LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA VEGETAÇÃO CILIAR DO RIO MUCURI NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE NANUQUE/MG

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1 LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA VEGETAÇÃO CILIAR DO RIO MUCURI NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE NANUQUE/MG Daiane Silva Cardoso 1, Vanessa Neves Viana 2, Shirley de Oliveira Silva 3. 1 Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária. Centro Universitário de Caratinga - Campus Nanuque, Minas Gerais - Brasil (daaries@hotmail.com). 2 Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária. Centro Universitário de Caratinga - Campus Nanuque, Brasil. 3 Profa. Mestre do Centro Universitário de Caratinga - Campus Nanuque. Recebido em: 08/04/2016 Aprovado em: 30/05/2016 Publicado em: 20/06/2016 DOI: /Enciclopedia_Biosfera_2016_061 RESUMO As matas ciliares são sistemas florestais estabelecidos naturalmente, em faixas às margens dos rios, riachos, represas, nascentes e no entorno dos lagos. A vegetação ciliar possui benefícios essenciais para o equilíbrio do ecossistema e manutenção da biodiversidade. O objetivo do estudo foi realizar um levantamento florístico da vegetação ciliar do rio Mucuri, no perímetro urbano do município de Nanuque/MG de forma a subsidiar programas de preservação da cobertura vegetal, tendo em vista o histórico de urbanização e extrativismo vegetal. O levantamento florístico foi realizado de forma quali-quantitativa em uma área de Mata Atlântica pelo método de parcelas de área fixa. Ao longo de 56 parcelas quantificou-se indivíduos de 97 espécies, distribuídas em 85 gêneros e 36 famílias botânicas, desse total, 59 espécies são exóticas (60,82%), e 38 nativas do bioma (39,18%). O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) encontrado para o número total de indivíduos amostrados foi de 2,69 nats/indivíduo e a equabilidade de Pielou (J ) 0,59. O levantamento florístico apresentou maior número de indivíduos florestais nativos, porém apresentou baixo índice de diversidade no valor de 1,64 nats/indivíduo. Com base nos dados obtidos verificou-se a necessidade de programas de preservação da biodiversidade, a partir da educação ambiental para a população e do plantio de espécies nativas. PALAVRAS-CHAVE: Mata Atlântica, Mata Ciliar, Preservação da Biodiversidade. FLORISTIC SURVEY VEGETATION CILIARY MUCURI OF RIVER IN URBAN PERIMETER OF THE MUNICIPALITY OF NANUQUE/MG ABSTRACT Riparian forests are forest systems established naturally in bands on the banks of rivers, streams, reservoirs, springs and around the lakes. The riparian vegetation has essential benefits for the balance of the ecosystem and maintaining biodiversity. The aim of the study was to conduct a floristic survey of riparian vegetation of the Mucuri river, in the urban area of the municipality of Nanuque/MG in order to support conservation programs of vegetation, in view of the history of urbanization and extraction plant. The floristic survey was carried out qualitative and quantitative form in an Atlantic Forest area by permanent plots method. Over 56 installments was quantified individuals of 97 species belonging to 85 genera and 36 botanical families, of this total, 59 species are exotic (60,82%), and 38 native biome (39,18%). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

2 The diversity index of Shannon-Weaver (H') found for the total number of individuals sampled was 2,69 nats/individual and Pielou evenness (J') 0,59. The floristic survey showed a higher number of native forest people, but had low diversity index amounting to 1,64 nats/individual. Based on data obtained there was the need for biodiversity conservation programs, from environmental education to the population and the planting of native species. KEYWORDS: Atlantic Forest, Riparian Forest, Biodiversity Conservation. INTRODUÇÃO O bioma Mata Atlântica é constituído por um conjunto de formações florestais específicas para cada região denominadas como: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, e Floresta Estacional Decidual; abrangem também os manguezais, as vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste (BRASIL, 2014). De acordo STEHMANN et al. (2009), a Mata Atlântica tem cerca de 95% de sua extensão em território brasileiro ocupando uma área de 13,04% de Domínio Fitogeográfico, junto a Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal.Está localizada em 17 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe), (BRASIL, 2014). As matas ciliares são sistemas florestais estabelecidos naturalmente, em faixas às margens dos rios, riachos, represas, nascentes e no entorno dos lagos. Esses ecossistemas podem apresentar variações na composição florística e estrutural de acordo características ambientais da área como relevo local, solo, largura do curso d água, flutuação do lençol freático e histórico de perturbações (MOURA et al., 2014). A vegetação ciliar possui benefícios essenciais para o equilíbrio do ecossistema e manutenção da biodiversidade; funcionam como reguladoras de processos erosivos estabilizam margens, promovem ciclagem de nutrientes, freiam a carreação de sedimentos para o meio aquático, facilitam a interação do solo, água e fauna, promovem a estabilidade térmica dos corpos d`água, dentre outras funções (CARVALHO, 2011). No Brasil a redução da vegetação ciliar é mais intensa em regiões economicamente mais desenvolvidas, onde o processo de ocupação urbana é mais acelerado, como as regiões Sul e Sudeste; em várias partes do Estado de Minas Gerais as florestas ciliares aproximam-se da erradicação (CARVALHO, 2011). O estudo da flora local é de extrema importância para o conhecimento da fisionomia vegetal, pois tem a finalidade de listar todas as espécies vegetais de forma qualitativa existentes numa dada região, e este fator é de suma importância para a conservação da biodiversidade. A partir dessas informações é possível identificar e analisar uma comunidade vegetal a fim de propor métodos adequados de preservação e recuperação dos ambientes florestais (SCOLFORO & MELLO, 2006). As informações a serem coletadas para um estudo científico devem ser obtidas a partir de métodos de acordo o objetivo a ser alcançado. O levantamento florístico possui algumas técnicas de amostragem para caracterizar a vegetação em determinada área. O método qualitativo apresenta uma identificação das espécies enquanto o quantitativo além dessa análise florística, permite verificar a quantidade ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

3 de indivíduos por espécie e exibir dados como densidade, frequência e dominância, denominada fitossociologia (LANDA, 2008). O histórico de urbanização do município de Nanuque/MG, a exemplo da maioria de outros municípios brasileiros se deu ao longo das margens dos rios. A principal fonte de abastecimento de água da cidade é o rio Mucuri que sofreu ações antrópicas, no desenvolvimento urbano, determinantes no processo de redução da mata ciliar em suas margens. O objetivo do estudo foi realizar um levantamento florístico da vegetação ciliar, a fim de conhecer as espécies vegetais presentes ao longo do rio Mucuri, no perímetro urbano de Nanuque/MG de forma a subsidiar programas de preservação da cobertura vegetal na referida cidade. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado às margens do rio Mucuri, no perímetro urbano do município de Nanuque/MG. A bacia hidrográfica do rio Mucuri se localiza nos estados de Minas Gerais e Bahia, é originada pela junção do rio Mucuri do Norte, com nascente no município de Ladainha/MG, e do rio Mucuri do Sul, com nascente no município de Malacacheta/MG, ocupando uma área de aproximadamente km 2. O rio Mucuri se estende por 425 km, desde a sua nascente em Minas gerais até a foz no município de Mucuri/BA (GODINHO, 2010). Na área de Nanuque/MG, o rio Mucuri percorre uma extensão de 29 km (NETO, 2001). O município possui uma área de aproximadamente 1.517,941 Km 2 e a população urbana oscila na faixa de habitantes (ATLAS, 2013). O clima é o tropical úmido, caracterizado por temperaturas entre 39ºC e 20ºC e a precipitação pluviométrica é em torno de 1.064mm anuais onde o período chuvoso é de outubro a janeiro e mais seco de maio a setembro (NANUQUE, 2014). O bioma da região é o de Mata Atlântica com predominância da Floresta Ombrófila Densa, o relevo é caracterizado por chapadas e planaltos e o solo predominante é o Argissolo Amarelo (IBGE, 2007) (Figura 01). FIGURA 1. Área de estudo às margens do Rio Mucuri, no perímetro urbano de Nanuque/MG. Fonte: Elaborada pelas autoras, (2015). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

4 O levantamento florístico foi realizado nos meses de setembro/outubro de 2014, e março/abril de 2015 nas margens direita e esquerda do rio Mucuri, onde foi empregado o método de parcelas de área fixa (MUELLER-DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974). Nas margens direita e esquerda do rio Mucuri foram alocadas sistematicamente 28 parcelas de forma arbitrária, totalizando 56 parcelas com dimensões de 20 m por 20 m, e intervalos de 300 m entre cada parcela, totalizando uma área amostral de aproximadamente m 2, figura 02. Essa quantidade de parcelas foi empregada no estudo visto o alto índice de antropização da mata ciliar no perímetro urbano de Nanuque/MG, para verificar as possíveis espécies vegetais nativas que permaneceram no ecossistema após o intenso desmatamento no município na época do seu desenvolvimento para povoamento e exploração comercial. FIGURA 2. Demonstração da distribuição das parcelas no perímetro urbano de Nanuque/MG. Fonte: Elaborada pelas autoras (2015). As espécies vegetais encontradas nas parcelas foram analisadas e identificadas com o auxílio de um biólogo especialista, e consultas bibliográficas realizadas em LORENZI (1995; 2009a, 2009b), LORENZI et al. (2003), LORENZI & SOUZA (2008), LORENZI et al. (2009) e STEHMANN et al. (2009). A identificação das espécies que não se conseguia fazer em campo foi realizada por meio de coleta de material botânico para verificar nas bibliografias supracitadas e confirmadas a partir de fotografias enviadas ao Instituto Plantarum de Estudo da flora e classificadas posteriormente de acordo o sistema Angiosperm Phylogeny Group ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

5 (APG III, 2009). Foram selecionados para realizar esse levantamento florístico todos os indivíduos vivos considerados adultos e/ou com altura igual ou superior a 1,30 m do solo, com exceção das lianas. A lista das espécies vegetais encontradas foi elaborada com foco de descrever o hábito (arbusto, árvore, herbácea ou palmeira) e a ocorrência em relação à distribuição fitogeográfica classificando as mesmas em nativas do Brasil ou exóticas, dados consultados na Lista de Espécies da Flora do Brasil (FORZZA et al., 2014). De acordo FREITAS & MAGALHÃES (2012), a estrutura horizontal da comunidade foi analisada pelos seguintes parâmetros fitossociológicos: Densidade absoluta expressa à razão entre o número de indivíduos de uma espécie por unidade de área, sendo adotado para formações florestais o hectare ( m 2 ); Densidade Relativa expressa em porcentagem á razão entre a densidade absoluta da espécie pela densidade absoluta total de todas as espécies; Frequência absoluta expressa em porcentagem a razão entre o número de parcelas que determinada espécie ocorre e o total de parcelas amostradas; Frequência relativa expressa em porcentagem a razão entre a frequência absoluta de cada espécie e a frequência absoluta total de todas as espécies. A diversidade de espécies foi estimada com base nos índices de Shannon- Weaver (H ) e de Equabilidade de Pielou (J ) e a determinação da suficiência amostral foi realizada através da curva espécie x área (FELFILI et al., 2011). RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram registrados um total indivíduos de 97 espécies, distribuídas em 85 gêneros e 36 famílias botânicas. O hábito predominante foi o arbóreo com 69 espécies seguido por 20 arbustivas, cinco palmeiras e três herbáceas. Alguns estudos indicam que o aumento da densidade de espécies arbóreas tende a reduzir a abundância das espécies herbáceas. Segundo FELFILI et al., (2011) a composição herbácea é sensível e apresenta variações em diferentes ambientes devido a fatores edafoclimáticos como variância climática, tipo de solo, profundidade e permanência do lençol freático, gradiente de drenagem, fatores antrópicos, dentre outros. As famílias com maior representatividade de espécies foram respectivamente: Fabaceae (20), Euphorbiaceae (sete), Anacardiaceae e Moraceae (seis), Arecaceae e Myrtaceae (cinco), Annonaceae, Malvaceae e Rutaceae (quatro), Bignonaceae, e Rubiaceae (três), descritas na tabela 1. TABELA 1 Relação das espécies ocorrentes na mata ciliar do rio Mucuri no perímetro urbano de Nanuque/MG. N: Nativa do bioma, E: Exótica. Família Nome científico Nome popular Hábito Ocorrência Família Nome científico Nome popular Hábito Ocorrência Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Caju Árvore E Mangifera indica L. Manga Árvore E Shinus terebinthifolius Raddi Aroeira vermelha Árvore N Spondias dulcis Forst. Caja manga Árvore E Spondias purpurea L. Ciriguela Árvore E Anacardiaceae Spondias tuberosa L. Umbuzeiro Árvore E Annonaceae Annona muricata L. Graviola Árvore E Annona reticulata L. Fruta da Árvore E ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

6 Condessa Annona squamosa L. Pinha Árvore E Duguetia lanceolata A.St.-Hil. Pindaíba Árvore N Apocynaceae Allamanda cathartica L. Alamanda Árbusto N Araliaceae Schefflera arboricola (Hayata) Merr. Cheflera Arbusto E Arecaceae Bactris setosa Mart. Tucum Palmeira N Cocos nucifera L. Coqueiro Palmeira E Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje & J.Dransf. Palmeira Areca Palmeira E Elaeis guineensis Jacq. Coco de dendê Palmeira E Syagrus coronata (Mart.) Becc. Licuri Palmeira E Asteraceae Vermonia condensata Baker Alumã Arbusto E Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. Assapeixe Arbusto N Bignoniaceae Crescentia cujete L. Coité Árvore E Tabebuia cristata A. H. Gentry Ipê Amarelo Árvore N Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo Ipê Rosa Árvore N Bixaceae Bixa orellana L. Urucum Árvore N Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Curindiba Árvore N Caricaceae Carica papaya L. Mamão Árvore E Cecropiaceae Cecropia pachystachya Trec. Embaúba Árvore N Chrysobalanace ae Licania tomentosa (Benth.) Fritsch Oiti Árvore N Clusiaceae Garcinia mangostana L. Mangostão Árvore E Combretaceae Terminalia catappa L. Amendoeira Árvore E Terminalia Kuhlmannii Alwan & Stace Araçá d'água Árvore N Costaceae Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Cana de Macaco Herbácea N Cupressaceae Thuja occidentalis L. Tuia Árvore E Euphorbiaceae Actinostemon concolor (Spreng.) Laranjeira do Müll.Arg. Mato Árvore N Cnidoscolus pubescens Pohl Cansação Árvore E Euphorbia tirucalli L. Cega Burro Arbusto E Jatropha gossypiifolia L. Pinhão Roxo Árbusto N Joannesia princeps Vell. Boleira Árvore N Ricinus communis L. Mamona Arbusto E Sapium glandulatum (Vell.) Pax Leiteiro Árvore N Fabaceae Acacia farnesiana (L.) Willd. Acácia Amarela Árvore N Albizia hassleri (Chodat ) Burkart Farinha Seca Árvore N Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Angico Árvore N Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. Angelim de Morcego Árvore N Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. Flamboyant Arbusto E Fabaceae Mirim Cajanus cajan (L.) Millsp. Andu Arbusto E Cassia grandis L. Acácia Rosa Árvore N Clitoria fairchildiana R.A. Howard Sombreiro Árvore N Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. Flamboyant Árvore E Erythrina mulungu Mart. Ex Benth. Mulungu Árvore N Gliricidia sepium (Jacq.) Steud Gliricídia Árvore E Inga uruguensis Hook. & Arn. Ingá do Brejo Árvore N Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Leucena Árvore E Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. Jacarandá-Bicode-Pato Árvore N Mimosa caesalpiniifolia Benth. Sanção do Campo Árvore E Mimosa pigra L. Malicia Arbusto N Peltophorum dubium (Spreng.) Faveiro Árvore N ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

7 Solanaceae Taub. Cestrum bracteatum Link & Otto Coerana Árvore N Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. Espinheira Árvore E Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J. W. Grimes Sete Cascas Árvore N Senna spectabilis (DC.) Irwin et Cássia do Barn. Nordeste Árvore E Lamiaceae Plectranthus barbatus Andr. Boldo Arbusto E Lauraceae Cinnamomum zeylanicum Blume Canela Árvore E Persea americana Mill. Abacate Árvore E Lythraceae Punica granatum L. Roma Árvore E Malpighiaceae Malpighia emarginata Sessé & Moc. Ex DC. Acerola Árvore E Malvaceae Alcea rosea L. Malva Rosa Herbácea E Gossypium hirsutum L. Algodão Arbusto E Pachira aquatica Aubl. Munguba Árvore E Theobroma cacao L. Cacau Árvore E Meliaceae Azadirachta indica A. Juss Nim Árvore E Melia azedarach L. Cinamomo Árvore E Moraceae Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg Fruta Pão Árvore E Artocarpus heterophyllus Lam. Jaca Árvore E Ficus adhatodifolia Schott ex Spreng Gameleira Árvore N Ficus benjamina L. Ficus Árvore E Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moreira Árvore N Morus nigra L. Amora Árvore E Musaceae Musa X paradisiaca L. Banana Herbácea E Myrtaceae Eugenia uniflora L. Pitanga Árvore N Myrcia crocea (Vell.) Kiaersk. Pitanga do Mato Árvore N Myrtus communis L. Murta Arbusto E Psidium guajava L. Goiaba Árvore E Syzygium cumini (L.) Skeels Jamelão Árvore E Nyctaginaceae Bougainvillea spectabilis Willd. Buganvilia Arbusto N Oxalidaceae Averrhoa carambola L. Carambola Arbusto E Phytolaccaceae Gallesia intergrifolia (Spreng.) Harms Pau d'alho Árvore N Poaceae Bambusa imperialis Sp Bambu Arbusto E Polygalaceae Acanthocladus brasiliensis Klotzsch ex Hassk Limãozinho Arbusto N Triplaris americana L. Pau Formiga Árvore N Rubiaceae Coffea arabica L. Café Arbusto E Genipa americana L. Genipapo Árvore N Ixora coccinea L. Icsória Arbusto E Rutaceae Citrus aurantifolia (Christm.) Swingle Limão Galego Árvore E Citrus limon (L.) Burm. f. Limão Mirim Arbusto E Citrus reticulata Blanco Tangerina Árvore E Citrus sinensis (L.) Osbeck Laranja Árvore E Sapotaceae Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Abiu Árvore N Fonte: Elaborada pelas autoras, (2015). De acordo a tabela 1 as famílias que apresentaram menor número de espécies foram: Apocynaceae, Araliaceae, Bixaceae, Cannabaceae, Caricaceae, Cecropiaceae, Chrysobalanaceae, Clusiaceae, Costaceae, Cupressaceae, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

8 Lamiaceae, Lythraceae, Malpighiaceae, Musaceae, Nyctaginaceae, Oxalidaceae, Phytolaccaceae, Poaceae, Sapotaceae e Solanaceae com apenas um indivíduo, e Asteraceae, Combretaceae, Lauraceae, Meliaceae e Polygalaceae com dois indivíduos. A análise da ocorrência permitiu constatar que o ecossistema possui 59 espécies exóticas (60,82%) e 38 nativas (39,18%). Os valores obtidos nos parâmetros fitossociológicos horizontais de densidade e frequência indicam o volume de indivíduos amostrados e a distribuição e dinâmica das espécies dentro da comunidade. Esses respectivos valores estão expressos na tabela 2. TABELA 2 Parâmetros fitossociológicos, N.I. = número de individuo DA= densidade absoluta, DR= densidade relativa, FA= frequência absoluta, FR= frequência relativa. Família Nome científico N.I. DA DR% FA% FR% Polygalaceae Acanthocladus brasiliensis Klotzsch ex Hassk ,59 36,15 37,50 5,00 Euphorbiaceae Ricinus communis L ,00 17,70 33,93 4,52 Myrtaceae Myrcia crocea (Vell.) Kiaersk ,46 5,51 12,50 1,67 Fabaceae Inga uruguensis Hook. & Arn ,54 4,60 66,07 8,81 Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit 91 40,63 4,11 30,36 4,05 Anacardiaceae Mangifera indica L ,79 2,71 35,71 4,76 Fabaceae Mimosa pigra L ,11 2,44 26,79 3,57 Musaceae Musa X paradisiaca L ,54 2,08 16,94 2,62 Poaceae Bambusa imperialis Sp ,20 1,94 5,36 0,71 Myrtaceae Psidium guajava L ,96 1,72 33,93 4,52 Fabaceae Senna spectabilis (DC.) Irwin et Barn ,71 1,08 5,36 0,71 Arecaceae Cocos nucifera L ,27 1,04 14,29 1,90 Annonaceae Duguetia lanceolata A.St.-Hil. 22 9,82 0,99 12,50 1,67 Rutaceae Citrus sinensis (L.) Osbeck 20 8,93 0,90 10,71 1,43 Malpighiaceae Malpighia emarginata Sessé & Moc. Ex DC. 20 8,93 0,90 16,07 2,14 Arecaceae Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje & J.Dransf. 15 6,70 0,68 5,36 0,71 Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg. 15 6,70 0,68 21,43 2,86 Polygonaceae Triplaris americana L. 13 5,80 0,59 5,36 0,71 Fabaceae Clitoria fairchildiana R.A. Howard 13 5,80 0,59 8,93 1,19 Bixaceae Bixa orellana L. 12 5,36 0,54 3,57 0,48 Rutaceae Citrus aurantifolia (Christm.) Swingle 12 5,36 0,54 10,71 1,43 Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi 12 5,36 0,54 12,50 1,67 Lauraceae Persea americana Mill. 12 5,36 0,54 14,29 1,90 Rubiaceae Genipa americana L. 12 5,36 0,54 16,07 2,14 Chrysobalanaceae Licania tomentosa (Benth.) Fritsch 11 4,91 0,50 12,50 1,67 Combretaceae Terminalia catappa L. 11 4,91 0,50 14,29 1,90 Apocynaceae Allamanda cathartica L. 10 4,46 0,45 1,79 0,24 Fabaceae Acacia farnesiana (L.) Willd. 10 4,46 0,45 7,14 0,95 Myrtaceae Syzygium cumini (L.) Skeels 10 4,46 0,45 7,14 0,95 Annonaceae Annona muricata L. 9 4,02 0,41 8,93 1,19 Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. 8 3,57 0,36 7,14 0,95 Caricaceae Carica papaya L. 7 3,13 0,32 5,36 0,71 Cecropiaceae Cecropia pachystachya Trec. 7 3,13 0,32 10,71 1,43 Myrtaceae Eugenia uniflora L. 7 3,13 0,32 12,50 1,67 Lamiaceae Plectranthus barbatus Andr. 6 2,68 0,27 5,36 0,71 Oxalidaceae Averrhoa carambola L. 6 2,68 0,27 7,14 0,95 Annonaceae Annona squamosa L. 6 2,68 0,27 8,93 1,19 Moraceae Ficus adhatodifolia Schott ex Spreng 6 2,68 0,27 8,93 1,19 ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

9 Fabaceae Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. 5 2,23 0,23 3,57 0,48 Fabaceae Mimosa caesalpiniifolia Benth. 5 2,23 0,23 3,57 0,48 Anacardiaceae Spondias purpurea L. 5 2,23 0,23 5,36 0,71 Fabaceae Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. 5 2,23 0,23 5,36 0,71 Moraceae Ficus benjamina L. 5 2,23 0,23 5,36 0,71 Fabaceae Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 5 2,23 0,23 8,93 1,19 Rutaceae Citrus reticulata Blanco 4 1,79 0,18 5,36 0,71 Meliaceae Azadirachta indica A. Juss 4 1,79 0,18 1,79 0,24 Anacardiaceae Anacardium occidentale L. 4 1,79 0,18 3,57 0,48 Fabaceae Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J. W. Grimes 4 1,79 0,18 5,36 0,71 Myrtaceae Myrtus communis L. 4 1,79 0,18 5,36 0,71 Arecaceae Bactris setosa Mart. 3 1,34 0,14 1,79 0,24 Rubiaceae Coffea arabica L. 3 1,34 0,14 1,79 0,24 Moraceae Morus nigra L. 3 1,34 0,14 3,57 0,48 Sapotaceae Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. 3 1,34 0,14 3,57 0,48 Combretaceae Terminalia Kuhlmannii Alwan & Stace 3 1,34 0,14 5,36 0,71 Fabaceae Albizia hassleri (Chodat ) Burkart 3 1,34 0,14 5,36 0,71 Phytolaccaceae Gallesia intergrifolia (Spreng.) Harms 3 1,34 0,14 5,36 0,71 Arecaceae Elaeis guineensis Jacq. 3 1,34 0,14 5,36 0,71 Bignoniaceae Crescentia cujete L. 2 0,89 0,09 1,79 0,24 Bignoniaceae Tabebuia cristata A. H. Gentry 2 0,89 0,09 1,79 0,24 Malvaceae Pachira aquatica Aubl. 2 0,89 0,09 1,79 0,24 Fabaceae Cajanus cajan (L.) Millsp. 2 0,89 0,09 1,79 0,24 Asteraceae Vermonia condensata Baker 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Clusiaceae Garcinia mangostana L. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Euphorbiaceae Joannesia princeps Vell. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Euphorbiaceae Sapium glandulatum (Vell.) Pax 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Fabaceae Erythrina mulungu Mart. Ex Benth. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Malvaceae Gossypium hirsutum L. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Moraceae Artocarpus heterophyllus Lam. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Rutaceae Citrus limon (L.) Burm. f. 2 0,89 0,09 3,57 0,48 Anacardiaceae Spondias tuberosa L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Anacardiaceae Spondias dulcis Forst. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Annonaceae Annona reticulata L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Araliaceae Schefflera arboricola (Hayata) Merr. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Arecaceae Syagrus coronata (Mart.) Becc. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Costaceae Costus spiralis(jacq.) Roscoe 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Cupressaceae Thuja occidentalis L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Euphorbiaceae Euphorbia tirucalli L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Euphorbiaceae Cnidosculus pubescens Pohl 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Euphorbiaceae Jatropha gossypiifolia L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Euphorbiaceae Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Fabaceae Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Fabaceae Cassia grandis L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Fabaceae Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Fabaceae Gliricidia sepium (Jacq.) Steud 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Lauraceae Cinnamomum zeylanicum Blume 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Lythraceae Punica granatum L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Malvaceae Alcea rosea L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Malvaceae Theobroma cacao L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Meliaceae Melia azedarach L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

10 Moraceae Moraceae Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Nyctaginaceae Bougainvillea spectabilis Willd. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Rubiaceae Ixora coccinea L. 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Solanaceae Cestrum bracteatum Link & Otto 1 0,45 0,05 1,79 0,24 Total ,84 100,00 750,00 100,00 Fonte: Elaborada pelas autoras, (2015). Entre as famílias botânicas as espécies que apresentaram maior densidade relativa foram Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit (4,11%), Inga uruguensis Hook. & Arn. (4,60%), Myrcia crocea (Vell.) Kiaersk. (5,51%), Ricinus communis L. (17,70%) e Acanthocladus brasiliensis Klotzsch ex Hassk (36,15%). A frequência relativa obteve destaque das seguintes espécies: Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit (4,05%), Psidium guajava L. e Ricinus communis L. (4,52%), Mangifera indica L. (4,76%), Acanthocladus brasiliensis Klotzsch ex Hassk (5,00%) e Inga uruguensis Hook. & Arn. (8,81%). As espécies Acanthocladus brasiliensis Klotzsch ex Hassk, Inga uruguensis Hook. & Arn. e Myrcia crocea (Vell.) Kiaersk. são nativas do bioma e encontradas em ambientes ribeirinhos às margens dos rios no entanto a Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit, Mangifera indica L., Psidium guajava L. e a Ricinus communis L. são espécies exóticas. Observou-se que em ambas as margens do rio ocorreram estabilizações parciais da curva espécie x área entre a parcela 23 (P23) e parcela 25 (P25) (figura 03), no entanto não ocorreu a formação da assíntota, devido ao aparecimento de novas espécies nas demais parcelas. De acordo (FELFILI et al., 2011) em levantamentos florísticos quantitativos raramente se atinge a assíntota; para efeito de análise da suficiência amostral deve-se avaliar o custo x benefício entre o esforço amostral e se o registro de novas espécies é desvantajoso. 100 Curva espécie x área Margem esquerda Margem direita N. Espécies 50 0 P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07 P08 P09 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26 P27 P28 Parcelas FIGURA 3. Gráfico - número de espécies x área de estudo (parcela). Fonte: Elaborado pelas autoras, (2015). Para o número total de indivíduos (2.215) observou-se um índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) de 2,69 nats/indivíduo e a equabilidade de Pielou (J ) 0,59. Segundo LANDA (2008), o valor desse índice varia de 0,00 a 5,00 nats/indivíduo, onde maior que 3,00 é considerada elevada e menor que 2,00 considerada baixo. O resultado do índice de Shannon-Weaver esta associado à equabilidade de Pielou (J), esse fator indica se as espécies possuem número de indivíduos semelhantes, seu valor possui uma amplitude mínima de 0 e máxima 1, onde valores maiores que 0,5 se considera equilíbrio (GOMIDE et al., 2006). De ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

11 acordo literatura consultada o índice de Shannon-Weaver apresentou um valor de diversidade moderado para o total de indivíduos amostrados e a equabilidade um valor com tendência a equilíbrio do ecossistema. Houve maior ocorrência no número de indivíduos nativos (1.260), porém baixo índice de diversidade entre eles (1,64 nats/indivíduo). Os indivíduos exóticos foram encontrados em menor quantidade (955), porém apresentaram um índice moderado de diversidade (2,51 nats/indivíduo). A fim de conhecer melhor a diversidade das espécies exóticas e nativas, foi verificado o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) para as parcelas da margem esquerda e direita do rio, tabela 3. TABELA 3. Índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) por parcela nas margens esquerda e direita do rio Mucuri, Nanuque/MG. Parcelas Margem esquerda Espécies nativas Espécies exóticas Margem direita Espécies nativas Espécies exóticas 01 0,64 1,54 1,31 0, ,00 1,55 0,00 1, ,61 2,02 1,43 0, ,16 2,61 1,88 0, ,20 0,00 0,00 0, ,49 2,64 0,00 0, ,78 2,51 0,00 1, ,00 1,15 0,00 1, ,64 1,94 0,64 0, ,10 0,00 0,00 1, ,64 1,33 0,69 1, ,28 2,21 1,04 1, ,24 0,00 0,00 1, ,69 0,80 0,00 1, ,64 1,27 0,95 1, ,00 0,53 0,69 1, ,69 0,47 1,05 0, ,64 0,12 0,78 0, ,39 0,36 0,46 0, ,00 0,18 0,85 0, ,81 0,00 0,34 1, ,12 2,15 0,69 0, ,40 0,00 1,04 0, ,76 0,00 0,65 0, ,00 0,00 0,22 0, ,00 0,00 0,64 0, ,44 0,00 0,17 0, ,29 0,00 0,33 0,00 Fonte: Elaborado pelas autoras, (2015). Demonstrou-se na tabela que a diversidade das espécies nativas na margem esquerda variou entre 0,00 e 2,16 nats/indivíduo e as espécies exóticas entre 0,00 e 2,64 nats/indivíduo; as espécies nativas na margem direita variou entre 0,00 e 1,88 nats/indivíduo e as espécies exóticas entre 0,00 e 1,61 nats/indivíduo. Esses resultados revelaram o baixo índice de diversidade em ambas às margens do rio ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

12 comparando com o valor de 4,07 nats/indivíduo em um ambiente sem perturbações antrópicas em Mata Atlântica (SANCHEZ et al., 1999). Segundo NETO (2001), o município de Nanuque, abrigava uma grande diversidade florística do bioma Mata Atlântica, e isto impulsionou o interesse de alguns empresários de migrar para o município com o objetivo de extrair a madeira para comercialização. O desflorestamento no território nanuquense ocorreu principalmente pela instalação de serrarias como Cia Industrial do Mucuri, Serraria Montanha entre outras, mas o principal empreendimento que se destacou foi à madeireira Brasil Holanda S. A. (Bralanda) instalada na década de O extrativismo vegetal e o processo de crescimento do perímetro urbano sem planejamento foram fatores determinantes na redução da mata ciliar do rio Mucuri causando problemas ambientais, como alagamentos de ruas ribeirinhas no período chuvoso e perda da biodiversidade. No trabalho de campo nas parcelas pode se constatar que a vegetação ciliar está bastante antropizada em toda sua extensão e com grande intensidade de urbanização. Esse processo de interferência antrópica facilitou a introdução de espécies exóticas, pois, os moradores utilizam-se dos quintais para cultivar manga, laranja, boldo, roma entre outras, que não pertencem a flora brasileira. As espécies exóticas possuem facilidade de se desenvolver em ambientes diversos e se adaptar a condições diferentes da sua ocorrência original, além disso, devido à ausência de patógenos, predadores, herbívoros e competidores promovem o seu crescimento populacional (SAMPAIO & SCHMIDT, 2013). Apesar ter alguns benefícios ao homem pela produção de frutos, uso da madeira ou fins medicinais, às espécies exóticas tende a inibir o desenvolvimento da vegetação nativa provocando a perda da biodiversidade e alteração nas propriedades ecológicas como ciclagem de nutrientes, distribuição e funções de espécies no ecossistema (ZILLER, 2001). De acordo com PIŠEK et al. (2004), SHAN-HUAH et al., (2009) e HASSEMER & TREVISAN (2012), a distribuição fitogeográfica das espécies encontradas na área de estudo caracteriza a atuação humana, principalmente pela atividade de desmatamento, devido ao desenvolvimento de uma flora exótica resistente às variações edafoclimáticas possuindo estratégias biológicas de dispersão em ambientes degradados. Esse desequilíbrio florístico pode ser minimizado pelo poder público municipal através de programas de preservação da biodiversidade, a partir da educação ambiental para a população e do plantio de espécies nativas nas áreas públicas que margeiam o principal curso d`água da cidade. CONCLUSÕES A vegetação ciliar do rio Mucuri no perímetro urbano de Nanuque/MG apresenta as características de um ecossistema degradado pelas ações antrópicas ao longo do desenvolvimento do município. Á área de estudo é urbanizada, possui construções residenciais, comerciais e industriais, o levantamento florístico revelou que a mata ciliar possui maior número de espécies exóticas em relação às espécies nativas. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) encontrado é considerado baixo em relação a ambientes sem perturbações antrópicas. A lista de espécies vegetais possui um valor relevante para adotar medidas de recuperação e proteção das margens do rio Mucuri, visto os impactos negativos que o desequilíbrio florístico provoca para a sociedade e ambiente. Nessa situação é sugerido que o governo municipal implante programas de preservação da biodiversidade a fim de minimizar os danos ambientais. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

13 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus, as nossas famílias, ao especialista Sr. Luiz de Jesus dos Santos, ao corpo docente em especial professor Giovanni Guimarães Landa, a nossa orientadora e coordenadora do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária UNEC, Shirley de Oliveira Silva, e aos demais que contribuíram para a elaboração deste trabalho. REFERÊNCIAS ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP (APG). An Update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 161, p , ATLAS. População de Nanuque/MG, Disponível em: < >. Acesso em: 22 ago BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica, Disponível em:< Acesso em: 05 abr CARVALHO, D. A. de. Florestas Ciliares de Minas Gerais: Ambiente e Flora. Lavras: Ed. UFLA, FELFILI, J. M.; EISENLOHR, P. V.; MELO, M. M. da R. F. de; ANDRADE, L. A. de; NETO, J. A. A. M. Fitossociologia no Brasil: Métodos e estudos de casos: Volume I. Viçosa: Ed. UFV, FREITAS, W. K. de; MAGALHÃES, L. M. S. Métodos e Parâmetros para Estudo da Vegetação com Ênfase no Extrato Arbóreo. Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro, v. 19, n. 4, p , Disponível em: < FORZZA, R. C.; LEITMAN, P. M.; COSTA, A. F.; CARVALHO JR., A. A.; PEIXOTO, A. L.; WALTER, B. M. T.; BICUDO, C.; ZAPPI, D.; COSTA, D. P.; LLERAS, E.; MARTINELLI, G.; LIMA, H. C.; PRADO, J.; STEHMANN, J. R.; BAUMGRATZ, J. F. A.; PIRANI, J. R.; SYLVESTRE, L.; MAIA, L. C.; LOHMANN, L. G.; QUEIROZ, L. P.; SILVEIRA, M.; COELHO, M. N.; MAMEDE, M. C.; BASTOS, M. N. C.; MORIM, M. P.; BARBOSA, M. R.; MENEZES, M.; HOPKINS, M.; SECCO, R.; CAVALCANTI, T. B.; SOUZA, V. C. Lista de Espécies da Flora do Brasil, Disponível em: < TaxonCP>. Acesso em: 22 ago GODINHO, A. L. de F. Expedição Mucuri. Belo Horizonte: Via Social, GOMIDE, L. R.; SCOLFORO, J. R. S.; OLIVEIRA, A. D. de. Análise da Diversidade e Similaridade de Fragmentos Florestais Nativos na Bacia do Rio São Francisco, em Minas Gerais. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 2, p , HASSEMER, G.; TREVISAN, R. Levantamento Florístico de Plantas Vasculares Espontâneas em Ambientes Antrópicos no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Biotemas, Florianópolis, v. 25, n. 3, p , ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

14 IBGE. Base de dados (Shapes e Mapas) Disponível em: < Digital_2007_2500/Disseminacao_2007/Proj_Geografica/SIRGAS2000/ArcView_Shp /2007/E2500/UF/>. Acesso em: 01 jul LANDA, G. G. Ecologia: uma ciência complexa vista sob uma linguagem simples: uma forma de entender e conservar o meio ambiente. Belo Horizonte: FUMARC, LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil: Volume 1. Nova Odessa: Ed. Plantarum, LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil: Volume 2. Nova Odessa: Ed. Plantarum, LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil: Volume 3. Nova Odessa: Ed. Plantarum, LORENZI, H.; BACHER, L.; LACERDA, M.; SARTORI, S. Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura). Nova Odessa: Ed. Plantarum, LORENZI, H.; SOUZA, H. M. de. Plantas ornamentais do Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Ed. Plantarum, LORENZI, H.; SOUZA, H. M.; TORRES, M. A. V.; BACHER, L. B. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. São Paulo: Nova Odessa: MOURA, E. F.; ALVES, M. de F. A.; ALVES, L. R. A.; LIMA, G. A. de; SILVA, M. M. de M.; SOUZA, J. de A.; LUCENA, J. dos S. Avaliação da Conservação da Mata Ciliar: Estudo de Caso no Município Rural de São Bentinho-PB. Informativo Técnico do Semiárido, Pombal, v. 8, n. 1, p , MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons; NANUQUE. Prefeitura Municipal de Nanuque/Minas Gerais. Características Disponível em: < Acesso em: 15 mar NETO, S. P. G. de C. Contribuição ao estudo geográfico do Município de Nanuque-MG. Dissertação. (Mestrado em geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, PIŠEK, P.; RICHARDSON, D. M.; REJMÁNEK, M.; WEBSTER, G. L.; WILLIAMSON, M.; KIRSCHNER, J. Alien plants in checklists and loras: towards better communication between taxonomists and ecologists. Taxon, Vienna, v. 53, n. 1, p , ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

15 SAMPAIO, A. B.; SCHMIDT, I. B. Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação Federais do Brasil. Revista Biodiversidade Brasileira, Brasília, v. 3, n. 2, p , SANCHEZ, M.; PEDRONI, F.; LEITÃO-FILHO, H. de F.; CESAR, O. Composição florística de um trecho de floresta ripária na Mata Atlântica em Picinguaba, Ubatuba, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 22, n. 1, p , SHAN-HUAH, W. U.; TSAI, J. K.; SUN, H. T.; CHEN, C. F.; CHIOU, C. R. Patterns of plant invasions in the preserves and recreation areas of Shei-Pa National Park in Taiwan. Botanical Studies, Taipei, v. 50, n. 1, p , SCOLFORO, R. S. J.; MELLO, M. de J. Inventário Florestal. Textos acadêmicos. Lavras: Gráfica Universitária/UFLA, STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M.; COSTA, D. P. & KAMINO, L. H. Y. (eds.) Plantas da Floresta Atlântica. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 505 p. ZILLER, S. R. Os Processos de Degradação Ambiental Originados por Plantas Invasoras. Revista Ciência Hoje, São Paulo, v. 30, n. 178, p , ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.23; p

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