilidade e eficácia dos mesmos; Acionar os pedidos de meios e reforços das diversas entidades, nos termos da lei; Coordenar e promover a atuação dos meios de intervenção, de modo a possibilitar, o mais rapidamente possível, o controlo da situação e a prestação do socorro às pessoas em perigo, através das ações de proteção, busca, salvamento, combate e mortuária adequada; Promover a evacuação dos feridos e doentes para os locais destinados à prestação de cuidados médicos; Coordenar e promover a evacuação das populações sedeadas nas zonas em risco, bem como as medidas destinadas ao seu alojamento, alimentação e agasalho; Assegurar a manutenção da lei e da ordem, garantindo a circulação nas vias de acesso necessárias à movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações em risco; 44 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

46 Assegurar o transporte de pessoas, bens, água potável e combustível; Garantir as ações adequadas a minimizar as agressões ao ambiente, bem como à salvaguarda do património histórico e cultural; Proceder às ações de desobstrução, reparação e restabelecimento do fornecimento de água e energia; Informar da situação o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa e solicitar os apoios e meios de reforço que considere necessários; Declarar o final da emergência; Aceder a fundos de emergência. Os agentes de proteção civil (APC), as estruturas autárquicas, os organismos e as entidades de apoio com competências e atribuições próprias no âmbito da proteção civil, em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, devem articular-se nos termos do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS), de modo a garantir que as operações se realizam sob um comando único (COS Comandante das Operações de Socorro), mas sem prejuízo das estruturas de direção, comando e chefia das diferentes instituições. Deste modo, é a articulação entre os diversos agentes, organismos e entidades empenhadas nas operações de proteção civil que ditam o sucesso das operações de salvamento. A CMPC assegura que todos os APC, organismos e entidades de apoio de âmbito municipal com responsabilidades nas operações de proteção e socorro, emergência e assistência decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam entre si, assegurando os meios adequados à gestão da ocorrência em cada situação. Nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil são APC, de acordo com as suas atribuições próprias: Os Corpos de Bombeiros; As Forças de Segurança; As Forças Armadas; A Autoridade Marítima Nacional; Autoridade Aeronáutica Nacional da Aviação Civil; O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e demais serviços de saúde; Os Sapadores Florestais Responsabilidades das Estruturas Autárquicas No quadro seguinte constam as responsabilidades das estruturas autárquicas, de acordo com as suas competências (Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro): Estrutura Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) Responsabilidades Disponibilizar (dentro das possibilidades verificadas) os meios e recursos solicitados pelo Comandante das Operações de Socorro (COS); Apoiar as ações de evacuação; Cooperar com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) no realojamento da população deslocada; Coordenar as ações de estabilização de infraestruturas, desobstrução de vias, remoção de destroços, limpeza de linhas de água; 45 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

47 Estrutura Responsabilidades Apoiar a sinalização das estradas e caminhos municipais danificados, assim como, vias alternativas; Apoiar as ações de aviso às populações; Proceder, de forma contínua, ao levantamento da situação nas zonas afetadas e remeter os dados recolhidos para o Diretor do Plano; Colaborar nas ações de mortuária; Avaliar e quantificar os danos pessoais e materiais; Coordenação Financeira (CML - SMPC) Coordenação de Obras Municipais (CML - COM) Coordenação de Águas e Saneamento (CML - CAS) Assegurar a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição; Assegurar a gestão financeira e de custos; Mobilizar os meios próprios e necessários à intervenção; Contactar e propor a realização de protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros; Executa os procedimentos necessários à obtenção de fundos externos e procede à gestão do fundo de emergência, após determinação do PCMun (Posto de Comando Municipal); Administrar os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos; Colaborar na avaliação e quantificação dos danos; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Constituir Equipas de Avaliação Técnica (EAT) e informar o PCMun relativamente às infraestruturas afetadas nomeadamente quanto à estabilidade e operacionalidade das mesmas; Apoiar logisticamente a manutenção das operações de proteção civil e socorro, colocando todos os equipamentos e máquinas à disposição para uma rápida e eficaz intervenção, de acordo com as necessidades; Providenciar equipamento e pessoal destinados a inspeção, escoramento e demolição de estruturas, desobstrução de vias e remoção de destroços; Praticar todos os atos não explicitamente referidos mas necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC; Promover e garantir com equipamentos específicos a sinalização de infraestruturas, nomeadamente rodoviárias, para prevenção e proteção dos cidadãos e para uma utilização mais rápida e eficaz por parte dos meios de intervenção; Garantir toda a sinalização para a proteção de pessoas e bens, que por precaução seja necessária, devido a acidentes ou fenómenos meteorológicos, indicando também os caminhos alternativos; Constituir Equipas de Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS) e informar o PCMun relativamente aos danos sofridos na zona avaliada; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Apoiar logisticamente a manutenção das operações de proteção civil e socorro, colocando todos os equipamentos e máquinas à disposição para uma rápida e eficaz intervenção, de acordo com as necessidades; Garantir o apoio na resposta às ocorrências, através do envolvimento de elementos, no terreno, para o reconhecimento e orientação; Garantir a manutenção e a reparação do equipamento existente na rede de distribuição de água ao Concelho; Assegurar a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição da CMPC; Acautelar a prestação de serviços de saneamento básico às populações; Disponibilizar os meios, recursos e pessoal para a resposta operacional, de acordo com as missões legalmente definidas ou aquelas que lhe forem solicitadas; 46 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

48 Estrutura Coordenação de Intervenção Sociocultural (CML-CIS) Coordenação de Modernização Administrativa (CML- CMA) Coordenação de Turismo e Competitividade (CML - CTC) Responsabilidades Colaborar nas ações de gestão de emergência, sempre que necessário, em estreita colaboração com o Serviço Municipal de Proteção Civil; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através do Serviço de Comunicação e Imagem Assegurar a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição da CMPC; Elaborar e difundir os comunicados resultantes das informações recebidas do SMPC; Estabelecer a ligação com os órgãos de comunicação social (OCS), com vista à difusão da informação; Atuar como porta-voz para os OCS, em nome do Diretor do Plano e da CMPC; Assegurar a informação às populações deslocadas; Estabelecer e informar sobre o local das conferências com os OCS; Divulgar avisos e informações às populações, no âmbito da sua missão de serviço público; Redige e emite comunicados de imprensa. Através do Serviço de Assuntos Sociais e Intervenção Comunitária Garantir, na medida do possível, o realojamento dos deslocados; Colaborar nas ações de instalação e gestão dos campos de deslocados bem como no apoio social a desenvolver nas ações de realojamento; Participar na recolha, armazenamento e distribuição de bens necessários às populações desalojadas; Garantir a prestação de apoio psicossocial à população afetada articulando-se com o INEM, instituições religiosas e o instituto de segurança Social; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através do Serviço de Cultura e Juventude Disponibilizar meios e recursos necessários à ocorrência; Acompanhar a evolução do estado, de todo o património cultural, histórico e arquitetónico; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através do Serviço de Desporto e Saúde Colaborar nas ações de instalação e gestão dos locais de deslocados; Disponibilizar meios e recursos necessários à ocorrência; Praticar todos os atos necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC. Constituir Equipas de Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS) e informar o Posto de Comando Operacional relativamente aos danos sofridos na zona avaliada; Prestar apoio informático à CMPC, ao SMPC, ao PCM e PCO, nomeadamente na instalação do software aplicacional integrado nos sistemas de informação, promovendo a sua interligação funcional; Disponibilizar em permanência apoio técnico à gestão da emergência; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Praticar todos os atos necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. 47 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

49 Estrutura Coordenação de Educação (CML - CE) Divisão de Administração Geral (CML - DAG) Divisão de Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente (CML - DOTUA) Divisão de Serviços Operacionais (CML - DSO) Responsabilidades Disponibilizar meios e recursos necessários à ocorrência; Coordenar a interligação com as escolas, infantários e demais estabelecimentos de ensino; Praticar todos os atos necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC. Através do Serviço de Acessória Jurídica Prestar apoio e assessoria jurídica ao Diretor do plano e à CMPC; Emitir pareceres de natureza jurídica; Monitoriza a conformidade dos atos administrativos municipais; Colaborar com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na emissão de certificados de registo de cidadãos; Praticar todos os atos não explicitamente referidos mas necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão no apoio à CMPC; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através do Serviço de Fiscalização Colaborar na avaliação e quantificação de danos; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Apoiar no sistema de informação geográfica a CMPC, ao SMPC, ao PCM e PCO, nomeadamente na operacionalização do software aplicacional integrado nos sistemas de informação, promovendo a sua interligação funcional; Disponibilizar em permanência apoio técnico à gestão da emergência; Constituir Equipas de Avaliação Técnica (EAT) e informar o Posto de Comando Operacional relativamente às infraestruturas afetadas nomeadamente quanto à estabilidade e operacionalidade das mesmas; Praticar todos os atos não explicitamente referidos mas necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a prossecução dos objetivos; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através dos Serviços de Oficinas e Parque de Máquinas Assegurar com equipamentos específicos, a proteção e manutenção das infraestruturas rodoviárias das áreas/locais afetados por um acontecimento, bem como a respetiva recuperação; Prestar apoio logístico quer às forças de intervenção quer à população; Prestar colaboração na manutenção e reparação de equipamentos; Assegurar o reabastecimento de combustíveis e lubrificantes às viaturas afetas ao TO; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através dos Serviços de Espaços Verdes e Parques de Lazer Exercer apoio técnico nas ações a desenvolver para a preservação do património ambiental; Mobilizar os meios próprios necessários à intervenção; Praticar todos os atos não explicitamente referidos mas necessários e inerentes, ao cabal e completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC; Constituir Equipas de Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS) e informar o Posto de Comando Operacional relativamente aos danos sofridos na zona avaliada; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Através dos Serviços de Higiene e Limpeza Prestar apoio técnico nas áreas da sua especialidade, designadamente ao nível da higiene pública e remoção de resíduos urbanos; Praticar todos os atos não explicitamente referidos mas necessários e inerentes, ao cabal e 48 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

50 Estrutura Juntas de Freguesia (JF) Responsabilidades completo desempenho da sua missão e que visem a colaboração técnica necessária ao funcionamento da CMPC. Constituir Equipas de Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS) e informar o Posto de Comando Operacional relativamente aos danos sofridos na zona avaliada; Apoiar com meios próprios as ações de socorro; Auxiliar logisticamente, na medida das suas possibilidades, a população afetada; Organizar-se de forma a apoiar o SMPC; Apoiar as ações de evacuação na sua área de intervenção, para os centros de acolhimento provisório; Promover a identificação dos munícipes com incapacidade física ou outras; Colaborar com na distribuição de alimentação e água potável; Disponibilizar todas as informações consideradas úteis ou requisitadas pelo SMPC, COS e CMPC; Divulgar informação junto da população local; Gerir sistemas para atuação imediata de emergência ao nível da avaliação de danos, em particular os danos humanos; Colaborar no sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Gerir os sistemas de voluntariado; Colaborar no recenseamento e registo da população deslocada e ou afetada; Colaborar na avaliação e quantificação dos dados; Cooperar com o SMPC e CMPC, na sinalização das estradas e caminhos municipais afetados, assim como, na sinalização das vias alternativas, no respetivo espaço geográfico. Responsabilidades dos Agentes de Proteção Civil TABELA 14 RESPONSABILIDADES DAS ESTRUTURAS AUTARQUICAS Agente Bombeiros Responsabilidades Desenvolver ações de combate a incêndios, busca, salvamento e transporte de pessoas, animais e bens; Apoiar o socorro e transporte de acidentados e doentes, incluindo a emergência pré-hospitalar, no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica; Participar na evacuação primária nas suas zonas de intervenção ou em reforço; Colaborar nas ações de mortuária, nas suas zonas de intervenção ou em reforço; Colaborar na construção e/ou montagem de postos de triagem e/ou Postos Médicos Avançados (PMA); Apoiar os Teatros de Operações, envolvendo elementos guia para reconhecimento e orientação no terreno das forças operacionais em reforço da sua zona de atuação própria; Colaborar na montagem de PCO; Colaborar na desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro; Apoiar no transporte de bens essenciais de sobrevivência às populações isoladas; Executar as ações de distribuição de água potável às populações; Disponibilizar apoio logístico à população e a outras forças operacionais; Colaborar nas ações de informação pública; Participar na reabilitação das infraestruturas; Colaborar na reposição da normalidade da vida das populações atingidas. 49 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

51 Guarda Nacional Republicana (GNR) Forças Armadas (FFAA) Polícia Marítima Autoridade Marítima (AM) Centro Hospitalar do Oeste ACES Oeste Sul Assegurar a manutenção da ordem, salvaguardando a atuação de outras entidades e organismos operacionais; Garantir a segurança de estabelecimentos públicos e a proteção de infraestruturas sensíveis, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional; Exercer missões de isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças de socorro; escolta e segurança de meios das forças operacionais em deslocamento para as operações; apoio à evacuação de populações em perigo; Disponibilizar apoio logístico dentro das suas missões e competências; Proteger propriedade privada contra atos de saque e outros; Colaborar nas ações de alerta e mobilização do pessoal envolvido nas operações de socorro, bem como no aviso às populações; Empenhar meios necessários de acordo com as valências e missão da GNR na busca e resgate de vítimas; Apoiar logisticamente as forças operacionais; Apoiar a evacuação de populações em perigo; Organizar e instalar abrigos e campos de deslocados; Desobstruir expeditamente as vias de comunicação e itinerários de socorro; Efetuar operações de busca e salvamento, socorro imediato e evacuação primária; Efetuar o apoio sanitário de emergência, incluindo evacuação secundária de sinistrados, em estreita articulação com as autoridades de saúde; Apoiar com meios de Engenharia Militar as operações de limpeza e descontaminação das áreas afetadas; Reforçar e/ou reativar as redes de telecomunicações; Reabilitar as infraestruturas. Assegurar as ações de manutenção de segurança de pessoas e bens no espaço da sua intervenção e colaborar com outras forças de segurança/órgãos de Policia Criminal (OPC) quando solicitada; Apoia as ações de manutenção da Lei e Ordem Pública; Apoiam, quando solicitado pelos COS, outras forças intervenientes. Desencadear ações de busca e salvamento, apoio e socorro nos espaços sob a sua jurisdição; Integram o Grupo de Operações e o Grupo de Socorro e Salvamento; Identifica os fatores de risco decorrentes da situação de emergência, na sua área de jurisdição; Coordena as ações de busca e salvamento relativas a acidentes ocorridos nas águas sob sua responsabilidade; Garante o cumprimento da lei nos espaços marítimos sob sua jurisdição; Coordenar eventuais operações de combate à poluição marítima por hidrocarbonetos ou outras substâncias perigosas; Apresenta competências específicas de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial; Dirigir operacionalmente, enquanto responsável de proteção civil, as ações decorrentes das competências que, neste âmbito, lhe estão legalmente cometidas, em cooperação com outras entidades e sem prejuízo das competências da tutela nacional da proteção civil. Ativar o plano de catástrofe, de acordo com o grau de alerta e número de feridos; Ativar o gabinete de crise; Colaborar, periodicamente, no fornecimento de informação sobre os recursos disponíveis; Constituir equipas de atuação no hospital; 50 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

52 Autoridade de Saúde Municipal (ASM) Representante das IPSS Triagem de doentes; Abordagem, diagnóstico, tratamento sequencial, de acordo com prioridades; Estabelecer períodos de comunicação/ponto de situação; Mobilizar os recursos existentes/extras; Coordenara resposta no envolvimento de outras estruturas; Gabinete de crise responsável pela coordenação posterior; Criar equipas de acompanhamento de doentes; Articulação com o funcionamento normal do hospital; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências. Assessoria nas ações de evacuação primária e secundária; Colocar todos os meios e recursos disponíveis ao serviço das ações de socorro; Levantamento do número de registos de feridos e mortos; Assegura a mobilização das equipas de saúde e a prestação de cuidados de saúde; Avaliar o estado de saúde da população; Avaliar e gerir os riscos para a saúde, decorrentes de fatores ambientais; Inspecionar a área afetada; Propor e coordenar a execução de ações de vacinação; Efetuar recomendações de carácter sanitário; Efetivar a vigilância epidemiológica. Apoio, assistência sanitária e social; Colaboração na evacuação da população; Coordenação do centro de gestão de voluntários; Colaboração na instalação e gestão de alojamentos temporários; Distribuição de roupas e alimentos às populações; Enquadrar o pessoal voluntário que se oferecer para ajudar. Exerce quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências; TABELA 15 RESPONSABILIDADES DOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL 51 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

53 2.2. Responsabilidades dos Organismos e Entidades de Apoio Organismos e Entidades de Apoio Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) Ministério Público (MP) Instituto de Registos e Notariado (IRN) Polícia Judiciária (PJ) Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) Responsabilidades Disponibilizar meios, recursos e pessoal; Apoiar logisticamente a sustentação das operações com o apoio do SMPC; Disponibilizar edifícios e outras infraestruturas para alojamento e apoio às populações; Manter a capacidade de fornecimento de apoio logístico aos meios do seu Corpo de Bombeiros. Coadjuvar técnica e operacionalmente o Ministério Público na coordenação dos serviços mortuários; Proceder à recolha de informação Ante-mortem no(s) Centro(s) de Recolha de Informação, aquando da sua ativação, com a colaboração da PJ; Assumir a direção e coordenação das tarefas de mortuária decorrentes do evento, designadamente, a investigação forense para identificação dos corpos, com vista à sua entrega aos familiares; Assumir outras tarefas de investigação forense, de acordo com o ordenado pelo Ministério Público; Gerir as Zonas de Reunião de Mortos (ZRnM) e os necrotérios provisórios (NecPro); Mobilizar a equipa Médico-Legal de Intervenção em Desastres (EML-DVI), acionando os seus sistemas de alerta próprios; Coordenar as Equipas de Mortuária provenientes da ajuda internacional. Coordenar os serviços mortuários, coadjuvado, técnica e operacionalmente, pelo INMLCF; Determinar a ativação de um ou mais Centros de Recolha de Informação, para recolha de informação Ante-mortem sob a responsabilidade da PJ e do INMLCF; Autorizar a remoção de cadáveres ou partes de cadáveres, do local onde foram etiquetados, para as Zonas de Reunião de Mortos e destas para os Necrotérios Provisórios; Receber a informação das entidades gestoras das Zonas de Reunião de Mortos e dos Necrotérios Provisórios, acerca do número de mortes verificadas e de mortos identificados ou por identificar, bem como a informação sobre as estruturas organizativas instaladas para a intervenção nesses domínios. Proceder ao assento de óbitos e garantir toda a tramitação processual e documental associada. Apoiar nas ações de combate à criminalidade; Proceder à identificação das vítimas através da Polícia Técnica e do Laboratório de Polícia Científica; Proceder à recolha de informação Ante-mortem no(s) Centro(s) de Recolha de Informação, aquando da sua ativação, com a colaboração do INMLCF; Gerir a informação Ante-mortem e Post-mortem no Centro de Conciliação de Dados; Acionar a Unidade de Cooperação Internacional (UCI) para obtenção de dados. Coordenar a cooperação entre as forças e serviços de segurança nacionais e de outros países, em matéria de circulação de pessoas e de controlo de estrangeiros; Proceder à identificação de cadáveres de cidadãos estrangeiros; Proceder à avaliação dos decorrentes cenários de risco, no âmbito das suas competências; Orientar os cidadãos estrangeiros presentes na área sinistrada, sobre procedimentos a adotar; Estabelecer os contactos eventualmente necessários com os diferentes Consulados e 52 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

54 Organismos e Entidades de Apoio Instituto da Segurança Social (ISS) Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS) Agrupamento de Escolas Agrupamento de Escuteiros da Lourinhã e Ribamar Associação de Radioamadores Embaixadas; Responsabilidades Assegurar e coordenar as ações de apoio social às populações, em articulação com os vários sectores intervenientes; Colaborar na definição de critérios de apoio social à população; Assegurar a constituição de equipas técnicas, em articulação com os vários sectores intervenientes, para receção, atendimento e encaminhamento da população; Participar nas ações de pesquisa e reunião de desaparecidos; De acordo com as suas disponibilidades, colaborar no apoio psicológico aos familiares que fornecem informação, no(s) Centro(s) de Recolha de Informação; Participar na instalação da Zona de Concentração e Apoio da População (ZCAP), assegurando o fornecimento de bens e serviços essenciais; Manter um registo atualizado do número de vítimas assistidas e com necessidade de continuidade de acompanhamento; Colaborar nas ações de movimentação das populações. Prestar apoio às populações com bens de primeira necessidade; Prestar assistência humanitária; Colocar os seus meios e recursos à disposição das ações de socorro e assistência; Colaborar nas ações de logística, nomeadamente com alimentação e agasalhos. Evacuar a população escolar em caso de emergência, segundo as orientações do plano de segurança e emergência da escola; Promover as condições de prevenção e proteção das populações escolares; Colocar à disposição as suas instalações e equipamentos; Colabora em ações logísticas, através da disponibilização de recursos humanos, nomeadamente no que respeita à elaboração de refeições para apoio aos agentes de Proteção Civil. Prestar apoio com meios humanos e materiais, para o cumprimento das ações que lhe forem atribuídas, quando solicitado, designadamente na distribuição de agasalhos, roupas e bens alimentares, bem como no alojamento e na organização de acampamentos de emergência; Colaborar no aviso às populações; Apoiar as ações de pesquisa de desaparecidos e de gestão de campos de deslocados. Garantir a interoperabilidade entre redes e sistemas de comunicação das diversas entidades; Apoiar as radiocomunicações de emergência; Estabelecer e garantir autonomamente vias de comunicação, recuperação e integração de outros meios e dispositivos de comunicação; Colocar em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados; Reportar através dos meios de rádio, informação útil ao acionamento de meios de socorro e salvamento; Assegurar a difusão de informação útil às populações; Reabilitar e colocar em funcionamento equipamentos técnicos e meios e recursos colapsados. 53 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

55 Organismos e Entidades de Apoio Infraestruturas de Portugal Transportadoras Rodoviárias Águas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) Responsabilidades Garantir a interoperabilidade entre redes e sistemas de comunicação das diversas entidades; Apoiar as radiocomunicações de emergência; Estabelecer e garantir autonomamente vias de comunicação, recuperação e integração de outros meios e dispositivos de comunicação; Colocar em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados; Reportar através dos meios de rádio, informação útil ao acionamento de meios de socorro e salvamento; Assegurar a difusão de informação útil às populações; Reabilitar e colocar em funcionamento equipamentos técnicos e meios e recursos colapsados. No âmbito das suas competências, disponibilizar meios humanos e materiais para proceder à reparação das infraestruturas, vias de comunicação danificadas; No âmbito das suas competências, disponibilizar piquetes para ocorrer a situações urgentes nas vias de comunicação; No âmbito das suas competências assegurar a capacidade operacional dos serviços; No âmbito das suas competências, disponibilizar equipamentos para apoio em situações de emergência; No âmbito das suas competências, garantir prioridades de acesso, em situação de emergência, aos locais correspondentes aos serviços essenciais e entidades consideradas essenciais à conduta das operações; No âmbito das suas competências, disponibilizar em articulação com a concedente e/ou tutela, informação sobre os planos de reabilitação, beneficiação e de segurança rodoviária. Disponibilizar os meios e recursos, materiais e humanos, necessários à reposição da normalidade; Colabora no transporte de meios e recursos necessários às operações; Colabora no transporte das populações desalojadas. Garantir a avaliação de danos e intervenções prioritárias para o rápido restabelecimento do abastecimento de água potável a serviços e unidades produtivas estratégicas, bem como dos pontos essenciais ao consumo das populações afetadas; Garantir a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades extraordinárias de intervenção na rede e nas estações de tratamento; Disponibilização de informação de carácter técnico e científico; Promover as medidas e as ações necessárias à prevenção e deteção de incêndios florestais; Coordenação de combate a incêndios florestais; Monitorização técnica da evolução da situação; Promover e coordenar as medidas e ações necessárias recuperação dos ecossistemas florestais e associados. 54 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

56 Organismos e Entidades de Apoio Energias de Portugal (EDP) Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Órgãos de Comunicação Social (OCS) Empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público Responsabilidades Disponibilizar meios humanos e materiais para proceder ao corte ou reparação das infraestruturas afetadas ou danificadas, no âmbito das suas competências; Disponibilizar piquetes para ocorrer a situações urgentes nas redes; Assegurar a capacidade operacional dos serviços; Disponibilizar equipamentos de apoio a situações de emergência; Garantir prioridades de acesso, em situação de emergência, aos locais correspondentes aos serviços essenciais e entidades consideradas essenciais à conduta das operações; Efetuar o levantamento dos prejuízos causados; Restabelecer a operacionalidade das suas infraestruturas, designadamente centrais e rede de transporte e distribuição de energia elétrica; Regular, supervisionar e representar o sector das comunicações; Velar pela aplicação das leis, regulamentos e requisitos técnicos relacionados com o âmbito das suas atribuições; Apoiar tecnicamente os organismos e serviços responsáveis pelo estabelecimento e gestão da rede integrada de comunicações de emergência; Verificar o cumprimento, por parte dos operadores de comunicações, das disposições dos respetivos títulos de exercício da atividade ou dos contratos de concessão; Obtenção de azimutes, dependendo do sinistro, de acordo com sistemas de emergência e socorro para determinação de locais; Restabelecimento do normal funcionamento das comunicações; Apoiar tecnicamente os organismos e serviços, aos quais incumbe o acompanhamento do processo de estabelecimento e gestão da rede integrada de comunicações de emergência; Colaborar na definição das ações do sector das comunicações de emergência, apoiando tecnicamente os organismos e serviços responsáveis pelo restabelecimento e gestão da rede integrada de comunicações. Procede à difusão da informação sobre a ativação do plano; Procede à difusão de informação sobre a evolução das operações de socorro, perante a população em geral; Difunde informações sobre medidas de autoproteção; Difunde outras informações consideradas pertinentes. Adotar as medidas adequadas à gestão e redução do risco para a segurança das suas redes ou serviços; Adotar as medidas adequadas para garantir a integridade das respetivas redes, assegurando a continuidade da prestação dos serviços que se suportam nas referidas redes; Notificar a ANACOM das violações de segurança ou das perdas de integridade para o sector das comunicações eletrónicas que tenham impacto significativo no funcionamento das suas redes e serviços; Informar o público, pelos meios mais adequados, das violações de segurança ou das perdas de integridade, nos termos determinados pela ANACOM, em conformidade com a legislação em vigor; Assegurar a maior disponibilidade possível dos serviços telefónicos acessíveis ao público, em situações de rutura da rede, de emergência ou de força maior. Adotar as medidas necessárias nos serviços telefónicos acessíveis ao público, por forma a assegurar o acesso ininterrupto aos serviços de emergência. TABELA 16 - RESPONSABILIDADES DOS ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO 55 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

57 3. Organização 3.1. Infraestruturas de relevância operacional As infraestruturas que são identificadas para efeitos de avaliação de riscos a serem considerados no planeamento de emergência são os elementos expostos estratégicos, vitais e/ou sensíveis. Assim, incluem-se equipamentos de utilização coletiva, equipamentos de segurança pública, equipamentos de proteção civil, as infraestruturas rodoviárias, equipamentos de produção, armazenamento e distribuição de energia e combustíveis. Classe Rede viária (corredores de emergência) Telecomunicações Abastecimento de Água Produção de Energia Combustíveis Portos / Portinhos Instalações dos APC Reservatório da Abelheira; Reservatório do Pinhal Reservatório da Praia da Areia Branca; Reservatório de Vale Abrantes; Reservatório de Monte Arnoite; Reservatório de Santa Bárbara; Reservatório do Vimeiro; Reservatório de Toledo; Reservatório de Pregança; Reservatório de Casal Galharda Novo; Reservatório de Casal Galharda Velho; Reservatório do Sobral; Reservatório da Moita dos Ferreiros; Reservatório das Papagovas; Reservatório de Casal Serrano; Reservatório do Paço; Reservatório de Pena Seca. Infraestruturas (EN): 247, 361, 361-1, 8-2 ; (ER): Antenas de telecomunicações móveis 3 Parques para produção de energia eólica (9 aerogeradores em cada) com potência global instalada em cada um de 18 MW - Freguesia de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo 11 Postos de abastecimento de combustível: Agriloja (Lourinhã), BP (Lourinhã), Garagem Avenida (Lourinhã), Louricoop (Lourinhã), Repsol (Lourinhã), Intermachê (Lourinhã), Repsol (Marteleira), Prio (Casais de Santa Bárbara), Galp (Moita dos Ferreiros); Avia (Reguengo Pequeno); Sopor (Vimeiro) Portos de Abrigo: Paimogo, Porto de Barcas e Porto Dinheiro CMPC, nas instalações da CML; SMPC, nas instalações da CML; GNR; BVL. 56 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

58 Classe Hospitais e Centros de Saúde Outras infraestruturas (ZCAP, ZCI, Postos de Triagem, ZRnM) Infraestruturas Centro de Saúde da Lourinhã Extensão do Centro de Saúde da Moita dos Ferreiros; Extensão do Cento de Saúde da Ribamar Extensão do Centro de Saúde do Reguengo Grande IPSS s: Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, Santa Casa da Misericórdia da Marteleira, Centro Social e Cultural de Ribamar, Centro Social e Paroquial da Moita dos Ferreiros, Centro Social e Paroquial da Lourinhã, Centro Social e Paroquial do Reguengo Grande, Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda, Associação para o Desenvolvimento de Miragaia; Pavilhão da Associação de Recreio, Cultura e Desporto do Moledo; Casa de Emergência do Bairro da Palmeira (Lourinhã); Casa do Povo da Lourinhã; Edifícios das Juntas/União de Freguesias: Lourinhã e Atalaia, Marteleira e Miragaia, Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, Ribamar, Santa Bárbara, São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, Vimeiro; Centro de Saúde da Lourinhã, Extensão do Centro de Saúde da Moita dos Ferreiros; Extensão do Cento de Saúde da Ribamar, Extensão do Centro de Saúde do Reguengo Grande; Igrejas: Reguengo Grande, Santa Bárbara, Nª Srª da Guia (Atalaia), S. Brás (Paço), Nª Srª da Saúde (Marteleira), S. Miguel (Vimeiro), Nª Srª de Monserrate (Ribamar), Nª Srª de Fátima (Seixal), Nª Srª da Graça (Nadrupe), S. João Baptista (Casal Novo), Nª Srª da Conceição (Moita dos Ferreiros), Santo António (Casais das Campainhas), Nossa Senhora de Fátima (Cabeça Gorda), Nª Srª dos Anjos (Lourinhã), Misericórdia (Lourinhã), Nª Srª da Conceição (Lourinhã), Evangélica (Lourinhã), Espirito Santo (Toledo), Espirito Santo (Ventosa), Nª Srª da Conceição (Papagovas), São Lourenço dos Francos (Miragaia), Espirito Santo (Toxofal), Santo António (Lourinhã), Divino Espirito Santo (Moledo), S. Sebastião (Cesaredas), São Bento (Miragaia), Santo António (Pinhôa), Santo António (Casal da Várzea), São Sebastião (Casal Moinho) São Lourenço dos Galegos (S. Bartolomeu dos Galegos); Cemitérios: Vimeiro, Ribamar, Abelheira, Marteleira, S. Miguel, S. Lourenço dos Francos, Paço, Moledo, Reguengo Grande, Santa Bárbara, Moita dos Ferreiros, Lourinhã, S. Bartolomeu dos Galegos, Reguengo Pequeno, Cabeça Gorda, Atalaia. TABELA 17 INFRAESTUTURAS DE RELEVÂNCIA OPERACIONAL 3.2. Zonas de Intervenção Nos termos do SIOPS, a delimitação das zonas de intervenção (áreas de amplitude variável e adaptada às circunstâncias do terreno) é a seguinte: Zona de Sinistro (ZS) É a superfície na qual se desenvolve a ocorrência, de acesso restrito, onde se encontram exclusivamente os meios necessários à intervenção direta e com missão atribuída, sob a responsabilidade do COS. Zona de Apoio (ZA) É uma zona adjacente à ZS, de acesso condicionado, onde se concentram os meios de apoio e logísticos estritamente necessários ao suporte dos meios em operação e onde estacionam meios de intervenção para resposta imediata. 57 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

59 Zona de Concentração e Reserva (ZCR) É uma zona do TO onde se localizam temporariamente meios e recursos disponíveis sem missão imediata e onde se mantém o sistema de apoio logístico às forças. ZRR ZCR Área de Reabastecimentos RBT ZA Posto de Comando Operacional ZS PCO Área de Reserva RSV Ponto Trânsito PT Local Reforço Tático LRT Área de Apoio e Serviços AAS FIGURA 7 DIAGRAMA DAS ZONAS DE INTERVENÇÃO 3.3. Mobilização e Coordenação de Meios A mobilização de meios será prioritariamente efetuada com recurso a meios públicos e ou privados existentes nos municípios menos afetados pelo acidente grave ou catástrofe, os quais atuarão de acordo com as prioridades identificadas nas várias áreas de Intervenção. Na mobilização dos meios disponíveis aplicam-se os seguintes critérios: a) Utilizar os meios e recursos adequados ao objetivo, não excedendo o estritamente necessário; b) Dar preferência à utilização de meios e recursos públicos; c) Dar preferência à utilização de meios e recursos detidos por entidades com as quais tenha sido celebrado protocolo; d) Obedecer a critérios de proximidade; e) Obedecer a critérios de disponibilidade; Os meios e recursos pertencentes aos agentes de proteção civil e aos organismos e entidades de apoio serão colocados à disposição dos Postos de Comando que os afetarão de acordo com as necessidades. O inventário dos meios e recursos encontra-se na Parte III deste Plano (Capítulo 1 Inventário de Meios e Recursos). 58 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

60 Por outro lado, o CCOD e os Postos de Comando são autónomos para a gestão dos meios existentes a nível municipal, assim como para a gestão dos meios de reforço que lhes forem atribuídos pelo nível nacional. Os pedidos de reforço de meios só são considerados válidos quando apresentados pela cadeia de comando municipal. Neste contexto, caberá à ANPC a atribuição de meios de reforço nacionais, tendo em conta critérios de proximidade, prontidão e disponibilidade para fazer face às necessidades operacionais decorrentes do evento. A mobilização e requisição de recursos e equipamentos deverá ser feita através do modelo de requisição constante na Parte III (Capítulo 3 Modelos). Sempre que for ativado um estado de alerta especial para o SIOPS observa-se o incremento do grau de prontidão das organizações integrantes do SIOPS com vista a intensificar as ações preparatórias para as tarefas de supressão ou mitigação das ocorrências, de acordo com a tabela seguinte. Nível Grau de Prontidão Grau de Mobilização (%) Azul Imediato 10 Amarelo Até duas horas 25 Laranja Até seis horas 50 Vermelho Até doze horas 100 TABELA 18 GRAU DE PRONTIDÃO E MOBILIZAÇÃO A responsabilidade na mobilização e coordenação dos meios, decorre segundo 5 níveis de gravidade, de acordo com o disposto no quadro seguinte: Nível Gravidade Mobilização e Coordenação de Meios Verde Azul Residual Reduzida A supressão da ocorrência é da responsabilidade exclusiva do COS Amarelo Moderada O COS é apoiado pelo envolvimento da CML e GNR Laranja Acentuada É convocada a CMPC, podendo ser declarada a situação de alerta e\ou podendo ser acionado o PMEPC, o que implica a dependência funcional do Vermelho Crítica COS ao Diretor do Plano. TABELA 19 MOBILIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE MEIOS 59 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

61 3.4. Notificação Operacional O sistema de alerta aos agentes de proteção civil, tem carácter redundante, utilizando-se em simultâneo vários meios de difusão da informação (telefone, fax, correio eletrónico e mensagem escrita) de forma a garantir a comunicação, em caso de falha de uma das vias. O SMPC notifica imediatamente, via serviço de mensagem escrita das redes telefónicas móveis, de acordo com a avaliação inicial da ocorrência, de acordo com o seguinte: Nível Gravidade Mobilização e Coordenação de Meios Verde Residual Comandante dos BVL GNR Azul Reduzida CoordMPC Amarelo Laranja Vermelho Moderada Acentuada Crítica PCM Comandante dos BVL CoordMPC GNR PCM Comandante dos BVL CoordMPC GNR Restantes membros da CMPCL TABELA 20 NÍVEIS DE GRAVIDADE E ENTIDADES A NOTIFICAR 4. Áreas de Intervenção 4.1. Administração de Meios e Recursos A administração de meios e recursos, quer estes sejam humanos quer materiais, tem por base estabelecer os procedimento e agilizar o processo de coordenação nas tarefas de gestão administrativa e financeira, no que diz respeito à mobilização e utilização dos meios e recursos necessários às operações de proteção civil aquando da ativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil. Responsável pela COORDENAÇÃO Presidente da Câmara Municipal Entidades Intervenientes Câmara Municipal (SMPC e Coordenação Financeira) Juntas de Freguesia Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã Guarda Nacional Republicana 60 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

62 I - Gestão de Meios Prioridades de Ação Gerir os custos e recursos financeiros disponíveis para a emergência Supervisionar e propor questões contratuais Gerir o uso e tempos de utilização dos recursos Gerir os processos de seguros Disponibilizar os recursos solicitados Instruções Específicas 1. Os meios e recursos pertencentes aos agentes de proteção civil e aos organismos e entidades de apoio, deverão ser colocados à disposição dos PCO e CMPC, que os afetarão de acordo com as necessidades verificadas; 2. Deverá ser dada preferência à utilização de meios e recursos públicos ou de entidades com as quais se celebraram protocolos em detrimento de entidades privadas; 3. Os pedidos de reforço de meios só são considerados válidos quando apresentados pelo COS no âmbito das operações de proteção e socorro, ou pelo SMPC no âmbito das operações de proteção civil; 4. Cada entidade é responsável pela gestão dos recursos próprios empenhados; em articulação com o COS e a CoordMPC. II - Gestão de Pessoal 1. Na mobilização dos agentes de proteção civil aplica-se o disposto no artigo 25º da Lei de Bases da Proteção Civil; 2. A coordenação dos meios materiais e humanos a empenhar é realizada pelos PCO no TO; 3. A mobilização de pessoal pertencente a organismos ou entidades públicas rege-se de acordo com o previsto na Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro; 4. O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deverá ser coordenado pelo SMPC e/ou pelas respetivas juntas de freguesia; 5. No decurso das operações, os agentes de proteção civil e as entidades e organismos de apoio deverão acautelar os períodos de descanso e a rotatividade dos seus recursos humanos. III - Gestão de Finanças 1. Cada entidade é responsável pela gestão financeira e de custos associados aos meios e recursos próprios empenhados; 2. No caso de ser necessário recorrer a meios privados, a gestão financeira associada à requisição dos mesmos será assegurada pela CML através da Coordenação Financeira; 3. A Coordenação Financeira assegura o processo de negociações contratuais, sendo o responsável pela gestão dos processos de seguros inerente às operações de proteção civil executados pelos funcionários da CML; 4. O controlo da utilização dos meios privados requisitados, será assegurado pelo SMPC; 5. O pessoal integrado nos serviços, agentes e entidades constantes deste Plano, mesmo que requisitados, continuam a ser remunerados pelos organismos de origem. TABELA 21 COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA 4.2. Reconhecimento e Avaliação ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS Responsável pela COORDENAÇÃO Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Posto de Comando Operacional e Posto de Comando Municipal Entidades Intervenientes 61 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

63 Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Bombeiros Voluntários da Lourinhã Guarda Nacional Republicana Autoridade Marítima Prioridades de Ação Mobilização das Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS) Reconhecimento inicial da situação para informação à estrutura operacional Reconhecimento inicial da situação para apoio à tomada de decisão Avaliação para determinação da necessidade de reforços ou mudança tática Instruções Específicas I - Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação 1. As ERAS têm como principal objetivo dotar a CMPC, com informação imediata e indispensável ao processo de tomada de decisão: Fazendo um ponto de situação imediato ao diretor do plano, sobre o evento; Fazendo um ponto de situação operacional com o COS e a CoordMPC no PCMun; Analisando e avaliando toda a situação e propondo ao diretor do plano, os recursos mais adequados para lidar com a emergência; Executando outras missões que lhe sejam determinadas pelo PCMun, em articulação com a CMPC. 2. As ERAS têm ainda como missão percorrer a Zona de Intervenção (ZI), por via aérea e/ou terrestre e recolher toda a informação disponível sobre as consequências do evento em causa, nomeadamente no que se refere ao reconhecimento e avaliação de: Situações urgentes ou emergentes; Locais com maiores danos no edificado; Locais com maior número de sinistrados; Estabilidade de vertentes; Estabilidade e operacionalidade das infraestruturas; Núcleos habitacionais isolados; Pessoas isoladas; Eixos rodoviários de penetração para a ZI. 3. Cada ERAS é constituída por 3 elementos, a designar de acordo com a missão específica que lhe for atribuída. 4. As ERAS estarão dotadas do meio de transporte mais adequado à sua missão, assim como de meios de comunicação indispensáveis à passagem da informação para os diferentes escalões de decisão. 5. Para efeitos deste Plano estão previstas 2 ERAS terrestres. 6. As ERAS reportam direta e permanentemente ao PCMun, à ordem de quem se mantêm até à sua desmobilização. 7. Estas equipas elaboram Relatórios Imediatos de Situação (RELIS). Os modelos de relatório a adotar constam em III- 3 do presente Plano. II Avaliação de Reconhecimento 1. O reconhecimento inicial da situação, a executar pelas ERAS, terá como objetivo a recolha de informação para apoio à decisão sobre: Transferência de comando; O desenvolvimento da organização do TO; Necessidade de meios de reforço ou meios especializados. III Atividade de Avaliação 1. A avaliação da evolução da situação é permanente e é efetuada pelo COS, com base nos dados adquiridos sobre: Local e situação da ocorrência; Terreno, nomeadamente o relevo e infraestruturas; 62 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

64 Meteorologia no local e sua evolução; Previsão dos danos potenciais; Risco imediato para pessoas; Organização implementada no TO; Capacidade dos meios técnicos e humanos no local; Ocorrências em simultâneo na mesma área. 2. A atividade de avaliação pelo COS determinará a necessidade de reforços ou a mudança tática a utilizar na resolução da situação. TABELA 22 COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NO 4.3. Logística RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO A componente logística terá que estar forçosamente relacionada com a administração de meios e recursos. É de salientar que a escassez de recursos a utilizar ao abrigo de todo o processo de socorro, obriga não só a um controlo rigoroso na aplicação dos meios e recursos disponíveis em mão, nos agentes de proteção civil e entidades com especial dever de cooperação, mas também à utilização racional de todos os meios e recursos pertencentes a privados, mas cruciais no sucesso da operação. As atividades logísticas necessárias a levar a cabo desenvolvem-se em duas esferas distintas: Apoio logístico às forças de intervenção; Apoio logístico às populações Logística de Apoio às Forças de Intervenção Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Entidades Intervenientes Juntas de Freguesia Bombeiros Voluntários da Lourinhã Guarda Nacional Republicana Autoridade de Saúde Municipal Autoridade Marítima Forças Armadas Representante das IPSS S Escuteiros EDP Empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público Prioridades de Ação 63 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

65 Assegurar as necessidades logísticas das forças de intervenção, nomeadamente quanto à alimentação, distribuição de água, combustíveis, transportes, material sanitário, material de mortuária e outros artigos essenciais à prossecução das missões de socorro, salvamento e assistência; Garantir a gestão de armazéns de emergência e a entrega de bens e mercadorias necessárias; Prever a confeção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido em ações de socorro; Organizar a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios de campanha para a assistência à emergência; Assegurar a disponibilização dos meios e recursos necessários à desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro, às operações de demolição e escoramento de edifícios e à drenagem e escoamento de águas; Promover a manutenção, reparação e abastecimento de viaturas essenciais à conduta das operações de emergência, bem como de outro equipamento; Apoiar as entidades respetivas na reabilitação das redes e serviços essenciais: energia elétrica, gás, água, telefones e saneamento básico; Definir prioridades em termos de abastecimento de água e energia. Instruções de Coordenação 1. A satisfação das necessidades logísticas iniciais (primeiras 24 horas) do pessoal envolvido estará a cargo dos próprios agentes de proteção civil, organismos e entidades de apoio; 2. Após as primeiras 24 horas, as necessidades logísticas são suprimidas pela CML, que, para os devidos efeitos, contactarão com os fornecedores ou entidades detentoras previstos no plano; 3. Os bombeiros apoiam logisticamente a sustentação das operações na área de atuação própria; 4. Para a distribuição de alimentação ao pessoal envolvido em operações de socorro, poderão ser montados, pelas FFAA e CVP, cozinhas e refeitórios de campanha; 5. A alimentação e alojamento dos elementos da CMPC e PCO estarão a cargo do SMPC; 6. Na primeira intervenção, a aquisição de combustíveis e lubrificantes será efetuada pelas entidades intervenientes. Posteriormente, em caso de necessidade de reabastecimento, pela CML no seu Parque de Máquinas e Viaturas ou em local a definir; 7. A manutenção e reparação de material estarão a cargo das respetivas entidades utilizadoras; 8. O montante das requisições é, posteriormente, liquidado pela CML junto das entidades fornecedoras, através de verbas destinadas para o efeito; 9. Na desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro, nas operações de demolição e escoramento de edifícios e na drenagem e escoamento de águas, serão realizadas preferencialmente com recurso a meios dos Bombeiros, podendo ser mobilizada maquinaria pesada de empresas de obras públicas; 10. O material sanitário, de mortuária e demais artigos necessários às operações será acionado pela Autoridade de Saúde Concelhia, podendo o Diretor do PMEPC requisitar outro tipo de meios e materiais; 11. As entidades exploradoras das redes de transportes, abastecimento de água, distribuição de energia e comunicações assegurarão o rápido restabelecimento do respetivo serviço e garantirão a operacionalidade de piquetes de emergência para necessidades extraordinárias decorrentes da reposição do serviço; 12. As Forças Armadas colaboram no apoio logístico, designadamente material diverso (material de aquartelamento, tendas de campanha, geradores, depósitos de água, etc.); 13. Se necessário, serão utilizados enquanto armazéns de emergência, o Armazém Municipal e os Armazéns das Juntas de Freguesia (Mapa 2); 14. As normas de mobilização de meios e recursos estarão a cargo da Área de Intervenção da Logística, em cooperação com a Área de Intervenção da Administração de Meios e Recursos. TABELA 23 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO, E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO MA LOGISTICA DE APOIO AS FORÇAS DE INTERVENÇÃO 64 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

66 MAPA 2 LOCALIZAÇÃO DO ARMAZÉM MUNICIPAL E ARMAZÉNS DAS JUNTAS DE FREGUESIA 65 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

67 Logística de Apoio à População Para efeitos deste PMEPC definiram-se Zonas de Concentração e Irradiação de Pessoas (ZCI) que funcionam como zonas de concentração e passagem da população para as Zonas de Concentração e Apoio à População (ZCAP). Assim, quer as ZCI quer as ZCAP estão definidas nos locais indicados no mapa seguinte, podendo serem definidos pela CMPC, outros locais, face à localização e tipo de acidente: ZCAP Casa de Emergência do Bairro da Palmeira - Lourinhã (1 família), Quartel dos Bombeiros da Lourinhã (capacidade para 120 pessoas adaptado com colchoes e cobertores, 2 camaratas sem serem operacionais com 5 camas cada uma e adaptada com balneários), IPSS S (Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, Santa Casa da Misericórdia de Marteleira, Centro Social e Cultural de Ribamar, Centro Social e Paroquial da Moita dos Ferreiros, Centro Social e Paroquial da Lourinhã, Centro Social e Paroquial do Reguengo Grande, Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda, Associação para o Desenvolvimento de Miragaia). ZCI Edifício da Casa do Povo da Lourinhã e das Juntas de Freguesia (União de Freguesias da Lourinhã e Atalaia; União de Freguesias de Miragaia e Marteleira; Junta de Freguesia da Moita dos Ferreiros; Junta de Freguesia do Reguengo Grande; Junta de Freguesia de Ribamar; Junta de Freguesia de Santa Bárbara, União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo; Junta de Freguesia do Vimeiro). 66 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

68 MAPA 3 LOCALIZAÇÃO DAS ZCAP E ZCI 67 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

69 Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Serviço Municipal de Proteção Civil Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Instituto de Segurança Social da Lourinhã Juntas de Freguesia Bombeiros Voluntários da Lourinhã Representante das IPSS S Autoridade de Saúde Municipal EDP IPSS Unidades alojamento Prioridades de Ação Assegurar o fornecimento de bens e géneros essenciais às populações atingidas; Instruções de coordenação 1. As despesas com a aquisição de bens, são da responsabilidade da Autarquia. Estas despesas serão, posteriormente liquidadas junto das entidades fornecedoras através de Conta Especial de Emergência ou por outras verbas destinadas para o efeito; 2. A distribuição destes bens é da responsabilidade dos vários agentes de proteção civil, entidades e organismos de apoio, que articulam esta missão com o SMPC; 3. A CML e a CVP deverá, numa primeira fase, avaliar a disponibilidade de distribuir agasalhos por parte das IPSS que atuam no Concelho. A distribuição de medicamentos pela população será coordenada pela Autoridade de Saúde Municipal; 4. O SMPC garante, mediante os recursos disponíveis, o alojamento provisório de pessoas ou famílias desalojadas. No caso de evacuação a grande escala, os vários agentes, entidades e organismos articulam com o SMPC, o estabelecimento de ZCAP; 5. Em caso de necessidade, deverá ser ponderada a utilização de instalações pertencentes à administração pública ou a unidades hoteleiras. A CVP e as FFAA auxiliarão na montagem de tendas de campanha; 6. É da responsabilidade do SMPC a montagem das ZCAP, das ZCI e de toda a logística para o funcionamento das mesmas, quando aplicável; 7. A alimentação e o fornecimento de bens essenciais à população evacuada, estão a cargo das entidades responsáveis pela gestão da ZCAP, sendo que o SMPC, quando solicitado, contribui com o fornecimento de bens e géneros essenciais adquiridos pela Autarquia; 8. A distribuição de água potável pela população, deverá ser efetuada recorrendo a camiões cisterna dos bombeiros e aos depósitos de água existentes. Poderá ainda recorrer-se à distribuição de água engarrafada, ficando as despesas a cargo da CML. No que respeita a bens alimentares, deverão ser consideradas como principais infraestruturas, as existentes nas ZCAP ou em alternativa as cantinas de instalações públicas. Em caso de necessidade deverá recorrer-se a empresas de catering e a restaurantes deste Concelho. TABELA 24 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA LOGISTICA DE APOIO À POPULAÇÃO 68 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

70 O apoio logístico a prestar às populações compreende o apoio social e o apoio psicológico, conforme o seguinte esquema de coordenação: Câmara Municipal da Lourinhã Aciona ZCAP Zona de Apoio as Populações Coordena Instituto de Segurança Social Funcionamento Organização e Montagem de Infraestruturas Físicas e Móveis de Apoio (CML, Escuteiros, Associações Locais e Cruz Vermelha) Valências de Gestão Valências de Apoio Centro de Dádivas (CVP) Segurança (GNR) Centro de Registo, Pesquisa e Localização (CVP) Logística (Associações e Escuteiros) Centro de Apoio Psicossocial (ISS) Centro de Cuidados Básicos de Saúde (ARS LVT) FIGURA 8 ESQUEMA DOS PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO PARA APOIO SOCIAL AS POPULAÇÕES 4.4. Comunicações As comunicações são o suporte que sustenta as operações de socorro em Proteção Civil. Os Sistemas de Comunicação deverão ser testados e mantidos operacionais, na fase que antecede as emergências, de forma a serem eficazes e eficientes durante as operações de socorro. O sistema de comunicações desenvolve-se em conformidade com a estrutura das operações, (Sistema de gestão das operações) descrita no Decreto-Lei 134/2006, de 25 de Julho (Sistema Integrado de Proteção e Socorro) respeitando as normas e conceitos regulados pela Norma de Execução Permanente (NEP) n.º 8/NT/2010 de 10 de Dezembro, da Autoridade Nacional de Proteção Civil. Este sistema deve ser dinâmico de forma a facilitar e simplificar todo o processo em benefício do sucesso das operações de socorro. Neste sentido serão tidos em conta os diferentes meios e recursos de comunicações públicas 69 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

71 e privadas, concretamente as redes de telecomunicações fixas e móveis, as redes de comunicações próprias dos vários agentes intervenientes (Bombeiros e GNR) e a Rede Estratégica de Proteção Civil rede vital que assegura o comando, controlo e coordenação de todas as atividades de socorro). A CML possui quatro rádios portáteis e uma base fixa da Rede SIRESP, bem como uma Rede Privativa definida no Plano Municipal de Comunicações de Emergência de Proteção Civil, a qual permite o acesso a REPC e articulação com a ROB. Nesto contexto, evidencia-se os principais fluxos de comunicações: CDOS LISBOA REPC / SIRESP SMPC Presidente de Câmara Serviço Municipal de Proteção Civil REPC Rede Municipal de Comunicações de Proteção Civil TO Posto de Comando Operacional (PCO) RMCPC/REPC Forças de Intervenção ROB/ SIRESP Entidades e Organizações de Apoio RMCPC SMPC dos Municípios Adjacentes Juntas de Freguesia da Lourinhã Serviços Municipalizados da Lourinhã FIGURA 9 - FLUXOGRAMA DAS COMUNICAÇÕES MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL 70 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

72 Presidente CML Bravo 01 Radioamadores Alfa 1 n Vereador CML Bravo 02 Mun. Adjacentes Charlie 1 10 SMPC Delta 01/02 Comando Bombeiros Bravo 03 Outros APC`s Bravo 09 n Central de Comunicações dos Bombeiros MIKE 11.9 Chefes Divisão Bravo GNR Bravo 04 FIGURA 10 - DIAGRAMA DA REDE DE COORDENAÇÃO MUNICIPAL SMPC CML JF 08 Ribamar Sapadores Florestais Delta 03 Serviços Municipais Delta JF 07 Vimeiro JF 01 Lourinhã e Atalaia SMPC Delta 01/02 JF 06 Santa Bárbara JF 02 Miragaia e Marteleira JF 05 Reguengo Grande JF 04 SB Galegos e Moledo JF 03 Moita dos Ferreiras FIGURA 11 - DIAGRAMA DA REDE OPERACIONAL MUNICIPAL SM - CML 71 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

73 CDOS Serviço Municipalizados da Lourinhã (SM CML) COS / PCO Bombeiros SMPC Lourinhã Juntas de Freguesia (SM CML) Legenda: Instalações de Agentes, entidades e organizações de apoio (SMPC CML) Rede Estratégica de Protecção Civil (REPC) Rede de Coordenação Municipal SMPC CML Rede Operacional Municipal SM CML SMPC / CoordMPC Municípios Adjacentes FIGURA 12 ESTRUTURA DA REDE MUNICIPAL DE COMUNICAÇÕES DE PROTEÇÃO CIVIL Para além dos rádios ainda existem os seguintes sistemas de comunicações ao dispor da CMPC: Rede telefónica fixa; Rede telefónica móvel Rede de Emergência Municipal (via SMS); Internet (dados móveis); SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES COMUNICAÇÕES PÚBLICAS COMUNICAÇÕES PRIVADAS Telefone Fixo Internet SIRESP RMCPC e REPC Telefone Móvel Videoconferência ROB 72 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

74 FIGURA 13 ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DO PMEPCL Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Entidades Intervenientes Câmara Municipal da Lourinhã Bombeiros Voluntários da Lourinhã Guarda Nacional Republicana Polícia Marítima Autoridade Marítima Forças Armadas Grupos de Radioamadores Empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público Prioridades de Ação Estabelecer um Plano de Comunicações de forma a assegurar a ligação de todos os agentes do sistema de proteção civil; Mobilizar e coordenar as ações dos Rádio Amadores; Manter e atualizar um registo de todas as comunicações de emergência e encontrar sistemas alternativos caso haja dificuldades. Instruções de Coordenação 1. Aquando da ativação do PMEPC, poderão ser constituídos vários teatros de operações (TO), sendo que os COS dos mesmos serão responsáveis pelas comunicações desses TO. Assim, o COS deverá direcionar a informação para a PCMun, ao qual incube a CoordMPC, entre outras tarefas, da gestão das comunicações e articulação com o nível superior de PROCIV; 2. As entidades com meios próprios deverão assegurar a colocação de recursos de comunicações de acordo com as suas necessidades de fluxo de informação. Poderão ainda, caso se verifique útil, disponibilizar meios de comunicação móvel às entidades previstas no PMEPC, que mostrem ter dificuldades ao nível das comunicações; 3. O fluxo de informação necessário à ação articulada das várias entidades intervenientes nas ações a desenvolver será assegurado pelos representantes presentes na CMPC; 4. Para uma cabal resposta ao nível das comunicações, devem integrar o PCMun, os representantes das entidades supramencionadas, bem como aquelas que se vierem a considerar necessárias; 5. No caso das ZCAP, as comunicações podem ser estabelecidas via telefone ou através da rede das forças de segurança presentes nesses locais; 6. Em situações onde se verifique o dano ou destruição de infraestruturas importantes de apoio às comunicações, dever-se-á recorrer a meios provenientes de entidades privadas, tais como radioamadores, rádios locais ou estabelecimentos comerciais especializados em equipamentos de comunicações, de forma a reforçar a rede existente; 7. O pedido de auxílio a radioamadores poderá ser efetuado por via telefónica ou presencial, ou através de comunicados emitidos pelos principais órgãos de comunicação. Caberá à CoordMPC avaliar a necessidade de se recorrer a meios de comunicação adicionais de modo a garantir a ligação entre as várias entidades. TABELA 25 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NAS COMUNICAÇÕES 73 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

75 4.5. Informação Pública A correta gestão da informação deverá ser mantida em prol do sucesso das ações de socorro, não só na informação que é transmitida ao público em geral, mas também às entidades intervenientes ativamente nas ações de socorro. A informação deverá ser cedida, no entanto deverá ser dada no momento certo, da forma correta, concentrando o seu objetivo primário na defesa de pessoas, bens e ambiente, e nunca funcionar como impulsionadora de situações passíveis de agravar os danos já existentes, nem de provocar novas consequências nefastas. A população deve estar informada e deve ter conhecimento de um conjunto de informações pertinentes, capazes de minimizar e mitigar as consequências dos impactos decorrentes da manifestação das diversas tipologias de risco. Só mantendo a população corretamente informada, podemos efetivar a premissa de que cada um de nós possa ser o primeiro agente de proteção civil a atuar nas ações de socorro. Em caso de ativação do PMEPCL a estrutura responsável pela informação pública é a seguinte: Responsável pela COORDENAÇÃO Diretor do Plano Entidades Intervenientes Câmara Municipal da Lourinhã (Gabinete de Apoio à Presidência e Gabinete de Comunicação e Imagem) Juntas de Freguesia Bombeiros Voluntários da Lourinhã Guarda Nacional Republicana Policia Marítima Representante das IPSS S Autoridade de Saúde Municipal Autoridade Marítima Forças Armadas Prioridades de Ação Assegurar que a população é mantida informada de forma contínua, de modo a que possa adotar as instruções das autoridades e as medidas de autoproteção mais convenientes; Assegurar a divulgação à população da informação disponível, incluindo números de telefone de contacto, indicação das ZCI e ZCAP, listas de desaparecidos, mortos e feridos, locais de acesso interdito ou restrito e outras instruções consideradas necessárias; Divulgar informação à população sobre locais de receção de donativos e locais de inscrição para serviço voluntário; Garantir a ligação com os OCS e preparar, com periodicidade determinada pelo Diretor do Plano, comunicados a distribuir; Organizar e preparar conferências de imprensa, por determinação do Diretor do Plano; Organizar visitas dos OCS ao TO, garantindo a sua receção e acompanhamento; Assegurar a atualização da informação a ser disponibilizada à população, através do sítio de internet da CML ( Instruções de coordenação 74 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

76 1. O Diretor do PMEPC é o responsável pela definição dos conteúdos dos comunicados aos OCS; 2. O Diretor do PMEPC apoia-se no Gabinete de Apoio à Presidência da CML, na preparação de conferências de imprensa, comunicados à comunicação social e na divulgação de informação à população através de meios próprios, nomeadamente no sítio da internet ( 3. Os comunicados a distribuir pelos órgãos de informação deverão ter por base os modelos indicados (ver Parte III 3); 4. As conferências de imprensa deverão ser efetuadas pelo Diretor do Plano. Em caso excecionais poderá ser efetuado por um elemento pertencente ao Gabinete de Apoio à Presidência da CML; 5. As conferências de imprensa deverão ser realizadas no local da reunião da CMPC, de modo a que o Diretor do PMEPCL não tenha que se deslocar propositadamente para o efeito; 6. Os comunicados a distribuir pelos OCS deverão ir sempre assinados pelo Diretor do Plano ou pelo seu substituto legal; 7. A periodicidade dos comunicados será definida pelo Diretor do PMEPC, devendo ser igual ou superior a 4 horas e inferior a 24 (mesmo que não se tenha verificado alterações relativamente ao evoluir da situação); 8. A informação à população poderá ainda ser provida através de: Sistemas de altifalantes instalados em viaturas para o efeito; Pessoalmente, através dos presidentes de juntas de freguesia ou através dos serviços dos préstimos do voluntário; 9. Sempre que possível, a informação pública à população e aos OCS deve ser efetuada através dos últimos, que conforme estabelecido no n.º 2 do artigo 15º da Lei de Bases da Proteção Civil, A declaração da situação de alerta determina uma obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social ; 10. A informação a prestar pelos OCS deve incluir obrigatoriamente o: ponto de situação; ações em curso; medidas de autoproteção; áreas de acesso restrito; números de telefone e locais de contacto e informação; locais de reunião, ZCI e ZCAP; locais de receção de donativos; instruções para o regresso de população; hora do próximo comunicado. TABELA 26 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA INFORMAÇÃO PÚBLICA 4.6. Confinamento e/ou evacuação A ocorrência ou iminência de acidentes graves ou catástrofes pode levar à necessidade de se proceder à evacuação de zonas, o que, por sua vez poderá implicar a mobilização e o alojamento de populações em risco. Nestas situações, compete à CMPC avaliar os riscos associados à ocorrência e determinar a necessidade de se desencadearem os devidos procedimentos de evacuação. A evacuação é proposta pelo COS, validada pelo PCM da Lourinhã, sendo coordenada pela GNR ou pela Autoridade Marítima quando a tipologia do acidente interferir no espaço do domínio marítimo. Nestas situações deverão ser efetuados os seguintes procedimentos: Avaliadas, definidas ou identificadas as áreas a evacuar (edifícios ou áreas mais extensas) ou as alternativas existentes à evacuação; O tempo dentro do qual a evacuação deverá estar concluída; O número de deslocados; 75 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

77 O método de aviso à população; A necessidade de transporte dos deslocados; As instalações disponíveis para acolher a população deslocada; Os itinerários de evacuação (principais ou secundários); Identificar as entidades que ficarão responsáveis pela segurança das áreas evacuadas. A nível operacional existem no PMEPC dois níveis de evacuação: A evacuação primária: corresponde à retirada da população da zona de risco para um local de segurança nas imediações. Ou seja, as pessoas deverão deslocar-se para as ZCI definidas para o efeito. A evacuação secundária: compreende o deslocamento da população afetada do local de segurança para instalações de abrigo, onde poderão garantir as suas necessidades básicas (alimento, agasalhos e instalações sanitárias). Ou seja, as pessoas deverão deslocar-se para as ZCAP definidas para o efeito. De forma a garantir-se uma máxima eficiência nas ações de socorro, caso exista algum acidente grave ou catástrofe, deverá ser garantida a definição de itinerários de emergência. Estes deverão não só garantir a celeridade na deslocação das forças de socorro aos vários locais afetados, mas também assegurar que os percursos se encontram desobstruídos de destroços ou viaturas. O acesso a estes percursos deverá ser controlado pela GNR, a qual deverá ainda identificar as zonas que foram afetadas pelo evento, informar os restantes agentes de proteção civil sobre estes aspetos e indicar rotas alternativas. No mapa seguinte são identificados os itinerários primários de evacuação, assim como a localização das ZCAP. Estes foram definidos segundo o tipo de via, qualidade do piso, velocidade média de circulação e a sua proximidade às povoações, de modo a maximizar a rapidez das ações de emergência e evacuação em caso de acidente grave ou catástrofe e minimizar possíveis obstruções. 76 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

78 MAPA 4 ITINERÁRIOS PRIMÁRIOS DE EVACUAÇÃO 77 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

79 Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Guarda Nacional Republicana Autoridade Marítima (Capitão do Porto), de acordo com o espaço de jurisdição da emergência Entidades Intervenientes Câmara Municipal da Lourinhã Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Juntas de Freguesia Bombeiros Voluntários da Lourinhã Forças Armadas Guarda Nacional Republicana Polícia Marítima Representante das IPSS S Instituto de Segurança Social Escuteiros Prioridades de Ação Orientar e coordenar as operações de movimentação das populações, designadamente as decorrentes das evacuações; Difundir junto das populações, recomendações de evacuação, diretamente ou por intermédio da Área de Intervenção de Gestão da Informação Pública; Definir ZCI; Definir itinerários de evacuação; Garantir o encaminhamento da população evacuada até às ZCAP; Reencaminhar o tráfego, de modo a não interferir com a movimentação da população a evacuar, nem com a mobilidade das forças de intervenção; Criar pontos de controlo e barreiras de encaminhamento de tráfego, de modo a manter desimpedidos os itinerários de evacuação; Coordenar o acesso às áreas afetadas. Instruções de Coordenação A evacuação deverá ser proposta pelo ou COS ou CoordMPC à CMPC e validada pelo Diretor do Plano; A orientação da evacuação e a coordenação da movimentação das populações é da responsabilidade das Forças de Segurança; O SMPC garante, mediante recursos disponíveis e de acordo com a tipologia de cada caso, o alojamento provisório de pessoas desalojadas; Constituir Equipas de Intervenção Psicossocial (EIPS); A população a evacuar deverá dirigir-se à ZCI cuja localização será determinada pela CMPCL e PCO. As ZCI são geridas pela CML da Lourinhã com o apoio da Segurança Social, Juntas de Freguesia e CVP; Caso se verifique a necessidade de se proceder ao transporte de um grande número de pessoas para outros locais, o SMPC deverá desencadear os contactos para mobilizar os meios de empresas públicas e privadas a operar no Concelho; No decurso das operações de evacuação, a população a deslocar deverá ser alertada para a importância de trazerem consigo a sua documentação e medicamentos; O transporte entre a ZCI e a ZCAP será, em regra, acompanhado por pessoal da CVP, ISS, Escuteiros ou FFAA e pessoal da CML. Se necessários, as Forças de Segurança poderão solicitar à CMPC ou diretamente ao PCO no local a existência de acompanhamento médico ou psicossocial; O suporte logístico à evacuação em termos de água, alimentação e agasalhos será assegurado pelo SMPC; Deve-se fazer chegar à zona a evacuar, equipas de busca, socorro e salvamento e de emergência médica, por forma a prestar apoio a feridos resultantes da ocorrência ou da movimentação da população; Os deslocados deverão ser identificados, através do preenchimento de uma ficha com a listagem de apoios que cada pessoa recebeu na entrada das ZCAP; O regresso das populações às áreas anteriormente evacuadas, deve ser controlado pelas Forças de Segurança, tendo em vista a manutenção das condições de tráfego; As Forças de Segurança ficarão responsáveis pela segurança das áreas evacuadas. TABELA 27 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NAS EVACUAÇÕES 78 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

80 ZCI Coordenação: GNR Apoio: Junta de Freguesia Transporte (Rodoviária do Oeste; Barraqueiro; CML) Itinerário de Evacuação (Fixado pela GNR) Acompanhamento (GNR; ISS) ZCAP (SMPC e ISS) FIGURA 14 PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO EM SITUAÇÃO DE EVACUAÇÃO 4.7. Manutenção da Ordem Pública Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Forças de Segurança (GNR/AM - na conduta operacional a GNR ou a Autoridade Marítima (Polícia Marítima) assumiram a coordenação, de acordo com a espaço de jurisdição da emergência) Entidades Intervenientes Autoridade Marítima (Polícia Marítima) Guarda Nacional Republicana Prioridades de Ação Assegurar as ações de manutenção da lei e da ordem, o controlo de tráfego e manter abertos os itinerários de emergência; Controlar o acesso e garantir a segurança nas zonas de acesso condicionado (TO, infraestruturas, itinerários de emergência, e outras zonas consideráveis ou indispensáveis às operações de proteção civil); Colaborar nas operações de aviso, alerta e mobilização do pessoal envolvido nas operações de socorro, bem como o aviso e alerta às populações; Colaborar nas ações de mortuária; Organizar e coordenar as visitas à zona operacional, quer das entidades governamentais, quer da comunicação social, em estreita ligação com a CMPC; Implementar os processos de identificação e credenciação do pessoal ligado às operações de socorro. 79 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

81 Instruções de Coordenação 1. A manutenção da ordem pública é competência primária das forças de segurança; 2. As forças de segurança, para além de garantir a segurança no(s) teatro(s) de operações, na deslocação das populações afetadas e nos locais de acolhimento temporário, deverão ter previstas ações de patrulhamento no Concelho, de modo a garantir a segurança da população (evitar alterações da ordem pública); 3. As forças de segurança deverão proteger as áreas e propriedades abandonadas e/ou que sofreram colapso, as quais podem estar sujeitas a atividades criminosas; 4. As forças de segurança deverão apoiar as ações de outros agentes de proteção civil, quando solicitado e sempre que tenham disponibilidade para tal; 5. As forças de segurança deverão proceder à desobstrução das vias de emergência que se encontrem condicionadas por viaturas mal parqueadas; 6. Após a identificação das zonas de sinistro e de apoio, o tráfego rodoviário é reencaminhado e direcionado pelas forças de segurança para outros locais; 7. O acesso às zonas de sinistro e de apoio é limitado às forças de intervenção e organismos e entidades de apoio, através de criação de barreiras e outros meios de controlo; 8. As forças de segurança deverão colaborar em ações de identificação de cadáveres, em articulação com o INMLCF; 9. As forças de segurança destacam pessoal para garantir a segurança no PCO, no(s) teatro(s) de operações, na(s) ZCAP, nas ZI, nas ZS, bem como na CMPC, nos edifícios públicos e património histórico; 10. As forças de segurança acompanham e controlam o acesso dos OCS ao TO. TABELA 28 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA Comissão Municipal de Proteção Civil ECCM Teatro de Operações PCO GNR / AM Segurança Zona de Sinistro Segurança Envolvente da Zona de Sinistro Segurança Infraestruturas Sensíveis e de Apoio as Operações Controlo e Gestão de Trânsito FIGURA 15 PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA 80 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

82 4.8. Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Nos Serviços Médicos e Transporte de Vítimas identificam-se os procedimentos e instruções de coordenação, bem como os meios e as responsabilidades dos serviços, agentes de proteção civil, organismos e entidades de apoio, quanto às atividades de saúde e evacuação secundária, face a um elevado número de vítimas Emergência Médica Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO INEM (na área do pré-hospitalar) ARS (na área hospitalar) Entidades Intervenientes Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ACES Oeste Sul Autoridade de Saúde Municipal Bombeiros Voluntários da Lourinhã Representante das IPSS S Hospital de Torres Vedras Instituto Nacional de Emergência Médica Instituto de Segurança Social I.P. Torres Vedras Prioridades de Ação Garantir a prestação de cuidados médicos e de emergência nas áreas atingidas, nomeadamente a triagem, estabilização e transporte de vítimas para as unidades de saúde; Caso seja necessário, assegurar a montagem, organização e funcionamento de PMA, onde se processarão as ações de estabilização clínica e os procedimentos de triagem secundária; Caso seja necessário, assegurar a montagem, organização e funcionamento de Hospitais de Campanha; Implementar um sistema de registo de vítimas, desde o TO até à Unidade de Saúde de Evacuação; Inventariar danos e perdas nas capacidades dos Serviços de Saúde, bem como daqueles existentes ou ativados na ZS; Inventariar, convocar, reunir e distribuir o pessoal dos Serviços de Saúde, nas suas diversas valências, de forma a reforçar/garantir o funcionamento dos serviços necessários, assim como gerir pessoal voluntário especializado na área da Saúde; O pedido do COS ou da CoordMPC, estabelecer Zonas de Apoio Psicológico (ZAP) diretamente no TO que, simultaneamente, funcionarão como zonas de concentração local; Caso seja necessário, organizar postos de recolha de sangue, para reforço dos stocks, e assegurar, de acordo com as necessidades, a respetiva distribuição pelas populações afetadas; Garantir um sistema de Emergência Pré-Hospitalar de apoio ao pessoal operacional envolvido nas ações de socorro; Organizar a gestão e fornecimento de recursos médicos; Coordenar o apoio psicológico; Constituir Equipas de Intervenção Psicossocial (EIPS); Organizar as ações de Mortuária; Estabelecer e implementar, se necessário, as medidas para controlo epidemiológico. Instruções de Coordenação 81 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

83 1. A triagem primária, realizada no local afetado pelo acidente grave ou catástrofe, é da competência do INEM; 2. O INEM coordena as ações de estabilização médica das vítimas que se encontrem nas zonas afetadas pelo acidente grave ou catástrofe; 3. O INEM determina a necessidade de ativação de zonas de triagem intermédia (Centro de Saúde da Lourinhã, Extensão do Centro da Moita dos Ferreiros, Extensão do Centro de Ribamar, Extensão do Centro do Reguengo Grande); 4. O INEM determina a necessidade de ativação (montagem) de PMA, em articulação com o COS ou a CoordMPC, e deverá a sua localização ter em consideração os recursos existentes e as entidades envolvidas, respeitando as necessárias condições de segurança (que se sobrepõem a critérios de proximidade do sinistro (Mapa 5); 5. O INEM determina e gere a evacuação das vítimas para as Unidades de Saúde; 6. Os Bombeiros apoiam a evacuação das vítimas para as Unidades de Saúde; 7. A CVP colabora, de acordo com a sua disponibilidade de meios/recursos, em todas as ações necessárias para a prestação de cuidados de saúde de emergência; 8. O INEM deve garantir um sistema de Emergência Pré-Hospitalar de apoio ao pessoal operacional envolvido nas ações de socorro; 9. O INEM coordena a intervenção psicológica no terreno, nomeadamente a gestão das EIPS que constituir; 10. As EIPS poderão ser projetadas diretamente nos TO, assegurando o funcionamento de ZAP, bem como apoiar no processo de evacuação para as ZCI e ZCAP (Figura 14); 11. Em caso de necessidade, deverá ser ativada a área de intervenção da mortuária; 12. Em caso de risco epidemiológico ou outro risco para a saúde pública, e mediante a tipologia de cenário que se esteja a desenrolar, a coordenação das ações de emergência passarão para as Autoridades de Saúde competentes nessa área. TABELA 29 COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NA EMERGÊNCIA MÉDICA 82 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

84 FIGURA 16 - PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NOS SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VITIMAS 83 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

85 FIGURA 17 - ESQUEMA DE ARTICULAÇÃO DAS ZAP / ZCAP E INTERVENÇÃO DAS EIPS 84 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

86 MAPA 5 LOCAIS DE TRIAGEM DE VÍTIMAS 85 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

87 Apoio Psicológico Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO INEM (apoio imediato) Centro Distrital de Segurança Social (apoio de continuidade) Entidades Intervenientes Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Autoridade Nacional de Proteção Civil Câmara Municipal da Lourinhã Instituto de Segurança Social I.P. Torres Vedras Corpo de Bombeiros da Lourinhã Representante das IPSS S Associações de Socorros Guarda Nacional Republicana Instituto Nacional de Emergência Médica Prioridades de Ação Assegurar o apoio psicológico imediato às vítimas primárias e secundárias no local da ocorrência; Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas primárias e secundárias do TO para as ZAP e destas para as ZCAP; Assegurar o apoio psicológico e psicossocial às vítimas terciárias; Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas terciárias para locais exclusivos para esse efeito; Assegurar o apoio psicológico de continuidade à população presente nas ZCAP. Instruções de Coordenação Teatro de Operações ZAP Vitimas Primárias (INEM) Vitimas Secundárias (INEM; IPSS; BVL e Associação de Socorros ) Vitimas Terciárias Evacuação com apoio psicológico BVL Apoio imediato ZCAP Apoio continuado Instruções Especificas 86 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

88 1. O apoio psicológico imediato às vítimas primárias e secundárias no TO será realizado em ZAP constituídas para o efeito, que serão da responsabilidade do INEM; 2. As ações a desenvolver nas ZAP são respeitantes à receção e estabilização de vítimas, levantamento de necessidades psicossociais, identificação e recolha de informação das mesmas; 3. As ZAP devem articular-se com as ZCAP quanto à comunicação de dados, com o COS quanto à recolha de informação com relevância operacional, ou com a CoordMPC caso já esteja ativada a CMPC; 4. Os restantes agentes de proteção civil e organismos e entidades de apoio que disponham destas capacidades (psicólogos), devem apoiar o INEM na medida das suas disponibilidades; 5. O apoio psicológico às vítimas terciárias é responsabilidade primária das respetivas entidades. No caso de insuficiência ou ausência de meios de apoio, este será garantido pelas entidades disponíveis para o efeito. As vítimas terciárias são acompanhadas em locais reservados e exclusivos para esse efeito; 6. O apoio psicológico de continuidade, a realizar predominantemente nas ZCAP, é coordenado pelo ISS, que será apoiada por equipas de psicólogos da CVP; 7. Nas ZCAP aplicam-se os procedimentos previstos para a Área de Intervenção do Apoio Logístico à População; 8. O apoio psicológico às vítimas secundárias que se encontram nas ZRnM e NecPro é coordenado no PCMun. TABELA 30 COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NO APOIO PSICOLOGICO 4.9. Socorro e Salvamento Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Bombeiros Voluntários da Lourinhã/Autoridade Marítima (de acordo com o espaço de jurisdição da emergência) Entidades Intervenientes Câmara Municipal da Lourinhã Guarda Nacional Republicana Autoridade Marítima /Policia Marítima Prioridades de Ação Coordenar operacionalmente as atividades no âmbito do socorro e salvamento; Suprir as situações de socorro que impedem a busca e salvamento; Combate às situações, resultantes da manifestação dos riscos existentes no Município; Coordenar os meios e recursos necessários no que toca às ações de emergência e reabilitação. Instruções de Coordenação 1. O COS comanda todas as ações de socorro, em completa articulação com a CMPC; 2. O COS providencia, junto de todas as estruturas existentes, os necessários equipamentos, meios, recursos e ações a desenvolver; 3. A CML analisa a situação, avalia e responde em conformidade com as necessidades; 4. A CML coloca ao serviço do COS todos os pressupostos necessários para suprir a situação; 5. Os Bombeiros desenvolvem as ações de socorro e salvamento da sua competência; 6. A Autoridade Marítima desenvolve, no seu espaço de jurisdição, as ações de socorro e salvamento da sua competência; 7. No que respeita ao tratamento dos cadáveres, aplicam-se os procedimentos da área de intervenção Mortuária; 8. Os procedimentos relativos aos serviços médicos e transporte de vítimas, encontram-se descritos na área de intervenção serviços médicos e transporte de vítimas; 9. A remoção de materiais dos escombros e a libertação de vítimas é da responsabilidade dos Bombeiros em articulação com a CML; 10. A contenção de derrames, fugas ou combate aos incêndios é da responsabilidade dos Bombeiros; 11. A avaliação de danos estruturais é da responsabilidade dos técnicos da CML; 12. A remoção de materiais e escombros da via pública é coordenado pela CML. 87 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

89 TABELA 31 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NO SOCORRO E SALVAMENTO FIGURA 18 PROCEDIMENTOS E INTRUÇÕES DE COORDENAÇÃO NO SOCORRO E SALVAMENTO 88 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

90 4.10. Serviços mortuários Entidade Responsável pela COORDENAÇÃO Ministério Público (coadjuvado técnica e operacionalmente pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses) Entidades Intervenientes Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Polícia Marítima Bombeiros Voluntários da Lourinhã Serviços da Câmara Municipal da Lourinhã Representante das IPSS S Forças Armadas Guarda Nacional Republicana Instituto de Registos e Notariado Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses Ministério Público Polícia Judiciária Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã Prioridades de Ação Definir as atividades de recolha de todas as vítimas mortais; Assegurar a criação de Equipas Responsáveis por Avaliação de Vítimas (ERAV); Estabelecer locais de reunião e instalações de morgues provisórias; Identificar e numerar as vítimas mortais; Assegurar, no respetivo espaço de jurisdição e nas zonas de recolha de cadáveres, a análise, recolha, integridade e preservação de provas; Garantir, no respetivo espaço de jurisdição, uma correta tramitação processual e procedimental na entrega dos corpos identificados; Efetivar o sepultamento das vítimas mortais. Instruções de Coordenação 89 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

91 1. A aposição de tarja negra e de etiqueta numa vítima, sob supervisão de um médico, corresponde à verificação do óbito, devendo ser feito, sempre que possível, na triagem de emergência primária; 2. A tarefa de recolha e depósito de cadáveres, deve ser controlada pelas forças de segurança com a colaboração do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses; 3. Os médicos envolvidos nas ações de mortuária verificam os óbitos dos corpos encontrados sem sinais vitais e procedem à respetiva etiquetagem, em colaboração com elementos da PJ ou elementos das forças de segurança presentes no local; 4. Caso seja detetado indícios de crime, poderá, anteriormente à remoção do cadáver, o oficial mais graduado da força de segurança presente no local solicitar um exame por um médico-legal; 5. Caso as vítimas sejam de nacionalidade estrangeira, será acionado o SEF, para obtenção de dados para a identificação da mesma. No caso de cidadãos nacionais, o SEF também poderá participar na identificação dos mesmos, através da base de dados do passaporte eletrónico, a qual é gerida por este Serviço de Segurança; 6. Compete à GNR e Autoridade Marítima (Polícia Marítima), nas respetivas áreas territoriais de responsabilidade, promover a remoção dos cadáveres ou partes de cadáveres devidamente etiquetados e acondicionados em sacos para cadáveres (estes, de igual forma, devidamente etiquetados), podendo para o efeito requisitar a colaboração de quaisquer entidades públicas ou privadas. Os Bombeiros, a CVP e as FFAA, mediante as suas disponibilidades, colaborarão nas operações de remoção dos cadáveres para as ZRnM e destas para os NecPro; 7. A referenciação do cadáver ou partes de cadáveres, deverá ser sempre assegurada, ainda que sumariamente, através de qualquer suporte documental disponível, nomeadamente fotografia, representação gráfica, ou simples descrição textual, ainda que manuscrita; 8. A autorização de remoção de cadáveres ou partes de cadáveres, do local onde foram encontrados e inspecionados até à ZRnM, haja ou não haja suspeita de crime, cabe ao Ministério Público; 9. Na eventualidade de um elevado número de óbitos e se for urgente a inumação dos cadáveres por perigo para a saúde pública, pode ser considerado a abertura de valas e só mais tarde os corpos serem exumados e entregues às famílias. Poderão também ser consideradas câmaras frigoríficas de grandes dimensões para estes efeitos; 10. As tarefas relacionadas com os NecPro são da responsabilidade do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses e culmina com a identificação e entrega dos corpos para serem sepultados; 11. Das ZRnM os cadáveres transitam posteriormente para os NecPro, para realização, nestes, de autópsia médicolegal (entendida como os procedimentos tendentes à identificação do cadáver e estabelecimento da causa de morte) e subsequente entrega do corpo ou partes de cadáveres aos familiares, com a respetiva emissão dos certificados de óbito; 12. A identificação de cadáveres resulta exclusivamente de técnicas forenses (médico-legais e policiais), registadas em formulários próprios; 13. Aquando da ativação do Plano, e tendo como missão a recolha de dados Ante-mortem, promover-se-á a ativação de um ou mais Centros de Recolha de Informação, conforme decisão do MP e sob responsabilidade da PJ e do INMLCF; 14. Compete à GNR e Autoridade Marítima (Polícia Marítima), nas respetivas áreas territoriais de responsabilidade, coordenar e promover a segurança no transporte de cadáveres ou partes de cadáveres dos locais das ocorrências para as ZRnM e destas para os NecPro; 15. O material sanitário, de mortuária e demais artigos necessários às operações será distribuído a pedido das forças de intervenção ou por determinação dos PCO; 16. O NecPro pré-definido neste plano preenche os requisitos necessários ao seu funcionamento. Contudo se forem ativados outros locais, o SMPC deverá disponibilizar todo o equipamento necessário ao seu funcionamento; 17. Deverá ser assegurada a presença de representantes do IRN nos NecPro, por forma a proceder ao assento de óbitos e garantir toda a tramitação processual e documental associada; 18. O apoio psicológico aos familiares das vítimas será efetuado de acordo com os procedimentos definidos na Área de Intervenção dos Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Apoio Psicológico, articulados com os Centros de Recolha de Informação (recolha de dados Ante-mortem); 19. Os cadáveres que se encontrem em Hospitais de Campanha ou PMA são encaminhados para ZRnM desenrolando-se, a partir daí, os procedimentos previstos no fluxograma; 20. Relativamente a vítimas de suposta nacionalidade estrangeira, será acionado no NecPro o SEF e a UCI da PJ para obtenção de dados para a identificação da mesma; 21. Sendo localizado um corpo sem sinais de vida e sem tarja negra aposta, o médico da ERAV verificará o óbito e procederá à respetiva etiquetagem em colaboração com o elemento da PJ. Caso sejam detetados indícios de crime, o chefe da ERAV poderá solicitar exame por perito médico-legal, antes da remoção do cadáver para a ZRnM; 90 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

92 22. Os cadáveres e partes de cadáver que não forem entregues a pessoas com legitimidade para o requerer, devem ser conservados em frio ou inumados provisoriamente, se necessário, devidamente acondicionados em sepultura comum, assegurando-se a identificabilidade dos mesmos, até à posterior entrega a familiares para inumação ou cremação individual definitiva; 23. Para os cadáveres que se encontrem em estabelecimentos hospitalares e demais unidades de saúde e decorrentes do sinistro adotam-se os procedimentos habituais de validação de suspeita de crime, identificação de cadáver e de verificação do óbito. Estes estabelecimentos constituem-se automaticamente como ZRnM pelo que, após cumprimento das formalidades legais internas e autorização do MP, o cadáver será transportado para o NecPro; 24. Para os cadáveres que se encontrem dentro de um edifício colapsado adotam-se os procedimentos habituais de validação de suspeita de crime, identificação de cadáver e de verificação do óbito. Após cumprimento das formalidades anteriores, o cadáver será transportado para o NecPro. TABELA 32 - COORDENAÇÃO, COLABORAÇÃO, PRIORIDADES DE AÇÃO E PROCEDIMENTOS E INSTRUÇOES DE COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO NOS SERVIÇOS MORTUÁRIOS 91 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

93 MAPA 6 LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE REUNIÃO DE MORTOS E DOS CEMITÉRIOS LOCAIS A recolha dos cadáveres deve ser feita para as zonas de reunião de mortos, como Casas Mortuárias, Hospitais, Igrejas e Capelas, até 100 mortos, caso ultrapasse este número de óbitos prevê-se a utilização dos parques de estacionamento cobertos, assim como pavilhões gimnodesportivos, que funcionarão como morgues provisórias. 92 CÂMARA MUNICIPAL DA LOURINHÃ

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