Informativo Tributário

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1 LEGISLAÇÃO EDIÇÃO Nº 17 FEVEREIRO 2017 Lei Estadual nº 7.495/2016 RJ fica proibido de conceder novos benefícios ou incentivos por 2 anos Lei Complementar nº 157/2016 Altera a Lei Complementar nº 116/2003, que trata do ISS p. 3 Abertura do prazo para entrega da DCBE ao BACEN Pessoas físicas e jurídicas deverão apresentar a DCBE entre os dias e , para evitar a cobrança de multas Abertura do prazo para entrega da DIRPF/2017 à RFB Pessoas físicas deverão apresentar a DIRPF/2017 entre os dias e , para evitar a cobrança de multas Medida Provisória nº 766/2017 Institui o PRT junto à RFB e à PGFN p. 4 Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016 Dispõe sobre a identificação das contas financeiras em conformidade com o Padrão de Declaração Comum Instrução Normativa RFB nº 1.681/2016 Dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação das informações da DPP p. 5 Os artigos que integram este Informativo têm a finalidade de mera divulgação de notícias de interesse para o meio jurídico e empresarial, não expressando necessariamente a opinião jurídica de Lobo & Ibeas. As opiniões aqui manifestadas não são orientações legais e não devem ser assim consideradas.

2 Instrução Normativa RFB nº 1.683/2016 Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.037/2010, que relaciona países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados Portaria MF nº 63/2017 MF estabelece novo limite para interposição de recurso de ofício pelas Turmas de Julgamento das DRJs Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária Contribuinte que aderiu ao RERCT e retificou a DIRPF está dispensado da multa de mora p. 6 JURISPRUDÊNCIA JUDICIAL Processo nº Justiça Federal do DF decide que pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional não é obrigada a pagar contribuição social incidente em demissões sem justa causa 2

3 LEGISLAÇÃO Lei Estadual nº 7.495/2016 RJ fica proibido de conceder novos benefícios ou incentivos por 2 anos Em , foi publicada a Lei Estadual nº 7.495, impedindo que o Governo do Estado do Rio de Janeiro (RJ) conceda novos benefícios ou incentivos que acarretem renúncias de receitas, novos financiamentos, fomentos econômicos ou investimentos estruturais para empresas sediadas ou que venham a se instalar no Estado, pelo período de 2 anos. De acordo com essa lei, tal vedação não se aplica à isenção do ICMS para taxistas, benefício para aquisição de veículo por pessoa com deficiência ou seus responsáveis, incentivos fiscais para projetos culturais, esportivos e gastronômicos, regime diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte e benefícios para operações de financiamento com recursos do Fundo Estadual de Fomento ao Microcrédito Produtivo Orientado para Empreendedores (FEMPO). A lei também proíbe o uso de decretos para aprovação de benefícios e incentivos no Estado, que deverão ser concedidos apenas por meio de projetos de lei enviados à Assembleia Legislativa, cujas propostas deverão ser debatidas em audiência pública e conter estimativas de renúncia de receita, justificativa e estimativas de valores envolvidos. Por fim, vale ressaltar que benefícios/incentivos já concedidos serão mantidos, assim como a possibilidade de renovação prevista no respectivo ato concessório, desde que aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e respeitadas as novas regras. Para ler a íntegra da Lei Estadual nº 7.495/2016, por favor, acesse: PageLeisOrdinariasAno?OpenPage Lei Complementar nº 157/2016 Altera a Lei Complementar nº 116/2003, que trata do ISS Foi publicada, em , a Lei Complementar nº 157, alterando a Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), de competência dos Municípios e do Distrito Federal. Dentre as alterações promovidas pela referida lei complementar, destaca-se a previsão de alíquota mínima do imposto, de 2%. Além disso, foi vedada a concessão de benefícios tributários que resultem em carga tributária menor do que a decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2%, com algumas exceções. A Lei Complementar nº 157/2016 prevê, ainda, que qualquer ação ou omissão que conceda, de alguma forma, benefício financeiro tributário que vá contra a alíquota mínima de ISS estabelecida será considerado ato de improbidade administrativa. Ademais, foram incluídos na lista de serviços tributados pelo ISSQN os serviços de: (i) processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres; (ii) elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres; (iii) disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado); (iv) aplicação de tatuagens, piercings e congêneres; (v) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios; (vi) vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes; (vii) composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS; (viii) restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer; (ix) guincho intramunicipal, guindaste e içamento; (x) serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; (xi) outros serviços de transporte de natureza municipal; (xii) inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, 3

4 jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita); (xiii) translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos; e (xiv) cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. Para ler a íntegra da Lei Complementar nº 155/2016, por favor, acesse: Abertura do prazo para entrega da DCBE ao BACEN Pessoas físicas e jurídicas deverão apresentar a DCBE entre os dias e , para evitar a cobrança de multas As pessoas físicas e jurídicas residentes/sediadas no Brasil que, em , detinham capitais brasileiros no exterior, tais como imóveis e depósitos em contas correntes e outros tipos de investimentos, que totalizavam, naquela data, quantia igual ou superior a US$ ,00 ou seu equivalente em outras moedas, deverão entregar, ao Banco Central do Brasil (BACEN), a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (DCBE), entre (10h) e (18h), sob pena da cobrança de multas de até R$ ,00, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na legislação em vigor. Para obter informações sobre a DCBE, por favor, acesse: Abertura do prazo para entrega da DIRPF/2017 à RFB Pessoas físicas deverão apresentar a DIRPF/2017 entre os dias e , para evitar a cobrança de multas De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.690, publicada em , a Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física do exercício de 2017 (DIRPF/2017), referente ao ano-calendário 2016, deverá ser transmitida entre os dias e Para ler a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 1.690/2017, por favor, acesse: sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idato=80700 Medida Provisória nº 766/2017 Institui o PRT junto à RFB e à PGFN Em , foi publicada a Medida Provisória nº 766, que instituiu o Programa de Regularização Tributária (PRT) junto à RFB e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Poderão ser quitados por meio do referido programa os débitos de natureza tributária ou não tributária, vencidos até , de pessoas físicas e jurídicas, inclusive objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, ou ainda provenientes de lançamento de ofício efetuados após a publicação da referida medida provisória. A adesão ao PRT, em contrapartida, implica (i) a confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo na condição de contribuinte ou responsável e por ele indicados para compor o PRT; (ii) o dever de pagar regularmente as parcelas dos débitos consolidados no PRT e os débitos vencidos após , inscritos ou não em dívida ativa da União; (iii) a vedação da inclusão dos débitos que compõem o PRT em qualquer outra forma de parcelamento posterior, exceto reparcelamentos; e (iv) o cumprimento regular das obrigações com o FGTS. Para incluir no PRT débitos que se encontrem em discussão administrativa ou judicial, o sujeito passivo deverá desistir previamente das impugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais que tenham por objeto os débitos que serão quitados, renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundam as referidas impugnações e recursos ou ações judiciais, e protocolar, no caso de ações judiciais, requerimento de extinção do processo com resolução do mérito. Ademais, implicará a exclusão do devedor do PRT a exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago e a automática execução da garantia prestada, as hipóteses de (i) falta de pagamento de três parcelas consecutivas ou seis alternadas; (ii) falta de pagamento de uma parcela, se todas as demais estiverem pagas; (iii) constatação, pela RFB ou PGFN, de qualquer ato tendente ao esvaziamento patrimonial do sujeito passivo como forma de fraudar o cumprimento do parcelamento; e (iv) a decretação de falência ou extinção, pela liquidação, da 4

5 pessoa jurídica optante, entre outras situações. O PRT foi regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº 1.687/2017 e Portaria PGFN nº 152/2017, valendo notar que o prazo para adesão ao PRT se encerrará em (i) ,para débitos no âmbito da RFB; (ii) , débitos, no âmbito da PGFN, de contribuições sociais previstas no art. 11, parágrafo único, a, b e c, e na Lei Complementar nº 110/2001; e (iii) , para os demais débitos no âmbito da PGFN. Para ler a íntegra da Medida Provisória nº 766/2017, por favor, acesse: Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016 Dispõe sobre a identificação das contas financeiras em conformidade com o Padrão de Declaração Comum Em , foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.680, que regulamenta a identificação das contas financeiras em conformidade com o Padrão de Declaração Comum (Common Reporting Standard CRS). De acordo com a instrução normativa, as pessoas jurídicas obrigadas a apresentar a e-financeira, instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.571/2015, para fatos ocorridos a partir de , deverão identificar as contas financeiras em conformidade com o CRS, estabelecido conjuntamente por diversos países, sob a coordenação da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As informações relativas às contas financeiras tratadas por essa norma poderão ser objeto de troca automática de informações e serão prestadas mediante apresentação da e-financeira, observados os prazos e demais condições estabelecidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.571/2015. Instrução Normativa RFB nº 1.681/2016 Dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação das informações da DPP Em , foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.681, que instituiu a obrigatoriedade de prestação anual das informações da Declaração País-a-País (DPP) para toda entidade integrante residente para fins tributários no Brasil, que seja a controladora final de um grupo multinacional. Estarão dispensadas da entrega da declaração as entidades integrantes residentes no Brasil, cuja receita consolidada total do grupo multinacional no ano fiscal anterior ao ano fiscal de declaração, conforme refletido nas demonstrações financeiras consolidadas do controlador final, seja menor que (i) R$ ,00, se o controlador final for residente no Brasil para fins tributários; ou (ii) ,00, ou o equivalente convertido pela cotação de para a moeda local da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final. No entanto, as entidades deverão informar à RFB que se enquadram nas hipóteses de dispensa. A DPP deverá conter informações sobre as empresas integrantes de grupos multinacionais cujo controlador final seja residente no Brasil, tais como as jurisdições nas quais o grupo opera, a localização de suas atividades, a alocação global de renda, os impostos pagos e devidos, e outros dados. Além disso, terão que ser identificadas todas as empresas integrantes do grupo e as atividades econômicas que desempenham. A declaração deverá ser prestada anualmente, mediante preenchimento da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e sua transmissão ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013. A primeira DPP será exigida em 2017, com relação ao ano-calendário Para ler a íntegra da Instrução Normativa RJ nº 1.681/2016, por favor, acesse: sijut2consulta/link.action?idato=79444&visao=original Excepcionalmente, as informações relativas ao 1º semestre de 2017 poderão ser transmitidas até o prazo fixado para a transmissão das informações relativas ao 2º semestre de 2017, ou seja, até Para ler a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016, por favor, acesse: sijut2consulta/link.action?idato=79443&visao=compilado 5

6 Instrução Normativa RFB nº 1.683/2016 Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.037/2010, que relaciona países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados A partir da publicação dessa portaria, o Presidente da Turma de Julgamento recorrerá de ofício quando a decisão exonerar o contribuinte do pagamento de tributo e encargos de multa, em valor total superior a R$ ,00 (valendo notar que o limite anteriormente vigente para esse efeito era de R$ ,00). Para ler a íntegra da Portaria MF nº 63/2017, por favor, acesse: Em , foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.683, alterando o inciso XI, do art. 2º, da Instrução Normativa RFB nº 1.037/2010, que relaciona países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados, para classificar, como regime fiscal privilegiado, o regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas na Áustria, sob a forma de holding company, que não exerçam atividade econômica substantiva. Para esse fim, entende-se como desempenho de atividade econômica substantiva quando a pessoa jurídica possuir, no seu país de domicílio, capacidade operacional apropriada para os seus fins, evidenciada, entre outros fatores, pela existência de empregados próprios qualificados em número suficiente e de instalações físicas adequadas para o exercício da gestão e efetiva tomada de decisões relativas ao desenvolvimento das atividades com o fim de obter rendas derivadas dos ativos de que dispõe, ou à administração de participações societárias com o fim de obter rendas decorrentes da distribuição de lucro e do ganho de capital. Para ler a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 1.683/2016, por favor, acesse: sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idato=79465 Portaria MF nº 63/2017 MF estabelece novo limite para interposição de recurso de ofício pelas Turmas de Julgamento das DRJs Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária Contribuinte que aderiu ao RERCT e retificou a DIRPF está dispensado da multa de mora Em , a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) divulgou, em seu endereço eletrônico, notícia esclarecendo que o contribuinte que aderiu ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) e retificou a sua declaração do imposto de renda para incluir rendimentos originados do patrimônio regularizado, deve pagar o imposto de renda decorrente da retificação somente pelo valor original, sem incidência da multa de mora, nos termos do 7º do art. 4º da Lei nº , de 13 de janeiro de A SRFB, destacou, ainda, que esta adotando as providências necessárias para cancelar eventuais cobranças indevidas da multa de mora neste caso, não havendo, de acordo com essa notícia, necessidade de qualquer manifestação do contribuinte. Para acessar a notícia em questão, por favor, acesse: idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2017/fevereiro/ contribuinte-que-aderiu-ao-rerct-e-retificou-a-dirpf-estadispensado-da-multa-de-mora Em , foi publicada a Portaria do Ministério da Fazenda (MF) nº 63, estabelecendo novo limite para interposição de recurso de ofício pelas Turmas de Julgamento das Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento (DRJs). 6

7 JURISPRUDÊNCIA JUDICIAL Processo nº Justiça Federal do DF decide que pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional não é obrigada a pagar contribuição social incidente em demissões sem justa causa Em sentença publicada em , a 20ª Vara Federal do Distrito Federal (DF) decidiu que a contribuição social de 10% sobre o FGTS, devida pelos empregadores em caso de demissão sem justa causa, nos termos do art. 1º da Lei Complementar nº 110/2001, não se aplica a sociedades optantes pelo Simples Nacional (regime tributário instituído pela Lei Complementar nº 123/2006). De acordo com a decisão, o art. 13, 3º, da Lei Complementar nº 123/2006, dispensa as sociedades optantes pelo Simples Nacional do pagamento das demais contribuições instituídas pela União Federal, que não estejam incluídas nesse regime tributário. A referida sentença ainda não transitou em julgado. Para ler a íntegra da sentença proferida nos autos do Processo nº , por favor, acesse: php?proc= &secao=df&pg=1&t rf1_captcha_id=343161d9f13e6f8653beef1df8049f00&trf1_ captcha=jdmw&enviar=pesquisar 7

8 Equipe Editorial Frederico Estellita de Macedo Rego Renata Novotny Lauro de Oliveira Vianna Luiz Gustavo Gouveia Neves Eugênia Caminha Paiva Fabiana Dickstein Vitor Obeica Nascimento Laís Barbosa Ravagnani Isabela Rodrigues T. A. Klein Paula Marjorie Simões Macedo Caroline Montalvão Araújo Leonardo Batista Pires de Sousa RIO DE JANEIRO, RJ Av. Rio Branco, 125, 21º Andar CEP Tel.: (+5521) Fax: (+5521) SÃO PAULO, SP Alameda Santos, 2300, 11º andar CEP Tel.: (+5511) Fax: (+5511)